SISTEMATIZAÇÃO DA AORTA ABDOMINAL, RAMOS COLATERIAS PARIETAIS E VISCERAIS E RAMOS TERMINAIS EM GRAXAIM-DOMATO (Cerdocyon thous) E GRAXAIM-DO-CAMPO (Pseudalopex gymnocercus): DADOS PRELIMINARES EBONE, Christian1; LORENZÃO Caio José2, CÔRTES, Lauren Teixeira3, SILVA, Aline Alves4, MARTINEZ-PEREIRA, Malcon Andrei4 Palavras-Chave: Aorta Abdominal. Anatomia. Graxaim-do-mato. Graxaim-do-campo Neste estudo são descritos preliminarmente o padrão, as variações e a distribuição dos ramos colaterais parietais e viscerais e ramos terminais da aorta abdominal em graxaim-do-mato (Cerdocyon thous, 2) e graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus, 2). O sistema arterial foi fixado em uma solução aquosa de formaldeído a 20%, seguida de dissecação mesoscópica. A artéria celíaca foi o primeiro ramo colateral visceral direto, seguida da artéria mesentérica cranial, sendo estas emitidas ventralmente da aorta abdominal. As artérias renais foram originadas lateralmente da aorta abdominal, sendo que o vaso direito teve origem mais cranial que o esquerdo, da mesma forma surgiram as artérias gonadais, situando-se entre as renais e a mesentérica caudal. Próximo à entrada da cavidade pélvica, a aorta abdominal emitiu ventralmente a artéria mesentérica caudal. Os ramos colaterais parietais diretos foram as artérias lombares, enquanto que os ramos colaterais indiretos foram as artérias frênico-abdominais, que eram ramos colaterais das artérias renais; artérias frênicas craniais, ramos colaterais das artérias intercostais dorsais e as artérias circunflexas ilíacas profundas que eram ramos colaterais das artérias ilíacas comuns, normalmente. Pouco antes de dividir-se em seus ramos terminais, a aorta abdominal emitiu dorsal e caudalmente seu último ramo colateral, a artéria sacral mediana. As artérias hepática, gástricas, esquerda e direita, e esplênica foram os ramos viscerais secundários da celíaca, enquanto que as artérias pancreaticoduodenal caudal, ileocólica, cólica média e direita, jejunais e ileal emergem secundariamente da mesentérica cranial. As artérias adrenais foram os ramos colaterais viscerais indiretos, sendo na maioria dos casos originadas da sua correspondente renal. Da artéria mesentérica caudal surgem os ramos viscerais secundários: cólica esquerda e retal cranial. Os ramos terminais da aorta abdominal, as artérias ilíacas comuns direita e esquerda, geralmente eram responsáveis pela origem das artérias circunflexas ilíacas profundas. Cada ramo terminal emitiu uma artéria ilíaca interna e continuou-se como artéria ilíaca externa. A artéria ilíaca interna originou a artéria umbilical que se dividiu em artéria vesical e artéria uterina, nas fêmeas e artéria do ducto deferente, nos machos. Já a artéria ilíaca externa lançou o tronco pudendo-epigástrico nas proximidades do trígono femoral e após este, continuouse como artéria femoral. Com isso foi possível observar, preliminarmente, que os ramos 1 Acadêmico Medicina Veterinária, Centro Ciências Saúde & Agrárias, Universidade Cruz Alta; e-mail: [email protected] 2 Acadêmico Medicina Veterinária, CCSA, UNICRUZ, Bolsita PIBIC-CNPq-UNICRUZ; e-mail: [email protected]; 3 Estudante Ensino Médio, Bolsista PIBIC-CNPq-EM, Escola Estadual de Educação Básica Venâncio Aires 4 Docente Curso Medicina Veterinária, CCSA, UNICRUZ, e-mail: [email protected] colaterais parietais e viscerais e terminais da aorta abdominal nas duas espécies de graxaim estudadas possuem peculiaridades que podem interferir quando realizada uma intervenção cirúrgica abdominal.