MONITORAMENTO DA BIODISPONIBILIDADE DOS POLUENTES

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MONITORAMENTO DA BIODISPONIBILIDADE
DOS POLUENTES NO MEIO AQUÁTICO DO
ENTORNO DA ILHA DE MARÉ
Junho/ 2012
Rev. 00
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Ciclo 2011 (Primeira e Segunda Campanha)
RELATÓRIO TÉCNICO FINAL
Rev. 00
CET - MPE - 02 - 015 - 12 - 0
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
III
LISTA DE TABELAS
VII
APRESENTAÇÃO
10
1. INTRODUÇÃO
12
2. METODOLOGIA
17
3. REFERÊNCIA - ESTUDO DAS ATIVIDADES COM POTENCIAL
DE CONTAMINAÇÃO/POLUIÇÃO E DE PRODUTOS QUÍMICOS
NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS
36
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A CERCA DA CONTAMINAÇÃO NO
ENTORNO DA ILHA DE MARÉ, SALVADOR – BA
44
5. RESULTADOS
52
6. INTER-RELAÇÃO ENTRE AS MATRIZES ANALISADAS
149
7. REFERENCIAS
155
8. EQUIPE
162
ANEXOS
163
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 Vista aérea da Baía de Todos os Santos
Figura 2.1.1 Mapa de localização das estações de amostragem na área de
influência das fontes potenciais de Emissões
Figura 2.2.1 Coleta e acondicionamento de amostras de água
Figura 2.2.2 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de
parâmetros orgânicos
Figura 2.2.3 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de metais
Figura 2.4.1 Fatiamento dos testemunhos
Figura 2.4.2 Fatiamento dos testemunhos e acondicionamento das amostras
Figura 2.4.3 Coleta de água intersticial
Figura 2.4.4 Sistema de extração de AVS
Figura 2.4.5 Sistema de extração de AVS
Figura 2.4.6 Sistema de ICP OES, modelo ULTIMA 2 da Jobin-Yvon
Figura 2.4.7 Analisador de partículas (CILAS mod. 1064); curva de distribuição
granulométrica
Figura 2.5.1 Impregnação das PEDs com solução de HPAs deuterados
Figura 2.5.2 Preparação dos amostradores passivos
Figura 2.5.3 Amarração dos amostradores passivos para exposição no
ambiente
Figura 2.5.4 Resgate e acondicionamento dos amostradores passivos
Figura 5.1.1a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto/ 2011
Figura 5.1.1b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro/ 2011
Figura 5.1.2a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto/ 2011
Figura 5.1.2b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro/ 2011
Figura 5.1.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto/ 2011
Figura 5.1.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.4a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.4b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.5a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.5b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, agosto 2011
Figura 5.1.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, outubro 2011
12
18
18
20
20
22
22
23
24
25
25
28
30
31
32
32
53
54
54
55
55
55
56
56
56
56
57
57
58
58
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III
Figura 5.1.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, agosto e outubro 2011
Figura 5.1.8a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.8b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.9a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.9b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.10a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.10b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.11a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.11b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.1.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.1.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.1a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.1b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.2a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.2b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.4a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.4b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.5a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.5b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
58
65
65
66
66
67
67
68
68
68
69
69
69
70
70
75
75
76
76
76
77
77
77
78
78
78
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IV
Figura 5.2.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha
de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha
de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha
de Maré, agosto e outubro 2011
Figura 5.2.8a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.8b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.9a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.9b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.10a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.10b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.11a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.11b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Figura 5.2.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Figura 5.2.15 Fotos de 4 diferentes testemunhos coletados nas 2 campanhas
realizadas
Figura 5.2.16 Análise granulométrica dos testemunhos amostrados na 1ª
campanha
Figura 5.2.17 Relação entre a composição de sedimentos finos nos
testemunhos (silte+argila) com o COT
5.2.18 Digestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais),
agosto/ 2011
5.2.19 Digestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais),
outubro/ 2011
Figura 5.2.20 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de
acordo com a profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na
campanha de agosto de 2011
79
79
80
80
87
87
89
89
90
90
91
91
91
92
92
92
92
93
99
101
102
109
115
121
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V
Figura 5.2.21 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de
acordo com a profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na
campanha de outubro de 2011
Figuras 5.2.22 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6
testemunhos analisados na campanha de agosto de 2011
Figuras 5.2.23 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6
testemunhos analisados na campanha de outubro de 2011
Figuras 5.2.24 Análise de Componentes Principais (PCA) para os parâmetros
analisados nas amostras de sedimento de fundo
Figuras 5.2.25 Matriz de correlação para os parâmetros analisados nas
amostras de sedimento de fundo
122
132
133
135
136
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VI
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1.1 Coordenadas geográficas e profundidades das estações de
amostragem situadas no entorno da Ilha de Maré
Tabela 2.4.1 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP-OES
Tabela 2.4.2 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP MS
Tabela 5.1.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.1.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, outubro
2011
Tabela 5.1.2a Resultados de metais na coluna d’água das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.1.2b Resultados de metais na coluna d’água das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Tabela 5.1.3a Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna
d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011
Tabela 5.1.3b Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna
d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011
Tabela 5.1.4a Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.1.4b Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Tabela 5.1.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.1.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Tabela 5.1.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento
das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.1.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento
das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Tabela 5.1.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no
sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011
Tabela 5.1.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no
sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011
Tabela 5.2.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011
Tabela 5.2.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011
Tabela 5.2.2a Resultados dos metais analisados na coluna d’água das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.2.2b Resultados dos metais analisados na coluna d’água das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Tabela 5.2.3a Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna
d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011
17
26
26
52
53
59
59
60
60
62
63
64
64
71
72
73
73
74
74
81
81
83
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VII
Tabela 5.2.3b Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna
d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011
Tabela 5.2.4a Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna
d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011
Tabela 5.2.4b Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna
d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011
Tabela 5.2.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.2.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Tabela 5.2.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento
das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto
2011
Tabela 5.2.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento
das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro
2011
Tabela 5.2.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no
sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de
Maré, agosto 2011
Tabela 5.2.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no
sedimento das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de
Maré, outubro 2011
Tabela 5.2.8a Resultados para os metais analisados na biota das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011
Tabela 5.2.8b Resultados para os metais analisados na biota das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011
Tabela 5.2.9a Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota
das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto
2011
Tabela 5.2.9b Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota
das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro
2011
Tabela 5.2.10 Tabela comparativa dos resultados de SEM e de AVS deste e
de outros estudos no Brasil e no Mundo
Tabela 5.2.11 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste e de
outros estudos no Brasil e no Mundo em sedimentos estuarinos
Tabela 5.2.12 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste
estudo no Brasil com a Resolução CONAMA 357/2004 em águas intersticiais
Tabela 5.2.13a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em
tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos,
agosto/ 2011
Tabela 5.2.13b Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em
réplica na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos,
outubro/ 2011
Tabela 5.2.14a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em
tréplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os
Santos, agosto/ 2011
Tabela 5.2.14b Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em
réplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os
Santos, outubro/ 2011
83
84
85
86
86
94
95
95
96
97
97
98
98
106
107
108
139
140
141
142
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VIII
Tabela 5.2.15a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos
calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno
colocadas em tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos
os Santos, agosto/ 2011
Tabela 5.2.15b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos
calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de polietileno
colocadas em réplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos
os Santos, outubro/ 2011
Tabela 5.2.16a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água
intersticial calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de
polietileno colocadas em tréplicas no sedimento superficial de seis estações
na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011
Tabela 5.2.16b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água
intersticial calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de
polietileno colocadas em réplicas no sedimento superficial de seis estações na
Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011
Tabela 6.2.1.1 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento
analisados, agosto/ 2011
Tabela 6.2.1.2 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento
analisados, agosto/ 2011
Tabela 6.2.1.3 Concentração de HPAs medidas nas amostras de sedimento e
estimadas para a água intersticial usando equilíbrio de partição e
amostradores passivos nas estações ECB-02, EBC-04 e ECB-05, outubro/
2011
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IX
APRESENTAÇÃO
O presente relatório técnico apresenta os resultados obtidos durante a 1ª e 2ª
campanhas, executadas nos meses de agosto e outubro de 2011, do
Monitoramento da Biodisponibilidade dos Poluentes no Meio Aquático do
Entorno da Ilha de Maré.
É objetivo deste trabalho, realizar o diagnóstico ambiental atual da área para
responder as questões do Inquérito administrativo do Ministério público
Estadual – Bahia (MPE/BA) quanto às fontes potenciais de Emissões com
área de influencia nas comunidades de Ilha de Maré.
Os atendimentos às abordagens ambientais temporais monitoradas no
meio aquático do entorno da Ilha de Maré, visam os seguintes objetivos
específicos:
1. Determinação da biodisponibilidade de Compostos inorgânicos
a) Determinação das concentrações totais de metais de interesse
ambiental, Zn, Cd, Cu, Pb, Fe, Mn, Cr, V e As, através de análise por
Espectrometria Emissão Ótica por Plasma Indutivamente Acoplado
(ICP OES), em amostras de sedimento, da coluna d’água e de água
intersticial da região do entorno da Ilha de Maré;
b) Análise da especiação química (determinação da concentração
química total, iônica e associada à matéria orgânica) dos elementos
Cd, Cu, Pb, Zn e As através de análise eletroquímica por Voltametria
de Redissolução Anódica (VRA), em amostras de água de superfície e
intersticial na região do entorno da Ilha de Maré;
c) Determinação da relação AVS/SEM (Análise de Sulfetos Voláteis e dos
Metais Simultaneamente Extraídos), através de extração ácida nas
amostras de sedimento e posterior determinação Volumétrica do teor
de sulfetos voláteis;
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2. Determinação da biodisponibilidade de Compostos orgânicos
a) Uso de amostradores passivos para delinear a porção biodisponível de
concentrações de HPAs (Hidrocarbonetos Poliaromáticos) em áreas
de interesse na Baía de Todos os Santos (Bahia).
b) Avaliar a biodisponibilidade dos HPAs em sedimentos e determinar o
coeficiente de partição sedimento-água intersticial. Demonstrar a
correspondência entre a captação de HPAs por amostradores passivos
e por organismos bentônicos.
c) Uso de amostradores passivos para ajudar a elaborar o delineamento
de origem e tendências espaciais e temporais de contaminação por
HPAs para a área.
d) Usar dados de amostradores passivos para avaliar a influência do
regime de chuva na concentração de HPAs na coluna de água e
sedimentos.
3. Avaliar a evolução de metais e compostos orgânicos na coluna d’água e
sedimento na área de influencia do Porto de Aratu e arredores.
Inicialmente, este documento representa uma rápida introdução sobre o meio
aquático do entorno da Ilha de Maré, seguida da descrição metodológica das
campanhas de amostragem e tratamento de dados utilizados assim como a
apresentação dos resultados relativos a cada uma das abordagens
ambientais pesquisadas, suas conclusões e recomendações pertinentes com
base na bibliografia consultada e referenciada, nesta etapa do ciclo.
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1. INTRODUÇÃO
A Baía de Todos os Santos (BTS) está localizada nas bordas da terceira
maior cidade brasileira, Salvador, capital da Bahia. Centrada entre a latitude
de 12°50’ S e a longitude de 38°38’ W, a BTS apresenta uma área de
1.233 km2, sendo a segunda maior baía do Brasil, superada apenas pela
baía de São Marcos, no Maranhão. Dentre as baías da costa leste brasileira,
é a única que apresenta dez terminais portuários de grande porte, um canal
de entrada naturalmente navegável e canais internos profundos, fato este
que a qualifica como pólo facilitador do desenvolvimento da região. A riqueza
natural da BTS, com expressiva extensão de recifes de corais, estuários e
manguezais e sua forte relação com a história do Brasil transformam-na em
um pólo turístico por excelência (INSTITUTO KIRIMURÊ, 2011).
Figura 1.1 Vista aérea da Baía de Todos os Santos (INSTITUTO KIRIMURÊ,
2011).
Na maior parte de sua extensão, a BTS é rasa, com profundidade média de
6m e profundidade máxima de 70m, no paleovale do rio Paraguaçu. A
geologia da BTS foi determinada, em grande parte, pela atividade tectônica,
quando da separação entre a América do Sul e a África; assim a BTS ocupa
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uma área delimitada pelas falhas geológicas de Salvador e de Maragojipe.
Possui uma bacia de drenagem total de 60.000 km2, mais de 90% são
drenados por três tributários, os rios Paraguaçu, Jaguaripe e Subaé,
responsáveis por uma descarga média anual de 101 m/s, perfazendo 74% da
descarga fluvial total (CIRANO & LESSA, 2007).
A BTS representa hoje, uma das grandes áreas antropizadas, em
decorrência do tipo de ocupação exercida ao longo de quatro séculos. Esse
processo se intensificou na década de cinqüenta, com a implantação do
Complexo Petrolífero, seguido da instalação do Centro Industrial de Aratu.
Esse desenvolvimento industrial, principalmente pelas atividades petrolíferas,
vem provocando a destruição dos ecossistemas naturais, contribuindo para a
degradação do solo, das águas e sedimentos (CRA, 2001).
A Baía de Todos os Santos (BTS) conta, em seu entorno, com uma
população superior a três milhões de habitantes e com o maior complexo
petroquímico do hemisfério sul (Centro Petroquímico de Camaçari). Devido à
importância econômica, a baía hospeda dois grandes portos (Aratu e
Salvador), cujo fluxo anual é de 31,4 x 106 toneladas, representando cerca
de 5% do fluxo total dos portos brasileiros (CIRANO & LESSA, 2007).
Em contraste com o quadro econômico mais vultoso, muitos municípios
carecem, no entanto, de infraestrutura, principalmente com relação aos
problemas socioambientais decorrentes da rápida e agressiva ocupação
urbana dos espaços, continental e insular. Por se localizarem em região
litorânea e estuarina, as águas doces, salobras e salgadas recebem, em
diversos trechos, influência direta das bacias de contribuição de esgotos
urbanos e industriais, os quais colocam em risco o corpo hídrico da BTS
(PEIXOTO, 2008).
Através de estudos recentes, tem sido demonstrado que os ambientes
marinhos costeiros e estuarinos têm sido afetados por um grande numero de
poluentes, em função da crescente atividade antropogênica realizada em
torno destas regiões e principalmente pela disposição de efluentes industriais
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e
urbanos,
impactando
comunidades
bióticas,
contribuindo
para
a
degradação de ecossistemas e representando uma ameaça à saúde pública
através da contaminação de águas de abastecimento, áreas de lazer e
gêneros alimentícios (BANDEIRA, 1999).
As atividades urbanas, portuárias e industriais se instalaram ao longo da Baía
de Todos os Santos ou de rios que despejam suas águas nela. Entre as
atividades industriais que são realizadas na região da BTS estão: produção
de cimento, metalurgia do ferro, produção de papel, terminais para
escoamento de produtos do pólo petroquímico, transporte de produtos e
matérias primas, e reparos e construções de navios e embarcações de todos
os tipos. O principal impacto referente à atividade urbana está relacionado
com o lançamento de efluentes não-tratados, os quais contem elevada carga
de matéria orgânica, provenientes de rejeitos domésticos, hospitalares,
instituições públicas e privadas, comércio e pequenas indústrias.
O lançamento contínuo e em grande proporção de esgotos domésticos em
ambientes marinhos é responsável pelo aumento na concentração de
nutrientes (compostos de N e P) e de carbono orgânico, pela introdução de
uma grande quantidade de sólidos e materiais em suspensão. Além disso, os
esgotos, sejam na forma de efluentes ou de lama, introduzem no mar vários
metais pesados (Zn, Ag, Pb, Cu e Hg) e diversos compostos orgânicos
tóxicos, como os organoclorados. Além das espécies químicas, os esgotos
também carregam para o mar diversos vírus e bactérias (REISH, 1984;
TOPPING,1976).
Os sedimentos têm a capacidade de fixar e liberar contaminantes e atuam
ora como depósitos progressivos, ora como fontes sistemáticas ou eventuais
de compostos orgânicos e metálicos. A liberação dessas substâncias
contaminantes fica sujeita as eventuais perturbações naturais (p. ex.
diagênese precoce, difusão, ressuspensão de sedimentos pelo vento ou
tormentas) e antrópicas (como as atividades de dragagem).
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Os manguezais caracterizam-se por apresentar uma vegetação tolerante a
variações nos teores de salinidade na água e no substrato, bem como
concentrações elevadas de matéria orgânica. Estes ecossistemas se
destacam pela sua grande produtividade biológica e como berçários de
espécies de peixes e invertebrados marinhos e estuarinos (BAHIA, 1996).
O sedimento do manguezal apresenta coloração pardo-acinzentada,
característica de ambiente redutor, e uma fina camada superficial oxidada
marrom-laranja. É constituído por silte-argila, sendo que nos locais mais
elevados, a fração areias finas torna-se mais significativas. A concentração
de matéria orgânica em amostras superficiais é muito variável, pois o solo
apresenta grandes variações de marés transportando a matéria orgânica e os
nutrientes e concentrando-os dentro do próprio sistema (SORIANO–SIERRA
et al., 1998).
O fundo da Baía de Cotegipe área que ocupa uma porção nordeste da Baía
de Todos os Santos é constituído em sua maior parte de argila siltosa e
argila, e o escoamento é forçado essencialmente pela maré (AGUIAR, 2006).
A ocupação da bacia de drenagem e entorno da Baía de Cotegipe é de
natureza industrial, destacando-se instalações portuárias, fábricas de
insumos químicos, indústrias automobilísticas, siderúrgicas e estaleiros
(MARÌTIMA,
2005).
Depósitos
carbonáticos
de
tamanho
areia
são
encontrados margeando as Ilhas dos Frades e de Maré, sendo a fração areia
observada ao redor da Ilha de Maré originada da desagregação do material
de recifes de alga e coral (BMA, 2008).
Um fato extremamente relevante é a concentração de alguns metais na
coluna de água da baia de Cotegipe, estas reforçam a hipótese de
contribuições industriais históricas e pontuais para dentro do sistema
analisado. Observa-se que os parâmetros: cobre, zinco, ferro e níquel já
apresentaram concentrações fora dos limites da legislação vigente entre os
pontos de amostragem. Todos estes apresentam efeitos tóxicos a biota
aquática, e quando incorporados pela rede trófica podem afetar a saúde das
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comunidades que utilizam os recursos marinhos como fonte alimentar
(GREENWOOD, 1984).
Os efeitos biológicos dos hidrocarbonetos do petróleo nos organismos
marinhos
dependem
da
persistência
e
biodisponibilidade
dos
hidrocarbonetos, habilidade de acumulação ou metabolização e capacidade
dos contaminantes interferirem no metabolismo normal destes organismos
(AWOSIKA, et al,1993).
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2. METODOLOGIA
2.1 ÁREA DE ESTUDO
As coletas das amostras foram realizadas numa área situada no entorno da
Ilha de Maré, Baía de Todos os Santos, BA. As estações de coleta
compreendem uma grade de 12 pontos considerados sobre influência direta
e indireta das fontes potenciais de Emissões do Porto de Aratu. A tabela
2.1.1 e Figura 2.1.1 apresentam o posicionamento georeferrenciado das
estações de amostragem.
Tabela 2.1.1 Coordenadas geográficas e profundidades das estações de
amostragem situadas no entorno da Ilha de Maré.
Estação de
amostragem
Coordenadas Geográficas (SAD-69, 24S)
Profundidade
total (m)
Profundidade
secchi (m)
S
Y
AGO
OUT
AGO
OUT
EC - 01
539788
8590489
6,0
7,0
3,0
2,0
EC - 02
544903
8590777
7,3
5,0
5,0
5,0
EC - 03
547675
8592496
3,0
5,0
3,0
5,0
EC - 04
548319
8591672
3,0
4,0
3,0
4,0
EC - 05
553468
8591775
3,4
4,0
1,5
4,0
EC - 06
548119
8588220
1,5
3,0
1,5
3,0
EC - 07
549605
8584604
5,2
5,0
5,2
5,0
EBC - 01
554033
8590363
3,0
3,0
1,15
3,0
EBC - 02
552749
8589528
4,6
5,5
2,0
2,0
EBC - 03
553871
8588998
3,1
4,0
1,8
4,0
EBC - 04
552924
8586891
7,5
9,0
3,0
2,0
EBC - 05
550534
8593097
1,2
1,5
1,2
1,5
EBC - 06
555247
8585953
22
8,0
2,2
2,0
Ressalta-se que nas estações identificadas com o prefixo “EC” estão
localizadas na área de influencia indireta. Nesta área foram realizadas
análises que respondem a um monitoramento convencional, ou seja, análises
de parâmetros na coluna d’água e no sedimento de fundo. Estas análises têm
o objetivo de verificar possíveis interferências na área de estudo de fontes
que não sejam o Porto de Aratu.
Nas estações com prefixo “EBC”, área de influencia direta do Porto de Aratu,
foi feito o monitoramento completo com análise de parâmetros na coluna
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d’água, sedimento, água intersticial, biota e biodisponibilidade de compostos
orgânicos e inorgânicos.
Figura 2.1.1 Mapa de localização das estações de amostragem na área de
influência das fontes potenciais de Emissões.
2.2 QUÍMICA DA ÁGUA
As amostras de água para as análises foram coletadas utilizando garrafas
tipo Van Dorn (Figura 2.2.1), refrigeradas, preservadas, de acordo com a
necessidade, e encaminhadas ao laboratório da CETREL S.A.
Figura 2.2.1 Coleta e acondicionamento de amostras de água.
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Os parâmetros Oxigênio Dissolvido, Saturação de Oxigênio, Condutividade
pH, Salinidade e Temperatura foram medidos em campo com utilização de
sonda multi-parâmetros e eletrodo portátil (Condutividade/ salinidade).
As amostras destinadas à determinação dos poluentes prioritários foram
coletadas e acondicionadas em frascos purg and trap para a análise de
voláteis, ao tempo em que as amostras para a determinação dos semivoláteis
foram acondicionadas em frascos de vidro âmbar de 1L. Brancos de campo
foram preparados em correspondência a cada amostragem.
Para a análise de metais, a água foi acondicionada em frascos de vidro
âmbar de 1L.
Para as análises de Enterococos as amostras foram condicionadas em
frascos de polietileno de 500 mL autoclavados previamente.

Tratamento das amostras
As amostras são analisadas de acordo com as metodologias preconizadas no
Standard Methods For The Examination of Water and Wastewater e/ou pelos
métodos descritos por GRASSHOFF et al, 1983 (Methods of Seawater
Analysis), STRIKLAND & PEARSON, 1972 e dos métodos EPA 8260
(compostos voláteis) e 8270 (compostos semi-voláteis).
Para efeito de comparação com valores encontrados na massa d’água, são
priorizadas as referências da Resolução CONAMA n.º 357/2005, que
estabelece padrões de qualidade para corpos d’água. Para esta área de
influência são usados os valores estabelecidos para água salgada Classe 2.
2.3 QUÍMICA DO SEDIMENTO
A amostragem de sedimento de fundo inconsolidado foi realizada com o
auxílio de uma draga de Petersen, sendo que nas coletas para a análise de
compostos orgânicos o conteúdo da draga foi despejado em uma bandeja de
inox, sendo utilizada uma pá de mesmo material para acondicionamento em
frasco de vidro previamente identificado (Figura 2.2.2).
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Figura 2.2.2 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de
parâmetros orgânicos.
Já para as análises de metais o conteúdo da draga foi despejado em uma
bandeja
plástica
e
uma
pá
de
mesmo
material
foi
usada
para
acondicionamento em frasco de polietileno previamente identificado (Figura
2.2.3). Neste caso, priorizou-se o material que não teve contato com as
paredes da draga.
Figura 2.2.3 Coleta e acondicionamento de sedimento para análise de metais.
Para efeito de comparação com valores estabelecidos para sedimento
marinho é priorizado o uso da Resolução CONAMA n.º 344/2004, que
estabelece padrões de qualidade para sedimento, a despeito do foco em
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material dragado, já que não existe legislação específica no país sobre este
assunto. No caso do uso do CONAMA n.º 344/2004, toma-se, para efeito de
comparação de valores, os padrões estabelecidos para o nível 1 que
preconiza o limiar abaixo do qual se prevê baixa probabilidade de efeitos
adversos ao biota.
2.4 AVALIAÇÃO
INORGÂNICOS
DA
BIODISPONIBILIDADE
DE
COMPOSTOS
Como esse estudo envolve o estudo de elementos em concentrações traço
em águas naturais, foram adotados procedimentos baseados em técnicas
limpas, validadas internacionalmente (USEPA). Tais procedimentos visam
diminuir possíveis contaminações durante todas as etapas de processamento
das amostras, desde a amostragem até o momento final de análise (SODRÉ,
2005).
Os materiais utilizados nas análises deste estudo foram deixados por um dia
em banho de Extran 5% em recipiente plástico com tampa. Posteriormente,
os frascos foram enxaguados com água corrente e depois com água
destilada. Os frascos foram deixados imersos durante mais um dia em banho
de ácido nítrico (HNO3) 10%. Finalmente, os frascos foram lavados com água
Milli-Q, secos, e armazenados em sacos plásticos (SODRÉ, 2005).
Coleta de sedimento:
Foram utilizados tubos de acrílico, cravados manualmente no sedimento,
obtendo-se aproximadamente 15 cm de sedimento (uniformização) (Figura
2.4.1). Os testemunhos foram vedados nas suas extremidades e mantidos na
posição vertical, com a porção representativa da superfície voltada para cima.
Na própria embarcação, o testemunho foi dividido em fatias de 2 cm em 2 cm
e imediatamente colocadas em sacos plásticos tipo zip-lock, previamente
etiquetados, tomando-se cuidado para que nenhum espaço de ar
permanecesse dentro do saco, minimizando a oxidação dos sedimentos
(Figura 2.4.2).
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Figura 2.4.1 Fatiamento dos testemunhos.
Figura 2.4.2 Fatiamento dos testemunhos e acondicionamento das amostras.
Concluída a coleta, as amostras foram mantidas sobre refrigeração em isopor
com gelo (±4 oC). Posteriormente esse material foi transportado para o
Laboratório da CETREL S.A., onde permaneceu sob as condições descritas
até a realização da análise.
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Coleta de água intersticial
No segundo testemunho coletado, foram introduzidos os sistemas Rhyzon®
(Figura 2.4.3) em orifícios demarcados e previamente vedados no tubo de
acrílico, de 2 em 2 cm. O sistema permaneceu sob pressão negativa por
aproximadamente 1 h hora, visando a extração da água intersticial contida
nas diferentes camadas dos testemunhos (Figura 2.4.3).
Figura 2.4.3 Coleta de água intersticial.
Concluída a coleta, os sacos zip-lock contendo as amostras de sedimento, os
frascos contendo as amostras de água de superfície, e as seringas do
sistema Rhyzon® contendo as amostras de água intersticial, foram mantidas
sob refrigeração em isopor com gelo (±4 ºC). Posteriormente esse material foi
transportado para o Laboratório de Monitoramento Ambiental da CETREL,
em Camaçari, BA. No laboratório, as amostras de água superficial foram
imediatamente filtradas em microfiltros descartáveis de acetato de celulose
de 0,45 um de porosidade. Após isto, foram acidificadas com HNO3 P.A. até
pH < 2. As amostras de água intersticial também foram acidificadas com
100µL de HNO3 P.A., e novamente foram mantidas sob refrigeração, onde
permaneceram sob estas condições até a realização das análises.
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Determinação de AVS
Adicionou-se em 6 balões com saída para gases aproximadamente 10 g de
sedimento; colocou-se 80,0 mL de solução de nitrato de prata 0,1 M em 6
frascos de coleta de sulfeto (80,0 mL em cada frasco). Este 6 recipientes,
com seus respectivos conteúdos, foram acoplados em um sistema fechado
(Figura 2.4.4).
Figura 2.4.4 Sistema de extração de AVS.
Permite-se que o nitrogênio flua pelo sistema durante 1 hora, período no qual
é injetado 20 mL de HCl 6M no balão, 5 mL a cada 10 minutos. O sulfeto de
prata contido nos frascos de coleta de sulfetos é, então, filtrado a vácuo
utilizando papel de filtro de 0,45µm de porosidade, previamente pesado. O
papel de filtro com o precipitado foi colocado em um vidro de relógio e levado
à estufa a 102 oC por 2 horas; Após a secagem, pesa-se novamente o papel
de filtro (Figura 2.4.5). A massa de precipitado obtido (Ag2S) é calculada
como a diferença entre a massa inicial e final do papel de filtro, após a
filtração e secagem do mesmo. Através de uma relação estequiométrica é
possível relacioná-lo diretamente com a quantidade de sulfeto presente na
amostra, devido à proporção em número de mols de enxofre (S).
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AVS (mols/g) = quantidade de Ag2S (g) X 106 / (R X massa da amostra x 247,80)
Onde,
R = massa de sedimento seco / massa de sedimento úmido
Figura 2.4.5 Sistema de extração de AVS.
Análise de SEM
As medidas por ICP OES (Espectrometria Emissão Ótica por Plasma
Indutivamente Acoplado), envolvendo a determinação das concentrações dos
elementos, Zn, Cd, Cu, Pb, As, Fe, Mn, Cr e V foram realizadas utilizando-se
um Sistema de ICP-OES, modelo ULTIMA 2 da Jobin-Yvon, no Laboratório
de Análise Multielementar (LEA) da Universidade Federal Fluminense (UFF)
(Figura 2.4.6).
Figura 2.4.6 Sistema de ICP OES, modelo ULTIMA 2 da Jobin-Yvon.
Na Tabela 2.4.1 segue a descrição dos parâmetros analíticos empregados:
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Tabela 2.4.1 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP-OES.
Parâmetros Valores Potência do plasma Vazão do gás do plasma Vazão do gás auxiliar Vazão do gás de revestimento Linhas de emissão 1200 (w) PL 1 (l/min) 0,0 (l/min) G1 (l/min) As (193,759nm), Cd (226,502nm), Cr (205,552nm), Cu (324,750nm), Fe (259,940nm), Mn (257,610nm), Pb (220,353nm), V (292,402nm), Zn (213,856nm) Ciclônica 1 (bar) Câmara de nebulização Pressão do nebulizador Análise da Água Intersticial
A determinação das concentrações dos elementos, Zn, Cd, Cu, Pb, As, Fe,
Mn, Cr e V nas amostras de água intersticial foi realizada segundo método
EPA 200.8 (1994), utilizando-se um Sistema de ICP MS 7500CE equipado
com nebulizador Micromist, câmara de nebulização Scot de quartzo,
colocada
dentro
de
um
bloco
Peltier
para
manter
a
câmara
refrigerada a 2oC, e tocha de quartzo com injetor de 2,5 mm de diâmetro.
os cones "sampler" e "skimmer" utilizados foram de Níquel. As análises foram
realizadas no Laboratório de Caracterização de Águas da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
Na Tabela 2.4.2 segue a descrição dos parâmetros analíticos empregados: Tabela 2.4.2 Parâmetros instrumentais utilizados no ICP MS.
Parâmetros Potência do plasma Vazão do gás do plasma Vazão do gás auxiliar Elemento (massa) Valores de Background Limite de detecção Valores 1400 (w) 0,95 (l/min) 0,16 (l/min) As (75), Cd (111;114), Cr (53), Cu (63;65), Fe (56), Mn (55), Pb (208), V (51), Zn (66) As (0,18 ug.L‐1), Cd (0,017;0,012 ug.L‐1), Cr (0,14 ug.L‐1), Cu (0,11;0,09 ug.L‐1), Fe (2,67 ug.L‐1), Mn (0,16 ug.L‐1), Pb (0,04 ug.L‐1), V (0,02 ug.L‐1), Zn (0,08 ug.L‐1) As (0,01 ug.L‐1), Cd (0,01;0,001 ug.L‐1), Cr (0,04 ug.L‐1), Cu (0,01;0,01 ug.L‐1), Fe (‐ ug.L‐1), Mn (0,003 ug.L‐1), Pb (0,003 ug.L‐1), V (0,001 ug.L‐1), Zn (0,02 ug.L‐1) Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212
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Carbono Orgânico Total (COT)
A determinação do teor de COT foi realizada em amostras de sedimento,
previamente maceradas e descarbonatadas com solução de HCl 0,5 mol/L.
Estas amostras foram acondicionadas em cápsulas de estanho e analisadas
em analisador automático pertencente ao Departamento de Geoquímica
Ambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Análise Granulométrica
A análise granulométrica foi feita através de um analisador por difração a
laser, modelo CILAS 1064 (Figura 2.4.7) pertencente ao laboratório de
Sedimentologia do Departamento de Geoquímica Ambiental da Universidade
Federal Fluminense (UFF). Este aparelho permite a detecção e mensuração
das partículas dos sedimentos situados na faixa de 0,04-500 micrômetros
(μm). Um pré-tratamento das amostras foi realizado previamente, a fim de
eliminar a matéria orgânica. Nesse procedimento, adiciona-se gradualmente
às amostras 10 ml de peróxido de hidrogênio. As amostras seguem para um
procedimento de lavagem com água destilada, onde os tubos são
centrifugados por 5 minutos, a 3500 rpm, procedendo-se a eliminação do
sobrenadante (LORING e RANTALA, 1992).
Para proporcionar uma leitura mais precisa com relação à distribuição e a
dimensão das frações granulométricas, as amostras são previamente
desagregadas
adicionando-se
25 mL
por
amostra
do
dispersor
hexametafosfato de sódio 4% e mantendo-se sob agitação em uma placa
agitadora por cerca de 24 horas. Antes de ser injetada no aparelho, se
separa as frações maiores das menores de 420μm, utilizando uma peneira
com diâmetro de malha de 420μm (método manual).
A classificação granulométrica foi realizada através das equações propostas
por FOLK e WARD (1957), e do programa GRADISTAT, disponibilizado na
internet (http://www.kpal.co.uk/gradistat.htm).
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Figura 2.4.7 Analisador de partículas (CILAS mod. 1064); curva de distribuição
granulométrica.
Análise Estatística
Devido à existência de diferentes fatores que podem afetar a mobilidade dos
metais nos ambientes aquáticos, aplicaram-se os procedimentos de
agrupamento de componentes nos resultados das análises das amostras de
água. Os dados foram analisados utilizando-se uma matriz de significância
dos coeficientes de correlação, utilizada para análise de agrupamentos entre
variáveis, pela análise de agrupamento hierárquica (HCA), e através da
análise dos componentes principais (PCA).
O método HCA interliga as amostras por suas associações, produzindo um
dendrograma onde as amostras semelhantes, segundo as variáveis
escolhidas, são agrupadas entre si. Sua interpretação básica prediz que
quanto menor a distância entre os pontos, maior a semelhança entre as
amostras. Os dendrogramas são especialmente úteis na visualização de
semelhanças entre amostras ou objetos representados por pontos em espaço
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com dimensão maior do que três, onde a representação de gráficos
convencionais não é possível (NETO & MOITA, 1998). Neste estudo o
método de agrupamento utilizado foi o Ward’s method.
O PCA consiste essencialmente em reescrever as coordenadas das
amostras em outro sistema de eixo mais conveniente para a análise dos
dados. A análise de componentes principais também pode ser usada para
julgar a importância das próprias variáveis originais escolhidas, ou seja, as
variáveis originais com maior peso (loadings) na combinação linear dos
primeiros componentes principais são as mais importantes do ponto de vista
estatístico.
Todas as operações matemáticas e estatísticas foram realizadas com auxílio
dos programas Microsoft Excel 2010 (Microsoft Corp.) e Statistica 8 (StatSoft
Inc.).
2.5
AVALIAÇÃO
DA
BIODISPONIBILIDADE
DE
COMPOSTOS
ORGÂNICOS
Para esta avaliação foi utilizada a técnica dos amostradores passivos, onde
folhas de polietileno são impregnadas com alíquotas de HPAs deuterados e
em seguida expostas ao ambiente de estudo por um período de três a quatro
semanas.
Impregnação das folhas de PED (Polyethylene Devices – Dispositivos de
Polietileno)
Inicialmente foram cortadas tiras de 25 cm x 5 cm de polietileno com 50 µm
de espessura, sendo as mesmas passadas por um processo de lavagem
ficando imersos por 24 horas em frascos de vidro com capacidade de 1 L
contendo cloreto de metileno. Depois deste período a solução foi trocada e o
processo repetido. Em seguida as tiras foram transferidas para frascos com
as mesmas características citadas anteriormente contendo, no entanto,
metanol. Após 24 h o metanol foi trocado e o processo repetido. Depois de
retiradas, as tiras foram repetidamente lavadas com água deionizada e em
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seguida colocadas em frascos de vidro contendo água deionizada e o mesmo
processo realizado com o cloreto de metileno e o metanol repetido.
A solução de impregnação foi produzida preparando-se inicialmente a
solução dos HPAs deuterados em metanol. Para tanto foram adicionados
0,5 mL
de
cada
um
dos
padrões
de
HPAs
deuterados
(d-12-
benzo(a)antraceno; d-12- benzo(b)fluoranteno e d-14-dibenzo(a,h)antraceno)
em um balão volumétrico com capacidade para 10 mL. Em seguida todo o
isooctano (solvente original das soluções de HPAs deuterados) foi evaporado
com um leve fluxo de nitrogênio gasoso no balão volumétrico. O balão foi
então avolumado com metanol. Esta solução ficou com uma concentração
final de 10 µg/mL.
Em frascos de vidro de 1 L foram colocados 150 µL da solução de HPAs
preparada e adicionados 750 mL de água deionizada. As tiras de PED
previamente lavadas foram imersas nestas soluções individualmente
permanecendo por um período de três semanas em local escuro e com
temperatura estável. Os frascos foram mantidos envolvidos em papel
alumínio (Figura 2.5.1).
Figura 2.5.1 Impregnação das PEDs com solução de HPAs deuterados.
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Após este período os PEDs foram retirados, protegidos com papel alumínio e
colocados em freezer.
Preparação dos amostradores passivos
Os amostradores foram preparados na noite anterior aos trabalhos de campo
conforme figura 2.5.2, sendo os destinados à coluna d’água envolvidos com
malha de cobre para evitar predação por peixes e os destinados ao
sedimento presos em estruturas de alumínio para viabilizar a sua colocação e
fixação.
Estrutura para exposição dos
PEDs na coluna d’água
Estrutura para exposição dos
PEDs no sedimento
Figura 2.5.2 Preparação dos amostradores passivos.
Exposição dos amostradores passivos ao ambiente de estudo
Em campo, nos dias 03 de agosto e 18 de outubro de 2011, os amostradores
passivos foram amarrados em fios de cobre e formados conjuntos contendo
três amostradores para a coluna d’água e três amostradores para o
sedimento para cada uma das estações amostrais na primeira campanha.
Para a segunda campanha os conjuntos de amostradores foram formados
por dois amostradores (Figura 2.5.3).
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Com a ajuda de mergulhadores os conjuntos de estruturas foram fincados no
sedimento de cada uma das estações, sendo os locais marcados com auxílio
de GPS.
Figura 2.5.3 Amarração dos amostradores passivos para exposição no
ambiente.
Na primeira campanha as estruturas foram resgatadas três semanas após a
colocação, no dia 24 de agosto, sendo as tiras de PED retiradas das
estruturas, lavadas com água deionizada e colocadas em frascos de vidro.
Na segunda campanha, devido às condições climáticas extremamente
adversas, as estruturas foram retiradas quatro semanas após a colocação, no
dia 16 de novembro (Figura 2.5.4).
Figura 2.5.4 Resgate e acondicionamento dos amostradores passivos.
No laboratório da CETREL S.A as mesmas foram cuidadosamente lavadas
para que todas as incrustações fossem retiradas, colocadas novamente em
frasco de vidro e armazenadas em geladeira até a extração.
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Extração após período de exposição
As amostras foram extraídas em frasco com capacidade para 200 mL em
100 mL de diclorometano ficando em repouso por 24h. Após este período as
amostras foram transferidas para um frasco de 500 mL, sendo este
procedimento repetido por mais duas vezes, totalizando 300 mL de extrato.
Após este procedimento inicial o extrato foi colocado no equipamento
Turbovap e concentrado para 1 mL.
Deste total foi transferido para um vial com inserte de 100 µL para análise
dos HPAs restando 900 µL que ficaram armazenados como contraprova para
possíveis diluições ou reanálises.
As análises foram realizadas segundo a metodologia descrita pela EPA 8270
D mod.
O uso de amostradores passivos permite a determinação de concentrações
de compostos completamente dissolvidos na coluna d’água e na água
intersticial. O conhecimento destas concentrações permite uma avaliação
mais realista do grau de contaminação dos locais amostrados e o potencial
de exportação da contaminação para a coluna d’água, no caso dos
sedimentos, comparado com a concentração total de contaminantes.
A concentração do HPA dissolvido na coluna d’água ou na água intersticial é
calculada dividindo a concentração do composto nos amostradores de
polietileno expostos em campo (CPE) pelo coeficiente de partição entre o
polietileno e a água (KPE-W) obtido em estudos prévios.
Cw = CPE/ KPE-W
A concentração CW derivada usando CPE representa a média das
concentrações as quais o amostrador foi exposto durante o período de
permanência do mesmo no ambiente.
A permanência dos amostradores em campo por tempo foi inferior ao tempo
necessário para que o equilíbrio entre as fases (polietileno e água) fosse
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alcançado. Isto se deveu ao fato da permanência em campo por períodos
superiores há 28 dias acarretarem em maior risco de perda, deterioração do
material e excesso de incrustações. Para obtermos um valor de concentração
média no ambiente próximo ao real durante permanência em campo inferior
ao tempo de equilíbrio, medimos a redução quantidade de PRC perdida
durante a permeância do amostrador no ambiente. A seguinte equação foi
usada para determinar o equilíbrio fracional no polietileno, para cada HPA,
seguindo metodologia descrita em FERNANDEZ, et al. (2009).
PRC (equilíbrio fracional) = 1 - (massa final do HPA no polietileno/ massa
inicial do HPA no polietileno)
Esta proporção foi então usada para calcular a concentração do HPA no
polietileno em condições de equilíbrio (CPE,equil).
CPE,equil = CPE t=0 / PRC (equilíbrio fracional)
Coeficientes de partição entre a água e polietileno (KPEW) publicados na
literatura para cada HPA investigado foram usados para determinar as
concentrações de HPA livremente dissolvidos no meio aquoso:
CW,dissolvido = CPE,equil / KPEW
Para comparação com dados derivados da analise de amostradores
passivos, a concentração de cada PAH na água intersticial foi calculada
usando os a concentração de PAH no sedimento e o modelo de equilíbrio de
partição (EqP) (DI TORO et al. 1991):
Cpw = (Csed / f-COT)/ Koc
Onde
Cpw = concentração estimada na água intersticial (“porewater”)
Csed = concentração no sedimento (µg/kg)
f-COT = fração de carbono orgânico total no sedimento
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Koc = coeficiente de partição entre água e carbono orgânico (“organic
carbon”)
Os valores de Koc para HPAs foram derivados usando coeficientes de
partição entre água e octanol (Kow) obtidos de MACKAY et al. (1992) e a
relação entre Kow- Koc estabelecida por DI TORO et al. (1991). Foram usados
valores de COT determinados para a camada superficial de sedimento
(2,67% para ECB-04 e 0,97% para ECB-05).
2.6 ANÁLISE QUÍMICA DA BIOTA
Foram coletados exemplares de Anomalocardia brasiliana (Chumbinho) nos
manguezais próximos às estações de coleta e utilizados para atividade de
mariscagem pela população da Ilha de Maré e seu entorno.
Os indivíduos, coletados pela população local, foram colocados em sacos de
polietileno e armazenados em caixa térmica com gelo até o laboratório da
CETREL S.A.
O preparo das amostras para análise de metais foi feito através da
metodologia descrita na EPA 200.3. Já a análise destes compostos seguiu as
metodologias descritas em EPA 3051, EPA 7473 (mercúrio total) e SMEWW,
21ª ed. Part 3114B (arsênio total).
Para a análise dos parâmetros orgânicos a amostra foi preparada segundo
EPA 3550C (Preparo de Amostras) e EPA 3630C (Clean-up do extrato
orgânico) e analisada conforme descrito em EPA 8270.
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3. REFERÊNCIA - ESTUDO DAS ATIVIDADES COM POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO/POLUIÇÃO E DE PRODUTOS QUÍMICOS NA BAÍA DE
TODOS OS SANTOS
Neste capítulo foi adotado como referência o “Inventário de atividades com
potencial de contaminação/poluição e de produtos químicos na Baía de
Todos os Santos” realizado pela Hydros Engenharia e Planejamento LTDA
em parceria com o INEMA (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos),
em outubro de 2008. Este texto mostrou-se relevante para os conhecimentos
sobre as atividades das indústrias no entorno da baía em questão.
A Área de Proteção Ambiental – APA da Baía de Todos os Santos foi criada
pelo Decreto Estadual nº 7.595 em 05 de junho de 1999 a fim de proteger as
ilhas, de forma a ordenar as atividades socioeconômicas na área e preservar
o local com significado ecológico e cultural.
A região possui um elevado crescimento e diversidade das atividades
industriais no entorno da baía, que compromete a qualidade das suas águas,
sedimento e biota. Neste contexto o INEMA julgou necessária a realização de
um inventário detalhado de todas as atividades que de alguma forma
contribuem para esta alteração. A área de abrangência deste inventário foi
delimitada pela drenagem direta das bacias hidrográficas para a BTS, não
sendo consideradas apenas as maiores vazões, como também o potencial de
poluição da contribuição.
Vários produtos químicos, classificados como perigosos ou muito perigosos,
foram
encontrados
nas
indústrias
que
apresentam
potencial
de
contaminação/poluição. Este inventário teve como base as atividades com
potencial de poluição /contaminação à BTS, em desenvolvimento que servirá
como referência para orientar de forma eficiente e bastante precisa as ações
de controle e acompanhamento do INEMA.
O inventário de produtos químicos foi realizado com base num levantamento
de todas as substâncias licenciadas e autorizadas para transporte, de acordo
com o sistema de informação do próprio INEMA. A seleção dos produtos
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químicos foi feita através de uma associação dos mesmos com a matériaprima das indústrias que apresentam potencial de contaminação no entorno
da BTS.
Abaixo,
estão
inventariados
disponíveis
das
alguns
indústrias
dos
que
principais
produtos
apresentam
químicos
potencial
de
contaminação/poluição. Para cada produto é descrito sobre o local da
atividade, riscos e efeitos sobre a saúde humana e meio ambiente.
Ácido Sulfúrico

Classe: 8

Rótulo de risco: corrosivo

Origem: Camaçari, São Paulo

Local da atividade: Candeias, Feira de Santana, Cachoeira, São
Francisco do Conde, Simões Filho

Tipo de transporte: Rodoviário/ Dutoviário

Efeito sobre a saúde humana: agente corrosivo. Exposições a névoas e
aerossóis causam irritação e corrosão de membranas mucosas. Pode
ocorrer formação de edema pulmonar depois de horas ou dias após a
exposição. No ambiente causa efeitos tóxicos a vida aquática.
Concentrações elevadas diminuem o pH do meio, sendo prejudicial às
bactérias oxidantes e outros microrganismos. Também pode interferir no
tratamento de água.
Tolueno

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Camaçari

Local da atividade: Candeias, Salvador, Conceição do Jacuípe e Simões
Filho.

Tipo de transporte: Rodoviário
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
Quando na forma de vapor o produto será irritante para os olhos, nariz e
garganta. Se inalado causará náusea, vômito, dor de cabeça, tontura,
dificuldade respiratória ou perda da consciência. Quando o contato é na
forma líquida o efeito será irritante para a pele, irritante para os olhos. Se
ingerido causará náusea, vômito ou perda da consciência. Essa
substância é liberada para água e solo a partir de efluentes industriais,
lixiviação de locais contaminados ou aterros. Contudo, degrada-se
rapidamente no ambiente, o que reduz seu impacto sobre a biota aquática
e terrestre. Nos grandes derramamentos volatiza-se rapidamente.
Ácido Fosfórico

Classe: 8

Rótulo de risco: corrosivo

Origem: São Paulo

Local da atividade: Feira de Santana, Cachoeira

Tipo de transporte: Rodoviário

Quando o produto, no estado sólido, entra em contato com a pele ou
olhos provoca queimaduras. Se ingerido causará náuseas, vômitos ou
perda de consciência. As altas concentrações de fósforos no meio
aquático são responsáveis pelo processo de eutrofização, que resulta no
aumento da produtividade fitoplanctônica e, consequentemente, na
redução de oxigênio dissolvido, levando a mortandade da fauna aquática.
Acrilonitrila

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: não disponível

Local da atividade: Candeias

Tipo de transporte: dado não disponível

É irritante para os olhos e pele, venenoso se ingerido. É um produto
explosivo e inflamável, podendo liberar HCN durante a combustão
incompleta. Devido ao seu uso industrial pode ser liberada para o meio
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ambiente e em função de sua hidrossolubilidade pode atingir aquíferos e
águas subterrâneas.
Soda Cáustica

Classe: 8

Rótulo de risco: corrosivo

Origem: Estado de São Paulo, Camaçari, São Francisco do Conde

Local da atividade: Salvador, Feira de Santana, Candeias

Tipo de transporte: Rodoviário

Efeito sobre a saúde humana: é irritante para olhos, nariz e garganta.
Venenoso quando ingerido.
Óleo Combustível (BPF)

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Mataripe

Local da atividade: Candeias e Feira de Santana

Tipo de transporte: rodoviário

É irritante para olhos e pele. Prejudicial de ingerido. Não existe dado
disponível sobre seus efeitos no meio ambiente.
Petróleo

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Mataripe

Local da atividade: Feira de Santana

Tipo de transporte: rodoviário

Em sua forma líquida provoca irritação na pele e nos olhos. Seus efeitos
sobre o meio ambiente provoca contaminação da água, solo e ar através
de seus constituintes.
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Sulfato de Cobre

Classe: 6

Rótulo de risco: tóxico

Origem: Estado de São Paulo

Local da atividade: Feira de Santana

Tipo de transporte: rodoviário

Quando ingerido causará dor de cabeça, náusea, vômito ou perda de
consciência. Com relação ao meio ambiente, na avaliação de riscos deste
produto devem ser considerados dois fatores – essencialidade e
toxicidade – devem ser considerados tanto para o homem como para
outras espécies do meio ambiente.
Hexano

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Camaçari

Localidade da atividade: Simões Filho, Feira de Santana

Tipo de transporte: rodoviário

Os efeitos deste produto sobre a saúde humana são: irritante para o nariz
e garganta. Se inalado causará tontura ou tosse e se ingerido causará
náusea ou vômito. Efeito do produto sobre o meio ambiente: dado não
disponível.
Acetileno

Classe: 2

Rótulo de risco: gás inflamável

Origem: Camaçari

Local da atividade: Simões Filho

Tipo de transporte: rodovia

Em seres humanos, quando inalado causará dor de cabeça, dificuldade
respiratória ou perda de consciência.
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Metacrilato de Metila

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Candeias

Local de atividade: Candeias

Tipo de transporte: não relatado

Efeito da substância sobre a saúde humana: em contato com o produto na
forma de vapor, o efeito será irritante para o nariz, garganta e olhos. Se
inalado causará tosse, dificuldade respiratória ou perda de consciência.
Quando ocorre o contato na forma líquida a substância provocará
queimaduras e irritação na pele. Sua elevada volatilização, fotoxidação e
baixa adsorção em meio aquoso e solo determinam sua baixa
persistência no meio ambiente. Com a possibilidade de lixiviação através
do solo e atingir as águas subterrâneas, a população pode se expor à
substância através da ingestão da água, além da inalação e contato com
resinas e produtos odontológicos.
Metacrilato de Etila

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Candeias

Local de atividade: Candeias

Tipo de transporte: não relatado

Efeito do produto sobre a saúde humana: quando em contato, na forma
de vapor, provocará irritação para o nariz, garganta e olhos. Se inalado a
pessoa terá tosse ou dificuldade respiratória. Em contato com a forma
líquida, a substância também será irritante para os olhos e pele e, quando
ingerido causará náusea e vômito.
Nafta

Classe: 3
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
Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Madre de Deus

Local da atividade: Suape, Madre de Deus

Tipo de transporte: não relatado

Os efeitos desta substância sobre a saúde humana são: se inalado
causará tontura, dificuldade respiratória ou mesmo perda de consciência.
É prejudicial quando ingerido. Para o meio ambiente possui uma baixa
persistência tanto no solo quanto na água. Sua elevada volatilização
favorece a interferência no ciclo fotolítico do nitrogênio com o aumento
das concentrações de ozônio e baixas altitudes.
Gasolina

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: Madre de Deus

Local da atividade: Suape, Madre de Deus

Tipo de transporte: dutoviário

O contato deste produto na forma líquida terá efeito irritante para a pele e
olhos. Se ingerido causará náusea, vômito ou perda da consciência.
Quando liberado para o meio ambiente, tal substância não é transportada
como uma mistura, isto é, seus vários componentes se particionam entre
a atmosfera, solo e água de acordo com características físico-químicas.
Desta
forma,
o
impacto
ambiental
difere
de
componente
para
componente.
Xileno

Classe: 3

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: São Paulo e Bahia

Local da atividade: Salvador e Simões Filho

Tipo de transporte: rodoviário
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
Quando em contato, na forma de vapor, o produto será irritante para os
olhos, nariz e garganta. Se inalado provocará dor de cabeça, tontura,
dificuldade respiratória e/ou perda da consciência. Na forma líquida, o
efeito será irritante para a pele. A elevada concentração desta substância
em corpos d’água e o solo podem levar a um dano significativo da flora e
da fauna local.
Acrilato de Butila

Classe: não relatado

Rótulo de risco: líquido inflamável

Origem: São Paulo

Local da atividade: Candeias

Tipo de transporte: rodoviário

Efeito da substância sobre o meio ambiente: O descarte de compostos
contendo fósforo em corpos d’água determina o crescimento excessivo de
algas e bactérias originando a eutrofização.
Cloreto de Alumínio

Classe: 8

Rótulo de risco: corrosivo

Origem: São Paulo

Local da atividade: Feira de Santana

Tipo de transporte: rodoviário

Efeito sobre a saúde humana e o meio ambiente não relatado.
Sulfato de Alumínio

Classe: não relatado

Rótulo de risco: não relatado

Origem: Jaguarari - BA

Local de atividade: Simões Filho

Tipo de transporte: rodoviário

Efeito sobre a saúde humana e o meio ambiente não relatado.
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4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A CERCA DA CONTAMINAÇÃO NO
ENTORNO DA ILHA DE MARÉ, SALVADOR – BA.
Na literatura diversos trabalhos estudaram a presença de contaminantes
químicos orgânicos (hidrocarbonetos) e inorgânicos (metais traço) na Baía de
Todos os Santos considerando a sua área total. Neste capítulo serão
apresentados aspectos relevantes destes trabalhos. Mapas das estações
amostrais que apresentaram níveis de metais ou HPAs relevantes serão
apresentados no Anexo I.
4.1 Matriz coluna d’água
A quantidade de estudos que determinam contaminantes na água da BTS é
reduzida em relação ao sedimento e a biota. Isto ocorre, possivelmente,
pelas dificuldades inerentes ao trabalho com esta matriz e devido à grande
variabilidade temporal e espacial das concentrações dos contaminantes na
água (HATJE et al., 2009).
Entretanto, o relatório da ACQUAPLAN (2007) identificou contaminação na
água por cobre no entorno do Porto de Aratu (Anexo I, Figura 1). No
Programa de Monitoramento da Biota Aquática e Qualidade da Água da baía
de Cotegipe (PORTO COTEGIPE, 2009), área interna da Baía de Aratu,
foram observadas concentrações importantes de zinco, cobre, ferro e níquel
que divergiram do preconizado pela resolução CONAMA n.º 357/05 (Anexo I,
Figura 2). Dados da FUNCEFET (2009) também identificaram concentrações
de mercúrio, cromo e níquel que excederam os limites do CONAMA
supracitado para região do Porto de Aratu (Anexo I, Figura 3).
Em 2001, na área sobre influência do Terminal Marítimo Almirante Alves
Câmara – TEMADRE, localizado no município de Madre de Deus, o trabalho
de diagnóstico ambiental marinho realizado pela FUNDESPA também
verificou a qualidade da coluna d’água. Os resultados demonstraram que o
Al, As, Ba, Cd, Cr, Hg e o Fenol não foram detectados nas águas da região.
Os resultados de Cu, Fe, Ni, Pb, V, Zn, sulfetos e óleos e graxas
apresentaram poucos valores acima dos limites de detecção, sugerindo,
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desta maneira, a não contaminação das águas da região. Mesmo as
estações das proximidades do terminal marítimo não apresentaram indícios
de contaminação química por estes parâmetros.
Em outro trabalho realizado pela FUNDESPA (2009), não foram observadas
concentrações significativas de hidrocarbonetos nas amostras de água do
infralitoral, coletadas nas imediações da RLAM. Os hidrocarbonetos
aromáticos, de modo geral, apresentaram valores entre 4,22 e 113,09 ng/L,
considerados de pouco a moderadamente significativos (Anexo I, Figura 4).
Os compostos predominantes foram naftaleno e fenantreno e entre os
compostos pesados foram observados o pireno e criseno. Os alifáticos
estiveram abaixo do limite de detecção para todos os compostos em todas as
estações amostrais.
4.2 Matriz sedimento
De acordo com o trabalho de MACHADO (1996) foram registrados valores de
HPAs totais no sedimento, relativo ao criseno, entre a faixa de 0,04 a
815,9 µg/g em diversos pontos da BTS. As amostras de algumas estações de
infralitoral consideradas contaminadas (>35,0 µg/g) foram oriundas de áreas
classificadas como industriais. Por exemplo, nas proximidades de Coqueiro
Grande, Rio Mataripe e Loreto (Ilha dos Frades) registrou-se valores de
110,19; 181,96; e 35,57 µg/g, respectivamente. Nas amostras do mesolitoral,
a estação da margem do rio Dom João apresentou contaminação crônica
com 815,9 µg/g. Nesta área há um campo antigo de exploração e produção
de petróleo com lagoas artificiais para disposição de efluentes de petróleo,
cujo transbordamento, em períodos de chuva, pode ter atingido o rio (Anexo
I, Figura 5).
Na estação amostral infralitorânea do lado oeste da Ilha de Maré, foi
encontrado no sedimento valor de HPAs igual a 20,06 µg/g. Em Botelho, a
concentração foi de 11,74 µg/g. Estes teores de HPAs (criseno) indicam que
as duas estações são vias de contaminação (MACHADO, 1996).
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No canal de acesso ao Terminal Marítmo RLAM/DIMOV, situada a leste da
Ilha dos Frades, foram analisados HPAs do tipo: naftaleno, acenafteno,
acenaftileno,
fluoreno,
fenantreno,
antraceno,
fluoranteno,
pireno,
benzo(a)antraceno e benzo(a)pireno. Apesar da intensa atividade petrolífera
em áreas próximas, não foi detectado hidrocarbonetos poliaromáticos no
sedimento, sugerindo que não havia indícios de contaminação. Discutiu-se,
então, sobre a probabilidade de a dinâmica do local não favorecer o acúmulo
deste tipo de poluente na região (PETROBRAS, 1999).
No entanto, estudos mais recentes das amostras do infralitoral das
imediações circundada por Mataripe, ilha dos Frades e ilha de Maré
apresentaram concentrações de HPAs que variaram de 351,50 a 11512 ng/g
nos pontos de amostragem (Anexo I, Figura 6). Esses valores estão na faixa
de ambientes considerados poluídos ou moderadamente poluídos. No
entanto a análise do somatório de HPAs indicou que nenhuma das amostras
apresentou concentração dos 16 HPAs totais acima do valor estabelecido por
NOOA (1999) como limiar (TEL) (FUNDESPA, 2009).
Na análise de metais no sedimento não foram encontrados indícios de
contaminação por: chumbo, cromo, cobre, manganês, níquel e mercúrio no
canal
que
leva
ao
Terminal
Marítimo RLAM/DIMOV. O Fator de
Contaminação para todos os metais foram inferiores a um, o que indica baixa
contaminação. Valores médios encontrados, quando comparados com
referência de base natural, demonstraram que não há enriquecimento de
origem antrópica na área. Cabe ressaltar, que o mercúrio não foi detectado
nas análises dos sedimentos da região (PETROBRAS, 1999).
Já no trabalho de PLETSCH (2007) foi verificada a presença de metais no
sedimento, de maneira ampla e diversificada, ao longo da BTS, constatandose problemas localizados de contaminação (conforme as referências
adotadas pela NOAA - National Oceanic and Atmospheric Administration). As
estações amostrais mais próximas da Ilha de Maré, de acordo com valores
calculados de Fator de Contaminação para elementos traço (Cr, Cu, Pb, Zn,
Hg e Mn) nos sedimentos, apresentou níveis moderados de Hg e Cu na
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46
entrada da Base Naval de Aratu e níveis de baixa contaminação em Ilha dos
Frades e Madre de Deus para todos os metais já supracitados (Anexo I,
Figura 7).
A região de águas da BTS circundada pelas ilhas de Maria Guarda, das
Vacas, de Bom Jesus, Frades e o Terminal Marítimo RLAM apresentou
concentrações de alumínio (máx. 32.685 µg/g), arsênio (máx. 17,0 µg/g),
bário (máx. 87,0 µg/g), cromo (máx. 44,0 µg/g), cobre (máx. 45,0 µg/g), ferro
(máx. 33.819 µg/g), chumbo (máx. 19,0 µg/g), vanádio (máx. 53,0 µg/g) e
zinco (máx. 72,0 µg/g) que chamou a atenção para um estudo mais
detalhado da área, inclusive sobre a fonte destes contaminantes, conforme o
relatório da FUNDESPA (2001) (Anexo I, Figura 8).
No estudo de impacto ambiental, para ampliação do Terminal de Granéis
Sólidos do Porto de Aratu, foi observada a violação de valores de alguns
metais estabelecidos pela resolução CONAMA n.º 344/2004. O cobre esteve
acima do nível 2 em 60% das análises realizadas. Os metais que, em algum
momento das campanhas realizadas, apresentaram concentrações entre os
níveis 1 e 2 foram arsênio, cobre, níquel, chumbo, mercúrio e zinco
(FUNCEFET , 2009) (Anexo I, Figura 9).
4.3 Matriz biota
Os resultados isolados referentes às análises químicas de contaminantes nos
sedimentos não podem definir de maneira concisa e inequívoca os prováveis
riscos ecológicos associados à contaminação. Desta forma, informações
sobre bioacumulação são relevantes (HATJE et al., 2009). Quando há
acumulação na biota, significa que o contaminante está na forma
biodisponível no meio (alimento, água ou sedimento), ou seja, a
bioacumulação
pode
fornecer
uma
medida
direta
e
integrada
da
biodisponibilidade do contaminante (HYDROS, 2004), e complementando as
informações sobre sedimento e água do local.
Segundo BANDEIRA (1999), apesar da contribuição natural de n-alcanos
superar a de origem petrogênica na BTS, foram encontrados valores nas
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amostras de moluscos Anomalocardia brasiliana e Macoma constricta
(espécies amplamente consumidas na região da BTS), nas proximidades de
Mataripe, que sugerem alta contaminação. Em Ponta Passé e Coqueiro
Grande amostra de A. brasiliana foi considerada contaminada. Já na ilha de
Maré, a mesma espécie apresentou leve contaminação de n-alcanos (Anexo
I, Figura 10).
As espécies da fauna marinha Anomalocardia brasiliana, Macoma constricta,
Brachidontes exustus, Ucides cordatus e Mugil curema, situadas ao norte da
baía,
registraram
desaconselhado
o
alto
nível
consumo
de
contaminação
continuado
de
88%
por
HPAs,
destes
sendo
pescados
(BANDEIRA, 1999) (Anexo I, Figura 10).
Em FUNDESPA (2009) os resultados de HPAs encontrados na biota coletada
no infralitoral, em estações situadas na enseada de Mataripe, variaram entre
12,26 ng/g, na amostra de Trichiurus lepturus a 333,06 ng/g, na amostra de
Mugil curema. A distribuição desses compostos foi semelhante para todas as
amostras, com predominância dos compostos leves e metilados do naftaleno
e do fenatreno. Os HPAs presentes nos tecidos indicaram contribuição de
óleo ou derivados (Anexo I, Figura 11).
O registro de metais pesados também se faz presente nos organismos
marinhos da BTS. Amostras de algas e ostras coletadas em Botelho,
Paramana e Tapera exibiram concentrações importantes de metais pesados.
Dentre estas três localidades, Botelho foi a que obteve as mais altas
concentrações significativas de Al, Cd, Cu, Fe, Mn e Zn em Halodule wrightii,
espécie de grama marinha. Também foram observadas altas concentrações
de Cr (2,5 ± 0,6µg/g-1), Cu (276,1 ± 44,5µg/g-1), Ni (531,8 ± 28,4µg/g-1) e Zn
(2099 ± 501µg/g-1) em amostras de ostras (Crassostrea rhizophorae) da
mesma localidade (AMADO-FILHO et al., 2008) (Anexo I, Figura 12).
De acordo com o Programa de Monitoramento da Biota Aquática e Qualidade
da Água da baía de Cotegipe, as análises de metais realizadas em moluscos
(PORTO COTEGIPE, 2008) delataram concentrações de cobre e zinco acima
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48
do limite permissível pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
Os valores de cobre variaram de 73 µg/g a 120 µg/g. Já as concentrações de
zinco foram entre 192 µg/g e 328 µg/g, conforme cada estação amostral
(Anexo I, Figura 13).
4.4 Matriz efluentes domésticos
A falta de esgotamento sanitário apropriado é uma das principais fontes de
contaminação no entorno da BTS. As ilhas de Maré e dos Frades, por
exemplo, são potenciais fontes de poluição de efluentes domésticos, pois não
dispõem de estações de tratamento de esgoto. Sem uma rede coletora e de
tratamento adequado, os efluentes domésticos são lançados na rede pluvial
ou diretamente em mangues e rios que deságuam na BTS (HATJE et al.,
2009).
SANTOS (1997), utilizando coprostanol, colesterol e colestanol como
marcadores químicos, avaliou o grau de contaminação fecal na BTS. Desta
forma, foram observadas contaminações pontuais por esgotos domésticos
destacando-se, particularmente, regiões marginais do Comércio na cidade de
Salvador até o litoral da cidade de São Francisco do Conde, coincidindo
exatamente com áreas mais habitadas e de maior aglomeração urbana na
baía (Anexo I, Figura 14).
A concentração de coliformes termotolerantes também é um importante
indicador para avaliar a contaminação por efluentes de origem doméstica. Os
resultados de coliformes do Programa de Monitoramento da Biota Aquática e
Qualidade da Água da região da baía de Cotegipe, nos anos de 2006 e 2008,
apresentaram-se dentro do limite estabelecido pela resolução CONAMA
n.º 357/05. Contudo, as baixas concentrações de coliformes na coluna d’água
não descartam a possibilidade de lançamento de efluentes doméstico, pois
ambientes marinhos apresentam grande capacidade de depuração (Anexo I,
Figura 15).
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49
4.5 Análise de risco
Em 2005, o consorcio BTS/ Hydros/ CH2M Hill avaliou os Riscos à saúde
humana relacionados ao consumo de pescado e à contaminação ambiental
da BTS por metais e hidrocarbonetos de petróleo.
Em relação à fauna o estudo concluiu que apesar de encontrado, o arsênio
não apresentou riscos à saúde humana. O cádmio apresentou um risco
relacionado ao consumo de moluscos e crustáceos, devendo ser realizado
um estudo para levantamento das fontes. O chumbo foi encontrado em níveis
que ultrapassam a legislação brasileira em exemplares de Macoma constricta
(pé-de-galinha). Para o cobre o risco mais alto foi na localidade de Caboto,
devido ao alto teor encontrado na Macoma constricta. Já o mercúrio
apresentou riscos altos ou críticos para o consumo de pescado contaminado
em todas as localidades do estudo.
Em relação à localidade estudada, foi verificado risco crítico para o cobre em
Caboto e para o mercúrio em Tanheiros, Periperi, São Francisco do Conde,
Saubara, Bom Jesus dos Pobres e Salinas das Margaridas, sendo que este
foi um dos metais que apresentaram maiores concentrações, em especial no
Porto de Aratu e região vizinha, incluído Caboto. Enfatizando-se os
resultados relacionados à localidade de Caboto, risco moderado foi
encontrado para o arsênio. Apesar de o chumbo ter sido determinado em
valores aumentados na biota o mesmo não foi encontrado como um dos
contaminantes da área estudada. Os elevados riscos associados ao mercúrio
sugeriram aprofundamento das investigações em diversos aspectos.
Em relação aos HPAs observaram-se maiores riscos carcinogênicos em
Caboto, revelando probabilidades elevadas para o benzo(a)fluoranteno,
criseno, benzo(a)pireno. Em relação aos riscos não carcinogênicos os
mesmos foram negligenciáveis em todos os cenários avaliados.
De uma forma geral, este estudo chama a atenção para a não existência de
uma identificação formal de todas as fontes potenciais de contaminação,
limitando, desta forma, as considerações a avaliações não precisas,
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baseadas em dados secundários. Ressalta-se que o Inventário de Atividades
com Potencial de Contaminação/ Poluição e de Produtos Químicos na BTS
só foi concluído e publicado no ano de 2008.
4.6 Outros estudos realizados
Aliado a estes estudos foi realizado por SANTOS, et al (2007) uma avaliação
da exposição de crianças da localidade de Ilha de Maré ao chumbo e cádmio
através de amostras de tecido capilar e sangue. Observou-se uma
concentração média de chumbo no sangue acima de 10 µg/dL (limite aceito
pela OMS). Em relação ao cádmio, os valores estiveram abaixo de 0,5 µg/dL,
valor determinado como limite, com o auxílio de estudos prévios, visto que
este valor não se encontra determinado por órgãos mundiais relacionados à
promoção da saúde.
Em relação ao tecido capilar também foi verificado que os níveis de chumbos
foram muito superiores aos de cádmio, porém sem padrões para
comparação.
O estudo afirma ainda que além de prováveis contaminações ambientais, o
cádmio pode ser livremente encontrado em brinquedos, mamadeiras e
acessórios infantis. Moluscos e crustáceos apresentam níveis na ordem de
1,0 mg/Kg de cádmio mesmo em áreas consideradas não poluídas. Apesar
de apresentar níveis mais baixos, o leite também pode ser considerado,
especialmente em indivíduos com dieta láctea exclusiva.
Deve-se considerar que o chumbo já foi amplamente utilizado na fabricação
de tintas. Nos últimos anos esta utilização vem sendo reduzida, porém é
necessário considerar construções antigas, além da utilização de produtos
cuja composição não é controlada pelo mercado e/ou poder público.
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5. RESULTADOS
Neste tópico serão apresentados os resultados das campanhas amostrais
oceanográficas iniciadas em 03 de agosto e 18 de outubro e encerradas em
24 de agosto e 16 de novembro de 2011, respectivamente. Serão
apresentados também os comparativos com outros trabalhos realizados nas
mesmas áreas de estudo a partir do ano 2000.
Didaticamente a apresentação dos resultados será dividida em “Estações
Convencionais”, onde foram realizadas análises na coluna d’água e
sedimentos, e “Estações Biodisponibilidade”, onde além destas matrizes
foram analisadas a biota e a biodisponibilidade de compostos orgânicos e
inorgânicos na água e sedimento locais.
5.1 Estações Convencionais

MATRIZ ÁGUA
As tabelas 5.1.1a e 5.1.1b apresentam os valores encontrados para os
parâmetros físico-químicos e microbiológico, bem como os valores de
referencia constantes na Resolução CONAMA n.º 357 de 2005, água salina,
classe 2, quando existentes.
Tabela 5.1.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, agosto
2011.
CONAMA
357/05, classe 2
sup
EC-01
Sec
Fun
Sup
EC-02
Sec
Fun
Sup
EC-03
Sec
Fun
Sup
EC-04
Sec
Fun
Sup
EC-05
Sec
Fun
Sup
EC-06
Sec
Fun
Sup
EC-07
Sec
Fun
O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos
(ºC)
(µS/cm)
(UFC/100mL)
pH
OD
6,5-8,5
> 5,0
NL
NL
NL
NL
NL
8,14
8,15
8,14
8,15
8,16
8,15
8,14
*
8,15
8,16
*
8,17
8,14
8,14
8,11
8,16
*
8,16
8,12
*
8,13
6,28
6,26
6,2
6,49
6,31
5,9
6,27
*
6,2
6,27
*
6,2
5,9
5,88
5,87
6,62
*
6,64
6,28
*
6,28
94,43
94,09
93,28
98,01
94,96
88,68
94,37
*
93,44
94,24
*
93,2
89,3
88,98
88,74
101
*
101,1
94,91
*
90,34
32,86
32,86
32,87
32,89
32,88
33,16
32,86
*
32,9
32,88
*
32,89
33,05
33,05
33,04
32,86
*
32,84
33,06
*
33,28
25,95
25,94
25,92
26,16
25,93
25,85
25,9
*
25,9
25,9
*
25,89
26,22
26,22
26,21
26,79
*
26,66
26,46
*
26,09
50049
50059
50069
50094
50084
50469
50094
*
50124
50090
*
50099
50313
50309
50292
50058
*
50022
50327
*
50622
5
3
4
1
<1
,1
6
*
<1
20
*
<1
2
1
<1
12
*
2
16
*
2
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Tabela 5.1.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações convencionais do entorno de Ilha de Maré, outubro
2011.
CONAMA
357/05, classe 2
sup
EC-01
Sec
Fun
Sup
EC-02
Sec
Fun
Sup
EC-03
Sec
Fun
Sup
EC-04
Sec
Fun
Sup
EC-05
Sec
Fun
Sup
EC-06
Sec
Fun
Sup
EC-07
Sec
Fun
O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos
(ºC)
(µS/cm)
(UFC/100mL)
pH
OD
6,5-8,5
> 5,0
NL
NL
NL
NL
NL
8,18
8,2
8,19
8,19
*
8,19
8,19
*
8,2
8,19
*
8,2
8,1
*
8,16
8,16
*
8,16
8,78
*
8,18
6,9
7,0
6,9
6,9
*
7,0
6,8
*
6,9
6,8
*
7,1
6,8
*
7,2
6,9
*
6,9
7,2
*
7,0
84
87
88
86
*
88
84
*
85
84
*
88
86
*
86
84
*
85
84
*
85
35,6
36,6
36,0
36,1
*
36,0
36,1
*
36,1
36,1
*
36,1
36,4
*
35,2
36,0
*
36,0
35,9
*
36,0
26,1
26,4
26,8
26,5
*
26,4
26,2
*
26,2
26,1
*
26,0
26,2
*
26,0
25,8
*
25,8
26,2
*
26,2
49300
49100
49200
49300
*
49100
49300
*
49200
49300
*
49200
49500
*
49200
49300
*
49500
49600
*
49400
200
8
4
36
*
92
10
*
7
>120
*
1
39
*
28
5
*
16
8
*
<1
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado
Conforme pode ser analisado nas figuras 5.1.1a e 5.1.1b os valores de pH
encontrados para a área estiveram dentro da faixa legislada (6,5 < pH < 8,5),
com exceção da superfície da EC-07 na segunda coleta.
Figura 5.1.1a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
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53
Figura 5.1.1b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
O valor de pH das regiões oceânicas ou de baías é regulado através de um
eficiente sistema tampão formado pelo H2CO3/ HCO3-, contudo no período
de realização da segunda campanha amostral as condições climáticas
atípicas podem ter sido a razão do desequilíbrio levemente observado na
estação EC-07.
Os valores de oxigênio dissolvido (OD) estiveram em conformidade com o
mínimo exigido (OD ≥ 6 mg/L) em todas as estações pesquisadas (Figuras
5.1.2a e 5.1.2b). Os bons níveis de saturação de oxigênio observados
sinalizam para níveis suficientes para manutenção da vida aquática, sendo
que as condições de chuvas e ventos fortes observadas na segunda
campanha amostral podem ter influenciado para os maiores teores de OD
encontrados em relação à primeira campanha.
Figura 5.1.2a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
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Figura 5.1.2b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Salinidade (Figuras 5.1.3a e 5.1.3b), condutividade (Figuras 5.1.4a e
5.1.4b) e temperatura (Figuras 5.1.5a e 5.1.5b), apesar de não legislados,
encontram-se em níveis condizentes com áreas de características
semelhantes (Tabelas 5.1.1b e 5.1.1b).
Figura 5.1.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
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55
Figura 5.1.4a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.4b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Figura 5.1.5a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.5b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
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O indicador biológico previsto para determinação do índice de contaminação
fecal na Resolução CONAMA n.º 357/05 é o Coliformes totais, porém,
conforme descrito por CETESB (2009) o Enterococos é o que sobrevive
mais tempo na água salina, tornando o resultado da análise mais fidedigno à
realidade. Desta forma, este foi o grupo adotado neste estudo, ficando os
resultados em níveis satisfatórios inclusive para a balneabilidade da área
(Tabelas 5.1.1a e 5.1.1b e Figuras 5.1.6a e 5.1.6b).
Figura 5.1.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
As figuras 5.1.7a e 5.1.7b apresentam a variação nos níveis dos parâmetros
físico-químicos e microbiológicos medidos na primeira e segunda campanha,
respectivamente. A Figura 5.1.7c apresenta a variação total entre as duas
campanhas.
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57
Figura 5.1.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, outubro 2011.
Figura 5.1.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, agosto e outubro 2011.
Nas tabelas 5.1.2a e 5.1.2b são apresentados os resultados dos metais
analisados na coluna d’água para a área em questão. Como pode ser visto,
os resultados estiveram abaixo dos limites de quantificação (LQ) dos
métodos utilizados e dos limites legislados.
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58
Tabela 5.1.2a Resultados de metais na coluna d’água das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Parâmetros
(mg/L)
CONAMA
357/05, classe
sup
EC-01 secchi
fundo
sup
EC-02 secchi
fundo
sup
EC-03 secchi
fundo
sup
EC-04 secchi
fundo
sup
EC-05 secchi
fundo
sup
EC-06 secchi
fundo
sup
EC-07 secchi
fundo
Hg total
As total
Cd total
Cr total Fe diss
Pb total
V total
Zn total Cu diss
0,001
0,069
0,04
1,1
NL
0,21
NL
0,12
0,007
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
Hg total
As total
Cd total
Pb total
V total
Tabela 5.1.2b Resultados de metais na coluna d’água das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Parâmetros
(mg/L)
CONAMA
357/05, classe
sup
EC-01 secchi
fundo
sup
EC-02 secchi
fundo
sup
EC-03 secchi
fundo
sup
EC-04 secchi
fundo
sup
EC-05 secchi
fundo
sup
EC-06 secchi
fundo
sup
EC-07 secchi
fundo
Cr total Fe diss
Zn total Cu diss
0,001
0,069
0,04
1,1
NL
0,21
NL
0,12
0,007
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
Em 2001 a FUNDESPA realizou um diagnóstico em que os níveis dos metais
não foram também detectados na coluna d’água. Ressalta-se que no
diagnóstico citado é estudada a área de influencia do Terminal Marítimo
Almirante Alves Câmara, ou seja, uma parte das estações ocupa a mesma
área geográfica das estações EC-01 e EC-02 utilizadas neste estudo aqui
apresentado. Os níveis de metais na área da BTS localizada em frente aos
rios Caípe e Mataripe foram avaliados em 2004/2005 pelo consorcio
PETROBRAS/
IOUSP
-
PROMARLAN.
Neste
trabalho
todas
as
Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212
Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899
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59
concentrações detectadas estiveram abaixo do preconizado pela Resolução
CONAMA n.º 357/05.
Os acrilatos e metacrilatos (Tabela 5.1.3a e 5.1.3b) também não puderam
ser detectados nas análises realizadas, sendo que para estes compostos não
existem padrões legislados.
Tabela 5.1.3a Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna
d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011.
Parâmetros (µg/L)
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
Acrilato
de Etila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
Metacrilato
de Etila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
Acrilato de Metacrilato
Metila
de Metila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
Acrilato
de Butila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
Metacrilato de
Butila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
Tabela 5.1.3b Resultados dos acrilatos e metacrilatos medidos na coluna
d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011.
Parâmetros (µg/L)
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
sup
secchi
fundo
Acrilato
de Etila
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
Metacrilato
de Etila
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
Acrilato de Metacrilato
Metila
de Metila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*
*
< 50
< 50
Acrilato
de Butila
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
Metacrilato de
Butila
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
< 50
*
< 50
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado
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Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899
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Da mesma forma os outros compostos orgânicos analisados, HPA
(Hidrocarbonetos Poliaromáticos), BTX (Benzeno, Tolueno e Xileno) e TBT
(Tributilestanho) (Tabela 5.1.4a e 5.1.4b), estiveram abaixo dos limites de
quantificação dos métodos utilizados, com exceção do naftaleno durante a
primeira campanha nas amostras das estações EC-02 (secchi), EC-03
(superfície e fundo), EC-05 (fundo) e EC-07 (superfície e fundo). No entanto,
os compostos que possuem níveis legislados estiveram em conformidade.
Estudos realizados pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP - PROMARLAN em
2005 definiram que poucas amostras apresentaram limites detectáveis e
mesmo essas em concentrações muito baixas que não representam
problemas ambientais causados por estes hidrocarbonetos. O mesmo
ocorreu em FUNDESPA (2009), onde os resultados apresentados para a
área estiveram em concordância com os observados em regiões costeiras de
áreas urbanas e industriais.
Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212
Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899
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61
Tabela 5.1.4a Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, agosto 2011.
PARÂMETRO
(µg/L)
EC-01
CONAMA
n º357/05 SUP SEC FUN
EC-02
SUP
SEC
EC-03
FUN
SUP
SEC
EC-04
FUN
SUP
SEC
EC-05
FUN
SUP
SEC
EC-06
FUN
SUP
EC-07
SEC
FUN
SUP
SEC
FUN
Acenafteno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Acenaftileno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
NL
Antraceno
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(a)antraceno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(a)pireno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(b)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(k)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Criseno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Dibenzo(a,h)antraceno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Fluoranteno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Fluoreno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Indeno(1,2,3-cd)pireno
Naftaleno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 0,05 < 0,01 0,027
*
0,045 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 0,037 < 0,01
*
< 0,01 0,159
*
0,093
Fenantreno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Pireno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
≤ 700
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
p-m-Xilenos
NL
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
o-Xileno
NL
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
Tolueno
≤ 215
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
Tributilestanho
≤ 0,01
*
< 0,01
Benzeno
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212
Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899
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62
Tabela 5.1.4b Resultados dos compostos orgânicos na coluna d’água das estações convencionais na área do entorno de Ilha de
Maré, outubro 2011.
PARÂMETRO
(µg/L)
EC-01
CONAMA
n º357/05 SUP SEC FUN
EC-02
SUP
SEC
EC-03
FUN
SUP
SEC
EC-04
FUN
SUP
SEC
EC-05
FUN
SUP
SEC
EC-06
FUN
SUP
EC-07
SEC
FUN
SUP
SEC
FUN
Acenafteno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Acenaftileno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
NL
Antraceno
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(a)antraceno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(a)pireno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(b)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Benzo(k)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Criseno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Dibenzo(a,h)antraceno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Fluoranteno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Fluoreno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Indeno(1,2,3-cd)pireno
Naftaleno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Fenantreno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
Pireno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 <0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01
≤ 700
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
p-m-Xilenos
NL
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
o-Xileno
NL
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
Tolueno
≤ 215
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
<1
*
<1
Tributilestanho
≤ 0,01
*
< 0,01
Benzeno
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
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Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899
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63

MATRIZ SEDIMENTO
Estas estações foram avaliadas também para a matriz sedimento, sendo que
os resultados estão expostos nas tabelas abaixo.
As Tabelas 5.1.5a e 5.1.5b apresentam os resultados dos metais avaliados
durante a primeira e segunda campanha amostral.
Tabela 5.1.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA n°
344/04
Nível
Nível
1
2
ESTAÇÃO AMOSTRAL
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
Arsênio total
8,2
70
2,5
3,8
3,7
3,5
6,4
<1
2
Mercúrio total
0,15
0,71
< 0,05
0,13
0,09
0,08
0,11
< 0,05
< 0,05
Cádmio total
1,2
9,6
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
Cromo total
81
370
< 10
58
37
32
55
< 10
< 10
Cobre total
34
270
4
26
22
25
99
4
<2
Ferro total
NL
NL
10332
27182
17304
16620
27461
3598
2088
Chumbo total
46,7
218
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
Vanádio total
NL
NL
14
48
33
23
49
9
<5
Zinco total
150
410
14
67
45
46
73
10
3
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
Tabela 5.1.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
PARÂMETR
O
CONAMA n°
344/04
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Nível
1
Nível
2
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
Arsênio total
8,2
70
2,8
5,2
5,2
3,0
<1
2,2
1,3
Mercúrio total
0,15
0,71
< 0,05
0,07
0,08
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
Cádmio total
1,2
9,6
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
Cromo total
81
370
< 10
21
22
13
< 10
17
< 10
Cobre total
34
270
<2
24
23
21
<2
74
6
(mg/Kg)
Ferro total
NL
NL
12653
22857
22259
15175
974
21095
5051
Chumbo total
46,7
218
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
Vanádio total
NL
NL
6
21
21
13
<5
20
<5
Zinco total
150
410
16
50
50
32
<2
49
9
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.
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64
O arsênio mostrou níveis condizentes com o estabelecido pela Resolução
CONAMA n.º 344/04 (Figuras 5.1.8a e 5.1.8b). No diagnóstico da
FUNDESPA (2001) duas das trinta estações avaliadas apresentaram níveis
de arsênio acima do que hoje em dia é estabelecido pelo nível 1 da
Resolução CONAMA 344/04, sendo que uma destas estações encontrava-se
localizada em uma área próxima a estação EC-01, pertencente à atual grade
amostral. Em PETROBRAS/ IOUSP - PROMARLAN (2005) este elemento foi
analisado tendo sido encontradas concentrações elevadas nas amostras
coletadas em frente aos rios Caípe e Mataripe, próximas às estações EC-03
e EC-04, utilizadas neste trabalho aqui descrito. Reporta-se ainda, neste
trabalho que as concentrações de arsênio nas amostras coletadas no
inverno foram predominantemente maiores do que nas amostras de verão. É
importante ressaltar os limites foram aqui comparados com a Resolução
CONAMA n.º 357/05.
Figura 5.1.8a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.8b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
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Conforme Figuras 5.1.9a e 5.1.10a na primeira campanha o mercúrio e o
cromo apresentaram níveis detectáveis com flutuações muito semelhantes
nas estações EC-02, EC-03, EC-04 e EC-05, permanecendo estes, no
entanto, inferiores ao máximo legislado. Na segunda campanha os níveis
destes metais continuaram abaixo do limite legislado, porém o mercúrio foi
detectado nas estações EC-02 e EC-03 (Figura 5.1.9a) e o cromo nas
estações EC-02, EC-04 e EC-06 (Figura 5.1.10b). Já no trabalho realizado
pelo consorcio PETROBRAS/ IOUSP - PROMARLAN (2005), os níveis
destes metais apresentaram-se em conformidade com o especificado
(adequado para os valores da CONAMA n.º 357/05) com exceção de 1 das
50 amostras coletadas para o mercúrio.
Convém ressaltar que as condições extremas para o local e período do ano
de ventos e chuvas na segunda campanha podem ter atuado nessa
diferenciação entre as duas campanhas.
Figura 5.1.9a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.9b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
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66
Figura 5.1.10a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.10b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Para o cobre os valores estiveram conformes com exceção da estação EC05, localizada em frente ao Rio São Paulo, durante a coleta de agosto, e da
estação EC-06, localizada na entrada da Baía de Aratu, durante a coleta de
outubro, conforme pode ser visto nas Figuras 5.1.11a e 5.1.11b. Nas
análises realizadas pelo projeto PETROBRAS/ IOUSP – PROMARLAN em
2005 os resultados mostraram-se aumentados em 30% das amostras
coletadas em área semelhante às estações EC-02, EC-03 e EC-04, descritas
neste atual trabalho. Neste caso, observa-se um decréscimo dos valores
deste relatório comparativamente aos trabalhos anteriormente realizados.
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67
Figura 5.1.11a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.11b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Os valores máximos permissíveis para o Ferro e o Vanádio não são
definidos. Os seus níveis são visualizados nas Figuras 5.1.12a e 5.1.12b e
5.1.13a e 5.1.13b, respectivamente.
Figura 5.1.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
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68
Figura 5.1.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Figura 5.1.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
O zinco também mostrou níveis abaixo do estabelecido pela Resolução
CONAMA n.º 344/04 (nível 1), conforme Figuras 5.1.14a e 5.1.14b.
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69
Figura 5.1.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.1.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Os valores de cádmio e chumbo não foram detectados neste trabalho
(< LDM), e também não mereceram destaque nos relatórios FUNDESPA
(2001) e PETROBRAS/IOUSP - PROMARLAN (2005).
Segundo estudos realizados por ONOFRE (2007), as concentrações médias
de metais no sedimento encontradas para a mesma área de estudo exposta
neste tópico estiveram mais baixas que em outras áreas semelhantes
descritas na literatura. A composição mineralógica da área foi apontada
como determinante para este comportamento.
Os
resultados
dos
parâmetros
orgânicos
HPA
(Hidrocarbonetos
Poliaromáticos) e BTX (Benzeno, Tolueno e Xileno) encontram-se nas
Tabelas 5.1.6a e 5.1.6b.
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70
Tabela 5.1.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento
das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
PARÂMETRO
(µg/Kg)
CONAMA n°
344/04
Nível
Nível
1
2
ESTAÇÃO AMOSTRAL
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
2-Metilnaftaleno
70
670
< 0,35
< 0,95
< 0,69
< 0,72
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Acenafteno
16
500
< 0,35
< 0,95
< 0,69
< 0,72
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Acenaftileno
44
640
< 0,35
< 0,95
< 0,69
< 0,72
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Antraceno
85,3
1100
< 0,35
< 0,95
< 0,69
< 0,72
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Benzo(a)antraceno
74,8
693
< 0,35
< 0,95
1
1,7
2,2
< 0,41
< 0,4
Benzo(a)pireno
88,8
763
< 0,35
1,2
1,3
1,8
2,9
0,571
< 0,4
Benzo(b)fluoranteno
NL
NL
< 0,35
1,3
1,9
2,9
4,2
0,628
< 0,4
Benzo(k)fluoranteno
NL
NL
< 0,35
< 0,95
0,765
1,2
1,5
< 0,41
< 0,4
Criseno
108
846
< 0,35
1,1
1,1
1,9
2,3
0,419
< 0,4
Dibenzo(a,h)antraceno
6,22
135
< 0,35
< 0,95
< 0,69
< 0,72
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Fluoranteno
600
5100
< 0,35
< 0,95
1,3
2,9
2,6
0,531
< 0,4
Fluoreno
19
540
< 0,35
< 0,95
< 0,69
< 0,72
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Indeno(1,2,3-cd)pireno
NL
NL
< 0,35
2
1
2
2
1
< 0,4
Naftaleno
160
2100
< 0,35
< 0,95
< 0,69
< 0,72
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Fenantreno
240
1500
< 0,35
< 0,95
< 0,69
1,4
< 0,79
< 0,41
< 0,4
Pireno
665
2600
< 0,35
< 0,95
1,1
2,3
2,6
0,434
< 0,4
Benzeno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
p-m-Xilenos
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
o-Xileno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Tolueno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.
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71
Tabela 5.1.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento
das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
PARÂMETRO
(µg/Kg)
CONAMA n°
344/04
Nível
Nível
1
2
ESTAÇÃO AMOSTRAL
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
2-Metilnaftaleno
70
670
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Acenafteno
16
500
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Acenaftileno
44
640
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Antraceno
85,3
1100
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Benzo(a)antraceno
74,8
693
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Benzo(a)pireno
88,8
763
< 0,44
1,1
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Benzo(b)fluoranteno
NL
NL
< 0,44
1,5
1,3
0,785
0,987
< 0,38
< 0,43
Benzo(k)fluoranteno
NL
NL
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Criseno
108
846
< 0,44
1,2
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Dibenzo(a,h)antraceno
6,22
135
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Fluoranteno
600
5100
< 0,44
2,4
0,993
0,829
< 0,77
< 0,38
0,436
Fluoreno
19
540
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Indeno(1,2,3-cd)pireno
NL
NL
<4
<9
<8
<7
<8
<4
<4
Naftaleno
160
2100
< 0,44
< 0,9
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Fenantreno
240
1500
< 0,44
1,4
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
Pireno
665
2600
< 0,44
1,7
< 0,77
< 0,73
< 0,77
< 0,38
< 0,43
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Benzeno
NL
NL
< 40
p-m-Xilenos
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
o-Xileno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Tolueno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.
Estudos
pretéritos
realizados
pelo
consorcio
PETROBRAS/IOUSP
-
PROMARLAN (2005) indicaram que os níveis encontrados para os HPAs
nesta área poderiam ser comparados à locais com pouca introdução
antrópica. Neste trabalho também foi concluído que, de forma geral, os HPAs
presentes nessas amostras são provenientes de combustão de petróleo e
derivados ou de biomassa vegetal. CELINO (2005) descreve que os
sedimentos de zonas de manguezal da região norte da Baía de Todos os
Santos apresentam concentrações de HPA totais inferiores aos valores
máximos citados na literatura, embora também se observe uma grande
diferença entre as concentrações extremas (valores de máximo e mínimo)
para cada localidade. Já em 2009, no estudo realizado pela FUNDESPA, os
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níveis foram comparados aos estabelecidos por NOOA (1999) e foi concluído
que nenhum valor de HPAs totais ou individuais ficou acima de PEL (nível de
efeito provável à biota), indicando que a possível ocorrência de efeito à biota
aquática é esporádica.
Para os acrilatos e metacrilatos no sedimento os resultados estiveram abaixo
do LQ da metodologia utilizada, conforme pode ser visto na Tabela 5.1.7a e
5.1.7b. Chama-se atenção para o fato destes compostos não possuírem
limites legislados.
Tabela 5.1.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no
sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA
n° 344/04
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Níveis 1 e 2
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
Acrilonitrila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.
Tabela 5.1.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no
sedimento das estações convencionais na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA
n° 344/04
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Níveis 1 e 2
EC-01
EC-02
EC-03
EC-04
EC-05
EC-06
EC-07
Acrilonitrila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.
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5.2 Estações Biodisponibilidade

MATRIZ ÁGUA
Os resultados para os parâmetros físico-químicos e microbiológico estão
apresentados nas Tabelas 5.2.1a e 5.2.2b.
Tabela 5.2.1a Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011.
Parâmetros
pH
OD
CONAMA
357/05, classe
sup
EBC-01 sec
fun
sup
EBC-02 sec
fun
sup
EBC-03 sec
fun
sup
EBC-04 sec
fun
sup
EBC-05 sec
fun
sup
EBC-06 sec
fun
6,5-8,5
> 5,0
O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos
(ºC)
(µS/cm)
(UFC/100mL)
NL
NL
NL
NL
NL
8,11
8,09
7,49
8,15
8,14
8,11
8,13
8,13
8,12
8,1
8,14
8,1
7,95
*
7,95
8,08
8,12
8,11
5,99
6,13
5,52
6,25
6,06
5,82
6,08
5,94
5,88
6,2
6,19
5,48
4,96
*
5,05
5,71
5,7
5,61
90,42
90,17
78,83
94,66
91,53
82,93
92,06
89,62
88,66
94,57
93,5
82,56
74,39
*
75,78
84,78
86,19
84,78
32,69
28,36
23,03
32,94
32,98
23,03
32,9
33,09
33,13
33,15
33,18
33,35
32,51
*
32,54
33,23
33,22
33,21
26,1
26,2
26,1
26,4
26,2
26,1
26,3
26
25,9
26,7
26,1
25,8
25,9
*
25,9
26,12
26,16
26,12
49820
43806
36375
36431
50224
36431
50221
50374
50416
50452
50491
50721
49574
*
49619
50560
50535
50526
20
30
110
6
13
15
26
3
5
6
1
<1
15
*
7
43
45
59
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
Tabela 5.2.1b Resultados dos parâmetros físico-químicos e microbiológico
medidos nas estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011.
Parâmetros
pH
OD
CONAMA
357/05, classe
sup
EBC-01 sec
fun
sup
EBC-02 sec
fun
sup
EBC-03 sec
fun
sup
EBC-04 sec
fun
sup
EBC-05 sec
fun
sup
EBC-06 sec
fun
6,5-8,5
> 5,0
8,09
*
8,08
8,08
8,07
8,11
8,08
*
8,11
8,12
8,12
8,11
7,93
*
7,97
8,08
8,08
8,1
7,1
*
6,9
7,1
6,7
7,1
6,7
*
6,7
6,9
7,1
6,8
6,3
*
6,3
6,5
6,5
6,7
O2(%) Salinidade Temperatura Condutividade Enterococos
(ºC)
(µS/cm)
(UFC/100mL)
NL
NL
NL
NL
NL
85
*
88
88
88
88
89
*
84
89
89
89
80
*
84
83
88
85
36,2
*
36,3
36,2
36,3
36,2
36,2
*
36,1
36,2
36,2
36,2
36,4
*
36,2
36,2
36,2
36,2
27,3
*
27,3
27,5
27,4
27,3
27,6
*
27,2
27,7
27,5
26,8
27,8
*
27,8
27,4
27,2
27,2
49500
*
49700
49400
49400
49300
49500
*
49300
49500
49400
49500
49400
*
49300
49500
49400
49300
4,0
*
24
29
4,0
<1
51
*
2,0
23
2,0
2,0
41
*
64
34
36
18
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
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Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899
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Para estas estações os parâmetros físico-químicos medidos na coluna
d’água estiveram em conformidade com os padrões legislados, com exceção
da concentração de OD na amostra de superfície da estação EBC-05,
durante a amostragem de agosto, que se apresentou discretamente abaixo
do mínimo recomendado pela Resolução CONAMA n.º 357/05 (Figura
5.2.1a e 5.2.1b). Pode-se observar que a profundidade observada na
estação EBC-05 foi a menor entre todas as estações coletadas durante esta
coleta. Enfatiza-se também que esta é a estação localizada mais
internamente em uma área de manguezal, o que já predispõe a menores
valores de oxigênio dissolvido na água.
Figura 5.2.1a Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.1b Valores de OD encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
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Figura 5.2.2a Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.2b Valores de pH encontrados na coluna d’água para as estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Os resultados para os parâmetros Salinidade (Figura 5.2.3a e 5.2.3b),
Temperatura (Figura 5.2.4a e 5.2.4b) e Condutividade (Figura 5.2.5a e
5.2.5b) apresentam-se dentro do esperado para a área.
Figura 5.2.3a Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
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76
Figura 5.2.3b Valores de salinidade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Figura 5.2.4a Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.4b Valores de temperatura encontrados na coluna d’água para as
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Figura 5.2.5a Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.5b Valores de condutividade encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Para o Enterococos os valores estiveram em níveis aceitáveis. Por se tratar
de um grupo de bactérias do mesmo grupo dos Coliformes e apresentaremse mais resistentes à matriz salina, estes organismos foram considerados.
Levando-se em consideração os valores legislados na Resolução CONAMA
n.º 357/05, classe 2, água salina (Coliformes totais) e na Portaria MS 2914/11
(Escherichia coli) os valores mostraram-se condizentes (Figura 5.2.6a e
5.2.6b).
Figura 5.2.6a Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
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78
Figura 5.2.6b Valores de Enterococos encontrados na coluna d’água para as
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
As figuras 5.2.7a e 5.2.7b apresentam as variações entre os níveis
encontrados para os parâmetros físico-químicos e microbiológico durante a
primeira e segunda campanha, assim como a variação total entre as leitura
das duas campanhas (Figura 5.2.7c).
Figura 5.2.7a Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha
de Maré, agosto 2011.
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79
Figura 5.2.7b Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha
de Maré, outubro 2011.
Figura 5.2.7c Variação nos níveis dos parâmetros físico-químicos e
microbiológico para as estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha
de Maré, agosto e outubro 2011.
Os níveis de todos os metais analisados na coluna d’água destas estações
estiveram abaixo do LDM (limite de detecção do método), ficando todos,
desta forma, abaixo dos limites legislados pela Resolução CONAMA n.º
357/05, água salina, classe 2 (Tabelas 5.2.2a e 5.2.2b). É necessário
considerar que o Vanádio não possui padrão legislado por esta resolução.
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80
Tabela 5.2.2a Resultados dos metais analisados na coluna d’água das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Parâmetros
(mg/L)
CONAMA 357/05,
classe 2
sup
EBC-01 secchi
fundo
sup
EBC-02 secchi
fundo
sup
EBC-03 secchi
fundo
sup
EBC-04 secchi
fundo
sup
EBC-05 secchi
fundo
sup
EBC-06 secchi
fundo
Hg total
As total
Cd total Cr total Fe diss Pb total
0,001
0,069
0,04
1,1
0,3
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
V total
Zn total
Cu diss
0,21
NL
0,12
0,007
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
Tabela 5.2.2b Resultados dos metais analisados na coluna d’água das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Parâmetros
(mg/L)
CONAMA 357/05,
classe 2
sup
EBC-01 secchi
fundo
sup
EBC-02 secchi
fundo
sup
EBC-03 secchi
fundo
sup
EBC-04 secchi
fundo
sup
EBC-05 secchi
fundo
sup
EBC-06 secchi
fundo
Hg total
As total
Cd total Cr total Fe diss Pb total
0,001
0,069
0,04
1,1
0,3
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
*
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,0002
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
*
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,008
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
V total
Zn total
Cu diss
0,21
NL
0,12
0,007
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
*
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
*
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,1
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
*
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*
< 0,005
< 0,005
< 0,005
< 0,005
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
No trabalho desenvolvido pelo projeto desenvolvido pelo consorcio
PETROBRAS/IOUSP - PROMARLAN (2005) os níveis dos metais analisados
também estiveram abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA n.º
357/05.
Em dezembro de 2007 foi feito pela ACQUAPLAN (BMA, 2008) um
levantamento das concentrações de alguns metais na coluna d’água e
sedimentos na área de acesso ao Porto de Aratu, um ano após o processo
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81
de dragagem realizado na área. Foram verificadas concentrações elevadas
de cobre dissolvido na coluna d’água. Já no trabalho elaborado pela
FUNCEFET (2009), cujas coletas foram realizadas em março de 2008, os
níveis de cobre não foram detectados na coluna d’água desta mesma região,
porém níveis de mercúrio e cromo mostraram-se destacados. Segundo BMA
(2008) os dados de cobre são indicativos do mecanismo de remobilização,
responsável pela transferência de cobre nos sedimentos de áreas com altas
concentrações (como a área no entorno do Píer de Sólidos) para áreas com
menores concentrações (como a área próxima ao Píer de Gasosos).
Para os compostos orgânicos (HPA, BTX, TBT, Acrilatos e Metacrilatos) os
resultados estiveram também abaixo do LDM, valendo ressaltar que parte
destes parâmetros não apresentam limites legislados, conforme sinalizado
nas tabelas 5.2.3a e 5.2.3b, e 5.2.4a e 5.2.4b (NL).
Nos trabalhos realizados em 2005 pelo consorcio PETROBRAS/IOUSP PROMARLAN e em 2009 pela FUNCEFET, as amostras analisadas
apresentaram concentrações não detectáveis ou muito reduzidas de HPAs,
ficando, desta forma, abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA n.º
357/05.
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82
Tabela 5.2.3a Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna
d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
agosto 2011.
Parâmetros
(µg/L)
sup
EBC-01 secchi
fundo
sup
EBC-02 secchi
fundo
sup
EBC-03 secchi
fundo
sup
EBC-04 secchi
fundo
sup
EBC-05 secchi
fundo
sup
EBC-06 secchi
fundo
Acrilato
de Etila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Metacrilato
de Etila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Acrilato
de Metila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Metacrilato
de Metila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Acrilato de
Butila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Metacrilato de
Butila
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Tabela 5.2.3b Resultados de acrilatos e metacrilatos analisados na coluna
d’água das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré,
outubro 2011.
Parâmetros
(µg/L)
sup
EBC-01 secchi
fundo
sup
EBC-02 secchi
fundo
sup
EBC-03 secchi
fundo
sup
EBC-04 secchi
fundo
sup
EBC-05 secchi
fundo
sup
EBC-06 secchi
fundo
Acrilato
de Etila
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Metacrilato
de Etila
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Acrilato
de Metila
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Metacrilato
de Metila
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Acrilato de
Butila
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
Metacrilato de
Butila
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
< 50
*
< 50
< 50
< 50
< 50
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
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83
Tabela 5.2.4a Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do
entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
PARÂMETRO
(µg/L)
EBC-01
CONAMA
n º357/05 SUP SEC FUN
SUP
EBC-02
SEC FUN
SUP
EBC-03
SEC FUN
SUP
EBC-04
SEC FUN
SUP
EBC-05
SEC FUN
SUP
EBC-06
SEC FUN
Acenafteno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Acenaftileno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Antraceno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(a)antraceno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(a)pireno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(b)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(k)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Criseno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Dibenzo(a,h)antraceno
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Fluoranteno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Fluoreno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
≤ 0,018 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Indeno(1,2,3-cd)pireno
Naftaleno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Fenantreno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Pireno
NL
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
≤ 700
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
p-m-Xilenos
NL
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
o-Xileno
NL
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
Clorobenzeno
NL
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
Tolueno
≤ 215
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
Tributilestanho
≤ 0,01
Benzeno
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
Av. Tancredo Neves, 3343, Edf. Cempre, Torre A, 41.820-021, Salvador, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3273.2200 | Fax: + 55 71 3273.2212
Via Atlântica, km. 9, Polo Industrial de Camaçari, 42.810-000, Camaçari, Bahia, Brasil | Tel.: + 55 71 3634.6810 | Fax: + 55 71 3634.6899
www.cetrel.com.br
84
Tabela 5.2.4b Resultados dos compostos orgânicos analisados na coluna d’água das estações biodisponibilidade na área do
entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
PARÂMETRO
(µg/L)
EBC-01
CONAMA
n º357/05 SUP SEC FUN
NL
Acenafteno
SUP
EBC-02
SEC FUN
SUP
EBC-03
SEC FUN
SUP
EBC-04
SEC FUN
SUP
EBC-05
SEC FUN
SUP
EBC-06
SEC FUN
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Acenaftileno
NL
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Antraceno
NL
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(a)antraceno
≤ 0,018 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(a)pireno
≤ 0,018 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(b)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Benzo(k)fluoranteno
≤ 0,018 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Criseno
≤ 0,018 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Dibenzo(a,h)antraceno
≤ 0,018 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Fluoranteno
NL
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Fluoreno
NL
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
≤ 0,018 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Indeno(1,2,3-cd)pireno
Naftaleno
NL
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Fenantreno
NL
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Pireno
NL
< 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
≤ 700
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
p-m-Xilenos
NL
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
o-Xileno
NL
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
Clorobenzeno
NL
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
Tolueno
≤ 215
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
<1
*
<1
<1
<1
<1
Tributilestanho
≤ 0,01
< 0,01
*
Benzeno
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*
< 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
*Profundidade de Secchi igual à profundidade total no ponto.
NL: Parâmetro não legislado.
85

MATRIZ SEDIMENTO
Para os sedimentos coletados nesta área de estudo foi verificada uma concentração
de cobre acima dos limites permissíveis pela resolução CONAMA n.º 344/04, nível
1, conforme exposto na Tabelas 5.2.5a e 5.2.5b e Figuras 5.2.8a e 5.2.8b.
Observa-se nestas figuras que a variação na concentração deste metal entre as
estações é semelhante nas duas coletas realizadas demonstrando uma localização
bem definida do metal do sedimento da área.
Tabela 5.2.5a Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA n°
344/04
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Nível 1
Nível 2
EBC-01
EBC-02
EBC-03
EBC-04
EBC-05
EBC-06
Arsênio total
8,2
70
5,5
<1
<1
<1
1,4
<1
Mercúrio total
0,15
0,71
0,1
0,1
0,07
0,07
0,05
< 0,05
Cádmio total
1,2
9,6
<1
<1
<1
<1
<1
<1
Cromo total
81
370
49
43
42
41
16
< 10
Cobre total
34
270
189
116
310
110
18
19
Ferro total
NL
NL
25042
22591
21916
40363
8391
5563
Chumbo total
46,7
218
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
Vanádio total
NL
NL
49
49
39
34
18
12
Zinco total
150
410
67
67
61
59
26
14
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
Tabela 5.2.5b Resultados dos metais analisados no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA n°
344/04
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Nível 1
Nível 2
EBC-01
EBC-02
EBC-03
EBC-04
EBC-05
EBC-06
Arsênio total
8,2
70
6,3
8,6
6,2
1,9
2,7
7,5
Mercúrio total
0,15
0,71
< 0,05
0,06
0,05
< 0,05
< 0,05
0,07
Cádmio total
1,2
9,6
<1
<1
<1
<1
<1
<1
Cromo total
81
370
19
19
18
13
< 10
18
Cobre total
34
270
170
110
290
141
10
83
Ferro total
NL
NL
23965
22642
24294
15831
5570
26878
Chumbo total
46,7
218
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
< 10
Vanádio total
NL
NL
24
22
21
15
6
28
Zinco total
150
410
53
53
50
37
12
35
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.
86
Figura 5.2.8a Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.8b Valores de Cobre Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
PLETSCH (2007) em seu estudo encontrou concentrações acima do estabelecido
pela Resolução CONAMA n.º 344/04 para o cobre em duas estações amostrais
localizadas próximas à entrada da Baía de Aratu. Em FUNCEFET (2009) foram
avaliados os resultados do monitoramento para acompanhamento ambiental dos
efeitos da dragagem de aprofundamento realizada na área do Porto de Aratu pela
ACQUAPLAN. Estes estudos englobaram quatro campanhas amostrais e revelaram,
de forma geral, valores de cobre acima do nível 1 e cerca de 60% das análises
acima do nível 2 (Resolução CONAMA n.º 344/04), valendo resaltar que a média dos
valores encontrados para a área flutuaram entre as campanhas, na seguinte ordem:
1568,6 ppm, na primeira campanha, seguida pela quarta campanha, 950,4 ppm, a
segunda campanha com 779,0 ppm e a terceira e última com 559,1 ppm. Os dados
históricos de metais da área indicam uma distribuição mais ou menos uniformes dos
sedimentos da Baía de Aratu (BMA, 2008 apud AZCONA & NEUVIRTH, 1996). No
estudo feito pelo Consorcio PETROBRAS/ IOUSP (2005) os níveis de cobre na área
próxima a localidade de Caboto também se mostraram superiores ao padrão
estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 344/04.
87
Em relação ao chumbo, no estudo apresentado em 2005 pelo consorcio
PETROBRAS/ IOUSP - PROMARLAN os níveis estiveram não conformes, quando
comparados à Resolução CONAMA 344/04 em alguns pontos de coleta localizados
próximo a região de Caboto. Segundo BMA (2008), o chumbo anteriormente
aportado na área tem sido distribuído através da ação das marés, ao longo da
composição dos sedimentos da Baía de Aratu. Em FUNCEFET (2009) os níveis
encontrados para este metal durante o período da última dragagem realizada
estiveram, em sua maioria, em conformidade com o estabelecido na Resolução
CONAMA n.º 344/04, mostrando remobilização no período imediatamente após a
dragagem especialmente na estação amostral localizada em frente ao píer I de
sólidos. Este elemento não foi detectado nas campanhas amostrais aqui
apresentadas (Tabelas 5.2.5a e 5.2.5b).
Em relação ao cádmio, neste estudo os valores em sedimento estiveram em níveis
não detectáveis. Em PETROBRAS/ IOUSP – PROMARLAN (2005) o mesmo metal
estiveram abaixo de 0,0676 mg/Kg, limite estabelecido pelo NOOA (TEL) e,
consequentemente abaixo do nível 1, estabelecido pelo CONAMA n.º 344/04. Em
PLETSCH (2007), BMA (2008) este elemento esteve também abaixo do
estabelecido pelo CONAMA 344/04, nível 1.
Em relação ao arsênio o limite estabelecido foi violado apenas durante a segunda
campanha na estação EBC-02, localizada em frente à comunidade de bananeiras.
Deve-se destacar que em todas as estações amostradas as concentrações na
segunda campanha foram maiores do que as detectadas na primeira campanha.
88
Figura 5.2.9a Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.9b Valores de Arsênio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
O
Arsênio
também
foi
analisado
no
trabalho
realizado
pelo
consorcio
PETROBRAS/IOUSP (2005), sendo que os valores mostraram-se próximos ao
estabelecido pelo nível 1 da resolução CONAMA n.º 344/04 em todas as coletas
realizadas. Já nas coletas realizadas para acompanhamento das atividades de
dragagem do Porto de Aratu (FUNCEFET, 2009), as análises deste metal, na última
das quatro campanhas realizada um ano após a dragagem, apresentaram valores
em níveis menores.
Segundo FUNCEFET (2009), comercialmente o arsênio é obtido como subproduto
do tratamento dos minérios de cobre, chumbo, cobalto, manganês e ouro, sendo que
a presença do arsênio na Baía de Aratu pode ser devido ao passivo da indústria
siderúrgica presente em sua bacia de drenagem. Contudo, uma investigação das
características geológicas da área poderia ser indicada.
89
Os outros elementos analisados estiveram em conformidade com os limites
estabelecidos na Resolução CONAMA n.º 357/05, como pode ser visto nas figuras
abaixo.
Figura 5.2.10a Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.10b Valores de Mercúrio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Em PETROBRAS/ IOUSP (2005) os resultados de mercúrio mostraram-se em
conformidade com o nível 1 do CONAMA 344/04. Em PLETSCH (2007) estiveram
acima do estabelecido na área próxima à entrada da Baía de Aratu. Já em
FUNCEFET (2009) estes níveis não mereceram destaque na discussão dos
resultados.
90
Figura 5.2.11a Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.11b Valores de Cromo Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Os resultados apresentados por PETROBRAS/IOUSP em 2005 mostraram níveis
conformes deste metal. Da mesma forma, as concentrações de cromo encontradas
em 2006/2007 (FUNCEFET, 2009) mostraram concentrações em conformidade com
a CONAMA 344/04, mesmo no período imediatamente após a dragagem.
Figura 5.2.12a Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
91
Figura 5.2.12b Valores de Ferro Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Figura 5.2.13a Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
Figura 5.2.13b Valores de Vanádio Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Figura 5.2.14a Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
92
Figura 5.2.14b Valores de Zinco Total analisado no sedimento das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
Os valores de HPAs para esta área foram baixos no estudo realizado pelo consorcio
PETROBRAS/IOUSP (2005), podendo ser comparados aos locais com pouca
introdução antrópica. Neste trabalho também foi concluído que, de forma geral, os
HPAs presentes nessas amostras são provenientes de combustão de petróleo e
derivados ou de biomassa vegetal. Já CELINO (2005) avaliou que apenas a região
próxima à Caípe apresentou concentração média de HPAs maior que a admitida
pelas agências ambientais citadas por NOOA, tabela 1, sendo que esta deveria ser
mais bem avaliada, pois esse resultado é muito maior que o obtido por SILVA
(2002), podendo refletir alguma heterogeneidade local que condicionou a
persistência desses compostos. Em BMA (2008) os níveis de Benzo(a)antraceno,
Benzo(a)pireno, Criseno e Pireno estiveram acima do limiar para o nível 1. No
relatório da FUNCEFET (2008) os resultados de HPAs estiveram abaixo do nível 1
para a Resolução CONAMA 344/04. Já em FUNDESPA (2009) foram verificados
níveis alterados dos compostos Benzo(a)antraceno, Criseno e Dibenzo(a,h)
antraceno, tendo este último os valores mais críticos.
93
Tabela 5.2.6a Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA n°
344/04
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Nível 1
Nível 2
EBC-01
EBC-02
EBC-03
EBC-04
EBC-05
EBC-06
2-Metilnaftaleno
70
670
< 0,66
< 0,72
< 0,67
< 0,74
< 0,45
< 0,37
Acenafteno
16
500
< 0,66
< 0,72
< 0,67
< 0,74
< 0,45
< 0,37
Acenaftileno
44
640
< 0,66
< 0,72
< 0,67
< 0,74
< 0,45
< 0,37
Antraceno
85,3
1100
< 0,66
0,797
< 0,67
< 0,74
0,577
< 0,37
Benzo(a)antraceno
74,8
693
5,8
6,4
5,0
1,8
2,0
< 0,37
Benzo(a)pireno
88,8
763
7,5
7,7
5,7
2,4
2,1
0,495
Benzo(b)fluoranteno
NL
NL
10
9,6
5,0
2,8
3,0
0,486
Benzo(k)fluoranteno
NL
NL
3,2
3,2
1,5
1,1
0,802
< 0,37
Criseno
108
846
5,7
7,3
4,9
1,6
1,9
0,681
Dibenzo(a,h)antraceno
6,22
135
1,4
1,6
1,2
1,1
0,746
< 0,37
Fluoranteno
600
5100
6,2
6,5
3,5
2,0
2,9
0,406
Fluoreno
19
540
< 0,66
< 0,72
< 0,67
< 0,74
< 0,45
< 0,37
Indeno(1,2,3-cd)pireno
NL
NL
5,0
5,0
3,0
2,0
1,0
1,0
Naftaleno
160
2100
< 0,66
< 0,72
< 0,67
< 0,74
< 0,45
< 0,37
Fenantreno
240
1500
1,5
2
1,4
0,803
1,1
1,2
Pireno
665
2600
6,6
6,9
5,1
1,9
2,9
0,372
Benzeno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
p-m-Xilenos
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
o-Xileno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Tolueno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
94
Tabela 5.2.6b Resultados dos compostos orgânicos analisados no sedimento das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA n°
344/04
Nível 1
Nível 2
ESTAÇÃO AMOSTRAL
EBC-01
EBC-02
EBC-03
EBC-04
EBC-05
EBC-06
2-Metilnaftaleno
70
670
< 0,58
< 0,73
< 0,64
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Acenafteno
16
500
< 0,58
< 0,73
< 0,64
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Acenaftileno
44
640
< 0,58
< 0,73
< 0,64
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Antraceno
85,3
1100
< 0,58
< 0,73
< 0,64
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Benzo(a)antraceno
74,8
693
1,1
1,2
3,7
0,948
0,419
< 0,69
Benzo(a)pireno
88,8
763
1,2
1,4
3,8
1,1
0,58
< 0,69
Benzo(b)fluoranteno
NL
NL
1,3
1,7
3,5
1,2
0,879
< 0,69
Benzo(k)fluoranteno
NL
NL
0,684
0,777
1,4
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Criseno
108
846
1
1,1
3,4
1,6
0,481
< 0,69
Dibenzo(a,h)antraceno
6,22
135
< 0,58
< 0,73
0,807
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Fluoranteno
600
5100
1,4
1,4
3,1
1,5
0,645
< 0,69
Fluoreno
19
540
< 0,58
< 0,73
< 0,64
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Indeno(1,2,3-cd)pireno
NL
NL
<6
<7
<6
<7
<4
<7
Naftaleno
160
2100
< 0,58
< 0,73
< 0,64
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Fenantreno
240
1500
< 0,58
< 0,73
1,2
< 0,68
< 0,38
< 0,69
Pireno
665
2600
1,3
1,3
3,8
1,3
0,595
< 0,69
Benzeno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
p-m-Xilenos
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
o-Xileno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Tolueno
NL
NL
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
< 40
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.
Tabela 5.2.7a Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento
das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
CONAMA
n° 344/04
Nível 1
EBC-01
EBC-02
EBC-03
EBC-04
EBC-05
EBC-06
Acrilonitrila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
PARÂMETRO
(mg/Kg)
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
95
Tabela 5.2.7b Resultados para os acrilatos e metacrilatos analisados no sedimento
das estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
PARÂMETRO
(mg/Kg)
CONAMA
n° 344/04
ESTAÇÃO AMOSTRAL
Nível 1
EBC-01
EBC-02
EBC-03
EBC-04
EBC-05
EBC-06
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilonitrila
Acrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Metila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Etila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Acrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Metacrilato de Butila
NL
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
< 400
Nível 1: limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2: limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
NL: Parâmetro não legislado.

MATRIZ BIOTA
Nas estações amostrais em que foi encontrada uma quantidade suficiente de
organismos foram coletados exemplares de Anomalocardia brasiliana para a
realização de análises de metais e HPAs.
Para a primeira campanha foram encontrados organismos em quantidade suficiente
para análise apenas nas estações EBC-04 e EBC-05. Já na segunda campanha
foram coletados exemplares nas estações EBC-01, EBC-02 e EBC-04.
Conforme apresentado nas Tabelas 5.2.8a e 5.2.8b, nas análises de metais
realizadas verificou-se que os valores estiveram, em sua maioria, abaixo dos limites
de quantificação (LQ) dos métodos utilizados, com exceção do ferro, zinco e cobre,
durante a primeira campanha, e arsênio, ferro, zinco e cobre na segunda
campanha. Enfatiza-se que o LQ para o cádmio, cromo e chumbo não atendem os
níveis dos limites legislados. Durante a segunda campanha os níveis de arsênio
estiveram acima do legislado na biota estudada, o que condiz com os resultados
aumentados no sedimento da área em relação à primeira campanha.
96
Tabela 5.2.8a Resultados para os metais analisados na biota das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
METAIS (mg/Kg)
ESTAÇÕES AMOSTRAIS - BIOTA
Valores de
referência
(1)
Mercúrio total
0,5
Arsênio total
EBC-04
EBC-05
< 0,05
< 0,05
(1)
<1
<1
(1)
<2
<2
< 10
< 10
NL
800
100
(1)
< 10
< 10
<5
<5
9
9
1
Cádmio total
1
(2)
Cromo total
0,1
Ferro total
Chumbo total
2
Vanádio total
NL
Zinco total
(2)
50
(2)
Cobre total
30
5
Ministério da Saúde - Portaria 685/98
(1)
<2
e Decreto 55871/65
(2)
NL: Parâmetro não legislado.
Tabela 5.2.8b Resultados para os metais analisados na biota das estações
biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
METAIS (mg/Kg)
ESTAÇÕES AMOSTRAIS – BIOTA
Valores de
referência
EBC-01
EBC-02
EBC-04
0,5(1)
Mercúrio total
Arsênio total
Cádmio total
Cromo total
Ferro total
< 0,05
< 0,05
< 0,05
(1)
12
45
57
(1)
<2
<2
<2
< 10
< 10
< 10
73
39
55
< 10
< 10
< 10
<5
<5
<5
11
8
9
2
10
1
1
(2)
0,1
NL
(1)
Chumbo total
2
Vanádio total
NL
Zinco total
Cobre total
(2)
50
(2)
30
Ministério da Saúde - Portaria 685/98
<2
(1)
e Decreto 55871/65
(2)
NL: Parâmetro não legislado.
Entre
os
compostos
orgânicos
(Tabela
5.2.9a
e
5.2.9b)
analisados
o
Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno, Criseno, Naftaleno e Pireno apresentaram
níveis detectáveis apenas na primeira campanha.
Em 2009, FUNDESPA apresentou dados de naftaleno, acenaftileno, fenantreno,
fluoranteno, benzo(b)fluoranteno, benzo(k)fluoranteno e Indeno(1,2,3-cd)pireno
detectáveis neste mesmo organismo coletado na mesma região onde está
localizada a estação EBC-05 deste trabalho atual.
97
Tabela 5.2.9a Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, agosto 2011.
ESTAÇÕES AMOSTRAIS - BIOTA
Valores de
referência
EBC-04
EBC-05
Acenafteno
NL
<1
<1
Acenaftileno
NL
<1
<1
Antraceno
NL
<1
<1
Benzo(a)antraceno
NL
2,5
4
Benzo(a)pireno
NL
4,6
<1
Benzo(b)fluoranteno
NL
<1
<1
Benzo(k)fluoranteno
NL
<1
<1
Criseno
NL
4,6
3,4
Dibenzo(a,h)antraceno
NL
<1
<1
Fluoranteno
NL
<1
<1
Fluoreno
NL
<1
<1
Indenol(1,2,3-cd) pireno
NL
<1
<1
Naftaleno
NL
1,4
<1
Fenantreno
NL
<1
<1
Pireno
NL
2,4
4
Ministério da Saúde - Portaria 685/98(1) e Decreto 55871/65(2)
PARÂMETROS (µg/Kg)
NL: Parâmetro não legislado.
Tabela 5.2.9b Resultados para os compostos orgânicos analisados na biota das
estações biodisponibilidade na área do entorno de Ilha de Maré, outubro 2011.
ESTAÇÕES AMOSTRAIS - BIOTA
Valores de
referência
EBC-01
EBC-02
EBC-04
Acenafteno
NL
< 20
<1
<1
Acenaftileno
NL
< 20
<1
<1
Antraceno
NL
< 20
<1
<1
Benzo(a)antraceno
NL
< 20
<1
<1
Benzo(a)pireno
NL
< 20
<1
<1
Benzo(b)fluoranteno
NL
< 20
<1
<1
Benzo(k)fluoranteno
NL
< 20
<1
<1
Criseno
NL
< 20
<1
<1
Dibenzo(a,h)antraceno
NL
< 20
<1
<1
Fluoranteno
NL
< 20
<1
<1
Fluoreno
NL
< 20
<1
<1
Indenol(1,2,3-cd) pireno
NL
< 20
<1
<1
Naftaleno
NL
< 20
<1
<1
Fenantreno
NL
< 20
<1
<1
Pireno
NL
< 20
<1
<1
Ministério da Saúde - Portaria 685/98(1) e Decreto 55871/65(2)
PARÂMETROS (µg/Kg)
NL: Parâmetro não legislado.

ANÁLISE DA BIODISPONIBILIDADE DE COMPOSTOS INORGÂNICOS
Avaliação Preliminar da Análise dos Sedimentos
A avaliação qualitativa dos sedimentos coletados teve como principais aspectos
analisados: a cor, pois esta demonstra a natureza física e química do ambiente no
qual estava inserido, podendo também refletir a presença ou ausência de matéria
orgânica; a consistência do sedimento que está relacionada com o seu tipo de
98
granulação que varia de arenoso a argiloso e com sua fluidez; a presença de raízes
e carapaças, que demonstram a vegetação assim como, os diferentes estágios de
decomposição; e a presença de organismos bentônicos, que contribuem
principalmente para a reciclagem de nutrientes e aeração dos sedimentos marinhos
e estuarinos, sendo muitas vezes utilizados como indicadores da qualidade do
ecossistema onde estão presentes.
No momento da coleta dos testemunhos amostrados nas 6 estações, pôde-se
observar a presença de diferentes tipos de sedimentos, com coloração que variavam
entre marrom acinzentado e cinza escuro, assim como vários tipos de compactação,
restos de conchas e organismos bentônicos (Figura 5.2.15).
Figura 5.2.15 Fotos de 4 diferentes testemunhos coletados nas 2 campanhas
realizadas.
A atividade dos organismos bentônicos que habitam este ambiente exerce
considerável influência sobre estas condições, principalmente nas camadas mais
superficiais (SMOAK & PATCHINEELAM, 2000), como pode ser observado nos
99
resultados de AVS/SEM nos diferentes perfis sedimentares amostrados. A fauna
afeta o equilíbrio físico-químico dos sedimentos através do retrabalhamento de suas
partículas durante a busca por alimento ou pela própria ingestão deste material.
Esta bioturbação e construção de canais biológicos têm um grande efeito sobre a
biogeoquímica dos sedimentos devido ao transporte de matéria orgânica nãodecomposta para as camadas sub-superficiais e à transferência de compostos
reduzidos para regiões oxidantes. A bioturbação afeta ainda a físico-química dos
sedimentos a partir do momento em que rompem a zonação vertical dos processos
biogeoquímicos. Isto resulta em porções e/ou micro sítios oxidados dispostos em
sub-superfície em função da disposição dos canais biológicos. Neste sentido,
elementos sensíveis à mudanças nas condições redox (por exemplo, Fe e S), ao
serem oxidados ou reduzidos, têm sua dinâmica alterada como resultado da
atividade
biológica
podendo
sofrer
incrementos
ou
diminuições
em
suas
concentrações na água intersticial e nas diversas frações do sedimento.
A análise granulométrica consiste na determinação das dimensões das partículas
(areia, silte e argila) que constituem as amostras, presumivelmente representativa de
solos, sedimentos e até resíduos. A determinação da textura está diretamente ligada
ao tamanho da superfície na qual as reações químicas e físicas ocorrem. Na Figura
5.2.16 são apresentados os resultados da análise granulométrica dos testemunhos
EBC-01, EBC-02, EBC-03, EBC-04, EBC-05 e EBC-06 respectivamente, amostrados
na 1ª campanha.
100
Figura 5.2.16 Análise granulométrica dos testemunhos amostrados na 1ª campanha.
As amostras de sedimento foram classificadas texturalmente, a partir da
determinação das frações granulométricas, areia, silte e argila. Era esperado em
regiões de Baía, pelas próprias características hidrodinâmicas intrínsecas, que seus
sedimentos fossem compostos de substratos predominantemente lamosos.
Segundo FEIJTEL et al (1998), a acumulação de sedimentos no interior de baías,
não se processa de maneira uniforme, assegurando que fatores como velocidade e
direção de corrente de água, geomorfologia e batimetria, dentre outros, interagem e
afetam a acumulação de sedimentos.
Observa-se que o material das 6 estações apresenta um predomínio das frações
silte e areia principalmente indicando um ambiente de energia moderada, incapaz de
acumular, proporcionalmente, maior quantidade de material fino. As estações
apresentam características granulométricas semelhantes de seus substratos, com
101
exceção das amostragens realizadas nos pontos EBC-03 e EBC-05. O testemunho
EBC-03 apresentou 2 alterações acentuadas e distintas em sua composição: na
camada superficial de 0-2 cm, onde apresentou uma elevada composição em argila;
e em uma camada intermediária de 6-8 cm, que apresentou uma elevada
composição em areia. Estas anomalias na composição em algumas profundidades
geralmente retratam mudanças hidrológicas que provocaram alterações na dinâmica
de sedimentação local. Fator mais importante a ser levado em consideração para a
avaliação
da
disponibilidade
de
compostos
inorgânicos
é
a
composição
granulométrica do testemunho amostrado na estação EBC-05, com uma
predominância significativa de material mais grosseiro. Esta estação está localizada
na foz do rio São Paulo, local de grande energia devido à elevada ação
hidrodinâmica, dificultando sensivelmente a deposição de material mais fino, e, por
conseguinte, a capacidade destes sedimentos na retenção de metais traço.
Nos gráficos a seguir são apresentados os teores de COT (Carbono Orgânico Total),
juntamente com os teores das frações mais finas.
Figura 5.2.17 Relação entre a composição de sedimentos finos nos testemunhos
(silte+argila) com o COT.
O carbono e orgânico é um dos constituintes principais da matéria orgânica. O
conteúdo de carbono orgânico nos sedimentos superficiais depende de uma série de
102
fatores, tais como as características sedimentares, produtividade da coluna d'água,
taxa de degradação microbiana, além das condições oceanográficas locais.
De acordo com RUC (1980 apud RASHID, 1985), um baixo conteúdo de carbono
orgânico < 0,5%) é característico de grande maioria das bacias oceânicas,
particularmente ás de mares abertos. Os sedimentos próximos à linha de costa, de
mares interiores e das plataformas continentais são geralmente enriquecidos de
carbono orgânico, sendo que conteúdos de 2 a 4% não são incomuns nessas áreas.
Os teores mais elevados de carbono orgânico total (COT) predominaram nas
estações EBC-03 e EBC-04, com valores máximos de 2,09 % e 2,78 %. Já na
estação EBC-05 foram obtidos os menores valores (0,60-0,99%). Vale destacar que
os menores teores (abaixo de 1 %) aparecem principalmente no setor mais arenoso
situado na foz do rio São Paulo, o que pode ser também mais um indicativo do
transporte de sedimentos na região.
TRASK (1939 apud TYSON, 1995) observou que o conteúdo orgânico de
sedimentos das margens continentais geralmente aumenta quando os grãos que o
constituem tornam-se mais finos. O autor constatou que argilas possuem,
comumente, cerca de duas vezes mais matéria orgânica que siltes e cerca de quatro
vezes mais matéria orgânica que as areias muito finas. A principal razão para este
padrão está na semelhança entre a velocidade de deposição dos constituintes
orgânicos particulados e das partículas minerais finas.
Para PETRÚCIO (1999) sedimentos predominantemente arenosos caracterizam-se
por apresentarem reduzida concentração de carbono orgânico, ao contrário de
partículas finas compostas por argila e silte que apresentam maior teor de carbono
orgânico e, consequentemente, maior será a tendência de adsorção de compostos
orgânicos hidrofóbicos e de metais.
Já o domínio de partículas finas (silte e argila) está associado a uma maior área
superficial do sedimento, permitindo um acúmulo de matéria orgânica. Percentagens
mais altas de partículas finas no sedimento são comumente encontradas em
sedimentos com altas concentrações de carbono orgânico e que pode ser associado
ao acúmulo de detritos advindos de fontes antrópicas. O aporte de material fecal tem
103
significativa influência no teor de carbono orgânico, sendo que sedimentos sob
influência de esgoto apresentam maiores teores de carbono orgânico.
Comparando com trabalhos realizados por VENTURINI e TOMMASI (2004) e
GARCIA (2009), ambos realizados na BTS, os valores de COT deste estudo, estão
contidos na mesma faixa dos apresentados pelos estudos citados anteriormente.
Avaliação dos Resultados de SEM e da Extração Total
A seguir são avaliados os resultados das análises de AVS, SEM e metais totais das
amostras de sedimentos, e de água intersticial, coletadas nas campanhas de agosto
e outubro de 2011. Nas tabelas 5.2.10, 5.2.11 e 5.2.12 há um resumo dos
resultados obtidos nas duas campanhas realizadas, assim como uma comparação
dos resultados obtidos nesse estudo com outros estudos realizados no Brasil e no
Mundo, com a Legislação Ambiental Brasileira, e com estudos de órgãos de
referência internacionais. Também são apresentados em seguida (Figuras 5.2.18 e
5.2.19) os perfis contendo as concentrações de AVS, SEM e metais totais nos
sedimentos e nas águas intersticiais nos 6 pontos de amostragem das duas
campanhas realizadas. São apresentados nas Figuras 5.2.20 e 5.2.21 os resultados
da análise estatística realizada, integrando todos os parâmetros avaliados. As
informações completas sobre os resultados de AVS, SEM, metais totais e água
intersticial encontram-se nos anexos II, III, IV, V e VI.
É importante registrar que não há no Brasil nenhuma legislação ambiental específica
para valores máximos de metais em sedimentos, exceto a Resolução CONAMA n.º
344/2004 que versa sobre a dragagem e disposição de sedimentos dragados em
águas jurisdicionais brasileiras e que emprega como critérios de corte para a
dragagem e disposição valores-guia de qualidade de sedimentos (VGQSs). Estes
VGQS foram desenvolvidos e são usados na Província de Ontário-Canadá e tem,
para sedimentos que o violam, conotação de intervenção em decorrência do risco
ecológico associado aos níveis de contaminantes que representam (PEREIRA et al,
2007). Estes são valores numéricos representados por TEL (limite máximo de efeito
tóxico sobre a comunidade bentônica) e PEL (nível provável de efeito contaminante).
Comparando os resultados obtidos de metais nos sedimentos (Tabelas 5.2.10 e
5.2.11), nota-se que em sua maioria os valores aqui encontrados foram semelhantes
104
aos reportados por outros estudos na Baía de Todos os Santos, como o realizado
por GARCIA (2009), que estudou a qualidade dos sedimentos superficiais na porção
nordeste da Baía de Todos os Santos, e ONOFRE et al (2007), que avaliou a
distribuição espacial e a razão entre AVS e SEM em sedimentos anóxicos e
possivelmente impactados por metais em substratos lamosos de manguezal da
região de São Francisco do Conde e Madre de Deus, na porção norte da Baía de
Todos os Santos para avaliar a possível contaminação destes manguezais. Os
resultados mostraram-se inferiores aos reportados em outras regiões altamente
eutrofizadas, como sedimentos da Baía de Guanabara, estudada por MACHADO et
al 2004, com exceção dos metais Cu e Cd, que se encontram com concentrações
superiores aos teores encontrados na região anteriormente citada. Vale destacar
que Baía de Guanabara é uma região que se encontra diretamente impactada pela
região metropolitana do Rio de Janeiro, com mais de 7,8 milhões de habitantes,
responsável por uma carga de esgotos domésticos lançados para a Baía de 17 m3/s,
equivalente a uma carga orgânica de 465 toneladas diárias; e da grande
concentração industrial, em torno de 6.000 instalações industriais de todos os portes
e segmentos (KJERFVE et al,1997; BORGES, 2006).
105
Tabela 5.2.10 Tabela comparativa dos resultados de SEM e de AVS deste e de outros estudos no Brasil e no Mundo.
Outros Estudos
Área de Estudo /
Referência
Este estudo
Ilha de Maré
Média
Baía de Todos os Santos (BA) Mínimo
Máximo
Garcia (2009)
Porção Norte
Mínimo
Baía de Todos os Santos (BA) Máximo
Onofre et al (2007)
S.F.Conde e M. de Deus
SEM (µg.Kg-1)
Concentração
Mínimo
Fe
6316070
Mn
249419
Zn
24456
Cu
41241
Cd
7589
Pb
12018
V
8253
Cr
6500
As
1049
AVS
125346
937079
19009
5689
<L.D.
857
829
458
676
<L.D.
23536
15524910
530042
69117
27558
24707
18615
7642
450848
379188
32963
3008
1017
<L.D.
<L.D.
-
-
-
10839515
635084
37992
35014
245
9946
-
-
-
-
-
-
-
-
Baía de Todos os Santos (BA) Máximo
-
-
Carvalho (2001)
Baía de Guanabara (RJ)
Média
-
-
Machado et al
Baía de Guanabara (RJ)
Mínimo
(2004)
Máximo
CONAMA 344
(2004)
Environment
<L.D.
1243
<L.D.
21134
235339
55857
979
43512
143858
43211
490
29008
248482
66088
1224
47034
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8200
Referência
-
-
150000
34000
1200
46700
-
81000
Referência
-
-
410000 270000
9600
218000
-
370000 70000
TEL (1)
Referência
-
-
123064
35713
612
35017
PEL (2)
Referência
-
-
314918 196993
3795
91375
TEL (1)
Referência
-
-
35713
612
35017
314918 196993
3795
91375
Canada (1999)
PEL
(2)
-
445
10294
(2)
(1)
18987300
-
4643
34134
Nível 1 (1)
Nível 2
NOAA (1999)
8767665
166745 19708
(2)
Referência
-
-
122933
96
70994
4521
18181
1539168
7856170
SEM/AVS
0,466
0,033
1,855
0,006
6,000
0,050
0,340
0,055
0,031
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TEL – Concentração abaixo da qual não há risco potencial de efeitos tóxicos à biota.
PEL – Níveis prováveis de efeito adverso à comunidade biológica.
106
Tabela 5.2.11 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste e de outros estudos no Brasil e no Mundo em sedimentos estuarinos.
Estudos
Realizados
Este estudo
Área de Estudo /
Referência
Ilha de Maré
Baía de Todos os Santos
(BA)
Média
Onofre et al (2007)
Porção Norte
Baía de Todos os Santos
(BA)
Mn
429945
Zn
72583
Cu
155243
Cd
21055
Pb
20513
V
21344
Cr
33278
As
5694
6628802
17745
8305
14679
<L.D.
<L.D.
6317
2756
<L.D.
32088537
909225
186231
386233
38559
44548
37391
55220
25623
Mínimo
379188
32963
3008
1017
<L.D.
<L.D.
-
-
-
10839515
635084
37992
35014
245
9946
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Máximo
S.F.Conde e M. de Deus
Baía de Todos os Santos
(BA)
Máximo
-
-
Carvalho (2001)
Baía de Guanabara (RJ)
Média
-
-
Machado et al
Baía de Guanabara (RJ)
Mínimo
(2004)
(1)
(2)
(3)
(4)
Mínimo
Máximo
CONAMA 344
(2004)
Fe
21930332
Mínimo
Máximo
Garcia (2009)
(µg.Kg-1)
Concentração
-
8767665
18987300
-
-
4643
445
<L.D.
1243
34134
10294
<L.D.
21134
235339
55857
979
43512
143858
43211
490
29008
248482
66088
1224
47034
Nível 1 (1)
Referência
-
-
150000
34000
1200
46700
-
81000
8200
Nível 2 (2)
Referência
-
-
410000
270000
9600
218000
-
370000
70000
Nível 1 – Limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota.
Nível 2 – Limiar acima do qual prevê-se um provável efeito adverso à biota.
TEL – Concentração abaixo da qual não há risco potencial de efeitos tóxicos à biota.
PEL – Níveis prováveis de efeito adverso à comunidade biológica.
107
Tabela 5.2.12 Tabela comparativa dos resultados de Metais Totais deste estudo no Brasil com a Resolução CONAMA 357/2004 em águas
intersticiais.
Estudos
Realizados
Este estudo
Área de Estudo / Referência
Ilha de Maré
Baía de Todos os Santos (BA)
CONAMA 357/2004
Fe (3)
Mn (3)
Zn
Cu
Cd
Pb
V
-
-
0,979
0,058
<L.D.
0,006
0,522
Média
Cr
As
1,691 0,115
Mínimo
-
-
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
0,463
1,450 <L.D.
Máximo
-
-
16,281
1,439
<L.D.
0,237
0,878
2,500 1,431
Nível 1 (1)
Referência
300,0
100,0
90,0
5,0
5,0
10,0
-
50,0
0,14
(2)
Referência
-
-
120,0
7,8
40,0
210,0
-
1100
69,0
Nível 2
(µg.L-1)
Concentração
(1)
Nível 1 - Águas Salobras – Águas que podem ser destinadas: a) a recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; b) a proteção das comunidades aquáticas; e c) a
aquicultura e a atividade de pesca. Padrões para corpos de água onde haja pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo.
(2)
Nível 2 – Águas Salobras – Águas que podem ser destinadas: a) a pesca amadora; e b) a recreação de contato secundário.
(3)
Os valores de Fe e Mn extrapolaram em suas concentrações os limites de análise, não sendo possível sua análise conjunta com os demais metais.
108
EBC‐0103‐08‐2011
5.2.18a Digestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
109
EBC0203‐08‐2011
5.2.18bDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
110
EBC0303‐08‐2011
5.2.18cDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
111
EBC0403‐08‐2011
5.2.18dDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
112
EBC0503‐08‐2011
5.2.18eDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
113
EBC0603‐08‐2011
5.2.18fDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
114
EBC0119‐10‐2011
5.2.19aDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
115
EBC0219‐10‐2011
5.2.19bDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
116
EBC0319‐10‐2011
5.2.19cDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
117
EBC0419‐10‐2011
5.2.19dDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
118
EBC0519‐10‐2011
5.2.19eDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
119
EBC0619‐10‐2011
5.2.19fDigestão com HNO3 conc. em forno de microondas (Metais totais)
Extração com HCl 6M (SEM)
120
EBC01
EBC02
EBC03
EBC04
EBC05
EBC06
Figura 5.2.20 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de acordo com a
profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na campanha de agosto
de 2011.
121
EBC01
EBC02
EBC03
EBC04
EBC05
EBC06
Figura 5.2.21 Variação da concentração de V, Cr, Cu, Zn, As, Cd e Pb de acordo com a
profundidade na água intersticial dos testemunhos coletados na campanha de
outubro de 2011.
122
Avaliação dos Resultados de Biodisponibilidade de Metais
O ferro é o segundo metal mais abundante da crosta terrestre e o quarto elemento
mais encontrado, depois do oxigênio, silício e alumínio. Porém, quando se considera
a totalidade do planeta, o ferro surge como o primeiro constituinte do corpo sólido da
terra. É encontrado na natureza fazendo parte da composição química de diversos
minerais, entre eles muitos óxidos, como o FeO (óxido de ferro II, ou óxido ferroso
ou como Fe2O3 (óxido de ferro III). Os minerais principais de onde são extraídos o
ferro são: hematita (Fe2O3), a magnetita (Fe3O4), a limonita (FeO(OH)), a siderita
(FeCO3), a pirita (FeS2) e a ilmenita (FeTiO3). Seus estados de oxidação são +2 e
+3, para se obter ferro no estado elementar, os óxidos são reduzidos com carbono.
Os sedimentos de fundo de quase toda costa do Estado da Bahia tem segmento
direto com as características geológicas e as relações com áreas fonte que podem
envolver reações biogeoquímicas no meio. As contribuições mineralógicas, os íons
(Na, K, Ca e Mg) e o plâncton, constituem a base para complexos processos
biogeoquímicos que ocorrem nas planícies lamosas, através de reações da matéria
orgânica com os íons de sulfato e os produtos de degradação de minerais detríticos.
Desta forma pode-se dizer que a mineralogia primária controla a composição
química dos sedimentos do estuário com formações de novos minerais em meio
redutor associado à decomposição da matéria orgânica, é o caso da pirita (FeS2).
No estudo realizado, os valores de Fe obtidos a partir do extrato ácido SEM e da
digestão total dos sedimentos analisados, situam-se dentro dos limites de
normalidade, encontrando-se em média, bem superiores aos reportados por outros
estudos na Baía de Todos os Santos, como o realizado por Garcia (2009), mas
inferiores aos reportados em outras regiões altamente eutrofizadas, como
sedimentos da Baía de Guanabara, estudada por Machado et al 2004. A alta
concentração de ferro está relacionada com a formação dos sulfetos, principalmente
a pirita que se dá por fornecimento de minerais detríticos ferruginosos provenientes
do intemperismo de rochas básicas da região associado a um ambiente anaeróbico.
O manganês é um elemento metálico de transição, caracterizado por ser um metal
refratário e facilmente oxidável, e seus estados de oxidação mais comuns são +2,
+3,+4,+6 e +7, ainda que encontrados desde +1 a +7. É o terceiro metal mais
abundante na crosta terrestre, atrás do alumínio e ferro, encontrando-se
amplamente distribuído na litosfera. São encontrados nos minerais em destaque:
123
pirolusita (MnO2), psilomelana (MnO2.H2O), manganita (MnO(OH)), braunita
(3Mn2O3.MnSiO3), rodonita (MnSiO3), rodocrosita (MnCO3) e outros. O manganês
reage facilmente com o enxofre presente no ambiente formando o sulfeto de
manganês. A sua importância está relacionada à fabricação de aço e pilhas
alcalinas. Esse elemento também é encontrado em leitos marinhos, onde o
conteúdo de manganês oscila entre 15 e 30%, onde seria possível extraí-lo. A
química desse metal está intimamente associada à química do oxigênio em seus
estados de oxidação, nesse contexto o manganês desempenha um papel
fundamental nos processos fotossintéticos de produção de O2, na degradação
oxidativa de lignina e nas diversas reações de hidrólise. Os sais minerais compostos
por manganês são necessários para a ativação de diversas enzimas, importantes no
mecanismo de amadurecimento celular, ajuda o selênio a eliminar os radicais livres.
A exposição mais significativa a esse metal ocorre através das poeiras de
manganês, trato respiratório é a principal via de introdução à absorção desse metal
nas exposições ocupacionais. Os sintomas causados pelo excesso do manganês
são: distúrbios do sono, dores musculares, excitabilidade mental, movimentos
desajeitados, dificuldade na fala, reflexos exagerados e psicose maníaco-depressiva
(ACEITUNO, 2002). No estudo realizado, os valores de Mn obtidos a partir do
extrato ácido SEM e da digestão total dos sedimentos analisados, situam-se dentro
dos limites de normalidade, encontrando-se em média, semelhantes aos reportados
por outros estudos na Baía de Todos os Santos, como o realizado por GARCIA
(2009), não sendo evidenciada contaminação em nenhuma das estações.
O chumbo ocorre naturalmente como contaminante ambiental em consequência de
seu largo emprego industrial, destacando-se entre outras, a indústria extrativa,
petrolífera de acumuladores, de tintas e corantes, cerâmica, gráfica e bélica. O
emprego do chumbo sob forma metálica e em tintas tem diminuído, porém sua
utilização em indústrias de acumuladores tem aumentado gradativamente. A
contaminação dos solos e sedimentos pode advir de forma natural ou geológica e o
teor varia conforme a região. No estudo realizado, os valores de Pb obtidos a partir
do extrato ácido e da digestão total dos sedimentos analisados, situam-se dentro
dos limites de normalidade, estando abaixo dos valores de referência nacional,
utilizando como referência a resolução CONAMA n.º 344/2004, que estabelece as
124
diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação de material a ser
dragado, atividade ocorrida em alguns pontos de amostragem, e por isso adotado
como critério de comparação. Também se encontram abaixo dos valores de
referência internacional, TEL (concentração abaixo da qual não há risco potencial de
efeitos tóxicos à biota) e PEL (níveis prováveis de efeito adverso à comunidade
biológica), estabelecidos pelo NOOA e Environment Canadá. Os resultados
encontrados na água intersticial, reconhecida como a fase que contém os metais e
outras substâncias verdadeiramente biodisponível e, portanto, potencialmente
tóxicas, encontram-se abaixo dos valores normativos pela resolução CONAMA n.º
357/2004, que dispõe, entre outros aspectos, dos padrões de qualidade das águas e
os limites individuais de vários componentes químicos inorgânicos e orgânicos
potencialmente prejudiciais à saúde dos organismos aquáticos e do ser humano.
O Cr é extraído do minério de cromita (FeO.Cr2O3), que contém aproximadamente
68% de Cr2O3 e 32% de FeO. A sua aplicação é voltada para indústrias
metalúrgicas e refratários. As concentrações de Cr e Ni estão associadas a fontes
litogênicas,
apresentando
concentrações
dentro
da
média
ou
inferior
ao
“background” natural. O Cromo é um elemento traço essencial, mas também tóxico
para o ser humano. A importância do cromo no organismo está relacionada ao
controle da glicemia e lipídeos, a ingestão diária é de 50 a 200μg. A principal função
do cromo é potencializar os efeitos da insulina, e através desta alterar o
metabolismo da glicose, aminoácidos e lipídeos. Promovendo a redução dos níveis
de gordura corpórea, controle de diabetes e pressão sanguínea. O cromo trivalente
não é tóxico, a forma hexavalente é tóxica e pode causar lesão renal,
gastrointestinais e perfuração nasal (HASTEN et al, 1992).
Suas fontes antropogênicas principais são: indústrias, particularmente relacionadas
à produção de ligas de Fe-Cr e ligadas ao refino de minérios, à queima de
combustíveis fósseis, indústria de produção de petróleo que utilizam ou já utilizaram
lignosulfato de Fe e Cr e lignito de Cr, ao refino de minérios e indústria de couro. No
estudo realizado, os valores de Cr obtidos a partir do extrato ácido e da digestão
total dos sedimentos analisados, situam-se dentro dos limites de normalidade,
estando abaixo dos valores de referência nacional, utilizando como referência a
resolução CONAMA n.º 344/2004. Os resultados encontrados na água intersticial
125
encontram-se bem abaixo dos valores normativos da resolução CONAMA n.º
357/2004.
O Zn é um dos elementos mais comuns na crosta terrestre e pode ser encontrado
no ar, no solo, na água, e nos alimentos. Ocorre no ambiente geralmente no estado
de oxidação +2, combinado com elementos como Cl, O, e S, formandos cloretos,
sulfatos, sulfetos, e óxidos de zinco. Em águas naturais é um microelemento
presente em concentrações geralmente abaixo de 10 µg.L-1. É um elemento
essencial e benéfico para o metabolismo humano. A atividade de diversos
processos enzimáticos depende da sua presença. A maior parte dos efeitos tóxicos
do Zinco relaciona-se à sua combinação com outros metais e contaminação durante
os processos de extração de zinco. As principais aplicações do zinco são nas ligas
metálicas – tais como o latão (Zn-Cu) e o ferro galvanizado (Zn-Fe) –, em telhados e
calhas residenciais, eletrodos (anodo) e na indústria de gavanoplastia em geral.
Compostos de zinco são utilizados como sulfeto de zinco na fabricação de plástico;
como cloreto de zinco em baterias; na forma de cromato de zinco, como
preservativos de madeiras; na forma de carbonato de zinco, como dieta suplementar
de animais e como borato de zinco, empregado na fabricação de materiais à prova
de fogo (SMITH, 1995; PETRONI, 1999). Disposto no meio ambiente aquático,
principalmente preso ao material em suspensão, a toxicidade do zinco se amplia
quando combinado com outros metais nos processos de beneficiamento – como
extração e concentração de zinco – e nos processos de fundição e refinação da
metalurgia, bem como nos efluentes industriais.
Segundo QUINÁGLIA (2001), nos solos e sedimentos, em condições de pH igual a
7,7, o ZnS se hidrolisa e é facilmente adsorvido pela argila, carbonatos e óxidos. Em
condições aeróbicas o Zn2+ é predominantemente em pH ácido e em condições
anaeróbicas forma ZnS entre pH 1 a 14. Nas águas superficiais o Zn encontra-se
ligado a ácidos fúlvicos de coloração amarelada, formando quelatos (fulvatos de
zinco) sob condições de variações de pH – o que favorece o aumento da sua
solubilidade e mobilidade no sistema (KIEKENS, 1995; PETRONI, 1999). O zinco na
água é distribuído para sedimentos por adsorção sobre ferro e óxidos de manganês,
argila mineral e materiais orgânicos. No estudo realizado, os valores de Zn obtidos a
partir do extrato ácido e da digestão total dos sedimentos analisados situam-se
126
dentro dos limites de normalidade, estando abaixo dos valores de referência
nacional, utilizando como referência a resolução CONAMA n.º 344/2004. Também
encontram-se abaixo dos valores de referência internacional, TEL (concentração
abaixo da qual não há risco potencial de efeitos tóxicos à biota) e PEL (níveis
prováveis de efeito adverso à comunidade biológica), estabelecidos pelo NOOA e
Environment Canadá. Os resultados encontrados na água intersticial encontram-se
abaixo dos valores normativos pela resolução CONAMA n.º 357/2004.
Assim como o zinco, o cobre é um microconstituinte das águas naturais. A maioria
do cobre emitido para os corpos d’água ocorre na forma de material particulado,
sendo adsorvido pela matéria orgânica, pela argila ou pelos óxidos e hidróxidos de
ferro e manganês, depositando-se nos sedimentos de fundo. Em pequenas
concentrações é benéfico ao organismo humano, catalisando a assimilação do ferro
e seu aproveitamento na síntese da hemoglobina do sangue, facilitando a cura de
anemias. Quando em concentrações elevadas, é prejudicial à saúde humana,
causando entre outros efeitos, lesões no fígado. Para os peixes, muito mais que
para o homem, as doses elevadas de cobre são extremamente nocivas, podendo
ser letais em concentrações superiores a 0,5 mg.L-1 (ASTDR, 2005).
Segundo
SMITH (1995), o cobre, juntamente com o chumbo, é considerado um metal de
baixa mobilidade em função da capacidade de atenuação, proveniente da textura do
solo (argilominerais) associada ao aumento do pH. A ocorrência do cobre nas águas
superficiais se dá por meio de compostos de Cu+, ocorrendo na forma de complexo
insolúvel com hidróxidos e ligado a carbonatos e a compostos orgânicos, podendo
apresentar relativa solubilidade (KNIGHT & KADLEC, 2000 in ANJOS, 2003).
PEDROZO e LIMA (2001) apontam a erosão e a lixiviação natural como
contribuintes da liberação do cobre para o meio ambiente. Segundo FIGUEIREDO
(2000) e QUINÁGLIA (2001), o cobre é retido no solo e sedimentos por mecanismos
de adsorção e troca catiônica. Possui muita afinidade com ligantes solúveis
orgânicos, responsáveis pelo aumento da sua mobilidade. De acordo com os dados
encontrados, verifica-se que a média das concentrações de cobre ficou acima do
observado nos outros dois estudos realizados na BTS e utilizados como fonte de
comparação, e, além disso, apresentando alguns resultados superiores inclusive
aos valores de referência de nível 2 e PEL, estabelecidos pela resolução CONAMA
n.º 344/2004, pelo NOOA e Environment Canadá, respectivamente. Estes
127
resultados estão provavelmente mostrando a influência de alguma fonte pontual nas
localidades próximas aos pontos de amostragem, principalmente no que se refere
aos pontos EBC-01, EBC-02 e EBC-03, onde foram registrados os valores máximos
(ver anexos). Estes resultados apontam possível risco tóxico à atividade biológica
local.
O cádmio é encontrado na natureza quase sempre associado ao zinco em uma
grande variedade de materiais geológicos. A principal fonte de poluição por cádmio
ao meio ambiente é devido ao refino de minérios de zinco e de outros metais, como
chumbo, e cobre. Outras fontes são atividades voltadas para a produção de
pigmentos, soldas, equipamentos eletrônicos, lubrificantes e acessórios fotográficos,
bem como por poluição difusa causada por fertilizantes e poluição do ar local.
Normalmente a concentração de cádmio em águas não poluídas é inferior a 1 µg/L.
O cádmio é um metal extremamente tóxico e bioacumulativo. Segundo
MALAVOLTA (1994) o cádmio pode ser encontrado nos solos e sedimentos, sob as
formas: trocável, redutível, carbonato, orgânica, rede cristalina e solução. Também
pode ser encontrado na água, sob a forma de complexos de íons e hidratos ou
como substâncias húmicas. Este elemento apresenta altas concentrações em
sedimentos hidromórficos, tendo como principais mecanismos de transporte os
processos de precipitação, sorção e complexação (SMITH et al, 1995).
Uma das principais características do cádmio, no ambiente aquático, diz respeito à
sua mobilidade, sendo removido desse ambiente por precipitação, sorção da
superfície mineral e complexado com a matéria orgânica. Estudos efetuados por
MALAVOLTA (1994) em áreas contaminadas por fundição demonstram que, no
perfil de solo, o Cd se apresenta relativamente imóvel. Segundo a WHO (1992), a
aplicação de fertilizantes fosfatados e a deposição de Cd precipitado da atmosfera
são importantes fontes desse metal em grande parte dos solos cultivados e no lodo
produzido pelos esgotos. TAVARES (1990) argumenta que, nos grandes centros
urbanos, o processo de incineração do lixo doméstico constitui em fonte de emissão
de cádmio, provocada principalmente pela queima de material plástico. O mesmo
autor também aponta que organismos como mariscos, crustáceos e cogumelos são
acumuladores naturais de cádmio. Assim como o cobre, o cádmio apresentou
valores no sedimento superiores aos encontrados por outros estudos da BTS e em
128
outras regiões sabidamente contaminadas por este elemento. Também vale
destacar que estes valores encontrados são, em média, 17 vezes superiores aos
valores abaixo dos quais não há risco potencial de efeitos tóxicos a biota, e cerca de
2 vezes superior aos valores reportados como responsáveis por causar sintomas
adversos à comunidade biológica segundo a resolução CONAMA n.º 344/2004.
Esse contaminante acumulando-se nos organismos poderá ser biomaginificado ao
longo da cadeia alimentar, acarretando em riscos potenciais, inclusive para o
homem. Os resultados encontrados na água intersticial encontram-se abaixo dos
valores normativos pela resolução CONAMA n.º 357/2004. No entanto, mesmo
sendo baixa a concentração deste metal na água intersticial os organismos
bentônicos ingerem (filtram) essa fase solúvel onde se encontram os metais
dissolvidos. Portanto esses contaminantes dissolvidos vão sendo depurados do
sedimento, um novo equilíbrio é estabelecido e mais metais passam para água
intersticial repondo aqueles que foram consumidos pelos organismos. Assim,
mesmo que em níveis baixos de concentração de metais, a água intersticial pode
ser um vetor de acumulação desses elementos para a biota. Outro fator que deve
ser salientado, é que dependendo do hábito alimentar e trato digestivo dos
organismos
aquáticos
(que
têm
características
ácidas
e
reduzidas),
a
bioacumulação deste metal pode ser viabilizada mesmo a partir da fase sólida, uma
vez que muitos organismos ingerem os particulados e promovem uma verdadeira
extração desses elementos ligados (por processos de adsorção/complexação) às
partículas do sedimento.
Arsênio é amplamente distribuído na biosfera. Água do mar não poluída contém
entre 2 e 3 μg.L-1, a crosta terrestre possui uma concentração média de 2μg.kg-1, e
a concentração em organismos marinhos varia de 1μ.g-1 a mais de 30μ.g-1 de
arsênio, os quais são caracterizados pela quantidade relativamente alta deste
elemento. Arsênio existe na natureza numa variedade de formas químicas, incluindo
espécies orgânicas e inorgânicas, como resultado de sua participação em
complexos biológicos, processos químicos e algumas aplicações industriais, como a
manufatura de certos vidros, materiais semicondutores e fotocondutores, entre
outros. Compostos contendo arsênio são utilizados no tratamento de determinadas
doenças e, na agricultura, o arsênio encontra-se nos herbicidas, inseticidas e
129
desfolhantes. Também a flora e a fauna marinha contêm compostos de arsênio, pois
nas vias metabólicas o nitrogênio e o fósforo podem ser facilmente trocados por ele.
Os altos níveis de toxicidade de arsênio são muito bem conhecidos, pois compostos
de arsênio são facilmente absorvidos, tanto oralmente quanto por inalação, sendo a
extensão da absorção dependente da solubilidade do composto. Uma longa
exposição a compostos inorgânicos de arsênio, através da água de beber, pode
conduzir
a
várias
doenças
tais
como:
conjuntivite,
hiperqueratose,
hiperpigmentação, doenças cardiovasculares, distúrbios no sistema nervoso central
e vascular periférico, câncer de pele e gangrena nos membros.
No estudo realizado, os valores de As obtidos a partir do extrato ácido analisado
situa-se dentro dos limites de normalidade, estando abaixo dos valores de
referência nacional, utilizando como referência a resolução CONAMA n.º 344/2004.
No entanto, alguns valores obtidos a partir da digestão total dos sedimentos
encontram-se acima dos valores orientados por esta resolução em seu nível 1,
limiar abaixo do qual prevê-se baixa probabilidade de efeitos adversos à biota. A
maior parte desses teores elevados de As, encontra-se nos sedimentos amostrados
nas estações EBC-01, EBC-02 e EBC-03. Os resultados encontrados na água
intersticial demandam também atenção, visto que alguns resultados para As ficaram
acima do estabelecido pela resolução CONAMA n.º 357/2004, em seu nível 1, não
sendo recomendado a pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo
advindos destes locais. A maior parte desses teores elevados de As na água
intersticial, encontra-se nos sedimentos amostrados nas estações EBC-02, EBC-04
e EBC-06, e principalmente em camadas próximas à superfície. Comparando-se a
variação de As nos perfis sedimentares, com os resultados de As na água
intersticial, há um possível estabelecimento de um gradiente de difusão do As do
presente no sedimento para a coluna d’água.
Os resultados de AVS variaram na faixa de 2,35x104 a 4,51x105 µg.Kg-1, com uma
média de 125346 µg.Kg-1. Estes valores estão na mesma faixa de valores obtidos
por GARCIA (2009) na região norte da BTS por ONOFRE et al (2007) nos
manguezais da região de São Francisco do Conde e Madre de Deus, também na
porção norte da BTS. Estes valores encontram-se bem abaixo dos valores
reportados em sedimentos de regiões altamente eutrofizadas no Rio Iguaçu e na
130
própria Baía de Guanabara, estudadas por MACHADO et al (2004), que apresentam
valores de AVS na faixa de 1539168 – 7856170 µg.Kg-1, os quais são compatíveis
com a anoxia esperada nestas condições ambientais.
Devido à natureza fortemente redutora de sedimentos de fundo (localizados no
mediolitoral da Ilha de Maré) e manguezais (EBC-05), a expectativa seria altos
valores para AVS nestes sedimentos para todas as estações. Embora não exista
valor de referência padrão comparativo para sedimentos nestas condições,
LEONARD et al (1993) indicam que a concentração de AVS em sedimentos
marinhos litorais está na faixa de 1500000 a 6750000 µg.Kg-1 em peso seco. Desta
forma, os valores encontrados devem ser considerados como baixos. Segundo
MACHADO et al (2004) e LEONARD et al (1993), dois fatores podem ter colaborado
para isso: 1) a variação sazonal e 2) a profundidade do sedimento coletado.
Segundo HOWARD & EVANS (1993) concentrações de AVS tendem a ser mais
altas entre 8 e 20 cm de profundidade. As amostras foram coletadas até uma
profundidade média de 15 cm de profundidade, dentro da faixa citada pelo autor,
assim os valores de AVS encontrados devem estar associados a uma variação
sazonal.
Estudos demonstram que a concentração de AVS em sedimentos anaeróbicos é
maior no verão do que inverno (MACKEY & MACKAY, 1996). Como as campanhas
do presente estudo foram realizadas em agosto (inverno) e outubro (primavera),
esta hipótese deve ser levada em consideração.
Nos gráficos a seguir (Figura 5.2.22 e 5.2.23) são apresentados os valores de
∑SEM/AVS nos 12 testemunhos analisados nas campanhas de agosto e outubro de
2011.
131
EBC01
EBC02
EBC03
EBC04
EBC05
EBC06
Figuras 5.2.22 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6
testemunhos analisados na campanha de agosto de 2011.
132
EBC01
EBC02
EBC03
EBC04
EBC05
EBC06
Figuras 5.2.23 Variação de ∑SEM/AVS de acordo com a profundidade nos 6
testemunhos analisados na campanha de outubro de 2011.
Segundo ANKLEY et al (1996) a razão SEM/AVS é mais adequada para avaliar
potencial de biodisponibilidade em sedimentos que apresentam concentrações de
AVS iguais ou superiores a 1 mmolar. Em concentrações menores, outras fases
podem determinar o nível de metais que será encontrado na fase aquosa (água
intersticial) e, portanto, potencialmente biodisponível.
133
Os valores de AVS obtidos neste trabalho são bastante inferiores a este patamar,
mas, mesmo assim, a razão SEM/AVS, nas camadas mais profundas dos pontos
EBC-03, da 1ª campanha, e EBC-01, EBC-02 e EBC-03, da 2ª campanha, mostram
valores superiores a 1, indicando a possibilidade desses metais, não retidos sob
forma de sulfetos nesta profundidade, estarem mais biodisponíveis. Porém
sedimentos com razões SEM/AVS maiores que 1 podem não apresentar toxicidade,
por serem baixas as concentrações de metais traço ou pelo controle da
disponibilidade destes metais ser governado por outras fases, como por exemplo,
argilo-minerais e óxi-hidróxidos metálicos, de ferro e manganês, ou ainda
complexado à matéria orgânica (LACERDA, 1998).
Análise Estatística
Na Figura 5.2.24, foi realizada a Análise de Componentes Principais, destacando a
importância das variáveis em diferentes fatores que governam os processos de
distribuição destes elementos nos compartimentos avaliados. Já a Figura 5.2.25
mostra a matriz de correlação para os parâmetros analisados, destacando os graus
de correlação de Pearson entre as variáveis dependentes estudadas (metais, AVS e
granulometria), objetivando mostrar associações que forneçam informações sobre
processos geoquímicos que controlam ou influenciam a distribuição dos elementos
nos sedimentos. Em vermelho os valores apresentam correlações significativas.
134
Figuras 5.2.24 Análise de Componentes Principais (PCA) para os parâmetros
analisados nas amostras de sedimento de fundo.
135
Figuras 5.2.25 Matriz de correlação para os parâmetros analisados nas amostras de sedimento de fundo.
136
Através do PCA pode-se sugerir que os metais apresentam comportamentos
homogêneos, e que o AVS e principalmente que a fração areia teria uma
baixa influência na distribuição dos metais.
A não correlação entre os metais e a fração areia, já era esperada, e pode
ser evidenciada com embasamento estatístico. Conforme já discutido,
sedimentos majoritariamente arenosos caracterizam-se por apresentarem
baixa CTC (capacidade de troca catiônica) acompanhada de reduzida
concentração de carbono orgânico, consequentemente, menor será a
tendência de adsorção de compostos orgânicos hidrofóbicos e de metais.
A baixa correlação entre os metais e o AVS também já era esperada em
função dos resultados obtidos. Como visto anteriormente, os sedimentos
apresentaram
baixas
concentrações
de
sulfeto,
indicando
que
a
disponibilidade destes metais está sendo governada por outras fases, como
por exemplo, argilo-minerais e óxi-hidróxidos metálicos, de ferro e manganês,
ou ainda complexado à matéria orgânica.
Os elevados valores do manganês e principalmente ferro, mostraram uma
intercorrelação positiva elevada entre esses elementos e destes com os
metais simultaneamente extraídos. Essa associação de elementos metálicos
permitiu indicar que esses metais podem estar fixados a esse substrato
associados aos argilo-minerais e principalmente co-precipitados com os oxihidróxidos de ferro, e manganês associado ao sulfeto. É de conhecimento da
literatura (LACERDA, 1998; JESUS et al, 2004; ALVES et al, 2007; GARCIA
et al, 2007) que os óxidos e hidróxidos concentram a maior parte dos metais
nos sedimentos estuarinos. Isto foi mostrado na alta correlação entre Fe, Mn,
e desses com os demais metais.
Segundo MESTRINHO (1998), os elementos manganês, ferro e alumínio são
importantes como parâmetros suporte para o estudo do comportamento dos
metais pesados nas regiões estuarinas, pois junto à matéria orgânica, estão
correlacionados com a agregação ou remoção dos metais às partículas
suspensas. Os óxidos hidratados de ferro e manganês podem ser derivados
do intemperismo de minerais formadores de rocha, de minerais de minério ou
137
de resíduos de atividades antrópicas. Na zona de transição entre o meio
oxidado e o reduzido, os oxi-hidróxidos de Fe e Mn sofrem solubilização,
liberando metais que ficam dissolvidos e migram para as camadas redutoras
através da água intersticial, rica em enxofre, dessa forma são precipitados
como sulfetos estáveis (LACERDA et al, 1998).
OLIVEIRA (2000), estudando os sedimentos de Camamu, ressalta o
comportamento
do
Fe,
destacando
sua
importância
em
processos
geoquímicos na retenção e a acumulação de metais nessas regiões.
Segundo ainda esse autor esses processos envolvem reações de
adsorção/absorção
pelos
argilominerais,
complexação
por
moléculas
orgânicas e coprecipitação com óxidos hidróxidos de Fe e Mn.

ANÁLISE DA BIODISPONIBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
Concentração de HPAs nas Faixas de Polietileno Usadas na Coluna d’água e
no Sedimento
A massa de HPAs em faixas de polietileno usadas na coluna d’água foi
quantificada para naftaleno na maioria das estações, para 2-metilnaftaleno
num total de cinco amostradores e para criseno em apenas um (Tabela
5.2.13a). Já na segunda campanha na coluna d’agua foi quantificado
naftaleno em uma ou duas amostras em todas as estações. A massa na faixa
de polietileno dos demais HPAs investigados foi quantificada como abaixo do
limite de detecção de 0,05 ng por amostrador (Tabela 5.2.13b).
Para amostradores usados no sedimento, na primeira campanha a massa de
HPAs nas faixas de polietileno foi quantificada para naftaleno e 2metilnaftaleno na maioria das estações, para criseno em apenas 3
amostradores,
e
para
benzo(a)pireno,
benzo(b)fluoranteno
e
benzo(k)fluoranteno em apenas um amostrador. Na segunda campanha foi
quantificado naftaleno em uma ou duas amostras em todas as estações. A
massa na faixa de polietileno dos demais HPAs investigados foi quantificada
como abaixo do limite de detecção de 0,05 µg por amostrador (Tabelas
5.2.14a e 5.2.14b.)
138
Tabela 5.2.13a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de
Todos os Santos, agosto/ 2011.
PAH
Acenafteno
Acenaftileno
Benzo (a) pireno
Fenantreno
Antraceno
Fluoranteno
Fluoreno
Naftaleno
Pireno
Benzo(a)Antraceno
Criseno
Benzo(g,h,i)Perileno
Benzo(b)Fluoranteno
Indeno[1,2,3‐cd]
Benzo(k)Fluoranteno
Dibenzo(a,h)Antraceno
2‐metil‐Naftaleno
Benzo(a)Antraceno D12
Benzo(b)Fluoranteno D12
Dibenzo(a,h)Antraceno D14
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,11
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,26
0,21
< 0.05
EBC‐01
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,31
0,27
< 0.25
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
0,24
0,24
0,16
EBC‐02
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,31
0,27
< 0.05
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,11
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
EBC 03
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,41
0,34
0,17
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,39
0,35
0,2
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
EBC‐04
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,07
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,17
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,87
0,51
0,22
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,09
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,05
0,18
0,2
0,17
EBC‐05
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,07
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,21
0,2
0,13
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,2
0,24
0,13
EBC‐06
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
BLANKS
Rep. 1 Rep. 2
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 0,54
< 0.05 0,37
< 0.05 0,52
139
Tabela 5.2.13b Massa (µg) de HPAs em faixas
Todos os Santos, outubro/ 2011.
EBC‐02
Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3
Acenafteno
< 0,009 < 0,009 *
Acenaftileno
< 0,015 < 0,015 *
Benzo (a) pireno
< 0,07 < 0,07
*
Fenantreno
< 0,012 < 0,012 *
Antraceno
< 0,018 < 0,018 *
Fluoranteno
< 0,019 < 0,019 *
Fluoreno
< 0,016 < 0,016 *
Naftaleno
0.19 < 0,05
*
Pireno
< 0,018 < 0,018 *
Benzo(a)Antraceno
< 0,07 < 0,07
*
Criseno
< 0,05 < 0,05
*
Benzo(g,h,i)Perileno
< 0,08 < 0,08
*
Benzo(b)Fluoranteno
< 0,03 < 0,03
*
< 0,04 < 0,04
*
Indeno[1,2,3‐cd]pireno
Benzo(k)Fluoranteno
< 0,07 < 0,07
*
Dibenzo(a,h)Antraceno
< 0,07 < 0,07
*
2‐Metilnaftaleno
< 0,2 < 0,2
*
PAH impregnados
Benzo(a)Antraceno D12
0.8
0.2
*
0.95 0.47
*
Benzo(b)Fluoranteno D12
Dibenzo(a,h)Antraceno D14
0.49 < 0,05
*
de polietileno colocadas em réplica na coluna d’água de seis estações na Baia de
BRANCOS
EBC‐04
EBC‐05
EBC‐06
Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2
< 0,009 < 0,009 *
< 0,009 < 0,009 *
< 0,009 < 0,009 *
< 0,009 < 0,009
< 0,015 < 0,015 *
< 0,015 < 0,015 *
< 0,015 < 0,015 *
< 0,015 < 0,015
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
< 0,012 < 0,012 *
< 0,012 < 0,012 *
< 0,012 < 0,012 *
< 0,012 < 0,012
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018
< 0,019 < 0,019 *
< 0,019 < 0,019 *
< 0,019 < 0,019 *
< 0,019 < 0,019
< 0,016 < 0,016 *
< 0,016 < 0,016 *
< 0,016 < 0,016 *
< 0,016 < 0,016
< 0,05 0.42
*
0.11 0.45
*
0.06 < 0,05
*
0.09 0.17
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018
< 0,018 < 0,018 *
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
< 0,05 < 0,05
*
< 0,05 < 0,05
*
< 0,05 < 0,05
*
< 0,05 < 0,05
< 0,08 < 0,08
*
< 0,08 < 0,08
*
< 0,08 < 0,08
*
< 0,08 < 0,08
< 0,03 < 0,03
*
< 0,03 < 0,03
*
< 0,03 < 0,03
*
< 0,03 < 0,03
< 0,04 < 0,04
*
< 0,04 < 0,04
*
< 0,04 < 0,04
*
< 0,04 < 0,04
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
< 0,2 < 0,2
*
< 0,2 < 0,2
*
< 0,2 < 0,2
*
< 0,2 < 0,2
0.34
0.42
0.25
0.49
0.43
< 0,05
*
*
*
0.33
0.55
0.32
0.26
0.18
< 0,05
*
*
*
0.93
1.94
1.22
0.79
1.01
0.49
*
*
*
0.94
0.64
0.52
0.46
0.3
0.11
140
Tabela 5.2.14a Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em tréplicas no sedimento superficial de seis estações na
Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011.
PAH
Acenafteno
Acenaftileno
Benzo (a) pireno
Fenantreno
Antraceno
Fluoranteno
Fluoreno
Naftaleno
Pireno
Benzo(a)Antraceno
Criseno
Benzo(g,h,i)Perileno
Benzo(b)Fluoranteno
Indeno[1,2,3‐cd]
Benzo(k)Fluoranteno
Dibenzo(a,h)Antraceno
2‐metil‐Naftaleno
Benzo(a)Antraceno D12
Benzo(b)Fluoranteno D12
Dibenzo(a,h)Antraceno D14
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,09
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,07
0,35
0,34
0,14
EBC‐01
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
0,17
0,15
0,12
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
0,12
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
0,22
0,18
0,14
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
0,09
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,12
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
0,11
< 0.05
0,09
< 0.05
0,11
0,33
0,41
0,32
EBC‐02
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
0,21
0,21
0,14
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,21
0,21
< 0.05
EBC 03
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,09
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,1
0,26
0,25
0,19
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,07
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,18
0,26
< 0.05
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,3
0,09
0,12
< 0.05
EBC‐04
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,15
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,21
0,12
0,11
< 0.05
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,08
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
EBC‐05
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,11
0,1
0,11
< 0.05
Rep. 1
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,21
0,21
< 0.05
EBC‐06
Rep. 2
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,06
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,12
0,18
0,32
0,25
Rep. 3
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,07
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
< 0.05
0,18
0,26
< 0.05
BLANKS
Rep. 1 Rep. 2
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 < 0.05
< 0.05 0,54
< 0.05 0,37
< 0.05 0,52
141
Tabela 5.2.14b Massa (µg) de HPAs em faixas de polietileno colocadas em réplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia
de Todos os Santos, outubro/ 2011.
BRANCO
EBC‐02
EBC‐04
EBC‐05
EBC‐06
Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2
Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2
Acenafteno
< 0,009 < 0,009 *
< 0,009 < 0,009 *
< 0,009 < 0,009 *
< 0,009 < 0,009 *
< 0,009 < 0,009
Acenaftileno
< 0,015 < 0,015 *
< 0,015 < 0,015 *
< 0,015 < 0,015 *
< 0,015 < 0,015 *
< 0,015 < 0,015
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
Benzo (a) pireno
Fenantreno
< 0,012 < 0,012 *
< 0,012 < 0,012 *
< 0,012 < 0,012 *
< 0,012 < 0,012 *
< 0,012 < 0,012
Antraceno
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018
Fluoranteno
< 0,019 < 0,019 *
< 0,019 < 0,019 *
< 0,019 < 0,019 *
< 0,019 < 0,019 *
< 0,019 < 0,019
< 0,016 < 0,016 *
< 0,016 < 0,016 *
< 0,016 < 0,016
Fluoreno
< 0,016 < 0,016 *
< 0,016 < 0,016 *
Naftaleno
0.28 0.07
*
0.25 < 0,05
*
0.19 < 0,05
*
< 0,05 0.26
*
0.09 0.17
Pireno
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018 *
< 0,018 < 0,018
Benzo(a)Antraceno
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
Tab < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
Criseno
< 0,05 < 0,05
*
< 0,05 < 0,05
*
< 0,05 < 0,05
*
< 0,05 < 0,05
*
< 0,05 < 0,05
*
< 0,08 < 0,08
Benzo(g,h,i)Perileno
< 0,08 < 0,08
*
< 0,08 < 0,08
*
< 0,08 < 0,08
*
< 0,08 < 0,08
< 0,03 < 0,03
*
< 0,03 < 0,03
*
< 0,03 < 0,03
*
< 0,03 < 0,03
*
< 0,03 < 0,03
Benzo(b)Fluoranteno
Indeno[1,2,3‐cd]pireno
< 0,04 < 0,04
*
< 0,04 < 0,04
*
< 0,04 < 0,04
*
< 0,04 < 0,04
*
< 0,04 < 0,04
Benzo(k)Fluoranteno
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
Dibenzo(a,h)Antraceno
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,07 < 0,07
*
< 0,2 < 0,2
*
< 0,2 < 0,2
*
< 0,2 < 0,2
*
< 0,2 < 0,2
2‐Metilnaftaleno
< 0,2 < 0,2
142
Concentração Estimada de HPAs Livremente Dissolvidos Coluna d’água e
Sedimento
A concentração media de HPAs livremente dissolvidos foram calculadas
usando equações descritas tópico 2.5 deste relatório.
A concentração de naftaleno na coluna d’água (Tabela 5.2.15b) e na água
intersticial (Tabela 5.216b) não foi quantificada devido à falsa quantificação
deste composto nas amostras tipo “branco” dos amostradores e a grande
variação entre as duas réplicas. Este fato indica que a quantificação deste
composto nos amostradores usados na primeira campanha (Tabelas 5.2.15a
e 5.2.16a) foi provavelmente falsa.
A concentração de HPAs na coluna d’água (Tabela 5.2.15a) foi quantificada
para naftaleno na maioria das estações, para 2-metilnaftaleno para um total
de cinco amostras em quatro estações e para criseno em apenas uma
amostra. A concentração dos demais HPAs investigados foi quantificada
como abaixo do limite de detecção, que foi calculado para cada composto
investigado. Na segunda campanha, com exceção de benzo(a)antraceno em
uma amostra de sedimento (réplica 1 da estação ECB-05), a concentração
dos demais HPAs investigados foi quantificada como abaixo do limite de
detecção na coluna d’água e na água intersticial. Portanto, a concentração
dos HPAs livremente dissolvidos na coluna d’água e na água intersticial foi
baixa demais para gerar concentração no polietileno acima do nível de
detecção. Usando equações descritas tópico 2.5 deste relatório, os limites de
detecção para HPAs na coluna d’água e na água intersticial (ng/L) foram
estimadas para cada composto investigado (Tabelas 5.2.15b e 5.2.16b).
Amostradores passivos permitem estimar a concentração de contaminantes
na água integradas ao longo do tempo, diferindo, portanto de amostras
discretas que medem a concentração no momento especifico da coleta. Para
os HPAs mais hidrofóbicos, aqueles de alta massa molecular, como o
benzo(a)pireno,
a
concentração
nos
amostradores
é
resultante
da
acumulação ao longo de todo o período de colocação em campo, já que o
tempo para alcançar o equilíbrio é longo, geralmente algumas semanas ou
meses. Para os HPAs com baixa massa molecular como o fenantreno, que
143
alcançam equilíbrio mais rapidamente, a concentração nos amostradores é
resultante da acumulação durante últimos dias de permanência no campo.
Os resultados da primeira e segunda campanhas indicam que a
concentração da fração dos HPAs de alta massa molecular que estão
livremente dissolvidos na água dos locais amostrados foi tipicamente abaixo
de 10 ng/L, que é o limite de detecção de HPAs em amostras discretas de
água.
144
Tabela 5.2.15a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos calculadas usando a massa dos mesmos medida
polietileno colocadas em tréplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, agosto/ 2011.
EBC‐01 EBC‐02 EBC 03 EBC‐04 EBC‐05 PAH Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Acenafteno <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 <61 Acenaftileno <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 <120 Benzo (a) pireno <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 <1.7 Fenantreno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Antraceno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Fluoranteno <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 <3.6 Fluoreno <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 <34 Naftaleno 475 259 <220 346 259 <220 475 346 346 <220 432 735 389 346 303 Pireno <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 <5.4 Benzo(a)Antraceno <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 <2.0 Criseno <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 2,7 <2.2 <2.2 Benzo(g,h,i)Perileno <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 <1.5 Benzo(b)Fluoranteno <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 Indeno[1,2,3‐cd] <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 <1.8 Benzo(k)Fluoranteno <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 Dibenzo(a,h)Antraceno <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 <2.1 2‐metil‐Naftaleno <51 <51 <51 61 <51 <51 61 <51 <51 <51 71 <51 51 51 <51 em faixas de
Rep. 1 <61 <120 <1.7 <16 <16 <3.6 <34 359 <5.4 <2.0 <2.2 <1.5 <2.1 <1.8 <2.1 <2.1 <51 EBC‐06 Rep. 2 <61 <120 <1.7 <16 <16 <3.6 <34 <220 <5.4 <2.0 <2.2 <1.5 <2.1 <1.8 <2.1 <2.1 <51 145
Rep. 3 <61 <120 <1.7 <16 <16 <3.6 <34 <220 <5.4 <2.0 <2.2 <1.5 <2.1 <1.8 <2.1 <2.1 <51 Tabela 5.2.15b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos calculadas usando a massa dos mesmos medida em faixas de
polietileno colocadas em réplicas na coluna d’água de seis estações na Baia de Todos os Santos, outubro/ 2011.
EBC‐02
EBC‐04
EBC‐05
EBC‐06
Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3
Acenafteno
< 11,0 < 11,0
*
< 11,0 < 11,0
*
< 11,0 < 11,0
*
< 11,0 < 11,0
*
Acenaftileno
< 34,8 < 34,8
*
< 34,8 < 34,8
*
< 34,8 < 34,8
*
< 34,8 < 34,8
*
Benzo (a) pireno
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
Fenantreno
< 3,8 < 3,8
*
< 3,8 < 3,8
*
< 3,8 < 3,8
*
< 3,8 < 3,8
*
*
< 5,9 < 5,9
*
< 5,9 < 5,9
*
< 5,9 < 5,9
*
Antraceno
< 5,9 < 5,9
Fluoranteno
< 1,3 < 1,3
*
< 1,3 < 1,3
*
< 1,3 < 1,3
*
< 1,3 < 1,3
*
Fluoreno
< 11,0 < 11,0
*
< 11,0 < 11,0
*
< 11,0 < 11,0
*
< 11,0 < 11,0
*
Naftaleno
ND
ND
*
ND
ND
*
ND
ND
*
ND
ND
*
Pireno
< 2,0 < 2,0
*
< 2,0 < 2,0
*
< 2,0 < 2,0
*
< 2,0 < 2,0
*
Benzo(a)Antraceno
< 1,6 < 1,6
*
< 1,6 < 1,6
*
< 1,6 < 1,6
*
< 1,6 < 1,6
*
*
< 1,2 < 1,2
*
Criseno
< 1,2 < 1,2
*
< 1,2 < 1,2
*
< 1,2 < 1,2
Benzo(g,h,i)Perileno
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
Benzo(b)Fluoranteno
< 0,7 < 0,7
*
< 0,7 < 0,7
*
< 0,7 < 0,7
*
< 0,7 < 0,7
*
Indeno[1,2,3‐cd]pireno
< 0,6 < 0,6
*
< 0,6 < 0,6
*
< 0,6 < 0,6
*
< 0,6 < 0,6
*
Benzo(k)Fluoranteno
< 1,7 < 1,7
*
< 1,7 < 1,7
*
< 1,7 < 1,7
*
< 1,7 < 1,7
*
Dibenzo(a,h)Antraceno
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
< 1,1 < 1,1
*
*
< 203 < 203
*
< 203 < 203
*
< 203 < 203
*
< 203 < 203
2‐Metilnaftaleno
146
Tabela 5.2.16a Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água intersticial calculadas usando a massa dos mesmos
medida em faixas de polietileno colocadas em tréplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos,
agosto/ 2011.
EBC‐01 EBC‐02 EBC 03 EBC‐04 EBC‐05 EBC‐06 PAH Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. Rep. 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 >39 Acenafteno <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 <79 Acenaftileno <0.05 <0.05 <0.05 0,9 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 <0.05 Benzo (a) pireno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Fenantreno <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 <16 Antraceno <2.2 <2.2 3,5 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 <2.2 Fluoranteno <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 <22 Fluoreno 247 219 329 329 219 <140 165 247 192 549 411 219 <140 <140 274 165 165 192 Naftaleno <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 <3.4 Pireno <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 <0.67 Benzo(a)Antraceno 0,91 <0.75 0,91 0,91 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 <0.75 Criseno <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 <0.44 Benzo(g,h,i)Perileno <0.78 <0.78 <0.78 1,7 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 Benzo(b)Fluoranteno <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 <0.45 Indeno[1,2,3‐cd] <0.78 <0.78 <0.78 1,4 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 <0.78 Benzo(k)Fluoranteno <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 <0.48 Dibenzo(a,h)Antraceno 45 39 51 71 39 <32 <32 64 <32 193 135 64 <32 <32 71 <32 77 <32 2‐metil‐Naftaleno 147
Tabela 5.2.16b Concentração (ng/L) de HPAs livremente dissolvidos na água intersticial calculadas usando a massa dos mesmos
medida em faixas de polietileno colocadas em réplicas no sedimento superficial de seis estações na Baia de Todos os Santos,
outubro/ 2011.
EBC‐02
EBC‐04
EBC‐05
EBC‐06
Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3
Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3 Rep. 1 Rep. 2 Rep. 3
Acenafteno
< 7,0 < 7,0
*
< 7,0 < 7,0
*
< 7,0 < 7,0
*
< 7,0 < 7,0
*
Acenaftileno
< 22,1 < 22,1
*
< 22,1 < 22,1
*
< 22,1 < 22,1
*
< 22,1 < 22,1
*
*
< 0,3 < 0,3
*
Benzo (a) pireno
< 0,3 < 0,3
*
< 0,3 < 0,3
*
< 0,3 < 0,3
< 2,4 < 2,4
*
< 2,4 < 2,4
*
< 2,4 < 2,4
*
< 2,4 < 2,4
*
Fenantreno
Antraceno
< 5,9 < 5,9
*
< 5,9 < 5,9
*
< 5,9 < 5,9
*
< 5,9 < 5,9
*
Fluoranteno
< 0,8 < 0,8
*
< 0,8 < 0,8
*
< 0,8 < 0,8
*
< 0,8 < 0,8
*
Fluoreno
< 7,0 < 7,0
*
< 7,0 < 7,0
*
< 7,0 < 7,0
*
< 7,0 < 7,0
*
Naftaleno
ND
ND
*
ND
ND
*
ND
ND
*
ND
ND
*
Pireno
< 1,2 < 1,2
*
< 1,2 < 1,2
*
< 1,2 < 1,2
*
< 1,2 < 1,2
*
*
< 0,7 < 0,7
*
0.8
< 0,7
*
< 0,7 < 0,7
*
Benzo(a)Antraceno
< 0,7 < 0,7
Criseno
< 0,5 < 0,5
*
< 0,5 < 0,5
*
< 0,5 < 0,5
*
< 0,5 < 0,5
*
Benzo(g,h,i)Perileno
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
Benzo(b)Fluoranteno
< 0,5 < 0,5
*
< 0,5 < 0,5
*
< 0,5 < 0,5
*
< 0,5 < 0,5
*
Indeno[1,2,3‐cd]pireno
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
*
Benzo(k)Fluoranteno
< 1,3 < 1,3
*
< 1,3 < 1,3
*
< 1,3 < 1,3
*
< 1,3 < 1,3
Dibenzo(a,h)Antraceno
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
< 0,1 < 0,1
*
2‐Metilnaftaleno
< 127 < 127
*
< 127 < 127
*
< 127 < 127
*
< 127 < 127
*
148
6. INTER-RELAÇÃO ENTRE AS MATRIZES ANALISADAS
6.1 ESTAÇÕES CONVENCIONAIS
As análises de metais realizadas na coluna d’água para estas estações
amostrais não puderam ser comparadas à matriz sedimento, pois todos os
valores estiveram abaixo do limite de quantificação do método utilizado nas
duas campanhas realizadas.
Em relação aos HPAs, o naftaleno mostrou níveis detectáveis em quatro das
sete estações avaliadas, em pelo menos uma das profundidades da coluna
d’água durante a primeira campanha. Na segunda campanha nenhum resultado
dos compostos orgânicos analisados esteve acima do LQ na coluna d’água. Já
nos sedimentos a análise revelou a presença de Benzo(a)antraceno,
Benzo(a)pireno, Benzo(b)fluoranteno, Criseno, Fluoranteno, Indeno(1,2,3cd)pireno, Fenantreno e Pireno em pelo menos uma das sete estações
analisadas
durante
a
primeira
campanha,
e
Benzo(a)pireno,
Benzo(a)fluoranteno, Criseno, Fluoranteno, Fenantreno e Pireno em pelo
menos uma das sete estações durante a segunda campanha. A relativa
volatilidade destes compostos aliada à ocorrência destes compostos no
sedimento pode indicar relação com processos crônicos da área de estudo.
Acrilatos e metacrilatos não foram detectados nas matrizes analisadas nas
duas campanhas.
6.2 ESTAÇÕES BIODISPONIBILIDADE
Os resultados de metais e HPAs encontrados para a coluna d’água estiveram,
durante as duas campanhas do estudo, abaixo dos limites de detecção das
metodologias utilizadas, desta forma não puderam ser relacionados com outras
matrizes.
Em contraposição os resultados para as amostras de sedimento e compostos
biodisponíveis puderam ser relacionados segundo descrição abaixo.
149
Para a primeira campanha as análises indicaram forte relação entre o Cobre
encontrado no sedimento e na análise de biodisponibilidade avaliada
(r = 0,9857), em especial na área abrangida pelas estações amostrais EBC-01,
EBC-02 e EBC-03, em frente à localidade de Caboto. No entanto, como já
mencionado, este metal não foi detectado na coluna d’água. Já na segunda
campanha a correlação entre os níveis de Arsênio encontrados na água
intersticial e na biota foi forte (r = 0,7061). Vale ressaltar que, para a segunda
campanha, os níveis de Arsênio, Cobre e Zinco apresentaram correlação
fortemente negativa entre a média das análises realizadas no sedimento
coletado em várias profundidades e a biota local (r = -0,9250; r = -0,8917; r = 0,7116, respectivamente), o que aponta para uma mobilidade destes
compostos entre as duas matrizes.
Enfatiza-se que o Cádmio foi também citado no estudo feito nas amostras
resultantes do fatiamento dos testemunhos de sedimento coletados na área
como um elemento potencialmente causador de sintomas adversos à
comunidade biológica, porém não teve destaque nas análises de água, água
intersticial e sedimento realizadas. Analisando os estudos prévios na área,
verificou-se que os níveis de cádmio estiveram predominantemente abaixo do
estabelecido pela Resolução CONAMA n.º 344/04, nível 1.
Para o naftaleno, entre as frações biodisponíveis no sedimento e na água
durante a primeira campanha, foi detectada uma correlação positiva
(r = 0,7059). Aliado a este fato foi observado que na estação EBC-04 os
exemplares
de
Anomalocardia
brasiliana
analisados
apresentaram
concentrações detectáveis de naftaleno.
Para o criseno foi encontrada durante a primeira campanha uma correlação
moderada (r = 0,6670) entre as matrizes sedimento e material biodisponível na
água intersticial, sendo este composto encontrado nos organismos coletados
nas estações EBC-04 e EBC-05. Também foram consideradas moderadas as
correlações entre as matrizes sedimento e água intersticial para os compostos
Benzo(b)fluoranteno (r = 0,5861) e Benzo(k)fluoranteno (r = 0,6687), contudo
estas substancias não foram detectadas na biota local.
150
De uma forma geral, pôde-se perceber que, durante a primeira campanha,
pouco mais da metade dos compostos detectados na matriz sedimento foram
também encontrados nos exemplares de molusco coletados nas estações EBC04 e EBC-05, sem necessariamente estarem biodisponíveis na coluna d’água
ou água intersticial. Levando-se em consideração que os organismos
analisados têm hábito filtrador, pode-se evidenciar que as concentrações
encontradas em sua massa total devem-se ao sedimento aprendido nas suas
estruturas de filtração e não a uma incorporação dos compostos biodisponíveis
no ecossistema em questão.
Vale salientar que para a segunda campanha não fora encontradas correlações
válidas entre as matrizes estudadas para os compostos orgânicos analisados.
6.2.1 Integração dos Resultados de Amostradores Passivos, Sedimento e
Biota
Durante a primeira campanha os compostos naftaleno, pireno, criseno,
benzo(a)antraceno, e benzo(a)pireno foram quantificados nos tecidos de
Anomalocardia brasiliana coletados nas estações EBC-04 e EBC-05. Com
exceção do naftaleno, estes compostos também foram quantificados nas
amostras correspondes de sedimento das mesmas estações. A Tabela 6.2.1.1
mostra que a razão entre as duas concentrações (concentração na biota
dividida por concentração no sedimento) variou entre 1,3 e 2,9, sendo a media
1,8. Portanto, para os HPAs quantificados tanto na biota quanto no sedimento,
a concentração foi sempre maior nos bivalves do que no sedimento. Usando
estes dados e com base em estudo prévios, seria esperado que as
concentrações
de
fluoranteno,
indeno(1,2,3-cd)pireno,
benzo(b)fluoranteno,
dibenzo(a,h)antraceno
benzo(k)fluoranteno,
benzo(a)pireno
fossem
quantificadas acima das do limite de detecção de 1 µg/kg.
151
Tabela 6.2.1.1 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento
analisados, agosto/ 2011.
PAH
Biota (µg/kg)
Sedimento (µg/kg)
Biota/Sedimento
EBC-04
EBC-05
1.3
1.4
log kow
EBC-04
EBC-05
EBC-04
EBC-05
Naftaleno
2.13
1.4
<1
<LD
<LD
Acenafteno
3.41
<1
<1
<LD
<LD
Acenaftileno
3.92
<1
<1
<LD
<LD
Fluoreno
4.18
<1
<1
<LD
<LD
Antraceno
4.54
<1
<1
<LD
0.577
Fenantreno
4.57
<1
<1
0.83
1.1
Pireno
5.18
2.4
4
1.9
2.9
Fluoranteno
5.22
<1
<1
2
2.9
Benzo(b)fluoranteno
5.80
<1
<1
2.8
3
Criseno
5.86
4.6
3.4
1.6
1.9
2.9
1.8
Benzo(a)antraceno
5.91
2.5
4
1.8
2
1.4
2.0
Benzo(a)pireno
6.04
4.6
<1
2.4
2.1
1.9
Benzo(k)fluoranteno
6.11
<1
<1
1.1
0.802
Indeno(1,2,3-cd)pireno
6.72
<1
<1
2
1
Dibenzo(a,h)antraceno
6.75
<1
<1
1.1
0.746
Os compostos antraceno, fenantreno, pireno, fluoranteno, benzo(b)fluoranteno,
criseno benzo(a)antraceno, benzo(a)pireno, benzo(k)fluoranteno, indeno(1,2,3cd)pireno e dibenzo(a,h)antraceno foram quantificados nas amostras de
sedimento das estações EBC-04 e EBC-05. No entanto, estes compostos não
foram quantificados nas amostras de polietileno correspondente as mesmas
estações.
O limite de detecção para HPAs livremente dissolvidos na água
intersticial apresentado na Tabela 5.2.14 foi reproduzido na Tabela 6.2.1.2.
Para efeitos de comparação, a concentração na água intersticial foi calculada
usando a concentração de HPAs no sedimento e o modelo de equilíbrio de
partição (EqP). A comparação entre os valores estimados usando EqP e os
valores estimados como limite de detecção na água intersticial usando dados
dos amostradores de polietilenos mostra que a concentração HPAs livremente
dissolvidos foi provavelmente baixa demais para gerar concentração no
polietileno acima do nível de detecção.
152
Tabela 6.2.1.2 Razão entre as concentrações de HPAs na biota e sedimento
analisados, agosto/ 2011.
PAH
log Koc
Sedimento (µg/kg)
EBC-04
EBC-05
Naftaleno
2.09
<LD
<LD
Acenafteno
3.35
<LD
<LD
Acenaftileno
3.85
<LD
<LD
Fluoreno
4.11
<LD
<LD
Antraceno
4.46
<LD
0.577
Fenantreno
4.49
0.83
1.1
Pireno
5.09
1.9
Fluoranteno
5.13
Benzo(b)fluoranteno
Água intersticial (ng/L)
Equilíbrio de
Amostradores
partição
passivos
EBC-04 EBC-05
EBC-04 e 05
2.11
<16
1.00
3.76
<16
2.9
0.58
2.49
<3.4
2
2.9
0.55
2.28
<2.2
5.70
2.8
3
0.21
0.63
<0.78
Criseno
5.76
1.6
1.9
0.10
0.35
<0.75
Benzo(a)antraceno
5.81
1.8
2
0.10
0.33
<0.67
Benzo(a)pireno
5.94
2.4
2.1
0.10
0.26
<0.5
Benzo(k)fluoranteno
6.01
1.1
0.802
0.04
0.08
<0.78
Indeno(1,2,3-cd)pireno
6.61
2
1
0.02
0.03
<0.45
Dibenzo(a,h)antraceno
6.64
1.1
0.746
0.01
0.02
<0.48
Na segunda campanha os compostos pireno, fluoranteno, benzo(b)fluoranteno,
criseno benzo(a)antraceno, benzo(a)pireno, e benzo(k)fluoranteno foram
quantificados nas amostras de sedimento das estações ECB-2, EBC-04 e EBC05. No entanto, estes compostos não foram quantificados nas amostras de
polietileno correspondente as mesmas estações. Para efeitos de comparação,
a concentração na água intersticial foi calculada usando os a concentração de
HPAs no sedimento e o modelo de equilíbrio de partição (EqP). Como dados de
COT não foram disponibilizados, valor de 1% foi utilizado no modelo.
As
concentrações estimadas dos HPAs livremente dissolvidos usando 1% COT
seriam mais baixas se COT > 1% e mais altos se COT < 1% em razão
proporcional. A comparação entre os valores estimados usando EqP e os
valores estimados como limite de detecção na água intersticial usando dados
dos amostradores de polietilenos (Tabela 6.2.1.3) mostra que a concentração
HPAs livremente dissolvidos foi provavelmente baixa demais para gerar
concentração no polietileno acima do nível de detecção, tanto na primeira
campanha como na segunda campanha.
153
Tabela 6.2.1.3 Concentração de HPAs medidas nas amostras de sedimento e
estimadas para a água intersticial usando equilíbrio de partição e amostradores
passivos nas estações ECB-02, EBC-04 e ECB-05, outubro/ 2011.
HPA
Água intersticial (ng/L)
Sedimento (µg/kg)
log Koc
Equilíbrio de partição
Amostradores passivos
EBC-02
EBC-04
EBC-05
EBC-02
EBC-04
EBC-05
EBC 02, 04 e 05
Pireno
5.09
1.3
1.3
0.595
1.1
1.1
0.5
<1.2
Fluoranteno
5.13
1.4
1.5
0.645
1.0
1.1
0.5
<0.8
Benzo(b)fluoranteno
5.70
1.7
1.2
0.879
0.3
0.2
0.2
<0.5
Criseno
5.76
1.1
1.6
0.481
0.2
0.3
0.1
<0.5
Benzo(a)antraceno
5.81
1.2
0.948
0.419
0.2
0.1
0.1
<0.7
Benzo(a)pireno
5.94
1.4
1.1
0.58
0.2
0.1
0.1
<0.3
Benzo(k)fluoranteno
6.01
0.78
< 0.68
< 0.38
0.1
<1.3
154
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10. EQUIPE
Coordenação Geral do Projeto
Eduardo dos Santos Fontoura
Química da Água e do Sedimento - Confecção do Relatório Final
Niere Fernanda de Almeida Souza
Confecção dos mapas de localização
Thiago Ribeiro da Cruz
Biodisponibilidade de Compostos Inorgânicos
Sambasiva Rao Patchineelam
Biodisponibilidade de Compostos Orgânicos
Guilherme Lotufo
Loretta Fernandez
Colaboradores
Daniel Abreu Silva
Riviane Rodrigues Santos
162
Anexo I
Mapas das estações amostrais que apresentaram níveis
relevantes de metais e HPAs em estudos prévios.
163
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
552500
555000
!
5
!
<
6
7
Tequimar
!
<
Ilha
de
Maré
8590000
!
!
4
<
<
8587500
<
3
8587500
!
1
!
2
<
<
8590000
550000
Ford
Ilha
dos
Frades
Porto de Aratú
8580000
8585000
8585000
8580000
!
<
8
Ilha
de
Maré
Baía de Todos os Santos (BTS)
8570000
8582500
8582500
Escala Gráfica (m)
!
<
CONTROLE
0 250 500
552500
1.500
2.000
Salvador
Ilha
de
Itaparica
555000
8560000
550000
1.000
8560000
8570000
Baía de Todos os Santos (BTS)
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem
540000
550000
560000
Figura 1. Localização das estações de
amostragem de água (ACQUAPLAN, 2007)
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
555000
557500
8590000
8587500
8587500
8590000
Dow Aratú
Tequimar
Ilha
dos
Frades
Porto de Aratú
!
<
Ponto 3
Ilha
de
Maré
Ford
Ponto 2
!
<
8580000
8580000
!
<
Ponto 4
!
<
Ponto 1
M. Dias
Branco
Baía de Todos os Santos (BTS)
8570000
8585000
8585000
8570000
Baía de Cotegipe
Escala Gráfica (m)
0 150 300
900
1.200
Salvador
8560000
Ilha
de
Itaparica
557500
8560000
555000
600
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem
540000
550000
560000
Figura 2. Localização das estações de
amostragem de água (Porto Cotegipe, 2009).
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
DOW
Aratú
PC8
PC1
! !
< <
8588000
!
<
PC6
8590000
556000
8588000
8590000
554000
!
<
PC2
Ilha
dos
Frades
Ilha
de
Maré
Porto de Aratú
8580000
!
!
PC4 PC5
<
<
8580000
!
<
PC3
Tequimar
Baía de Todos os Santos (BTS)
!
<
PC7
Ford
8570000
8586000
8586000
8570000
Baía de Todos os Santos (BTS)
Escala Gráfica (m)
750
1.000
Salvador
Ilha
de
Itaparica
556000
8560000
554000
500
8560000
0 125 250
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem
540000
550000
560000
Figura 3. Localização das estações de
amostragem de água (FUNCEFET, 2009)
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
544000
546000
548000
550000
8590000
8594000
8594000
8590000
RLAM
Porto de Aratú
!
ABa 15
8580000
8592000
8592000
Madre
de Deus
<
8580000
Ilha
dos
Frades
Ilha
de
Maré
Baía de Todos os Santos (BTS)
8570000
8590000
8570000
8590000
Baía de Todos os Santos (BTS)
Escala Gráfica (m)
0 250 500
546000
548000
1.500
2.000
Salvador
Ilha
de
Itaparica
550000
8560000
544000
1.000
8560000
!
<
ABa 23
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem
540000
550000
560000
Figura 4. Localização das estações de
amostragem de água (FUNDESPA, 2009)
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
548000
550000
552000
554000
Ilha
dos
Frades
M05
8592000
Porto
de
Aratú
8580000
8580000
Ilha
de
Maré
8590000
8594000
!
8594000
M06
!
<
8592000
<
8590000
RLAM
Baía de Todos os Santos (BTS)
Baía de Todos os Santos (BTS)
8590000
8590000
!
<
M12
8570000
M01
!
<
!
<
M04
0 250 500
550000
1.500
2.000
552000
Salvador
Ilha
de
Itaparica
554000
8560000
548000
1.000
8588000
8588000
Escala Gráfica (m)
8560000
8570000
Ilha
de
Maré
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem
540000
550000
560000
Figura 5. Localização das estações de
amostragem de sedimento (Machado, 1996).
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
550000
552000
8596000
548000
8596000
546000
8590000
Ilha
de
Maré
Porto
de
Aratú
8580000
8594000
Ilha
dos
Frades
8592000
SBa15
!
<
8592000
8580000
8594000
8590000
RLAM
Baía de Todos os Santos (BTS)
Escala Gráfica (m)
0 250 500
548000
550000
1.500
2.000
Salvador
Ilha
de
Itaparica
552000
8560000
546000
1.000
8570000
8590000
Ilha
de
Maré
8560000
Baía de Todos os Santos (BTS)
8590000
8570000
!
<
SBa4
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem Sedimentos
540000
550000
560000
Figura 6. Localização das estações de
amostragem de sedimento (FUNDESPA, 2009)
570000
500000
540000
550000
560000
570000
E15
8600000
8592000
530000
544000
!
Madre
de
Deus
Ilha
dos
Frades
0
542000
1.000
1.500
2.000
544000
556000
558000
8588000
554000
250 500
8588000
8580000
540000
Escala Gráfica (m)
DOW Aratú
Baía de Todos os Santos (BTS)
8570000
E3
!
<
8570000
Tequimar
Porto
de
Aratú
8580000
!
<
Ilha
dos
Frades
E10
Ilha
de
Maré
8590000
8590000
Baía de Todos os Santos (BTS)
8590000
Ford
8586000
M. Dias
Branco
8586000
Baía de Cotegipe
Salvador
8584000
Escala Gráfica (m)
0
556000
490000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
Oceano Atlântico
530000
Legenda
<
µ
5.000
2.000
510000
Escala Gráfica (metros)
2.500
1.500
558000
500000
0
1.000
!
554000
250 500
8584000
8560000
Ilha
de
Itaparica
8560000
8590000
542000
520000
<
8600000
540000
510000
8592000
490000
Pontos de Amostragem Sedimentos
540000
550000
560000
Figura 7. Localização das estações de
amostragem de sedimento (PLETSCH, 2007).
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
Madre
de
Deus
540000
!
2
Ilha
dos
Frades
8592000
8592000
!
8590000
<
<
4
542000
8590000
538000
Madre de Deus
Ilha
dos
Frades
8570000
21
!
<
538000
Baía de Todos os Santos (BTS)
8590000
Baía de Todos os Santos (BTS)
8570000
8590000
8580000
Porto
de
Aratú
8580000
!
<
18
Ilha
de
Maré
Escala Gráfica (m)
0
250 500
540000
1.000
1.500
2.000
542000
Salvador
8560000
8560000
Ilha
de
Itaparica
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem Sedimentos
540000
550000
560000
Figura 8. Localização das estações de
amostragem de sedimento (FUNDESPA, 2001).
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
Madre
de
Deus
!
<
PC6
PC8
Ilha
dos
Frades
! !
< <
PC1
PC2
8587500
!
Porto
de
Aratú
8580000
Ilha
de
Maré
!
!
PC4 PC5
<
<
8580000
<
8587500
!
<
PC3
Ilha
de
Maré
8590000
8590000
8589000
555000
8589000
553500
Tequimar
!
<
PC7
Baía de Todos os Santos (BTS)
Ford
8570000
8586000
8570000
8586000
Baía de Todos os Santos (BTS)
Escala Gráfica (m)
0
553500
200 400
800
1.200
1.600
555000
Salvador
8560000
8560000
Ilha
de
Itaparica
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem Sedimentos
540000
550000
560000
Figura 9. Localização das estações de
amostragem de sedimento (FUNCEFET, 2009)
570000
490000
500000
550000
T08
530000
540000
550000
560000
570000
552000
T06
8600000
!
!
<
<
8600000
520000
8596000
548000
8596000
546000
510000
8590000
Escala Gráfica (m)
0 250 500
548000
550000
1.500
550000
552000
2.000
Ilha
de
Maré
Porto
de
Aratú
552000
554000
8580000
8580000
546000
1.000
Ilha
dos
Frades
8592000
8592000
Baía de Todos os Santos (BTS)
8590000
8594000
T05
!
<
8594000
RLAM
556000
Baía de Todos os Santos (BTS)
8590000
8590000
Baía de Todos os
Santos (BTS)
8570000
8570000
Ilha
de
Maré
8588000
8560000
Porto de Aratú
Salvador
Ilha
de
Itaparica
8560000
8588000
!
<
T04
Tequimar
550000
552000
490000
500000
2.500
5.000
10.000
2.000
556000
510000
Escala Gráfica (metros)
0
1.500
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
Oceano Atlântico
530000
Legenda
<
µ
554000
1.000
8586000
0 250 500
!
8586000
Escala Gráfica (m)
Pontos de Amostragem Biota
540000
550000
560000
Figura 10. Localização das estações de amostragem
de exemplares da biota local (BANDEIRA, 1999)
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
547500
8595000
RLAM
8595000
8590000
549000
8580000
Porto
de
Aratú
8593500
8593500
8580000
Ilha
dos
Frades
Ilha
de
Maré
8590000
546000
Baía de Todos os Santos (BTS)
!
<
Estação
0
546000
250
500
1.000
547500
1.500
2.000
8570000
Escala Gráfica (m)
8592000
8592000
8570000
Baía de Todos os Santos (BTS)
549000
Salvador
8560000
8560000
Ilha
de
Itaparica
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem Biota
540000
550000
560000
Figura 11. Localização das estações de amostragem
de exemplares da biota local (FUNDESPA, 2009).
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
Porto
de
Aratú
8580000
8587000
Tequimar
Botelho
!
8580000
Ilha
de
Maré
<
8587000
Ilha
dos
Frades
Ilha
de
Maré
8590000
8590000
8588000
554000
8588000
553000
Baía de Todos os Santos (BTS)
Escala Gráfica (m)
0
553000
125 250
500
750
8570000
8586000
8570000
8586000
Baía de Todos os Santos (BTS)
1.000
554000
Salvador
8560000
8560000
Ilha
de
Itaparica
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem
530000
540000
550000
560000
Figura 12. Localização das estações de amostragem
de exemplares da biota local (AMADO-FILHO, 2008)
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
555000
556500
558000
Tequimar
Ilha
dos
Frades
!
<
Ponto 3
Ilha
de
Maré
8590000
8587500
8587500
8590000
DOW Aratú
Porto
de
Aratú
Ponto 2
8586000
Ponto 1
!
<
8586000
!
<
8580000
Ford
8580000
!
<
Ponto 4
Baía de Todos os Santos (BTS)
555000
250
500
556500
1.000
1.500
2.000
8570000
0
8584500
Escala Gráfica (m)
8584500
8570000
Baía de Cotegipe
558000
Salvador
8560000
8560000
Ilha
de
Itaparica
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem Biota
540000
550000
560000
Figura 13. Localização das estações de amostragem
de exemplares da biota local (PORTO COTEGIPE, 2008)
570000
531000
500000
534000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8610000
490000
8610000
480000
537000
São Francisco
do Conde
0 375 750
540000
543000
!
Escala Gráfica (m)
540000
543000
552000
555000
2.250
Baía de Todos os Santos (BTS)
3.000
546000
8570000
537000
558000
Salvador
Ilha
de
Itaparica
8574000
A9
!
<
8574000
Baía de Todos os
Santos (BTS)
8560000
Porto
de
Aratú
8560000
8583000
<
A19
1.500
Ilha
dos
Frades
8580000
Baía de Todos os
Santos (BTS)
8580000
8586000
Ilha
dos
Frades
546000
Ilha
de
Maré
8590000
537000
0 375 750
8570000
3.000
8586000
537000
534000
2.250
8583000
8590000
531000
1.500
8600000
8604000
Escala Gráfica (m)
8601000
8604000
Baía de Todos os Santos (BTS)
8601000
8600000
!
<
A21
480000
500000
Escala Gráfica (metros)
2.750
3.000
Oceano Atlântico
558000
490000
0
2.250
5.500
11.000
510000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
Legenda
<
µ
555000
1.500
8550000
552000
0 375 750
8571000
Salvador
Escala Gráfica (m)
!
8550000
8571000
Tequimar
Pontos de Amostragem Biota
530000
540000
550000
560000
Figura 14. Localização das estações de amostragem
de exemplares da biota local (SANTOS, 1997).
570000
510000
520000
530000
540000
550000
560000
570000
8600000
500000
8600000
490000
555000
556500
558000
Tequimar
Ilha
dos
Frades
!
<
Ponto 3
Ilha
de
Maré
8590000
8587500
8587500
8590000
DOW Aratú
Porto
de
Aratú
Ponto 2
8586000
Ponto 1
!
<
8586000
!
<
8580000
Ford
8580000
!
<
Ponto 4
Baía de Todos os Santos (BTS)
555000
250
500
556500
1.000
1.500
2.000
8570000
0
8584500
Escala Gráfica (m)
8584500
8570000
Baía de Cotegipe
558000
Salvador
8560000
8560000
Ilha
de
Itaparica
Oceano Atlântico
510000
Escala Gráfica (metros)
0
2.500
5.000
10.000
COORDENADAS
Projeção - UTM
Datum - SAD 69
Zona - 24S
Escala - 1:250.000
520000
530000
Legenda
<
µ
500000
!
490000
Pontos de Amostragem Biota
540000
550000
560000
Figura 15. Localização das estações de amostragem
de exemplares da biota local (PORTO COTEGIPE, 2008)
570000
ANEXO II
Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (1ª Campanha)
Data
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
ID Amostra m amostra (g)
EBC01 0-2
10,88
EBC01 2-4
10,32
EBC01 4-6
11,34
EBC01 6-8
11,25
EBC01 8-10
14,42
EBC01 10-12
10,00
EBC01 12-14
10,12
EBC02 0-2
11,18
EBC02 2-4
10,22
EBC02 4-6
10,56
EBC02 6-8
11,10
EBC02 8-10
10,31
EBC02 10-12
10,97
EBC02 12-14
10,16
EBC02 14-16
9,97
EBC02 16-18
9,99
EBC02 18-20
10,29
EBC02 20-22
10,97
EBC03 0-2
10,50
EBC03 2-4
10,32
EBC03 4-6
11,99
EBC03 6-8
10,45
EBC03 8-10
10,71
EBC03 10-12
10,83
EBC03 12-14
10,51
EBC04 0-2
10,43
EBC04 2-4
10,77
EBC04 4-6
10,18
EBC04 8-10
11,05
EBC04 10-12
10,90
EBC04 12-14
10,89
EBC05 0-2
10,74
EBC05 2-4
10,50
EBC05 4-6
10,92
EBC05 6-8
10,71
EBC05 8-10
10,13
EBC05 10-12
10,68
EBC06 0-2
10,90
EBC06 2-4
10,20
EBC06 4-6
10,60
EBC06 6-8
10,03
m sed úmido (g)
1,77
1,03
1,19
2,50
3,17
1,77
2,76
1,46
1,16
2,23
2,56
1,23
1,35
2,77
2,23
2,37
1,94
1,17
2,04
1,48
2,50
1,91
3,89
1,90
1,58
1,95
1,71
2,31
1,65
1,18
1,43
1,68
1,06
1,45
1,03
1,48
1,70
2,06
2,40
2,72
2,66
m sed seco (g)
0,59
0,36
0,51
1,29
1,63
0,86
1,41
0,50
0,41
0,89
0,69
0,49
0,66
1,65
1,13
1,31
1,04
0,63
0,63
0,67
1,20
0,85
2,24
0,87
0,75
0,47
0,62
0,86
0,67
0,48
0,53
0,86
0,62
0,79
0,62
1,01
1,09
1,31
1,58
1,86
1,86
R
0,33
0,35
0,43
0,52
0,51
0,49
0,51
0,34
0,35
0,40
0,27
0,40
0,49
0,60
0,51
0,55
0,54
0,54
0,31
0,45
0,48
0,45
0,58
0,46
0,47
0,24
0,36
0,37
0,41
0,41
0,37
0,51
0,58
0,54
0,60
0,68
0,64
0,64
0,66
0,68
0,70
AgS (g)
0,0058
0,0056
0,0047
0,0039
0,0048
0,0052
0,0078
0,0051
0,0061
0,0059
0,0065
0,0061
0,0092
0,0048
0,0043
0,0048
0,0057
0,0057
0,0064
0,0056
0,0065
0,0053
0,0056
0,0060
0,0043
0,0043
0,0050
0,0054
0,0046
0,0040
0,0047
0,0010
0,0048
0,0088
0,0049
0,0031
0,0041
0,0050
0,0056
0,0054
0,0062
AVS (μg.Kg-1)
206826
201054
125057
86899
83692
138525
195282
172515
218369
181173
281219
192075
221897
102611
109986
112552
133715
124737
255245
155199
146221
147504
117362
156482
111590
221255
165781
184380
132753
116720
150710
23408
101008
191434
98443
58039
77600
93312
108062
96519
114476
182
Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (1ª Campanha)
Data
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
ID Amostra
EBC01 0-2
EBC01 2-4
EBC01 4-6
EBC01 6-8
EBC01 8-10
EBC01 10-12
EBC01 12-14
EBC02 0-2
EBC02 2-4
EBC02 4-6
EBC02 6-8
EBC02 8-10
EBC02 10-12
EBC02 12-14
EBC02 14-16
EBC02 16-18
EBC02 18-20
EBC02 20-22
EBC03 0-2
EBC03 2-4
EBC03 4-6
EBC03 6-8
EBC03 8-10
EBC03 10-12
EBC03 12-14
EBC04 0-2
EBC04 2-4
EBC04 4-6
EBC04 8-10
EBC04 10-12
EBC04 12-14
EBC05 0-2
EBC05 2-4
EBC05 4-6
EBC05 6-8
EBC05 8-10
EBC05 10-12
EBC06 0-2
EBC06 2-4
EBC06 4-6
EBC06 6-8
Fe (μg.Kg-1)
3696939
7687064
11886050
5726905
5306950
6472436
8234345
5757620
7572024
6805830
11413043
6268043
10915464
8478946
8823510
9008357
9471312
14920109
5645930
5023258
5528097
10859619
5041687
6355161
9733784
7287214
5362795
5282937
9205490
8029953
6325563
1900405
2329853
2925720
2077434
2223748
2239943
1510049
1424606
939313
1180005
Mn (μg.Kg-1)
226894
312048
490597
206567
195030
213160
258209
282382
336221
266999
379073
207116
345011
197777
207116
201623
198876
339517
346659
237882
267548
443899
190086
274690
493893
424122
324134
315344
414233
409838
306005
59882
61531
54389
40654
44500
47796
151629
218104
124709
121413
Zn (μg.Kg-1)
14386
26156
43811
18309
19617
23540
34657
21579
30733
26156
43811
24194
45119
29426
27464
26156
23540
36618
22233
17001
18963
36618
15694
22233
36618
34003
22233
22233
38580
35965
26156
7847
10462
11770
11116
12424
11116
5885
8501
5885
6539
Cu (μg.Kg-1)
36857
61004
101038
54650
52108
61640
73713
36857
45753
39399
73078
40669
69901
35586
24783
14616
10803
19064
82610
65452
73078
139801
63546
90235
166491
50201
31773
34315
55285
54650
43847
3813
5084
6355
4448
4448
5084
13980
2542
1271
3177
183
Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (1ª Campanha)
Data
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
03/08/2011
ID Amostra Cd (μg.Kg-1)
EBC01 0-2
4533
EBC01 2-4
9077
EBC01 4-6
14438
EBC01 6-8
7079
EBC01 8-10
6380
EBC01 10-12
7569
EBC01 12-14
10417
EBC02 0-2
6970
EBC02 2-4
9349
EBC02 4-6
7957
EBC02 6-8
13902
EBC02 8-10
7340
EBC02 10-12
14244
EBC02 12-14
10677
EBC02 14-16
11131
EBC02 16-18
11210
EBC02 18-20
11797
EBC02 20-22
19817
EBC03 0-2
6648
EBC03 2-4
6194
EBC03 4-6
6831
EBC03 6-8
13810
EBC03 8-10
6127
EBC03 10-12
8165
EBC03 12-14
12931
EBC04 0-2
9433
EBC04 2-4
6843
EBC04 4-6
6105
EBC04 8-10
11569
EBC04 10-12
10712
EBC04 12-14
7533
EBC05 0-2
2039
EBC05 2-4
2904
EBC05 4-6
3759
EBC05 6-8
2693
EBC05 8-10
3157
EBC05 10-12
4742
EBC06 0-2
4561
EBC06 2-4
1540
EBC06 4-6
813
EBC06 6-8
1105
Pb (μg.Kg-1)
8789
15262
24412
12086
13617
16495
25656
11725
15380
13321
23345
14968
27754
15310
14353
10569
8300
15231
13518
11257
12521
22487
10389
15144
26729
14676
11970
11050
16381
17616
13866
2358
3394
3388
2853
3193
3997
4326
3984
2491
2828
V (μg.Kg-1)
4811
9926
14913
7174
7206
8974
12644
6545
8633
7701
14197
8542
16871
12884
14037
15313
15416
24706
6414
5472
6043
12098
5441
7309
11509
7283
5569
5107
9730
8346
6320
3838
4642
6330
4967
7221
7767
1618
496
861
1400
Cr (μg.Kg-1)
3294
7147
10666
5213
4879
6073
9197
5381
7240
6353
11830
6326
12099
9960
10336
10699
10417
17067
5568
4739
5347
11326
5021
6174
9139
9511
5977
6161
11139
9494
7343
1420
1918
2411
1883
2497
2199
1523
879
706
1069
As (μg.Kg-1)
775
7620
4755
692
307
624
3333
1293
724
1003
742
503
612
105
327
1052
322
447
1550
1067
610
2518
1083
961
2574
943
412
733
482
531
284
491
345
119
78
98
<L.D.
449
202
<L.D.
153
SEM/AVS
0,16
0,31
0,78
0,56
0,57
0,41
0,39
0,24
0,24
0,25
0,29
0,24
0,38
0,50
0,42
0,37
0,28
0,49
0,25
0,33
0,39
0,75
0,43
0,44
1,11
0,26
0,23
0,21
0,49
0,53
0,32
0,44
0,13
0,08
0,14
0,27
0,21
0,15
0,07
0,05
0,06
184
ANEXO III
Dados brutos: Resultados da Extração Total (1ª Campanha)
Data
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
ID Amostra m amostra (g) m sed úmido (g) m sed seco (g)
EBC01 0-2
10,60
1,44
0,53
EBC01 2-4
10,80
1,86
0,71
EBC01 4-6
13,16
1,12
0,38
EBC01 6-8
10,11
1,30
0,52
EBC01 8-10
10,42
1,81
0,79
EBC01 10-12
10,62
1,42
0,67
EBC01 12-14
11,48
1,41
0,69
EBC02 0-2
10,00
1,06
0,35
EBC02 2-4
10,36
1,38
0,54
EBC02 4-6
11,29
1,31
0,50
EBC02 6-8
11,06
0,98
0,38
EBC02 10-12
10,63
1,02
0,37
EBC02 12-14
11,24
1,27
0,51
EBC02 14-16
10,80
1,25
0,51
EBC02 16-18
11,43
0,80
0,37
EBC02 18-20
10,20
1,06
0,46
EBC03 0-2
11,18
1,03
0,40
EBC03 2-4
10,62
1,16
0,46
EBC03 4-6
13,40
1,59
0,60
EBC03 6-8
10,58
1,34
0,57
EBC03 8-10
13,03
2,25
1,01
EBC03 10-12
10,39
1,00
0,42
EBC03 12-14
10,08
1,31
0,68
EBC03 14-16
10,09
1,51
0,77
EBC04 0-2
10,38
1,04
0,32
EBC04 2-4
10,35
1,18
0,42
EBC04 4-6
10,76
1,05
0,39
EBC04 6-8
10,93
0,97
0,36
EBC04 8-10
10,90
1,66
0,64
EBC04 12-14
11,04
1,51
0,64
EBC04 14-16
11,02
1,68
0,79
EBC05 0-2
11,33
1,25
0,77
EBC05 2-4
11,40
1,38
0,77
EBC05 4-6
11,20
1,91
1,31
EBC05 6-8
11,45
1,89
1,38
EBC05 10-12
10,45
1,88
1,37
EBC05 12-14
11,30
1,94
1,28
EBC05 14-16
10,53
1,71
1,17
EBC05 16-18
10,64
1,66
1,14
EBC06 0-2
9,72
0,92
0,26
EBC06 2-4
10,54
1,10
0,33
EBC06 4-6
10,36
1,42
0,48
EBC06 6-8
10,40
1,11
0,47
EBC06 8-10
10,00
1,71
0,72
EBC06 10-12
11,54
1,62
0,73
EBC06 12-14
10,04
1,66
0,77
EBC06 16-18
10,16
0,94
0,46
EBC06 18-20
11,99
1,54
0,87
R
0,37
0,38
0,34
0,40
0,44
0,47
0,49
0,33
0,39
0,38
0,39
0,36
0,40
0,41
0,46
0,43
0,39
0,40
0,38
0,43
0,45
0,42
0,52
0,51
0,31
0,36
0,37
0,37
0,39
0,42
0,47
0,62
0,56
0,69
0,73
0,73
0,66
0,68
0,69
0,28
0,30
0,34
0,42
0,42
0,45
0,46
0,49
0,56
AgS (g)
0,0040
0,0030
0,0020
0,0031
0,0026
0,0016
0,0014
0,0032
0,0048
0,0029
0,0033
0,0032
0,0028
0,0024
0,0043
0,0031
0,0023
0,0045
0,0023
0,0017
0,0026
0,0032
0,0031
0,0025
0,0027
0,0044
0,0101
0,0027
0,0032
0,0023
0,0024
0,0054
0,0132
0,0045
0,0148
0,0057
0,0044
0,0040
0,0032
0,0046
0,0051
0,0122
0,0031
0,0015
0,0029
0,0034
0,0038
0,0017
AVS (μg.Kg-1)
132753
94274
58039
99084
74072
41365
32387
125378
153275
87220
99725
107421
80165
70545
105176
90747
68621
138204
59001
48740
57398
94915
76638
62849
109345
154558
327073
86258
98443
63491
59963
100046
268392
75676
228951
96839
76317
71828
56757
216766
208750
450848
91067
46175
72149
94595
98763
32387
185
Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (2ª Campanha)
Data
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
ID Amostra
EBC01 0-2
EBC01 2-4
EBC01 4-6
EBC01 6-8
EBC01 8-10
EBC01 10-12
EBC01 12-14
EBC02 0-2
EBC02 2-4
EBC02 4-6
EBC02 6-8
EBC02 10-12
EBC02 12-14
EBC02 14-16
EBC02 16-18
EBC02 18-20
EBC03 0-2
EBC03 2-4
EBC03 4-6
EBC03 6-8
EBC03 8-10
EBC03 10-12
EBC03 12-14
EBC03 14-16
EBC04 0-2
EBC04 2-4
EBC04 4-6
EBC04 6-8
EBC04 8-10
EBC04 12-14
EBC04 14-16
EBC05 0-2
EBC05 2-4
EBC05 4-6
EBC05 6-8
EBC05 10-12
EBC05 12-14
EBC05 14-16
EBC05 16-18
EBC06 0-2
EBC06 2-4
EBC06 4-6
EBC06 6-8
EBC06 8-10
EBC06 10-12
EBC06 12-14
EBC06 16-18
EBC06 18-20
Fe (μg.Kg-1)
7177199
6577424
7426827
6485280
7750169
7622284
7399463
10725591
12829830
11951947
15063072
12335044
9015617
10154296
8147227
15527144
6781817
6178132
7082821
7734533
6718154
7518412
5962012
7339150
4937256
5912869
7172173
5928505
5480070
5257248
6219458
2169578
1813846
1718909
1851820
1644077
1851262
937079
1212953
5019907
5174039
4584875
4549692
4938373
4254272
4410638
4336923
2438751
Mn (μg.Kg-1)
331276
257110
270295
242826
215357
195030
213709
332925
282931
282382
334573
251067
245573
198876
208215
283480
334573
255462
271943
275240
258758
303258
212610
259857
286777
299412
325233
281283
280733
241727
236783
59333
23623
19228
26920
34611
35710
22525
23623
487300
530152
307104
286227
306554
279635
301610
295017
235135
Zn (μg.Kg-1)
22887
20925
24848
21579
51004
22887
24848
34657
41196
39234
53620
39234
35311
37272
41850
69313
19617
20271
24194
26156
23540
26810
23540
25502
30733
30079
29426
28772
26810
22887
25502
8501
9155
7193
12424
11116
12424
8501
11116
19617
23540
25502
16348
18309
18963
20925
22887
15040
Cu (μg.Kg-1)
61004
54650
62911
59733
67359
60369
62911
48295
55285
50837
66723
52108
48930
45753
46389
62911
78797
70536
85152
91506
91506
99767
64181
69265
29867
31773
36221
35586
33679
36857
39399
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
20335
<L.D.
186
Dados brutos: Resultados de AVS e SEM (2ª Campanha)
Data
ID Amostra
Cd (μg.Kg-1)
Pb (μg.Kg-1)
V (μg.Kg-1)
Cr (μg.Kg-1)
As (μg.Kg-1)
19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
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19/10/2011
19/10/2011
19/10/2011
EBC01 0-2
EBC01 2-4
EBC01 4-6
EBC01 6-8
EBC01 8-10
EBC01 10-12
EBC01 12-14
EBC02 0-2
EBC02 2-4
EBC02 4-6
EBC02 6-8
EBC02 10-12
EBC02 12-14
EBC02 14-16
EBC02 16-18
EBC02 18-20
EBC03 0-2
EBC03 2-4
EBC03 4-6
EBC03 6-8
EBC03 8-10
EBC03 10-12
EBC03 12-14
EBC03 14-16
EBC04 0-2
EBC04 2-4
EBC04 4-6
EBC04 6-8
EBC04 8-10
EBC04 12-14
EBC04 14-16
EBC05 0-2
EBC05 2-4
EBC05 4-6
EBC05 6-8
EBC05 10-12
EBC05 12-14
EBC05 14-16
EBC05 16-18
EBC06 0-2
EBC06 2-4
EBC06 4-6
EBC06 6-8
EBC06 8-10
EBC06 10-12
EBC06 12-14
EBC06 16-18
EBC06 18-20
8230
7534
8673
7354
8779
8448
8762
12438
13968
13242
17704
14252
10340
11301
9379
17332
9847
10547
8366
9351
8155
9374
6616
8887
5295
6817
7963
6849
6167
6192
7182
2502
2043
1859
1905
2152
2109
1001
1367
5140
6053
5791
5078
5537
5196
4786
5029
2580
14135
13700
16609
14564
16120
13992
16226
14204
15492
14475
18667
14446
15934
12685
16290
21998
16284
14460
14158
14541
14597
16783
15260
18895
10870
12034
13528
12165
11408
11510
11997
2998
2650
1857
2381
2770
3564
1109
833
9278
10331
10155
7963
7969
8164
9026
9964
6676
9049
8223
10212
8298
10220
9823
10374
12401
15074
14484
18119
14608
10376
12885
11816
21777
6651
5974
8246
8590
7761
8800
7948
10621
4545
5664
6750
5751
5243
5611
6764
4064
4408
4041
4650
7258
7605
995
7452
5195
5538
4782
5301
5588
5007
5087
4821
3057
6090
5821
6811
5518
6932
6255
6857
11943
14426
13844
16979
14155
8899
11680
8273
18601
5816
5723
6753
7485
6296
6945
6011
6819
4616
6001
7613
6355
5778
5696
6638
1162
1178
1188
1574
2203
2403
991
1495
4642
5038
5684
4171
5117
4544
4076
4084
1853
2158
1867
1334
1815
1878
1382
1349
1842
1319
2147
2820
2146
1880
1131
1173
1568
1777
<L.D.
1397
1996
2162
2304
924
1098
1113
1113
647
545
987
790
518
656
147
147
148
236
95
203
199
1380
952
677
477
471
390
142
<L.D.
185
SEM/AV
S
0,16
0,54
1,03
0,55
1,02
1,37
1,85
0,50
0,48
0,79
0,91
0,66
0,75
0,88
0,59
1,10
0,92
0,42
1,17
1,52
1,25
0,83
0,75
1,02
0,36
0,27
0,14
0,50
0,41
0,64
0,75
0,09
0,03
0,10
0,05
0,13
0,18
0,08
0,20
0,09
0,10
0,05
0,18
0,40
0,25
0,20
0,30
0,37
187
ANEXO IV
Dados brutos: Resultados da Extração Total (1ª Campanha)
ID Amostra As (μg.Kg-1)
EBC01 0-2
1265
EBC01 2-4
7692
EBC01 4-6
2161
EBC01 6-8
4877
EBC01 8-10
5479
EBC01 10-12
2208
EBC01 12-14
5343
EBC02 0-2
6631
EBC02 2-4
9460
EBC02 4-6
4489
EBC02 6-8
5319
EBC02 8-10
5113
EBC02 10-12
6021
EBC02 12-14
9629
EBC02 14-16
7034
EBC02 16-18
2192
EBC02 18-20
4620
EBC02 20-22
6025
EBC03 0-2
11723
EBC03 2-4
3880
EBC03 4-6
5742
EBC03 6-8
5470
EBC03 8-10
3517
EBC03 10-12
10808
EBC03 12-14
3426
EBC04 0-2
2801
EBC04 2-4
542
EBC04 4-6
<L.D.
EBC04 8-10
3850
EBC04 10-12
<L.D.
EBC04 12-14
6465
EBC05 0-2
5031
EBC05 2-4
3072
EBC05 4-6
2784
EBC05 6-8
3581
EBC05 8-10
<L.D.
EBC05 10-12
5706
EBC06 0-2
9496
EBC06 2-4
2786
EBC06 4-6
7670
EBC06 6-8
4515
Cr (μg.Kg-1)
38862
38022
41345
36704
28519
35993
33197
40267
39813
43143
35600
38311
44110
48185
33524
34666
30115
31738
40134
28518
27761
27859
25001
2751
25965
30546
35627
30847
31030
33092
30478
14298
14279
13175
16387
15904
14845
19416
16043
14059
17249
Zn (μg.Kg-1)
90238
86969
86315
85661
83699
84353
80430
79122
86969
94162
75852
84353
81738
85007
73891
68660
57543
78468
79776
67352
58197
66044
68006
129472
55582
83699
75199
77160
91546
85661
69967
14386
13732
8501
9809
9155
13078
13078
15694
18309
18963
Pb (μg.Kg-1)
31084
28486
35245
40238
26372
38612
33635
30777
27357
31105
37103
28488
29165
23204
19029
12859
10868
22411
29130
17222
19120
15148
17604
24294
22558
22413
17658
11116
12813
14204
9247
6925
23186
<L.D.
<L.D.
4826
<L.D.
<L.D.
11806
<L.D.
1038
188
Dados brutos: Resultados da Extração Total (1ª Campanha)
ID Amostra Cd (μg.Kg-1)
EBC01 0-2
32219
EBC01 2-4
29489
EBC01 4-6
31850
EBC01 6-8
37927
EBC01 8-10
24761
EBC01 10-12
23225
EBC01 12-14
18894
EBC02 0-2
25825
EBC02 2-4
28541
EBC02 4-6
25727
EBC02 6-8
26571
EBC02 8-10
24482
EBC02 10-12
24232
EBC02 12-14
25990
EBC02 14-16
24245
EBC02 16-18
24655
EBC02 18-20
22163
EBC02 20-22
22328
EBC03 0-2
23870
EBC03 2-4
20418
EBC03 4-6
21478
EBC03 6-8
20672
EBC03 8-10
16583
EBC03 10-12
16592
EBC03 12-14
16273
EBC04 0-2
15421
EBC04 2-4
24816
EBC04 4-6
20313
EBC04 8-10
17500
EBC04 10-12
20631
EBC04 12-14
24240
EBC05 0-2
7236
EBC05 2-4
3470
EBC05 4-6
6608
EBC05 6-8
4625
EBC05 8-10
6864
EBC05 10-12
<L.D.
EBC06 0-2
3939
EBC06 2-4
11967
EBC06 4-6
9437
EBC06 6-8
6438
Mn (μg.Kg-1)
701010
625195
603769
514770
432912
397751
398850
607065
563664
482905
426869
381819
382369
384017
362042
369733
330727
509276
466424
569158
509276
446646
453239
471368
392258
525208
489498
510374
473566
433461
413134
154376
96142
76913
76913
72518
85703
310400
271943
306554
222499
Fe (μg.Kg-1)
28570302
28769669
30487461
26308580
24501994
25312863
24427161
26724066
25918781
27487467
25111263
24442798
26968667
26966992
24729841
25302811
23726865
24179210
26651468
21933124
21144592
21785135
22184426
21995670
19553568
19208446
21208814
20981525
20519687
21364622
20343217
10508354
9015617
8723547
9986761
9613158
10572575
11662670
10147037
9225036
8516363
V (μg.Kg-1)
650
580
560
477
401
369
370
563
523
448
396
354
355
356
336
343
307
472
432
528
472
414
420
437
364
487
454
473
439
402
383
143
89
71
71
67
79
288
252
284
206
Cu (μg.Kg-1)
230037
242110
243381
296760
249736
226224
230672
156323
155052
155052
149333
147427
135353
113112
79433
71172
43211
386360
159500
327262
350774
350138
343784
372380
292947
132811
126457
127727
134718
128363
138530
32408
36857
29231
33679
29867
300573
50201
51472
85152
58462
189
Dados brutos: Resultados da Extração Total (2ª Campanha)
ID Amostra
As (μg.Kg-1)
EBC012 0-2
20333
EBC012 2-4
3693
EBC012 4-6
7685
EBC012 6-8
12315
EBC012 8-10
25646
EBC012 10-12
17987
EBC012 12-14
8591
EBC022 0-2
5579
EBC022 2-4
17276
EBC022 4-6
11605
EBC022 6-8
9418
EBC022 10-12
11250
EBC022 12-14
10704
EBC022 14-16
13299
EBC022 16-18
4591
EBC022 18-20
11883
EBC032 0-2
16026
EBC032 4-6
9492
EBC032 6-8
11650
EBC032 8-10
12029
EBC032 10-12
2748
EBC032 12-14
2872
EBC032 14-16
6345
EBC042 0-2
3350
EBC042 2-4
3643
EBC042 4-6
11179
EBC042 6-8
4839
EBC042 8-10
7485
EBC042 12-14
2039
EBC042 14-16
7566
EBC052 0-2
<L.D.
EBC052 2-4
<L.D.
EBC052 4-6
<L.D.
EBC052 6-8
<L.D.
EBC052 10-12
6824
EBC052 12-14
1220
EBC052 14-16
<L.D.
EBC052 16-18
<L.D.
EBC062 0-2
<L.D.
EBC062 2-4
<L.D.
EBC062 4-6
<L.D.
EBC062 6-8
<L.D.
EBC062 8-10
<L.D.
EBC062 10-12
<L.D.
EBC062 12-14
<L.D.
EBC062 16-18
<L.D.
EBC062 18-20
<L.D.
Cr (μg.Kg-1)
38521
38426
41745
36054
43590
39526
45817
40906
32490
40764
44165
36571
44419
39376
43226
43225
38733
39901
43275
40806
35497
28479
33587
32425
30078
33663
30572
30288
35226
28781
28167
27965
19361
30436
26339
17838
24192
28103
43699
37046
33080
41740
53813
50651
55206
50133
37476
Zn (μg.Kg-1)
69313
78468
95469
86969
54928
82391
64082
56235
73891
60813
74545
131434
90238
75852
91546
89584
78468
85007
71275
89584
102008
80430
109201
78468
120318
78468
76506
100047
77160
83699
17655
83045
52966
53620
49043
14386
29426
17001
134050
75199
111817
103316
88930
71929
132088
186362
52966
Pb (μg.Kg-1)
9473
21404
20469
8182
23105
16317
21851
15300
20875
24234
8489
16879
23617
11926
23615
30448
19427
22311
22158
29978
30728
33515
35796
27759
20229
27228
24108
24195
25602
35350
10890
17355
9050
9533
28693
11462
11062
10820
31167
25981
29366
18967
26934
18710
28679
28185
44621
190
Dados brutos: Resultados da Extração Total (2ª Campanha)
ID Amostra
EBC012 0-2
EBC012 2-4
EBC012 4-6
EBC012 6-8
EBC012 8-10
EBC012 10-12
EBC012 12-14
EBC022 0-2
EBC022 2-4
EBC022 4-6
EBC022 6-8
EBC022 10-12
EBC022 12-14
EBC022 14-16
EBC022 16-18
EBC022 18-20
EBC032 0-2
EBC032 4-6
EBC032 6-8
EBC032 8-10
EBC032 10-12
EBC032 12-14
EBC032 14-16
EBC042 0-2
EBC042 2-4
EBC042 4-6
EBC042 6-8
EBC042 8-10
EBC042 12-14
EBC042 14-16
EBC052 0-2
EBC052 2-4
EBC052 4-6
EBC052 6-8
EBC052 10-12
EBC052 12-14
EBC052 14-16
EBC052 16-18
EBC062 0-2
EBC062 2-4
EBC062 4-6
EBC062 6-8
EBC062 8-10
EBC062 10-12
EBC062 12-14
EBC062 16-18
EBC062 18-20
Cd (μg.Kg-1)
22906
27724
24633
26295
28857
13569
16836
24891
19638
28622
25656
24125
30054
22292
21831
30417
30595
30423
31947
31902
32157
30378
29680
26375
26507
32560
23802
28202
29036
38597
1021
9125
8380
6181
4095
13170
8095
2895
17743
17291
20897
22848
32085
21435
24825
27582
11155
Mn (μg.Kg-1)
631788
501584
442801
475214
444449
418079
345560
553226
393356
493344
526307
433461
435109
466973
384566
370832
669695
559269
516967
552127
544436
499387
507078
677936
530152
551029
577399
555424
502683
518066
74716
358745
17580
42302
53290
96691
109327
96142
909225
687824
559819
611460
555973
530152
637831
614757
499387
Fe (μg.Kg-1)
29180688
30002168
29664306
28828306
29007010
23675488
29844126
27552806
24248457
27884525
32089095
25601582
29603993
29566018
29993233
26733560
29387873
29062855
28895878
24961040
27694094
24503669
25726675
22773033
23072920
22345818
21928656
23423068
23458251
23712345
8981551
13982471
6631035
7773624
8743652
7944510
9235088
10297260
22979101
24225003
23127648
23209182
22459184
23944661
24174184
23955271
17147766
V (μg.Kg-1)
586
465
411
441
412
388
320
513
365
457
488
402
403
433
357
344
621
519
479
512
505
463
470
629
492
511
535
515
466
480
69
333
16
39
49
90
101
89
843
638
519
567
516
492
591
570
463
Cu (μg.Kg-1)
221140
230037
205889
251642
197628
122644
189367
130269
117560
160136
149969
144249
139166
148698
148698
120737
342513
353316
376192
322178
301844
292312
233849
103580
91506
106757
108664
104215
79433
115018
22877
30502
20335
27325
15251
14616
23512
15887
87693
83881
92142
89600
78797
104215
123279
134082
83881
191
ANEXO V
Dados brutos: Resultados da Análise da Água Intersticial (1ª e 2ª Campanhas)
Amostra
EBC01 0-2
EBC01 2-4
EBC01 4-6
EBC01 6-8
EBC01 8-10
EBC01 10-12
EBC01 12-14
EBC02 0-2
EBC02 2-4
EBC02 4-6
EBC02 6-8
EBC02 8-10
EBC02 10-12
EBC02 12-14
EBC02 14-16
EBC02 16-18
EBC02 18-20
EBC02 20-22
EBC03 0-2
EBC03 2-4
EBC03 4-6
EBC03 6-8
EBC03 8-10
EBC03 10-12
EBC03 12-14
EBC04 0-2
EBC04 2-4
EBC04 4-6
EBC04 6-8
EBC04 8-10
EBC04 10-12
EBC04 12-14
EBC05 0-2
EBC05 2-4
EBC05 4-6
EBC05 6-8
EBC05 8-10
EBC05 10-12
EBC06 0-2
EBC06 2-4
EBC06 4-6
EBC06 6-8
EBC06 8-10
EBC012 0-2
EBC012 2-4
EBC012 4-6
EBC012 6-8
EBC012 8-10
EBC012 10-12
EBC012 12-14
EBC022 0-2
EBC022 2-4
EBC022 4-6
EBC022 6-8
EBC022 8-10
EBC022 10-12
EBC022 12-14
EBC022 14-16
EBC022 16-18
EBC022 18-20
EBC032 0-2
EBC032 2-4
EBC032 4-6
EBC032 6-8
EBC032 8-10
EBC032 10-12
V (μg.L-1)
24,23
23,70
23,71
24,17
26,00
24,27
26,91
27,02
25,15
24,54
24,13
24,16
24,54
26,74
25,23
24,83
26,41
26,42
24,76
24,48
25,54
23,59
23,79
25,31
24,32
24,89
24,80
24,62
25,18
26,71
26,17
26,16
25,88
28,42
24,90
26,14
25,75
39,36
28,85
28,79
38,84
32,81
44,73
24,72
24,94
24,35
24,92
25,78
24,65
25,90
26,58
25,35
25,24
24,10
25,30
24,79
24,96
26,62
27,54
25,28
24,92
23,94
25,21
24,61
26,25
26,38
Cr (μg.L-1)
94,72
79,78
88,95
83,20
110,30
83,52
97,27
85,11
82,74
84,47
82,75
80,39
81,43
84,81
91,18
82,67
87,13
98,73
81,41
85,20
90,58
80,94
84,60
87,81
94,22
84,45
82,66
85,65
88,49
98,13
84,21
98,46
85,13
89,61
83,02
104,40
102,21
92,09
84,06
86,58
93,75
84,46
97,31
79,07
85,36
84,42
82,93
90,59
84,27
86,88
80,87
84,79
85,40
84,80
87,66
84,67
83,47
92,30
84,17
87,42
78,66
75,42
86,90
82,55
84,87
85,51
Cu (μg.L-1)
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
48,47
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
26,06
20,40
21,80
<L.D.
24,90
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
40,26
<L.D.
35,12
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
80,38
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
29,25
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
Zn (μg.L-1)
62,11
29,70
115,47
40,81
70,26
49,67
888,82
31,50
70,42
30,81
71,55
39,11
66,53
43,20
58,78
43,17
111,95
381,60
29,07
61,54
196,91
30,86
48,97
24,65
59,32
40,80
57,40
120,56
26,09
48,93
47,25
58,46
60,24
71,68
114,45
265,50
38,51
61,99
48,31
160,69
47,46
63,66
1064,59
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
21,86
42,75
22,74
<L.D.
22,20
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
56,06
<L.D.
<L.D.
32,69
As (μg.L-1)
<L.D.
<L.D.
55,30
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
75,71
80,33
83,43
56,58
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
54,59
<L.D.
<L.D.
<L.D.
50,68
58,13
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
51,53
<L.D.
<L.D.
<L.D.
Cd (μg.L-1)
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
<L.D.
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192
EBC032 12-14
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EBC042 12-14
EBC042 14-16
EBC052 0-2
EBC052 2-4
EBC052 4-6
EBC052 6-8
EBC052 8-10
EBC052 10-12
EBC052 12-14
EBC052 14-16
EBC052 16-18
EBC062 0-2
EBC062 2-4
EBC062 4-6
EBC062 6-8
EBC062 8-10
EBC062 10-12
EBC062 12-14
EBC062 14-16
EBC062 16-18
EBC062 18-20
EBC 01 (A.F.)
EBC 02 (A.F.)
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EBC 04 (A.F.)
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25,37
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25,44
25,37
27,01
26,10
27,07
29,25
28,44
26,46
29,75
27,13
28,53
28,36
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25,54
25,23
26,64
24,36
25,60
24,95
24,37
27,93
26,27
25,66
27,82
28,36
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29,01
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29,79
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89,77
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87,60
87,28
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99,87
129,97
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89,16
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(*) A.F. Água de Fundo
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