FACULDADES PONTA GROSSA FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN:2358-2669/Vol.1 2358-2669/Vol.1nº09/Jul-Dez/2014 nº13/Jan-Dez/2016 ISSN: DISTORÇÕES EM SISTEMAS ELETRICOS Emílio Kempa Junior¹; Wilson José Vieira de Lara²; ¹ Faculdades Ponta Grossa – Ponta Grossa – PR – Brasil E-mail: [email protected] ² Faculdades Ponta Grossa – Ponta Grossa – PR – Brasil E-mail: [email protected] Resumo: Este artigo vem nos ressaltar as possíveis falhas que podem acontecer durante uma transmissão enviada, e que essas falhas podem ocorrer ao longo dessa transmissão interferindo diretamente na qualidade do sinal enviado. Palavras Chave: Distorções elétricas, Tipos de distorções, falhas de transmissão e má qualidade de transmissão. DISTORTIONS IN ELECTRICAL SYSTEMS Abstract: This article comes in noting the possible failures that may occur during an outgoing transmission, and that these failures can occur along this transmission directly interfering in the quality of the signal sent. Keywords: Electrical distortions, types of distortion, transmission failures and poor transmission. 1 INTRODUÇÃO No segmento de eletricidade, um assunto que vem gradativamente ganhando muito destaque é o conceito de qualidade de energia, principalmente pelo fato de que a sua falta pode provocar desligamentos ou mau funcionamento de equipamentos elétricos, o que pode ocasionar perdas financeiras para as empresas, desconforto para os usuários e o comprometimento da segurança das pessoas. Do ponto de vista da engenharia elétrica, o desenvolvimento teórico necessário no estudo de soluções para problemas relacionados com qualidade de energia é muito trabalhoso em função da grande quantidade de variáveis que direta ou indiretamente afetam a qualidade da energia. Esta é uma área que é muito estudada e pesquisada, requer muita abstração e modelos matemáticos complexos e ainda há muito desenvolvimento a realizar para surgirem resultados e soluções confiáveis e práticas para melhorar a qualidade de energia dentro de custos viáveis e adequados. A figura a seguir será utilizada para desenvolver de forma simplificada o conceito de qualidade de energia: FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Figura 1: Forma simplificada de um circuito elétrico resistivo Neste circuito elétrico, a fonte G fornece uma tensão que, ao ser interligada a uma carga elétrica, faz circular uma corrente. Em um sistema elétrico alternado com freqüência de 60 Hz, a forma de onda da tensão é uma senóide perfeita a 60 Hz e se a carga elétrica for uma resistência, por exemplo, a corrente também será uma senóide perfeita a 60 Hz. Se a fonte G alimentar ininterruptamente, com tensão constante, a carga elétrica, esta realizará a sua função de forma contínua e teremos um exemplo simples de sistema elétrico com qualidade de energia. Se a fonte deixar de fornecer a tensão dentro de seus valores nominais ou se a carga sem qualquer defeito deixar de funcionar adequadamente, teremos um exemplo de falta de qualidade de energia. Portanto, o conceito de boa qualidade de energia está intimamente ligado ao funcionamento adequado e sem falhas das cargas elétricas existentes em um sistema elétrico e pressupõe tensões e freqüência dentro de valores nominais e sem oscilações ou perturbações, ou seja, as tensões e as correntes resultantes devem apresentar formas de onda o mais próximo possível da curva senoidal com freqüência de 60 Hz. O conceito de qualidade de energia aplica-se a qualquer sistema elétrico, que pode ser a instalação de um consumidor, seja ele residencial, comercial ou industrial, como pode ser também uma rede elétrica completa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. As redes elétricas estão em constante crescimento e são interligadas para permitir a transferência de energia em todo território nacional entre geradores e consumidores. Soma-se a isso a sua associação à evolução 114 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 tecnológica dos equipamentos elétricos, que nos proporcionam cargas com características não lineares ou cargas muito mais sensíveis a pequenos distúrbios. A contrapartida desses fatos é o aumento dos problemas relacionados à qualidade de energia. Na sociedade moderna que está acostumada a usufruir os benefícios proporcionados pela eletricidade, o não funcionamento dos equipamentos elétricos devido à má qualidade de energia causa muito desconforto e transtornos. Para as empresas gera prejuízos, principalmente para aquelas em que o insumo eletricidade é primordial para sua atividade. No caso das instalações hospitalares pode colocar em risco a vida das pessoas. Portanto, trata-se de um assunto importante e prioritário e deve ser tratado de forma responsável e competente. Por isso, uma transmissão enviada pelo transmissor pode ocorrer falhas ao longo do caminho, prejudicando a qualidade da transmissão até a sua chegada, até o receptador. E tem duas formas que possam ocorrer, caso seja o sinal seja analógico haverá a degradação da qualidade do sinal enviado. Caso seja sinal digital pode ocorrer erros de “bit”. E essas falhas causadas são causadas pela diferença entre o sinal que estará sendo transmitida do sinal que está sendo recebida, como exemplos: distorção linear, distorção não-linear, atenuação e ruído. No artigo presente, será discutido essas falhas e as suas fontes causadoras. 2 REVISÃO DE LITERATURA Esta seção apresenta uma breve descrição e histórico sobre alguns itens utilizados neste estudo de caso. 2.1 Distúrbios que afetam a Qualidade de Energia Segundo os conceitos de Deckmann e Pomilio (2015), antes de FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 analisar os distúrbios que afetam a qualidade da energia elétrica, vamos verificar quais seriam as condições ideais de operação de um sistema elétrico. Assim, na falta de critérios específicos para avaliar a qualidade de energia, podemos comparar as condições reais de operação com as características de um sistema ideal e, a partir daí, estabelecer uma escala quantitativa e classificatória para os desvios observados. Figura 2: Formas de distúrbios 2.1.1 Condições ideais de operação de um sistema elétrico Por razões que veremos em seguida, um sistema elétrico trifásico ideal deve satisfazer às seguintes condições de operação em regime permanente: 1. Tensões e correntes alternadas, com formas senoidais; 2. Amplitudes constantes, nos valores nominais; 3. Freqüência constante, no valor síncrono; 4. Tensões trifásicas equilibradas; 5. Fator de potência unitário nas cargas; 6. Perdas nulas na transmissão e distribuição. Essas seis condições garantem que o sistema atenderá adequadamente a qualquer carga prevista para operar com corrente alternada na frequência industrial. 2.2 Tipos de Distúrbios: Já Bonfim (2002), nos define que a distorção e ruído estão presentes em qualquer sistema físico real e normalmente contribuem para a deterioração 116 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 das características deste sistema. Um amplificador deveria fornecer idealmente em sua saída uma réplica do sinal de entrada multiplicado por uma constante. No entanto sua saída contém também sinais adicionais ausentes na sua entrada, que são os ruídos e distorções gerados no processo de amplificação. Tendo os conceitos que Bonfim (2002) relata sobre distorção, é que o nome genérico dado aos erros introduzidos em um sinal alternado de entrada vi quando o mesmo sofre algum processamento (amplificação, filtragem, equalização, multiplicação, etc). O sinal de saída vo contém o sinal original vi somado às componentes de erro que podem ser lineares ou não lineares. A distorção é sempre uma medida relativa a um sinal de referência ou sinal de entrada. Não havendo sinal de entrada não há distorção. 2.3 Afundamento e Elevação de Tensão Afundamento de Tensão (Voltage Sag e Undervoltage): Este tipo de distúrbio é caracterizado pela diminuição da tensão de alimentação abaixo do limite mínimo normal (conforme normas técnicas pertinentes), cuja duração não ultrapasse 2 (dois) segundos. Este fenômeno é conhecido como Voltage Sag ou simplesmente Sag. Para casos em que a duração do tempo ultrapasse a 2 (dois) segundos, é definido o distúrbio como subtensão ou undervoltage. Elevação de Tensão (Voltage Swell, Spikes e Overvoltage): Este tipo de distúrbio é caracterizado pelo aumento da tensão de alimentação acima do limite normal (conforme normas técnicas pertinentes), cuja duração não ultrapasse 2 (dois) segundos. Este fenômeno é conhecido como Voltage Swell ou Swel. Para casos em que a duração do tempo ultrapasse a dois segundos, é definido o distúrbio como sobretensão ou overvoltage. Existem também os casos em que a elevação do valor da tensão acima do limite ocorre em um período extremamente curto, da ordem de micro ou milissegundos. Este fenômeno é conhecido como Surtos ou Spikes. 2.4 Ruídos e Notching FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 O ruído é a distorção da tensão senoidal, através da superposição de um sinal de alta freqüência (da ordem de MHz). Podemos classificar em dois tipos de ruídos, o de modo comum e o de modo normal: Ruído de Modo Comum – Common Mode Noise: Diferença da tensão que ocorre entre o condutor neutro e a terra. Ruído de Modo Normal – Normal Mode Noise: Diferença da tensão que ocorre entre o condutor fase e neutro. Figura 3: Tensão alternada senoidal com presença de ruído. Já segundo Moreira (1999), O ruído consiste numa alteração de alguma das características do sinal transmitido por efeito de um outro sinal exterior ao sistema de transmissão, ou gerado pelo próprio sistemas de transmissão. Ao contrário da interferência, estes sinais indesejados são de natureza aleatória, não sendo possível prevêr o seu valor num instante de tempo futuro. Em muitos casos, o ruído é produzido pelos próprios equipamentos activos utilizados para implementar os sistemas de transmissão, tais como os amplificadores utilizados nos receptores e repetidores. Estes dispositivos produzem ruído, de origem térmica e de origem quântica, o qual passa a ser processado juntamente com o sinal desejado nos andares subsequentes. O ruído pode ser aditivo (soma-se ao sinal) ou multiplicativo (o sinal resultante é o produto do sinal transmitido pelo ruído). Uma vez que o ruído é um processo aleatório, este deve ser descrito e 118 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 tratado com recurso a métodos estatísticos. O ruído diz-se branco quando a sua densidade espectral de potência média é constante a todas as frequências; diz-se colorido no caso contrário. As características do ruído são ainda descritas através da função densidade de probabilidade da sua amplitude. Diz-se então que o ruído segue uma distribuição Normal (Gaussiana), de Poisson, etc. Uma das formas de ruído mais utilizadas para modelar este aspecto de um sistema de transmissão é o Ruído Branco Aditivo e Gaussiano (AWGN – Additive White Gaussian Noise). Os efeitos do ruído no desempenho dos sistemas de transmissão podem ser minimizados através da utilização de técnicas de projecto dos circuitos mais cuidadas e através de filtragem. No entanto, e dada a natureza aleatória do ruído, não é possível eliminar completamente o ruído num sistema de transmissão. Os efeitos do ruído fazem-se sentir através de uma deterioração da qualidade do sinal transmitido nos sistemas de transmissão analógicos e através da introdução de erros nos sistemas de transmissão digital. Nos sistemas de transmissão analógicos, a qualidade do sinal recebido mede-se através da relação entre a potência do sinal e a potência do ruído – relação sinal/ruído (SNR – Signal to Noise Ratio). Nos sistemas de transmissão digital, o desempenho mede-se através da probabilidade de ocorrerem erros, frequentemente erros de bit – probabilidade de erro de bit (BER – Bit Error Rate). Conforme os conceitos de Machado (2015), para qualquer trnsmissão de dados, o sinal recebido consistirá, também de sinais adicionais indesejados, inseridos entre transmissor e receptor, denominados ruídos. O ruído pode ser classificado em quatro categorias: 1) Térmico: 2) Ruído de intermodulação; 3) Ruído de Crosstalk; 4) Ruído impulsivo. FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Ruído térmico: Origina-se do movimento aleatório dos elétrons nos condutores devido a agitação térmica, sendo uniformemente distribuído pelo espectro de frequências e por isso também denominado ruído branco. Esse tipo de ruído não pode ser eliminado e assim constitui um limite superior no desempenho dos sistemas de comunicação. A quantidade de ruído térmico em uma largura de banda é de 1 Hertz em qualquer dispositivo ou condutor é: Ruído de intermodulação: Quando os sinais de frequências distintas f1 e f2 fluem por um circuito que origina distorções. O resultado dessas distorções pode ser a soma ou a diferença desses sinais. Assim esse sinal resultante pode interferir com um sinal desejado na frequência f1+ f2 Ruído de Crosstalk – acoplamento de sinais entre canais distintos: Um exemplo desse ruído ocorre quando usando o telefone é possível ouvir outra conversação não desejada. Isso ocorre devido a indução entre condutores da linha de comunicação. Ruído impulsivo: Consiste de pulsos ou picos de curta duração e de amplitude relativamente alta. Pode ser gerado por distúrbios eletromagnéticos externos como relâmpagos. Em sinais analógicos os impulsos são de menor importância, por exemplo, a transmissão de voz pode ser interrompida por alguns cliques que não tiram a inteligilibilidade da informação. No entanto, para dados digitais o ruído impulsivo pode gerar erros de bit em surto, isto é, eliminar uma sequência de bits de informação de dados transmitidos. Notching: Cunha de Tensão ou Notching representa o afundamento abrupto da tensão que ocorre em cada alternância, podendo ou não cair à zero ou mudar de sinal. É causada basicamente por conversores de energia 120 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 trifásicos que proporcionam curto-circuito momentâneo entre fases, por exemplo, na comutação entre braços de um retificador de onda completa a diodos. Figura 4: Amostra de sinal do retificador Figura 5: Sinal com ruído notching 2.4 Cintilação ou Flicker: O fenômeno de cintilação luminosa, ou efeito flicker é basicamente constatado através da impressão visual resultante das variações do fluxo luminoso de lâmpadas, principalmente as do tipo incandescentes. Entre as causas do fenômeno são citadas cargas com ciclo variável, cuja frequência de operação produz uma modulação da magnitude da tensão da rede na faixa de 0 a 30 Hz. Nessa faixa de frequências, o olho humano é extremamente sensível às variações da emissão luminosa das lâmpadas, sendo que a máxima sensibilidade do olho é em torno de 10 Hz. FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Figura 6: Curva de sensibilidade do olho humano. Figura 7: Variação de tensão ocasionada pela operação de um forno a arco. Como a variação da potência elétrica associada ao fenômeno de cintilação é bastante baixa (da ordem de 0,3% da potência nominal da lâmpada) pode-se suspeitar que o efeito de cintilação também possa ser provocado pela simples variação do conteúdo harmônico de uma carga do tipo não-linear. Nesse caso, o fenômeno ocorreria mesmo sendo a tensão fundamental constante. 2.5. Transitórios ou surtos: Na engenharia elétrica, o termo transitório caracteriza aqueles eventos indesejáveis no sistema, que são de curta duração, mas podem implicar tensões e correntes nos equipamentos que superam as condições nominais de funcionamento. De forma geral, os transitórios podem ser classificados em duas categorias: impulsivo e oscilatório. O transitório impulsivo é normalmente causado por descargas atmosféricas e provoca alterações súbitas nas condições de estado permanente da tensão e corrente e sua polaridade é unidirecional, isto é, positiva ou negativa. A seguir ilustra a característica curva a de um transitório impulsivo. 122 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Figura 8: Corrente transitória impulsiva oriunda de uma descarga atmosférica Como principal efeito, este distúrbio pode causar degradação ou falha imediata dos isolamentos de equipamentos elétricos. Um transitório oscilatório também é uma súbita alteração não desejável da condição de regime permanente da tensão, corrente ou ambas, na qual elas incluem valores de polaridade positivos ou negativos. É caracterizado pelo seu conteúdo espectral (frequência predominante), duração e magnitude da tensão. Esses transitórios são decorrentes da energização de linhas de transmissão, corte de corrente indutiva, eliminação de faltas, chaveamento de bancos de capacitores e transformadores, etc. Figura 9: sinal transitório oscilatório Como o transitório impulsivo, o transitório oscilatório pode causar queima ou outros danos em equipamentos eletroeletrônicos. Os transitórios ou surtos oscilatórios são classificados em função de sua frequência, podendo ser de baixa (< 5 kHz), média (de 5 kHz a 500 kHz) ou alta frequência (> 500 kHz). Esses transitórios estão presentes em sistemas de potência (redes de transmissão e distribuição) e também nas redes elétricas do consumidor. 2.6 Distorção Linear Com essa definição sugerida, Bonfim (2002) também classifica FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 distorção em: Distorção Linear - é o nome dado quando o sinal de saída não possui componentes de frequências além daqueles presentes no sinal de entrada. A distorção linear muda a relação de amplitude e fase entre as diversas componentes de frequência de entrada e saída. Quando vi é composto por uma frequência única, o espectro de saída de vo terá a mesma forma que o de vi. Ex: amplificador linear, filtro, equalizador. 2.7 Distorção Não-Linear ou Harmônica Distorção não Linear ou Harmônica: é uma forma de distorção onde o sinal de saída vo contém, além das componentes de frequência do sinal original vi, componentes de frequência que não estão necessariamente presentes no sinal de entrada. As novas frequências geradas são determinadas harmônicas pois são múltiplos inteiros da(s) frequência(s) de entrada. Porém Moreira (1999), nos informa que a distorção consiste numa alteração da forma do sinal durante a sua propagação desde o emissor até ao receptor. A distorção pode resultar do comportamento não-linear de alguns dos componentes que compõem o percurso do sinal ou pela simples resposta em frequência do meio de transmissão. Na Figura 10 é apresentado um exemplo da distorção sofrida por um sinal digital. Em alguns casos, os efeitos da distorção podem ser corrigidos ou minimizados através de técnicas de condicionamento de sinal tais como filtragem. Figura 10. Distorção Isso no conceito de Moreira (1999), que a distorção consiste numa alteração da forma do sinal durante a sua propagação desde o emissor até ao receptor. A distorção pode resultar do comportamento não-linear de alguns dos 124 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 componentes que compõem o percurso do sinal ou pela simples resposta em frequência do meio de transmissão. Em alguns casos, os efeitos da distorção podem ser corrigidos ou minimizados através de técnicas de condicionamento de sinal tais como filtragem. 2.10 Atenuação Moreira (1999), conceitua a atenuação consiste numa redução da potência do sinal ao longo do meio de transmissão. A atenuação resulta da perda de energia do sinal por absorção ou por fuga de energia. Nos meios de transmissão não guiados (espaço livre), a dispersão da energia pelo espaço pode também ser vista como uma forma de atenuação, uma vez que a potência do sinal que atinge o receptor é menor que a potência emitida. Na Figura 11 está representado o efeito da atenuação num sinal. Figura 11: Atenuação. Nos conceitos de Gomes (2015), a atenuação é uma diminuição da potência do sinal ao longo de seu percurso. Esta diminuição dá-se de forma logarítmica e normalmente é expressa na forma de decibéis por unidade de comprimento. Esta perda, ou dissipação de energia, ocorre sobre a forma de calor (efeito Joule em meios metálicos) e radiação. Para ambos os casos, esta perda será maior quanto maiores forem as frenquências em que se transmite o sinal. Por isso Gomes (2015), nos relata que a atenuação pode ser facilmente solucionada em sistemas de comunicação digital com a inserção de repetidores que tem a função de regenerar o sinal originalmente transmitido. A distância entre os repetidores deve atender às especificações de cada meio de transmissão para que a atenuação não seja excessiva. FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Já Renato Machado (2015), parametriza que a atenuação faz com que a potencia do sinal caia com a distância. 2.11 Eco A partir dos conhecimentos extraídos de Unisanta (2015), a conversão de sistema de 2 fios para 4 fios é feita por um circuito conhecido como híbrida, constituída por dois transformadores. Como mostra a figura 12. Figura 12: Conversão de 2 fios para 4 fios. O sinal de transmissão (Tx) é encaminhado ao par de transmissão e atenuado para o par de recepção, devido a configuração dos enrolamentos dos transformadores da híbrida. A atenuação entre os dois pares do lado de 4 fios é chamado de rejeição da híbrida e é da ordem de 40 dB, dependendo da impedência da linha do lado de 2 fios e da impedência de casamento, Zl. Assim uma pequena parcela do sinal Rx ainda retorna para Tx. Esse retorno que chega ao lado emissor, dependendo do retardo total da linha telefônica É chamado de eco. Para se evitar esta degeneração, costuma-se instalar um dispositivo chamado de supressor de eco, que é na verdade um atenuador de 50 dB ativado pelo sinal de voz que trafega no outro par de fios. 2.12 Drop out É a perda abrupta do sinal por um curto intervalo de tempo, ao longo do meio de comunicação. Este é normalmente ocasionado por soldagem mau feita, mau contato e também pelo mau tempo atmosférico em transmissão via 126 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 rádio. 2.13 Desvanecimento O desvanecimento é um fenômeno que surge quando os sinais de rádios são refletidos contra as diferentes camadas da atmosfera. O efeito do desvanecimento que depende da frequência e das condições climáticas, manifesta-se como variáveis na amplitude e na fase do sinal. As causas mais comuns do desvanecimento são: deflexão anormal da onda de radio devido a refração, propagação por vias múltiplas, devido as ondas de radio refletidas da Terra ou das camadas de ar com diferentes densidades; atenuação causada por precipitação atmosférica. 3 ANÁLISES E DISCUSSÂO: PROTEÇÃO CONTRA DISTORÇÕES 3.1 Afundamento e Elevação de tensão: A abordagem tradicional é prover equipamento adicional para alimentar a carga durante os afundamentos. No caso de cargas de pequena potência, como equipamentos de TI, alimentações de energia ininterruptas têm sido usadas para proteção contra afundamentos e interrupções curtas. O estoque de energia é normalmente uma bateria recarregável, de forma que não soa apropriado para durações longas. Tipicamente, a carga é alimentada apenas durante o tempo necessário para preparar um desligamento organizado, protegendo assim os dados, mas requerendo ainda um tempo de restabelecimento considerável Às vezes, um UPS é usado par fornecer energia enquanto entra em funcionamento um grupo motor-gerador. Para afundamentos pouco profundos, onde é mantida uma tensão considerável, há várias tecnologias estabelecidas de reguladores de tensão automáticos, incluindo dispositivos eletromecânicos e eletromagnéticos. Como não há necessidade de energia armazenada, estes dispositivos podem ser usados para eventos de longa duração tais como sub e sobretensões. Onde há preocupação com cargas pesadas ou com afundamentos FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 profundos, é usado um restaurador de tensão dinâmico (DVR, do inglês Dynamic Voltage Restorer). Este dispositivo é acoplado em série com a carga e gera a parte perdida de alimentação, se a tensão afunda a 70%, o DVR gera os 30% perdidos. Normalmente, espera-se que os DVRs sustentem a carga por um período curto e podem usar baterias industriais, supercapacitores ou outras formas de armazenamento de energia, tais como volantes de inércia de alta velocidade. Os DVRs não podem ser usados para corrigir sub e sobretensões de longa duração. Melhorar o desempenho da rede para eliminar afundamentos é muito caro e provavelmente impossível. Em casos especiais, onde a necessidade justifica a despesa, pode ser possível arranjar duas alimentações que são derivadas de partes suficientemente separadas da rede como parta serem consideradas independentes. Para a maior das operações será requerida alguma forma de equipamento de mitigação de afundamentos, e há uma ampla gama para escolher, dependendo do tipo de carga que está sendo suportada. A solução mais econômica é especificar equipamentos com a resiliência necessária aos afundamentos, mas esta opção não é ainda bem aceita pelos fabricantes. Quando se fala em elevação de tensão (swell ou surge), pode-se citar o exemplo do desligamento de cargas pesadas do sistema como um motivo para tal ocorrência. Cabe evidenciar que, frequentemente, os afundamentos (sag) monofásicos provocam elevações de tensão (swell) nas outras fases. A variação de tensão de curta duração é considerada um dos distúrbios que mais causam problemas às concessionárias quando se trata de qualidade de energia, como também aos consumidores, principalmente os industriais. Portanto, a atuação do Regulador de Tensão com Comutador Eletrônico de Tapes irá proporcionar uma minimização dos impactos das VTCD no sistema. Tal minimização será possível devido ao fato deste tipo de regulador conseguir compensar variações de tensões a partir de pouco mais de meio ciclo. Os reguladores de tensão são utilizados para manter o nível de 128 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 tensão dentro dos limites especificados, na distribuição urbana ou rural, quando esta foge dos valores aceitáveis, de acordo com a norma. Os reguladores de tensão são basicamente autotransformadores com tapes que podem operar com comutação em carga, tanto como redutores quanto como elevadores de tensão. Com isso, além do acoplamento magnético, existe o acoplamento elétrico. No regulador de tensão, parte da potência é transferida de forma eletromagnética, que é a potência própria, e a outra parte é transferida por meio de condução, que é a potência transformada. O projeto do regulador é desenvolvido tomando como base a potência transformada. Os reguladores mais utilizados pelas concessionárias de distribuição de energia são aqueles constituídos por um autotransformador monofásico imerso em óleo isolante, com várias derivações ou tapes no secundário, conhecidos como degraus de tensão. São geralmente denominados como sendo Regulador de Tensão por Degraus. Cada tape proporciona um nível ou degrau de tensão, que é conectado à carga através de uma chave automática mecânica, comumente denominada de comutador de derivação em carga (onload tap-changer). Figura 13: Regulador De Tensão Monofásico Automático Rav-2 – Itb Os reguladores de tensão, em termos de padrões estabelecidos, podem ser de dois tipos: Regulador de tensão do tipo A: a comutação é feita pelo lado da carga. O circuito primário está diretamente ligado ao enrolamento paralelo, e este paralelo está ligado através de tapes ao circuito regulado. Este tipo de regulador de tensão é conhecido como regulador de excitação variável, pois o enrolamento de excitação sente qualquer variação de tensão fornecida pela fonte. Regulador de tensão do tipo B: A comutação é feita do lado da fonte. FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Este tipo de regulador permite obter um valor de tensão predeterminado constante em qualquer ponto do sistema. Para que este valor fique constante, o que é alterado, elevado ou abaixado, é o valor da tensão nos terminais de entrada. É conhecido como regulador de tensão com excitação constante, pois o enrolamento de excitação encontra-se do lado da carga, sendo assim, o mesmo não sente as variações de tensão da fonte. Figura 14: RT do tipo A abaixador Figura 15: RT do tipo A elevador Figura 16: RT do tipo B abaixador elevador Figura 17: RT do tipo B 3.2 Ruídos e Notching: A UPS (Uninterruptible Power Systems - Sistemas Ininterruptos de Energia) de Dupla Conversão mostrada na figura abaixo representa as formas de entrada e saída medidas na topologia Dupla Conversão. Figura 18: Forma de onda da tensão de entrada e de saída (UPS Dupla Conversão). Pode-se verificar que a forma de onda da tensão de saída é uma senoide perfeita. Portanto, este dispositivo é resiliente aos cortes de tensão. 130 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Isto significa que as cargas alimentadas por este equipamento não sofrem este fenômeno, uma vez que o equipamento mitiga a distorção na forma de onda. Em todos os equipamentos testados, durante momento algum ocorre transferência do modo normal para o modo bateria. A UPS Dupla Conversão é capaz de eliminar os cortes de tensão. Isso ocorre devido à sua topologia, que retifica e inverte a onda de tensão em seu modo normal de operação, desconstruindo a forma de onda com distúrbios e reconstruindo-a com características próximas às de um sinal senoidal ideal. Tal procedimento elimina os fenômenos indesejados e faz com que o sinal de saída tenha uma ótima qualidade. 3.3 Cintilação ou Flicker: A atenuação do efeito flicker exige capacidade de controlar dinamicamente o nível de tensão na presença das cargas variáveis responsáveis pelo fenômeno. Para isso utilizam-se normalmente compensadores reativos com capacidade de resposta em até meio ciclo de 60Hz, uma vez que o espectro de flicker vai até 30 Hz. Compensadores estáticos como o CCT Capacitor Chaveado a Tiristores tem sido usados para garantir o fator de potência da carga variável, enquanto o RCT-Reator Controlado por Tiristores têm sido a solução mais eficiente quando se trata de instalações com fornos a arco. Reatores saturados também já foram empregados, porém o seu uso aumenta o nível de perdas introduzidas no sistema. No caso de novas instalações industriais com cargas variáveis, para se evitar problemas de flicker, deve-se prever já na fase de projeto do alimentador, um nível de curto-circuito no ponto de entrega da energia ao consumidor com pelo menos 50 vezes a capacidade da maior carga reativa a ser chaveada. Dessa forma se estará limitando a máxima variação da tensão local, que pode ser aproximada pela relação seguinte, baseada no equivalente de Thevenin do sistema no ponto de entrega, ou seja: FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Onde: ΔQc corresponde à variação reativa da carga; Scc corresponde à potência de curto-circuito local; ΔVc corresponde à variação porcentual da tensão. Essa mesma expressão também pode ser usada para estimar a capacidade reativa do compensador a ser utilizado para atenuar as variações da tensão. Indústrias com geração própria ou com compensadores síncronos, que em geral são usados para melhorar o fator de potência da instalação, dispõem de controle da tensão local através do reajuste da excitação. Além disso, essas máquinas síncronas aumentam o nível de curto-circuito local, contribuindo para atenuar o problema de regulação da tensão reduzindo com isso o nível de flicker. 3.4 Transitórios ou surtos: Os problemas de sobretensão transitória devem ser controlados pela fonte geradora, alterando-se as características do sistema afetado pelos transitórios ou pela utilização de equipamentos de proteção junto à carga. Como exemplo, podemos tomar os transitórios gerados pelo chaveamento de capacitores nos sistema elétricos das concessionárias de energia. Estes podem ser controlados na fonte geradora, realizando o chaveamento no momento da passagem por zero da onda de tensão. Da mesma forma, pode-se evitar a amplificação deste tipo de transitório não utilizando capacitores em baixa tensão nas instalações dos consumidores finais. Como forma de proteção de equipamentos sensíveis dos consumidores seria a utilização de filtros de linha, bem como o uso de pararaios. Muitos problemas de transitórios em consumidores envolvem o sistema de aterramento das instalações elétricas e sua interação com os sistemas de comunicação, sejam as redes de comunicação local ou sistemas de proteção de equipamentos e controle de processos. Na maioria das vezes, os transitórios são drenados pelos equipamentos, como para-raios, varistores, 132 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 capacitores de surto etc., para o sistema de aterramento. Tais sobretensões podem gerar acoplamentos com os sistemas de comunicação, em que mesmo transitórios de baixa magnitude podem causar má operação ou falhas de componentes. Para estes casos, devem-se utilizar tipos especiais de proteção específicos. Dentre os principais equipamentos de proteção contra sobre tensões transitórias podemos citar: • Supressores de surto, como varistores, centelhadores, capacitores de surto, diodos tipo Zener, etc.; • Transformadores isoladores; • Filtros passa baixa; • Para-raios (ZnO). Figura 19: Equipamentos Supressores de surto: (a) Varistor; (b) Para-Raio; (c) Centelhador. 3.5 Fenômeno de ressonância Schneider (2015), nos ressalta que a associação sobre as redes de elementos capacitivos e indutivos ocasionam a aparição de fenômenos de ressonância. Manifestado por valores extremamente elevados ou extremamente fracos das impedâncias. Estas variações de impedância vão modificar as correntes e tensões presentes sobre a rede. Não consideramos aqui não mais que fenômenos de tipo ressonância paralela que são mais freqüentes. Consideramos o esquema simplificado seguinte, representando uma instalação compreendendo: n um transformador de alimentação, nas cargas lineares, nas cargas não-lineares geradoras de correntes harmônicas, nos capacitores de compensação. FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 Figura 20: Análise de harmônica Para uma análise harmônica, o esquema equivalente é o seguinte : Figura 21: Análise harmônica Ls: indutância da alimentação (rede + transfo + linha) C: capacidade de compensação R: resistência das cargas lineares Ir: corrente harmônica. Desprezando R existe ressonância quando o denominador 1-Ls Cω2 tende a zero. A frequência correspondente é então chamada frequência de ressonância do circuito. Tendo esta frequência, a impedância terá seu valor máximo. Existe então uma aparição de tensões harmônicas consideráveis e então uma forte distorção de tensão. Estas distorções de tensões se 134 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 acompanham de circulações de correntes harmônicas em circuitos Ls + C superiores as correntes harmônicas injetadas. A rede de alimentação assim como que os capacitores de compensação são submissos às correntes harmônicas consideráveis e então à riscos de sobrecarga. 4 CONCLUSÃO A partir da discussão acima relatada, podemos concluir que a qualidade de transmissão está ligada diretamente a qualidade de sinal recebida. Por esses motivos podemos incluir que estas qualidades estão relacionadas: 1. Tensões e correntes alternadas, com formas senoidais; 2. Amplitudes constantes, nos valores nominais; 3. Frequência constante, no valor síncrono; 4. Tensões trifásicas equilibradas; 5. Fator de potência unitário nas cargas; 6. Perdas nulas na transmissão e distribuição. A utilização dos componentes eletrônicos de potência nos equipamentos em substituição aos antigos equipamentos, alimentados por combustíveis fósseis, provocou distúrbios nos sistemas alimentadores de energia elétrica que supriam as indústrias e os consumidores em geral trazendo graves problemas às concessionárias e aos consumidores finais. A utilização crescente e generalizada de equipamentos de eletrônica de potência, que distorcem os sistemas elétricos, e da necessidade de automatização dos sistemas de produção, que obriga a que cada vez mais se utilizem controladores eletrônicos, extremamente sensíveis ao meio eletromagnético em que estão inseridos, a atenção dada à qualidade da energia elétrica é crucial tendo em vista a garantia da qualidade dos produtos e serviços e a redução dos custos de produção. Muitos dos problemas de qualidade de energia podem fazer com que FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 alguns equipamentos funcionem de forma incorreta e levar à interrupção de processos de fabris, acarretando em prejuízos muito elevados. Tais problemas podem ser resolvidos quando as suas causas são identificadas e se adotam as medidas apropriadas para a sua correção. Estes distúrbios são conhecidos como distorções na qualidade da energia, que se caracterizam pela distorção da corrente, da tensão ou ambas, fazendo com que as cargas acopladas aos sistemas elétricos de potência tenham seu desempenho prejudicado. Por isso devemos garantir uma boa qualidade sinal enviado para termos a garantia da qualidade de transmissão recebida. Com este trabalho foi possível distinguir a importância de cada dispositivo utilizado na indústria, além do impacto relacionado à qualidade de energia que os mesmos provocam e os efeitos dos distúrbios nos demais equipamentos e componentes. REFERÊNCIAS GOMES P. Fontes de Distorções de Sinais - Disponível em: <http://pgomes.com.br/arquivos/e31791e88d83c6cafc22d77bedbc8780.pdf Acesso em 06/11/2015. Instalações elétricas de baixas tensões – Qualidade de energia harmônica – Disponível em: <http://www.schneider-electric.com.br/documents/cadernostecnicos/harmon.pdf. Acesso em: 06/11/2015 MOREIRA J.C. A. Alguns aspectos que condicionam o desempenho dos sistemas de transmissão, 1999. Disponível em: <http://www3.dsi.uminho.pt/adriano/Teaching/Comum/FactDegrad.html. Acesso em 11/11/2015 UNISANTA. Sistema de Comunicação. Disponível em: <http://professores.unisanta.br/isfarias/Materia/Sistemas%20de%20Comunicac ao%20I/Trans.pdf. Acesso em 06/11/2015. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Comunicação de Dados. Disponível em: 136 FACULDADES PONTA GROSSA www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas ISSN: 2358-2669/Vol.1 nº13/Jan-Dez/2016 <http://coral.ufsm.br/gpscom/professores/Renato%20Machado/ComunicacaoDe Dados/ComDados09.pdf - Acesso em 06/11/2015.