Nutrição no câncer

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Nutrição no câncer: câncer gástrico.
1
Jéssica Alves Dos Santos
2
Robson Ferreira da Siva
3
Felipe Wachsmuth Menhô Rabelo
RESUMO
O câncer gástrico é causado através de danos causados na mucosa do estômago,
estudos apontam que a bactéria Helicobacter pylori é um elemento de risco bem
estabelecido, mas não é causa suficiente para a propagação do câncer. O câncer
gástrico vem apresentando um declínio na incidência e na mortalidade em vários
países, inclusive no Brasil, porem ainda seja uma das localizações tumorais mais
ocorridas no mundo, causados por uma má alimentação normalmente rica em sal,
nitritos e nitratos. As nitrosamidas, substâncias cancerígenas para a mucosa
gástrica, podem ser formadas no estômago humano pelo contato entre os nitritos,
nitratos e outros conteúdos do suco gástrico. O seu desenvolvimento e a
progressão do câncer gástrico podem ser neutralizados por uma alimentação
balanceada e satisfatória, durante um período prolongado, de frutas e verduras
frescas. As frutas, legumes e verduras são excelentes fontes de fibras e
antioxidantes, sendo um potente antioxidante, elas tem o poder de diminuir a carga
de agentes oxidantes associados ao surgimento de câncer, as funções mais
importantes que elas exercem na proteção contra o câncer gástrico, e que elas
atuam facilitando o processo que dificulta a formação das nitrosaminas, e estimula
o sistema imune.
Palavras chaves: câncer gástrico, nitritos, nitratos, antioxidantes.
ABSTRACT
Gastric cancer is caused by damage to the lining of the stomach, studies have
shown that the bacterium Helicobacter pylori is a well established risk factor, but it
is not sufficient cause for the spread of cancer. Gastric cancer has shown a decline
in the incidence and mortality in several countries, including Brazil, however it is still
one of the most occurring tumor sites in the world, usually caused by a bad diet
high in salt, nitrite and nitrate. The nitrosamides, carcinogenic substances for
gastric mucosa can be formed in the human stomach by contact between nitrites,
nitrates and other gastric contents. Its development and progression of gastric
cancer can be neutralized by a balanced and satisfying food, over an extended
period of fresh fruits and vegetables. Fruits and vegetables are great sources of
fiber and antioxidants, being a potent antioxidant, they have the power to lessen
1
Aluna do curso de Nutrição da Faculdade Atenas.
Professor da Faculdade Atenas.
3
Professor da Faculdade Atenas.
2
the burden of oxidizing agents associated with the emergence of cancer, the most
important roles they play in protection against gastric cancer, and they act by
facilitating the process which hinders the formation of nitrosamines, and stimulates
the immune system.
Key words: gastric cancer, nitrites, nitrates, antioxidants.
INTRODUÇÃO
O câncer de estômago vem apresentando um declínio na incidência e
na mortalidade em vários países, inclusive no Brasil, porem ainda seja uma das
localizações tumorais mais ocorridas no mundo. (RESENDE, 2006).
O câncer gástrico é causado a partir de danos ocasionados na mucosa
gástrica, na maioria das vezes causados por uma dieta rica em sal, nitrito e nitratos
e talvez por carboidratos. (ABREU, 1997). Os nitritos e nitratos são encontrados
facilmente na natureza, são encontrados em algumas plantas, são utilizados na
preservação dos alimentos, e também são utilizados como fertilizantes na
agricultura.(CARNEIRO, 1997).
Os conhecimentos obtidos até os dias de hoje indicam que o
desenvolvimento e a progressão do câncer gástrico podem ser neutralizados por
uma alimentação balanceada e satisfatória, durante um período prolongado, de
frutas e verduras frescas. Assim, a soma das evidências atuais apontam que a
realização de um plano alimentar prudente e mais realista poderia diminuir os
riscos de desenvolvimento do câncer gástrico. Este plano alimentar seria o que
limita a ingestão diária de conservas em vinagre e alimentos defumados, de sal (a
6 - 8 gramas durante o dia) e de carboidratos (a 60% do total das calorias
oferecidas na dieta), ao lado de um consumo regular de frutas, vegetais e saladas.
A refrigeração, que teve o seu desenvolvimento e aceitação rapidamente
difundidos a partir do início deste século, certamente causou um grande impacto
sobre o declínio da incidência do câncer gástrico. A sua utilização levou as
pessoas a consumirem alimentos mais frescos, resultando numa ingestão maior de
vitaminas A, C e E, que contribuem como fatores de proteção contra o câncer de
estômago, além de ter minimizado a necessidade do uso dos métodos tradicionais
utilizados a um tempo atrás de conservação de alimentos com sal e vinagre.
(ABREU, 1997).
Os tumores causadores do câncer de estômago evoluem através de um
processo de transformação da mucosa gástrica, que progride a longo prazo, e é
originado pela ação de diversos fatores de risco. Embora a causalidade do câncer
de estômago ainda não esteja bem esclarecida, vários estudos epidemiológicos
têm revelado que a alimentação é o fator de risco mais relevante. (RESENDE,
2006).
Os sintomas da doença aparecem geralmente na fase avançada do
câncer gástrico ou quando existem metástases. O tempo de história em geral é
curto, de alguns meses. Os principais sintomas são: dor abdominal, perda de peso,
disfagia, melena, náuseas, inapetência plenitude gástrica e dor parecida com a de
úlcera. Quando o tumor se desenvolve no piloro, podem ocorrer vômitos e disfagia.
Quando há metástases, podem surgir sintomas hepáticos, pulmonares, ósseos e
neurológicos. (MINCIS, 2008). O câncer é uma doença que é desenvolvida por
diversos fatores como: fator hereditário (genéticos), e fatores ambientais. Portanto,
a prevenção do dano genético ainda pode ser feita através do uso de agentes
antimutagênicos, como uma alimentação rica em vitaminas C e E, e em outros
antioxidantes. (CARNEIRO, 1997).
METODOLOGIA DE ESTUDO
A pesquisa a ser desenvolvida, quanto à tipologia, será de revisão
bibliográfica. Este tipo de estudo, segundo Gil (2010), é “desenvolvida com base
em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.
O referencial teórico será retirado de artigos científicos depositados nas
bases de dados Google Acadêmico e Bireme, e também em livros de graduação
relacionados ao tema, do acervo da biblioteca da faculdade Atenas. As palavras
chave que serão utilizadas nas buscas são: câncer gástrico, estômago,
ulcerações, tratamento.
DESENVOLVIMENTO
O câncer de estômago vem apresentando um declínio na incidência e
na mortalidade em vários países, inclusive no Brasil, porem ainda seja uma das
localizações tumorais mais ocorridas no mundo. (RESENDE, 2006). Embora a
incidência do câncer gástrico venha diminuindo e eventualmente relacionado com
a diminuição da prevalência da bactéria Helicobacter pylori, ainda é considerado o
segundo tumor maligno mais ocorrido em todo o mundo. No Brasil é a terceira
causa de câncer no homem e a quinta na mulher. (MINCIS, 2008).
As causas do câncer são diversas, podendo ser internas ou externas ao
organismo, estando inter-relacionadas. As causas externas se correlacionam aos
fatores ambientais e aos costumes e hábitos próprios de uma determinada
população. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente
predeterminadas e estão correlacionadas com a capacidade de o organismo se
defender das agressões provocadas por fatores externos. (BÁU, 2011).
Os sintomas da doença aparecem geralmente na fase avançada do
câncer gástrico ou quando existem metástases. O tempo de história em geral é
curto, de alguns meses. Os principais sintomas são: dor abdominal, perda de peso,
disfagia, melena, náuseas, inapetência plenitude gástrica e dor parecida com a de
úlcera. Quando o tumor se desenvolve no piloro, podem ocorrer vômitos e disfagia.
Quando há metástases, podem surgir sintomas hepáticos, pulmonares, ósseos e
neurológicos. (MINCIS, 2008).
Os fatores etiológicos envolvidos no câncer gástrico não são totalmente
conhecidos. Estudos revelam a importância de fatores ambientais, especialmente
alimentares, na patogenia do câncer de estômago. Um novo fator tem sido
investigado postula-se que a infecção pelo Helicobacter pylori levando à gastrite
crônica, atrofia da mucosa e metaplasia intestinal tenha participação na cadeia de
eventos da gênese do câncer de estômago. O H. pylori está evidente em grande
parte da população mundial. Portanto, um pequeno número de pessoas
desenvolve o câncer de estômago. O risco é de cerca de 1% nos indivíduos
infectados. (THOMAZINI, 2006).
O Helicobacter pylori é elemento de risco bem estabelecido, mas não é
causa suficiente para a propagação do câncer gástrico. Na literatura é apontada a
possibilidade de que as agressões contínuas à mucosa gástrica, decorrentes da
influência irritativa da ingestão de alimentos em temperatura elevada, e do
consumo excessivo do sal poderiam atuar como facilitadores no processo de
invasão por H. pylori. Alguns fatores relacionados ao estilo de vida, o consumo de
álcool, e o tabagismo têm sido associados à carcinogênese gástrica. (RESENDE,
2006).
O câncer gástrico é causado a partir de danos ocasionados na mucosa
gástrica, na maioria das vezes causadas por um consumo prolongado de uma
dieta rica em sal, nitrito e nitratos e talvez por carboidratos. (ABREU, 1997). Os
nitritos e nitratos são encontrados facilmente na natureza, são encontrados em
algumas plantas, são utilizados na preservação dos alimentos, e também são
utilizados como fertilizantes na agricultura.(CARNEIRO, 1997). As nitrosamidas,
substâncias cancerígenas para a mucosa gástrica, podem ser formadas no
estômago humano pelo contato entre os nitritos, nitratos e outros conteúdos do
suco gástrico. Também já foi demonstrado que o nitrito aparece em quantidades
apreciáveis no suco gástrico humano. A partir do ano de 1925, foi certificado uma
redução de cerca de 75% na utilização de nitrato e nitrito na conservação de
carnes, enquanto as taxas mortalidade por câncer gástrico diminuíram dois terços.
(ABREU, 1997).
O câncer gástrico tem seu prognóstico e tratamento definidos pelo seu
posicionamento e tamanho do tumor e número de linfonodos ressecados e
acometidos.
Sua
localização
é
diversa
envolvendo
ou
não
a
junção
esofagogástrica, ou mais raramente ocupando o duodeno. Em diversas séries
pode-se destacar que mais de 50% dos indivíduos com câncer inicial podem ser
curados quando totalmente ressecados, enquanto cânceres proximais podem ser
curados em menos de 20 % das vezes, mesmo que principiante. Infelizmente o
seu diagnóstico, e tratamento não obedecem padronização no Brasil. Devido à
extensão do país, às diferenças de recursos disponíveis de assistência médica e à
escassez de profissionais treinados, a sobrevivência dos pacientes acometidos
pela doença é muito baixa.( ZILBERSTEIN, 2013).
Os conhecimentos obtidos até os dias de hoje indicam que o
desenvolvimento e a progressão do câncer gástrico podem ser neutralizados por
uma alimentação balanceada e satisfatória, durante anos, de frutas e verduras
frescas. Assim, a soma das evidências atuais apontam que a realização de uma
dieta prudente e mais realista poderia diminuir os riscos de desenvolvimento do
câncer gástrico. Esta dieta seria a que limita a ingestão diária de conservas em
vinagre e alimentos defumados, de sal (a 6 - 8 gramas por dia) e de carboidratos
(a 60% do total das calorias oferecidas na dieta), ao lado de um consumo regular
de frutas, vegetais e saladas. A refrigeração, que teve o seu desenvolvimento e
aceitação rapidamente difundidos a partir do início deste século, certamente
causou um grande impacto sobre o declínio da incidência do câncer gástrico. A
sua utilização levou as pessoas a consumirem alimentos mais frescos, resultando
numa ingestão maior de vitaminas A, C e E, que contribuem como fatores de
proteção contra o câncer de estômago, além de ter minimizado a necessidade do
uso dos métodos tradicionais utilizados a um tempo atrás de conservação de
alimentos com sal e vinagre. (ABREU, 1997).
As frutas, legumes e verduras são excelentes fontes de fibras e
antioxidantes, onde um bom exemplo é a vitamina C (um nutriente hidrossolúvel
envolvido em varias funções biológicas em que as fibras presentes nesses
alimentos detém a fome e de certa forma baixa a quantidade de carboidratos e
gorduras que poderia ter sido ingerido), sendo um potente antioxidante, diminuindo
a carga de agentes oxidantes associados ao surgimento de câncer, as funções
mais importantes que ela exerce na proteção contra o câncer gástrico, e que ela
atua facilitando o processo que dificulta a formação das nitrosaminas, e estimula o
sistema imune. (MENDONÇA, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O câncer gástrico também conhecido como de estômago, é uma
doença caracterizada pelo aparecimento de tumores malignos na região do
estômago, é considerado o segundo tumor maligno mais ocorrido em todo o
mundo. No Brasil é a terceira causa de câncer no homem e a quinta na mulher.
O Helicobacter pylori que provoca à gastrite crônica, atrofia da mucosa
e metaplasia intestinal, também tem participação na cadeia de eventos da gênese
do câncer de estômago. Mas não é considerada causa suficiente para a
propagação do câncer gástrico.
Os estudos demonstraram que o câncer gástrico é acometido através
de danos ocasionados na mucosa gástrica, danos esses provocados por uma
alimentação desregulada com excesso de sal, nitritos e nitratos. Os nitritos e
nitratos tem ação cancerígena que quando ingeridos em grandes quantidades
levam o surgimento do câncer.
O individuo portador da doença será submetido ao tratamento após o
seu diagnostico, o tratamento a ser seguido dependera do tamanho e
posicionamento do tumor.
Levando-se em conta o que foi observado o desenvolvimento e a
progressão do câncer gástrico podem ser neutralizados por uma alimentação rica
em antioxidantes, eles tem o poder de diminuir a carga dos agentes oxidantes
associados ao surgimento do câncer, também tem o poder de dificulta à formação
das nitrosaminas que são formadas pelo nitrito e nitrato, e estimula o sistema
imune.
REFERÊNCIAS
ABREU, Edvaldo De. A prevenção primaria e a detecção do câncer de
estômago. Rev. Cadernos de saúde publica, v.13. Rio de Janeiro. 1997.
BAÚ, Fernanda Da Costa; HUTH, Adriane. Fatores de risco que contribuem
para o desenvolvimento do câncer gástrico e de esôfago. Rev. Contexto
saúde. v.11. Ijuí, Dez.2011.
CARNEIRO, Maria Regina Gomes; PINTO, Luiz Felipe ribeiro; PUMGARTTEN,
Francisco José Roma. Fatores de risco ambientais para o câncer gástrico: a
visão do toxicologista. Rev. Cadernos de saúde publica, v.13. Rio de Janeiro.
1997.
MENDONÇA, Roberta Xavier; GAGLIARDO, Luiz Claudio; RIBEIRO, Ricardo
Laino. Câncer gástrico: A importância da terapia nutricional. Rev. Saúde e
ambiente, v.3. Duque de caxias, Dez.2008.
MINCIS, Moyses; MINCIS, Ricardo. Câncer gástrico. Ed. Moreira jr. São Paulo,
2008.
RESENDE, Ana Lúcia Da Silva; MATTOS, Inês Echenique; KOIFMAN, Sergio.
Dieta e câncer gástrico: aspectos históricos associados ao padrão de consumo
alimentar no estado do Pará. Rev. Revista de nutrição, v.19. Campinas, Jul. 2006.
THOMAZINI, Cristiane Melissa; PINHEIRO, Nidia Alice; PARDINI, Maria Inês et al.
Infecção por helicobacter pylori e câncer gástrico: frequência de cepas
patogênicas cagA e vacA em pacientes com câncer gástrico. Jornal Brasileiro de
patologia e medicina laboratorial. v.42. Rio de Janeiro. 2006.
ZILBERSTEIN, Bruno; MUERINO, Donato Roberto; YAGI, Osmar Kenji et al.
Resultados da gastrectomia D2 para o câncer gástrico: dissecção da cadeia
linfática ou resseção linfonodal múltipla. Arquivos Brasileiros de cirurgia digestiva,
v.25. São Paulo, Set.2012.
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