Cocaína Crack Merla Oxy Cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzóico, é uma droga alcalóide, derivada do arbusto Erythroxylum coca Lamarck. A produção da droga é realizada através de extração, utilizando como solventes álcalis, ácido sulfúrico, querosene e outros. Alcalóides são compostos orgânicos heterocíclicos, que possuem um ou mais nitrogênios em seu esqueleto carbônico, possuem origem vegetal e são aplicados principalmente na produção de fármacos naturais. O crack é uma mistura de pasta-base de cocaína refinada com bicarbonato de sódio e água, nem sempre é fornecida aos usuários na composição original. Cimento, cal, querosene e até acetona podem ser acrescentadas. A merla é um subproduto da cocaína. È obtida das folhas de coca às quais se adicionam alguns solventes como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem, etc O oxi é uma mistura da pasta base de cocaína, fabricada a partir das folhas de coca, com substâncias químicas de fácil acesso, como querosene, gasolina, cal virgem ou solvente usado em construções. Usuário de oxi Cloridrato de Coca Ácido Carboxílico; Amina; Ester; O uso da cocaína pode causar o mal funcionamento do cérebro, principalmente o lobo frontal que é responsável pela nossa criatividade, planejamento de ações e movimentos, e também outros sintomas que podem até matar como ataque cardíaco, derrame, falta de ar permanente, e insuficiência renal, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. Antes Depois Neurotransmissores - O crack inibe a recaptura de neurotransmissores pelos receptores pré-sinápticos. Dopamina, noradrenalina e serotonina - que são responsáveis pelo pensamento, planejamento, controle de impulsos, sensações de prazer e poder - ficam acumuladas Doenças neurológicas - usar crack pode resultar em uma variedade de manifestações neurológicas, incluindo: acidente vascular cerebral (AVC), dor de cabeça, tonturas, inflamações dos vasos cerebrais, atrofia cerebral e convulsões. Dependência - O uso excessivo da droga leva á saturação dos receptores pós-sinápticos. Com isso, é necessário aumentar as doses da droga para obter os mesmos efeitos, o que levao usuário ao uso compulsivo Vias Aéreas - A alta temperatura da fumaça do crack pode causar queimaduras nos tecidos da laringe, traqueia e brônquios, que sofrem os efeitos das substâncias tóxicas presentes na droga, como resíduos de gasolina e solventes. Circulação - Provoca o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, podendo ocorrer isquemias e infartos agudos do coração. Há risco de arritmias cardíacas e problemas no músculo cardíaco. Pulmões - É o principal órgão exposto ao vício do crack. Os sintomas mais comuns são: tosse, dor no peito com ou sem falta de ar, escarro com presença de sangue e piora de asma. OBS.: Pessoas com tuberculose que usam crack por vezes convivem em ambientes fechados e dividem os instrumentos de consumo. Essa prática favorece a disseminação da doença. Aparelho Digestivo - O uso do crack prejudica a digestão e provoca sintomas como náusea, perda do apetite, flatulência, dor abdominal e diarreia.. Durante o uso da merla, o usuário está sujeito a ter convulsões e perda de consciência. As convulsões podem levar o usuário a ter uma parada respiratória ou cardiaca, coma e a morte. Ao passar o efeito da merla, o usuário sente medo, depressão e paranoia de perseguição que em alguns casos leva o usuário ao suicídio. Estão entre os efeitos temos as arritmias cardíacas, calafrios, crises convulsivas, alucinações, alteração da frequência cardíaca e da pressão, sudorese, agitação, agressividade, euforia, hipervigilância, manifestações psicóticas, alterações de sociabilidade, prejuízo do julgamento e do funcionamento ocupacional. Na boca, o querosene ou gasolina combinados com o calor provocam ferimentos nos lábios e na mucosa bucal, danificam as papilas gustativas da língua - células responsáveis pelo reconhecimento de sabores -, causam ferimentos no esôfago e corroem os dentes.A cal virgem na droga pode provocar fibrose pulmonar, que prejudica a captação de ar pelo pulmão. Os produtos químicos adicionados à droga vão para o fígado, que é o órgão responsável por metabolizá-las. No entanto, a droga sobrecarrega o fígado e compromete suas funções, como a distribuição de açúcar no organismo. A maconha é o nome dado a uma planta conhecida cientificamente como Cannabis sativa. O THC (Tetra –hidrocanabinol) é a substância química produzida pela planta maconha, sendo ela a principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo. O THC pertence a classe orgânica dos fenóis. Nome Oficial: 6,6,9-trimetil-3-pentil-6Hdibenzo[b,d]piran-1-ol Existem referências ao uso da maconha há mais de 12.000 anos. Ao longo do tempo, foi utilizada com fins medicinais pelo seu efeito de produzir risos e suas fibras utilizadas para a confecção de cordas e roupas. A maconha foi trazida ao Brasil pelos escravos como uma forma de ligação com a terra natal. Foi cultivada com finalidade têxtil, inicialmente, sendo logo descoberto seus efeitos perturbadores e usados para tal. Na década de 1930, iniciou-se uma fase de repressão contra o uso da maconha no Brasil, sendo em 1933 feitos os primeiros registros de prisões pelo comércio ilegal de maconha. Em 1938, o Decreto-Lei nº 891 do Governo Federal proibiu totalmente o plantio, cultivo, colheita e exploração da maconha, em todo território nacional. Quando a maconha é fumada, seu princípio ativo, o THC, percorre todo o corpo, inclusive o cérebro, causando vários efeitos. O THC se liga a lugares chamados “receptores canabinoides” localizados nos neurônios do cérebro , afetando o funcionamento destes. Os receptores canabinoides se encontram em grande número nas regiões do cérebro que controlam o movimento , o equilíbrio, o aprendizado e a memória. O prazer e as funções cognitivas superiores como o raciocínio. EFEITOS PSÍQUICOS: Despersonalização; Desrealização; Depressão; Alucinações e ilusões; Sonolência; Ansiedade; Irritabilidade; Prejuízos à concentração; Prejuízo da memória de curto prazo; Ataques de pânico; EFEITOS FÍSICOS: Taquicardia; Hiperemia conjutival; Boca seca; Hiportemia; Tontura; Retardo psicomotor; Redução da capacidade para a execução de atividades motoras complexas; EFEITOS EUROFIZANTES: Aumento da autoconfiança e grandiosidade; Risos Imotivados; Aumento da sociabilidade; Sensação de relaxamento; Aumento da percepção de cores, sons, texturas e paladar; Aumento da capacidade de introspecção. Incoordenação motora; Aumento do apetite; Tosse; Definição: A palavra solvente significa substância capaz de dissolver coisas, e inalante é toda substância que pode ser inalada, isto é, introduzida no organismo através da aspiração pelo nariz ou pela boca. Loló Lança Perfume Cola de Sapateiro Loló é o nome popular de um entorpecente preparado clandestinamente baseado em clorofórmio e éter. Principio ativo: Clorofórmio Fórmula Molecular: CHCl3 Nomenclatura: Triclorometano. Massa molar: 119,5 g/mol Cola de sapateiro é uma mistura de solventes orgânicos, entre eles o tolueno (ou o xileno), originalmente produzida para ser usada como adesivo para couros e borrachas, mas indevidamente utilizada como droga psicoativa. Principio ativo: Metilbenzeno Formula molecular: C7H8 Nomenclatura: Metilbenzeno Massa molar: 92 g/mol Assim como ocorre com o álcool, os solventes são substâncias que têm efeito bifásico, ou seja, causam uma excitação inicial, seguida por depressão do funcionamento cerebral, que dependerá da dose inalada. Euforia e excitação; Perda de tato; Formigamento das extremidades (mãos e pés); Formigamento da face; Distúrbios auditivos, referidos como "Tuim" (semelhante ao barulho de uma linha telefônica aguardando uma chamada); Inconsciência; Após o efeito da droga: dores de cabeça, sensação de mal estar, náuseas e dores no estômago, podendo ocasionar hemorragias, além de problemas psíquicos como a depressão;