5º. Congresso Odontológico de Araçatuba - UNESP 35ª. Jornada Acadêmica “Prof.ª Adjunto Mercês Cunha dos Santos Pinto” 11º. Simpósio de Pós-Graduação “Prof. Titular Celso Martinelli” 7º. Encontro do CAOE 1º. Forum de Egressos 19 a 22 de maio de 2015 UNESP – Câmpus de Araçatuba Faculdade de Odontologia O-o30 Aparelhos intraorais de avanço mandibular para tratamento da SAHOS: efeitos orofaciais adversos Catanoze IA*, Guiotti AM, Brandini DA, Zuim PRJ, Dekon SFC, Turcio KHL Faculdade de Odontologia de Araçatuba, UNESP Categoria – Pesquisa Objetivos ou Proposição A Síndrome Apneia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é um distúrbio crônico caracterizado pela obstrução total ou parcial das vias aéreas superiores e interrupção da respiração por um período de tempo durante o sono. As opções de tratamento incluem mudanças de comportamento, higiene do sono, a pressão positiva contínua de ar (CPAP) e aparelhos intraorais que promovem avanço mandibular. O objetivo deste trabalho foi abordar este tema por meio de uma revisão de literatura sobre os efeitos adversos do aparelho de avanço mandibular sobre as estruturas orofaciais, a médio e longo prazo. Métodos Para isto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, Scopus e Pubmed, na língua portuguesa e inglesa, utilizando os seguintes termos do DECS: Síndromes da Apneia do Sono, apneia obstrutiva do sono, Transtornos da Articulação temporomandibular, Avanço Mandibular, e do MesH Sleep Apnea Syndromes, Sleep Apnea Obstructive, Mandibular Advancement. Resultados O uso dos aparelhos de avanço mandibular tem sido associado ao aparecimento de desordens temporomandibulares (DTMs), entretanto a prevalência é baixa, podendo ocorrer sensibilidade muscular, articular e dor de cabeça durante a manhã. Podem também ocorrer alterações na oclusão relativas aos trespasses horizontal e vertical, mordida aberta e mudanças no posicionamento da mandíbula. Conclusões O profissional deve analisar as condições orais e a propensão ao aparecimento de DTMs previamente à indicação do uso destes dispositivos, para minimizar os efeitos adversos ao paciente, bem como realizar acompanhamento clínico juntamente com o médico, ponderando entre a qualidade de vida e a eficácia no tratamento. Arch Health Invest 2015;4 (Spec Iss 2): 25-380 Proceedings of the 5º Congresso Odontológico de Araçatuba - Unesp/Annual Meeting) ISSN 2317-3009 ©- 2015 68