MONITORAMENTO DA BIODISPONIBILIDADE DOS POLUENTES NO MEIO AQUÁTICO DO ENTORNO DA ILHA DE MARÉ Junho/ 2012 Rev. 00 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br Ciclo 2011 (Primeira e Segunda Campanha) RELATÓRIO TÉCNICO FINAL Rev. 00 CET - MPE - 02 - 015 - 12 - 0 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS III LISTA DE TABELAS VII APRESENTAÇÃO 10 1. INTRODUÇÃO 12 2. METODOLOGIA 17 3. REFERÊNCIA - ESTUDO DAS ATIVIDADES COM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO/POLUIÇÃO E DE PRODUTOS QUÍMICOS NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS 36 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A CERCA DA CONTAMINAÇÃO NO ENTORNO DA ILHA DE MARÉ, SALVADOR – BA 44 5. RESULTADOS 52 6. INTER-RELAÇÃO ENTRE AS MATRIZES ANALISADAS 149 7. REFERENCIAS 155 8. EQUIPE 162 ANEXOS 163 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 Vista aérea da Baía de Todos os Santos Figura 2.1.1 Mapa de localização das estações de amostragem na área de influência das fontes potenciais de Emissões Figura 2.2.1 Coleta e acondicionamento de amostras de água Figura 2.2.2 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de parâmetros orgânicos Figura 2.2.3 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de metais Figura 2.4.1 Fatiamento dos testemunhos Figura 2.4.2 Fatiamento dos testemunhos e acondicionamento das amostras Figura 2.4.3 Coleta de água intersticial Figura 2.4.4 Sistema de extração de AVS Figura 2.4.5 Sistema de extração de AVS Figura 2.4.6 Sistema de ICP OES, modelo ULTIMA 2 da Jobin-Yvon Figura 2.4.7 Analisador de partículas (CILAS mod. 1064); curva de distribuição granulométrica Figura 2.5.1 Impregnação das PEDs com solução de HPAs deuterados Figura 2.5.2 Preparação dos amostradores passivos Figura 2.5.3 Amarração dos amostradores passivos para exposição no ambiente Figura 2.5.4 Resgate e acondicionamento dos amostradores passivos Figura 5.1.1a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto/ 2011 Figura 5.1.1b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro/ 2011 Figura 5.1.2a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto/ 2011 Figura 5.1.2b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro/ 2011 Figura 5.1.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto/ 2011 Figura 5.1.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.4a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.4b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.5a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.5b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 12 18 18 20 20 22 22 23 24 25 25 28 30 31 32 32 53 54 54 55 55 55 56 56 56 56 57 57 58 58 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br III Figura 5.1.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto e outubro 2011 Figura 5.1.8a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.8b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.9a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.9b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.10a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.10b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.11a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.11b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.1.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.1.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.1a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.1b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.2a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.2b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.4a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.4b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.5a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.5b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 58 65 65 66 66 67 67 68 68 68 69 69 69 70 70 75 75 76 76 76 77 77 77 78 78 78 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br IV Figura 5.2.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto e outubro 2011 Figura 5.2.8a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.8b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.9a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.9b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.10a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.10b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.11a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.11b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Figura 5.2.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Figura 5.2.15 Fotos de 4 diferentes testemunhos coletados nas 2 campanhas realizadas Figura 5.2.16 Análise granulométrica dos testemunhos amostrados na 1ª campanha Figura 5.2.17 Relação entre a composição de sedimentos finos nos testemunhos (silte+argila) com o COT 5.2.18 Digestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais), agosto/ 2011 5.2.19 Digestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais), outubro/ 2011 Figura 5.2.20 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de acordo com a profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na campanha de agosto de 2011 79 79 80 80 87 87 89 89 90 90 91 91 91 92 92 92 92 93 99 101 102 109 115 121 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br V Figura 5.2.21 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de acordo com a profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na campanha de outubro de 2011 Figuras 5.2.22 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6 testemunhos analisados na campanha de agosto de 2011 Figuras 5.2.23 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6 testemunhos analisados na campanha de outubro de 2011 Figuras 5.2.24 Análise de Componentes Principais (PCA) para os parâmetros analisados nas amostras de sedimento de fundo Figuras 5.2.25 Matriz de correlação para os parâmetros analisados nas amostras de sedimento de fundo 122 132 133 135 136 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br VI LISTA DE TABELAS Tabela 2.1.1 Coordenadas geográficas e profundidades das estações de amostragem situadas no entorno da Ilha de Maré Tabela 2.4.1 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP-OES Tabela 2.4.2 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP MS Tabela 5.1.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.1.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.1.2a Resultados de metais na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.1.2b Resultados de metais na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.1.3a Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.1.3b Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.1.4a Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.1.4b Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.1.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.1.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.1.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.1.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.1.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.1.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.2a Resultados dos metais analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.2b Resultados dos metais analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.3a Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 17 26 26 52 53 59 59 60 60 62 63 64 64 71 72 73 73 74 74 81 81 83 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br VII Tabela 5.2.3b Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.4a Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.4b Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.8a Resultados para os metais analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.8b Resultados para os metais analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.9a Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011 Tabela 5.2.9b Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011 Tabela 5.2.10 Tabela comparativa dos resultados de SEM e de AVS deste e de outros estudos no Brasil e no Mundo Tabela 5.2.11 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste e de outros estudos no Brasil e no Mundo em sedimentos estuarinos Tabela 5.2.12 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste estudo no Brasil com a Resolução CONAMA 357/2004 em águas intersticiais Tabela 5.2.13a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011 Tabela 5.2.13b Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em réplica na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011 Tabela 5.2.14a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em tréplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011 Tabela 5.2.14b Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em réplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011 83 84 85 86 86 94 95 95 96 97 97 98 98 106 107 108 139 140 141 142 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br VIII Tabela 5.2.15a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno colocadas em tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011 Tabela 5.2.15b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno colocadas em réplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011 Tabela 5.2.16a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água intersticial calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno colocadas em tréplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011 Tabela 5.2.16b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água intersticial calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno colocadas em réplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011 Tabela 6.2.1.1 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento analisados, agosto/ 2011 Tabela 6.2.1.2 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento analisados, agosto/ 2011 Tabela 6.2.1.3 Concentração de HPAs medidas nas amostras de sedimento e estimadas para a água intersticial usando equilíbrio de partição e amostradores passivos nas estações ECB-02, EBC-04 e ECB-05, outubro/ 2011 145 146 147 148 152 153 154 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br IX APRESENTAÇÃO O presente relatório técnico apresenta os resultados obtidos durante a 1ª e 2ª campanhas, executadas nos meses de agosto e outubro de 2011, do Monitoramento da Biodisponibilidade dos Poluentes no Meio Aquático do Entorno da Ilha de Maré. É objetivo deste trabalho, realizar o diagnóstico ambiental atual da área para responder as questões do Inquérito administrativo do Ministério público Estadual – Bahia (MPE/BA) quanto às fontes potenciais de Emissões com área de influencia nas comunidades de Ilha de Maré. Os atendimentos às abordagens ambientais temporais monitoradas no meio aquático do entorno da Ilha de Maré, visam os seguintes objetivos específicos: 1. Determinação da biodisponibilidade de Compostos inorgânicos a) Determinação das concentrações totais de metais de interesse ambiental, Zn, Cd, Cu, Pb, Fe, Mn, Cr, V e As, através de análise por Espectrometria Emissão Ótica por Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES), em amostras de sedimento, da coluna d’água e de água intersticial da região do entorno da Ilha de Maré; b) Análise da especiação química (determinação da concentração química total, iônica e associada à matéria orgânica) dos elementos Cd, Cu, Pb, Zn e As através de análise eletroquímica por Voltametria de Redissolução Anódica (VRA), em amostras de água de superfície e intersticial na região do entorno da Ilha de Maré; c) Determinação da relação AVS/SEM (Análise de Sulfetos Voláteis e dos Metais Simultaneamente Extraídos), através de extração ácida nas amostras de sedimento e posterior determinação Volumétrica do teor de sulfetos voláteis; Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 10 2. Determinação da biodisponibilidade de Compostos orgânicos a) Uso de amostradores passivos para delinear a porção biodisponível de concentrações de HPAs (Hidrocarbonetos Poliaromáticos) em áreas de interesse na Baía de Todos os Santos (Bahia). b) Avaliar a biodisponibilidade dos HPAs em sedimentos e determinar o coeficiente de partição sedimento-água intersticial. Demonstrar a correspondência entre a captação de HPAs por amostradores passivos e por organismos bentônicos. c) Uso de amostradores passivos para ajudar a elaborar o delineamento de origem e tendências espaciais e temporais de contaminação por HPAs para a área. d) Usar dados de amostradores passivos para avaliar a influência do regime de chuva na concentração de HPAs na coluna de água e sedimentos. 3. Avaliar a evolução de metais e compostos orgânicos na coluna d’água e sedimento na área de influencia do Porto de Aratu e arredores. Inicialmente, este documento representa uma rápida introdução sobre o meio aquático do entorno da Ilha de Maré, seguida da descrição metodológica das campanhas de amostragem e tratamento de dados utilizados assim como a apresentação dos resultados relativos a cada uma das abordagens ambientais pesquisadas, suas conclusões e recomendações pertinentes com base na bibliografia consultada e referenciada, nesta etapa do ciclo. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 11 1. INTRODUÇÃO A Baía de Todos os Santos (BTS) está localizada nas bordas da terceira maior cidade brasileira, Salvador, capital da Bahia. Centrada entre a latitude de 12°50’ S e a longitude de 38°38’ W, a BTS apresenta uma área de 1.233 km2, sendo a segunda maior baía do Brasil, superada apenas pela baía de São Marcos, no Maranhão. Dentre as baías da costa leste brasileira, é a única que apresenta dez terminais portuários de grande porte, um canal de entrada naturalmente navegável e canais internos profundos, fato este que a qualifica como pólo facilitador do desenvolvimento da região. A riqueza natural da BTS, com expressiva extensão de recifes de corais, estuários e manguezais e sua forte relação com a história do Brasil transformam-na em um pólo turístico por excelência (INSTITUTO KIRIMURÊ, 2011). Figura 1.1 Vista aérea da Baía de Todos os Santos (INSTITUTO KIRIMURÊ, 2011). Na maior parte de sua extensão, a BTS é rasa, com profundidade média de 6m e profundidade máxima de 70m, no paleovale do rio Paraguaçu. A geologia da BTS foi determinada, em grande parte, pela atividade tectônica, quando da separação entre a América do Sul e a África; assim a BTS ocupa Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 12 uma área delimitada pelas falhas geológicas de Salvador e de Maragojipe. Possui uma bacia de drenagem total de 60.000 km2, mais de 90% são drenados por três tributários, os rios Paraguaçu, Jaguaripe e Subaé, responsáveis por uma descarga média anual de 101 m/s, perfazendo 74% da descarga fluvial total (CIRANO & LESSA, 2007). A BTS representa hoje, uma das grandes áreas antropizadas, em decorrência do tipo de ocupação exercida ao longo de quatro séculos. Esse processo se intensificou na década de cinqüenta, com a implantação do Complexo Petrolífero, seguido da instalação do Centro Industrial de Aratu. Esse desenvolvimento industrial, principalmente pelas atividades petrolíferas, vem provocando a destruição dos ecossistemas naturais, contribuindo para a degradação do solo, das águas e sedimentos (CRA, 2001). A Baía de Todos os Santos (BTS) conta, em seu entorno, com uma população superior a três milhões de habitantes e com o maior complexo petroquímico do hemisfério sul (Centro Petroquímico de Camaçari). Devido à importância econômica, a baía hospeda dois grandes portos (Aratu e Salvador), cujo fluxo anual é de 31,4 x 106 toneladas, representando cerca de 5% do fluxo total dos portos brasileiros (CIRANO & LESSA, 2007). Em contraste com o quadro econômico mais vultoso, muitos municípios carecem, no entanto, de infraestrutura, principalmente com relação aos problemas socioambientais decorrentes da rápida e agressiva ocupação urbana dos espaços, continental e insular. Por se localizarem em região litorânea e estuarina, as águas doces, salobras e salgadas recebem, em diversos trechos, influência direta das bacias de contribuição de esgotos urbanos e industriais, os quais colocam em risco o corpo hídrico da BTS (PEIXOTO, 2008). Através de estudos recentes, tem sido demonstrado que os ambientes marinhos costeiros e estuarinos têm sido afetados por um grande numero de poluentes, em função da crescente atividade antropogênica realizada em torno destas regiões e principalmente pela disposição de efluentes industriais Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 13 e urbanos, impactando comunidades bióticas, contribuindo para a degradação de ecossistemas e representando uma ameaça à saúde pública através da contaminação de águas de abastecimento, áreas de lazer e gêneros alimentícios (BANDEIRA, 1999). As atividades urbanas, portuárias e industriais se instalaram ao longo da Baía de Todos os Santos ou de rios que despejam suas águas nela. Entre as atividades industriais que são realizadas na região da BTS estão: produção de cimento, metalurgia do ferro, produção de papel, terminais para escoamento de produtos do pólo petroquímico, transporte de produtos e matérias primas, e reparos e construções de navios e embarcações de todos os tipos. O principal impacto referente à atividade urbana está relacionado com o lançamento de efluentes não-tratados, os quais contem elevada carga de matéria orgânica, provenientes de rejeitos domésticos, hospitalares, instituições públicas e privadas, comércio e pequenas indústrias. O lançamento contínuo e em grande proporção de esgotos domésticos em ambientes marinhos é responsável pelo aumento na concentração de nutrientes (compostos de N e P) e de carbono orgânico, pela introdução de uma grande quantidade de sólidos e materiais em suspensão. Além disso, os esgotos, sejam na forma de efluentes ou de lama, introduzem no mar vários metais pesados (Zn, Ag, Pb, Cu e Hg) e diversos compostos orgânicos tóxicos, como os organoclorados. Além das espécies químicas, os esgotos também carregam para o mar diversos vírus e bactérias (REISH, 1984; TOPPING,1976). Os sedimentos têm a capacidade de fixar e liberar contaminantes e atuam ora como depósitos progressivos, ora como fontes sistemáticas ou eventuais de compostos orgânicos e metálicos. A liberação dessas substâncias contaminantes fica sujeita as eventuais perturbações naturais (p. ex. diagênese precoce, difusão, ressuspensão de sedimentos pelo vento ou tormentas) e antrópicas (como as atividades de dragagem). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 14 Os manguezais caracterizam-se por apresentar uma vegetação tolerante a variações nos teores de salinidade na água e no substrato, bem como concentrações elevadas de matéria orgânica. Estes ecossistemas se destacam pela sua grande produtividade biológica e como berçários de espécies de peixes e invertebrados marinhos e estuarinos (BAHIA, 1996). O sedimento do manguezal apresenta coloração pardo-acinzentada, característica de ambiente redutor, e uma fina camada superficial oxidada marrom-laranja. É constituído por silte-argila, sendo que nos locais mais elevados, a fração areias finas torna-se mais significativas. A concentração de matéria orgânica em amostras superficiais é muito variável, pois o solo apresenta grandes variações de marés transportando a matéria orgânica e os nutrientes e concentrando-os dentro do próprio sistema (SORIANO–SIERRA et al., 1998). O fundo da Baía de Cotegipe área que ocupa uma porção nordeste da Baía de Todos os Santos é constituído em sua maior parte de argila siltosa e argila, e o escoamento é forçado essencialmente pela maré (AGUIAR, 2006). A ocupação da bacia de drenagem e entorno da Baía de Cotegipe é de natureza industrial, destacando-se instalações portuárias, fábricas de insumos químicos, indústrias automobilísticas, siderúrgicas e estaleiros (MARÌTIMA, 2005). Depósitos carbonáticos de tamanho areia são encontrados margeando as Ilhas dos Frades e de Maré, sendo a fração areia observada ao redor da Ilha de Maré originada da desagregação do material de recifes de alga e coral (BMA, 2008). Um fato extremamente relevante é a concentração de alguns metais na coluna de água da baia de Cotegipe, estas reforçam a hipótese de contribuições industriais históricas e pontuais para dentro do sistema analisado. Observa-se que os parâmetros: cobre, zinco, ferro e níquel já apresentaram concentrações fora dos limites da legislação vigente entre os pontos de amostragem. Todos estes apresentam efeitos tóxicos a biota aquática, e quando incorporados pela rede trófica podem afetar a saúde das Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 15 comunidades que utilizam os recursos marinhos como fonte alimentar (GREENWOOD, 1984). Os efeitos biológicos dos hidrocarbonetos do petróleo nos organismos marinhos dependem da persistência e biodisponibilidade dos hidrocarbonetos, habilidade de acumulação ou metabolização e capacidade dos contaminantes interferirem no metabolismo normal destes organismos (AWOSIKA, et al,1993). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 16 2. METODOLOGIA 2.1 ÁREA DE ESTUDO As coletas das amostras foram realizadas numa área situada no entorno da Ilha de Maré, Baía de Todos os Santos, BA. As estações de coleta compreendem uma grade de 12 pontos considerados sobre influência direta e indireta das fontes potenciais de Emissões do Porto de Aratu. A tabela 2.1.1 e Figura 2.1.1 apresentam o posicionamento georeferrenciado das estações de amostragem. Tabela 2.1.1 Coordenadas geográficas e profundidades das estações de amostragem situadas no entorno da Ilha de Maré. Estação de amostragem Coordenadas Geográficas (SAD-69, 24S) Profundidade total (m) Profundidade secchi (m) S Y AGO OUT AGO OUT EC - 01 539788 8590489 6,0 7,0 3,0 2,0 EC - 02 544903 8590777 7,3 5,0 5,0 5,0 EC - 03 547675 8592496 3,0 5,0 3,0 5,0 EC - 04 548319 8591672 3,0 4,0 3,0 4,0 EC - 05 553468 8591775 3,4 4,0 1,5 4,0 EC - 06 548119 8588220 1,5 3,0 1,5 3,0 EC - 07 549605 8584604 5,2 5,0 5,2 5,0 EBC - 01 554033 8590363 3,0 3,0 1,15 3,0 EBC - 02 552749 8589528 4,6 5,5 2,0 2,0 EBC - 03 553871 8588998 3,1 4,0 1,8 4,0 EBC - 04 552924 8586891 7,5 9,0 3,0 2,0 EBC - 05 550534 8593097 1,2 1,5 1,2 1,5 EBC - 06 555247 8585953 22 8,0 2,2 2,0 Ressalta-se que nas estações identificadas com o prefixo “EC” estão localizadas na área de influencia indireta. Nesta área foram realizadas análises que respondem a um monitoramento convencional, ou seja, análises de parâmetros na coluna d’água e no sedimento de fundo. Estas análises têm o objetivo de verificar possíveis interferências na área de estudo de fontes que não sejam o Porto de Aratu. Nas estações com prefixo “EBC”, área de influencia direta do Porto de Aratu, foi feito o monitoramento completo com análise de parâmetros na coluna Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 17 d’água, sedimento, água intersticial, biota e biodisponibilidade de compostos orgânicos e inorgânicos. Figura 2.1.1 Mapa de localização das estações de amostragem na área de influência das fontes potenciais de Emissões. 2.2 QUÍMICA DA ÁGUA As amostras de água para as análises foram coletadas utilizando garrafas tipo Van Dorn (Figura 2.2.1), refrigeradas, preservadas, de acordo com a necessidade, e encaminhadas ao laboratório da CETREL S.A. Figura 2.2.1 Coleta e acondicionamento de amostras de água. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 18 Os parâmetros Oxigênio Dissolvido, Saturação de Oxigênio, Condutividade pH, Salinidade e Temperatura foram medidos em campo com utilização de sonda multi-parâmetros e eletrodo portátil (Condutividade/ salinidade). As amostras destinadas à determinação dos poluentes prioritários foram coletadas e acondicionadas em frascos purg and trap para a análise de voláteis, ao tempo em que as amostras para a determinação dos semivoláteis foram acondicionadas em frascos de vidro âmbar de 1L. Brancos de campo foram preparados em correspondência a cada amostragem. Para a análise de metais, a água foi acondicionada em frascos de vidro âmbar de 1L. Para as análises de Enterococos as amostras foram condicionadas em frascos de polietileno de 500 mL autoclavados previamente. Tratamento das amostras As amostras são analisadas de acordo com as metodologias preconizadas no Standard Methods For The Examination of Water and Wastewater e/ou pelos métodos descritos por GRASSHOFF et al, 1983 (Methods of Seawater Analysis), STRIKLAND & PEARSON, 1972 e dos métodos EPA 8260 (compostos voláteis) e 8270 (compostos semi-voláteis). Para efeito de comparação com valores encontrados na massa d’água, são priorizadas as referências da Resolução CONAMA n.º 357/2005, que estabelece padrões de qualidade para corpos d’água. Para esta área de influência são usados os valores estabelecidos para água salgada Classe 2. 2.3 QUÍMICA DO SEDIMENTO A amostragem de sedimento de fundo inconsolidado foi realizada com o auxílio de uma draga de Petersen, sendo que nas coletas para a análise de compostos orgânicos o conteúdo da draga foi despejado em uma bandeja de inox, sendo utilizada uma pá de mesmo material para acondicionamento em frasco de vidro previamente identificado (Figura 2.2.2). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 19 Figura 2.2.2 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de parâmetros orgânicos. Já para as análises de metais o conteúdo da draga foi despejado em uma bandeja plástica e uma pá de mesmo material foi usada para acondicionamento em frasco de polietileno previamente identificado (Figura 2.2.3). Neste caso, priorizou-se o material que não teve contato com as paredes da draga. Figura 2.2.3 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de metais. Para efeito de comparação com valores estabelecidos para sedimento marinho é priorizado o uso da Resolução CONAMA n.º 344/2004, que estabelece padrões de qualidade para sedimento, a despeito do foco em Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 20 material dragado, já que não existe legislação específica no país sobre este assunto. No caso do uso do CONAMA n.º 344/2004, toma-se, para efeito de comparação de valores, os padrões estabelecidos para o nível 1 que preconiza o limiar abaixo do qual se prevê baixa probabilidade de efeitos adversos ao biota. 2.4 AVALIAÇÃO INORGÂNICOS DA BIODISPONIBILIDADE DE COMPOSTOS Como esse estudo envolve o estudo de elementos em concentrações traço em águas naturais, foram adotados procedimentos baseados em técnicas limpas, validadas internacionalmente (USEPA). Tais procedimentos visam diminuir possíveis contaminações durante todas as etapas de processamento das amostras, desde a amostragem até o momento final de análise (SODRÉ, 2005). Os materiais utilizados nas análises deste estudo foram deixados por um dia em banho de Extran 5% em recipiente plástico com tampa. Posteriormente, os frascos foram enxaguados com água corrente e depois com água destilada. Os frascos foram deixados imersos durante mais um dia em banho de ácido nítrico (HNO3) 10%. Finalmente, os frascos foram lavados com água Milli-Q, secos, e armazenados em sacos plásticos (SODRÉ, 2005). Coleta de sedimento: Foram utilizados tubos de acrílico, cravados manualmente no sedimento, obtendo-se aproximadamente 15 cm de sedimento (uniformização) (Figura 2.4.1). Os testemunhos foram vedados nas suas extremidades e mantidos na posição vertical, com a porção representativa da superfície voltada para cima. Na própria embarcação, o testemunho foi dividido em fatias de 2 cm em 2 cm e imediatamente colocadas em sacos plásticos tipo zip-lock, previamente etiquetados, tomando-se cuidado para que nenhum espaço de ar permanecesse dentro do saco, minimizando a oxidação dos sedimentos (Figura 2.4.2). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 21 Figura 2.4.1 Fatiamento dos testemunhos. Figura 2.4.2 Fatiamento dos testemunhos e acondicionamento das amostras. Concluída a coleta, as amostras foram mantidas sobre refrigeração em isopor com gelo (±4 oC). Posteriormente esse material foi transportado para o Laboratório da CETREL S.A., onde permaneceu sob as condições descritas até a realização da análise. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 22 Coleta de água intersticial No segundo testemunho coletado, foram introduzidos os sistemas Rhyzon® (Figura 2.4.3) em orifícios demarcados e previamente vedados no tubo de acrílico, de 2 em 2 cm. O sistema permaneceu sob pressão negativa por aproximadamente 1 h hora, visando a extração da água intersticial contida nas diferentes camadas dos testemunhos (Figura 2.4.3). Figura 2.4.3 Coleta de água intersticial. Concluída a coleta, os sacos zip-lock contendo as amostras de sedimento, os frascos contendo as amostras de água de superfície, e as seringas do sistema Rhyzon® contendo as amostras de água intersticial, foram mantidas sob refrigeração em isopor com gelo (±4 ºC). Posteriormente esse material foi transportado para o Laboratório de Monitoramento Ambiental da CETREL, em Camaçari, BA. No laboratório, as amostras de água superficial foram imediatamente filtradas em microfiltros descartáveis de acetato de celulose de 0,45 um de porosidade. Após isto, foram acidificadas com HNO3 P.A. até pH < 2. As amostras de água intersticial também foram acidificadas com 100µL de HNO3 P.A., e novamente foram mantidas sob refrigeração, onde permaneceram sob estas condições até a realização das análises. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 23 Determinação de AVS Adicionou-se em 6 balões com saída para gases aproximadamente 10 g de sedimento; colocou-se 80,0 mL de solução de nitrato de prata 0,1 M em 6 frascos de coleta de sulfeto (80,0 mL em cada frasco). Este 6 recipientes, com seus respectivos conteúdos, foram acoplados em um sistema fechado (Figura 2.4.4). Figura 2.4.4 Sistema de extração de AVS. Permite-se que o nitrogênio flua pelo sistema durante 1 hora, período no qual é injetado 20 mL de HCl 6M no balão, 5 mL a cada 10 minutos. O sulfeto de prata contido nos frascos de coleta de sulfetos é, então, filtrado a vácuo utilizando papel de filtro de 0,45µm de porosidade, previamente pesado. O papel de filtro com o precipitado foi colocado em um vidro de relógio e levado à estufa a 102 oC por 2 horas; Após a secagem, pesa-se novamente o papel de filtro (Figura 2.4.5). A massa de precipitado obtido (Ag2S) é calculada como a diferença entre a massa inicial e final do papel de filtro, após a filtração e secagem do mesmo. Através de uma relação estequiométrica é possível relacioná-lo diretamente com a quantidade de sulfeto presente na amostra, devido à proporção em número de mols de enxofre (S). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 24 AVS (mols/g) = quantidade de Ag2S (g) X 106 / (R X massa da amostra x 247,80) Onde, R = massa de sedimento seco / massa de sedimento úmido Figura 2.4.5 Sistema de extração de AVS. Análise de SEM As medidas por ICP OES (Espectrometria Emissão Ótica por Plasma Indutivamente Acoplado), envolvendo a determinação das concentrações dos elementos, Zn, Cd, Cu, Pb, As, Fe, Mn, Cr e V foram realizadas utilizando-se um Sistema de ICP-OES, modelo ULTIMA 2 da Jobin-Yvon, no Laboratório de Análise Multielementar (LEA) da Universidade Federal Fluminense (UFF) (Figura 2.4.6). Figura 2.4.6 Sistema de ICP OES, modelo ULTIMA 2 da Jobin-Yvon. Na Tabela 2.4.1 segue a descrição dos parâmetros analíticos empregados: Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 25 Tabela 2.4.1 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP-OES. Parâmetros Valores Potência do plasma Vazão do gás do plasma Vazão do gás auxiliar Vazão do gás de revestimento Linhas de emissão 1200 (w) PL 1 (l/min) 0,0 (l/min) G1 (l/min) As (193,759nm), Cd (226,502nm), Cr (205,552nm), Cu (324,750nm), Fe (259,940nm), Mn (257,610nm), Pb (220,353nm), V (292,402nm), Zn (213,856nm) Ciclônica 1 (bar) Câmara de nebulização Pressão do nebulizador Análise da Água Intersticial A determinação das concentrações dos elementos, Zn, Cd, Cu, Pb, As, Fe, Mn, Cr e V nas amostras de água intersticial foi realizada segundo método EPA 200.8 (1994), utilizando-se um Sistema de ICP MS 7500CE equipado com nebulizador Micromist, câmara de nebulização Scot de quartzo, colocada dentro de um bloco Peltier para manter a câmara refrigerada a 2oC, e tocha de quartzo com injetor de 2,5 mm de diâmetro. os cones "sampler" e "skimmer" utilizados foram de Níquel. As análises foram realizadas no Laboratório de Caracterização de Águas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Na Tabela 2.4.2 segue a descrição dos parâmetros analíticos empregados: Tabela 2.4.2 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP MS. Parâmetros Potência do plasma Vazão do gás do plasma Vazão do gás auxiliar Elemento (massa) Valores de Background Limite de detecção Valores 1400 (w) 0,95 (l/min) 0,16 (l/min) As (75), Cd (111;114), Cr (53), Cu (63;65), Fe (56), Mn (55), Pb (208), V (51), Zn (66) As (0,18 ug.L‐1), Cd (0,017;0,012 ug.L‐1), Cr (0,14 ug.L‐1), Cu (0,11;0,09 ug.L‐1), Fe (2,67 ug.L‐1), Mn (0,16 ug.L‐1), Pb (0,04 ug.L‐1), V (0,02 ug.L‐1), Zn (0,08 ug.L‐1) As (0,01 ug.L‐1), Cd (0,01;0,001 ug.L‐1), Cr (0,04 ug.L‐1), Cu (0,01;0,01 ug.L‐1), Fe (‐ ug.L‐1), Mn (0,003 ug.L‐1), Pb (0,003 ug.L‐1), V (0,001 ug.L‐1), Zn (0,02 ug.L‐1) Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 26 Carbono Orgânico Total (COT) A determinação do teor de COT foi realizada em amostras de sedimento, previamente maceradas e descarbonatadas com solução de HCl 0,5 mol/L. Estas amostras foram acondicionadas em cápsulas de estanho e analisadas em analisador automático pertencente ao Departamento de Geoquímica Ambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF). Análise Granulométrica A análise granulométrica foi feita através de um analisador por difração a laser, modelo CILAS 1064 (Figura 2.4.7) pertencente ao laboratório de Sedimentologia do Departamento de Geoquímica Ambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF). Este aparelho permite a detecção e mensuração das partículas dos sedimentos situados na faixa de 0,04-500 micrômetros (μm). Um pré-tratamento das amostras foi realizado previamente, a fim de eliminar a matéria orgânica. Nesse procedimento, adiciona-se gradualmente às amostras 10 ml de peróxido de hidrogênio. As amostras seguem para um procedimento de lavagem com água destilada, onde os tubos são centrifugados por 5 minutos, a 3500 rpm, procedendo-se a eliminação do sobrenadante (LORING e RANTALA, 1992). Para proporcionar uma leitura mais precisa com relação à distribuição e a dimensão das frações granulométricas, as amostras são previamente desagregadas adicionando-se 25 mL por amostra do dispersor hexametafosfato de sódio 4% e mantendo-se sob agitação em uma placa agitadora por cerca de 24 horas. Antes de ser injetada no aparelho, se separa as frações maiores das menores de 420μm, utilizando uma peneira com diâmetro de malha de 420μm (método manual). A classificação granulométrica foi realizada através das equações propostas por FOLK e WARD (1957), e do programa GRADISTAT, disponibilizado na internet (http://www.kpal.co.uk/gradistat.htm). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 27 Figura 2.4.7 Analisador de partículas (CILAS mod. 1064); curva de distribuição granulométrica. Análise Estatística Devido à existência de diferentes fatores que podem afetar a mobilidade dos metais nos ambientes aquáticos, aplicaram-se os procedimentos de agrupamento de componentes nos resultados das análises das amostras de água. Os dados foram analisados utilizando-se uma matriz de significância dos coeficientes de correlação, utilizada para análise de agrupamentos entre variáveis, pela análise de agrupamento hierárquica (HCA), e através da análise dos componentes principais (PCA). O método HCA interliga as amostras por suas associações, produzindo um dendrograma onde as amostras semelhantes, segundo as variáveis escolhidas, são agrupadas entre si. Sua interpretação básica prediz que quanto menor a distância entre os pontos, maior a semelhança entre as amostras. Os dendrogramas são especialmente úteis na visualização de semelhanças entre amostras ou objetos representados por pontos em espaço Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 28 com dimensão maior do que três, onde a representação de gráficos convencionais não é possível (NETO & MOITA, 1998). Neste estudo o método de agrupamento utilizado foi o Ward’s method. O PCA consiste essencialmente em reescrever as coordenadas das amostras em outro sistema de eixo mais conveniente para a análise dos dados. A análise de componentes principais também pode ser usada para julgar a importância das próprias variáveis originais escolhidas, ou seja, as variáveis originais com maior peso (loadings) na combinação linear dos primeiros componentes principais são as mais importantes do ponto de vista estatístico. Todas as operações matemáticas e estatísticas foram realizadas com auxílio dos programas Microsoft Excel 2010 (Microsoft Corp.) e Statistica 8 (StatSoft Inc.). 2.5 AVALIAÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Para esta avaliação foi utilizada a técnica dos amostradores passivos, onde folhas de polietileno são impregnadas com alíquotas de HPAs deuterados e em seguida expostas ao ambiente de estudo por um período de três a quatro semanas. Impregnação das folhas de PED (Polyethylene Devices – Dispositivos de Polietileno) Inicialmente foram cortadas tiras de 25 cm x 5 cm de polietileno com 50 µm de espessura, sendo as mesmas passadas por um processo de lavagem ficando imersos por 24 horas em frascos de vidro com capacidade de 1 L contendo cloreto de metileno. Depois deste período a solução foi trocada e o processo repetido. Em seguida as tiras foram transferidas para frascos com as mesmas características citadas anteriormente contendo, no entanto, metanol. Após 24 h o metanol foi trocado e o processo repetido. Depois de retiradas, as tiras foram repetidamente lavadas com água deionizada e em Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 29 seguida colocadas em frascos de vidro contendo água deionizada e o mesmo processo realizado com o cloreto de metileno e o metanol repetido. A solução de impregnação foi produzida preparando-se inicialmente a solução dos HPAs deuterados em metanol. Para tanto foram adicionados 0,5 mL de cada um dos padrões de HPAs deuterados (d-12- benzo(a)antraceno; d-12- benzo(b)fluoranteno e d-14-dibenzo(a,h)antraceno) em um balão volumétrico com capacidade para 10 mL. Em seguida todo o isooctano (solvente original das soluções de HPAs deuterados) foi evaporado com um leve fluxo de nitrogênio gasoso no balão volumétrico. O balão foi então avolumado com metanol. Esta solução ficou com uma concentração final de 10 µg/mL. Em frascos de vidro de 1 L foram colocados 150 µL da solução de HPAs preparada e adicionados 750 mL de água deionizada. As tiras de PED previamente lavadas foram imersas nestas soluções individualmente permanecendo por um período de três semanas em local escuro e com temperatura estável. Os frascos foram mantidos envolvidos em papel alumínio (Figura 2.5.1). Figura 2.5.1 Impregnação das PEDs com solução de HPAs deuterados. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 30 Após este período os PEDs foram retirados, protegidos com papel alumínio e colocados em freezer. Preparação dos amostradores passivos Os amostradores foram preparados na noite anterior aos trabalhos de campo conforme figura 2.5.2, sendo os destinados à coluna d’água envolvidos com malha de cobre para evitar predação por peixes e os destinados ao sedimento presos em estruturas de alumínio para viabilizar a sua colocação e fixação. Estrutura para exposição dos PEDs na coluna d’água Estrutura para exposição dos PEDs no sedimento Figura 2.5.2 Preparação dos amostradores passivos. Exposição dos amostradores passivos ao ambiente de estudo Em campo, nos dias 03 de agosto e 18 de outubro de 2011, os amostradores passivos foram amarrados em fios de cobre e formados conjuntos contendo três amostradores para a coluna d’água e três amostradores para o sedimento para cada uma das estações amostrais na primeira campanha. Para a segunda campanha os conjuntos de amostradores foram formados por dois amostradores (Figura 2.5.3). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 31 Com a ajuda de mergulhadores os conjuntos de estruturas foram fincados no sedimento de cada uma das estações, sendo os locais marcados com auxílio de GPS. Figura 2.5.3 Amarração dos amostradores passivos para exposição no ambiente. Na primeira campanha as estruturas foram resgatadas três semanas após a colocação, no dia 24 de agosto, sendo as tiras de PED retiradas das estruturas, lavadas com água deionizada e colocadas em frascos de vidro. Na segunda campanha, devido às condições climáticas extremamente adversas, as estruturas foram retiradas quatro semanas após a colocação, no dia 16 de novembro (Figura 2.5.4). Figura 2.5.4 Resgate e acondicionamento dos amostradores passivos. No laboratório da CETREL S.A as mesmas foram cuidadosamente lavadas para que todas as incrustações fossem retiradas, colocadas novamente em frasco de vidro e armazenadas em geladeira até a extração. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 32 Extração após período de exposição As amostras foram extraídas em frasco com capacidade para 200 mL em 100 mL de diclorometano ficando em repouso por 24h. Após este período as amostras foram transferidas para um frasco de 500 mL, sendo este procedimento repetido por mais duas vezes, totalizando 300 mL de extrato. Após este procedimento inicial o extrato foi colocado no equipamento Turbovap e concentrado para 1 mL. Deste total foi transferido para um vial com inserte de 100 µL para análise dos HPAs restando 900 µL que ficaram armazenados como contraprova para possíveis diluições ou reanálises. As análises foram realizadas segundo a metodologia descrita pela EPA 8270 D mod. O uso de amostradores passivos permite a determinação de concentrações de compostos completamente dissolvidos na coluna d’água e na água intersticial. O conhecimento destas concentrações permite uma avaliação mais realista do grau de contaminação dos locais amostrados e o potencial de exportação da contaminação para a coluna d’água, no caso dos sedimentos, comparado com a concentração total de contaminantes. A concentração do HPA dissolvido na coluna d’água ou na água intersticial é calculada dividindo a concentração do composto nos amostradores de polietileno expostos em campo (CPE) pelo coeficiente de partição entre o polietileno e a água (KPE-W) obtido em estudos prévios. Cw = CPE/ KPE-W A concentração CW derivada usando CPE representa a média das concentrações as quais o amostrador foi exposto durante o período de permanência do mesmo no ambiente. A permanência dos amostradores em campo por tempo foi inferior ao tempo necessário para que o equilíbrio entre as fases (polietileno e água) fosse Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 33 alcançado. Isto se deveu ao fato da permanência em campo por períodos superiores há 28 dias acarretarem em maior risco de perda, deterioração do material e excesso de incrustações. Para obtermos um valor de concentração média no ambiente próximo ao real durante permanência em campo inferior ao tempo de equilíbrio, medimos a redução quantidade de PRC perdida durante a permeância do amostrador no ambiente. A seguinte equação foi usada para determinar o equilíbrio fracional no polietileno, para cada HPA, seguindo metodologia descrita em FERNANDEZ, et al. (2009). PRC (equilíbrio fracional) = 1 - (massa final do HPA no polietileno/ massa inicial do HPA no polietileno) Esta proporção foi então usada para calcular a concentração do HPA no polietileno em condições de equilíbrio (CPE,equil). CPE,equil = CPE t=0 / PRC (equilíbrio fracional) Coeficientes de partição entre a água e polietileno (KPEW) publicados na literatura para cada HPA investigado foram usados para determinar as concentrações de HPA livremente dissolvidos no meio aquoso: CW,dissolvido = CPE,equil / KPEW Para comparação com dados derivados da analise de amostradores passivos, a concentração de cada PAH na água intersticial foi calculada usando os a concentração de PAH no sedimento e o modelo de equilíbrio de partição (EqP) (DI TORO et al. 1991): Cpw = (Csed / f-COT)/ Koc Onde Cpw = concentração estimada na água intersticial (“porewater”) Csed = concentração no sedimento (µg/kg) f-COT = fração de carbono orgânico total no sedimento Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 34 Koc = coeficiente de partição entre água e carbono orgânico (“organic carbon”) Os valores de Koc para HPAs foram derivados usando coeficientes de partição entre água e octanol (Kow) obtidos de MACKAY et al. (1992) e a relação entre Kow- Koc estabelecida por DI TORO et al. (1991). Foram usados valores de COT determinados para a camada superficial de sedimento (2,67% para ECB-04 e 0,97% para ECB-05). 2.6 ANÁLISE QUÍMICA DA BIOTA Foram coletados exemplares de Anomalocardia brasiliana (Chumbinho) nos manguezais próximos às estações de coleta e utilizados para atividade de mariscagem pela população da Ilha de Maré e seu entorno. Os indivíduos, coletados pela população local, foram colocados em sacos de polietileno e armazenados em caixa térmica com gelo até o laboratório da CETREL S.A. O preparo das amostras para análise de metais foi feito através da metodologia descrita na EPA 200.3. Já a análise destes compostos seguiu as metodologias descritas em EPA 3051, EPA 7473 (mercúrio total) e SMEWW, 21ª ed. Part 3114B (arsênio total). Para a análise dos parâmetros orgânicos a amostra foi preparada segundo EPA 3550C (Preparo de Amostras) e EPA 3630C (Clean-up do extrato orgânico) e analisada conforme descrito em EPA 8270. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 35 3. REFERÊNCIA - ESTUDO DAS ATIVIDADES COM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO/POLUIÇÃO E DE PRODUTOS QUÍMICOS NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS Neste capítulo foi adotado como referência o “Inventário de atividades com potencial de contaminação/poluição e de produtos químicos na Baía de Todos os Santos” realizado pela Hydros Engenharia e Planejamento LTDA em parceria com o INEMA (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), em outubro de 2008. Este texto mostrou-se relevante para os conhecimentos sobre as atividades das indústrias no entorno da baía em questão. A Área de Proteção Ambiental – APA da Baía de Todos os Santos foi criada pelo Decreto Estadual nº 7.595 em 05 de junho de 1999 a fim de proteger as ilhas, de forma a ordenar as atividades socioeconômicas na área e preservar o local com significado ecológico e cultural. A região possui um elevado crescimento e diversidade das atividades industriais no entorno da baía, que compromete a qualidade das suas águas, sedimento e biota. Neste contexto o INEMA julgou necessária a realização de um inventário detalhado de todas as atividades que de alguma forma contribuem para esta alteração. A área de abrangência deste inventário foi delimitada pela drenagem direta das bacias hidrográficas para a BTS, não sendo consideradas apenas as maiores vazões, como também o potencial de poluição da contribuição. Vários produtos químicos, classificados como perigosos ou muito perigosos, foram encontrados nas indústrias que apresentam potencial de contaminação/poluição. Este inventário teve como base as atividades com potencial de poluição /contaminação à BTS, em desenvolvimento que servirá como referência para orientar de forma eficiente e bastante precisa as ações de controle e acompanhamento do INEMA. O inventário de produtos químicos foi realizado com base num levantamento de todas as substâncias licenciadas e autorizadas para transporte, de acordo com o sistema de informação do próprio INEMA. A seleção dos produtos Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 36 químicos foi feita através de uma associação dos mesmos com a matériaprima das indústrias que apresentam potencial de contaminação no entorno da BTS. Abaixo, estão inventariados disponíveis das alguns indústrias dos que principais produtos apresentam químicos potencial de contaminação/poluição. Para cada produto é descrito sobre o local da atividade, riscos e efeitos sobre a saúde humana e meio ambiente. Ácido Sulfúrico Classe: 8 Rótulo de risco: corrosivo Origem: Camaçari, São Paulo Local da atividade: Candeias, Feira de Santana, Cachoeira, São Francisco do Conde, Simões Filho Tipo de transporte: Rodoviário/ Dutoviário Efeito sobre a saúde humana: agente corrosivo. Exposições a névoas e aerossóis causam irritação e corrosão de membranas mucosas. Pode ocorrer formação de edema pulmonar depois de horas ou dias após a exposição. No ambiente causa efeitos tóxicos a vida aquática. Concentrações elevadas diminuem o pH do meio, sendo prejudicial às bactérias oxidantes e outros microrganismos. Também pode interferir no tratamento de água. Tolueno Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Camaçari Local da atividade: Candeias, Salvador, Conceição do Jacuípe e Simões Filho. Tipo de transporte: Rodoviário Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 37 Quando na forma de vapor o produto será irritante para os olhos, nariz e garganta. Se inalado causará náusea, vômito, dor de cabeça, tontura, dificuldade respiratória ou perda da consciência. Quando o contato é na forma líquida o efeito será irritante para a pele, irritante para os olhos. Se ingerido causará náusea, vômito ou perda da consciência. Essa substância é liberada para água e solo a partir de efluentes industriais, lixiviação de locais contaminados ou aterros. Contudo, degrada-se rapidamente no ambiente, o que reduz seu impacto sobre a biota aquática e terrestre. Nos grandes derramamentos volatiza-se rapidamente. Ácido Fosfórico Classe: 8 Rótulo de risco: corrosivo Origem: São Paulo Local da atividade: Feira de Santana, Cachoeira Tipo de transporte: Rodoviário Quando o produto, no estado sólido, entra em contato com a pele ou olhos provoca queimaduras. Se ingerido causará náuseas, vômitos ou perda de consciência. As altas concentrações de fósforos no meio aquático são responsáveis pelo processo de eutrofização, que resulta no aumento da produtividade fitoplanctônica e, consequentemente, na redução de oxigênio dissolvido, levando a mortandade da fauna aquática. Acrilonitrila Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: não disponível Local da atividade: Candeias Tipo de transporte: dado não disponível É irritante para os olhos e pele, venenoso se ingerido. É um produto explosivo e inflamável, podendo liberar HCN durante a combustão incompleta. Devido ao seu uso industrial pode ser liberada para o meio Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 38 ambiente e em função de sua hidrossolubilidade pode atingir aquíferos e águas subterrâneas. Soda Cáustica Classe: 8 Rótulo de risco: corrosivo Origem: Estado de São Paulo, Camaçari, São Francisco do Conde Local da atividade: Salvador, Feira de Santana, Candeias Tipo de transporte: Rodoviário Efeito sobre a saúde humana: é irritante para olhos, nariz e garganta. Venenoso quando ingerido. Óleo Combustível (BPF) Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Mataripe Local da atividade: Candeias e Feira de Santana Tipo de transporte: rodoviário É irritante para olhos e pele. Prejudicial de ingerido. Não existe dado disponível sobre seus efeitos no meio ambiente. Petróleo Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Mataripe Local da atividade: Feira de Santana Tipo de transporte: rodoviário Em sua forma líquida provoca irritação na pele e nos olhos. Seus efeitos sobre o meio ambiente provoca contaminação da água, solo e ar através de seus constituintes. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 39 Sulfato de Cobre Classe: 6 Rótulo de risco: tóxico Origem: Estado de São Paulo Local da atividade: Feira de Santana Tipo de transporte: rodoviário Quando ingerido causará dor de cabeça, náusea, vômito ou perda de consciência. Com relação ao meio ambiente, na avaliação de riscos deste produto devem ser considerados dois fatores – essencialidade e toxicidade – devem ser considerados tanto para o homem como para outras espécies do meio ambiente. Hexano Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Camaçari Localidade da atividade: Simões Filho, Feira de Santana Tipo de transporte: rodoviário Os efeitos deste produto sobre a saúde humana são: irritante para o nariz e garganta. Se inalado causará tontura ou tosse e se ingerido causará náusea ou vômito. Efeito do produto sobre o meio ambiente: dado não disponível. Acetileno Classe: 2 Rótulo de risco: gás inflamável Origem: Camaçari Local da atividade: Simões Filho Tipo de transporte: rodovia Em seres humanos, quando inalado causará dor de cabeça, dificuldade respiratória ou perda de consciência. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 40 Metacrilato de Metila Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Candeias Local de atividade: Candeias Tipo de transporte: não relatado Efeito da substância sobre a saúde humana: em contato com o produto na forma de vapor, o efeito será irritante para o nariz, garganta e olhos. Se inalado causará tosse, dificuldade respiratória ou perda de consciência. Quando ocorre o contato na forma líquida a substância provocará queimaduras e irritação na pele. Sua elevada volatilização, fotoxidação e baixa adsorção em meio aquoso e solo determinam sua baixa persistência no meio ambiente. Com a possibilidade de lixiviação através do solo e atingir as águas subterrâneas, a população pode se expor à substância através da ingestão da água, além da inalação e contato com resinas e produtos odontológicos. Metacrilato de Etila Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Candeias Local de atividade: Candeias Tipo de transporte: não relatado Efeito do produto sobre a saúde humana: quando em contato, na forma de vapor, provocará irritação para o nariz, garganta e olhos. Se inalado a pessoa terá tosse ou dificuldade respiratória. Em contato com a forma líquida, a substância também será irritante para os olhos e pele e, quando ingerido causará náusea e vômito. Nafta Classe: 3 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 41 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Madre de Deus Local da atividade: Suape, Madre de Deus Tipo de transporte: não relatado Os efeitos desta substância sobre a saúde humana são: se inalado causará tontura, dificuldade respiratória ou mesmo perda de consciência. É prejudicial quando ingerido. Para o meio ambiente possui uma baixa persistência tanto no solo quanto na água. Sua elevada volatilização favorece a interferência no ciclo fotolítico do nitrogênio com o aumento das concentrações de ozônio e baixas altitudes. Gasolina Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: Madre de Deus Local da atividade: Suape, Madre de Deus Tipo de transporte: dutoviário O contato deste produto na forma líquida terá efeito irritante para a pele e olhos. Se ingerido causará náusea, vômito ou perda da consciência. Quando liberado para o meio ambiente, tal substância não é transportada como uma mistura, isto é, seus vários componentes se particionam entre a atmosfera, solo e água de acordo com características físico-químicas. Desta forma, o impacto ambiental difere de componente para componente. Xileno Classe: 3 Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: São Paulo e Bahia Local da atividade: Salvador e Simões Filho Tipo de transporte: rodoviário Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 42 Quando em contato, na forma de vapor, o produto será irritante para os olhos, nariz e garganta. Se inalado provocará dor de cabeça, tontura, dificuldade respiratória e/ou perda da consciência. Na forma líquida, o efeito será irritante para a pele. A elevada concentração desta substância em corpos d’água e o solo podem levar a um dano significativo da flora e da fauna local. Acrilato de Butila Classe: não relatado Rótulo de risco: líquido inflamável Origem: São Paulo Local da atividade: Candeias Tipo de transporte: rodoviário Efeito da substância sobre o meio ambiente: O descarte de compostos contendo fósforo em corpos d’água determina o crescimento excessivo de algas e bactérias originando a eutrofização. Cloreto de Alumínio Classe: 8 Rótulo de risco: corrosivo Origem: São Paulo Local da atividade: Feira de Santana Tipo de transporte: rodoviário Efeito sobre a saúde humana e o meio ambiente não relatado. Sulfato de Alumínio Classe: não relatado Rótulo de risco: não relatado Origem: Jaguarari - BA Local de atividade: Simões Filho Tipo de transporte: rodoviário Efeito sobre a saúde humana e o meio ambiente não relatado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 43 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A CERCA DA CONTAMINAÇÃO NO ENTORNO DA ILHA DE MARÉ, SALVADOR – BA. Na literatura diversos trabalhos estudaram a presença de contaminantes químicos orgânicos (hidrocarbonetos) e inorgânicos (metais traço) na Baía de Todos os Santos considerando a sua área total. Neste capítulo serão apresentados aspectos relevantes destes trabalhos. Mapas das estações amostrais que apresentaram níveis de metais ou HPAs relevantes serão apresentados no Anexo I. 4.1 Matriz coluna d’água A quantidade de estudos que determinam contaminantes na água da BTS é reduzida em relação ao sedimento e a biota. Isto ocorre, possivelmente, pelas dificuldades inerentes ao trabalho com esta matriz e devido à grande variabilidade temporal e espacial das concentrações dos contaminantes na água (HATJE et al., 2009). Entretanto, o relatório da ACQUAPLAN (2007) identificou contaminação na água por cobre no entorno do Porto de Aratu (Anexo I, Figura 1). No Programa de Monitoramento da Biota Aquática e Qualidade da Água da baía de Cotegipe (PORTO COTEGIPE, 2009), área interna da Baía de Aratu, foram observadas concentrações importantes de zinco, cobre, ferro e níquel que divergiram do preconizado pela resolução CONAMA n.º 357/05 (Anexo I, Figura 2). Dados da FUNCEFET (2009) também identificaram concentrações de mercúrio, cromo e níquel que excederam os limites do CONAMA supracitado para região do Porto de Aratu (Anexo I, Figura 3). Em 2001, na área sobre influência do Terminal Marítimo Almirante Alves Câmara – TEMADRE, localizado no município de Madre de Deus, o trabalho de diagnóstico ambiental marinho realizado pela FUNDESPA também verificou a qualidade da coluna d’água. Os resultados demonstraram que o Al, As, Ba, Cd, Cr, Hg e o Fenol não foram detectados nas águas da região. Os resultados de Cu, Fe, Ni, Pb, V, Zn, sulfetos e óleos e graxas apresentaram poucos valores acima dos limites de detecção, sugerindo, Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 44 desta maneira, a não contaminação das águas da região. Mesmo as estações das proximidades do terminal marítimo não apresentaram indícios de contaminação química por estes parâmetros. Em outro trabalho realizado pela FUNDESPA (2009), não foram observadas concentrações significativas de hidrocarbonetos nas amostras de água do infralitoral, coletadas nas imediações da RLAM. Os hidrocarbonetos aromáticos, de modo geral, apresentaram valores entre 4,22 e 113,09 ng/L, considerados de pouco a moderadamente significativos (Anexo I, Figura 4). Os compostos predominantes foram naftaleno e fenantreno e entre os compostos pesados foram observados o pireno e criseno. Os alifáticos estiveram abaixo do limite de detecção para todos os compostos em todas as estações amostrais. 4.2 Matriz sedimento De acordo com o trabalho de MACHADO (1996) foram registrados valores de HPAs totais no sedimento, relativo ao criseno, entre a faixa de 0,04 a 815,9 µg/g em diversos pontos da BTS. As amostras de algumas estações de infralitoral consideradas contaminadas (>35,0 µg/g) foram oriundas de áreas classificadas como industriais. Por exemplo, nas proximidades de Coqueiro Grande, Rio Mataripe e Loreto (Ilha dos Frades) registrou-se valores de 110,19; 181,96; e 35,57 µg/g, respectivamente. Nas amostras do mesolitoral, a estação da margem do rio Dom João apresentou contaminação crônica com 815,9 µg/g. Nesta área há um campo antigo de exploração e produção de petróleo com lagoas artificiais para disposição de efluentes de petróleo, cujo transbordamento, em períodos de chuva, pode ter atingido o rio (Anexo I, Figura 5). Na estação amostral infralitorânea do lado oeste da Ilha de Maré, foi encontrado no sedimento valor de HPAs igual a 20,06 µg/g. Em Botelho, a concentração foi de 11,74 µg/g. Estes teores de HPAs (criseno) indicam que as duas estações são vias de contaminação (MACHADO, 1996). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 45 No canal de acesso ao Terminal Marítmo RLAM/DIMOV, situada a leste da Ilha dos Frades, foram analisados HPAs do tipo: naftaleno, acenafteno, acenaftileno, fluoreno, fenantreno, antraceno, fluoranteno, pireno, benzo(a)antraceno e benzo(a)pireno. Apesar da intensa atividade petrolífera em áreas próximas, não foi detectado hidrocarbonetos poliaromáticos no sedimento, sugerindo que não havia indícios de contaminação. Discutiu-se, então, sobre a probabilidade de a dinâmica do local não favorecer o acúmulo deste tipo de poluente na região (PETROBRAS, 1999). No entanto, estudos mais recentes das amostras do infralitoral das imediações circundada por Mataripe, ilha dos Frades e ilha de Maré apresentaram concentrações de HPAs que variaram de 351,50 a 11512 ng/g nos pontos de amostragem (Anexo I, Figura 6). Esses valores estão na faixa de ambientes considerados poluídos ou moderadamente poluídos. No entanto a análise do somatório de HPAs indicou que nenhuma das amostras apresentou concentração dos 16 HPAs totais acima do valor estabelecido por NOOA (1999) como limiar (TEL) (FUNDESPA, 2009). Na análise de metais no sedimento não foram encontrados indícios de contaminação por: chumbo, cromo, cobre, manganês, níquel e mercúrio no canal que leva ao Terminal Marítimo RLAM/DIMOV. O Fator de Contaminação para todos os metais foram inferiores a um, o que indica baixa contaminação. Valores médios encontrados, quando comparados com referência de base natural, demonstraram que não há enriquecimento de origem antrópica na área. Cabe ressaltar, que o mercúrio não foi detectado nas análises dos sedimentos da região (PETROBRAS, 1999). Já no trabalho de PLETSCH (2007) foi verificada a presença de metais no sedimento, de maneira ampla e diversificada, ao longo da BTS, constatandose problemas localizados de contaminação (conforme as referências adotadas pela NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration). As estações amostrais mais próximas da Ilha de Maré, de acordo com valores calculados de Fator de Contaminação para elementos traço (Cr, Cu, Pb, Zn, Hg e Mn) nos sedimentos, apresentou níveis moderados de Hg e Cu na Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 46 entrada da Base Naval de Aratu e níveis de baixa contaminação em Ilha dos Frades e Madre de Deus para todos os metais já supracitados (Anexo I, Figura 7). A região de águas da BTS circundada pelas ilhas de Maria Guarda, das Vacas, de Bom Jesus, Frades e o Terminal Marítimo RLAM apresentou concentrações de alumínio (máx. 32.685 µg/g), arsênio (máx. 17,0 µg/g), bário (máx. 87,0 µg/g), cromo (máx. 44,0 µg/g), cobre (máx. 45,0 µg/g), ferro (máx. 33.819 µg/g), chumbo (máx. 19,0 µg/g), vanádio (máx. 53,0 µg/g) e zinco (máx. 72,0 µg/g) que chamou a atenção para um estudo mais detalhado da área, inclusive sobre a fonte destes contaminantes, conforme o relatório da FUNDESPA (2001) (Anexo I, Figura 8). No estudo de impacto ambiental, para ampliação do Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Aratu, foi observada a violação de valores de alguns metais estabelecidos pela resolução CONAMA n.º 344/2004. O cobre esteve acima do nível 2 em 60% das análises realizadas. Os metais que, em algum momento das campanhas realizadas, apresentaram concentrações entre os níveis 1 e 2 foram arsênio, cobre, níquel, chumbo, mercúrio e zinco (FUNCEFET , 2009) (Anexo I, Figura 9). 4.3 Matriz biota Os resultados isolados referentes às análises químicas de contaminantes nos sedimentos não podem definir de maneira concisa e inequívoca os prováveis riscos ecológicos associados à contaminação. Desta forma, informações sobre bioacumulação são relevantes (HATJE et al., 2009). Quando há acumulação na biota, significa que o contaminante está na forma biodisponível no meio (alimento, água ou sedimento), ou seja, a bioacumulação pode fornecer uma medida direta e integrada da biodisponibilidade do contaminante (HYDROS, 2004), e complementando as informações sobre sedimento e água do local. Segundo BANDEIRA (1999), apesar da contribuição natural de n-alcanos superar a de origem petrogênica na BTS, foram encontrados valores nas Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 47 amostras de moluscos Anomalocardia brasiliana e Macoma constricta (espécies amplamente consumidas na região da BTS), nas proximidades de Mataripe, que sugerem alta contaminação. Em Ponta Passé e Coqueiro Grande amostra de A. brasiliana foi considerada contaminada. Já na ilha de Maré, a mesma espécie apresentou leve contaminação de n-alcanos (Anexo I, Figura 10). As espécies da fauna marinha Anomalocardia brasiliana, Macoma constricta, Brachidontes exustus, Ucides cordatus e Mugil curema, situadas ao norte da baía, registraram desaconselhado o alto nível consumo de contaminação continuado de 88% por HPAs, destes sendo pescados (BANDEIRA, 1999) (Anexo I, Figura 10). Em FUNDESPA (2009) os resultados de HPAs encontrados na biota coletada no infralitoral, em estações situadas na enseada de Mataripe, variaram entre 12,26 ng/g, na amostra de Trichiurus lepturus a 333,06 ng/g, na amostra de Mugil curema. A distribuição desses compostos foi semelhante para todas as amostras, com predominância dos compostos leves e metilados do naftaleno e do fenatreno. Os HPAs presentes nos tecidos indicaram contribuição de óleo ou derivados (Anexo I, Figura 11). O registro de metais pesados também se faz presente nos organismos marinhos da BTS. Amostras de algas e ostras coletadas em Botelho, Paramana e Tapera exibiram concentrações importantes de metais pesados. Dentre estas três localidades, Botelho foi a que obteve as mais altas concentrações significativas de Al, Cd, Cu, Fe, Mn e Zn em Halodule wrightii, espécie de grama marinha. Também foram observadas altas concentrações de Cr (2,5 ± 0,6µg/g-1), Cu (276,1 ± 44,5µg/g-1), Ni (531,8 ± 28,4µg/g-1) e Zn (2099 ± 501µg/g-1) em amostras de ostras (Crassostrea rhizophorae) da mesma localidade (AMADO-FILHO et al., 2008) (Anexo I, Figura 12). De acordo com o Programa de Monitoramento da Biota Aquática e Qualidade da Água da baía de Cotegipe, as análises de metais realizadas em moluscos (PORTO COTEGIPE, 2008) delataram concentrações de cobre e zinco acima Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 48 do limite permissível pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Os valores de cobre variaram de 73 µg/g a 120 µg/g. Já as concentrações de zinco foram entre 192 µg/g e 328 µg/g, conforme cada estação amostral (Anexo I, Figura 13). 4.4 Matriz efluentes domésticos A falta de esgotamento sanitário apropriado é uma das principais fontes de contaminação no entorno da BTS. As ilhas de Maré e dos Frades, por exemplo, são potenciais fontes de poluição de efluentes domésticos, pois não dispõem de estações de tratamento de esgoto. Sem uma rede coletora e de tratamento adequado, os efluentes domésticos são lançados na rede pluvial ou diretamente em mangues e rios que deságuam na BTS (HATJE et al., 2009). SANTOS (1997), utilizando coprostanol, colesterol e colestanol como marcadores químicos, avaliou o grau de contaminação fecal na BTS. Desta forma, foram observadas contaminações pontuais por esgotos domésticos destacando-se, particularmente, regiões marginais do Comércio na cidade de Salvador até o litoral da cidade de São Francisco do Conde, coincidindo exatamente com áreas mais habitadas e de maior aglomeração urbana na baía (Anexo I, Figura 14). A concentração de coliformes termotolerantes também é um importante indicador para avaliar a contaminação por efluentes de origem doméstica. Os resultados de coliformes do Programa de Monitoramento da Biota Aquática e Qualidade da Água da região da baía de Cotegipe, nos anos de 2006 e 2008, apresentaram-se dentro do limite estabelecido pela resolução CONAMA n.º 357/05. Contudo, as baixas concentrações de coliformes na coluna d’água não descartam a possibilidade de lançamento de efluentes doméstico, pois ambientes marinhos apresentam grande capacidade de depuração (Anexo I, Figura 15). Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 49 4.5 Análise de risco Em 2005, o consorcio BTS/ Hydros/ CH2M Hill avaliou os Riscos à saúde humana relacionados ao consumo de pescado e à contaminação ambiental da BTS por metais e hidrocarbonetos de petróleo. Em relação à fauna o estudo concluiu que apesar de encontrado, o arsênio não apresentou riscos à saúde humana. O cádmio apresentou um risco relacionado ao consumo de moluscos e crustáceos, devendo ser realizado um estudo para levantamento das fontes. O chumbo foi encontrado em níveis que ultrapassam a legislação brasileira em exemplares de Macoma constricta (pé-de-galinha). Para o cobre o risco mais alto foi na localidade de Caboto, devido ao alto teor encontrado na Macoma constricta. Já o mercúrio apresentou riscos altos ou críticos para o consumo de pescado contaminado em todas as localidades do estudo. Em relação à localidade estudada, foi verificado risco crítico para o cobre em Caboto e para o mercúrio em Tanheiros, Periperi, São Francisco do Conde, Saubara, Bom Jesus dos Pobres e Salinas das Margaridas, sendo que este foi um dos metais que apresentaram maiores concentrações, em especial no Porto de Aratu e região vizinha, incluído Caboto. Enfatizando-se os resultados relacionados à localidade de Caboto, risco moderado foi encontrado para o arsênio. Apesar de o chumbo ter sido determinado em valores aumentados na biota o mesmo não foi encontrado como um dos contaminantes da área estudada. Os elevados riscos associados ao mercúrio sugeriram aprofundamento das investigações em diversos aspectos. Em relação aos HPAs observaram-se maiores riscos carcinogênicos em Caboto, revelando probabilidades elevadas para o benzo(a)fluoranteno, criseno, benzo(a)pireno. Em relação aos riscos não carcinogênicos os mesmos foram negligenciáveis em todos os cenários avaliados. De uma forma geral, este estudo chama a atenção para a não existência de uma identificação formal de todas as fontes potenciais de contaminação, limitando, desta forma, as considerações a avaliações não precisas, Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 50 baseadas em dados secundários. Ressalta-se que o Inventário de Atividades com Potencial de Contaminação/ Poluição e de Produtos Químicos na BTS só foi concluído e publicado no ano de 2008. 4.6 Outros estudos realizados Aliado a estes estudos foi realizado por SANTOS, et al (2007) uma avaliação da exposição de crianças da localidade de Ilha de Maré ao chumbo e cádmio através de amostras de tecido capilar e sangue. Observou-se uma concentração média de chumbo no sangue acima de 10 µg/dL (limite aceito pela OMS). Em relação ao cádmio, os valores estiveram abaixo de 0,5 µg/dL, valor determinado como limite, com o auxílio de estudos prévios, visto que este valor não se encontra determinado por órgãos mundiais relacionados à promoção da saúde. Em relação ao tecido capilar também foi verificado que os níveis de chumbos foram muito superiores aos de cádmio, porém sem padrões para comparação. O estudo afirma ainda que além de prováveis contaminações ambientais, o cádmio pode ser livremente encontrado em brinquedos, mamadeiras e acessórios infantis. Moluscos e crustáceos apresentam níveis na ordem de 1,0 mg/Kg de cádmio mesmo em áreas consideradas não poluídas. Apesar de apresentar níveis mais baixos, o leite também pode ser considerado, especialmente em indivíduos com dieta láctea exclusiva. Deve-se considerar que o chumbo já foi amplamente utilizado na fabricação de tintas. Nos últimos anos esta utilização vem sendo reduzida, porém é necessário considerar construções antigas, além da utilização de produtos cuja composição não é controlada pelo mercado e/ou poder público. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 51 5. RESULTADOS Neste tópico serão apresentados os resultados das campanhas amostrais oceanográficas iniciadas em 03 de agosto e 18 de outubro e encerradas em 24 de agosto e 16 de novembro de 2011, respectivamente. Serão apresentados também os comparativos com outros trabalhos realizados nas mesmas áreas de estudo a partir do ano 2000. Didaticamente a apresentação dos resultados será dividida em “Estações Convencionais”, onde foram realizadas análises na coluna d’água e sedimentos, e “Estações Biodisponibilidade”, onde além destas matrizes foram analisadas a biota e a biodisponibilidade de compostos orgânicos e inorgânicos na água e sedimento locais. 5.1 Estações Convencionais MATRIZ ÁGUA As tabelas 5.1.1a e 5.1.1b apresentam os valores encontrados para os parâmetros físico-químicos e microbiológico, bem como os valores de referencia constantes na Resolução CONAMA n.º 357 de 2005, água salina, classe 2, quando existentes. Tabela 5.1.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. CONAMA 357/05, classe 2 sup EC-01 Sec Fun Sup EC-02 Sec Fun Sup EC-03 Sec Fun Sup EC-04 Sec Fun Sup EC-05 Sec Fun Sup EC-06 Sec Fun Sup EC-07 Sec Fun O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos (ºC) (µS/cm) (UFC/100mL) pH OD 6,5-8,5 > 5,0 NL NL NL NL NL 8,14 8,15 8,14 8,15 8,16 8,15 8,14 * 8,15 8,16 * 8,17 8,14 8,14 8,11 8,16 * 8,16 8,12 * 8,13 6,28 6,26 6,2 6,49 6,31 5,9 6,27 * 6,2 6,27 * 6,2 5,9 5,88 5,87 6,62 * 6,64 6,28 * 6,28 94,43 94,09 93,28 98,01 94,96 88,68 94,37 * 93,44 94,24 * 93,2 89,3 88,98 88,74 101 * 101,1 94,91 * 90,34 32,86 32,86 32,87 32,89 32,88 33,16 32,86 * 32,9 32,88 * 32,89 33,05 33,05 33,04 32,86 * 32,84 33,06 * 33,28 25,95 25,94 25,92 26,16 25,93 25,85 25,9 * 25,9 25,9 * 25,89 26,22 26,22 26,21 26,79 * 26,66 26,46 * 26,09 50049 50059 50069 50094 50084 50469 50094 * 50124 50090 * 50099 50313 50309 50292 50058 * 50022 50327 * 50622 5 3 4 1 <1 ,1 6 * <1 20 * <1 2 1 <1 12 * 2 16 * 2 Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 52 Tabela 5.1.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. CONAMA 357/05, classe 2 sup EC-01 Sec Fun Sup EC-02 Sec Fun Sup EC-03 Sec Fun Sup EC-04 Sec Fun Sup EC-05 Sec Fun Sup EC-06 Sec Fun Sup EC-07 Sec Fun O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos (ºC) (µS/cm) (UFC/100mL) pH OD 6,5-8,5 > 5,0 NL NL NL NL NL 8,18 8,2 8,19 8,19 * 8,19 8,19 * 8,2 8,19 * 8,2 8,1 * 8,16 8,16 * 8,16 8,78 * 8,18 6,9 7,0 6,9 6,9 * 7,0 6,8 * 6,9 6,8 * 7,1 6,8 * 7,2 6,9 * 6,9 7,2 * 7,0 84 87 88 86 * 88 84 * 85 84 * 88 86 * 86 84 * 85 84 * 85 35,6 36,6 36,0 36,1 * 36,0 36,1 * 36,1 36,1 * 36,1 36,4 * 35,2 36,0 * 36,0 35,9 * 36,0 26,1 26,4 26,8 26,5 * 26,4 26,2 * 26,2 26,1 * 26,0 26,2 * 26,0 25,8 * 25,8 26,2 * 26,2 49300 49100 49200 49300 * 49100 49300 * 49200 49300 * 49200 49500 * 49200 49300 * 49500 49600 * 49400 200 8 4 36 * 92 10 * 7 >120 * 1 39 * 28 5 * 16 8 * <1 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado Conforme pode ser analisado nas figuras 5.1.1a e 5.1.1b os valores de pH encontrados para a área estiveram dentro da faixa legislada (6,5 < pH < 8,5), com exceção da superfície da EC-07 na segunda coleta. Figura 5.1.1a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 53 Figura 5.1.1b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. O valor de pH das regiões oceânicas ou de baías é regulado através de um eficiente sistema tampão formado pelo H2CO3/ HCO3-, contudo no período de realização da segunda campanha amostral as condições climáticas atípicas podem ter sido a razão do desequilíbrio levemente observado na estação EC-07. Os valores de oxigênio dissolvido (OD) estiveram em conformidade com o mínimo exigido (OD ≥ 6 mg/L) em todas as estações pesquisadas (Figuras 5.1.2a e 5.1.2b). Os bons níveis de saturação de oxigênio observados sinalizam para níveis suficientes para manutenção da vida aquática, sendo que as condições de chuvas e ventos fortes observadas na segunda campanha amostral podem ter influenciado para os maiores teores de OD encontrados em relação à primeira campanha. Figura 5.1.2a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 54 Figura 5.1.2b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Salinidade (Figuras 5.1.3a e 5.1.3b), condutividade (Figuras 5.1.4a e 5.1.4b) e temperatura (Figuras 5.1.5a e 5.1.5b), apesar de não legislados, encontram-se em níveis condizentes com áreas de características semelhantes (Tabelas 5.1.1b e 5.1.1b). Figura 5.1.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 55 Figura 5.1.4a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.4b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Figura 5.1.5a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.5b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 56 O indicador biológico previsto para determinação do índice de contaminação fecal na Resolução CONAMA n.º 357/05 é o Coliformes totais, porém, conforme descrito por CETESB (2009) o Enterococos é o que sobrevive mais tempo na água salina, tornando o resultado da análise mais fidedigno à realidade. Desta forma, este foi o grupo adotado neste estudo, ficando os resultados em níveis satisfatórios inclusive para a balneabilidade da área (Tabelas 5.1.1a e 5.1.1b e Figuras 5.1.6a e 5.1.6b). Figura 5.1.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. As figuras 5.1.7a e 5.1.7b apresentam a variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos medidos na primeira e segunda campanha, respectivamente. A Figura 5.1.7c apresenta a variação total entre as duas campanhas. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 57 Figura 5.1.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Figura 5.1.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto e outubro 2011. Nas tabelas 5.1.2a e 5.1.2b são apresentados os resultados dos metais analisados na coluna d’água para a área em questão. Como pode ser visto, os resultados estiveram abaixo dos limites de quantificação (LQ) dos métodos utilizados e dos limites legislados. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 58 Tabela 5.1.2a Resultados de metais na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Parâmetros (mg/L) CONAMA 357/05, classe sup EC-01 secchi fundo sup EC-02 secchi fundo sup EC-03 secchi fundo sup EC-04 secchi fundo sup EC-05 secchi fundo sup EC-06 secchi fundo sup EC-07 secchi fundo Hg total As total Cd total Cr total Fe diss Pb total V total Zn total Cu diss 0,001 0,069 0,04 1,1 NL 0,21 NL 0,12 0,007 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 Hg total As total Cd total Pb total V total Tabela 5.1.2b Resultados de metais na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Parâmetros (mg/L) CONAMA 357/05, classe sup EC-01 secchi fundo sup EC-02 secchi fundo sup EC-03 secchi fundo sup EC-04 secchi fundo sup EC-05 secchi fundo sup EC-06 secchi fundo sup EC-07 secchi fundo Cr total Fe diss Zn total Cu diss 0,001 0,069 0,04 1,1 NL 0,21 NL 0,12 0,007 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 * < 0,005 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. Em 2001 a FUNDESPA realizou um diagnóstico em que os níveis dos metais não foram também detectados na coluna d’água. Ressalta-se que no diagnóstico citado é estudada a área de influencia do Terminal Marítimo Almirante Alves Câmara, ou seja, uma parte das estações ocupa a mesma área geográfica das estações EC-01 e EC-02 utilizadas neste estudo aqui apresentado. Os níveis de metais na área da BTS localizada em frente aos rios Caípe e Mataripe foram avaliados em 2004/2005 pelo consorcio PETROBRAS/ IOUSP - PROMARLAN. Neste trabalho todas as Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 59 concentrações detectadas estiveram abaixo do preconizado pela Resolução CONAMA n.º 357/05. Os acrilatos e metacrilatos (Tabela 5.1.3a e 5.1.3b) também não puderam ser detectados nas análises realizadas, sendo que para estes compostos não existem padrões legislados. Tabela 5.1.3a Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Parâmetros (µg/L) EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo Acrilato de Etila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 Metacrilato de Etila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 Acrilato de Metacrilato Metila de Metila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 Acrilato de Butila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 Metacrilato de Butila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 Tabela 5.1.3b Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Parâmetros (µg/L) EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo sup secchi fundo Acrilato de Etila < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 Metacrilato de Etila < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 Acrilato de Metacrilato Metila de Metila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 < 50 < 50 * * < 50 < 50 Acrilato de Butila < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 Metacrilato de Butila < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 < 50 * < 50 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 60 Da mesma forma os outros compostos orgânicos analisados, HPA (Hidrocarbonetos Poliaromáticos), BTX (Benzeno, Tolueno e Xileno) e TBT (Tributilestanho) (Tabela 5.1.4a e 5.1.4b), estiveram abaixo dos limites de quantificação dos métodos utilizados, com exceção do naftaleno durante a primeira campanha nas amostras das estações EC-02 (secchi), EC-03 (superfície e fundo), EC-05 (fundo) e EC-07 (superfície e fundo). No entanto, os compostos que possuem níveis legislados estiveram em conformidade. Estudos realizados pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP - PROMARLAN em 2005 definiram que poucas amostras apresentaram limites detectáveis e mesmo essas em concentrações muito baixas que não representam problemas ambientais causados por estes hidrocarbonetos. O mesmo ocorreu em FUNDESPA (2009), onde os resultados apresentados para a área estiveram em concordância com os observados em regiões costeiras de áreas urbanas e industriais. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 61 Tabela 5.1.4a Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. PARÂMETRO (µg/L) EC-01 CONAMA n º357/05 SUP SEC FUN EC-02 SUP SEC EC-03 FUN SUP SEC EC-04 FUN SUP SEC EC-05 FUN SUP SEC EC-06 FUN SUP EC-07 SEC FUN SUP SEC FUN Acenafteno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Acenaftileno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 NL Antraceno < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(a)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(a)pireno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(b)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(k)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Criseno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Dibenzo(a,h)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Fluoranteno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Fluoreno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Indeno(1,2,3-cd)pireno Naftaleno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 0,05 < 0,01 0,027 * 0,045 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 0,037 < 0,01 * < 0,01 0,159 * 0,093 Fenantreno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Pireno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 ≤ 700 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 p-m-Xilenos NL <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 o-Xileno NL <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 Tolueno ≤ 215 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 Tributilestanho ≤ 0,01 * < 0,01 Benzeno < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 62 Tabela 5.1.4b Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETRO (µg/L) EC-01 CONAMA n º357/05 SUP SEC FUN EC-02 SUP SEC EC-03 FUN SUP SEC EC-04 FUN SUP SEC EC-05 FUN SUP SEC EC-06 FUN SUP EC-07 SEC FUN SUP SEC FUN Acenafteno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Acenaftileno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 NL Antraceno < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(a)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(a)pireno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(b)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Benzo(k)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Criseno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Dibenzo(a,h)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Fluoranteno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Fluoreno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Indeno(1,2,3-cd)pireno Naftaleno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Fenantreno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 Pireno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 <0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 ≤ 700 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 p-m-Xilenos NL <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 o-Xileno NL <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 Tolueno ≤ 215 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 <1 * <1 Tributilestanho ≤ 0,01 * < 0,01 Benzeno < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 63 MATRIZ SEDIMENTO Estas estações foram avaliadas também para a matriz sedimento, sendo que os resultados estão expostos nas tabelas abaixo. As Tabelas 5.1.5a e 5.1.5b apresentam os resultados dos metais avaliados durante a primeira e segunda campanha amostral. Tabela 5.1.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 Nível Nível 1 2 ESTAÇÃO AMOSTRAL EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 Arsênio total 8,2 70 2,5 3,8 3,7 3,5 6,4 <1 2 Mercúrio total 0,15 0,71 < 0,05 0,13 0,09 0,08 0,11 < 0,05 < 0,05 Cádmio total 1,2 9,6 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 Cromo total 81 370 < 10 58 37 32 55 < 10 < 10 Cobre total 34 270 4 26 22 25 99 4 <2 Ferro total NL NL 10332 27182 17304 16620 27461 3598 2088 Chumbo total 46,7 218 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 Vanádio total NL NL 14 48 33 23 49 9 <5 Zinco total 150 410 14 67 45 46 73 10 3 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. Tabela 5.1.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETR O CONAMA n° 344/04 ESTAÇÃO AMOSTRAL Nível 1 Nível 2 EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 Arsênio total 8,2 70 2,8 5,2 5,2 3,0 <1 2,2 1,3 Mercúrio total 0,15 0,71 < 0,05 0,07 0,08 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 Cádmio total 1,2 9,6 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 Cromo total 81 370 < 10 21 22 13 < 10 17 < 10 Cobre total 34 270 <2 24 23 21 <2 74 6 (mg/Kg) Ferro total NL NL 12653 22857 22259 15175 974 21095 5051 Chumbo total 46,7 218 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 Vanádio total NL NL 6 21 21 13 <5 20 <5 Zinco total 150 410 16 50 50 32 <2 49 9 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 64 O arsênio mostrou níveis condizentes com o estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 344/04 (Figuras 5.1.8a e 5.1.8b). No diagnóstico da FUNDESPA (2001) duas das trinta estações avaliadas apresentaram níveis de arsênio acima do que hoje em dia é estabelecido pelo nível 1 da Resolução CONAMA 344/04, sendo que uma destas estações encontrava-se localizada em uma área próxima a estação EC-01, pertencente à atual grade amostral. Em PETROBRAS/ IOUSP - PROMARLAN (2005) este elemento foi analisado tendo sido encontradas concentrações elevadas nas amostras coletadas em frente aos rios Caípe e Mataripe, próximas às estações EC-03 e EC-04, utilizadas neste trabalho aqui descrito. Reporta-se ainda, neste trabalho que as concentrações de arsênio nas amostras coletadas no inverno foram predominantemente maiores do que nas amostras de verão. É importante ressaltar os limites foram aqui comparados com a Resolução CONAMA n.º 357/05. Figura 5.1.8a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.8b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 65 Conforme Figuras 5.1.9a e 5.1.10a na primeira campanha o mercúrio e o cromo apresentaram níveis detectáveis com flutuações muito semelhantes nas estações EC-02, EC-03, EC-04 e EC-05, permanecendo estes, no entanto, inferiores ao máximo legislado. Na segunda campanha os níveis destes metais continuaram abaixo do limite legislado, porém o mercúrio foi detectado nas estações EC-02 e EC-03 (Figura 5.1.9a) e o cromo nas estações EC-02, EC-04 e EC-06 (Figura 5.1.10b). Já no trabalho realizado pelo consorcio PETROBRAS/ IOUSP - PROMARLAN (2005), os níveis destes metais apresentaram-se em conformidade com o especificado (adequado para os valores da CONAMA n.º 357/05) com exceção de 1 das 50 amostras coletadas para o mercúrio. Convém ressaltar que as condições extremas para o local e período do ano de ventos e chuvas na segunda campanha podem ter atuado nessa diferenciação entre as duas campanhas. Figura 5.1.9a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.9b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 66 Figura 5.1.10a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.10b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Para o cobre os valores estiveram conformes com exceção da estação EC05, localizada em frente ao Rio São Paulo, durante a coleta de agosto, e da estação EC-06, localizada na entrada da Baía de Aratu, durante a coleta de outubro, conforme pode ser visto nas Figuras 5.1.11a e 5.1.11b. Nas análises realizadas pelo projeto PETROBRAS/ IOUSP – PROMARLAN em 2005 os resultados mostraram-se aumentados em 30% das amostras coletadas em área semelhante às estações EC-02, EC-03 e EC-04, descritas neste atual trabalho. Neste caso, observa-se um decréscimo dos valores deste relatório comparativamente aos trabalhos anteriormente realizados. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 67 Figura 5.1.11a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.11b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Os valores máximos permissíveis para o Ferro e o Vanádio não são definidos. Os seus níveis são visualizados nas Figuras 5.1.12a e 5.1.12b e 5.1.13a e 5.1.13b, respectivamente. Figura 5.1.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 68 Figura 5.1.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Figura 5.1.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. O zinco também mostrou níveis abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 344/04 (nível 1), conforme Figuras 5.1.14a e 5.1.14b. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 69 Figura 5.1.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.1.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Os valores de cádmio e chumbo não foram detectados neste trabalho (< LDM), e também não mereceram destaque nos relatórios FUNDESPA (2001) e PETROBRAS/IOUSP - PROMARLAN (2005). Segundo estudos realizados por ONOFRE (2007), as concentrações médias de metais no sedimento encontradas para a mesma área de estudo exposta neste tópico estiveram mais baixas que em outras áreas semelhantes descritas na literatura. A composição mineralógica da área foi apontada como determinante para este comportamento. Os resultados dos parâmetros orgânicos HPA (Hidrocarbonetos Poliaromáticos) e BTX (Benzeno, Tolueno e Xileno) encontram-se nas Tabelas 5.1.6a e 5.1.6b. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 70 Tabela 5.1.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. PARÂMETRO (µg/Kg) CONAMA n° 344/04 Nível Nível 1 2 ESTAÇÃO AMOSTRAL EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 2-Metilnaftaleno 70 670 < 0,35 < 0,95 < 0,69 < 0,72 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Acenafteno 16 500 < 0,35 < 0,95 < 0,69 < 0,72 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Acenaftileno 44 640 < 0,35 < 0,95 < 0,69 < 0,72 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Antraceno 85,3 1100 < 0,35 < 0,95 < 0,69 < 0,72 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Benzo(a)antraceno 74,8 693 < 0,35 < 0,95 1 1,7 2,2 < 0,41 < 0,4 Benzo(a)pireno 88,8 763 < 0,35 1,2 1,3 1,8 2,9 0,571 < 0,4 Benzo(b)fluoranteno NL NL < 0,35 1,3 1,9 2,9 4,2 0,628 < 0,4 Benzo(k)fluoranteno NL NL < 0,35 < 0,95 0,765 1,2 1,5 < 0,41 < 0,4 Criseno 108 846 < 0,35 1,1 1,1 1,9 2,3 0,419 < 0,4 Dibenzo(a,h)antraceno 6,22 135 < 0,35 < 0,95 < 0,69 < 0,72 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Fluoranteno 600 5100 < 0,35 < 0,95 1,3 2,9 2,6 0,531 < 0,4 Fluoreno 19 540 < 0,35 < 0,95 < 0,69 < 0,72 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Indeno(1,2,3-cd)pireno NL NL < 0,35 2 1 2 2 1 < 0,4 Naftaleno 160 2100 < 0,35 < 0,95 < 0,69 < 0,72 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Fenantreno 240 1500 < 0,35 < 0,95 < 0,69 1,4 < 0,79 < 0,41 < 0,4 Pireno 665 2600 < 0,35 < 0,95 1,1 2,3 2,6 0,434 < 0,4 Benzeno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 p-m-Xilenos NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 o-Xileno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Tolueno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 71 Tabela 5.1.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETRO (µg/Kg) CONAMA n° 344/04 Nível Nível 1 2 ESTAÇÃO AMOSTRAL EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 2-Metilnaftaleno 70 670 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Acenafteno 16 500 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Acenaftileno 44 640 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Antraceno 85,3 1100 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Benzo(a)antraceno 74,8 693 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Benzo(a)pireno 88,8 763 < 0,44 1,1 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Benzo(b)fluoranteno NL NL < 0,44 1,5 1,3 0,785 0,987 < 0,38 < 0,43 Benzo(k)fluoranteno NL NL < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Criseno 108 846 < 0,44 1,2 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Dibenzo(a,h)antraceno 6,22 135 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Fluoranteno 600 5100 < 0,44 2,4 0,993 0,829 < 0,77 < 0,38 0,436 Fluoreno 19 540 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Indeno(1,2,3-cd)pireno NL NL <4 <9 <8 <7 <8 <4 <4 Naftaleno 160 2100 < 0,44 < 0,9 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Fenantreno 240 1500 < 0,44 1,4 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 Pireno 665 2600 < 0,44 1,7 < 0,77 < 0,73 < 0,77 < 0,38 < 0,43 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Benzeno NL NL < 40 p-m-Xilenos NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 o-Xileno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Tolueno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. Estudos pretéritos realizados pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP - PROMARLAN (2005) indicaram que os níveis encontrados para os HPAs nesta área poderiam ser comparados à locais com pouca introdução antrópica. Neste trabalho também foi concluído que, de forma geral, os HPAs presentes nessas amostras são provenientes de combustão de petróleo e derivados ou de biomassa vegetal. CELINO (2005) descreve que os sedimentos de zonas de manguezal da região norte da Baía de Todos os Santos apresentam concentrações de HPA totais inferiores aos valores máximos citados na literatura, embora também se observe uma grande diferença entre as concentrações extremas (valores de máximo e mínimo) para cada localidade. Já em 2009, no estudo realizado pela FUNDESPA, os Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 72 níveis foram comparados aos estabelecidos por NOOA (1999) e foi concluído que nenhum valor de HPAs totais ou individuais ficou acima de PEL (nível de efeito provável à biota), indicando que a possível ocorrência de efeito à biota aquática é esporádica. Para os acrilatos e metacrilatos no sedimento os resultados estiveram abaixo do LQ da metodologia utilizada, conforme pode ser visto na Tabela 5.1.7a e 5.1.7b. Chama-se atenção para o fato destes compostos não possuírem limites legislados. Tabela 5.1.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 ESTAÇÃO AMOSTRAL Níveis 1 e 2 EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 Acrilonitrila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. Tabela 5.1.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 ESTAÇÃO AMOSTRAL Níveis 1 e 2 EC-01 EC-02 EC-03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 Acrilonitrila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 73 5.2 Estações Biodisponibilidade MATRIZ ÁGUA Os resultados para os parâmetros físico-químicos e microbiológico estão apresentados nas Tabelas 5.2.1a e 5.2.2b. Tabela 5.2.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Parâmetros pH OD CONAMA 357/05, classe sup EBC-01 sec fun sup EBC-02 sec fun sup EBC-03 sec fun sup EBC-04 sec fun sup EBC-05 sec fun sup EBC-06 sec fun 6,5-8,5 > 5,0 O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos (ºC) (µS/cm) (UFC/100mL) NL NL NL NL NL 8,11 8,09 7,49 8,15 8,14 8,11 8,13 8,13 8,12 8,1 8,14 8,1 7,95 * 7,95 8,08 8,12 8,11 5,99 6,13 5,52 6,25 6,06 5,82 6,08 5,94 5,88 6,2 6,19 5,48 4,96 * 5,05 5,71 5,7 5,61 90,42 90,17 78,83 94,66 91,53 82,93 92,06 89,62 88,66 94,57 93,5 82,56 74,39 * 75,78 84,78 86,19 84,78 32,69 28,36 23,03 32,94 32,98 23,03 32,9 33,09 33,13 33,15 33,18 33,35 32,51 * 32,54 33,23 33,22 33,21 26,1 26,2 26,1 26,4 26,2 26,1 26,3 26 25,9 26,7 26,1 25,8 25,9 * 25,9 26,12 26,16 26,12 49820 43806 36375 36431 50224 36431 50221 50374 50416 50452 50491 50721 49574 * 49619 50560 50535 50526 20 30 110 6 13 15 26 3 5 6 1 <1 15 * 7 43 45 59 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. Tabela 5.2.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Parâmetros pH OD CONAMA 357/05, classe sup EBC-01 sec fun sup EBC-02 sec fun sup EBC-03 sec fun sup EBC-04 sec fun sup EBC-05 sec fun sup EBC-06 sec fun 6,5-8,5 > 5,0 8,09 * 8,08 8,08 8,07 8,11 8,08 * 8,11 8,12 8,12 8,11 7,93 * 7,97 8,08 8,08 8,1 7,1 * 6,9 7,1 6,7 7,1 6,7 * 6,7 6,9 7,1 6,8 6,3 * 6,3 6,5 6,5 6,7 O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos (ºC) (µS/cm) (UFC/100mL) NL NL NL NL NL 85 * 88 88 88 88 89 * 84 89 89 89 80 * 84 83 88 85 36,2 * 36,3 36,2 36,3 36,2 36,2 * 36,1 36,2 36,2 36,2 36,4 * 36,2 36,2 36,2 36,2 27,3 * 27,3 27,5 27,4 27,3 27,6 * 27,2 27,7 27,5 26,8 27,8 * 27,8 27,4 27,2 27,2 49500 * 49700 49400 49400 49300 49500 * 49300 49500 49400 49500 49400 * 49300 49500 49400 49300 4,0 * 24 29 4,0 <1 51 * 2,0 23 2,0 2,0 41 * 64 34 36 18 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 74 Para estas estações os parâmetros físico-químicos medidos na coluna d’água estiveram em conformidade com os padrões legislados, com exceção da concentração de OD na amostra de superfície da estação EBC-05, durante a amostragem de agosto, que se apresentou discretamente abaixo do mínimo recomendado pela Resolução CONAMA n.º 357/05 (Figura 5.2.1a e 5.2.1b). Pode-se observar que a profundidade observada na estação EBC-05 foi a menor entre todas as estações coletadas durante esta coleta. Enfatiza-se também que esta é a estação localizada mais internamente em uma área de manguezal, o que já predispõe a menores valores de oxigênio dissolvido na água. Figura 5.2.1a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.1b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 75 Figura 5.2.2a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.2b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Os resultados para os parâmetros Salinidade (Figura 5.2.3a e 5.2.3b), Temperatura (Figura 5.2.4a e 5.2.4b) e Condutividade (Figura 5.2.5a e 5.2.5b) apresentam-se dentro do esperado para a área. Figura 5.2.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 76 Figura 5.2.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Figura 5.2.4a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.4b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 77 Figura 5.2.5a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.5b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Para o Enterococos os valores estiveram em níveis aceitáveis. Por se tratar de um grupo de bactérias do mesmo grupo dos Coliformes e apresentaremse mais resistentes à matriz salina, estes organismos foram considerados. Levando-se em consideração os valores legislados na Resolução CONAMA n.º 357/05, classe 2, água salina (Coliformes totais) e na Portaria MS 2914/11 (Escherichia coli) os valores mostraram-se condizentes (Figura 5.2.6a e 5.2.6b). Figura 5.2.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 78 Figura 5.2.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. As figuras 5.2.7a e 5.2.7b apresentam as variações entre os níveis encontrados para os parâmetros físico-químicos e microbiológico durante a primeira e segunda campanha, assim como a variação total entre as leitura das duas campanhas (Figura 5.2.7c). Figura 5.2.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 79 Figura 5.2.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Figura 5.2.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto e outubro 2011. Os níveis de todos os metais analisados na coluna d’água destas estações estiveram abaixo do LDM (limite de detecção do método), ficando todos, desta forma, abaixo dos limites legislados pela Resolução CONAMA n.º 357/05, água salina, classe 2 (Tabelas 5.2.2a e 5.2.2b). É necessário considerar que o Vanádio não possui padrão legislado por esta resolução. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 80 Tabela 5.2.2a Resultados dos metais analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Parâmetros (mg/L) CONAMA 357/05, classe 2 sup EBC-01 secchi fundo sup EBC-02 secchi fundo sup EBC-03 secchi fundo sup EBC-04 secchi fundo sup EBC-05 secchi fundo sup EBC-06 secchi fundo Hg total As total Cd total Cr total Fe diss Pb total 0,001 0,069 0,04 1,1 0,3 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 V total Zn total Cu diss 0,21 NL 0,12 0,007 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 Tabela 5.2.2b Resultados dos metais analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Parâmetros (mg/L) CONAMA 357/05, classe 2 sup EBC-01 secchi fundo sup EBC-02 secchi fundo sup EBC-03 secchi fundo sup EBC-04 secchi fundo sup EBC-05 secchi fundo sup EBC-06 secchi fundo Hg total As total Cd total Cr total Fe diss Pb total 0,001 0,069 0,04 1,1 0,3 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 * < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 * < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,008 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 V total Zn total Cu diss 0,21 NL 0,12 0,007 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 * < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. No trabalho desenvolvido pelo projeto desenvolvido pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP - PROMARLAN (2005) os níveis dos metais analisados também estiveram abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 357/05. Em dezembro de 2007 foi feito pela ACQUAPLAN (BMA, 2008) um levantamento das concentrações de alguns metais na coluna d’água e sedimentos na área de acesso ao Porto de Aratu, um ano após o processo Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 81 de dragagem realizado na área. Foram verificadas concentrações elevadas de cobre dissolvido na coluna d’água. Já no trabalho elaborado pela FUNCEFET (2009), cujas coletas foram realizadas em março de 2008, os níveis de cobre não foram detectados na coluna d’água desta mesma região, porém níveis de mercúrio e cromo mostraram-se destacados. Segundo BMA (2008) os dados de cobre são indicativos do mecanismo de remobilização, responsável pela transferência de cobre nos sedimentos de áreas com altas concentrações (como a área no entorno do Píer de Sólidos) para áreas com menores concentrações (como a área próxima ao Píer de Gasosos). Para os compostos orgânicos (HPA, BTX, TBT, Acrilatos e Metacrilatos) os resultados estiveram também abaixo do LDM, valendo ressaltar que parte destes parâmetros não apresentam limites legislados, conforme sinalizado nas tabelas 5.2.3a e 5.2.3b, e 5.2.4a e 5.2.4b (NL). Nos trabalhos realizados em 2005 pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP PROMARLAN e em 2009 pela FUNCEFET, as amostras analisadas apresentaram concentrações não detectáveis ou muito reduzidas de HPAs, ficando, desta forma, abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 357/05. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 82 Tabela 5.2.3a Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Parâmetros (µg/L) sup EBC-01 secchi fundo sup EBC-02 secchi fundo sup EBC-03 secchi fundo sup EBC-04 secchi fundo sup EBC-05 secchi fundo sup EBC-06 secchi fundo Acrilato de Etila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Metacrilato de Etila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Acrilato de Metila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Metacrilato de Metila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Acrilato de Butila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Metacrilato de Butila < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Tabela 5.2.3b Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Parâmetros (µg/L) sup EBC-01 secchi fundo sup EBC-02 secchi fundo sup EBC-03 secchi fundo sup EBC-04 secchi fundo sup EBC-05 secchi fundo sup EBC-06 secchi fundo Acrilato de Etila < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Metacrilato de Etila < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Acrilato de Metila < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Metacrilato de Metila < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Acrilato de Butila < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 Metacrilato de Butila < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 < 50 * < 50 < 50 < 50 < 50 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 83 Tabela 5.2.4a Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. PARÂMETRO (µg/L) EBC-01 CONAMA n º357/05 SUP SEC FUN SUP EBC-02 SEC FUN SUP EBC-03 SEC FUN SUP EBC-04 SEC FUN SUP EBC-05 SEC FUN SUP EBC-06 SEC FUN Acenafteno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Acenaftileno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Antraceno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(a)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(a)pireno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(b)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(k)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Criseno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Dibenzo(a,h)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Fluoranteno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Fluoreno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 ≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Indeno(1,2,3-cd)pireno Naftaleno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Fenantreno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Pireno NL < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 ≤ 700 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 p-m-Xilenos NL <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 o-Xileno NL <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 Clorobenzeno NL <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 Tolueno ≤ 215 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 Tributilestanho ≤ 0,01 Benzeno < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212 Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899 www.cetrel.com.br 84 Tabela 5.2.4b Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETRO (µg/L) EBC-01 CONAMA n º357/05 SUP SEC FUN NL Acenafteno SUP EBC-02 SEC FUN SUP EBC-03 SEC FUN SUP EBC-04 SEC FUN SUP EBC-05 SEC FUN SUP EBC-06 SEC FUN < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Acenaftileno NL < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Antraceno NL < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(a)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(a)pireno ≤ 0,018 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(b)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Benzo(k)fluoranteno ≤ 0,018 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Criseno ≤ 0,018 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Dibenzo(a,h)antraceno ≤ 0,018 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Fluoranteno NL < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Fluoreno NL < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 ≤ 0,018 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Indeno(1,2,3-cd)pireno Naftaleno NL < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Fenantreno NL < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Pireno NL < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 ≤ 700 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 p-m-Xilenos NL <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 o-Xileno NL <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 Clorobenzeno NL <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 Tolueno ≤ 215 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 <1 * <1 <1 <1 <1 Tributilestanho ≤ 0,01 < 0,01 * Benzeno < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 * < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 *Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto. NL: Parâmetro não legislado. 85 MATRIZ SEDIMENTO Para os sedimentos coletados nesta área de estudo foi verificada uma concentração de cobre acima dos limites permissíveis pela resolução CONAMA n.º 344/04, nível 1, conforme exposto na Tabelas 5.2.5a e 5.2.5b e Figuras 5.2.8a e 5.2.8b. Observa-se nestas figuras que a variação na concentração deste metal entre as estações é semelhante nas duas coletas realizadas demonstrando uma localização bem definida do metal do sedimento da área. Tabela 5.2.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 ESTAÇÃO AMOSTRAL Nível 1 Nível 2 EBC-01 EBC-02 EBC-03 EBC-04 EBC-05 EBC-06 Arsênio total 8,2 70 5,5 <1 <1 <1 1,4 <1 Mercúrio total 0,15 0,71 0,1 0,1 0,07 0,07 0,05 < 0,05 Cádmio total 1,2 9,6 <1 <1 <1 <1 <1 <1 Cromo total 81 370 49 43 42 41 16 < 10 Cobre total 34 270 189 116 310 110 18 19 Ferro total NL NL 25042 22591 21916 40363 8391 5563 Chumbo total 46,7 218 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 Vanádio total NL NL 49 49 39 34 18 12 Zinco total 150 410 67 67 61 59 26 14 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. Tabela 5.2.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 ESTAÇÃO AMOSTRAL Nível 1 Nível 2 EBC-01 EBC-02 EBC-03 EBC-04 EBC-05 EBC-06 Arsênio total 8,2 70 6,3 8,6 6,2 1,9 2,7 7,5 Mercúrio total 0,15 0,71 < 0,05 0,06 0,05 < 0,05 < 0,05 0,07 Cádmio total 1,2 9,6 <1 <1 <1 <1 <1 <1 Cromo total 81 370 19 19 18 13 < 10 18 Cobre total 34 270 170 110 290 141 10 83 Ferro total NL NL 23965 22642 24294 15831 5570 26878 Chumbo total 46,7 218 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 Vanádio total NL NL 24 22 21 15 6 28 Zinco total 150 410 53 53 50 37 12 35 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. 86 Figura 5.2.8a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.8b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PLETSCH (2007) em seu estudo encontrou concentrações acima do estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 344/04 para o cobre em duas estações amostrais localizadas próximas à entrada da Baía de Aratu. Em FUNCEFET (2009) foram avaliados os resultados do monitoramento para acompanhamento ambiental dos efeitos da dragagem de aprofundamento realizada na área do Porto de Aratu pela ACQUAPLAN. Estes estudos englobaram quatro campanhas amostrais e revelaram, de forma geral, valores de cobre acima do nível 1 e cerca de 60% das análises acima do nível 2 (Resolução CONAMA n.º 344/04), valendo resaltar que a média dos valores encontrados para a área flutuaram entre as campanhas, na seguinte ordem: 1568,6 ppm, na primeira campanha, seguida pela quarta campanha, 950,4 ppm, a segunda campanha com 779,0 ppm e a terceira e última com 559,1 ppm. Os dados históricos de metais da área indicam uma distribuição mais ou menos uniformes dos sedimentos da Baía de Aratu (BMA, 2008 apud AZCONA & NEUVIRTH, 1996). No estudo feito pelo Consorcio PETROBRAS/ IOUSP (2005) os níveis de cobre na área próxima a localidade de Caboto também se mostraram superiores ao padrão estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 344/04. 87 Em relação ao chumbo, no estudo apresentado em 2005 pelo consorcio PETROBRAS/ IOUSP - PROMARLAN os níveis estiveram não conformes, quando comparados à Resolução CONAMA 344/04 em alguns pontos de coleta localizados próximo a região de Caboto. Segundo BMA (2008), o chumbo anteriormente aportado na área tem sido distribuído através da ação das marés, ao longo da composição dos sedimentos da Baía de Aratu. Em FUNCEFET (2009) os níveis encontrados para este metal durante o período da última dragagem realizada estiveram, em sua maioria, em conformidade com o estabelecido na Resolução CONAMA n.º 344/04, mostrando remobilização no período imediatamente após a dragagem especialmente na estação amostral localizada em frente ao píer I de sólidos. Este elemento não foi detectado nas campanhas amostrais aqui apresentadas (Tabelas 5.2.5a e 5.2.5b). Em relação ao cádmio, neste estudo os valores em sedimento estiveram em níveis não detectáveis. Em PETROBRAS/ IOUSP – PROMARLAN (2005) o mesmo metal estiveram abaixo de 0,0676 mg/Kg, limite estabelecido pelo NOOA (TEL) e, consequentemente abaixo do nível 1, estabelecido pelo CONAMA n.º 344/04. Em PLETSCH (2007), BMA (2008) este elemento esteve também abaixo do estabelecido pelo CONAMA 344/04, nível 1. Em relação ao arsênio o limite estabelecido foi violado apenas durante a segunda campanha na estação EBC-02, localizada em frente à comunidade de bananeiras. Deve-se destacar que em todas as estações amostradas as concentrações na segunda campanha foram maiores do que as detectadas na primeira campanha. 88 Figura 5.2.9a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.9b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. O Arsênio também foi analisado no trabalho realizado pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP (2005), sendo que os valores mostraram-se próximos ao estabelecido pelo nível 1 da resolução CONAMA n.º 344/04 em todas as coletas realizadas. Já nas coletas realizadas para acompanhamento das atividades de dragagem do Porto de Aratu (FUNCEFET, 2009), as análises deste metal, na última das quatro campanhas realizada um ano após a dragagem, apresentaram valores em níveis menores. Segundo FUNCEFET (2009), comercialmente o arsênio é obtido como subproduto do tratamento dos minérios de cobre, chumbo, cobalto, manganês e ouro, sendo que a presença do arsênio na Baía de Aratu pode ser devido ao passivo da indústria siderúrgica presente em sua bacia de drenagem. Contudo, uma investigação das características geológicas da área poderia ser indicada. 89 Os outros elementos analisados estiveram em conformidade com os limites estabelecidos na Resolução CONAMA n.º 357/05, como pode ser visto nas figuras abaixo. Figura 5.2.10a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.10b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Em PETROBRAS/ IOUSP (2005) os resultados de mercúrio mostraram-se em conformidade com o nível 1 do CONAMA 344/04. Em PLETSCH (2007) estiveram acima do estabelecido na área próxima à entrada da Baía de Aratu. Já em FUNCEFET (2009) estes níveis não mereceram destaque na discussão dos resultados. 90 Figura 5.2.11a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.11b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Os resultados apresentados por PETROBRAS/IOUSP em 2005 mostraram níveis conformes deste metal. Da mesma forma, as concentrações de cromo encontradas em 2006/2007 (FUNCEFET, 2009) mostraram concentrações em conformidade com a CONAMA 344/04, mesmo no período imediatamente após a dragagem. Figura 5.2.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. 91 Figura 5.2.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Figura 5.2.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. Figura 5.2.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Figura 5.2.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. 92 Figura 5.2.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. Os valores de HPAs para esta área foram baixos no estudo realizado pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP (2005), podendo ser comparados aos locais com pouca introdução antrópica. Neste trabalho também foi concluído que, de forma geral, os HPAs presentes nessas amostras são provenientes de combustão de petróleo e derivados ou de biomassa vegetal. Já CELINO (2005) avaliou que apenas a região próxima à Caípe apresentou concentração média de HPAs maior que a admitida pelas agências ambientais citadas por NOOA, tabela 1, sendo que esta deveria ser mais bem avaliada, pois esse resultado é muito maior que o obtido por SILVA (2002), podendo refletir alguma heterogeneidade local que condicionou a persistência desses compostos. Em BMA (2008) os níveis de Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno, Criseno e Pireno estiveram acima do limiar para o nível 1. No relatório da FUNCEFET (2008) os resultados de HPAs estiveram abaixo do nível 1 para a Resolução CONAMA 344/04. Já em FUNDESPA (2009) foram verificados níveis alterados dos compostos Benzo(a)antraceno, Criseno e Dibenzo(a,h) antraceno, tendo este último os valores mais críticos. 93 Tabela 5.2.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 ESTAÇÃO AMOSTRAL Nível 1 Nível 2 EBC-01 EBC-02 EBC-03 EBC-04 EBC-05 EBC-06 2-Metilnaftaleno 70 670 < 0,66 < 0,72 < 0,67 < 0,74 < 0,45 < 0,37 Acenafteno 16 500 < 0,66 < 0,72 < 0,67 < 0,74 < 0,45 < 0,37 Acenaftileno 44 640 < 0,66 < 0,72 < 0,67 < 0,74 < 0,45 < 0,37 Antraceno 85,3 1100 < 0,66 0,797 < 0,67 < 0,74 0,577 < 0,37 Benzo(a)antraceno 74,8 693 5,8 6,4 5,0 1,8 2,0 < 0,37 Benzo(a)pireno 88,8 763 7,5 7,7 5,7 2,4 2,1 0,495 Benzo(b)fluoranteno NL NL 10 9,6 5,0 2,8 3,0 0,486 Benzo(k)fluoranteno NL NL 3,2 3,2 1,5 1,1 0,802 < 0,37 Criseno 108 846 5,7 7,3 4,9 1,6 1,9 0,681 Dibenzo(a,h)antraceno 6,22 135 1,4 1,6 1,2 1,1 0,746 < 0,37 Fluoranteno 600 5100 6,2 6,5 3,5 2,0 2,9 0,406 Fluoreno 19 540 < 0,66 < 0,72 < 0,67 < 0,74 < 0,45 < 0,37 Indeno(1,2,3-cd)pireno NL NL 5,0 5,0 3,0 2,0 1,0 1,0 Naftaleno 160 2100 < 0,66 < 0,72 < 0,67 < 0,74 < 0,45 < 0,37 Fenantreno 240 1500 1,5 2 1,4 0,803 1,1 1,2 Pireno 665 2600 6,6 6,9 5,1 1,9 2,9 0,372 Benzeno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 p-m-Xilenos NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 o-Xileno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Tolueno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. 94 Tabela 5.2.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 Nível 1 Nível 2 ESTAÇÃO AMOSTRAL EBC-01 EBC-02 EBC-03 EBC-04 EBC-05 EBC-06 2-Metilnaftaleno 70 670 < 0,58 < 0,73 < 0,64 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Acenafteno 16 500 < 0,58 < 0,73 < 0,64 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Acenaftileno 44 640 < 0,58 < 0,73 < 0,64 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Antraceno 85,3 1100 < 0,58 < 0,73 < 0,64 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Benzo(a)antraceno 74,8 693 1,1 1,2 3,7 0,948 0,419 < 0,69 Benzo(a)pireno 88,8 763 1,2 1,4 3,8 1,1 0,58 < 0,69 Benzo(b)fluoranteno NL NL 1,3 1,7 3,5 1,2 0,879 < 0,69 Benzo(k)fluoranteno NL NL 0,684 0,777 1,4 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Criseno 108 846 1 1,1 3,4 1,6 0,481 < 0,69 Dibenzo(a,h)antraceno 6,22 135 < 0,58 < 0,73 0,807 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Fluoranteno 600 5100 1,4 1,4 3,1 1,5 0,645 < 0,69 Fluoreno 19 540 < 0,58 < 0,73 < 0,64 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Indeno(1,2,3-cd)pireno NL NL <6 <7 <6 <7 <4 <7 Naftaleno 160 2100 < 0,58 < 0,73 < 0,64 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Fenantreno 240 1500 < 0,58 < 0,73 1,2 < 0,68 < 0,38 < 0,69 Pireno 665 2600 1,3 1,3 3,8 1,3 0,595 < 0,69 Benzeno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 p-m-Xilenos NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 o-Xileno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Tolueno NL NL < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. Tabela 5.2.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. CONAMA n° 344/04 Nível 1 EBC-01 EBC-02 EBC-03 EBC-04 EBC-05 EBC-06 Acrilonitrila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 PARÂMETRO (mg/Kg) ESTAÇÃO AMOSTRAL Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. 95 Tabela 5.2.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. PARÂMETRO (mg/Kg) CONAMA n° 344/04 ESTAÇÃO AMOSTRAL Nível 1 EBC-01 EBC-02 EBC-03 EBC-04 EBC-05 EBC-06 NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilonitrila Acrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Metila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Etila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Acrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Metacrilato de Butila NL < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 < 400 Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. NL: Parâmetro não legislado. MATRIZ BIOTA Nas estações amostrais em que foi encontrada uma quantidade suficiente de organismos foram coletados exemplares de Anomalocardia brasiliana para a realização de análises de metais e HPAs. Para a primeira campanha foram encontrados organismos em quantidade suficiente para análise apenas nas estações EBC-04 e EBC-05. Já na segunda campanha foram coletados exemplares nas estações EBC-01, EBC-02 e EBC-04. Conforme apresentado nas Tabelas 5.2.8a e 5.2.8b, nas análises de metais realizadas verificou-se que os valores estiveram, em sua maioria, abaixo dos limites de quantificação (LQ) dos métodos utilizados, com exceção do ferro, zinco e cobre, durante a primeira campanha, e arsênio, ferro, zinco e cobre na segunda campanha. Enfatiza-se que o LQ para o cádmio, cromo e chumbo não atendem os níveis dos limites legislados. Durante a segunda campanha os níveis de arsênio estiveram acima do legislado na biota estudada, o que condiz com os resultados aumentados no sedimento da área em relação à primeira campanha. 96 Tabela 5.2.8a Resultados para os metais analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. METAIS (mg/Kg) ESTAÇÕES AMOSTRAIS - BIOTA Valores de referência (1) Mercúrio total 0,5 Arsênio total EBC-04 EBC-05 < 0,05 < 0,05 (1) <1 <1 (1) <2 <2 < 10 < 10 NL 800 100 (1) < 10 < 10 <5 <5 9 9 1 Cádmio total 1 (2) Cromo total 0,1 Ferro total Chumbo total 2 Vanádio total NL Zinco total (2) 50 (2) Cobre total 30 5 Ministério da Saúde - Portaria 685/98 (1) <2 e Decreto 55871/65 (2) NL: Parâmetro não legislado. Tabela 5.2.8b Resultados para os metais analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. METAIS (mg/Kg) ESTAÇÕES AMOSTRAIS – BIOTA Valores de referência EBC-01 EBC-02 EBC-04 0,5(1) Mercúrio total Arsênio total Cádmio total Cromo total Ferro total < 0,05 < 0,05 < 0,05 (1) 12 45 57 (1) <2 <2 <2 < 10 < 10 < 10 73 39 55 < 10 < 10 < 10 <5 <5 <5 11 8 9 2 10 1 1 (2) 0,1 NL (1) Chumbo total 2 Vanádio total NL Zinco total Cobre total (2) 50 (2) 30 Ministério da Saúde - Portaria 685/98 <2 (1) e Decreto 55871/65 (2) NL: Parâmetro não legislado. Entre os compostos orgânicos (Tabela 5.2.9a e 5.2.9b) analisados o Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno, Criseno, Naftaleno e Pireno apresentaram níveis detectáveis apenas na primeira campanha. Em 2009, FUNDESPA apresentou dados de naftaleno, acenaftileno, fenantreno, fluoranteno, benzo(b)fluoranteno, benzo(k)fluoranteno e Indeno(1,2,3-cd)pireno detectáveis neste mesmo organismo coletado na mesma região onde está localizada a estação EBC-05 deste trabalho atual. 97 Tabela 5.2.9a Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011. ESTAÇÕES AMOSTRAIS - BIOTA Valores de referência EBC-04 EBC-05 Acenafteno NL <1 <1 Acenaftileno NL <1 <1 Antraceno NL <1 <1 Benzo(a)antraceno NL 2,5 4 Benzo(a)pireno NL 4,6 <1 Benzo(b)fluoranteno NL <1 <1 Benzo(k)fluoranteno NL <1 <1 Criseno NL 4,6 3,4 Dibenzo(a,h)antraceno NL <1 <1 Fluoranteno NL <1 <1 Fluoreno NL <1 <1 Indenol(1,2,3-cd) pireno NL <1 <1 Naftaleno NL 1,4 <1 Fenantreno NL <1 <1 Pireno NL 2,4 4 Ministério da Saúde - Portaria 685/98(1) e Decreto 55871/65(2) PARÂMETROS (µg/Kg) NL: Parâmetro não legislado. Tabela 5.2.9b Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011. ESTAÇÕES AMOSTRAIS - BIOTA Valores de referência EBC-01 EBC-02 EBC-04 Acenafteno NL < 20 <1 <1 Acenaftileno NL < 20 <1 <1 Antraceno NL < 20 <1 <1 Benzo(a)antraceno NL < 20 <1 <1 Benzo(a)pireno NL < 20 <1 <1 Benzo(b)fluoranteno NL < 20 <1 <1 Benzo(k)fluoranteno NL < 20 <1 <1 Criseno NL < 20 <1 <1 Dibenzo(a,h)antraceno NL < 20 <1 <1 Fluoranteno NL < 20 <1 <1 Fluoreno NL < 20 <1 <1 Indenol(1,2,3-cd) pireno NL < 20 <1 <1 Naftaleno NL < 20 <1 <1 Fenantreno NL < 20 <1 <1 Pireno NL < 20 <1 <1 Ministério da Saúde - Portaria 685/98(1) e Decreto 55871/65(2) PARÂMETROS (µg/Kg) NL: Parâmetro não legislado. ANÁLISE DA BIODISPONIBILIDADE DE COMPOSTOS INORGÂNICOS Avaliação Preliminar da Análise dos Sedimentos A avaliação qualitativa dos sedimentos coletados teve como principais aspectos analisados: a cor, pois esta demonstra a natureza física e química do ambiente no qual estava inserido, podendo também refletir a presença ou ausência de matéria orgânica; a consistência do sedimento que está relacionada com o seu tipo de 98 granulação que varia de arenoso a argiloso e com sua fluidez; a presença de raízes e carapaças, que demonstram a vegetação assim como, os diferentes estágios de decomposição; e a presença de organismos bentônicos, que contribuem principalmente para a reciclagem de nutrientes e aeração dos sedimentos marinhos e estuarinos, sendo muitas vezes utilizados como indicadores da qualidade do ecossistema onde estão presentes. No momento da coleta dos testemunhos amostrados nas 6 estações, pôde-se observar a presença de diferentes tipos de sedimentos, com coloração que variavam entre marrom acinzentado e cinza escuro, assim como vários tipos de compactação, restos de conchas e organismos bentônicos (Figura 5.2.15). Figura 5.2.15 Fotos de 4 diferentes testemunhos coletados nas 2 campanhas realizadas. A atividade dos organismos bentônicos que habitam este ambiente exerce considerável influência sobre estas condições, principalmente nas camadas mais superficiais (SMOAK & PATCHINEELAM, 2000), como pode ser observado nos 99 resultados de AVS/SEM nos diferentes perfis sedimentares amostrados. A fauna afeta o equilíbrio físico-químico dos sedimentos através do retrabalhamento de suas partículas durante a busca por alimento ou pela própria ingestão deste material. Esta bioturbação e construção de canais biológicos têm um grande efeito sobre a biogeoquímica dos sedimentos devido ao transporte de matéria orgânica nãodecomposta para as camadas sub-superficiais e à transferência de compostos reduzidos para regiões oxidantes. A bioturbação afeta ainda a físico-química dos sedimentos a partir do momento em que rompem a zonação vertical dos processos biogeoquímicos. Isto resulta em porções e/ou micro sítios oxidados dispostos em sub-superfície em função da disposição dos canais biológicos. Neste sentido, elementos sensíveis à mudanças nas condições redox (por exemplo, Fe e S), ao serem oxidados ou reduzidos, têm sua dinâmica alterada como resultado da atividade biológica podendo sofrer incrementos ou diminuições em suas concentrações na água intersticial e nas diversas frações do sedimento. A análise granulométrica consiste na determinação das dimensões das partículas (areia, silte e argila) que constituem as amostras, presumivelmente representativa de solos, sedimentos e até resíduos. A determinação da textura está diretamente ligada ao tamanho da superfície na qual as reações químicas e físicas ocorrem. Na Figura 5.2.16 são apresentados os resultados da análise granulométrica dos testemunhos EBC-01, EBC-02, EBC-03, EBC-04, EBC-05 e EBC-06 respectivamente, amostrados na 1ª campanha. 100 Figura 5.2.16 Análise granulométrica dos testemunhos amostrados na 1ª campanha. As amostras de sedimento foram classificadas texturalmente, a partir da determinação das frações granulométricas, areia, silte e argila. Era esperado em regiões de Baía, pelas próprias características hidrodinâmicas intrínsecas, que seus sedimentos fossem compostos de substratos predominantemente lamosos. Segundo FEIJTEL et al (1998), a acumulação de sedimentos no interior de baías, não se processa de maneira uniforme, assegurando que fatores como velocidade e direção de corrente de água, geomorfologia e batimetria, dentre outros, interagem e afetam a acumulação de sedimentos. Observa-se que o material das 6 estações apresenta um predomínio das frações silte e areia principalmente indicando um ambiente de energia moderada, incapaz de acumular, proporcionalmente, maior quantidade de material fino. As estações apresentam características granulométricas semelhantes de seus substratos, com 101 exceção das amostragens realizadas nos pontos EBC-03 e EBC-05. O testemunho EBC-03 apresentou 2 alterações acentuadas e distintas em sua composição: na camada superficial de 0-2 cm, onde apresentou uma elevada composição em argila; e em uma camada intermediária de 6-8 cm, que apresentou uma elevada composição em areia. Estas anomalias na composição em algumas profundidades geralmente retratam mudanças hidrológicas que provocaram alterações na dinâmica de sedimentação local. Fator mais importante a ser levado em consideração para a avaliação da disponibilidade de compostos inorgânicos é a composição granulométrica do testemunho amostrado na estação EBC-05, com uma predominância significativa de material mais grosseiro. Esta estação está localizada na foz do rio São Paulo, local de grande energia devido à elevada ação hidrodinâmica, dificultando sensivelmente a deposição de material mais fino, e, por conseguinte, a capacidade destes sedimentos na retenção de metais traço. Nos gráficos a seguir são apresentados os teores de COT (Carbono Orgânico Total), juntamente com os teores das frações mais finas. Figura 5.2.17 Relação entre a composição de sedimentos finos nos testemunhos (silte+argila) com o COT. O carbono e orgânico é um dos constituintes principais da matéria orgânica. O conteúdo de carbono orgânico nos sedimentos superficiais depende de uma série de 102 fatores, tais como as características sedimentares, produtividade da coluna d'água, taxa de degradação microbiana, além das condições oceanográficas locais. De acordo com RUC (1980 apud RASHID, 1985), um baixo conteúdo de carbono orgânico < 0,5%) é característico de grande maioria das bacias oceânicas, particularmente ás de mares abertos. Os sedimentos próximos à linha de costa, de mares interiores e das plataformas continentais são geralmente enriquecidos de carbono orgânico, sendo que conteúdos de 2 a 4% não são incomuns nessas áreas. Os teores mais elevados de carbono orgânico total (COT) predominaram nas estações EBC-03 e EBC-04, com valores máximos de 2,09 % e 2,78 %. Já na estação EBC-05 foram obtidos os menores valores (0,60-0,99%). Vale destacar que os menores teores (abaixo de 1 %) aparecem principalmente no setor mais arenoso situado na foz do rio São Paulo, o que pode ser também mais um indicativo do transporte de sedimentos na região. TRASK (1939 apud TYSON, 1995) observou que o conteúdo orgânico de sedimentos das margens continentais geralmente aumenta quando os grãos que o constituem tornam-se mais finos. O autor constatou que argilas possuem, comumente, cerca de duas vezes mais matéria orgânica que siltes e cerca de quatro vezes mais matéria orgânica que as areias muito finas. A principal razão para este padrão está na semelhança entre a velocidade de deposição dos constituintes orgânicos particulados e das partículas minerais finas. Para PETRÚCIO (1999) sedimentos predominantemente arenosos caracterizam-se por apresentarem reduzida concentração de carbono orgânico, ao contrário de partículas finas compostas por argila e silte que apresentam maior teor de carbono orgânico e, consequentemente, maior será a tendência de adsorção de compostos orgânicos hidrofóbicos e de metais. Já o domínio de partículas finas (silte e argila) está associado a uma maior área superficial do sedimento, permitindo um acúmulo de matéria orgânica. Percentagens mais altas de partículas finas no sedimento são comumente encontradas em sedimentos com altas concentrações de carbono orgânico e que pode ser associado ao acúmulo de detritos advindos de fontes antrópicas. O aporte de material fecal tem 103 significativa influência no teor de carbono orgânico, sendo que sedimentos sob influência de esgoto apresentam maiores teores de carbono orgânico. Comparando com trabalhos realizados por VENTURINI e TOMMASI (2004) e GARCIA (2009), ambos realizados na BTS, os valores de COT deste estudo, estão contidos na mesma faixa dos apresentados pelos estudos citados anteriormente. Avaliação dos Resultados de SEM e da Extração Total A seguir são avaliados os resultados das análises de AVS, SEM e metais totais das amostras de sedimentos, e de água intersticial, coletadas nas campanhas de agosto e outubro de 2011. Nas tabelas 5.2.10, 5.2.11 e 5.2.12 há um resumo dos resultados obtidos nas duas campanhas realizadas, assim como uma comparação dos resultados obtidos nesse estudo com outros estudos realizados no Brasil e no Mundo, com a Legislação Ambiental Brasileira, e com estudos de órgãos de referência internacionais. Também são apresentados em seguida (Figuras 5.2.18 e 5.2.19) os perfis contendo as concentrações de AVS, SEM e metais totais nos sedimentos e nas águas intersticiais nos 6 pontos de amostragem das duas campanhas realizadas. São apresentados nas Figuras 5.2.20 e 5.2.21 os resultados da análise estatística realizada, integrando todos os parâmetros avaliados. As informações completas sobre os resultados de AVS, SEM, metais totais e água intersticial encontram-se nos anexos II, III, IV, V e VI. É importante registrar que não há no Brasil nenhuma legislação ambiental específica para valores máximos de metais em sedimentos, exceto a Resolução CONAMA n.º 344/2004 que versa sobre a dragagem e disposição de sedimentos dragados em águas jurisdicionais brasileiras e que emprega como critérios de corte para a dragagem e disposição valores-guia de qualidade de sedimentos (VGQSs). Estes VGQS foram desenvolvidos e são usados na Província de Ontário-Canadá e tem, para sedimentos que o violam, conotação de intervenção em decorrência do risco ecológico associado aos níveis de contaminantes que representam (PEREIRA et al, 2007). Estes são valores numéricos representados por TEL (limite máximo de efeito tóxico sobre a comunidade bentônica) e PEL (nível provável de efeito contaminante). Comparando os resultados obtidos de metais nos sedimentos (Tabelas 5.2.10 e 5.2.11), nota-se que em sua maioria os valores aqui encontrados foram semelhantes 104 aos reportados por outros estudos na Baía de Todos os Santos, como o realizado por GARCIA (2009), que estudou a qualidade dos sedimentos superficiais na porção nordeste da Baía de Todos os Santos, e ONOFRE et al (2007), que avaliou a distribuição espacial e a razão entre AVS e SEM em sedimentos anóxicos e possivelmente impactados por metais em substratos lamosos de manguezal da região de São Francisco do Conde e Madre de Deus, na porção norte da Baía de Todos os Santos para avaliar a possível contaminação destes manguezais. Os resultados mostraram-se inferiores aos reportados em outras regiões altamente eutrofizadas, como sedimentos da Baía de Guanabara, estudada por MACHADO et al 2004, com exceção dos metais Cu e Cd, que se encontram com concentrações superiores aos teores encontrados na região anteriormente citada. Vale destacar que Baía de Guanabara é uma região que se encontra diretamente impactada pela região metropolitana do Rio de Janeiro, com mais de 7,8 milhões de habitantes, responsável por uma carga de esgotos domésticos lançados para a Baía de 17 m3/s, equivalente a uma carga orgânica de 465 toneladas diárias; e da grande concentração industrial, em torno de 6.000 instalações industriais de todos os portes e segmentos (KJERFVE et al,1997; BORGES, 2006). 105 Tabela 5.2.10 Tabela comparativa dos resultados de SEM e de AVS deste e de outros estudos no Brasil e no Mundo. Outros Estudos Área de Estudo / Referência Este estudo Ilha de Maré Média Baía de Todos os Santos (BA) Mínimo Máximo Garcia (2009) Porção Norte Mínimo Baía de Todos os Santos (BA) Máximo Onofre et al (2007) S.F.Conde e M. de Deus SEM (µg.Kg-1) Concentração Mínimo Fe 6316070 Mn 249419 Zn 24456 Cu 41241 Cd 7589 Pb 12018 V 8253 Cr 6500 As 1049 AVS 125346 937079 19009 5689 <L.D. 857 829 458 676 <L.D. 23536 15524910 530042 69117 27558 24707 18615 7642 450848 379188 32963 3008 1017 <L.D. <L.D. - - - 10839515 635084 37992 35014 245 9946 - - - - - - - - Baía de Todos os Santos (BA) Máximo - - Carvalho (2001) Baía de Guanabara (RJ) Média - - Machado et al Baía de Guanabara (RJ) Mínimo (2004) Máximo CONAMA 344 (2004) Environment <L.D. 1243 <L.D. 21134 235339 55857 979 43512 143858 43211 490 29008 248482 66088 1224 47034 - - - - - - - - - - - - 8200 Referência - - 150000 34000 1200 46700 - 81000 Referência - - 410000 270000 9600 218000 - 370000 70000 TEL (1) Referência - - 123064 35713 612 35017 PEL (2) Referência - - 314918 196993 3795 91375 TEL (1) Referência - - 35713 612 35017 314918 196993 3795 91375 Canada (1999) PEL (2) - 445 10294 (2) (1) 18987300 - 4643 34134 Nível 1 (1) Nível 2 NOAA (1999) 8767665 166745 19708 (2) Referência - - 122933 96 70994 4521 18181 1539168 7856170 SEM/AVS 0,466 0,033 1,855 0,006 6,000 0,050 0,340 0,055 0,031 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - TEL – Concentração abaixo da qual não há risco potencial de efeitos tóxicos à biota. PEL – Níveis prováveis de efeito adverso à comunidade biológica. 106 Tabela 5.2.11 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste e de outros estudos no Brasil e no Mundo em sedimentos estuarinos. Estudos Realizados Este estudo Área de Estudo / Referência Ilha de Maré Baía de Todos os Santos (BA) Média Onofre et al (2007) Porção Norte Baía de Todos os Santos (BA) Mn 429945 Zn 72583 Cu 155243 Cd 21055 Pb 20513 V 21344 Cr 33278 As 5694 6628802 17745 8305 14679 <L.D. <L.D. 6317 2756 <L.D. 32088537 909225 186231 386233 38559 44548 37391 55220 25623 Mínimo 379188 32963 3008 1017 <L.D. <L.D. - - - 10839515 635084 37992 35014 245 9946 - - - - - - - - - - - - - - - - - - Máximo S.F.Conde e M. de Deus Baía de Todos os Santos (BA) Máximo - - Carvalho (2001) Baía de Guanabara (RJ) Média - - Machado et al Baía de Guanabara (RJ) Mínimo (2004) (1) (2) (3) (4) Mínimo Máximo CONAMA 344 (2004) Fe 21930332 Mínimo Máximo Garcia (2009) (µg.Kg-1) Concentração - 8767665 18987300 - - 4643 445 <L.D. 1243 34134 10294 <L.D. 21134 235339 55857 979 43512 143858 43211 490 29008 248482 66088 1224 47034 Nível 1 (1) Referência - - 150000 34000 1200 46700 - 81000 8200 Nível 2 (2) Referência - - 410000 270000 9600 218000 - 370000 70000 Nível 1 – Limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. Nível 2 – Limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota. TEL – Concentração abaixo da qual não há risco potencial de efeitos tóxicos à biota. PEL – Níveis prováveis de efeito adverso à comunidade biológica. 107 Tabela 5.2.12 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste estudo no Brasil com a Resolução CONAMA 357/2004 em águas intersticiais. Estudos Realizados Este estudo Área de Estudo / Referência Ilha de Maré Baía de Todos os Santos (BA) CONAMA 357/2004 Fe (3) Mn (3) Zn Cu Cd Pb V - - 0,979 0,058 <L.D. 0,006 0,522 Média Cr As 1,691 0,115 Mínimo - - <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 0,463 1,450 <L.D. Máximo - - 16,281 1,439 <L.D. 0,237 0,878 2,500 1,431 Nível 1 (1) Referência 300,0 100,0 90,0 5,0 5,0 10,0 - 50,0 0,14 (2) Referência - - 120,0 7,8 40,0 210,0 - 1100 69,0 Nível 2 (µg.L-1) Concentração (1) Nível 1 - Águas Salobras – Águas que podem ser destinadas: a) a recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; b) a proteção das comunidades aquáticas; e c) a aquicultura e a atividade de pesca. Padrões para corpos de água onde haja pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo. (2) Nível 2 – Águas Salobras – Águas que podem ser destinadas: a) a pesca amadora; e b) a recreação de contato secundário. (3) Os valores de Fe e Mn extrapolaram em suas concentrações os limites de análise, não sendo possível sua análise conjunta com os demais metais. 108 EBC‐0103‐08‐2011 5.2.18a Digestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 109 EBC0203‐08‐2011 5.2.18bDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 110 EBC0303‐08‐2011 5.2.18cDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 111 EBC0403‐08‐2011 5.2.18dDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 112 EBC0503‐08‐2011 5.2.18eDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 113 EBC0603‐08‐2011 5.2.18fDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 114 EBC0119‐10‐2011 5.2.19aDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 115 EBC0219‐10‐2011 5.2.19bDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 116 EBC0319‐10‐2011 5.2.19cDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 117 EBC0419‐10‐2011 5.2.19dDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 118 EBC0519‐10‐2011 5.2.19eDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 119 EBC0619‐10‐2011 5.2.19fDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais) Extração com HCl 6M (SEM) 120 EBC01 EBC02 EBC03 EBC04 EBC05 EBC06 Figura 5.2.20 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de acordo com a profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na campanha de agosto de 2011. 121 EBC01 EBC02 EBC03 EBC04 EBC05 EBC06 Figura 5.2.21 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de acordo com a profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na campanha de outubro de 2011. 122 Avaliação dos Resultados de Biodisponibilidade de Metais O ferro é o segundo metal mais abundante da crosta terrestre e o quarto elemento mais encontrado, depois do oxigênio, silício e alumínio. Porém, quando se considera a totalidade do planeta, o ferro surge como o primeiro constituinte do corpo sólido da terra. É encontrado na natureza fazendo parte da composição química de diversos minerais, entre eles muitos óxidos, como o FeO (óxido de ferro II, ou óxido ferroso ou como Fe2O3 (óxido de ferro III). Os minerais principais de onde são extraídos o ferro são: hematita (Fe2O3), a magnetita (Fe3O4), a limonita (FeO(OH)), a siderita (FeCO3), a pirita (FeS2) e a ilmenita (FeTiO3). Seus estados de oxidação são +2 e +3, para se obter ferro no estado elementar, os óxidos são reduzidos com carbono. Os sedimentos de fundo de quase toda costa do Estado da Bahia tem segmento direto com as características geológicas e as relações com áreas fonte que podem envolver reações biogeoquímicas no meio. As contribuições mineralógicas, os íons (Na, K, Ca e Mg) e o plâncton, constituem a base para complexos processos biogeoquímicos que ocorrem nas planícies lamosas, através de reações da matéria orgânica com os íons de sulfato e os produtos de degradação de minerais detríticos. Desta forma pode-se dizer que a mineralogia primária controla a composição química dos sedimentos do estuário com formações de novos minerais em meio redutor associado à decomposição da matéria orgânica, é o caso da pirita (FeS2). No estudo realizado, os valores de Fe obtidos a partir do extrato ácido SEM e da digestão total dos sedimentos analisados, situam-se dentro dos limites de normalidade, encontrando-se em média, bem superiores aos reportados por outros estudos na Baía de Todos os Santos, como o realizado por Garcia (2009), mas inferiores aos reportados em outras regiões altamente eutrofizadas, como sedimentos da Baía de Guanabara, estudada por Machado et al 2004. A alta concentração de ferro está relacionada com a formação dos sulfetos, principalmente a pirita que se dá por fornecimento de minerais detríticos ferruginosos provenientes do intemperismo de rochas básicas da região associado a um ambiente anaeróbico. O manganês é um elemento metálico de transição, caracterizado por ser um metal refratário e facilmente oxidável, e seus estados de oxidação mais comuns são +2, +3,+4,+6 e +7, ainda que encontrados desde +1 a +7. É o terceiro metal mais abundante na crosta terrestre, atrás do alumínio e ferro, encontrando-se amplamente distribuído na litosfera. São encontrados nos minerais em destaque: 123 pirolusita (MnO2), psilomelana (MnO2.H2O), manganita (MnO(OH)), braunita (3Mn2O3.MnSiO3), rodonita (MnSiO3), rodocrosita (MnCO3) e outros. O manganês reage facilmente com o enxofre presente no ambiente formando o sulfeto de manganês. A sua importância está relacionada à fabricação de aço e pilhas alcalinas. Esse elemento também é encontrado em leitos marinhos, onde o conteúdo de manganês oscila entre 15 e 30%, onde seria possível extraí-lo. A química desse metal está intimamente associada à química do oxigênio em seus estados de oxidação, nesse contexto o manganês desempenha um papel fundamental nos processos fotossintéticos de produção de O2, na degradação oxidativa de lignina e nas diversas reações de hidrólise. Os sais minerais compostos por manganês são necessários para a ativação de diversas enzimas, importantes no mecanismo de amadurecimento celular, ajuda o selênio a eliminar os radicais livres. A exposição mais significativa a esse metal ocorre através das poeiras de manganês, trato respiratório é a principal via de introdução à absorção desse metal nas exposições ocupacionais. Os sintomas causados pelo excesso do manganês são: distúrbios do sono, dores musculares, excitabilidade mental, movimentos desajeitados, dificuldade na fala, reflexos exagerados e psicose maníaco-depressiva (ACEITUNO, 2002). No estudo realizado, os valores de Mn obtidos a partir do extrato ácido SEM e da digestão total dos sedimentos analisados, situam-se dentro dos limites de normalidade, encontrando-se em média, semelhantes aos reportados por outros estudos na Baía de Todos os Santos, como o realizado por GARCIA (2009), não sendo evidenciada contaminação em nenhuma das estações. O chumbo ocorre naturalmente como contaminante ambiental em consequência de seu largo emprego industrial, destacando-se entre outras, a indústria extrativa, petrolífera de acumuladores, de tintas e corantes, cerâmica, gráfica e bélica. O emprego do chumbo sob forma metálica e em tintas tem diminuído, porém sua utilização em indústrias de acumuladores tem aumentado gradativamente. A contaminação dos solos e sedimentos pode advir de forma natural ou geológica e o teor varia conforme a região. No estudo realizado, os valores de Pb obtidos a partir do extrato ácido e da digestão total dos sedimentos analisados, situam-se dentro dos limites de normalidade, estando abaixo dos valores de referência nacional, utilizando como referência a resolução CONAMA n.º 344/2004, que estabelece as 124 diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação de material a ser dragado, atividade ocorrida em alguns pontos de amostragem, e por isso adotado como critério de comparação. Também se encontram abaixo dos valores de referência internacional, TEL (concentração abaixo da qual não há risco potencial de efeitos tóxicos à biota) e PEL (níveis prováveis de efeito adverso à comunidade biológica), estabelecidos pelo NOOA e Environment Canadá. Os resultados encontrados na água intersticial, reconhecida como a fase que contém os metais e outras substâncias verdadeiramente biodisponível e, portanto, potencialmente tóxicas, encontram-se abaixo dos valores normativos pela resolução CONAMA n.º 357/2004, que dispõe, entre outros aspectos, dos padrões de qualidade das águas e os limites individuais de vários componentes químicos inorgânicos e orgânicos potencialmente prejudiciais à saúde dos organismos aquáticos e do ser humano. O Cr é extraído do minério de cromita (FeO.Cr2O3), que contém aproximadamente 68% de Cr2O3 e 32% de FeO. A sua aplicação é voltada para indústrias metalúrgicas e refratários. As concentrações de Cr e Ni estão associadas a fontes litogênicas, apresentando concentrações dentro da média ou inferior ao “background” natural. O Cromo é um elemento traço essencial, mas também tóxico para o ser humano. A importância do cromo no organismo está relacionada ao controle da glicemia e lipídeos, a ingestão diária é de 50 a 200μg. A principal função do cromo é potencializar os efeitos da insulina, e através desta alterar o metabolismo da glicose, aminoácidos e lipídeos. Promovendo a redução dos níveis de gordura corpórea, controle de diabetes e pressão sanguínea. O cromo trivalente não é tóxico, a forma hexavalente é tóxica e pode causar lesão renal, gastrointestinais e perfuração nasal (HASTEN et al, 1992). Suas fontes antropogênicas principais são: indústrias, particularmente relacionadas à produção de ligas de Fe-Cr e ligadas ao refino de minérios, à queima de combustíveis fósseis, indústria de produção de petróleo que utilizam ou já utilizaram lignosulfato de Fe e Cr e lignito de Cr, ao refino de minérios e indústria de couro. No estudo realizado, os valores de Cr obtidos a partir do extrato ácido e da digestão total dos sedimentos analisados, situam-se dentro dos limites de normalidade, estando abaixo dos valores de referência nacional, utilizando como referência a resolução CONAMA n.º 344/2004. Os resultados encontrados na água intersticial 125 encontram-se bem abaixo dos valores normativos da resolução CONAMA n.º 357/2004. O Zn é um dos elementos mais comuns na crosta terrestre e pode ser encontrado no ar, no solo, na água, e nos alimentos. Ocorre no ambiente geralmente no estado de oxidação +2, combinado com elementos como Cl, O, e S, formandos cloretos, sulfatos, sulfetos, e óxidos de zinco. Em águas naturais é um microelemento presente em concentrações geralmente abaixo de 10 µg.L-1. É um elemento essencial e benéfico para o metabolismo humano. A atividade de diversos processos enzimáticos depende da sua presença. A maior parte dos efeitos tóxicos do Zinco relaciona-se à sua combinação com outros metais e contaminação durante os processos de extração de zinco. As principais aplicações do zinco são nas ligas metálicas – tais como o latão (Zn-Cu) e o ferro galvanizado (Zn-Fe) –, em telhados e calhas residenciais, eletrodos (anodo) e na indústria de gavanoplastia em geral. Compostos de zinco são utilizados como sulfeto de zinco na fabricação de plástico; como cloreto de zinco em baterias; na forma de cromato de zinco, como preservativos de madeiras; na forma de carbonato de zinco, como dieta suplementar de animais e como borato de zinco, empregado na fabricação de materiais à prova de fogo (SMITH, 1995; PETRONI, 1999). Disposto no meio ambiente aquático, principalmente preso ao material em suspensão, a toxicidade do zinco se amplia quando combinado com outros metais nos processos de beneficiamento – como extração e concentração de zinco – e nos processos de fundição e refinação da metalurgia, bem como nos efluentes industriais. Segundo QUINÁGLIA (2001), nos solos e sedimentos, em condições de pH igual a 7,7, o ZnS se hidrolisa e é facilmente adsorvido pela argila, carbonatos e óxidos. Em condições aeróbicas o Zn2+ é predominantemente em pH ácido e em condições anaeróbicas forma ZnS entre pH 1 a 14. Nas águas superficiais o Zn encontra-se ligado a ácidos fúlvicos de coloração amarelada, formando quelatos (fulvatos de zinco) sob condições de variações de pH – o que favorece o aumento da sua solubilidade e mobilidade no sistema (KIEKENS, 1995; PETRONI, 1999). O zinco na água é distribuído para sedimentos por adsorção sobre ferro e óxidos de manganês, argila mineral e materiais orgânicos. No estudo realizado, os valores de Zn obtidos a partir do extrato ácido e da digestão total dos sedimentos analisados situam-se 126 dentro dos limites de normalidade, estando abaixo dos valores de referência nacional, utilizando como referência a resolução CONAMA n.º 344/2004. Também encontram-se abaixo dos valores de referência internacional, TEL (concentração abaixo da qual não há risco potencial de efeitos tóxicos à biota) e PEL (níveis prováveis de efeito adverso à comunidade biológica), estabelecidos pelo NOOA e Environment Canadá. Os resultados encontrados na água intersticial encontram-se abaixo dos valores normativos pela resolução CONAMA n.º 357/2004. Assim como o zinco, o cobre é um microconstituinte das águas naturais. A maioria do cobre emitido para os corpos d’água ocorre na forma de material particulado, sendo adsorvido pela matéria orgânica, pela argila ou pelos óxidos e hidróxidos de ferro e manganês, depositando-se nos sedimentos de fundo. Em pequenas concentrações é benéfico ao organismo humano, catalisando a assimilação do ferro e seu aproveitamento na síntese da hemoglobina do sangue, facilitando a cura de anemias. Quando em concentrações elevadas, é prejudicial à saúde humana, causando entre outros efeitos, lesões no fígado. Para os peixes, muito mais que para o homem, as doses elevadas de cobre são extremamente nocivas, podendo ser letais em concentrações superiores a 0,5 mg.L-1 (ASTDR, 2005). Segundo SMITH (1995), o cobre, juntamente com o chumbo, é considerado um metal de baixa mobilidade em função da capacidade de atenuação, proveniente da textura do solo (argilominerais) associada ao aumento do pH. A ocorrência do cobre nas águas superficiais se dá por meio de compostos de Cu+, ocorrendo na forma de complexo insolúvel com hidróxidos e ligado a carbonatos e a compostos orgânicos, podendo apresentar relativa solubilidade (KNIGHT & KADLEC, 2000 in ANJOS, 2003). PEDROZO e LIMA (2001) apontam a erosão e a lixiviação natural como contribuintes da liberação do cobre para o meio ambiente. Segundo FIGUEIREDO (2000) e QUINÁGLIA (2001), o cobre é retido no solo e sedimentos por mecanismos de adsorção e troca catiônica. Possui muita afinidade com ligantes solúveis orgânicos, responsáveis pelo aumento da sua mobilidade. De acordo com os dados encontrados, verifica-se que a média das concentrações de cobre ficou acima do observado nos outros dois estudos realizados na BTS e utilizados como fonte de comparação, e, além disso, apresentando alguns resultados superiores inclusive aos valores de referência de nível 2 e PEL, estabelecidos pela resolução CONAMA n.º 344/2004, pelo NOOA e Environment Canadá, respectivamente. Estes 127 resultados estão provavelmente mostrando a influência de alguma fonte pontual nas localidades próximas aos pontos de amostragem, principalmente no que se refere aos pontos EBC-01, EBC-02 e EBC-03, onde foram registrados os valores máximos (ver anexos). Estes resultados apontam possível risco tóxico à atividade biológica local. O cádmio é encontrado na natureza quase sempre associado ao zinco em uma grande variedade de materiais geológicos. A principal fonte de poluição por cádmio ao meio ambiente é devido ao refino de minérios de zinco e de outros metais, como chumbo, e cobre. Outras fontes são atividades voltadas para a produção de pigmentos, soldas, equipamentos eletrônicos, lubrificantes e acessórios fotográficos, bem como por poluição difusa causada por fertilizantes e poluição do ar local. Normalmente a concentração de cádmio em águas não poluídas é inferior a 1 µg/L. O cádmio é um metal extremamente tóxico e bioacumulativo. Segundo MALAVOLTA (1994) o cádmio pode ser encontrado nos solos e sedimentos, sob as formas: trocável, redutível, carbonato, orgânica, rede cristalina e solução. Também pode ser encontrado na água, sob a forma de complexos de íons e hidratos ou como substâncias húmicas. Este elemento apresenta altas concentrações em sedimentos hidromórficos, tendo como principais mecanismos de transporte os processos de precipitação, sorção e complexação (SMITH et al, 1995). Uma das principais características do cádmio, no ambiente aquático, diz respeito à sua mobilidade, sendo removido desse ambiente por precipitação, sorção da superfície mineral e complexado com a matéria orgânica. Estudos efetuados por MALAVOLTA (1994) em áreas contaminadas por fundição demonstram que, no perfil de solo, o Cd se apresenta relativamente imóvel. Segundo a WHO (1992), a aplicação de fertilizantes fosfatados e a deposição de Cd precipitado da atmosfera são importantes fontes desse metal em grande parte dos solos cultivados e no lodo produzido pelos esgotos. TAVARES (1990) argumenta que, nos grandes centros urbanos, o processo de incineração do lixo doméstico constitui em fonte de emissão de cádmio, provocada principalmente pela queima de material plástico. O mesmo autor também aponta que organismos como mariscos, crustáceos e cogumelos são acumuladores naturais de cádmio. Assim como o cobre, o cádmio apresentou valores no sedimento superiores aos encontrados por outros estudos da BTS e em 128 outras regiões sabidamente contaminadas por este elemento. Também vale destacar que estes valores encontrados são, em média, 17 vezes superiores aos valores abaixo dos quais não há risco potencial de efeitos tóxicos a biota, e cerca de 2 vezes superior aos valores reportados como responsáveis por causar sintomas adversos à comunidade biológica segundo a resolução CONAMA n.º 344/2004. Esse contaminante acumulando-se nos organismos poderá ser biomaginificado ao longo da cadeia alimentar, acarretando em riscos potenciais, inclusive para o homem. Os resultados encontrados na água intersticial encontram-se abaixo dos valores normativos pela resolução CONAMA n.º 357/2004. No entanto, mesmo sendo baixa a concentração deste metal na água intersticial os organismos bentônicos ingerem (filtram) essa fase solúvel onde se encontram os metais dissolvidos. Portanto esses contaminantes dissolvidos vão sendo depurados do sedimento, um novo equilíbrio é estabelecido e mais metais passam para água intersticial repondo aqueles que foram consumidos pelos organismos. Assim, mesmo que em níveis baixos de concentração de metais, a água intersticial pode ser um vetor de acumulação desses elementos para a biota. Outro fator que deve ser salientado, é que dependendo do hábito alimentar e trato digestivo dos organismos aquáticos (que têm características ácidas e reduzidas), a bioacumulação deste metal pode ser viabilizada mesmo a partir da fase sólida, uma vez que muitos organismos ingerem os particulados e promovem uma verdadeira extração desses elementos ligados (por processos de adsorção/complexação) às partículas do sedimento. Arsênio é amplamente distribuído na biosfera. Água do mar não poluída contém entre 2 e 3 μg.L-1, a crosta terrestre possui uma concentração média de 2μg.kg-1, e a concentração em organismos marinhos varia de 1μ.g-1 a mais de 30μ.g-1 de arsênio, os quais são caracterizados pela quantidade relativamente alta deste elemento. Arsênio existe na natureza numa variedade de formas químicas, incluindo espécies orgânicas e inorgânicas, como resultado de sua participação em complexos biológicos, processos químicos e algumas aplicações industriais, como a manufatura de certos vidros, materiais semicondutores e fotocondutores, entre outros. Compostos contendo arsênio são utilizados no tratamento de determinadas doenças e, na agricultura, o arsênio encontra-se nos herbicidas, inseticidas e 129 desfolhantes. Também a flora e a fauna marinha contêm compostos de arsênio, pois nas vias metabólicas o nitrogênio e o fósforo podem ser facilmente trocados por ele. Os altos níveis de toxicidade de arsênio são muito bem conhecidos, pois compostos de arsênio são facilmente absorvidos, tanto oralmente quanto por inalação, sendo a extensão da absorção dependente da solubilidade do composto. Uma longa exposição a compostos inorgânicos de arsênio, através da água de beber, pode conduzir a várias doenças tais como: conjuntivite, hiperqueratose, hiperpigmentação, doenças cardiovasculares, distúrbios no sistema nervoso central e vascular periférico, câncer de pele e gangrena nos membros. No estudo realizado, os valores de As obtidos a partir do extrato ácido analisado situa-se dentro dos limites de normalidade, estando abaixo dos valores de referência nacional, utilizando como referência a resolução CONAMA n.º 344/2004. No entanto, alguns valores obtidos a partir da digestão total dos sedimentos encontram-se acima dos valores orientados por esta resolução em seu nível 1, limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. A maior parte desses teores elevados de As, encontra-se nos sedimentos amostrados nas estações EBC-01, EBC-02 e EBC-03. Os resultados encontrados na água intersticial demandam também atenção, visto que alguns resultados para As ficaram acima do estabelecido pela resolução CONAMA n.º 357/2004, em seu nível 1, não sendo recomendado a pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo advindos destes locais. A maior parte desses teores elevados de As na água intersticial, encontra-se nos sedimentos amostrados nas estações EBC-02, EBC-04 e EBC-06, e principalmente em camadas próximas à superfície. Comparando-se a variação de As nos perfis sedimentares, com os resultados de As na água intersticial, há um possível estabelecimento de um gradiente de difusão do As do presente no sedimento para a coluna d’água. Os resultados de AVS variaram na faixa de 2,35x104 a 4,51x105 µg.Kg-1, com uma média de 125346 µg.Kg-1. Estes valores estão na mesma faixa de valores obtidos por GARCIA (2009) na região norte da BTS por ONOFRE et al (2007) nos manguezais da região de São Francisco do Conde e Madre de Deus, também na porção norte da BTS. Estes valores encontram-se bem abaixo dos valores reportados em sedimentos de regiões altamente eutrofizadas no Rio Iguaçu e na 130 própria Baía de Guanabara, estudadas por MACHADO et al (2004), que apresentam valores de AVS na faixa de 1539168 – 7856170 µg.Kg-1, os quais são compatíveis com a anoxia esperada nestas condições ambientais. Devido à natureza fortemente redutora de sedimentos de fundo (localizados no mediolitoral da Ilha de Maré) e manguezais (EBC-05), a expectativa seria altos valores para AVS nestes sedimentos para todas as estações. Embora não exista valor de referência padrão comparativo para sedimentos nestas condições, LEONARD et al (1993) indicam que a concentração de AVS em sedimentos marinhos litorais está na faixa de 1500000 a 6750000 µg.Kg-1 em peso seco. Desta forma, os valores encontrados devem ser considerados como baixos. Segundo MACHADO et al (2004) e LEONARD et al (1993), dois fatores podem ter colaborado para isso: 1) a variação sazonal e 2) a profundidade do sedimento coletado. Segundo HOWARD & EVANS (1993) concentrações de AVS tendem a ser mais altas entre 8 e 20 cm de profundidade. As amostras foram coletadas até uma profundidade média de 15 cm de profundidade, dentro da faixa citada pelo autor, assim os valores de AVS encontrados devem estar associados a uma variação sazonal. Estudos demonstram que a concentração de AVS em sedimentos anaeróbicos é maior no verão do que inverno (MACKEY & MACKAY, 1996). Como as campanhas do presente estudo foram realizadas em agosto (inverno) e outubro (primavera), esta hipótese deve ser levada em consideração. Nos gráficos a seguir (Figura 5.2.22 e 5.2.23) são apresentados os valores de ∑SEM/AVS nos 12 testemunhos analisados nas campanhas de agosto e outubro de 2011. 131 EBC01 EBC02 EBC03 EBC04 EBC05 EBC06 Figuras 5.2.22 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6 testemunhos analisados na campanha de agosto de 2011. 132 EBC01 EBC02 EBC03 EBC04 EBC05 EBC06 Figuras 5.2.23 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6 testemunhos analisados na campanha de outubro de 2011. Segundo ANKLEY et al (1996) a razão SEM/AVS é mais adequada para avaliar potencial de biodisponibilidade em sedimentos que apresentam concentrações de AVS iguais ou superiores a 1 mmolar. Em concentrações menores, outras fases podem determinar o nível de metais que será encontrado na fase aquosa (água intersticial) e, portanto, potencialmente biodisponível. 133 Os valores de AVS obtidos neste trabalho são bastante inferiores a este patamar, mas, mesmo assim, a razão SEM/AVS, nas camadas mais profundas dos pontos EBC-03, da 1ª campanha, e EBC-01, EBC-02 e EBC-03, da 2ª campanha, mostram valores superiores a 1, indicando a possibilidade desses metais, não retidos sob forma de sulfetos nesta profundidade, estarem mais biodisponíveis. Porém sedimentos com razões SEM/AVS maiores que 1 podem não apresentar toxicidade, por serem baixas as concentrações de metais traço ou pelo controle da disponibilidade destes metais ser governado por outras fases, como por exemplo, argilo-minerais e óxi-hidróxidos metálicos, de ferro e manganês, ou ainda complexado à matéria orgânica (LACERDA, 1998). Análise Estatística Na Figura 5.2.24, foi realizada a Análise de Componentes Principais, destacando a importância das variáveis em diferentes fatores que governam os processos de distribuição destes elementos nos compartimentos avaliados. Já a Figura 5.2.25 mostra a matriz de correlação para os parâmetros analisados, destacando os graus de correlação de Pearson entre as variáveis dependentes estudadas (metais, AVS e granulometria), objetivando mostrar associações que forneçam informações sobre processos geoquímicos que controlam ou influenciam a distribuição dos elementos nos sedimentos. Em vermelho os valores apresentam correlações significativas. 134 Figuras 5.2.24 Análise de Componentes Principais (PCA) para os parâmetros analisados nas amostras de sedimento de fundo. 135 Figuras 5.2.25 Matriz de correlação para os parâmetros analisados nas amostras de sedimento de fundo. 136 Através do PCA pode-se sugerir que os metais apresentam comportamentos homogêneos, e que o AVS e principalmente que a fração areia teria uma baixa influência na distribuição dos metais. A não correlação entre os metais e a fração areia, já era esperada, e pode ser evidenciada com embasamento estatístico. Conforme já discutido, sedimentos majoritariamente arenosos caracterizam-se por apresentarem baixa CTC (capacidade de troca catiônica) acompanhada de reduzida concentração de carbono orgânico, consequentemente, menor será a tendência de adsorção de compostos orgânicos hidrofóbicos e de metais. A baixa correlação entre os metais e o AVS também já era esperada em função dos resultados obtidos. Como visto anteriormente, os sedimentos apresentaram baixas concentrações de sulfeto, indicando que a disponibilidade destes metais está sendo governada por outras fases, como por exemplo, argilo-minerais e óxi-hidróxidos metálicos, de ferro e manganês, ou ainda complexado à matéria orgânica. Os elevados valores do manganês e principalmente ferro, mostraram uma intercorrelação positiva elevada entre esses elementos e destes com os metais simultaneamente extraídos. Essa associação de elementos metálicos permitiu indicar que esses metais podem estar fixados a esse substrato associados aos argilo-minerais e principalmente co-precipitados com os oxihidróxidos de ferro, e manganês associado ao sulfeto. É de conhecimento da literatura (LACERDA, 1998; JESUS et al, 2004; ALVES et al, 2007; GARCIA et al, 2007) que os óxidos e hidróxidos concentram a maior parte dos metais nos sedimentos estuarinos. Isto foi mostrado na alta correlação entre Fe, Mn, e desses com os demais metais. Segundo MESTRINHO (1998), os elementos manganês, ferro e alumínio são importantes como parâmetros suporte para o estudo do comportamento dos metais pesados nas regiões estuarinas, pois junto à matéria orgânica, estão correlacionados com a agregação ou remoção dos metais às partículas suspensas. Os óxidos hidratados de ferro e manganês podem ser derivados do intemperismo de minerais formadores de rocha, de minerais de minério ou 137 de resíduos de atividades antrópicas. Na zona de transição entre o meio oxidado e o reduzido, os oxi-hidróxidos de Fe e Mn sofrem solubilização, liberando metais que ficam dissolvidos e migram para as camadas redutoras através da água intersticial, rica em enxofre, dessa forma são precipitados como sulfetos estáveis (LACERDA et al, 1998). OLIVEIRA (2000), estudando os sedimentos de Camamu, ressalta o comportamento do Fe, destacando sua importância em processos geoquímicos na retenção e a acumulação de metais nessas regiões. Segundo ainda esse autor esses processos envolvem reações de adsorção/absorção pelos argilominerais, complexação por moléculas orgânicas e coprecipitação com óxidos hidróxidos de Fe e Mn. ANÁLISE DA BIODISPONIBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Concentração de HPAs nas Faixas de Polietileno Usadas na Coluna d’água e no Sedimento A massa de HPAs em faixas de polietileno usadas na coluna d’água foi quantificada para naftaleno na maioria das estações, para 2-metilnaftaleno num total de cinco amostradores e para criseno em apenas um (Tabela 5.2.13a). Já na segunda campanha na coluna d’agua foi quantificado naftaleno em uma ou duas amostras em todas as estações. A massa na faixa de polietileno dos demais HPAs investigados foi quantificada como abaixo do limite de detecção de 0,05 ng por amostrador (Tabela 5.2.13b). Para amostradores usados no sedimento, na primeira campanha a massa de HPAs nas faixas de polietileno foi quantificada para naftaleno e 2metilnaftaleno na maioria das estações, para criseno em apenas 3 amostradores, e para benzo(a)pireno, benzo(b)fluoranteno e benzo(k)fluoranteno em apenas um amostrador. Na segunda campanha foi quantificado naftaleno em uma ou duas amostras em todas as estações. A massa na faixa de polietileno dos demais HPAs investigados foi quantificada como abaixo do limite de detecção de 0,05 µg por amostrador (Tabelas 5.2.14a e 5.2.14b.) 138 Tabela 5.2.13a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011. PAH Acenafteno Acenaftileno Benzo (a) pireno Fenantreno Antraceno Fluoranteno Fluoreno Naftaleno Pireno Benzo(a)Antraceno Criseno Benzo(g,h,i)Perileno Benzo(b)Fluoranteno Indeno[1,2,3‐cd] Benzo(k)Fluoranteno Dibenzo(a,h)Antraceno 2‐metil‐Naftaleno Benzo(a)Antraceno D12 Benzo(b)Fluoranteno D12 Dibenzo(a,h)Antraceno D14 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,11 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,26 0,21 < 0.05 EBC‐01 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,31 0,27 < 0.25 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 0,24 0,24 0,16 EBC‐02 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,31 0,27 < 0.05 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,11 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 EBC 03 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,41 0,34 0,17 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,39 0,35 0,2 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 EBC‐04 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,07 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,17 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,87 0,51 0,22 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,09 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,05 0,18 0,2 0,17 EBC‐05 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,07 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,21 0,2 0,13 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,2 0,24 0,13 EBC‐06 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 BLANKS Rep. 1 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,54 < 0.05 0,37 < 0.05 0,52 139 Tabela 5.2.13b Massa (µg) de HPAs em faixas Todos os Santos, outubro/ 2011. EBC‐02 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Acenafteno < 0,009 < 0,009 * Acenaftileno < 0,015 < 0,015 * Benzo (a) pireno < 0,07 < 0,07 * Fenantreno < 0,012 < 0,012 * Antraceno < 0,018 < 0,018 * Fluoranteno < 0,019 < 0,019 * Fluoreno < 0,016 < 0,016 * Naftaleno 0.19 < 0,05 * Pireno < 0,018 < 0,018 * Benzo(a)Antraceno < 0,07 < 0,07 * Criseno < 0,05 < 0,05 * Benzo(g,h,i)Perileno < 0,08 < 0,08 * Benzo(b)Fluoranteno < 0,03 < 0,03 * < 0,04 < 0,04 * Indeno[1,2,3‐cd]pireno Benzo(k)Fluoranteno < 0,07 < 0,07 * Dibenzo(a,h)Antraceno < 0,07 < 0,07 * 2‐Metilnaftaleno < 0,2 < 0,2 * PAH impregnados Benzo(a)Antraceno D12 0.8 0.2 * 0.95 0.47 * Benzo(b)Fluoranteno D12 Dibenzo(a,h)Antraceno D14 0.49 < 0,05 * de polietileno colocadas em réplica na coluna d’água de seis estações na Baia de BRANCOS EBC‐04 EBC‐05 EBC‐06 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 < 0,009 < 0,009 * < 0,009 < 0,009 * < 0,009 < 0,009 * < 0,009 < 0,009 < 0,015 < 0,015 * < 0,015 < 0,015 * < 0,015 < 0,015 * < 0,015 < 0,015 < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 < 0,012 < 0,012 * < 0,012 < 0,012 * < 0,012 < 0,012 * < 0,012 < 0,012 < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 < 0,019 < 0,019 * < 0,019 < 0,019 * < 0,019 < 0,019 * < 0,019 < 0,019 < 0,016 < 0,016 * < 0,016 < 0,016 * < 0,016 < 0,016 * < 0,016 < 0,016 < 0,05 0.42 * 0.11 0.45 * 0.06 < 0,05 * 0.09 0.17 < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 < 0,018 < 0,018 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 < 0,08 < 0,08 * < 0,08 < 0,08 * < 0,08 < 0,08 * < 0,08 < 0,08 < 0,03 < 0,03 * < 0,03 < 0,03 * < 0,03 < 0,03 * < 0,03 < 0,03 < 0,04 < 0,04 * < 0,04 < 0,04 * < 0,04 < 0,04 * < 0,04 < 0,04 < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 < 0,2 < 0,2 * < 0,2 < 0,2 * < 0,2 < 0,2 * < 0,2 < 0,2 0.34 0.42 0.25 0.49 0.43 < 0,05 * * * 0.33 0.55 0.32 0.26 0.18 < 0,05 * * * 0.93 1.94 1.22 0.79 1.01 0.49 * * * 0.94 0.64 0.52 0.46 0.3 0.11 140 Tabela 5.2.14a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em tréplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011. PAH Acenafteno Acenaftileno Benzo (a) pireno Fenantreno Antraceno Fluoranteno Fluoreno Naftaleno Pireno Benzo(a)Antraceno Criseno Benzo(g,h,i)Perileno Benzo(b)Fluoranteno Indeno[1,2,3‐cd] Benzo(k)Fluoranteno Dibenzo(a,h)Antraceno 2‐metil‐Naftaleno Benzo(a)Antraceno D12 Benzo(b)Fluoranteno D12 Dibenzo(a,h)Antraceno D14 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,09 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,07 0,35 0,34 0,14 EBC‐01 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 0,17 0,15 0,12 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 0,12 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 0,22 0,18 0,14 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 0,09 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,12 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 0,11 < 0.05 0,09 < 0.05 0,11 0,33 0,41 0,32 EBC‐02 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 0,21 0,21 0,14 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,21 0,21 < 0.05 EBC 03 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,09 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,1 0,26 0,25 0,19 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,07 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,18 0,26 < 0.05 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,3 0,09 0,12 < 0.05 EBC‐04 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,15 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,21 0,12 0,11 < 0.05 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,08 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 EBC‐05 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,11 0,1 0,11 < 0.05 Rep. 1 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,21 0,21 < 0.05 EBC‐06 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,06 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,12 0,18 0,32 0,25 Rep. 3 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,07 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,18 0,26 < 0.05 BLANKS Rep. 1 Rep. 2 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 < 0.05 0,54 < 0.05 0,37 < 0.05 0,52 141 Tabela 5.2.14b Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em réplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011. BRANCO EBC‐02 EBC‐04 EBC‐05 EBC‐06 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Acenafteno < 0,009 < 0,009 * < 0,009 < 0,009 * < 0,009 < 0,009 * < 0,009 < 0,009 * < 0,009 < 0,009 Acenaftileno < 0,015 < 0,015 * < 0,015 < 0,015 * < 0,015 < 0,015 * < 0,015 < 0,015 * < 0,015 < 0,015 < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 Benzo (a) pireno Fenantreno < 0,012 < 0,012 * < 0,012 < 0,012 * < 0,012 < 0,012 * < 0,012 < 0,012 * < 0,012 < 0,012 Antraceno < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 Fluoranteno < 0,019 < 0,019 * < 0,019 < 0,019 * < 0,019 < 0,019 * < 0,019 < 0,019 * < 0,019 < 0,019 < 0,016 < 0,016 * < 0,016 < 0,016 * < 0,016 < 0,016 Fluoreno < 0,016 < 0,016 * < 0,016 < 0,016 * Naftaleno 0.28 0.07 * 0.25 < 0,05 * 0.19 < 0,05 * < 0,05 0.26 * 0.09 0.17 Pireno < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 * < 0,018 < 0,018 Benzo(a)Antraceno < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * Tab < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 Criseno < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,05 < 0,05 * < 0,08 < 0,08 Benzo(g,h,i)Perileno < 0,08 < 0,08 * < 0,08 < 0,08 * < 0,08 < 0,08 * < 0,08 < 0,08 < 0,03 < 0,03 * < 0,03 < 0,03 * < 0,03 < 0,03 * < 0,03 < 0,03 * < 0,03 < 0,03 Benzo(b)Fluoranteno Indeno[1,2,3‐cd]pireno < 0,04 < 0,04 * < 0,04 < 0,04 * < 0,04 < 0,04 * < 0,04 < 0,04 * < 0,04 < 0,04 Benzo(k)Fluoranteno < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 Dibenzo(a,h)Antraceno < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,07 < 0,07 * < 0,2 < 0,2 * < 0,2 < 0,2 * < 0,2 < 0,2 * < 0,2 < 0,2 2‐Metilnaftaleno < 0,2 < 0,2 142 Concentração Estimada de HPAs Livremente Dissolvidos Coluna d’água e Sedimento A concentração media de HPAs livremente dissolvidos foram calculadas usando equações descritas tópico 2.5 deste relatório. A concentração de naftaleno na coluna d’água (Tabela 5.2.15b) e na água intersticial (Tabela 5.216b) não foi quantificada devido à falsa quantificação deste composto nas amostras tipo “branco” dos amostradores e a grande variação entre as duas réplicas. Este fato indica que a quantificação deste composto nos amostradores usados na primeira campanha (Tabelas 5.2.15a e 5.2.16a) foi provavelmente falsa. A concentração de HPAs na coluna d’água (Tabela 5.2.15a) foi quantificada para naftaleno na maioria das estações, para 2-metilnaftaleno para um total de cinco amostras em quatro estações e para criseno em apenas uma amostra. A concentração dos demais HPAs investigados foi quantificada como abaixo do limite de detecção, que foi calculado para cada composto investigado. Na segunda campanha, com exceção de benzo(a)antraceno em uma amostra de sedimento (réplica 1 da estação ECB-05), a concentração dos demais HPAs investigados foi quantificada como abaixo do limite de detecção na coluna d’água e na água intersticial. Portanto, a concentração dos HPAs livremente dissolvidos na coluna d’água e na água intersticial foi baixa demais para gerar concentração no polietileno acima do nível de detecção. Usando equações descritas tópico 2.5 deste relatório, os limites de detecção para HPAs na coluna d’água e na água intersticial (ng/L) foram estimadas para cada composto investigado (Tabelas 5.2.15b e 5.2.16b). Amostradores passivos permitem estimar a concentração de contaminantes na água integradas ao longo do tempo, diferindo, portanto de amostras discretas que medem a concentração no momento especifico da coleta. Para os HPAs mais hidrofóbicos, aqueles de alta massa molecular, como o benzo(a)pireno, a concentração nos amostradores é resultante da acumulação ao longo de todo o período de colocação em campo, já que o tempo para alcançar o equilíbrio é longo, geralmente algumas semanas ou meses. Para os HPAs com baixa massa molecular como o fenantreno, que 143 alcançam equilíbrio mais rapidamente, a concentração nos amostradores é resultante da acumulação durante últimos dias de permanência no campo. Os resultados da primeira e segunda campanhas indicam que a concentração da fração dos HPAs de alta massa molecular que estão livremente dissolvidos na água dos locais amostrados foi tipicamente abaixo de 10 ng/L, que é o limite de detecção de HPAs em amostras discretas de água. 144 Tabela 5.2.15a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos calculadas usando a massa dos mesmos medida polietileno colocadas em tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011. EBC‐01 EBC‐02 EBC 03 EBC‐04 EBC‐05 PAH Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Acenafteno <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 Acenaftileno <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 Benzo (a) pireno <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 Fenantreno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Antraceno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Fluoranteno <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 Fluoreno <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 Naftaleno 475 259 <220 346 259 <220 475 346 346 <220 432 735 389 346 303 Pireno <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 Benzo(a)Antraceno <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 Criseno <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 2,7 <2.2 <2.2 Benzo(g,h,i)Perileno <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 Benzo(b)Fluoranteno <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 Indeno[1,2,3‐cd] <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 Benzo(k)Fluoranteno <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 Dibenzo(a,h)Antraceno <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 2‐metil‐Naftaleno <51 <51 <51 61 <51 <51 61 <51 <51 <51 71 <51 51 51 <51 em faixas de Rep. 1 <61 <120 <1.7 <16 <16 <3.6 <34 359 <5.4 <2.0 <2.2 <1.5 <2.1 <1.8 <2.1 <2.1 <51 EBC‐06 Rep. 2 <61 <120 <1.7 <16 <16 <3.6 <34 <220 <5.4 <2.0 <2.2 <1.5 <2.1 <1.8 <2.1 <2.1 <51 145 Rep. 3 <61 <120 <1.7 <16 <16 <3.6 <34 <220 <5.4 <2.0 <2.2 <1.5 <2.1 <1.8 <2.1 <2.1 <51 Tabela 5.2.15b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno colocadas em réplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011. EBC‐02 EBC‐04 EBC‐05 EBC‐06 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Acenafteno < 11,0 < 11,0 * < 11,0 < 11,0 * < 11,0 < 11,0 * < 11,0 < 11,0 * Acenaftileno < 34,8 < 34,8 * < 34,8 < 34,8 * < 34,8 < 34,8 * < 34,8 < 34,8 * Benzo (a) pireno < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * Fenantreno < 3,8 < 3,8 * < 3,8 < 3,8 * < 3,8 < 3,8 * < 3,8 < 3,8 * * < 5,9 < 5,9 * < 5,9 < 5,9 * < 5,9 < 5,9 * Antraceno < 5,9 < 5,9 Fluoranteno < 1,3 < 1,3 * < 1,3 < 1,3 * < 1,3 < 1,3 * < 1,3 < 1,3 * Fluoreno < 11,0 < 11,0 * < 11,0 < 11,0 * < 11,0 < 11,0 * < 11,0 < 11,0 * Naftaleno ND ND * ND ND * ND ND * ND ND * Pireno < 2,0 < 2,0 * < 2,0 < 2,0 * < 2,0 < 2,0 * < 2,0 < 2,0 * Benzo(a)Antraceno < 1,6 < 1,6 * < 1,6 < 1,6 * < 1,6 < 1,6 * < 1,6 < 1,6 * * < 1,2 < 1,2 * Criseno < 1,2 < 1,2 * < 1,2 < 1,2 * < 1,2 < 1,2 Benzo(g,h,i)Perileno < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * Benzo(b)Fluoranteno < 0,7 < 0,7 * < 0,7 < 0,7 * < 0,7 < 0,7 * < 0,7 < 0,7 * Indeno[1,2,3‐cd]pireno < 0,6 < 0,6 * < 0,6 < 0,6 * < 0,6 < 0,6 * < 0,6 < 0,6 * Benzo(k)Fluoranteno < 1,7 < 1,7 * < 1,7 < 1,7 * < 1,7 < 1,7 * < 1,7 < 1,7 * Dibenzo(a,h)Antraceno < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * < 1,1 < 1,1 * * < 203 < 203 * < 203 < 203 * < 203 < 203 * < 203 < 203 2‐Metilnaftaleno 146 Tabela 5.2.16a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água intersticial calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno colocadas em tréplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011. EBC‐01 EBC‐02 EBC 03 EBC‐04 EBC‐05 EBC‐06 PAH Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 Acenafteno <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 Acenaftileno <0.05 <0.05 <0.05 0,9 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 Benzo (a) pireno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Fenantreno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Antraceno <2.2 <2.2 3,5 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 Fluoranteno <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 Fluoreno 247 219 329 329 219 <140 165 247 192 549 411 219 <140 <140 274 165 165 192 Naftaleno <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 Pireno <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 Benzo(a)Antraceno 0,91 <0.75 0,91 0,91 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 Criseno <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 Benzo(g,h,i)Perileno <0.78 <0.78 <0.78 1,7 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 Benzo(b)Fluoranteno <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 Indeno[1,2,3‐cd] <0.78 <0.78 <0.78 1,4 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 Benzo(k)Fluoranteno <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 Dibenzo(a,h)Antraceno 45 39 51 71 39 <32 <32 64 <32 193 135 64 <32 <32 71 <32 77 <32 2‐metil‐Naftaleno 147 Tabela 5.2.16b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água intersticial calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno colocadas em réplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011. EBC‐02 EBC‐04 EBC‐05 EBC‐06 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Acenafteno < 7,0 < 7,0 * < 7,0 < 7,0 * < 7,0 < 7,0 * < 7,0 < 7,0 * Acenaftileno < 22,1 < 22,1 * < 22,1 < 22,1 * < 22,1 < 22,1 * < 22,1 < 22,1 * * < 0,3 < 0,3 * Benzo (a) pireno < 0,3 < 0,3 * < 0,3 < 0,3 * < 0,3 < 0,3 < 2,4 < 2,4 * < 2,4 < 2,4 * < 2,4 < 2,4 * < 2,4 < 2,4 * Fenantreno Antraceno < 5,9 < 5,9 * < 5,9 < 5,9 * < 5,9 < 5,9 * < 5,9 < 5,9 * Fluoranteno < 0,8 < 0,8 * < 0,8 < 0,8 * < 0,8 < 0,8 * < 0,8 < 0,8 * Fluoreno < 7,0 < 7,0 * < 7,0 < 7,0 * < 7,0 < 7,0 * < 7,0 < 7,0 * Naftaleno ND ND * ND ND * ND ND * ND ND * Pireno < 1,2 < 1,2 * < 1,2 < 1,2 * < 1,2 < 1,2 * < 1,2 < 1,2 * * < 0,7 < 0,7 * 0.8 < 0,7 * < 0,7 < 0,7 * Benzo(a)Antraceno < 0,7 < 0,7 Criseno < 0,5 < 0,5 * < 0,5 < 0,5 * < 0,5 < 0,5 * < 0,5 < 0,5 * Benzo(g,h,i)Perileno < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * Benzo(b)Fluoranteno < 0,5 < 0,5 * < 0,5 < 0,5 * < 0,5 < 0,5 * < 0,5 < 0,5 * Indeno[1,2,3‐cd]pireno < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * * Benzo(k)Fluoranteno < 1,3 < 1,3 * < 1,3 < 1,3 * < 1,3 < 1,3 * < 1,3 < 1,3 Dibenzo(a,h)Antraceno < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * < 0,1 < 0,1 * 2‐Metilnaftaleno < 127 < 127 * < 127 < 127 * < 127 < 127 * < 127 < 127 * 148 6. INTER-RELAÇÃO ENTRE AS MATRIZES ANALISADAS 6.1 ESTAÇÕES CONVENCIONAIS As análises de metais realizadas na coluna d’água para estas estações amostrais não puderam ser comparadas à matriz sedimento, pois todos os valores estiveram abaixo do limite de quantificação do método utilizado nas duas campanhas realizadas. Em relação aos HPAs, o naftaleno mostrou níveis detectáveis em quatro das sete estações avaliadas, em pelo menos uma das profundidades da coluna d’água durante a primeira campanha. Na segunda campanha nenhum resultado dos compostos orgânicos analisados esteve acima do LQ na coluna d’água. Já nos sedimentos a análise revelou a presença de Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno, Benzo(b)fluoranteno, Criseno, Fluoranteno, Indeno(1,2,3cd)pireno, Fenantreno e Pireno em pelo menos uma das sete estações analisadas durante a primeira campanha, e Benzo(a)pireno, Benzo(a)fluoranteno, Criseno, Fluoranteno, Fenantreno e Pireno em pelo menos uma das sete estações durante a segunda campanha. A relativa volatilidade destes compostos aliada à ocorrência destes compostos no sedimento pode indicar relação com processos crônicos da área de estudo. Acrilatos e metacrilatos não foram detectados nas matrizes analisadas nas duas campanhas. 6.2 ESTAÇÕES BIODISPONIBILIDADE Os resultados de metais e HPAs encontrados para a coluna d’água estiveram, durante as duas campanhas do estudo, abaixo dos limites de detecção das metodologias utilizadas, desta forma não puderam ser relacionados com outras matrizes. Em contraposição os resultados para as amostras de sedimento e compostos biodisponíveis puderam ser relacionados segundo descrição abaixo. 149 Para a primeira campanha as análises indicaram forte relação entre o Cobre encontrado no sedimento e na análise de biodisponibilidade avaliada (r = 0,9857), em especial na área abrangida pelas estações amostrais EBC-01, EBC-02 e EBC-03, em frente à localidade de Caboto. No entanto, como já mencionado, este metal não foi detectado na coluna d’água. Já na segunda campanha a correlação entre os níveis de Arsênio encontrados na água intersticial e na biota foi forte (r = 0,7061). Vale ressaltar que, para a segunda campanha, os níveis de Arsênio, Cobre e Zinco apresentaram correlação fortemente negativa entre a média das análises realizadas no sedimento coletado em várias profundidades e a biota local (r = -0,9250; r = -0,8917; r = 0,7116, respectivamente), o que aponta para uma mobilidade destes compostos entre as duas matrizes. Enfatiza-se que o Cádmio foi também citado no estudo feito nas amostras resultantes do fatiamento dos testemunhos de sedimento coletados na área como um elemento potencialmente causador de sintomas adversos à comunidade biológica, porém não teve destaque nas análises de água, água intersticial e sedimento realizadas. Analisando os estudos prévios na área, verificou-se que os níveis de cádmio estiveram predominantemente abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 344/04, nível 1. Para o naftaleno, entre as frações biodisponíveis no sedimento e na água durante a primeira campanha, foi detectada uma correlação positiva (r = 0,7059). Aliado a este fato foi observado que na estação EBC-04 os exemplares de Anomalocardia brasiliana analisados apresentaram concentrações detectáveis de naftaleno. Para o criseno foi encontrada durante a primeira campanha uma correlação moderada (r = 0,6670) entre as matrizes sedimento e material biodisponível na água intersticial, sendo este composto encontrado nos organismos coletados nas estações EBC-04 e EBC-05. Também foram consideradas moderadas as correlações entre as matrizes sedimento e água intersticial para os compostos Benzo(b)fluoranteno (r = 0,5861) e Benzo(k)fluoranteno (r = 0,6687), contudo estas substancias não foram detectadas na biota local. 150 De uma forma geral, pôde-se perceber que, durante a primeira campanha, pouco mais da metade dos compostos detectados na matriz sedimento foram também encontrados nos exemplares de molusco coletados nas estações EBC04 e EBC-05, sem necessariamente estarem biodisponíveis na coluna d’água ou água intersticial. Levando-se em consideração que os organismos analisados têm hábito filtrador, pode-se evidenciar que as concentrações encontradas em sua massa total devem-se ao sedimento aprendido nas suas estruturas de filtração e não a uma incorporação dos compostos biodisponíveis no ecossistema em questão. Vale salientar que para a segunda campanha não fora encontradas correlações válidas entre as matrizes estudadas para os compostos orgânicos analisados. 6.2.1 Integração dos Resultados de Amostradores Passivos, Sedimento e Biota Durante a primeira campanha os compostos naftaleno, pireno, criseno, benzo(a)antraceno, e benzo(a)pireno foram quantificados nos tecidos de Anomalocardia brasiliana coletados nas estações EBC-04 e EBC-05. Com exceção do naftaleno, estes compostos também foram quantificados nas amostras correspondes de sedimento das mesmas estações. A Tabela 6.2.1.1 mostra que a razão entre as duas concentrações (concentração na biota dividida por concentração no sedimento) variou entre 1,3 e 2,9, sendo a media 1,8. Portanto, para os HPAs quantificados tanto na biota quanto no sedimento, a concentração foi sempre maior nos bivalves do que no sedimento. Usando estes dados e com base em estudo prévios, seria esperado que as concentrações de fluoranteno, indeno(1,2,3-cd)pireno, benzo(b)fluoranteno, dibenzo(a,h)antraceno benzo(k)fluoranteno, benzo(a)pireno fossem quantificadas acima das do limite de detecção de 1 µg/kg. 151 Tabela 6.2.1.1 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento analisados, agosto/ 2011. PAH Biota (µg/kg) Sedimento (µg/kg) Biota/Sedimento EBC-04 EBC-05 1.3 1.4 log kow EBC-04 EBC-05 EBC-04 EBC-05 Naftaleno 2.13 1.4 <1 <LD <LD Acenafteno 3.41 <1 <1 <LD <LD Acenaftileno 3.92 <1 <1 <LD <LD Fluoreno 4.18 <1 <1 <LD <LD Antraceno 4.54 <1 <1 <LD 0.577 Fenantreno 4.57 <1 <1 0.83 1.1 Pireno 5.18 2.4 4 1.9 2.9 Fluoranteno 5.22 <1 <1 2 2.9 Benzo(b)fluoranteno 5.80 <1 <1 2.8 3 Criseno 5.86 4.6 3.4 1.6 1.9 2.9 1.8 Benzo(a)antraceno 5.91 2.5 4 1.8 2 1.4 2.0 Benzo(a)pireno 6.04 4.6 <1 2.4 2.1 1.9 Benzo(k)fluoranteno 6.11 <1 <1 1.1 0.802 Indeno(1,2,3-cd)pireno 6.72 <1 <1 2 1 Dibenzo(a,h)antraceno 6.75 <1 <1 1.1 0.746 Os compostos antraceno, fenantreno, pireno, fluoranteno, benzo(b)fluoranteno, criseno benzo(a)antraceno, benzo(a)pireno, benzo(k)fluoranteno, indeno(1,2,3cd)pireno e dibenzo(a,h)antraceno foram quantificados nas amostras de sedimento das estações EBC-04 e EBC-05. No entanto, estes compostos não foram quantificados nas amostras de polietileno correspondente as mesmas estações. O limite de detecção para HPAs livremente dissolvidos na água intersticial apresentado na Tabela 5.2.14 foi reproduzido na Tabela 6.2.1.2. Para efeitos de comparação, a concentração na água intersticial foi calculada usando a concentração de HPAs no sedimento e o modelo de equilíbrio de partição (EqP). A comparação entre os valores estimados usando EqP e os valores estimados como limite de detecção na água intersticial usando dados dos amostradores de polietilenos mostra que a concentração HPAs livremente dissolvidos foi provavelmente baixa demais para gerar concentração no polietileno acima do nível de detecção. 152 Tabela 6.2.1.2 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento analisados, agosto/ 2011. PAH log Koc Sedimento (µg/kg) EBC-04 EBC-05 Naftaleno 2.09 <LD <LD Acenafteno 3.35 <LD <LD Acenaftileno 3.85 <LD <LD Fluoreno 4.11 <LD <LD Antraceno 4.46 <LD 0.577 Fenantreno 4.49 0.83 1.1 Pireno 5.09 1.9 Fluoranteno 5.13 Benzo(b)fluoranteno Água intersticial (ng/L) Equilíbrio de Amostradores partição passivos EBC-04 EBC-05 EBC-04 e 05 2.11 <16 1.00 3.76 <16 2.9 0.58 2.49 <3.4 2 2.9 0.55 2.28 <2.2 5.70 2.8 3 0.21 0.63 <0.78 Criseno 5.76 1.6 1.9 0.10 0.35 <0.75 Benzo(a)antraceno 5.81 1.8 2 0.10 0.33 <0.67 Benzo(a)pireno 5.94 2.4 2.1 0.10 0.26 <0.5 Benzo(k)fluoranteno 6.01 1.1 0.802 0.04 0.08 <0.78 Indeno(1,2,3-cd)pireno 6.61 2 1 0.02 0.03 <0.45 Dibenzo(a,h)antraceno 6.64 1.1 0.746 0.01 0.02 <0.48 Na segunda campanha os compostos pireno, fluoranteno, benzo(b)fluoranteno, criseno benzo(a)antraceno, benzo(a)pireno, e benzo(k)fluoranteno foram quantificados nas amostras de sedimento das estações ECB-2, EBC-04 e EBC05. No entanto, estes compostos não foram quantificados nas amostras de polietileno correspondente as mesmas estações. Para efeitos de comparação, a concentração na água intersticial foi calculada usando os a concentração de HPAs no sedimento e o modelo de equilíbrio de partição (EqP). Como dados de COT não foram disponibilizados, valor de 1% foi utilizado no modelo. As concentrações estimadas dos HPAs livremente dissolvidos usando 1% COT seriam mais baixas se COT > 1% e mais altos se COT < 1% em razão proporcional. A comparação entre os valores estimados usando EqP e os valores estimados como limite de detecção na água intersticial usando dados dos amostradores de polietilenos (Tabela 6.2.1.3) mostra que a concentração HPAs livremente dissolvidos foi provavelmente baixa demais para gerar concentração no polietileno acima do nível de detecção, tanto na primeira campanha como na segunda campanha. 153 Tabela 6.2.1.3 Concentração de HPAs medidas nas amostras de sedimento e estimadas para a água intersticial usando equilíbrio de partição e amostradores passivos nas estações ECB-02, EBC-04 e ECB-05, outubro/ 2011. HPA Água intersticial (ng/L) Sedimento (µg/kg) log Koc Equilíbrio de partição Amostradores passivos EBC-02 EBC-04 EBC-05 EBC-02 EBC-04 EBC-05 EBC 02, 04 e 05 Pireno 5.09 1.3 1.3 0.595 1.1 1.1 0.5 <1.2 Fluoranteno 5.13 1.4 1.5 0.645 1.0 1.1 0.5 <0.8 Benzo(b)fluoranteno 5.70 1.7 1.2 0.879 0.3 0.2 0.2 <0.5 Criseno 5.76 1.1 1.6 0.481 0.2 0.3 0.1 <0.5 Benzo(a)antraceno 5.81 1.2 0.948 0.419 0.2 0.1 0.1 <0.7 Benzo(a)pireno 5.94 1.4 1.1 0.58 0.2 0.1 0.1 <0.3 Benzo(k)fluoranteno 6.01 0.78 < 0.68 < 0.38 0.1 <1.3 154 9. REFERÊNCIAS ACQUAPLAN. Plano básico ambiental da dragagem do Porto de Aratu. Relatório final, versão 02. 2007. AGUIAR, M. P. (2006). Programa de Monitoramento dos Segmentos Bióticos do Meio Aquático: Bentos e Necton. ED. GMA. Salvador-BA, 44p. ALLAN, I. J., HARMAN, C., KRINGSTAD, A., and BRATSBERG, E. 2010. Effect of sampler material on the uptake of PAHs into passive sampling devices. Chemosphere, 79: 470-475. ALLEN, H. E., FU, G.; DENG, B. 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EQUIPE Coordenação Geral do Projeto Eduardo dos Santos Fontoura Química da Água e do Sedimento - Confecção do Relatório Final Niere Fernanda de Almeida Souza Confecção dos mapas de localização Thiago Ribeiro da Cruz Biodisponibilidade de Compostos Inorgânicos Sambasiva Rao Patchineelam Biodisponibilidade de Compostos Orgânicos Guilherme Lotufo Loretta Fernandez Colaboradores Daniel Abreu Silva Riviane Rodrigues Santos 162 Anexo I Mapas das estações amostrais que apresentaram níveis relevantes de metais e HPAs em estudos prévios. 163 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 552500 555000 ! 5 ! < 6 7 Tequimar ! < Ilha de Maré 8590000 ! ! 4 < < 8587500 < 3 8587500 ! 1 ! 2 < < 8590000 550000 Ford Ilha dos Frades Porto de Aratú 8580000 8585000 8585000 8580000 ! < 8 Ilha de Maré Baía de Todos os Santos (BTS) 8570000 8582500 8582500 Escala Gráfica (m) ! < CONTROLE 0 250 500 552500 1.500 2.000 Salvador Ilha de Itaparica 555000 8560000 550000 1.000 8560000 8570000 Baía de Todos os Santos (BTS) Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem 540000 550000 560000 Figura 1. Localização das estações de amostragem de água (ACQUAPLAN, 2007) 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 555000 557500 8590000 8587500 8587500 8590000 Dow Aratú Tequimar Ilha dos Frades Porto de Aratú ! < Ponto 3 Ilha de Maré Ford Ponto 2 ! < 8580000 8580000 ! < Ponto 4 ! < Ponto 1 M. Dias Branco Baía de Todos os Santos (BTS) 8570000 8585000 8585000 8570000 Baía de Cotegipe Escala Gráfica (m) 0 150 300 900 1.200 Salvador 8560000 Ilha de Itaparica 557500 8560000 555000 600 Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem 540000 550000 560000 Figura 2. Localização das estações de amostragem de água (Porto Cotegipe, 2009). 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 DOW Aratú PC8 PC1 ! ! < < 8588000 ! < PC6 8590000 556000 8588000 8590000 554000 ! < PC2 Ilha dos Frades Ilha de Maré Porto de Aratú 8580000 ! ! PC4 PC5 < < 8580000 ! < PC3 Tequimar Baía de Todos os Santos (BTS) ! < PC7 Ford 8570000 8586000 8586000 8570000 Baía de Todos os Santos (BTS) Escala Gráfica (m) 750 1.000 Salvador Ilha de Itaparica 556000 8560000 554000 500 8560000 0 125 250 Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem 540000 550000 560000 Figura 3. Localização das estações de amostragem de água (FUNCEFET, 2009) 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 544000 546000 548000 550000 8590000 8594000 8594000 8590000 RLAM Porto de Aratú ! ABa 15 8580000 8592000 8592000 Madre de Deus < 8580000 Ilha dos Frades Ilha de Maré Baía de Todos os Santos (BTS) 8570000 8590000 8570000 8590000 Baía de Todos os Santos (BTS) Escala Gráfica (m) 0 250 500 546000 548000 1.500 2.000 Salvador Ilha de Itaparica 550000 8560000 544000 1.000 8560000 ! < ABa 23 Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem 540000 550000 560000 Figura 4. Localização das estações de amostragem de água (FUNDESPA, 2009) 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 548000 550000 552000 554000 Ilha dos Frades M05 8592000 Porto de Aratú 8580000 8580000 Ilha de Maré 8590000 8594000 ! 8594000 M06 ! < 8592000 < 8590000 RLAM Baía de Todos os Santos (BTS) Baía de Todos os Santos (BTS) 8590000 8590000 ! < M12 8570000 M01 ! < ! < M04 0 250 500 550000 1.500 2.000 552000 Salvador Ilha de Itaparica 554000 8560000 548000 1.000 8588000 8588000 Escala Gráfica (m) 8560000 8570000 Ilha de Maré Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem 540000 550000 560000 Figura 5. Localização das estações de amostragem de sedimento (Machado, 1996). 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 550000 552000 8596000 548000 8596000 546000 8590000 Ilha de Maré Porto de Aratú 8580000 8594000 Ilha dos Frades 8592000 SBa15 ! < 8592000 8580000 8594000 8590000 RLAM Baía de Todos os Santos (BTS) Escala Gráfica (m) 0 250 500 548000 550000 1.500 2.000 Salvador Ilha de Itaparica 552000 8560000 546000 1.000 8570000 8590000 Ilha de Maré 8560000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8590000 8570000 ! < SBa4 Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem Sedimentos 540000 550000 560000 Figura 6. Localização das estações de amostragem de sedimento (FUNDESPA, 2009) 570000 500000 540000 550000 560000 570000 E15 8600000 8592000 530000 544000 ! Madre de Deus Ilha dos Frades 0 542000 1.000 1.500 2.000 544000 556000 558000 8588000 554000 250 500 8588000 8580000 540000 Escala Gráfica (m) DOW Aratú Baía de Todos os Santos (BTS) 8570000 E3 ! < 8570000 Tequimar Porto de Aratú 8580000 ! < Ilha dos Frades E10 Ilha de Maré 8590000 8590000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8590000 Ford 8586000 M. Dias Branco 8586000 Baía de Cotegipe Salvador 8584000 Escala Gráfica (m) 0 556000 490000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 Oceano Atlântico 530000 Legenda < µ 5.000 2.000 510000 Escala Gráfica (metros) 2.500 1.500 558000 500000 0 1.000 ! 554000 250 500 8584000 8560000 Ilha de Itaparica 8560000 8590000 542000 520000 < 8600000 540000 510000 8592000 490000 Pontos de Amostragem Sedimentos 540000 550000 560000 Figura 7. Localização das estações de amostragem de sedimento (PLETSCH, 2007). 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 Madre de Deus 540000 ! 2 Ilha dos Frades 8592000 8592000 ! 8590000 < < 4 542000 8590000 538000 Madre de Deus Ilha dos Frades 8570000 21 ! < 538000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8590000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8570000 8590000 8580000 Porto de Aratú 8580000 ! < 18 Ilha de Maré Escala Gráfica (m) 0 250 500 540000 1.000 1.500 2.000 542000 Salvador 8560000 8560000 Ilha de Itaparica Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem Sedimentos 540000 550000 560000 Figura 8. Localização das estações de amostragem de sedimento (FUNDESPA, 2001). 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 Madre de Deus ! < PC6 PC8 Ilha dos Frades ! ! < < PC1 PC2 8587500 ! Porto de Aratú 8580000 Ilha de Maré ! ! PC4 PC5 < < 8580000 < 8587500 ! < PC3 Ilha de Maré 8590000 8590000 8589000 555000 8589000 553500 Tequimar ! < PC7 Baía de Todos os Santos (BTS) Ford 8570000 8586000 8570000 8586000 Baía de Todos os Santos (BTS) Escala Gráfica (m) 0 553500 200 400 800 1.200 1.600 555000 Salvador 8560000 8560000 Ilha de Itaparica Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem Sedimentos 540000 550000 560000 Figura 9. Localização das estações de amostragem de sedimento (FUNCEFET, 2009) 570000 490000 500000 550000 T08 530000 540000 550000 560000 570000 552000 T06 8600000 ! ! < < 8600000 520000 8596000 548000 8596000 546000 510000 8590000 Escala Gráfica (m) 0 250 500 548000 550000 1.500 550000 552000 2.000 Ilha de Maré Porto de Aratú 552000 554000 8580000 8580000 546000 1.000 Ilha dos Frades 8592000 8592000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8590000 8594000 T05 ! < 8594000 RLAM 556000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8590000 8590000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8570000 8570000 Ilha de Maré 8588000 8560000 Porto de Aratú Salvador Ilha de Itaparica 8560000 8588000 ! < T04 Tequimar 550000 552000 490000 500000 2.500 5.000 10.000 2.000 556000 510000 Escala Gráfica (metros) 0 1.500 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 Oceano Atlântico 530000 Legenda < µ 554000 1.000 8586000 0 250 500 ! 8586000 Escala Gráfica (m) Pontos de Amostragem Biota 540000 550000 560000 Figura 10. Localização das estações de amostragem de exemplares da biota local (BANDEIRA, 1999) 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 547500 8595000 RLAM 8595000 8590000 549000 8580000 Porto de Aratú 8593500 8593500 8580000 Ilha dos Frades Ilha de Maré 8590000 546000 Baía de Todos os Santos (BTS) ! < Estação 0 546000 250 500 1.000 547500 1.500 2.000 8570000 Escala Gráfica (m) 8592000 8592000 8570000 Baía de Todos os Santos (BTS) 549000 Salvador 8560000 8560000 Ilha de Itaparica Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem Biota 540000 550000 560000 Figura 11. Localização das estações de amostragem de exemplares da biota local (FUNDESPA, 2009). 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 Porto de Aratú 8580000 8587000 Tequimar Botelho ! 8580000 Ilha de Maré < 8587000 Ilha dos Frades Ilha de Maré 8590000 8590000 8588000 554000 8588000 553000 Baía de Todos os Santos (BTS) Escala Gráfica (m) 0 553000 125 250 500 750 8570000 8586000 8570000 8586000 Baía de Todos os Santos (BTS) 1.000 554000 Salvador 8560000 8560000 Ilha de Itaparica Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem 530000 540000 550000 560000 Figura 12. Localização das estações de amostragem de exemplares da biota local (AMADO-FILHO, 2008) 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 555000 556500 558000 Tequimar Ilha dos Frades ! < Ponto 3 Ilha de Maré 8590000 8587500 8587500 8590000 DOW Aratú Porto de Aratú Ponto 2 8586000 Ponto 1 ! < 8586000 ! < 8580000 Ford 8580000 ! < Ponto 4 Baía de Todos os Santos (BTS) 555000 250 500 556500 1.000 1.500 2.000 8570000 0 8584500 Escala Gráfica (m) 8584500 8570000 Baía de Cotegipe 558000 Salvador 8560000 8560000 Ilha de Itaparica Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem Biota 540000 550000 560000 Figura 13. Localização das estações de amostragem de exemplares da biota local (PORTO COTEGIPE, 2008) 570000 531000 500000 534000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8610000 490000 8610000 480000 537000 São Francisco do Conde 0 375 750 540000 543000 ! Escala Gráfica (m) 540000 543000 552000 555000 2.250 Baía de Todos os Santos (BTS) 3.000 546000 8570000 537000 558000 Salvador Ilha de Itaparica 8574000 A9 ! < 8574000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8560000 Porto de Aratú 8560000 8583000 < A19 1.500 Ilha dos Frades 8580000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8580000 8586000 Ilha dos Frades 546000 Ilha de Maré 8590000 537000 0 375 750 8570000 3.000 8586000 537000 534000 2.250 8583000 8590000 531000 1.500 8600000 8604000 Escala Gráfica (m) 8601000 8604000 Baía de Todos os Santos (BTS) 8601000 8600000 ! < A21 480000 500000 Escala Gráfica (metros) 2.750 3.000 Oceano Atlântico 558000 490000 0 2.250 5.500 11.000 510000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 Legenda < µ 555000 1.500 8550000 552000 0 375 750 8571000 Salvador Escala Gráfica (m) ! 8550000 8571000 Tequimar Pontos de Amostragem Biota 530000 540000 550000 560000 Figura 14. Localização das estações de amostragem de exemplares da biota local (SANTOS, 1997). 570000 510000 520000 530000 540000 550000 560000 570000 8600000 500000 8600000 490000 555000 556500 558000 Tequimar Ilha dos Frades ! < Ponto 3 Ilha de Maré 8590000 8587500 8587500 8590000 DOW Aratú Porto de Aratú Ponto 2 8586000 Ponto 1 ! < 8586000 ! < 8580000 Ford 8580000 ! < Ponto 4 Baía de Todos os Santos (BTS) 555000 250 500 556500 1.000 1.500 2.000 8570000 0 8584500 Escala Gráfica (m) 8584500 8570000 Baía de Cotegipe 558000 Salvador 8560000 8560000 Ilha de Itaparica Oceano Atlântico 510000 Escala Gráfica (metros) 0 2.500 5.000 10.000 COORDENADAS Projeção - UTM Datum - SAD 69 Zona - 24S Escala - 1:250.000 520000 530000 Legenda < µ 500000 ! 490000 Pontos de Amostragem Biota 540000 550000 560000 Figura 15. Localização das estações de amostragem de exemplares da biota local (PORTO COTEGIPE, 2008) 570000 ANEXO II Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (1ª Campanha) Data 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 ID Amostra m amostra (g) EBC01 0-2 10,88 EBC01 2-4 10,32 EBC01 4-6 11,34 EBC01 6-8 11,25 EBC01 8-10 14,42 EBC01 10-12 10,00 EBC01 12-14 10,12 EBC02 0-2 11,18 EBC02 2-4 10,22 EBC02 4-6 10,56 EBC02 6-8 11,10 EBC02 8-10 10,31 EBC02 10-12 10,97 EBC02 12-14 10,16 EBC02 14-16 9,97 EBC02 16-18 9,99 EBC02 18-20 10,29 EBC02 20-22 10,97 EBC03 0-2 10,50 EBC03 2-4 10,32 EBC03 4-6 11,99 EBC03 6-8 10,45 EBC03 8-10 10,71 EBC03 10-12 10,83 EBC03 12-14 10,51 EBC04 0-2 10,43 EBC04 2-4 10,77 EBC04 4-6 10,18 EBC04 8-10 11,05 EBC04 10-12 10,90 EBC04 12-14 10,89 EBC05 0-2 10,74 EBC05 2-4 10,50 EBC05 4-6 10,92 EBC05 6-8 10,71 EBC05 8-10 10,13 EBC05 10-12 10,68 EBC06 0-2 10,90 EBC06 2-4 10,20 EBC06 4-6 10,60 EBC06 6-8 10,03 m sed úmido (g) 1,77 1,03 1,19 2,50 3,17 1,77 2,76 1,46 1,16 2,23 2,56 1,23 1,35 2,77 2,23 2,37 1,94 1,17 2,04 1,48 2,50 1,91 3,89 1,90 1,58 1,95 1,71 2,31 1,65 1,18 1,43 1,68 1,06 1,45 1,03 1,48 1,70 2,06 2,40 2,72 2,66 m sed seco (g) 0,59 0,36 0,51 1,29 1,63 0,86 1,41 0,50 0,41 0,89 0,69 0,49 0,66 1,65 1,13 1,31 1,04 0,63 0,63 0,67 1,20 0,85 2,24 0,87 0,75 0,47 0,62 0,86 0,67 0,48 0,53 0,86 0,62 0,79 0,62 1,01 1,09 1,31 1,58 1,86 1,86 R 0,33 0,35 0,43 0,52 0,51 0,49 0,51 0,34 0,35 0,40 0,27 0,40 0,49 0,60 0,51 0,55 0,54 0,54 0,31 0,45 0,48 0,45 0,58 0,46 0,47 0,24 0,36 0,37 0,41 0,41 0,37 0,51 0,58 0,54 0,60 0,68 0,64 0,64 0,66 0,68 0,70 AgS (g) 0,0058 0,0056 0,0047 0,0039 0,0048 0,0052 0,0078 0,0051 0,0061 0,0059 0,0065 0,0061 0,0092 0,0048 0,0043 0,0048 0,0057 0,0057 0,0064 0,0056 0,0065 0,0053 0,0056 0,0060 0,0043 0,0043 0,0050 0,0054 0,0046 0,0040 0,0047 0,0010 0,0048 0,0088 0,0049 0,0031 0,0041 0,0050 0,0056 0,0054 0,0062 AVS (μg.Kg-1) 206826 201054 125057 86899 83692 138525 195282 172515 218369 181173 281219 192075 221897 102611 109986 112552 133715 124737 255245 155199 146221 147504 117362 156482 111590 221255 165781 184380 132753 116720 150710 23408 101008 191434 98443 58039 77600 93312 108062 96519 114476 182 Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (1ª Campanha) Data 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 ID Amostra EBC01 0-2 EBC01 2-4 EBC01 4-6 EBC01 6-8 EBC01 8-10 EBC01 10-12 EBC01 12-14 EBC02 0-2 EBC02 2-4 EBC02 4-6 EBC02 6-8 EBC02 8-10 EBC02 10-12 EBC02 12-14 EBC02 14-16 EBC02 16-18 EBC02 18-20 EBC02 20-22 EBC03 0-2 EBC03 2-4 EBC03 4-6 EBC03 6-8 EBC03 8-10 EBC03 10-12 EBC03 12-14 EBC04 0-2 EBC04 2-4 EBC04 4-6 EBC04 8-10 EBC04 10-12 EBC04 12-14 EBC05 0-2 EBC05 2-4 EBC05 4-6 EBC05 6-8 EBC05 8-10 EBC05 10-12 EBC06 0-2 EBC06 2-4 EBC06 4-6 EBC06 6-8 Fe (μg.Kg-1) 3696939 7687064 11886050 5726905 5306950 6472436 8234345 5757620 7572024 6805830 11413043 6268043 10915464 8478946 8823510 9008357 9471312 14920109 5645930 5023258 5528097 10859619 5041687 6355161 9733784 7287214 5362795 5282937 9205490 8029953 6325563 1900405 2329853 2925720 2077434 2223748 2239943 1510049 1424606 939313 1180005 Mn (μg.Kg-1) 226894 312048 490597 206567 195030 213160 258209 282382 336221 266999 379073 207116 345011 197777 207116 201623 198876 339517 346659 237882 267548 443899 190086 274690 493893 424122 324134 315344 414233 409838 306005 59882 61531 54389 40654 44500 47796 151629 218104 124709 121413 Zn (μg.Kg-1) 14386 26156 43811 18309 19617 23540 34657 21579 30733 26156 43811 24194 45119 29426 27464 26156 23540 36618 22233 17001 18963 36618 15694 22233 36618 34003 22233 22233 38580 35965 26156 7847 10462 11770 11116 12424 11116 5885 8501 5885 6539 Cu (μg.Kg-1) 36857 61004 101038 54650 52108 61640 73713 36857 45753 39399 73078 40669 69901 35586 24783 14616 10803 19064 82610 65452 73078 139801 63546 90235 166491 50201 31773 34315 55285 54650 43847 3813 5084 6355 4448 4448 5084 13980 2542 1271 3177 183 Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (1ª Campanha) Data 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 03/08/2011 ID Amostra Cd (μg.Kg-1) EBC01 0-2 4533 EBC01 2-4 9077 EBC01 4-6 14438 EBC01 6-8 7079 EBC01 8-10 6380 EBC01 10-12 7569 EBC01 12-14 10417 EBC02 0-2 6970 EBC02 2-4 9349 EBC02 4-6 7957 EBC02 6-8 13902 EBC02 8-10 7340 EBC02 10-12 14244 EBC02 12-14 10677 EBC02 14-16 11131 EBC02 16-18 11210 EBC02 18-20 11797 EBC02 20-22 19817 EBC03 0-2 6648 EBC03 2-4 6194 EBC03 4-6 6831 EBC03 6-8 13810 EBC03 8-10 6127 EBC03 10-12 8165 EBC03 12-14 12931 EBC04 0-2 9433 EBC04 2-4 6843 EBC04 4-6 6105 EBC04 8-10 11569 EBC04 10-12 10712 EBC04 12-14 7533 EBC05 0-2 2039 EBC05 2-4 2904 EBC05 4-6 3759 EBC05 6-8 2693 EBC05 8-10 3157 EBC05 10-12 4742 EBC06 0-2 4561 EBC06 2-4 1540 EBC06 4-6 813 EBC06 6-8 1105 Pb (μg.Kg-1) 8789 15262 24412 12086 13617 16495 25656 11725 15380 13321 23345 14968 27754 15310 14353 10569 8300 15231 13518 11257 12521 22487 10389 15144 26729 14676 11970 11050 16381 17616 13866 2358 3394 3388 2853 3193 3997 4326 3984 2491 2828 V (μg.Kg-1) 4811 9926 14913 7174 7206 8974 12644 6545 8633 7701 14197 8542 16871 12884 14037 15313 15416 24706 6414 5472 6043 12098 5441 7309 11509 7283 5569 5107 9730 8346 6320 3838 4642 6330 4967 7221 7767 1618 496 861 1400 Cr (μg.Kg-1) 3294 7147 10666 5213 4879 6073 9197 5381 7240 6353 11830 6326 12099 9960 10336 10699 10417 17067 5568 4739 5347 11326 5021 6174 9139 9511 5977 6161 11139 9494 7343 1420 1918 2411 1883 2497 2199 1523 879 706 1069 As (μg.Kg-1) 775 7620 4755 692 307 624 3333 1293 724 1003 742 503 612 105 327 1052 322 447 1550 1067 610 2518 1083 961 2574 943 412 733 482 531 284 491 345 119 78 98 <L.D. 449 202 <L.D. 153 SEM/AVS 0,16 0,31 0,78 0,56 0,57 0,41 0,39 0,24 0,24 0,25 0,29 0,24 0,38 0,50 0,42 0,37 0,28 0,49 0,25 0,33 0,39 0,75 0,43 0,44 1,11 0,26 0,23 0,21 0,49 0,53 0,32 0,44 0,13 0,08 0,14 0,27 0,21 0,15 0,07 0,05 0,06 184 ANEXO III Dados brutos: Resultados da Extração Total (1ª Campanha) Data 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 ID Amostra m amostra (g) m sed úmido (g) m sed seco (g) EBC01 0-2 10,60 1,44 0,53 EBC01 2-4 10,80 1,86 0,71 EBC01 4-6 13,16 1,12 0,38 EBC01 6-8 10,11 1,30 0,52 EBC01 8-10 10,42 1,81 0,79 EBC01 10-12 10,62 1,42 0,67 EBC01 12-14 11,48 1,41 0,69 EBC02 0-2 10,00 1,06 0,35 EBC02 2-4 10,36 1,38 0,54 EBC02 4-6 11,29 1,31 0,50 EBC02 6-8 11,06 0,98 0,38 EBC02 10-12 10,63 1,02 0,37 EBC02 12-14 11,24 1,27 0,51 EBC02 14-16 10,80 1,25 0,51 EBC02 16-18 11,43 0,80 0,37 EBC02 18-20 10,20 1,06 0,46 EBC03 0-2 11,18 1,03 0,40 EBC03 2-4 10,62 1,16 0,46 EBC03 4-6 13,40 1,59 0,60 EBC03 6-8 10,58 1,34 0,57 EBC03 8-10 13,03 2,25 1,01 EBC03 10-12 10,39 1,00 0,42 EBC03 12-14 10,08 1,31 0,68 EBC03 14-16 10,09 1,51 0,77 EBC04 0-2 10,38 1,04 0,32 EBC04 2-4 10,35 1,18 0,42 EBC04 4-6 10,76 1,05 0,39 EBC04 6-8 10,93 0,97 0,36 EBC04 8-10 10,90 1,66 0,64 EBC04 12-14 11,04 1,51 0,64 EBC04 14-16 11,02 1,68 0,79 EBC05 0-2 11,33 1,25 0,77 EBC05 2-4 11,40 1,38 0,77 EBC05 4-6 11,20 1,91 1,31 EBC05 6-8 11,45 1,89 1,38 EBC05 10-12 10,45 1,88 1,37 EBC05 12-14 11,30 1,94 1,28 EBC05 14-16 10,53 1,71 1,17 EBC05 16-18 10,64 1,66 1,14 EBC06 0-2 9,72 0,92 0,26 EBC06 2-4 10,54 1,10 0,33 EBC06 4-6 10,36 1,42 0,48 EBC06 6-8 10,40 1,11 0,47 EBC06 8-10 10,00 1,71 0,72 EBC06 10-12 11,54 1,62 0,73 EBC06 12-14 10,04 1,66 0,77 EBC06 16-18 10,16 0,94 0,46 EBC06 18-20 11,99 1,54 0,87 R 0,37 0,38 0,34 0,40 0,44 0,47 0,49 0,33 0,39 0,38 0,39 0,36 0,40 0,41 0,46 0,43 0,39 0,40 0,38 0,43 0,45 0,42 0,52 0,51 0,31 0,36 0,37 0,37 0,39 0,42 0,47 0,62 0,56 0,69 0,73 0,73 0,66 0,68 0,69 0,28 0,30 0,34 0,42 0,42 0,45 0,46 0,49 0,56 AgS (g) 0,0040 0,0030 0,0020 0,0031 0,0026 0,0016 0,0014 0,0032 0,0048 0,0029 0,0033 0,0032 0,0028 0,0024 0,0043 0,0031 0,0023 0,0045 0,0023 0,0017 0,0026 0,0032 0,0031 0,0025 0,0027 0,0044 0,0101 0,0027 0,0032 0,0023 0,0024 0,0054 0,0132 0,0045 0,0148 0,0057 0,0044 0,0040 0,0032 0,0046 0,0051 0,0122 0,0031 0,0015 0,0029 0,0034 0,0038 0,0017 AVS (μg.Kg-1) 132753 94274 58039 99084 74072 41365 32387 125378 153275 87220 99725 107421 80165 70545 105176 90747 68621 138204 59001 48740 57398 94915 76638 62849 109345 154558 327073 86258 98443 63491 59963 100046 268392 75676 228951 96839 76317 71828 56757 216766 208750 450848 91067 46175 72149 94595 98763 32387 185 Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (2ª Campanha) Data 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 ID Amostra EBC01 0-2 EBC01 2-4 EBC01 4-6 EBC01 6-8 EBC01 8-10 EBC01 10-12 EBC01 12-14 EBC02 0-2 EBC02 2-4 EBC02 4-6 EBC02 6-8 EBC02 10-12 EBC02 12-14 EBC02 14-16 EBC02 16-18 EBC02 18-20 EBC03 0-2 EBC03 2-4 EBC03 4-6 EBC03 6-8 EBC03 8-10 EBC03 10-12 EBC03 12-14 EBC03 14-16 EBC04 0-2 EBC04 2-4 EBC04 4-6 EBC04 6-8 EBC04 8-10 EBC04 12-14 EBC04 14-16 EBC05 0-2 EBC05 2-4 EBC05 4-6 EBC05 6-8 EBC05 10-12 EBC05 12-14 EBC05 14-16 EBC05 16-18 EBC06 0-2 EBC06 2-4 EBC06 4-6 EBC06 6-8 EBC06 8-10 EBC06 10-12 EBC06 12-14 EBC06 16-18 EBC06 18-20 Fe (μg.Kg-1) 7177199 6577424 7426827 6485280 7750169 7622284 7399463 10725591 12829830 11951947 15063072 12335044 9015617 10154296 8147227 15527144 6781817 6178132 7082821 7734533 6718154 7518412 5962012 7339150 4937256 5912869 7172173 5928505 5480070 5257248 6219458 2169578 1813846 1718909 1851820 1644077 1851262 937079 1212953 5019907 5174039 4584875 4549692 4938373 4254272 4410638 4336923 2438751 Mn (μg.Kg-1) 331276 257110 270295 242826 215357 195030 213709 332925 282931 282382 334573 251067 245573 198876 208215 283480 334573 255462 271943 275240 258758 303258 212610 259857 286777 299412 325233 281283 280733 241727 236783 59333 23623 19228 26920 34611 35710 22525 23623 487300 530152 307104 286227 306554 279635 301610 295017 235135 Zn (μg.Kg-1) 22887 20925 24848 21579 51004 22887 24848 34657 41196 39234 53620 39234 35311 37272 41850 69313 19617 20271 24194 26156 23540 26810 23540 25502 30733 30079 29426 28772 26810 22887 25502 8501 9155 7193 12424 11116 12424 8501 11116 19617 23540 25502 16348 18309 18963 20925 22887 15040 Cu (μg.Kg-1) 61004 54650 62911 59733 67359 60369 62911 48295 55285 50837 66723 52108 48930 45753 46389 62911 78797 70536 85152 91506 91506 99767 64181 69265 29867 31773 36221 35586 33679 36857 39399 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 20335 <L.D. 186 Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (2ª Campanha) Data ID Amostra Cd (μg.Kg-1) Pb (μg.Kg-1) V (μg.Kg-1) Cr (μg.Kg-1) As (μg.Kg-1) 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 19/10/2011 EBC01 0-2 EBC01 2-4 EBC01 4-6 EBC01 6-8 EBC01 8-10 EBC01 10-12 EBC01 12-14 EBC02 0-2 EBC02 2-4 EBC02 4-6 EBC02 6-8 EBC02 10-12 EBC02 12-14 EBC02 14-16 EBC02 16-18 EBC02 18-20 EBC03 0-2 EBC03 2-4 EBC03 4-6 EBC03 6-8 EBC03 8-10 EBC03 10-12 EBC03 12-14 EBC03 14-16 EBC04 0-2 EBC04 2-4 EBC04 4-6 EBC04 6-8 EBC04 8-10 EBC04 12-14 EBC04 14-16 EBC05 0-2 EBC05 2-4 EBC05 4-6 EBC05 6-8 EBC05 10-12 EBC05 12-14 EBC05 14-16 EBC05 16-18 EBC06 0-2 EBC06 2-4 EBC06 4-6 EBC06 6-8 EBC06 8-10 EBC06 10-12 EBC06 12-14 EBC06 16-18 EBC06 18-20 8230 7534 8673 7354 8779 8448 8762 12438 13968 13242 17704 14252 10340 11301 9379 17332 9847 10547 8366 9351 8155 9374 6616 8887 5295 6817 7963 6849 6167 6192 7182 2502 2043 1859 1905 2152 2109 1001 1367 5140 6053 5791 5078 5537 5196 4786 5029 2580 14135 13700 16609 14564 16120 13992 16226 14204 15492 14475 18667 14446 15934 12685 16290 21998 16284 14460 14158 14541 14597 16783 15260 18895 10870 12034 13528 12165 11408 11510 11997 2998 2650 1857 2381 2770 3564 1109 833 9278 10331 10155 7963 7969 8164 9026 9964 6676 9049 8223 10212 8298 10220 9823 10374 12401 15074 14484 18119 14608 10376 12885 11816 21777 6651 5974 8246 8590 7761 8800 7948 10621 4545 5664 6750 5751 5243 5611 6764 4064 4408 4041 4650 7258 7605 995 7452 5195 5538 4782 5301 5588 5007 5087 4821 3057 6090 5821 6811 5518 6932 6255 6857 11943 14426 13844 16979 14155 8899 11680 8273 18601 5816 5723 6753 7485 6296 6945 6011 6819 4616 6001 7613 6355 5778 5696 6638 1162 1178 1188 1574 2203 2403 991 1495 4642 5038 5684 4171 5117 4544 4076 4084 1853 2158 1867 1334 1815 1878 1382 1349 1842 1319 2147 2820 2146 1880 1131 1173 1568 1777 <L.D. 1397 1996 2162 2304 924 1098 1113 1113 647 545 987 790 518 656 147 147 148 236 95 203 199 1380 952 677 477 471 390 142 <L.D. 185 SEM/AV S 0,16 0,54 1,03 0,55 1,02 1,37 1,85 0,50 0,48 0,79 0,91 0,66 0,75 0,88 0,59 1,10 0,92 0,42 1,17 1,52 1,25 0,83 0,75 1,02 0,36 0,27 0,14 0,50 0,41 0,64 0,75 0,09 0,03 0,10 0,05 0,13 0,18 0,08 0,20 0,09 0,10 0,05 0,18 0,40 0,25 0,20 0,30 0,37 187 ANEXO IV Dados brutos: Resultados da Extração Total (1ª Campanha) ID Amostra As (μg.Kg-1) EBC01 0-2 1265 EBC01 2-4 7692 EBC01 4-6 2161 EBC01 6-8 4877 EBC01 8-10 5479 EBC01 10-12 2208 EBC01 12-14 5343 EBC02 0-2 6631 EBC02 2-4 9460 EBC02 4-6 4489 EBC02 6-8 5319 EBC02 8-10 5113 EBC02 10-12 6021 EBC02 12-14 9629 EBC02 14-16 7034 EBC02 16-18 2192 EBC02 18-20 4620 EBC02 20-22 6025 EBC03 0-2 11723 EBC03 2-4 3880 EBC03 4-6 5742 EBC03 6-8 5470 EBC03 8-10 3517 EBC03 10-12 10808 EBC03 12-14 3426 EBC04 0-2 2801 EBC04 2-4 542 EBC04 4-6 <L.D. EBC04 8-10 3850 EBC04 10-12 <L.D. EBC04 12-14 6465 EBC05 0-2 5031 EBC05 2-4 3072 EBC05 4-6 2784 EBC05 6-8 3581 EBC05 8-10 <L.D. EBC05 10-12 5706 EBC06 0-2 9496 EBC06 2-4 2786 EBC06 4-6 7670 EBC06 6-8 4515 Cr (μg.Kg-1) 38862 38022 41345 36704 28519 35993 33197 40267 39813 43143 35600 38311 44110 48185 33524 34666 30115 31738 40134 28518 27761 27859 25001 2751 25965 30546 35627 30847 31030 33092 30478 14298 14279 13175 16387 15904 14845 19416 16043 14059 17249 Zn (μg.Kg-1) 90238 86969 86315 85661 83699 84353 80430 79122 86969 94162 75852 84353 81738 85007 73891 68660 57543 78468 79776 67352 58197 66044 68006 129472 55582 83699 75199 77160 91546 85661 69967 14386 13732 8501 9809 9155 13078 13078 15694 18309 18963 Pb (μg.Kg-1) 31084 28486 35245 40238 26372 38612 33635 30777 27357 31105 37103 28488 29165 23204 19029 12859 10868 22411 29130 17222 19120 15148 17604 24294 22558 22413 17658 11116 12813 14204 9247 6925 23186 <L.D. <L.D. 4826 <L.D. <L.D. 11806 <L.D. 1038 188 Dados brutos: Resultados da Extração Total (1ª Campanha) ID Amostra Cd (μg.Kg-1) EBC01 0-2 32219 EBC01 2-4 29489 EBC01 4-6 31850 EBC01 6-8 37927 EBC01 8-10 24761 EBC01 10-12 23225 EBC01 12-14 18894 EBC02 0-2 25825 EBC02 2-4 28541 EBC02 4-6 25727 EBC02 6-8 26571 EBC02 8-10 24482 EBC02 10-12 24232 EBC02 12-14 25990 EBC02 14-16 24245 EBC02 16-18 24655 EBC02 18-20 22163 EBC02 20-22 22328 EBC03 0-2 23870 EBC03 2-4 20418 EBC03 4-6 21478 EBC03 6-8 20672 EBC03 8-10 16583 EBC03 10-12 16592 EBC03 12-14 16273 EBC04 0-2 15421 EBC04 2-4 24816 EBC04 4-6 20313 EBC04 8-10 17500 EBC04 10-12 20631 EBC04 12-14 24240 EBC05 0-2 7236 EBC05 2-4 3470 EBC05 4-6 6608 EBC05 6-8 4625 EBC05 8-10 6864 EBC05 10-12 <L.D. EBC06 0-2 3939 EBC06 2-4 11967 EBC06 4-6 9437 EBC06 6-8 6438 Mn (μg.Kg-1) 701010 625195 603769 514770 432912 397751 398850 607065 563664 482905 426869 381819 382369 384017 362042 369733 330727 509276 466424 569158 509276 446646 453239 471368 392258 525208 489498 510374 473566 433461 413134 154376 96142 76913 76913 72518 85703 310400 271943 306554 222499 Fe (μg.Kg-1) 28570302 28769669 30487461 26308580 24501994 25312863 24427161 26724066 25918781 27487467 25111263 24442798 26968667 26966992 24729841 25302811 23726865 24179210 26651468 21933124 21144592 21785135 22184426 21995670 19553568 19208446 21208814 20981525 20519687 21364622 20343217 10508354 9015617 8723547 9986761 9613158 10572575 11662670 10147037 9225036 8516363 V (μg.Kg-1) 650 580 560 477 401 369 370 563 523 448 396 354 355 356 336 343 307 472 432 528 472 414 420 437 364 487 454 473 439 402 383 143 89 71 71 67 79 288 252 284 206 Cu (μg.Kg-1) 230037 242110 243381 296760 249736 226224 230672 156323 155052 155052 149333 147427 135353 113112 79433 71172 43211 386360 159500 327262 350774 350138 343784 372380 292947 132811 126457 127727 134718 128363 138530 32408 36857 29231 33679 29867 300573 50201 51472 85152 58462 189 Dados brutos: Resultados da Extração Total (2ª Campanha) ID Amostra As (μg.Kg-1) EBC012 0-2 20333 EBC012 2-4 3693 EBC012 4-6 7685 EBC012 6-8 12315 EBC012 8-10 25646 EBC012 10-12 17987 EBC012 12-14 8591 EBC022 0-2 5579 EBC022 2-4 17276 EBC022 4-6 11605 EBC022 6-8 9418 EBC022 10-12 11250 EBC022 12-14 10704 EBC022 14-16 13299 EBC022 16-18 4591 EBC022 18-20 11883 EBC032 0-2 16026 EBC032 4-6 9492 EBC032 6-8 11650 EBC032 8-10 12029 EBC032 10-12 2748 EBC032 12-14 2872 EBC032 14-16 6345 EBC042 0-2 3350 EBC042 2-4 3643 EBC042 4-6 11179 EBC042 6-8 4839 EBC042 8-10 7485 EBC042 12-14 2039 EBC042 14-16 7566 EBC052 0-2 <L.D. EBC052 2-4 <L.D. EBC052 4-6 <L.D. EBC052 6-8 <L.D. EBC052 10-12 6824 EBC052 12-14 1220 EBC052 14-16 <L.D. EBC052 16-18 <L.D. EBC062 0-2 <L.D. EBC062 2-4 <L.D. EBC062 4-6 <L.D. EBC062 6-8 <L.D. EBC062 8-10 <L.D. EBC062 10-12 <L.D. EBC062 12-14 <L.D. EBC062 16-18 <L.D. EBC062 18-20 <L.D. Cr (μg.Kg-1) 38521 38426 41745 36054 43590 39526 45817 40906 32490 40764 44165 36571 44419 39376 43226 43225 38733 39901 43275 40806 35497 28479 33587 32425 30078 33663 30572 30288 35226 28781 28167 27965 19361 30436 26339 17838 24192 28103 43699 37046 33080 41740 53813 50651 55206 50133 37476 Zn (μg.Kg-1) 69313 78468 95469 86969 54928 82391 64082 56235 73891 60813 74545 131434 90238 75852 91546 89584 78468 85007 71275 89584 102008 80430 109201 78468 120318 78468 76506 100047 77160 83699 17655 83045 52966 53620 49043 14386 29426 17001 134050 75199 111817 103316 88930 71929 132088 186362 52966 Pb (μg.Kg-1) 9473 21404 20469 8182 23105 16317 21851 15300 20875 24234 8489 16879 23617 11926 23615 30448 19427 22311 22158 29978 30728 33515 35796 27759 20229 27228 24108 24195 25602 35350 10890 17355 9050 9533 28693 11462 11062 10820 31167 25981 29366 18967 26934 18710 28679 28185 44621 190 Dados brutos: Resultados da Extração Total (2ª Campanha) ID Amostra EBC012 0-2 EBC012 2-4 EBC012 4-6 EBC012 6-8 EBC012 8-10 EBC012 10-12 EBC012 12-14 EBC022 0-2 EBC022 2-4 EBC022 4-6 EBC022 6-8 EBC022 10-12 EBC022 12-14 EBC022 14-16 EBC022 16-18 EBC022 18-20 EBC032 0-2 EBC032 4-6 EBC032 6-8 EBC032 8-10 EBC032 10-12 EBC032 12-14 EBC032 14-16 EBC042 0-2 EBC042 2-4 EBC042 4-6 EBC042 6-8 EBC042 8-10 EBC042 12-14 EBC042 14-16 EBC052 0-2 EBC052 2-4 EBC052 4-6 EBC052 6-8 EBC052 10-12 EBC052 12-14 EBC052 14-16 EBC052 16-18 EBC062 0-2 EBC062 2-4 EBC062 4-6 EBC062 6-8 EBC062 8-10 EBC062 10-12 EBC062 12-14 EBC062 16-18 EBC062 18-20 Cd (μg.Kg-1) 22906 27724 24633 26295 28857 13569 16836 24891 19638 28622 25656 24125 30054 22292 21831 30417 30595 30423 31947 31902 32157 30378 29680 26375 26507 32560 23802 28202 29036 38597 1021 9125 8380 6181 4095 13170 8095 2895 17743 17291 20897 22848 32085 21435 24825 27582 11155 Mn (μg.Kg-1) 631788 501584 442801 475214 444449 418079 345560 553226 393356 493344 526307 433461 435109 466973 384566 370832 669695 559269 516967 552127 544436 499387 507078 677936 530152 551029 577399 555424 502683 518066 74716 358745 17580 42302 53290 96691 109327 96142 909225 687824 559819 611460 555973 530152 637831 614757 499387 Fe (μg.Kg-1) 29180688 30002168 29664306 28828306 29007010 23675488 29844126 27552806 24248457 27884525 32089095 25601582 29603993 29566018 29993233 26733560 29387873 29062855 28895878 24961040 27694094 24503669 25726675 22773033 23072920 22345818 21928656 23423068 23458251 23712345 8981551 13982471 6631035 7773624 8743652 7944510 9235088 10297260 22979101 24225003 23127648 23209182 22459184 23944661 24174184 23955271 17147766 V (μg.Kg-1) 586 465 411 441 412 388 320 513 365 457 488 402 403 433 357 344 621 519 479 512 505 463 470 629 492 511 535 515 466 480 69 333 16 39 49 90 101 89 843 638 519 567 516 492 591 570 463 Cu (μg.Kg-1) 221140 230037 205889 251642 197628 122644 189367 130269 117560 160136 149969 144249 139166 148698 148698 120737 342513 353316 376192 322178 301844 292312 233849 103580 91506 106757 108664 104215 79433 115018 22877 30502 20335 27325 15251 14616 23512 15887 87693 83881 92142 89600 78797 104215 123279 134082 83881 191 ANEXO V Dados brutos: Resultados da Análise da Água Intersticial (1ª e 2ª Campanhas) Amostra EBC01 0-2 EBC01 2-4 EBC01 4-6 EBC01 6-8 EBC01 8-10 EBC01 10-12 EBC01 12-14 EBC02 0-2 EBC02 2-4 EBC02 4-6 EBC02 6-8 EBC02 8-10 EBC02 10-12 EBC02 12-14 EBC02 14-16 EBC02 16-18 EBC02 18-20 EBC02 20-22 EBC03 0-2 EBC03 2-4 EBC03 4-6 EBC03 6-8 EBC03 8-10 EBC03 10-12 EBC03 12-14 EBC04 0-2 EBC04 2-4 EBC04 4-6 EBC04 6-8 EBC04 8-10 EBC04 10-12 EBC04 12-14 EBC05 0-2 EBC05 2-4 EBC05 4-6 EBC05 6-8 EBC05 8-10 EBC05 10-12 EBC06 0-2 EBC06 2-4 EBC06 4-6 EBC06 6-8 EBC06 8-10 EBC012 0-2 EBC012 2-4 EBC012 4-6 EBC012 6-8 EBC012 8-10 EBC012 10-12 EBC012 12-14 EBC022 0-2 EBC022 2-4 EBC022 4-6 EBC022 6-8 EBC022 8-10 EBC022 10-12 EBC022 12-14 EBC022 14-16 EBC022 16-18 EBC022 18-20 EBC032 0-2 EBC032 2-4 EBC032 4-6 EBC032 6-8 EBC032 8-10 EBC032 10-12 V (μg.L-1) 24,23 23,70 23,71 24,17 26,00 24,27 26,91 27,02 25,15 24,54 24,13 24,16 24,54 26,74 25,23 24,83 26,41 26,42 24,76 24,48 25,54 23,59 23,79 25,31 24,32 24,89 24,80 24,62 25,18 26,71 26,17 26,16 25,88 28,42 24,90 26,14 25,75 39,36 28,85 28,79 38,84 32,81 44,73 24,72 24,94 24,35 24,92 25,78 24,65 25,90 26,58 25,35 25,24 24,10 25,30 24,79 24,96 26,62 27,54 25,28 24,92 23,94 25,21 24,61 26,25 26,38 Cr (μg.L-1) 94,72 79,78 88,95 83,20 110,30 83,52 97,27 85,11 82,74 84,47 82,75 80,39 81,43 84,81 91,18 82,67 87,13 98,73 81,41 85,20 90,58 80,94 84,60 87,81 94,22 84,45 82,66 85,65 88,49 98,13 84,21 98,46 85,13 89,61 83,02 104,40 102,21 92,09 84,06 86,58 93,75 84,46 97,31 79,07 85,36 84,42 82,93 90,59 84,27 86,88 80,87 84,79 85,40 84,80 87,66 84,67 83,47 92,30 84,17 87,42 78,66 75,42 86,90 82,55 84,87 85,51 Cu (μg.L-1) <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 48,47 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 26,06 20,40 21,80 <L.D. 24,90 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 40,26 <L.D. 35,12 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 80,38 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 29,25 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. Zn (μg.L-1) 62,11 29,70 115,47 40,81 70,26 49,67 888,82 31,50 70,42 30,81 71,55 39,11 66,53 43,20 58,78 43,17 111,95 381,60 29,07 61,54 196,91 30,86 48,97 24,65 59,32 40,80 57,40 120,56 26,09 48,93 47,25 58,46 60,24 71,68 114,45 265,50 38,51 61,99 48,31 160,69 47,46 63,66 1064,59 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 21,86 42,75 22,74 <L.D. 22,20 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 56,06 <L.D. <L.D. 32,69 As (μg.L-1) <L.D. <L.D. 55,30 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 75,71 80,33 83,43 56,58 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 54,59 <L.D. <L.D. <L.D. 50,68 58,13 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 51,53 <L.D. <L.D. <L.D. Cd (μg.L-1) <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. Pb (μg.L-1) <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 43,76 20,21 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 192 EBC032 12-14 EBC032 14-16 EBC042 0-2 EBC042 2-4 EBC042 4-6 EBC042 6-8 EBC042 8-10 EBC042 10-12 EBC042 12-14 EBC042 14-16 EBC052 0-2 EBC052 2-4 EBC052 4-6 EBC052 6-8 EBC052 8-10 EBC052 10-12 EBC052 12-14 EBC052 14-16 EBC052 16-18 EBC062 0-2 EBC062 2-4 EBC062 4-6 EBC062 6-8 EBC062 8-10 EBC062 10-12 EBC062 12-14 EBC062 14-16 EBC062 16-18 EBC062 18-20 EBC 01 (A.F.) EBC 02 (A.F.) EBC 03 (A.F.) EBC 04 (A.F.) EBC 05 (A.F.) EBC 06 (A.F.) 25,37 25,26 29,84 27,65 25,44 25,37 27,01 26,10 27,07 29,25 28,44 26,46 29,75 27,13 28,53 28,36 32,21 25,54 25,23 26,64 24,36 25,60 24,95 24,37 27,93 26,27 25,66 27,82 28,36 29,22 28,61 29,01 30,04 28,50 29,79 100,82 86,02 93,64 88,74 84,86 87,65 87,00 89,77 89,31 89,59 85,81 82,50 85,63 87,60 87,28 83,21 99,87 129,97 82,42 84,66 80,90 82,46 95,52 87,06 86,68 86,62 85,28 85,23 87,97 84,47 88,59 91,56 98,83 90,30 89,16 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 34,68 20,74 <L.D. <L.D. <L.D. 21,70 <L.D. <L.D. <L.D. 52,87 <L.D. <L.D. 20,95 <L.D. <L.D. <L.D. 30,50 867,94 38,46 <L.D. <L.D. 47,31 22,83 <L.D. <L.D. 25,04 <L.D. <L.D. 30,97 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 107,25 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 50,31 <L.D. <L.D. 66,63 <L.D. 82,35 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. 69,77 <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. <L.D. (*) A.F. Água de Fundo 193