DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Propaganda
Nº 108
Junho/2013
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
As grandes vilãs do inverno
A Dra. Cristiane Dias Levy, diretora do
Hospital Paulista de Otorrinolaringologia,
credenciado Cabesp, explica sobre as
principais doenças respiratórias:
•Resfriado: inflamação e infecção aguda
do nariz e garganta, causadas por vírus. O
contágio pode se dar através de tosse, espirro
ou pessoalmente com o doente;
•Gripe: também causada por vírus, é uma
infecção mais grave do que o resfriado.
Provoca dores musculares, corrimento nasal,
dor de garganta, febre alta e inflamação
das vias respiratórias. É contagiosa. Entre
as complicações estão a bronquite e a
pneumonia;
•Laringite: inflamação da laringe,
geralmente causada por vírus ou bactérias.
Os sintomas são febre baixa ou moderada,
rouquidão, tosse seca e dor de garganta;
•Sinusite: desencadeada pela obstrução
dos óstios (poros) de drenagem dos seios
da face, favorece a retenção de secreção e
a infecção bacteriana secundária;
•Asma: os sintomas são chiado e dificuldades
para respirar. Geralmente ocorre com a
exposição ao fumo, poluentes, ar muito frio ou
substâncias que causam alergias;
•Bronquite: inflamação dos brônquios.
Os sintomas são tosse persistente, com
expectoração de catarro. A forma aguda
surge repentinamente e tem curta duração.
Os casos de bronquite crônica persistem
SAIBA MAIS:
foto: office.microsoft
O período mais
frio do ano vem
sempre com uma
ameaça à saúde,
principalmente das
crianças: as doenças
respiratórias, muito
mais frequentes no
inverno. Um fator
desencadeante é o
retorno das férias
e às salas de aulas,
espaços fechados
que favorecem a
passagem dos vírus
de uma criança para
outra. Outro público
muito atingido é
o de idosos, que
têm maior risco
de complicações
decorrentes
das infecções
respiratórias. Saiba
mais sobre as
doenças dos meses
frios e aprenda a
prevenir-se:
durante anos. Os sintomas podem ser
parecidos com os da asma;
•Pneumonia: doença aguda que pode
atingir um ou ambos os pulmões. Causa
febre, dificuldades para respirar, tosse
com expectoração e dores no peito,
palidez e comprometimento do estado
geral. É comum ser provocada por vírus ou
bactérias.
Leia mais sobre o tema nas páginas 2 e 3
Vírus ou Bactéria, como reconhecer? Os 45 anos da Cabesp
Diabetes – mude seus valores O uso correto do fio dental
Espaço Saúde Cabesp esteve presente no Guarujá
2
3
4
5
8
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Previna-se
Acompanhe o que recomenda a Dra. Cristiane Dias, do Hospital
Paulista de Otorrinolaringologia:
•Mantenha o organismo hidratado;
•Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
•Mantenha o ambiente arejado;
•Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados;
•Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois
as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
•Lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados
sempre que necessário;
•Quem tem bronquite, asma ou sinusite deve evitar o contato com
bichos de pelúcia, tapetes e produtos que possuem pelos;
•A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos
em verduras, legumes e frutas – principalmente aquelas com
vitamina C, como a laranja.
foto: office.microsoft
Como se tratar?
Os tratamentos das doenças virais é sintomático: ingestão
de líquidos e alimentação balanceada. Nos casos de infecção
bacteriana e de gripe, deve-se seguir a orientação do médico
responsável.
Vírus ou bactéria – como reconhecer?
Nem todas as doenças respiratórias são iguais e elas se
modificam conforme o local
de acometimento e agente
causador, lembra Dra. Cristiane Dias, do Hospital Paulista
de Otorrinolaringologia. “O
grande número de doenças
que ocorrem com maior
frequên­cia durante os meses
frios (resfriados, laringites,
bronquites e mesmo pneumonias) é provocado, na sua
maioria, por vírus”, afirma.
Segundo ela, as infecções respiratórias mais frequentes, como
o resfriado comum, manifestamse habitualmente por:
a) Febre baixa;
b) Secreções no nariz – líquidas
e transparentes;
c)Tosse seca ou com uma
pequena quantidade de
secreções. Estas são
habitualmente as
secreções do nariz que
deslizam até a garganta,
2
onde a tosse é um
mecanismo fundamental
para a sua remoção. Por
vezes a tosse é rouca,
irritativa, que surge por
ataques.
Essas infecções também podem
ser causadas por bactérias:
apesar do seu curso habitualmente inocente, em crianças e
idosos podem evoluir de forma
mais grave.
Isso acontece quando as
secreções ficam muito tempo
acumuladas e acabam por ser
infectadas por uma bactéria.
“Neste caso, as secreções
tornam-se mais espessas
e mudam de transparentes
para amareladas ou esver­
deadas,com febre alta”,
informa Dra. Cristiane. Além
das infecções respiratórias, as
alergias costumam se agravar
no inverno: rinite alérgica e
asma brônquica.
Fatores de risco das
infecções respiratórias agudas?
•Para crianças: mães tabagistas, locais aglomerados, falta
de aleitamento materno antes dos seis meses de idade,
desmame inadequado, baixo peso ao nascer e desnutrição;
•Para adultos: tabagismo, comorbidades – predisposição
para desenvolver a doença. Ex.: diabetes, neoplasia, etc.
O vírus da
gripe A (H1N1)
O H1N1, que causou uma
epidemia mundial em 2009,
continua circulando no Brasil e
no mundo. A vacina é a melhor
estratégia disponível para prevenir esse tipo de gripe e suas
consequências.
Além da garantia da vacinação dos grupos vulneráveis, o
Ministério da Saúde mantém algumas recomendações à classe
aNIVERSÁRIO
Pneumonia, a complicação Cabesp
comemora
mais frequente
Décadas se passaram após
ções dependem da saúde glo- 45 anos
o descobrimento da penicilina
bal do indivíduo, idade, bem
como do tipo e da extensão
da pneumonia nos pulmões.
Indivíduos jovens e saudáveis geralmente são tratados
com sucesso na maioria das
vezes. Já pessoas mais idosas, fumantes, portadores de
doenças cardíacas (insuficiência cardíaca) ou pulmonares
(enfisema pulmonar) podem
ser mais difíceis de tratar.
Recomendações da SBPT:
•Vacina contra gripe: muitas vezes uma gripe ou resfriado podem levar a um quadro de pneumonia. A vacinação contra gripe,
principalmente em idosos, é uma boa maneira de se prevenir a
pneumonia;
•Vacina contra o pneumococo: é a principal bactéria causadora de pneumonia. É recomendada para maiores de 65 anos ou
pessoas que tenham algum tipo de fator de risco para adquirir
pneumonia (DPOC, insuficiência cardíaca, anemia falsiforme,
esplenectomizados, etc);
•Lavagem das mãos: para evitar contato com os microorganismos (germes) que podem causar pneumonia;
•Tabaco: o cigarro causa lesões ao pulmão, reduzindo as defesas
naturais do organismo contra infecções respiratórias;
•Ter uma boa qualidade de vida: ter uma vida tranquila, fazer
uma dieta adequada e praticar atividades físicas regularmente
ajudam a aumentar as defesas do organismo.
médica e ao público em geral.
Para a população, destacam-se
entre as recomendações:
•Cuidados com a higiene
pessoal, como lavar as mãos
várias vezes ao dia, evitar
tocar a face com as mãos e
proteger a tosse e o espirro
com lenço descartável;
•Procurar um serviço de
saúde caso apresente a
síndrome gripal, que é
definida pelo surgimento,
simultaneamente, de
febre de início súbito +
tosse ou dor na garganta
+ cefaleia (dor de cabeça) ou mialgia (dor nos
músculos) ou artralgia
(dor nas articulações).
Fontes:
•Dra. Cristiane Dias Levy, diretora do
Hospital Paulista de Otorrinolaringologia – www.hospitalpaulista.com.br/‎
•Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – www.sbpt.org.br/
• Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia - www.sppt.org.br/
3
Neste mês de junho, a Cabesp comemora o seu 45º ano de existência. Nascida por iniciativa de um pequeno grupo de banespianos que resolveu se desvincular da assistência à saúde oferecida
pelo governo e procurar alternativas próprias, a Cabesp se tornou,
ao longo dessas quatro décadas e meia, um dos maiores planos de
autogestão do Brasil. Hoje, são quase 90 mil beneficiários atendidos em seus planos próprios e mais de 112 mil vidas atendidas/ano
por uma rede composta de 13,4 mil credenciados.
Graças à sua política de austeridade e segurança no controle
de custos, investimentos e patrimônio, a Cabesp ganha destaque
também sempre que o tema trata da questão da solidez. Segundo
dados publicados no Relatório Anual de 2012, o seu patrimônio
líquido – reserva da Caixa para os gastos futuros –, passou de
R$ 4.510,8 milhões em 2011 para R$ 5.590,3 milhões em 2012 e
o total dos investimentos de R$ 5.371,2 milhões para R$ 6.521,3
milhões, com crescimento de 23,9% e 21,4% respectivamente. A
rentabilidade média consolidada das aplicações financeiras foi de
17,60%, acima da média das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (EFPCs), de 15,35%.
Tim Tim à Cabesp, a todos seus beneficiários
e ao patrocinador Santander por mais este ano de
muitas realizações.
DENGUE
É fácil combater,
só não pode esquecer
A dengue não dá trégua. Este
ano, de janeiro a 23 de março,
foram notificados 635.161 casos
da doença, dos quais 1243
eram graves e 108 foram a óbito. Os números de notificação
foram os maiores desde 2010.
Por isso, é melhor não
esquecer porque é fácil combater a dengue. Para que essa
doença pare de fazer tantas
vítimas, a sua cooperação é
fundamental.
•Por que não juntar um grupo
de familiares, amigos e
vizinhos e preparar a sua casa
e a sua vizinhança para
manter a vigilância contra o
mosquito da dengue?
•Não deixe água parada.
divulgação
e a pneumonia ainda assombra a população. Segundo a
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a
pneumonia ainda mata mais
de 40 mil pessoas ao ano no
País e é a terceira causa de
morte no mundo. Infecção
no pulmão causada por vírus,
bactérias ou germes.
A gravidade da pneumonia
e a ocorrência de complica-
DIABETES
Campanha prega mudança de valores de vida
Há no Brasil, segundo dados da
International Diabetes Federation, 13,5 milhões de pessoas
portadoras de diabetes tipo
2 com a expectativa de um
crescimento exponencial nos
próximos anos. Como é uma
doença silenciosa (pouco sintomática), muitas vezes o diabetes
é diagnosticado tardiamente.
Poucas são as pessoas, entre
as diagnosticadas, que atingem
padrões adequados de controle,
o que faz o diabetes evoluir com
complicações graves, especialmente as cardiovasculares que
se constituem nas principais
causas de mortes na atualidade.
O que é Diabetes?
Os alimentos sofrem digestão
no intestino e se transformam
em açúcar, chamado glicose,
que é absorvido para o sangue.
A glicose no sangue é usada
pelos tecidos como energia. A
utilização da glicose depende
da presença de insulina, uma
substância produzida nas células
do pâncreas. Quando a glicose
não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva no sangue, o
que chamamos de hiperglicemia.
Diabetes é justamente isso: a
elevação da glicose no sangue –
ou hiperglicemia.
Atividade física regular
é essencial
A atividade física regular é
essencial e de grande benefício
para o controle do diabetes e
de condições associadas como
a hipertensão arterial, a obesidade, a hipercolesterolemia,
etc. Além de facilitar o controle
dessas condições, a atividade
melhora o condicionamento
físico, as dores musculares,
articulares e dá uma sensação
de bem-estar, além de melhorar
o humor e a autoestima.
A Sociedade Brasileira do Diabetes (SBD) lançou em junho uma campanha para
informar sobre os efeitos maléficos dos maus hábitos alimentares, da vida
sedentária, da ingestão de bebidas alcoólicas e do uso do fumo, além do stress
da vida urbana.
É este cenário que se
pretende mudar. E a mudança
depende da disposição para
adotar um hábito de vida mais
saudável, do diagnóstico
precoce e da manutenção de
tratamento adequado.
Com o slogan “Diabetes.
Mude seus Valores”, a SBD
focou sua campanha ao público
maior de 40 anos, conscientizando sobre o risco do desenvolvimento do diabetes tipo 2.
Há três tipos principais de diabetes:
diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
Tipo 1 – É também conhecido como diabetes
insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e
diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes,
a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de
destruição autoimune. Os portadores de diabetes
tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina
para manterem a glicose no sangue em valores
normais. Há risco de vida se as doses de insulina
não são dadas diariamente. É mais comum em
crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Tipo 2 – Também chamado de diabetes não
insulinodependente ou diabetes do adulto, corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre
geralmente em pessoas obesas com mais de 40
anos de idade, embora, na atualidade, se veja
esse tipo de diabetes com maior frequência em
jovens, em virtude de maus hábitos alimentares,
sedentarismo e stress da vida urbana.
Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pela
obesidade. Por ser pouco sintomático, o diabetes
na maioria das vezes permanece por muitos anos
sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece
a ocorrência de complicações no coração e cérebro e em outros órgãos (retina).
Quando presentes, os sintomas mais comuns
O diagnóstico de diabetes é bastante simples.
Procure um médico de sua confiança ou a unidade de
saúde próxima a sua casa para a medida da glicose
no sangue e saber se você é portador de diabetes.
4
são: urinar excessivamente, inclusive acordar várias
vezes à noite para urinar; sede excessiva; aumento
do apetite; perda de peso; cansaço; fraqueza; vista
embaçada ou turvação visual; infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele.
Diabetes Gestacional – A presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez é denominada de Diabetes Gestacional. Geralmente, a
glicose no sangue se normaliza após o parto. No
entanto, as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional, possuem maior risco
de desenvolverem diabetes tipo 2 futuramente, o
mesmo ocorrendo com os filhos.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher. Não é comum a presença de sintomas. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes conversem com seu obstetra e façam o exame
de glicemia.
Mulheres com maior risco de desenvolver a
doença: idade materna mais avançada; ganho de
peso excessivo durante a gestação; síndrome dos
ovários policísticos; história prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
história familiar de diabetes em parentes de 1º
grau; história de diabetes gestacional na mãe da
gestante; hipertensão arterial sistêmica na gestação e gestação múltipla.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Diabetes - www.diabetes.org.br/
Sociedade Brasileira de Endocrinologia - www.endocrino.org.br/
Por (*) Paulo Sergio Trevelin Picolo
O uso correto do FIO DENTAL
Não é um fato raro hoje em dia escovarmos os dentes com pressa e deixarmos de
lado o fio dental. Mas essa pressa tem um preço.
Agindo assim, estamos aumentando as nossas chances
de desenvolver problemas
periodontais como a gengivite
e a periodontite, doenças que
são causadas pelo acúmulo de
placa bacteriana na superfície
dos dentes.
São dois os responsáveis
pela remoção desta placa
bacteriana: a escova de dentes
e, nas regiões em que a escova
não alcança, o fio dental.
Existem estudos que mostram
que a associação do fio dental
com a escovação remove 26%
mais placa bacteriana do
que o uso apenas da escova.
Para uma boa higiene oral e
consequente boa saúde bucal
é imprescindível a utilização do
fio dental diariamente. E não
faz diferença utilizar antes ou
depois da escovação.
Existem no mercado fios
dentais de nylon, que por
serem fabricados com muitas
fibras de nylon podem rasgar
ou desfiar mais facilmente
durante o uso. Optando por
este tipo, devemos escolher
sempre os fios encerados, pois
deslizam mais facilmente entre
os dentes, resistem melhor ao
desfiamento e ao rompimento
e são mais suaves no contato
com as gengivas. Um outro
tipo encontrado é PTFE, fabricado com um filamento único
que, apesar de ser mais caro,
desliza mais facilmente entre
os dentes. Ambos removem a
placa da mesma maneira.
Também encontramos no
mercado a fita dental. O que
diferencia a fita dental do fio
dental é apenas o formato:
o fio é um filamento bem
fino e a fita é mais larga e
achatada. O que determina
a escolha entre um ou outro
é a preferência pessoal, uma
vez que a eficácia dos dois
é a mesma. Recomendamos
experimentar os dois tipos
e escolher o que melhor se
adaptar.
Veja o modo correto de utilizar o fio dental:
•Corte aproximadamente 45 cm do fio/fita dental e enrole as
extremidades nos dedos médios, deixando uns dez centímetros
entre os dedos;
•Segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas
mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os
dentes, esfregando o mesmo contra os dentes, entrando um
pouco na linha da gengiva (com cuidado para não machucá-la);
•Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente
a ser limpo;
•Para remover o fio, use
movimentos de trás para
frente, retirando-o do meio
dos dentes.
(*) Paulo Sergio Trevelin Picolo é
Cirurgião-Dentista na Auditoria e
Regulação Odontológica da Cabesp
ESTE ESPAÇO É SEU
Mais incentivos às doações
Recebemos do associado
Rubens Alberto de Oliveira Rigo,
do Rio de Janeiro, uma simpática
carta elogiando a reportagem
sobre doação de órgãos e sangue da edição 106 do Cabesp
+Vida.
Rigo pede para o jornal
manter conteúdos editoriais que
incentivem a doação de sangue
e conta sua experiência como
doador desde 1959, quando
repôs 500 ml de sangue ao hospital onde nasceu sua primeira
filha. Ele passou 32 anos com
a rotina anual de frequência
aos bancos de sangue de vários
hospitais e completou um total
de 7.500 ml doados.
“A cada doação sentia um
alívio, como se tivessem tirado
dos meus ombros um grande
fardo”, conta o associado.
Que seu exemplo seja
seguido, Rigo, porque, como
se sabe, apesar das muitas
descobertas científicas, ainda
não se encontrou um substituto
para o sangue humano. Por
isso, sempre que precisa de uma
transfusão de sangue, a pessoa
só pode contar com a solidariedade de outras pessoas.
DOE SANGUE, DOE VIDA - ALÔ PRÓ-SANGUE - 0800 55 0300
5
ESCLERODERMIA
Saiba mais sobre essa doença autoimune
A própria origem das palavras gregas que formam o termo – sklerosis (dureza) e
derma (pele) – já dá uma ideia da potencial gravidade da doença: significa, literalmente, pele dura. Doença autoimune, a Esclerodermia é uma doença progressiva,
que provoca o crescimento anormal do tecido conjuntivo (grupo de tecidos orgânicos responsáveis por unir, ligar, nutrir, proteger e sustentar os outros tecidos corpóreos). Não é comum, mas acomete entre 24 e 30 pessoas por milhão a cada ano,
de acordo com dados do Programa de Esclerodermia da Universidade de Michigan,
dos Estados Unidos.
Foto: morguefile.com
Segundo informações da
Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a incidência
de doentes nos Estados Unidos
gira em torno de 19 casos por
milhão por ano e sua prevalência é extremamente variável
entre 19 e 75 casos/ano por
100.000 habitantes.
O fato de alguns sintomas
iniciais lembrarem os do lúpus
e os da artrite reumatóide,
também doenças autoimunes,
aliado à grande diversidade
de manifestações, dificulta o
diagnóstico. Geralmente ele
é feito por meio da análise da
história clínica do paciente e
exames físicos e laboratoriais,
que ajudam a determinar a
extensão e a gravidade da
doença, ou seja, quais partes
do organismo foram afetadas
e em que grau. Veja, nesta
entrevista, o que informa o Dr.
Silvio Figueira Antonio, médico
reumatologista do Hospital do
Servidor Público Estadual de
São Paulo.
Cabesp +Vida - O que é
Esclerodermia?
Dr. Silvio Antonio – É uma
doença crônica, inflamatória,
de origem não esclarecida,
mediada por distúrbios na imunidade do indivíduo. Acomete
diversos sistemas do organismo, sendo que várias especialidades médicas estão envolvidas
no tratamento das manifestações clínicas que podem
acontecer na sua evolução.
6
2
Como a maioria das doenças
autoimunes, a Esclerodermia
também é mais frequente em
mulheres. Acomete cinco vezes
mais mulheres do que homens.
A denominação de Esclerodermia deriva da sua manifestação
clínica mais frequente e que
motiva a consulta ao médico: o
endurecimento progressivo da
pele, decorrente de uma fibrose
aumentada e acentuada nas
áreas acometidas.
Quais são as formas
clínicas da doença?
A classificação das formas
clínicas da Esclerodermia é
bastante extensa. Porém, podemos dividir na forma limitada,
com acometimento preferencial
da pele, principalmente nos
dedos das mãos, antebraços,
região torácica e dorsal. A pele
torna-se progressivamente
mais espessa, brilhante, há
perda de pelos e fica difícil a
movimentação dos dedos pela
restrição imposta pela falta de
elasticidade. Outra forma é chamada de difusa, ou esclerose
sistêmica progressiva, na qual
além do envolvimento da pele,
há acometimento de outros órgãos, principalmente o esôfago
– causando refluxo importante
e dificuldade de deglutição –,
os pulmões (fibrose intersticial
pulmonar) e também os rins.
O que é o fenômeno de
Raynaud?
É a denominação de um
sintoma muito frequente na Esclerodermia, uma manifestação
de origem vascular: a alteração
na resposta dos vasos ao frio e
a reações de estresse, ocorrendo uma palidez dos dedos
das mãos (e nos pés, menos
frequentemente) seguida de
posterior vermelhidão e arroxeamento, com dor ocasional
devido à contração dos vasos.
Mas nem todo fenômeno de
Raynaud evolui para Esclerodermia, podendo ser uma
manifestação isolada.
Qual das formas é a mais
grave? Por quê?
A forma mais grave é a
Esclerodermia difusa, principalmente quando há o envolvimento do pulmão, que, com a
fibrose progressiva do tecido
pulmonar, causa falta de ar.
Devido ao espessamento dos
alvéolos e comprometimento
da microcirculação pulmonar
ocorre uma condição bastante
grave que se chama hipertensão pulmonar. Quando
não controlada, leva a uma
insuficiência cardíaca. Outra
manifestação gravíssima e com
alto índice de mortalidade na
Esclerodermia é o que denominamos “crise renal esclerodérmica” na qual a hipertensão é
muito importante no desencadeamento. Por isso, os pacientes com Esclerodermia difusa
devem ter sua pressão arterial
constantemente controlada,
para evitar esta complicação.
Como se faz o diagnóstico de Esclerodermia
localizada?
É uma situação mais
comum aos dermatologistas.
Há uma lesão dermatológica,
geralmente avermelhada no
seu início, mais frequente nas
coxas e nos braços, que pode
evoluir para uma cor acastanhada ou entremeada com
áreas de descoloração, às vezes com dor no local e coceira, com intensidade variável.
Com a evolução, ocorre uma
atrofia do tecido subcutâneo e
endurecimento da pele. Uma
biópsia da região afetada faz
o diagnóstico e permite planejar o tratamento.
Como é o diagnóstico e o
acompanhamento?
O diagnóstico deve ser
feito de maneira precoce com
intuito de estadiamento da
doença e de seu potencial de
agressividade. Volto a dizer
que o fenômeno de Raynaud é
muito importante na suspeita clínica neste grupo de
pacientes.
A doença tem cura?
Ainda não existe um tratamento único que controle
todas as manifestações da
doença. Vários protocolos
com novas drogas estão em
andamento, mas ainda necessitam de comprovação de seus
resultados. O tratamento deve
sempre ser individualizado
planos cabesp
e levar em conta os riscos e
benefícios aos enfermos.
Existe prevenção para esta
doença?
Apesar dos vários estudos e
linhas de pesquisa nesta doença, não existe prevenção para
todas as formas da doença,
exceto naqueles casos em que
o fator de risco de exposição
profissional a agentes tóxicos é
evidente.
Abaixo os resultados dos planos de Assistência Direta, PAP, PAFE e
FAMÍLIA relativos aos valores médios de janeiro até março de 2013
ASSISTÊNCIA
Fontes:
CABESP
PAFE
PAP
•www.saude.gov.br
DIRETA
FAMÍLIA
•Jornal
Brasileiro
de Pneumologia – “Formas não habituais
do tabaco” – Viegas,
RECEITA
OPERACIONAL
de uso10.153
523 Carlos Alberto
1.228de Assis 14.359
•http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/2008_34_12_13_portugues.pdf
Receita com Brasileira
Contribuições
7.955
465
1.226
14.353
•Associação
de Odontologia - www.abo.org.br
Coparticipação + Outras
1.340
58
2
6
Receita com Administração de Planos
858
0
0
-30.004
-892
-1.694
-15.403
Desp. Assistencial ( Médico + Odonto )
-27.462
-811
-1.662
-14.590
Despesa Administrativa
-2.542
-81
-32
-19.850
-369
-466
-1.044
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO+AJUSTE 49.144
487
119
508
SUPERÁVIT / DÉFICIT
29.293
118
-347
-536
RESERVA FINAL
5.297.527
50.968
9.277
35.281
BASE BENEFICIÁRIOS - UNITÁRIOS
53.337
3.116
1.078
31.375
DESPESA OPERACIONAL
RESULTADO OPERACIONAL
Fontes:
•Dr. Silvio Figueira Antonio –
CRM-SP: 44173 – é médico
reumatologista do Hospital do
Servidor Público Estadual de
São Paulo e credenciado Cabesp.
•Sociedade Brasileira de
Reumatologia www.reumatologia.com.br/
Valores em R$ Mil
0
-813
OBS 1 - Os saldos de reserva e base de associados são referentes a março de 2013
OBS 2 - Em razão do demonstrativo ser em R$ MIL, podem ocorrer divergências no somatório.
MOMENTO MÃE
Curso de Orientação à
Gestante leva informações
às futuras mamães
FotoS: Ronaldo Romano
1
A Cabesp realizou, em abril, seu 41º Curso de Orientação à Gestante. Promovido pela Equipe de Promoção da Saúde, o curso foi realizado na sede da Cabesp, região central de São Paulo, e contou com a
presença de 13 gestantes e seus acompanhantes (fotos 1 e 2).
No evento foram abordados temas como gestação, parto,
puerpério, cuidados com o bebê, saúde bucal e nutricional. O
curso contou com a participação de equipe multidisciplinar ligada
aos cuidados da mamãe e do bebê, com profissionais de pediatria, obstetrícia, odontologia e nutrição (foto 3). A abordagem de
temas amplos despertou o interesse de todos os participantes.
Se você ou alguma dependente Cabesp está gestante e tiver interesse em participar do próximo curso,
envie um email para [email protected]
2
3
ESPAÇO PUBLICITÁRIO
Guarujá
Espaço Saúde Cabesp abrilhantou
a Semana do Aposentado do Guarujá
Os participantes puderam
medir a pressão arterial, glicemia capilar, cálculo do IMC
(índice de massa corpórea),
além de receber orientação
nutricional e odontológica.
Estiveram presentes também
fisioterapeutas para fazer
uma avaliação da capacidade
pulmonar dos participantes e
desenvolver dinâmicas e brincadeiras para estimular a prática
da atividade física (ver fotos).
O tema “Doenças Respiratórias na 3ª Idade” foi abordado
em palestra que atraiu público
recorde. Os presentes partici-
Em sua 11ª edição, o Espaço Saúde Cabesp esteve
presente na Semana do Aposentado que ocorreu
nos dias 10, 17 e 24 de maio, na Colônia de Férias
da Afabesp, no Guarujá. O Evento contou com a
participação de mais de 870 pessoas.
param ativamente e tiraram
suas dúvidas com o geriatra,
Dr. Luiz Antonio Gil Júnior, e
com o fisioretapeuta, Wendel
Dias Andrade.
“É sempre uma satisfação
muito grande estar junto do
nosso associado, levando
informações, e ver como ele
usufrui desses serviços”, destacou Jorge Lawand, diretor de
operações. A Cabesp agradece,
mais uma vez, a participação e
o entusiasmo de todos.
FotoS: Arquivo Cabesp
Com diversão e disposição,
associados usufruíram
dos serviços prestados
no “Espaço Saúde Cabesp”,
na Colônia de Férias do Guarujá
Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados. Sede: Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. - Diretor
Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Jorge Angelo Lawand - Diretor Administrativo: Sérgio Kiyoshi Hirata - Diretor Financeiro: Getulio de Souza Coelho Disque Cabesp: 0800-722 2636. Fax: (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br - Fale Conosco. Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada -­
[email protected] - Colaboração: Mariana Nogueira - Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 28.000 exemplares.
8
O conteúdo dos anúncios publicitários é de inteira responsabilidade do anunciante, não alterando
as regras estabelecidas pela CABESP quanto à cobertura, autorização, ao perfil e ao sistema de livre escolha.
Download