Economia Pública Economia Pública

Economia Pública
2º Semestre 2010/11
Economia Pública
Falha de mercado e indivisibilidade
• O preço de equilíbrio do bem público não pode
ser P=Cmg: A não compraria o bem público e B
compraria a quantidade gB<g*.
• Fazer n*=nmax implica não praticar preços de
exclusão, o que não é geralmente compatível
com um preço único.
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Economia Pública
Falha de mercado e indivisibilidade
• A solução
l ã seria
i produzir
d i g** e cobrar
b
a cada
d
consumidor PA e PB. Mas tal pode não ser
possível pois, ao contrário do preço, a quantidade
não é um mecanismo de mercado eficiente: para
uma dada quantidade os indivíduos não escolhem
o seu preço óptimo mas sim o mais baixo
possível.
• Os custos de informação de o fazer são elevados
para um monopolista discriminador (mas também
o são para o Estado).
Economia Pública
Falha de mercado e indivisibilidade
• No
N caso d
de provisão
i ã voluntária
l tá i os indivíduos
i di íd
não levam em consideração a contribuição que
o bem público tem para os restantes indivíduos.
Logo, a quantidade do bem público não
corresponde à quantidade óptima. No exemplo,
gB<g
<g*.
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Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo divisibilidade)
• Impossibilidade de exclusão significa que o
produtor não pode impedir os indivíduos de ter
acesso ao bem e de o consumir.
• O mercado tende a produzir quantidades
inferiores à óptima destes bens porque os
individuos têm incentivos em andar à boleia (free
ride), ou seja, beneficiar dos bens sem pagar, o
que reduz as receitas das empresas.
Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo divisibilidade)
• O problema tem as características de um dilema
do prisioneiro.
Jogador 2
Não confessa
Jogador 1
Confessa
Nã confessa
Não
f
C f
Confessa
-1,-1
0,-9
-9,0
-6,-6
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Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo divisibilidade)
Custo do bem: 30 u.m. (divididos igualmente pelos
contribuintes)
Valorização: 20 u.m. por indivíduo
J
Jogador
d 2
Contribui
Jogador 1
Não contribui
Contribui
Não contribui
5,5
20,-10
-10,20
0,0
Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo divisibilidade)
• A gravidade do problema depende de estarmos
na presença de pequenos ou grandes
números.
– Grandes números: a decisão não afecta a dos outros
Outros (1000)
Contribui
Jogador 1
Não contribui
Contribuem
Não
contribuem
5 (0,5)
10 (0,5)
0 (0,5)
0 (0,5)
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Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo divisibilidade)
• A gravidade do problema depende de estarmos
na presença de pequenos ou grandes
números.
– Pequenos números: a decisão afecta a dos outros
Outros (10)
Contribuem
Contribui
Jogador 1
500 (0,8)
Não contribui 1000 (0,2)
Não
contribuem
0 (0,2)
0 (0,8)
Economia Pública
1.3 Externalidades
Efeitos residuais (ou não planeados) gerados
por uma actividade principal no consumo ou na
produção
que
afectam,
positiva
ou
negativamente, o nível de utilidade ou
capacidade produtiva de terceiros não
directamente envolvidos na actividade principal,
não sendo esses efeitos internalizados pelo
sistema de preços.
Classroom experiment: BBQ
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Economia Pública
Nem todos os efeitos da troca (produção e/ou
consumo) são capturados no mercado: surge
uma divergência entre o valor privado e o valor
social (dos custos ou benefícios) porque há
efeitos externos que são ignorados pelos
decisores.
Tal irá provocar uma diferença entre o óptimo
privado (Qp), dado pelo equilíbrio de mercado e
o óptimo social (Qs).
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Economia Pública
P
VmgP
(interno)
P
CmgS
VmgP
(sociais=internos +
(internas ou
externos)
privadas)
CmgP
(internos ou
privados)
P*
P*
δ
CmgP
(internos)
VmgS
(sociais=internas
+ externas)
δ
Qs QP
Q
Externalidade negativa na produção
(poluição)
QP Qs
Q
Externalidade positiva na produção
(I&D, florestação) ou no consumo
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(vacinas)
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Economia Pública
P
P*
VmgP
(interno)
P
CmgS
VmgP
(sociais=internos +
((internas ou
externos)
privadas)
CmgP
(internos ou
privados)
P*
Qs QP
Q
Externalidade negativa na produção
(poluição ou pesca)
QP Qs
CmgP
(internos)
VmgS
(sociais=internas
+ externas)
Q
Externalidade positiva na produção
(I&D, florestação) ou no consumo
(vacinas)
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