Tecnologia

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Curso de Engenharia de Petróleo e Gás
Titulo:
Desenvolvimento Do Projeto De Processamento Submarino E Processamento Primario
Autor(es): Luiz Antonio De Oliveira Chaves, Bruno Goncalves Mate
[email protected]
UNESA
Resumo:
A rápida aceleração dos sistemas de produção submarina representa uma significante tendência nas operações de processamento quando
comparado aos processos convencionais de processamento de fluidos na superfície. Historicamente, os poços submarinos tem tido bons
dados de referência tanto qualitativos como quantitativos. Infelizmente, a complexidade de ambientes submarinos tem gerado desafios
cada vez maiores em relação a tecnologia. Consequentemente a complexidade dos sistemas submarinos de processamento aumentaram,
abrindo espaço para grandes desafios técnicos. Com o rápido desenvolvimento da exploração na região offshore no Brasil, há a necessidade
de buscar mecanismos e procedimentos para que projetos gerem lucros substanciais mesmo em condições extremas de operação. Assim os
investimentos envolvidos para exploração dos recursos disponíveis, mais companhias estão optando pelo processamento submarino de
petróleo como principal método para baixar o valor de projeto CAPEX e OPEX. Técnicas offshore tradicionais foram desenvolvidas com foco
em plataformas fixas em águas rasas. Em águas profundas a ênfase está nos FPSO’s como um das melhores alternativas de arranjo projeto
produtivo.Desta forma o objetivo do projeto de pesquisa consiste na análise das tecnologias de processamento de fluidos no ambiente
submarino, as condições operacionais e requisitos técnicos para comparar aos projetos de processamento na superfície no âmbito offshore
consolidadas. A comparação do valor de investimento de capital e custo operacional dos diferentes métodos de processamento incluindo as
suas viabilidades tecnológicas é um dos principais parâmetros para escolha do sistema produtivo e viabilidade.Os resultados mostram que o
processamento submarino (subsea processing) basicamente engloba bombas, separadores, sistemas de distribuição de energia e
compressores são instalados no fundo do mar de forma integrada e preparados para operar em condições rigorosas de temperatura e
pressão hidrostática. Os sistemas de processamento de óleo, os equipamentos fornecem o aumento de pressão, processamento, separação
da água, óleo polido com qualidade comercial, e injeção de água produção para reduzir a queda de pressão do reservatório e aumentar o
fator de recuperação de fluidos. Os equipamentos instalados no assoalho marinho favorecem grande disponibilidade de espaço na superfície
da UEP e apresenta a vantagem de reduzir custos de plataformas, risers e linha de fluxo. No entanto, diferentes requisitos de projeto
submarino de produção são necessários para auferir maior confiabilidade operacional ao sistema como capacidade de manuseio de sólidos
gerados, sistemas efetivos de controle e monitoramento com shutdown e rigoroso domínio do comportamento da modelagem matemática
da separação óleo/gás/água, incluindo a caracterização dos fluidos e mecânica de fluidos de escoamento e injeção. O principal item
limitante de projeto submarino é a garantia da eficiência de separação da interface óleo-água em diferentes condições de pressão e
temperatura e alterações da composição e propriedades PVT dos fluidos. Caso contrário não será viável instalar os equipamentos no
ambiente submarino. O separador terá de ser desenhado inicialmente para atender o máximo fluxo de fluidos hidrocarbonetos e água, e os
equipamentos são dimensionados para produção de areia variação de RGO e prevenção de hidratos. A infraestrutura operacional para
manutenção do sistema e garantia da produção são os parâmetros de projeto contemplados na tomada de decisão e internacionalizados no
custos. Economicamente muitos dos campos petrolíferos não justificam o uso de plataformas fixas ou instalações de produção flutuantes e
apresentar as condições de projeto de separação submarina consiste na fase inicial da definição da tecnologia deste tipo de sistema.
III Seminario de Pesquisa da Estácio
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Engenharia de Petróleo e Gás
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