B•4 •EDUCAÇÃO E SAÚDE Macapá (AP), Quarta-feira, 25 de Maio de 2016 H1N1 Campanha nacional de vacinação de gripe termina com meta alcançada Meta do Ministério da Saúde era vacinar pelo menos 80% do público-alvo. Estados e municípios podem manter vacinação G1 DA REPORTAGEM LOCAL A campanha nacional de vacinação contra a influenza terminou nesta sexta-feira (20) com 81,5% das 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo vacinadas. A meta do Ministério da Saúde era vacinar pelo menos 80%. Até agora, 11 estados e Distrito Federal já alcançaram a meta de vacinar 80% da população prioritária: RO (88%); AP (89,7%); PI (82,6%); AL (81,3%); MG (82,7%); ES (90,4%); SP (90,9%); PR (85,8%); SC (87,4); RS (84,8%); GO (84,1%); DF (92,3%). “Embora o encerramento da campanha esteja programado para esta sexta, os estados que ainda não alcançaram a meta, ou ainda possuírem doses disponíveis, podem seguir vacinando a população prioritária”, explicou em nota o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Antonio Nardi. Veja alguns estados e cidades onde a campanha foi prorrogada localmente: Ceará Em todo o estado - até o dia 27 de maio para grupos prioritários Espírito Santo Cariacica - por tempo indeterminado para acamados e gestantes. Serra - por tempo indeterminado para idosos e pessoas em instituições de longa permanência Goiás Em todo o estado - até acabar o estoque. Mato Grosso do Sul Todo o estado - até junho para crianças de até 2 anos, e até novembro para grávidas. Minas Gerais Governador Valadares - até 25 de maio. Como porco ajudou chinês a enxergar outra vez China já fez cerca de 200 transplantes de córnea de porcos A China tem um quinto do total de pessoas cegas no mundo: são cerca de 8 milhões de pessoas, de sua população de 1,4 bilhão. Problemas na córnea são responsáveis por cerca de metade desses casos, e, para muitos, a única esperança é o transplante. Devido à falta de córneas humanas, no ano passado o governo chinês deu autorização para o uso experimental de córneas de porco. Cerca de 200 operações já foram feitas - segundo os médicos responsáveis, com taxa de sucesso semelhante a de transplantes entre humanos. Mas alguns dizem que a China está indo rápido demais, sem considerar riscos e questões éticas. Wu Pinggui conversou com a BBC após seu transplante. (Fonte: BBC) Devido à falta de córneas humanas, no ano passado o governo chinês deu autorização para o uso experimental de córneas de porco Campanha de vacinação contra gripe terminou nesta sexta-feira (20) Pará Santarém - até 10 de junho. Pernambuco Recife - até acabar o estoque. Petrolina - até 3 de junho. Rio Grande do Norte Em Natal - até 3 de junho. Rio Grande do Sul Porto Alegre - até 27 de maio. Caxias do Sul - até 25 de maio. São Paulo Em todo o estado - até dia 31 de maio. A vacina disponibilizada pelo SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B). A vacina é destinada a alguns grupos prioritários: pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade. Neste ano, até 9 de maio, de acordo com último balanço do Ministério, foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.375 são de influenza A (H1N1), sendo 470 óbitos, com registro de um caso importado - em que o vírus foi contraído em outro país. A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.381) influenza A H1N1, sendo 1.209 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (198); Paraná (165); Goiás (153); Santa Catarina (102); Pará (101); Rio de Janeiro (70); Bahia (67); Distrito Federal (63); Paraíba (12); Alagoas (12); Rio Grande do Norte (11); Mato Grosso (7); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1). Número de cefalópodes nos mares aumentou em 60 anos, diz estudo AFP DA REPORTAGEM LOCAL O aquecimento do planeta parece beneficiar os cefalópodes como os polvos, as sibas e as lulas, cujas populações se multiplicaram nas últimas décadas, segundo um estudo divulgado nesta segunda (23). "Sabe-se bem que as populações de cefalópodes podem variar de maneira importante dentro de cada espécie, bem como entre as espécies", destacou Zoe Doubleda, pesquisadora do Instituto de Meio Ambiente da Universidade de Adelaide, na Austrália, principal autora dos trabalhos publicados na revista "Current Biology". "Mas o fato de observar um aumento regular em longos períodos de três grupos diferentes de cefalópodes em toda parte nos oceanos do mundo é destacável", declarou a pesquisadora, ressaltando que o número "aumentou consideravelmente nos últimos 60 anos". Havia grandes especulações sobre o fato de estes animais marinhos terem tido uma forte proliferação em resposta à mudança de ambiente, depois de tendências observadas na pesca. Estes animais são conhecidos por terem um crescimento rápido, uma expectativa de vida curta e uma fisiologia ultrassensível que pode permitir que se adaptem mais rapidamente que outras espécies marinhas. Polvos se multiplicaram nos últimos 60 anos Para este estudo, Zoe Doubleday e os outros investigadores compilaram e analisaram as taxas de capturas de pesca destes animais marinhos entre 1953 e 2013. Eles constataram que as populações de 35 espécies de cefalópodes aumentaram de forma contínua. "Os cefalópodes são predadores vorazes e adaptáveis e o aumento de seu número pode ter um impacto sobre as espécies que são suas presas, como os peixes e invertebrados que têm um valor comercial", escreveram os autores. Mas "um aumento das populações de cefa- lópodes também pode beneficiar seus predadores, que dependem deles para se alimentar, assim como a pesca", acrescentaram. Segundo os investigadores, é difícil prever a evolução do número de cefalópodes no futuro, sobretudo se as pressões exercidas pela pesca continuarem aumentando. Os pesquisadores agora vão tentar determinar os fatores responsáveis por esta proliferação. "Isso pode nos dar mais luz sobre o impacto das atividades humanas na mudança dos ecossistemas oceânicos", disse Doubleday.