"O Teatro é uma Mulher" Texto e direção: Rodrigo Nogueira Com Alessandra Colasanti, Luciana Borghi, Malu Valle e Raquel Rocha Estreia dia 13 de janeiro de 2013, no Teatro Ipanema Uma conhecida cantora é entrevistada por uma repórter. Uma ativista é interrogada por uma policial. Uma dona de casa é inquirida sobre seu passado por sua terapeuta. Partindo de três histórias distintas, “O TEATRO É UMA MULHER”, de Rodrigo Nogueira, busca criar uma atmosfera que possa fazer refletir além da complexidade de ser mulher nos dias de hoje. A peça retrata a mulher como um lugar de várias possibilidades, de várias interpretações ao mesmo tempo, assim como o teatro. Uma reflexão pelo sentido, pelo afeto, pelo teatro, onde cada quadro é inspirado por um dos gêneros: drama, comédia e suspense. Nas três situações, uma mulher madura é inquirida por uma mais jovem. Em dado momento da peça, as histórias se entrelaçam dramaturgicamente e começam a acontecer ao mesmo tempo. A repórter é ex-amante da cantora, a policial é filha da ativista e a dona de casa e sua terapeuta são amigas que há muito não se veem. As últimas três peças de Rodrigo Nogueira criaram uma marca no cenário teatral brasileiro. ‘Entropia’ (que estreou no CCBB) foi classificada pela crítica Bárbara Heliodora como um trabalho importante para o desenvolvimento da dramaturgia nacional. O texto acabou sendo eleito pelo jornal O Globo como um dos dez melhores espetáculos de 2008 e teve uma indicação a prêmio APTR do ano seguinte. Com ‘Play’, a peça seguinte, esse caminho dramatúrgico se firmou. O espetáculo foi considerado pela mesma crítica como “um passo definitivo na dramaturgia brasileira” e foi indicado aos prêmios Shell e APTR de melhor texto. Em seu último trabalho ‘Ponto de Fuga’, Nogueira ganhou o prêmio APTR de melhor autor e chamou a atenção por criar uma dramaturgia híbrida: ao mesmo tempo em que inova e faz pensar o teatro, cabe perfeitamente dentro das quatro bordas do palco. A direção de Nogueira para a peça buscou o mesmo caminho: ora apostar na quebra da linguagem para criar distanciamento, ora na catarse para a aproximação do público. Em “O TEATRO É UMA MULHER”, o autor e diretor terá a oportunidade de refinar ainda mais essa pesquisa de junção de linguagens e tratar de um tema pouco abordado pelo teatro, com um time de atrizes renomadas: Malu Valle (vivendo a cantora, a mãe e a ativista), Alessandra Colasanti (a repórter), Luciana Borghi (a policial) e Raquel Rocha (a terapeuta). SERVIÇO Estreia para convidados: 12 de janeiro Estreia para público: dia 13 de janeiro "O Teatro é uma Mulher" Texto e Direção: Rodrigo Nogueira Elenco: Alessandra Colasanti, Luciana Borghi, Malu Valle e Raquel Rocha Local: Teatro Ipanema (Rua Prudente Morais, 824B – Ipanema) Horário: Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 20h. Bilheteria: 2267-3750 Ingressos: R$20,00 Capacidade: 222 lugares + 4 cadeirantes Duração: 60 minutos Classificação: 14 anos Temporada: de 13 de janeiro a 03 de fevereiro de 2013 FICHA TÉCNICA Texto e Direção: Rodrigo Nogueira Elenco: Alessandra Colasanti, Luciana Borghi, Malu Valle e Raquel Rocha Cenário: Aurora Dos Campos Iluminação: Daniela Sanchez Figurino: Gabriela Campos Direção Musical: Luana Carvalho Programação Visual: Luciano Cian Fotografia: Paula Kossatz Assessoria De Imprensa: Daniella Cavalcanti Produção: Tárik Puggina – Nevaxca Produções CURRÍCULOS Rodrigo Nogueira – Diretor e autor Rodrigo Nogueira é autor, diretor e ator. Formado em Jornalismo pela UFRJ e Teatro pela CAL, já trabalhou na GloboNews e no Jornal O Globo, escreveu dez peças, atuou em dezessete produções de teatro e três longa metragens como ator. Recebeu o prêmio APTR de melhor autor por “Ponto de Fuga” além de ter sido indicado ao prêmio Shell e APTR como melhor autor. É autor de “Play”, peça indicada aos prêmios Shell e APTR 2010 considerada por Bárbara Heliodora, crítica do Jornal “O Globo”, como “um significativo passo na dramaturgia brasileira”. Em Outubro 2010, estreou na direção com “Ponto de Fuga”, de sua autoria, no teatro Gláucio Gill, no Rio de Janeiro. Escreveu "Entropia" (destaque do Jornal O Globo como melhor texto de 2008 e indicado a melhor autor no Prêmio APTR 2009). Em 2007, escreveu "tempo.Depois", dirigida por Alessandra Colasanti, com três temporadas no Rio e viaja por festivais pelo Brasil, além de considerado pela Folha de São Paulo como "uma janela aberta arejando o teatro". Malu Valle – Atriz Atriz, cantora, professora e diretora, formada na CAL sob a coordenação acadêmica de Yan Mishalski, estreou em 1989 em “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar O Bicho Come”, prêmio Shell de Melhor Direção a Amir Haddad. Convidada por Aderbal Freire-Filho, faz o primeiro romance-em-cena, “A Mulher Carioca aos 22 Anos”. Atuou em “Antígona”, direção de Moacyr Góes, “Pixinguinha” e “Noite de Reis”, de Amir Haddad, “Ventania” e “Torre de Babel”, de Gabriel Vilella, “Desgraças de uma Criança”, direção de Wolf Maia, “Nada de Pânico”, direção de Enrique Diaz e “Mente Mentira”, direção de Paulo de Moraes, onde foi indicada como Melhor Atriz Coadjuvante no Prêmio APTR no Rio de Janeiro. Na TV Globo, atuou em “Senhora do Destino”, “Chocolate com Pimenta”, “Amazônia”, “A Grande Família”, “A Diarista”, entre outros. No cinema, longas como “Como Nascem os Anjos”, de Murilo Salles, curtas como “Alice” de Miguel Przwodoviski e Eduard Boggis, prêmio de Melhor Atriz do Festival de Brasília de 2008. Alessandra Colasanti – Atriz Formada em Teatro pela CAL. Em 2004, co-dirigiu seu primeiro espetáculo, "Regurgitofagia", de Michel Melamed, junto com o autor e ator e Marco Abujamra. Com Melamed, co-dirigiu ainda "Dinheiro grátis" e "Anti-Dinheiro grátis". Diretora do espetáculo "Tempo.depois", de Rodrigo Nogueira. Em 2006, estreou a peça "Anticlássico: uma Desconferência e o Enigma Vazio", a performance multimídia "A Bailarina de Vermelho", escreveu e dirigiu "Banal". Em cinema, lançou o curta "A Verdadeira História da Bailarina de Vermelho", um documentário com locações no Rio de Janeiro, Paris e Nova York, onde assina roteiro e direção ao lado do cineasta Samir Abujamra. Trabalhou com Gerald Thomas, Anna Muylaert e Luiz Fernando Carvalho.Escreveu e dirigiu curtas, entre eles, "Hoje", "Procura-se em Araraquara, Procura-se em Brasília", "Vem Aí", "Alerta Vermelho", "Picnic no Bosque 1, 2, 3 e 4". Na área de teledramaturgia, roteirista das novelas "Amor e Intrigas" (2008) e "Bela, a Feia” (2010), Rede Record. Luciana Borghi – Atriz Atriz e diretora, Luciana tem 20 anos de carreira, trabalhou com inúmeros diretores, como Amir Haddad, Elias Andreato, José Celso Martinez Corrêa, Roberto Alvim e Moacir Chaves. Um de seus trabalhos de relevância foi o desenvolvimento do projeto “Nova Dramaturgia Brasileira” que produziu espetáculos, workshops, publicações e mostras sobre dramaturgia, revelando autores e atores hoje em dia consagrados e premiados. Seus últimos trabalhos em Teatro: “Cadela de Vison”, “Macbeth”, “Timão de Atenas”, “Utopia”, “Madame”, “Ovo Frito”, “Rock and Roll”, “Electra de Copacabana”, “Myrna”. Seus últimos trabalhos na TV: “Tempos Modernos” no papel da tatuadora Barbara Lee. “Malhação” no papel de Railda. Raquel Rocha – Atriz Atriz, formada pela Faculdade da Cidade RJ. Participou por 2 anos do Grupo Macunaíma dirigido por Antunes Filho 97/99 , participando do espetáculo “Fragmentos Troianos” com a direção do mesmo. Integra o Coletivo Improviso sob a direção de Enrique Diaz e Mariana Lima que excursionou pela Europa com o espetáculo “Não olhe agora”. Apresentou o monólogo “Royaume des Bêtes et des animaux est mon nom” em Paris. Coordenou a ocupação junto ao Coletivo Improviso em 2007. Esteve em cartaz com o espetáculo “O Bem Amado” com a direção de Enrique Diaz e Guel Arraes Teatro das Artes. Participou da temporada popular do espetáculo “A Farsa da boa preguiça”, estreou “OTRO”, dirigido por Enrique Diaz e Cristina Moura. Excursionou pelos festivais internacionais da Bélgica, Viena, Alemanha, Japão, Suíça, Amsterdã e Paris. Atuou em “Concerto para 4vozes e alguma memória” dirigido por Cristina Moura. Estreou o infantil “O menino que vendia palavras”, eleito melhor espetáculo Infantil pela Folha de São Paulo. Tárik Puggina – Coordenador de produção Tárik Puggina é Produtor Cultural, pós-graduado (MBA) pela FGV-RJ (Fundação Getúlio Vargas) em Gestão e Produção Cultural. Bacharelado em Artes Cênicas – Interpretação (UNIRIO). Sócio administrador da Nevaxca Produções. Puggina produziu e realizou: PALAVRAS NA BRISA NOTURNA, texto e direção de Fábio Porchat (TEATRO DO LEBLON, 2012); A SERPENTE, direção de Ivan Sugahara (Caixa Cultural, 2012); TUDO QUE NÃO INVENTO É FALSO, de Paula Maracajá (CCBB, FATE, 2012); ANTES QUE VOCÊ ME TOQUE, direção de Ivan Sugahara (SEC-RJ, 2012); MEDEA EM PROMENADE, direção de Guta Stresser (FATE, 2012); MATAMOROS, direção de Bel Garcia (FATE, 2012); INGLATERRA, direção de Bel Garcia (FATE, 2012); MULHERES SONHARAM CAVALOS (ELETROBRAS, 2012/2011); SADE EM SODOMA, workshop de Gerald Thomas e direção de Ivan Sugahara (CAIXA CULTURAL, SEC-RJ e PETROBRÁS, 2012/2011/2010); OUTROS TEMPOS, direção de Pedro Freire, ELETROBRAS, FATE, SESC,2011), PEÇAS DE ENCAIXAR, direção de César Augusto e Susana Ribeiro (Cia. dos Atores, SESC, 2011), A ESTUPIDEZ, direção de Ivan Sugahara, (OI, CCBB, 2011), CHUVA DE ARROZ, direção de Vinícius Arneiro, (CORREIOS, 2011), ESTA PROPRIEDADE ESTÁ CONDENADA, com direção de Susana Ribeiro (SESC, 2009), BAIT MAN, direção de Gerald Thomas (SESC, 2009), ÉDIPO REI, direção de Gustavo Gasparani e Eduardo Wotzik (SESC, 2008), APROPRIAÇÃO, direção de Bel Garcia (SESC, 2009), OS VERMES, direção de Marcelo Valle e Vinícius Arneiro (SESC, 2008), TALVEZ, direção de César Augusto (SESC, 2009), AUTOPEÇAS, Comemoração dos 20 anos de existência da Cia dos Atores (SESC, 2008).