RECOMENDAÇÕES SOBRE A EXACERBAÇÃO DA DPOC (E

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Tratamento ambulatorial
da E-DPOC
1.
2.
3.
4.
Tratamento hospitalar
da E-DPOC
Manter o tratamento regular e aumentar a frequência de
broncodilatadores de curta duração (salbutamol, ipratrópio ou combinação) em aerossol ou nebulização.
Na presença do aumento de volume e purulência do
escarro usar antibióticos.
EXACERBAÇAO
DA DPOC
Associaçao Latino-americana do Tórax
Asociación Latinoamericana de Tórax
Avaliar critérios para internação
Acrescentar prednisona via oral (30-40 mg/dia por 7-14
dias) quando ocorrer o aumento da dispneia.
A consulta e tratamento precoce com antibióticos e corticoides sistêmicos encurtam o período de recuperação.
Exacerbações frequentes
Risco de infecção por Pseudomonas
Insuficiência respiratória
SÍM
Terapia
Inalador dosi
broncodilatadora metrado (aerossol)
Nebulização
(em 3 mL de
soro fisiológico)
Cultura de escarro
NÃO
Otimização de broncodilatatores
Corticoides sistêmicos
Antibióticos
Oxigênio
1621605 - Produzido em Agosto / 2011
Tratamento broncodilatador
na E-DPOC
Avaliar evolução
Início: 200 - 400 µg
a cada 30 min até 3 vezes
Manutenção:
200 - 400 µg a cada 4-6 h
Início: 2.5 - 5 mg
a cada 30 min até 3 vezes
Manutenção:
2,5 – 5 mg a cada 4-6 h
40 - 80 µg
a cada 6-8 h
0.25 - 0.5 mg
a cada 6-8 h
Fenoterol +
Ipratropio
100 - 200 + 40 - 80 µg
a cada 4-6 h
0.5 + 0.25 mg
a cada 4-6 h
Salbutamol +
Ipratropio
200 - 400 + 40 - 80 µg
a cada 4-6 h
5 + 0.25 mg
a cada 4-6 h
Salbutamol
Ipratropio
Favorável
Desfavorável
RECOMENDAÇÕES
SOBRE
A EXACERBAÇÃO
DA DPOC
(E-DPOC)
ALTA
Completar terapia com Ajuste de antibióticos conforme a cultura
esteroide e antibiótico
Avaliar ventilação não invasiva
Rever terapia de manutenção
Avaliar internação na UTI
AstraZeneca acrescenta seu apoio à iniciativa da ALAT como prova de seu
comprometimento com os pacientes com DPOC na América Latina.
Edição 1 Julho/2011
www.alatorax.org
Material destinado à classe médica.
1937
E-DPOC: definição e
relevância clínica
Seleção do antibiótico
na E-DPOC
A exacerbação é um evento na história natural da DPOC
(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) caracterizado por um
aumento na dispneia, tosse e/ou expectoração (volume ou
purulência) basal do paciente, além de variações diárias e
suficientes para requerer uma modificação do tratamento
usual.
As exacerbações agravam a evolução natural da doença,
comprometem a qualidade de vida e a função pulmonar,
aumentam a mortalidade e os custos de saúde.
Causas da E-DPOC
INFECCIOSA (80%)
Bactérias
(50%)
Critérios para internação
da E-DPOC
Sem fatores de risco
≥ 1 fator de risco
Idade < 65 anos
Idade ≥ 65 anos
VEF1 > 50%
VEF1 ≤ 50%
< 3 exacerbações
no ano anterior
≥ 3 exacerbações
no ano anterior
Sem cardiopatia
Com cardiopatia
Critérios para indicar a Ventilação
Mecânica Não Invasiva (VMNI)
AGENTES
Haemophilus influenzae
Streptococcus pneumoniae
Moraxella catharralis
Pseudomonas aeruginosa
(doença avançada)
Vírus
(30%)
Rinovírus
Parainfluenza
Influenza
Vírus sincicial respiratório
Metapneumovírus humano
Adenovírus
Outros
(20%)
Chlamydia pneumoniae
Mycoplasma pneumoniae
• Amoxicilina- Ácido Clavulânico
875-125 mg 2x/dia (7-10 d)
• Ampicilina-Sulbactam 750 mg
2x/dia (7-10 d)
• Azitromicina 500 mg/dia (5-6 d)
• Claritromicina 500 mg 2x/dia (7-10 d)
• Cefuroxima 500 mg 2x/dia (7-10 d)
• Uso de antibióticos nos 3 meses
anteriores: rodízio de antibióticos
• Moxifloxacino 400 mg/dia
(5-10 d)
• Levofloxacino 500-750 mg/dia
(5-10 d)
• Amoxicilina- Ácido Clavulânico
875-125 mg 2x/dia (7-10 d)
• Em face da suspeita de
Pseudomonas:
Ciprofloxacino 750 mg 2x/dia
(10-14 d)
Fatores de risco de infecções por
Pseudomonas aeruginosa
NÃO INFECCIOSA (20%)
Contaminação ambiental
Exposição a baixas temperaturas
Má adesão ao tratamento
Causa desconhecida
Paciente sem capacidade de autocuidado
Dispneia que impede o paciente de sair de casa
ou que aparece em atividades como se vestir ou se despir
Dispneia grave que não melhora com tratamento ideal*
Falha do tratamento ambulatorial
Comorbidades significativas (diabetes ou cardiovasculares)
Histórico no último ano de três ou mais exacerbações
/ hospitalizações
Taquipneia (FR > 30)
Estado alterado de consciência*
Uso de músculos acessórios
* Na presença de alguma
Respiração paradoxal*
destas variáveis, considerar
Instabilidade hemodinâmica*
a internação na UTI.
Aumento de edema periférico
Hipoxemia intensa (SaO2 < 90%)
Hipercapnia com acidose respiratória*
ANTIBIÓTICOTERAPIA
• Comprometimento da função pulmonar
(VEF1 < 30% do previsto)
• Bronquiectasias
• Isolamento de Pseudomonas aeruginosa em
agudização prévia
• Colonização brônquica por Pseudomonas aeruginosa
• Tratamento com antibióticos nos três meses anteriores
Critérios de Indicação
Contraindicações
Dispneia moderada a intensa
Taquipneia (FR > 30)
Paciente capaz de manter
as vias aéreas permeáveis
pH > 7,25 e < 7,35; PaCO2 > 50
PaO2 < 60 ou PaO2 / FiO2 < 200
Sem pneumotórax
no raio-X de tórax
Glasgow > 11
APACHE II < 29
Parada cardíaca
Cardiopatia isquêmica ou
arritmia cardíaca instáveis
Apneia
Instabilidade hemodinâmica
(PAS < 90 mmHg)
Obstrução das vias aéreas
superiores
Trauma ou queimadura facial
Hemorragia digestiva superior
Alteração da consciência
moderada a intensa
Recusa do paciente
Indicações de intubação na
insuficiência respiratória aguda
em E-DPOC
Parada respiratória
Sinais progressivos de fadiga respiratória
Coma ou piora do estado de consciência
Instabilidade hemodinâmica
Comprometimento das trocas gasosas, apesar
do tratamento médico máximo
• Falha do tratamento ou nenhuma tolerância à VMNI
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