Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE

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Projeto de Acessibilidade
Virtual
RENAPI/NAPNE
Maio de 2010
Emoção: a outra inteligência
Muitos estudiosos discutem a relação entre pensamento e
emoções. Algumas definições segundo o artigo de Grewal e
Salovey (2007, p.35) :
 Quociente emocional (QE): conjunto de habilidades úteis para
o convívio social.
 Inteligência Emocional: estágio de evolução do pensamento
humano. Sinaliza uma importante expansão de novas teorias
da inteligência.
O quanto as emoções
influenciam nossas vidas
e aprendizagens?
http://www.wikinoticia.com/images/depsicologia/depsicologia.co
m.wp-content.uploads.inteligenciaemocionalnuevo_thumb.jpg
 Inteligência Social: habilidade de perceber estados
internos, motivações e comportamentos de si próprio e
dos outros, e de agir de acordo com essa percepção.
 As interações sociais e afetivas influenciam no
reconhecimento de emoções de outras pessoas,
dependendo das vivências que tiveram.
A Inteligência
Emocional
interfere nas
relações sociais.
Fonte: http://www.jornaldamulher.org/imagens/abril2010/comportamento13.gif
 A emoção influencia nossas escolhas e decisões.
 Emoção e razão são inseparáveis; se não se levar
em consideração uma, a outra também será
prejudicada.
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Inteligência Emocional na definição de diferentes teóricos
http://psicologiamais.com/imagens/quadro2.jpg
 As emoções podem prejudicar o processo de
aprendizagem, que está ligada à motivação.
 As aprendizagens ocorrem principalmente
por meio de interações sociais (daí a
importância de saber controlar suas emoções
e reconhecer a dos outros).
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/lportuguesa/lpe02/img/LPO_01_02.jpg
A dança da empatia
 A maior parte do tempo de nossas vidas estamos
interagindo com outras pessoas.
 É a partir da interação que aprendemos e
sobrevivemos.
 As nossas expressões revelam nossos estados
mentais (tristeza, alegria, raiva...).
http://dpublie.files.wordpress.com/2010/03/redes-sociais.jpg
 A pesquisa a respeito da interação humana
pode ser dividida em três partes: plano social,
cognitivo e neural.
 A partir de estudos, foi possível concluir que a
cooperação causa uma sensação de bemestar ao cérebro, ao contrário do que causa a
desonestidade, por exemplo.
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 Outros estudos mostram que o fato de nos
colocarmos no lugar do outro (empatia)
também é uma questão cerebral.
“Nós não compreendemos
os sentimentos dos outros
simplesmente porque nosso
cérebro
apreende
sua
perspectiva, mas porque
realmente compartilhamos
tais
sentimentos
ou
sensações.” (SINGER e KRAFT,
2007, p.48)
http://publicador.itodas.com.br/portal/amor_e_sexo/casal_traicao_TRAT.jpg
 A capacidade de empatia tem a ver com um
sistema que codifica experiências sociais, ou
seja, usamos informações armazenadas em
algum tipo de banco de dados emocionais
para antecipar certos eventos, seja para nós
ou para os outros. (SINGER e KRAFT, 2007, p.49)
http://www.sobreadministracao.com/wp-content/uploads/2009/10/empatia.jpg
Tramas da cooperação
A empatia pode ser dividida em dois tipos,
segundo Aglioti e Avenanti (2007, p.51):
 a
cognitiva: capacidade de adotar e
compreender a perspectiva psicológica das
outras pessoas.
 a afetiva: habilidade de experimentar reações
emocionais por meio da observação da
experiência alheia.
Espectro Autista
 Em pessoas autistas, os mecanismos empáticos
estão aparentemente deficientes, pois elas
possuem dificuldade de interação social e
comunicação.
Conforme a pesquisa de Henriques
(2009), a criança autista tem dificuldade
em se relacionar com outros indivíduos,
mantém-se distante, evita o contato
visual, demonstra falta de interesse pelas
pessoas e não busca conforto quando se
machuca, consequentemente, mantém
uma distância das pessoas e de suas
emoções, não permitindo aproximações
íntimas, seja de amizade ou de qualquer
outra ordem.
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 A Inteligência Emocional pode ser vista
como uma Inteligência Social, pois ela
influenciará nossa relação com os outros.
Howard Gardner conceituou-a como
inteligência intrapessoal.
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Inteligência Intrapessoal
A característica principal dessa inteligência é a facilidade
em compreender e identificar as próprias emoções e lidar
com elas de forma adequada às várias situações e aos
objetivos pessoais. Implica a necessidade de refletir e de
autoavaliar. As pessoas conhecem os seus pontos fracos e
fortes e conseguem definir objetivos e desafios
adequados, não alimentando expectativas irrealistas.
Veem o sucesso como resultado do seu esforço, do seu
trabalho consciente e planificado e da sua persistência.
Estudantes caracterizados por este tipo de inteligência,
responsabilizam-se pela sua própria aprendizagem,
autorregulando o seu estudo. Por isso, gostam de estudar
sozinhos. (ZENHAS, 2005)
Para Gardner, o propósito da escola deveria ser o de
desenvolver as inteligências múltiplas e ajudar as
pessoas a atingirem seus objetivos de ocupação
adequados ao seu espectro particular de inteligência.
Gardner propõe uma escola centrada no indivíduo,
voltada para um entendimento e desenvolvimento
ótimos do perfil cognitivo do aluno. (TRAVASSOS, 2001,
p.2)
http://1.bp.blogspot.com/_8YD79ckRH1A/SftoeFs7XDI/
AAAAAAAAAtc/-5RATd5wsG0/s320/escolas+ers.gif
Como pode o professor/educador ajudar os alunos no
desenvolvimento da inteligência intrapessoal?
 Promovendo a definição de objetivos pessoais e realistas e
a definição de estratégias adequadas.
 Ajudando-os a estabelecer metas pessoais para o seu
estudo, de acordo com os seus objetivos, as suas
dificuldades e o seu ritmo.
 Levando-os a praticar uma autoavaliação da sua
aprendizagem após cada sessão de estudo.
 Proporcionando diferentes estratégias de aprendizagem e
promovendo uma autoavaliação da sua utilização, para que
cada aluno se torne mais consciente do seu estilo de
aprendizagem. (ZENHAS, 2005)
Referências
Essas lâminas foram baseadas em:
AGLIOTI, Salvatore M.; AVENANTI, Alessio. Tramas da cooperação. In: Revista Mente e
Cérebro. Duetto. Ano XV. Nº 179. Dez/2007.
GREWAL, Daisy; SALOVEY, Peter. Emoção: a outra inteligência. In: Revista Mente e Cérebro.
Duetto. Ano XV. Nº 179. Dez/2007.
SINGER, Tania; KRAFT, Ulrick. A dança da empatia. In: Revista Mente e Cérebro. Duetto. Ano
XV. Nº 179. Dez/2007.
Outras referências:
HENRIQUES, Solange. O que é autismo infantil. Disponível em:
<http://www.indianopolis.com.br/si/site/1155>. Acesso em: 04 fev.2010.
TRAVASSOS, Luiz Carlos Panisset. Inteligências Múltiplas. 2001. Disponível em:
<http://eduep.uepb.edu.br/rbct/sumarios/pdf/inteligencias_multiplas.pdf > Acesso em 28
maio 2010.
ZENHAS, Armanda. Inteligência intrapessoal. 2005. Disponível em:
<http://www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo.aspx?contentid=103762311BB03A1FE044000
3BA2C8E70&channelid=103762311BB03A1FE0440003BA2C8E70&schemaid=&opsel=2>
Acesso em 28 maio 2010.
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