A IGREJA DA MULTIDÃO E A IGREJA DOS DISCÍPULOS Mt. 16.13-17, “E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.” Jesus, perguntou aos seus discípulos sobre o que o povo pensava dele. Queria saber que identidade lhe atribuíam. A gente sempre se relaciona com o outro a partir da identidade que lhe atribuímos, independente dessa identidade atribuída corresponder ou não à identidade do outro. O povo atribuiu ao Senhor a identidade de profeta. Entretanto eles erraram, mas Jesus não fez nenhum comentário. O povo não sabia quem era Jesus, mas não se importava muito com isso, porque buscava o que Cristo lhes pudesse fazer. Em Mc. 3.9-10, vemos que Jesus foi obrigado a se proteger do povo, porque, ao invés de irem ao encontro de Jesus, eles iam de encontro com Jesus. Há estes seguidores podemos chamalos de a Igreja da Multidão. A IGREJA DA MULTIDÃO A Igreja da multidão, não sabe quem é Jesus; só sabe e se importa em saber o que Jesus lhe pode fazer, como lhe pode ser útil, não estão procurando saber o que podem e devem fazer por Jesus. Hoje, cada vez mais, há igrejas com o mesmo perfil da multidão: sua mensagem acaba por incentivar um relacionamento utilitário com Jesus. A Igreja da Multidão está à cata das bênçãos; A Igreja da Multidão busca crescer a todo custo, e para isso, lança mão de qualquer esquema; A Igreja da Multidão se volta para a promessa do fim do sofrimento e das bênçãos materiais; A Igreja da Multidão convoca indivíduos a serem individualistas: a terem tudo que, pela fé, possam conseguir, eles até se julgam merecedores das bênçãos que receberam e, até mais especiais do que os que não receberam. Em contrapartida há a Igreja dos discípulos A IGREJA DOS DISCÍPULOS Pedro, sobre a mesma pergunta que Jesus fez sobre quem ele era, respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Resposta perfeita, porque diz que Jesus era o Messias esperado. Essa Igreja sabe quem é Jesus. E o sabe por que o próprio Pai o revelou, como afirmou Jesus a Pedro; A Igreja dos discípulos é a Igreja que o Pai deu para o Filho, porque pertence a ela aqueles a quem Jesus, pelo Pai, foi apresentado (Jo. 6.44); A Igreja dos Discípulos vai buscar as ovelhas de Cristo, as que reconhecerão a sua voz, para que haja um só rebanho e um só pastor (Jo. 10.16); A Igreja dos Discípulos convoca indivíduos a serem pessoas comunitárias: a doarem tudo o que a fé, que liberta das posses, permite doar; A Igreja dos Discípulos está querendo mais da vida de Jesus para, na vida, ser cada vez mais como Jesus; A Igreja dos Discípulos sabe que a única maneira de relacionar-se corretamente com Jesus é através da adoração. A um líder a gente segue; a um chefe a gente obedece; a um profeta a gente ouve; de um mestre a gente aprende; a Deus a gente adora. Essa é a Igreja que o filho edifica, porque está edificada sobre a rocha, que é Jesus. A Igreja dos Discípulos é a Igreja que Adora ao Senhor. Você é Discípulo de Jesus? Qual foi a última vez que você o adorou, que declarou que o ama? CONCLUSÃO Cada cristão precisa avaliar-se, para descobrir se faz parte da Igreja da multidão ou da Igreja dos Discípulos. Todos nós, seremos tentados a buscar o que busca a Igreja da Multidão, mas não nos esquecemos: o tesouro é Cristo e, com ele, vem tudo o que precisamos para ser como ele. No Reino de Deus, Jesus é tudo em todos os súditos; e tudo o que os súditos do Reino querem é ser todo Jesus, e que Jesus os complete e que por isso sejam completamente cheios de Cristo.