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Revista Brasileira de Patologia Oral 2004; 3(4): 214-218
Todos os direitos reservados 1677-9630
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http://www.patologiaoral.com.br
Maria Helena C.V. CATÃO1
Revisão de Literatura
OS BENEFÍCIOS DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA CLÍNICA
ODONTOLÓGICA NA ESTOMATOLOGIA
THE BENEFITS OF LOW INTENSITY LASER IN ORAL DISEASES PRACTICE
1
Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, Especialista em Estomatologia (UEPB), Mestre
em Diagnóstico Bucal (UFPB), Doutoranda em Laser em Odontologia (UFBA)
Correspondência para:
Maria Helena C.V Catão
e-mail: [email protected]
Univ. Estadual da Paraíba- UEPB
Rua: Juvêncio Arruda, S/N
Campus Universitário - Bodocongo
CEP:58109-790
Campina Grande-PB
Resumo
Atualmente, o laser pode ser utilizado isoladamente ou como
coadjuvante em tratamentos convencionais. O tratamento com laser de
baixa potência deve ser baseado em protocolo clínico individual para
cada paciente. Sendo assim, é necessário um conhecimento não só da
patologia inerente, através de uma detalhada anamnese e exame clínico,
mas também do equipamento do laser utilizado, visando uma
Recebido em 02 de marco de 2004
dosimetria
adequada e o sucesso do tratamento.O objetivo deste estudo
Revisado em 10 de junho de 2004
é mostrar a relevância da aplicabilidade do laser de baixa intensidade
Aceito em 27 de julho de 2004
Palavras-Chave: Lasers, manifestações na clínica odontológica, principalmente na estomatologia, melhorando
bucais, doenças da boca, aplicações
a qualidade de vida do paciente.
Introdução
No início do século XX, o físico alemão Albert
Einstein em 1917 expôs os princípios físicos da
emissão estimulada, sobre os quais está apoiado o
fenômeno laser. Em 1960, Theodore H. Maiman
construiu o primeiro emissor de laser a rubi. Por
volta de 1961, foi realizada a primeira cirurgia a
laser, e em 1962 foi desenvolvido o primeiro laser
semicondutor. Em 1965, Sinclair e Knoll adaptaram
esta radiação à prática terapêutica e nesse mesmo
ano o laser foi utilizado pela primeira vez na
Odontologia por Stern e Sognnaes (Veçoso, 1993).
Os primeiros relatos do efeito de tal radiação
sobre os tecidos bucais em animais de
experimentação e em humanos foram apresentados
em 1965 por Taylor. Um dos pioneiros na aplicação
do laser de baixa intensidade nas áreas biomédicas
foi Endre Mester (1966) com a publicação do
trabalho referente aos efeitos não térmicos da luz
laser sobre a pele de ratos. O emprego do laser para
estudar o processo de reparação dos tecidos foi
também estudado por Mester (1968). Atualmente,
há vários estudos científicos demonstrando os
efeitos da bioestimulação dos lasers em
Odontologia, promovendo uma recuperação mais
rápida e menos dolorosa, principalmente nos casos
de ulcerações aftosas, ulcerações traumáticas e
lesões herpéticas. Essas lesões estacionam em seus
estágios iniciais e regridem mais rapidamente
(Iwase et al. 1988, Silva et al. 1992, Eduardo et al.
1996).
A palavra laser advém da abreviação de seu
próprio significado, (Light Amplification by
Stimulated Emission of Radiation), ou seja,
amplificação da luz por emissão estimulada de
radiação (Sulewski 2000). O laser é um dispositivo
composto por substâncias denominadas de meio
ativo (gás, sólidos e líquidos), que quando excitadas
por uma fonte de energia, geram luz. Assim,
definimos a luz laser como sendo ondas
eletromagnéticas não ionizantes com características
especiais.
Os lasers de baixa intensidade de energia (LILT
– Low Intensity Level Treatment), ou soft lasers,
Low Reactive-Level Laser Treatment, causam
efeitos especiais como bioestimulação, analgesia,
antiinflamatório, antiedematoso. A radiação deve
ser absorvida para produzir uma mudança física
e/ou química, que resulte em uma resposta
biológica. Após a resposta biológica ser observada,
devemos determinar a dose de radiação em um dado
comprimento de onda e o número de tratamentos
necessários para produzir o melhor efeito
terapêutico.
Laser em Estomatologia
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Os lasers de Hélio-Neônio (He-Ne) e o de
diodo Arseneto de Gálio Alumínio são indicados
como agentes terapêuticos adjacentes a tratamentos
convencionais, ou associados ao laser de alta
potência (Coluzzi 2000).
Este trabalho tem o objetivo de mostrar a
relevância da aplicabilidade do laser de baixa
intensidade na clínica odontológica principalmente
na estomatologia melhorando a qualidade de vida
do paciente.
Revisão da literatura
As características especiais da luz laser, tais
como:
coerência,
monocromaticidade,
unidirecionalidade, a diferencia totalmente da luz
natural. A luz coerente: todas as ondas são do
mesmo comprimento, isto é, a uniformidade da luz;
monocromática, a luz laser é pura e composta de
uma única cor, e o efeito colimado apresenta todas
as ondas sempre paralelas entre si, não havendo
dispersão, ou seja, são capazes de percorrer longas
distâncias sem aumentar seu diâmetro (Maillet
1987, Genovese 1992, Mainan 1996, Brugnera
Junior & Pinheiro 1998, Low & Reed 2001,
Brugnera Junior et al. 2003).
Os lasers são classificados em duas famílias,
conforme sua potência e a capacidade de interação
com os tecidos, como: laser de baixa intensidade de
energia (LILT – Low Intensity Level Treatment),
Lasers de alta intensidade de energia (HILT – Hight
Intensity Laser Treatment).
A terapia com a luz laser em baixa intensidade
deve seguir os seguintes parâmetros: escolha do
comprimento de onda, densidade de energia,
densidade de potência, tipo de regime de operação
do laser, freqüência do pulso, número de sessões,
características ópticas do tecido, como os
coeficientes de absorção e espalhamento.
Os lasers de baixa intensidade são usados com
o propósito terapêutico, em virtude das baixas
densidades de energias usadas e comprimento de
onda capazes de penetrar nos tecidos. Muitos
estudos têm demonstrado a utilização do laser em
baixa intensidade em odontologia promovendo uma
recuperação mais rápida e menos dolorosa, nos
casos de estomatite aftosa recorrente (afta), úlceras
traumáticas, lesões herpéticas, pericoronarite,
gengivite, gengivoestomatite herpética primária,
gengivoestomatite herpética secundária - Herpes
Simples, hipersensibilidade dentinária, queilite
angular, pericimentite, síndrome da ardência bucal,
alveolite, disfunção temporomandibular (DTM) e
mucosite (Iwase et al. 1988, Colvard et al. 1991,
Convissar & Massoumi-Sourney 1992, Silva et al.
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1992, Eduardo et al. 1996, Azevedo & Magalhães
2003, Catão et al. 2003).
Os lasers em baixa intensidade mais utilizados
na terapêutica são os de Hélio-Neônio (He-Ne),
cujo comprimento de onda é de 632,8 nm e o de
Arseneto de Gálio-Alumínio(GaAlAs), cujo
comprimento de onda é 780-830 nm. Segundo
Ribeiro (1999) é útil definir a possível ação dos
laser em baixas densidades de potência como
efeitos não térmicos no ponto de vista físico.
As propriedades terapêuticas dos lasers vêm
sendo estudadas desde a sua descoberta, sendo a sua
ação analgésica observada particularmente sobre as
formas da dor crônica de diversas etiopatogenias,
desde os receptores periféricos até o estímulo no
sistema nervoso central. Portanto a terapia laser
quando utilizada nos tecidos e nas células não é
baseada em aquecimento, isto é, a energia dos
fótons absorvidos não será transformada em calor,
mas sim nos seguintes efeitos: fotoquímicos,
fotofísicos e/ou fotobiológicos. Portanto, quando a
luz laser interage com as células e tecido na dose
adequada, certas funções celulares poderão ser
estimuladas, tais como: a estimulação de linfócitos,
a ativação de mastócitos, o aumento na produção de
ATP mitocondrial e a proliferação de vários tipos de
células.
O entendimento da interação entre os lasers e
os
tecidos,
baseia-se
principalmente
no
entendimento das reações que podem ser induzidas
nestes tecidos pela luz laser. Cada tipo de laser
resulta em luz de comprimento de onda específico,
e cada comprimento de onda reage de uma maneira
diferente com cada tecido. Outro fator importante é
a densidade de energia, que é a quantidade de
energia por unidade de área entregue aos tecidos.
Temos também que considerar os fatores temporais,
tais como: a forma de emissão de luz (contínua ou
pulsátil), a taxa de repetição e a largura do pulso,
para lasers de emissão pulsátil (Karu 1987, Veçoso
1993, Brugnera Junior et al. 2003).
Todavia, além dos fatores inerentes do laser
devemos observar as características peculiares de
cada tecido, principalmente os que controlam as
reações moleculares e bioquímicas. Quando a luz
laser incide em um tecido biológico, uma parte da
luz é refletida e uma parte da luz remanescente que
foi transmitida é espalhada dentro do tecido (que em
alguns casos leva a danos em regiões distantes da
área onde o feixe aparentemente se propaga), a
parte da luz remanescente é absorvida, tanto pela
água do tecido ou por algum outro cromóforo
absorvedor, como a hemoglobina e a melanina.
Finalmente uma parte da luz pode ser transmitida ao
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longo de toda a espessura do tecido (Zezell et al.
1999).
Os efeitos terapêuticos dos lasers de baixa
potência são a ação analgésica, antiinflamatória e
reparador tecidual (Brugnera Junior et al. 2003).
A ação anti-álgica da radiação laser parece
resultar de uma soma de intervenções em diferentes
níveis, entre outras causas, analgesia que dura
pouca (de 12 a 24 horas), tornando-se mais intensa
com o decorrer do tratamento aplicado a cada caso,
podendo transforma-se em durável ou definitiva.
Como um dos efeitos analgésicos da laserterapia de
baixa intensidade foi observado um aumento de
beta-endorfina no líquor cefalorraquidiano, depois
da irradiação com este, sendo esse um método
natural de analgesia, segundo Benedicenti (1982).
A resposta analgésica da fototerapia pode ser
medida por mecanismos hormonais/opióides e suas
respostas dependem diretamente da dose e do
comprimento da onda (Laakso 1994).
A terapia com laser de baixa intensidade
influência mudanças de caráter metabólico,
energético e funcional porque favorece o aumento
da resistência e vitalidade celular, levando-as a sua
normalidade funcional com rapidez.
A ação antiinflamatória é exercida pela
aceleração da microcirculação originando alterações
de pressão hidrostática capilar, com reabsorção de
edema e eliminação do acúmulo de catabólicos
intermediários como o ácido pirúnico e láctico. Sob
a ação do laser, opera-se uma transformação no
metabolismo celular situação que conduz a menor
utilização do oxigênio e da glicose pela célula.
A ação antiinflamatória e a antiedematosa é
exercida mediante a aceleração da microcirculação,
originando as alterações na pressão hidrostática
capilar, com reabsorção do edema e eliminação do
acúmulo de reabsorção do edema e eliminação do
acúmulo de catabólitos intermediários. Por outro
lado, o laser aumenta a celularidade dos tecidos
irradiados acelerando o tempo de mitose, a ação que
se observa principalmente na reparação cicatricial
das lesões, por maior vascularização e formação
abundante de tecido de granulação (Karu 1987,
Veçoso 1993, Bortolleto 2000).
A grande vantagem do laser é a não
interferência do efeito térmico, uma vez que a
irradiação é acalórica. Atualmente recomenda-se o
tratamento a laser logo no início do processo de
inflamação, cuidando-se apenas com a dosagem
aplicada.
Vários estudos têm demonstrado lesões
distróficas da pele curada com radiações laser de
baixa intensidade. A radiação laser de baixa
intensidade
aumenta
significantemente
o
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Revista Brasileira de Patologia Oral
desenvolvimento da circulação sanguínea, regenera
o tecido lesado, ativando sua cicatrização. O efeito
da luz laser ativa o estímulo da proliferação de
fibroblastos, com produção de fibras elásticas e
colágenas.
A laserterapia de baixa intensidade nos tecidos
moles da cavidade oral pode ser aplicada nos
seguintes casos: Herpes, estomatite aftosa
recorrente (afta), ulcerações traumáticas, síndrome
da ardência bucal e mucosite.
No Herpes Simples e estomatite herpética, a
ação do laser tem papel relevante sobre os
processos viróticos que envolvem fatores
imunitários. A ação do laser nessas patologias
produz um efeito antiviral proporcional ao efeito
estimulante da imunidade do paciente. Segundo
Brugnera Junior & Pinheiro (1998), a melhor
resposta terapêutica é no estágio prodrômico e no
momento do aparecimento das vesículas, podendo a
irradiação pelo laser enfraquecer o microrganismo,
diminuindo a sintomatologia, diminuir o tempo de
evolução da doença e impedir a recorrência das
lesões nos mesmos locais. As dosagens não devem
ser inferiores a 4J/cm² para que não ocorra a
proliferação viral ao invés da inibição; a energia
máxima por sessão deve ser de 20J, 2 a 3 aplicações
diárias até a total cicatrização das vesículas
(Brugnera Junior et al. 2003). A ação analgésica,
antiinflamatória e bioestimulante do laser são um
tratamento coadjuvante e não o tratamento
definitivo (Benedicenti 1982).
Vários estudos têm sido publicados abordando
o uso dos lasers de baixa intensidade para o
tratamento de úlceras traumáticas e ulcerações
aftosas com resultados satisfatórios, no alívio da
sensibilidade dolorosa e rápida cicatrização (Iwase
et al. 1988, Genovese 1992, Eduardo et al. 1996,
Naspitz 1999, Melo & Melo 2001, Brugnera Junior
et al. 2003).
Segundo Convissar (1996) o tratamento mais
simples e eficaz para ulcerações aftosas é o laser,
porque a energia aumenta a imunidade local, o que
impede, por longo período, a recidiva no local da
aplicação. Os efeitos da laserterapia são: redução
dos sintomas, rápida reparação tecidual e reação
auto-imune na mucosa bucal. A dosimetria
energética para as aftas menores e herpetiformes
devem ser de até 5 J/cm² e para as aftas maiores
7J/cm².Devendo a aplicação deve ser de forma
pontual diretamente sobre a lesão nos casos de aftas
menores e para as maiores deve ser aplicado
também ao redor da lesão. A dosimetria deve ser
proporcional a extensão da lesão, sendo no máximo
de 12 J/cm² por sessão (Genovese 1992, Brugnera
Junior et al. 2003, Donato & Boraks 1993).
Laser em Estomatologia
Catão MHCV
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A síndrome da ardência bucal também chamada
de queimação bucal é uma manifestação clínica
comum. Afeta em maior quantidade mulheres em
período pós-menopausa, mas também ocorrem em
homens (Zakrzewska et al. 2001). É caracterizada
clinicamente por sensação dolorosa e/ou ardência na
ponta ou metade da língua, e a superfície interna
dos lábios também pode estar envolvida. A dor
somática pode ser superficial típica constante e
contínua sem causa orgânica específica (Tommasi
1998). Com a aplicação da laserterapia a
sintomatologia da queimação é diminuída
proporcionando alívio da dor e controle da
inflamação ao paciente. Os efeitos terapêuticos são
imediatamente relatados pelo paciente logo após a
aplicação (Ladalardo et al. 2002). A aplicação deve
ser feita logo após a área acometida ser limpa e
seca, com auxílio de gaze e durante a irradiação
deve manter-se o campo isento de umidade, a forma
de aplicação de ser pontual, com dosimetria de 4-5
J/cm² durante 2 a 3 sessões semanais, com
intervalos de 48 horas até a remissão dos sintomas
(Brugnera Junior et al. 2003).
A mucosite é a complicação oral mais
comum do tratamento oncológico, podendo ocorrer
muitas vezes a necessidade de pausa ou alteração do
tratamento, o que pode interferir no prognóstico da
doença. É a complicação estomatológica mais
freqüente em pacientes com câncer, sendo esta
condição uma importante causa de morbidade e até
de mortalidade nos pacientes sob tratamento antineoplásico (Childers et al. 1993, Gordón-Nudez, et
al. 2002).
A mucosite da cavidade oral e faringe causada
pela radioterapia nos tumores da cabeça e pescoço
determina graus variáveis de dor e desconforto,
constituindo um dos maiores fatores dose-limitante,
podendo causar até mesmo a interrupção do
tratamento. Costuma ser mais intensa nos casos em
que recebem quimioterapia (Ferreira 1993). Dos
pacientes submetidos à quimioterapia, 40%
desenvolvem mucosite em graus variáveis; a
freqüência aumenta quando associado à radioterapia
na região da cabeça e pescoço (Bonassa 1998).
Portanto, a laserterapia é indicada na
prevenção e tratamento da mucosite oral podendo
ser usada isoladamente ou associada a tratamento
medicamentoso. Proporciona alívio da dor, maior
conforto ao paciente, controle da inflamação,
manutenção da integridade da mucosa e melhor
reparação tecidual (Ciais et al. 1992, Cowen et al.
1997, Didier 1997, Bensadoun et al. 1999, Eduarda
2003, Sandoval et al. 2003, Catão et al. 2003).
A laserterapia tem a ação analgésica,
antiinflamatória e reparadora de tecido, podendo ser
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Revista Brasileira de Patologia Oral
aplicado de forma de varredura (em toda a cavidade
oral como forma de prevenção da mucosite) ou
pontual, distribuído na área acometida com eritema,
pseudomembrana ou lesões ulcerativas. A
dosimetria é variável chegando a até 4 J/cm² por
ponto, podendo a dose ser diária ou três vezes por
semana ou até a remissão dos sintomas.
Considerações Finais
De acordo com esta revisão de literatura, é
relevante concluir que o laser tem mostrado mais
uma opção de tratamento terapêutico na clínica
odontológica principalmente na estomatologia,
porque acelera a cicatrização de algumas lesões
bucais, principalmente em pacientes em tratamento
oncológico
(quimioterapia
e
radioterapia),
melhorando sua qualidade de vida. Todavia, esta
área precisa ser mais pesquisada para poder haver
uma padronização de protocolos na sua utilização.
Abstract
Nowadays, Laser can be used separately or as an
add in conventional treatments. The treatment with
laser of low potency should be based on individual
clinical protocol for each patient one. Being like
this, it is necessary knowledge not only of the
inherent pathology, through a detailed clinical
exam, but also of the equipment of the used laser,
seeking an appropriate energy density and the
success of treatment. The aim of this study is to
show the relevance of the application of laser of low
intensity mainly in the dental clinical in
stomatology improving the quality of the patient's
life.
Keywords: Laser, oral manifestations, oral
diseases, applications
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