teorias evolucionistas evolucionismo evidências evolutivas

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03/05/2017
TEORIAS EVOLUCIONISTAS
 CRIACIONISMO: Defendia a ideia de que as espécies foram criadas por um
ato divino.
EVOLUÇÃO
 FIXISMO: O número de espécies de seres vivos (criados por ato divino) é
fixo e definitivo; não há modificações ao longo das gerações.
Prof. Leonardo F. Stahnke
 TRANSFORMISMO: Acreditava que tudo que existia estava sofrendo
mudanças (astros, relevos e seres vivos).
EVOLUCIONISMO: A partir do Séc. XIX naturalistas começaram a defender a
ideia de que as espécies se modificavam a partir de seus ancestrais (método
científico).
 LAMARCKISMO: francês Jean-Baptiste Antoine de Monet (1744-1829), mais
conhecido por seu título, o Cavaleiro de Lamarck.
 DARWINISMO: ingleses Charles Robert Darwin (1809-1882) e Alfred Russel
Wallace (1823-1913).
 NEODARWINISMO: surgiu a partir das ideias de Darwin, considerando, além da
seleção natural, a mutação gênica e a recombinação gênica.
É o processo de sucessivas transformações
das espécies ao longo das gerações
EVOLUCIONISMO
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
 Os seres vivos podem sofrer modificações ao longo do tempo;
 As espécies atuais originaram-se de outras preexistentes;
 A linha evolutiva ocorre no sentido de tornar a espécie melhor
adaptada ao meio e com melhores condições de sobrevivência;
EVOLUÇÃO
REFERE-SE A
ADAPTAÇÃO DA
POPULAÇÃO,
E NÃO DO
INDIVÍDUO
 REGISTRO FÓSSIL:
Os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos que
viveram no passado e ficaram preservados. De
maneira geral, os fósseis são encontrados nas rochas
sedimentares em razão dos processos de
compactação e cimentação dos sedimentos.
As partes duras dos seres vivos, como dentes, ossos,
conchas, carapaças e troncos, são facilmente
fossilizadas e, portanto, predominam no registro
fóssil (mineralização). As partes moles, como
músculos e vísceras, dificilmente são preservadas em
razão da rápida ação de decompositores.
Também são consideradas fósseis as evidências
fossilizadas (vestígios) das atividades dos seres vivos,
como pegadas, ovos e fezes; os insetos conservados
em resina vegetal solidificada (âmbar); os seres
conservados em neves eternas (congelamento).
A descoberta de um fóssil pode dar pistas sobre a
geografia dos continentes no passado, a idade das
rochas, a formação do relevo, as variações do nível
do mar, as condições climáticas do passado, além de
fornecer informações sobre os seres vivos que
habitavam o planeta em determinada época
(semelhanças e diferenças com os seres vivos atuais,
seu comportamento, reprodução, alimentação,
interação com outros organismos e compreender o
parentesco evolutivo entre eles).
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
Representação esquemática
da formação de um fóssil
em um estuário de rio. Os
sedimentos trazidos pelo rio
depositam-se sobre um
animal morto, preservandoo da decomposição. As
rochas sedimentares se
formam como camadas
sobrepostas, de modo que
os fósseis encontrados em
camadas mais profundas
são mais antigos que os das
camadas mais superficiais.
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EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
 REGISTRO FÓSSIL:
Os combustíveis fósseis são aquelas fontes de energia que se originaram há milhares de anos a
partir de seres vivos que foram soterrados em um ambiente de água rasa (como um pântano,
um lago ou uma praia), sem oxigênio. O carvão mineral, o petróleo e o gás natural são os
combustíveis fósseis mais utilizados e conhecidos e todos eles foram formados por causa da
pressão que o solo fez sobre eles e devido ao grande calor existente no interior da Terra.
 O carvão mineral é formado a partir de
troncos de plantas que começaram a se
decompor, mas foram soterrados e
compactados, impedindo que esse
processo fosse finalizado. Desse modo,
grandes quantidades de Carbono (que
originam a palavra “Carvão”), foram
acumuladas, formando o carvão mineral
que foi, por muitos anos, utilizado como
combustível para automóveis, navios e
trens (“Maria-fumaça”) movidos à vapor.
Atualmente é usado em usinas
termoelétricas para produção de energia
elétrica a partir do calor de sua queima.
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
 ÓRGÃOS VESTIGIAIS:
Atrofiados em alguns grupos e
desenvolvidos e funcionais em outros.
Irradiação Adaptativa:
Processo em que, a partir de um
ancestral comum, ocorre a formação
de outras espécies adaptadas às
condições ambientais distintas.
 O gás natural é produzido juntamente com o petróleo,
sendo resultante da pressão que aqueles organismos
sofreram. O gás que sai desse processo fica acumulado entre
os espaços vazios das rochas e é utilizado diretamente como
combustível.
Processo em que espécies pouco
aparentadas, mas sob as mesmas
condições ambientais, apresentam
estruturas semelhantes.
 O petróleo é formado no subsolo marinho, a partir da
decomposição de pequenos animais e vegetais,
principalmente algas. Através de seus derivados podemos
obter outros combustíveis (como a gasolina, óleo diesel, óleo
combustível, o gás de cozinha, etc) e ainda, subprodutos
utilizados na produção do asfalto, tintas, plástico, borracha
sintética (pneus), medicamentos, roupas, etc.
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
Convergência Evolutiva:
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
 REGISTRO FÓSSIL:
 ÓRGÃOS HOMÓLOGOS:
Apesar dos diferentes ambientes aos quais
vivem os forçarem a evoluir de modo
diferente, podemos observar que todos os
animais acima possuem os mesmos ossos
dando sustentação e movimento ao
membro anterior.
Por terem a mesma origem embrionária,
ou seja, terem um ancestral comum
mamífero, mas funções diferentes,
chamamos esses órgãos de homólogos.
 ÓRGÃOS ANÁLOGOS:
Se observarmos, entretanto, a asa de um
morcego, de uma ave e de um inseto,
notamos que apesar de todos terem a
mesma função (voo), cada grupo animal
desses possui uma origem embrionária
diferente. Desse modo, chamamos esses
órgãos de análogos.
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
 EMBRIOLOGIA
COMPARADA:
Semelhança no
desenvolvimento
embrionário sugere
ancestralidade comum.
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EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS
 BIOQUÍMICA:
Citocromo c
Humanos e Chimpanzés são iguais;
Humanos e Baleias: 8 aminoácidos em posições diferentes;
Humanos e Aves: 13 aminoácidos em posições diferentes;
Humanos e Peixes: 20 aminoácidos em posições diferentes;
Humanos e Fungos: 41 aminoácidos em posições diferentes.
 VARIAÇÃO
GEOGRÁFICA:
As proteínas são os constituintes
fundamentais de qualquer ser
vivo e todas as formas atuais de
vida têm proteínas formadas
pelos mesmos 20 tipos de
aminoácido. Os biólogos
evolucionistas acreditam que os
seres vivos têm proteínas
semelhantes porque herdaram
de seus ancestrais o sistema de
codificação genética para
produzi-las, basicamente o
mesmo em todas as formas
atuais de vida do planeta.
Um exemplo é a comparação da
sequência de aminoácidos do
citocromo c, uma proteína com
pouco mais de uma centena de
aminoácidos, presente na
maioria das espécies.
LAMARCKISMO
 A TRANSFORMAÇÃO DAS ESPÉCIES OCORRE PORQUE "O AMBIENTE
IMPÕE MODIFICAÇÕES SOBRE OS SERES VIVOS, QUE TÊM DE SE
MODIFICAR PARA SE ADAPTAR ÀS NOVAS CONDIÇÕES".
 LEI DO USO E DESUSO:
O uso de uma estrutura faz com que ela se
desenvolvesse (hipertrofia), enquanto a falta
de uso levaria à sua regressão (atrofia).
De forma geral, o
padrão de distribuição
geográfica das espécies
pode ser explicado por
uma sequência de
eventos que incluem a
origem, a dispersão e a
modificação das
espécies.
Deriva Continental
LAMARCKISMO
 LEI DA HERANÇA DOS CARACTERES ADQUIRIDOS:
As características adquiridas por um indivíduo ao
longo da vida, por meio do uso e desuso, são
transmitidas aos descendentes, ou seja, modificações
adquiridas por um organismo em razão de mudanças
do ambiente seriam herdadas por seus filhos
(transmissão hereditária).
***Com os conhecimentos atuais sobre herança das
características, sabe-se que uma característica
adquirida durante a vida só é passada aos
descendentes em decorrência de uma alteração
genética nos gametas.
O MEIO É CAUSADOR
DARWINISMO
DARWINISMO
Darwin navegou por 20 anos como naturalista de bordo do
HMS Beagle, para mapear áreas desconhecidas.
• Fósseis de Megatério semelhantes as atuais preguiças.
• Cordilheira dos Andes: Fósseis de animais marinhos.
• Arquipélago de Galápagos: Tentilhões com bicos
adaptados a diferentes hábitos alimentares.
 OS SERES VIVOS PRODUZEM GRANDE QUANTIDADE DE “UNIDADES
REPRODUTIVAS” MAS O SEU NÚMERO PERMANECE RELATIVAMENTE
ESTÁVEL NA MAIORIA DAS ESPÉCIES. ISTO SE DEVE A COMPETIÇÃO
PELOS RECURSOS DO AMBIENTE.
 EM UMA POPULAÇÃO ENCONTRAMOS GRANDE VARIAÇÃO DE
SERES VIVOS QUANTO À FORMA E COMPORTAMENTO. TAIS
VARIAÇÕES PODEM SER TRANSMITIDAS DE UMA GERAÇÃO PARA
OUTRA.
 MANTÉM OS INDIVÍDUOS PORTADORES DE VARIAÇÕES FAVORÁVEIS
E ELIMINA OS INDIVÍDUOS PORTADORES DE VARIAÇÕES
DESFAVORÁVEIS  Aprimoramento da espécie.
O MEIO É SELECIONADOR
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DARWINISMO
DARWINISMO
 SELEÇÃO NATURAL:
 A diversificação das espécies e a adaptação delas ao ambiente ocorrem pelo
processo de seleção natural que atua ao longo de várias gerações.
 Partindo do mesmo ancestral comum, as espécies divergiram, acumulando
características que as distinguem atualmente e as tornam adaptadas aos
seus ambientes.
 Fatos que fundamentam essa teoria:
 Há uma variabilidade natural não apenas entre as espécies, mas também no interior
da mesma espécie, e muitas dessas características diferentes são transmitidas para
os descendentes.
 O crescimento das populações naturais é limitado pela falta de recursos, como
abrigo e alimento.
 Apenas os indivíduos com características mais favoráveis terão acesso aos recursos
e, portanto, terão mais chances de sobreviver e de se reproduzir, transmitindo essas
características aos descendentes.
Watermelons, peaches, pears and other fruit
in a landscape, pintura em óleo sobre tela de
Giovanni Stanchi feita no século XVII.
DARWINISMO
 SELEÇÃO ARTIFICIAL:
 Quando a seleção de características é feita pelo ser humano.
 Isso ocorre há muito tempo, principalmente na agricultura e na criação de
animais, produzindo novas variedades de organismos com características
desejáveis.
 Nesse processo, os criadores
selecionam os indivíduos com as
características de interesse e os
cruzam entre si, originando
descendentes, parte dos quais
também apresenta essas
características. Após numerosas
gerações, espera-se que a população
seja composta predominantemente
de indivíduos com as características
desejadas.
DARWINISMO
 ADAPTAÇÃO:
 Camuflagem:
 É a capacidade que um organismo tem de se
“disfarçar”, confundindo-se com o que está ao
redor, apresentando a forma do corpo
(HOMOTIPIA) e/ou a coloração (HOMOCROMIA)
semelhantes à de parte do ambiente.
 A camuflagem confere mais eficiência aos
predadores, pois há maiores chances de a
presa não notar a sua aproximação, e também
serve de proteção para as presas, tornando-as
alvos menos visíveis para os predadores.
 Mimetismo:
 Organismos de espécies diferentes apresentam alguma semelhança, que é
reconhecida por outras espécies.
 Coloração Aposemática (alerta):
 Certas espécies tóxicas ou desagradáveis ao paladar apresentam um padrão
de cores vivas e uniformes que serve de alerta aos seus predadores, que
aprendem a evitá-las.
DARWINISMO
 ADAPTAÇÃO:
 As adaptações correspondem a características que foram selecionadas ao
longo de gerações por meio do processo de seleção natural e que conferem
melhor desempenho à população no ambiente que habita.
 Adaptações à temperatura ambiental:
 Calor: vida noturna, uso de tocas, transpiração, ofegação, presença de amplas extremidades
corpóreas com grande vascularização, características que permitem a perda do excesso de calor
do sangue para o ambiente (orelhas do elefante).
 Frio: pelagem espessa, grossa camada de gordura sob a pele (que funciona como reserva
energética e isolante térmico), hibernação, migração, plantas com casca espessa e folhas
caducifólias (que caem no outono) no formato de agulha.
 Adaptações à disponibilidade hídrica:
 Plantas com grande quantidade de cera nas folhas, redução da superfície foliar, modificação das
folhas em espinhos, perda das folhas na época seca do ano, raízes profundas, raízes tuberosas e
tecidos armazenadores de água (cactos).
 Animais com produção de urina muito concentrada, elevada absorção de água no intestino e
revestimento corpóreo impermeável (escamas dos répteis e o exoesqueleto dos artrópodes).
DARWINISMO
 SELEÇÃO SEXUAL:
 É um tipo de seleção natural onde
os indivíduos com características
que os tornam mais aptos a
encontrar um parceiro sexual são
selecionados positivamente.
 Em algumas espécies as fêmeas
selecionam os machos com os
quais irão se reproduzir,
considerando sua capacidade de
obter alimento, construir abrigo ou
ausência de doenças.
 Em outras espécies os machos
competem fisicamente pelas
fêmeas, garantindo a transmissão
daqueles com genes de chifres
maiores, garras mais fortes, etc.
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O diagrama do cruzamento entre
uma égua (Equus caballus) e um
jumento (Equus asinus) gera um
descendente híbrido e infértil.
DARWINISMO
 ESPECIAÇÃO:
 Uma espécie é formada por um grupo de indivíduos capazes, em condições
naturais, de se reproduzir, dando origem a indivíduos férteis.
 O processo de formação de novas espécies, denominado especiação, é de
maneira geral um processo muito demorado, que pode levar milhões de
anos e ocorrer de diferentes maneiras.
 Isolamento Reprodutivo
 Isolamento Geográfico
 Envolve o estabelecimento de uma barreira
geográfica, como a formação de uma
cadeia de montanhas, o desvio de um rio
ou a redução de um lago a poças.
 Ocorre quando as populações acumularam
tantas modificações que a reprodução tornase impossível entre elas, mesmo que o
isolamento geográfico deixasse de existir.
 A barreira geográfica divide uma população
de determinada espécie em dois grupos,
isolados um do outro.
 Isolamento Pré-zigótico: ocorre antes da
formação do zigoto, quando o acasalamento
é impedido por diferenças comportamentais,
morfológicas ou épocas de acasalamento.
 Isolamento Pós-zigótico: ocorre depois da
formação do zigoto, quando há a formação de
um indivíduo estéril.
ESPECIAÇÃO
SIMPÁTRICA
ESPECIAÇÃO
ALOPÁTRICA
DARWINISMO
 ESPECIAÇÃO:
 Simpátrica (Anagênese)
 As novas espécies são formadas no
mesmo ambiente, sem ter havido
isolamento geográfico, dependendo
diretamente de fatores genéticos que
se acumularam ao longo do tempo.
 Alopátrica (Cladogênese)
 As novas espécies são formadas em
ambientes diferentes – isolamento
geográfico.
ANAGÊNESE
CLADOGÊNESE
Observando o “ramo” desta árvore filogenética referente ao Reino Animal, podemos notar oito filos de invertebrados e um filo de
vertebrados. Cada ramificação nova que parte de um filo, separa os seres vivos em classes diferentes (Ex: Filo Arthropoda se divide nas
classes dos Crustáceos, Aracnídeos, Insetos, Diplópodes e Quilópodes).
Se um “ramo filogenético” de classe se ramifica, encontraremos ali descritos, o nível de ordem (Ex: Classe Anfíbios se divide nas
ordens Ápodes, Urodelos e Anuros). Se o nível de ordem se ramifica, teremos famílias, e assim ocorre a divisão até o nível de espécie. (OBS:
Para aves e mamíferos a classificação expressa o nível de grupo, não de ordem).
As bifurcações de cada galho da árvore (nós) representam uma modificação nas características dos seres que o levaram a diferenciarse de todos os demais.
Protostômios
Deuterostômios
Triblástico Celomado
Triblástico Pseudocelomado
Triblástico Acelomados
Sem tecido
verdadeiro
Diblástico
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Homo
naledi
(?)
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/09/antiga-especie-do-genero-humano-e-descoberta-na-africa-do-sul.html
NEODARWINISMO ou TEORIA
SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO
NEODARWINISMO
 MUTAÇÕES E RECOMBINAÇÃO GÊNICA (CROSSING-OVER) PROMOVEM
A VARIAÇÃO DA ESPÉCIE.
 As mutações e as recombinações gênicas são responsáveis pelas variações
hereditárias.
 MUTAÇÕES ACONTECEM AO ACASO.
 Novos alelos originados por mutações misturam-se em novas recombinações
gênicas, garantindo que os indivíduos das espécies com reprodução sexuada
sejam geneticamente variados a cada geração.
 LUTA PELA VIDA CORRESPONDE À
LUTA CONTRA O MEIO E NÃO CONTRA
OUTROS INDIVÍDUOS.
 SELEÇÃO NATURAL É AMPLAMENTE
ACEITA.
 ISOLAMENTO GEOGRÁFICO OU SEXUAL ATUA NA FORMAÇÃO DE
NOVAS ESPÉCIES.
NEODARWINISMO
 As mutações e as recombinações gênicas são
responsáveis pelas variações hereditárias.
 Novos alelos originados por mutações misturam-se
em novas recombinações gênicas, garantindo que os
indivíduos das espécies com reprodução sexuada
sejam geneticamente variados a cada geração.
• Mantida pelas mutações (que ocorrem
ao acaso, ao longo da história evolutiva
VARIABILIDADE GENÉTICA:
da espécie) e pela recombinação gênica,
as diferenças genéticas entre os
que ocorre em cada geração.
indivíduos de uma população. • Determinada pela seleção natural, que
atua selecionando os indivíduos mais
aptos a sobreviver e reproduzir em cada
contexto evolutivo de uma população.
NEODARWINISMO
RECOMBINAÇÃO
GÊNICA
GERAM
MUTAÇÃO
SELEÇÃO ATUA VARIABILIDADE
NATURAL SOBRE
GENÉTICA
PROMOVE
ADAPTAÇÃO
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FATORES EVOLUTIVOS
MUTAÇÃO GÊNICA
MODIFICAÇÃO BRUSCA DO MATERIAL GENÉTICO PASSÍVEL
DE SER TRANSMITIDA À DESCENDÊNCIA.
AUMENTA A VARIABILIDADE GENÉTICA.
MUTAÇÕES POSITIVAS PERMANECEM; MUTAÇÕES
NEGATIVAS TENDEM A DESAPARECER.
RECOMBINAÇÃO
GÊNICA
NOVAS COMBINAÇÕES DE GENES PROMOVIDAS PELO
“CROSSING-OVER” OU PERMUTAÇÃO E PELA FECUNDAÇÃO.
AUMENTA A VARIABILIDADE GENÉTICA.
SELEÇÃO NATURAL
FATOR QUE SELECIONA OS INDIVÍDUOS MAIS ADAPTADOS A
UMA DETERMINADA CONDIÇÃO ECOLÓGICA E ELIMINA OS
MENOS ADAPTADOS ÀQUELA CONDIÇÃO.
DIMINUI A VARIABILIDADE GENÉTICA.
MIGRAÇÃO
(FLUXO GÊNICO)
PROMOVE ALTERAÇÕES NA FREQUÊNCIA GÊNICA DE UMA
POPULAÇÃO EM EQUILÍBRIO.
AUMENTA A VARIABILIDADE GENÉTICA.
OSCILAÇÃO GÊNICA
TAMBÉM CHAMADA DERIVA GÊNICA.
SÃO VARIAÇÕES BRUSCAS DA FREQUÊNCIA DE UM
DETERMINADO GENE, EM UMA POPULAÇÃO PEQUENA, POR
MECANISMOS CASUAIS.
PODE PROVOCAR O DESAPARECIMENTO DE UMA
CARACTERÍSTICA E O SURGIMENTO DE OUTRAS.
GENÉTICA DE POPULAÇÕES
GENÉTICA DE POPULAÇÕES
 G. H. Hardy (matemático) e W. Weinberg (médico)
 “Os cruzamentos entre os indivíduos ocorrem ao acaso”.
 Frequência de um par de alelos é dada matematicamente.
 p = frequência do alelo dominante.
 q = frequência do alelo recessivo.
 Frequência total = 100% – logo: p + q = 1
 Frequência de um alelo:
f(alelo) = nº total de alelos / nº total de lócus
GENÉTICA DE POPULAÇÕES
 Sabendo-se as frequências pode-se:
• calcular a frequência de Homozigotos (dom./rec.);
• calcular a frequência de Heterozigotos.
 Lembre-se:
• Homozigotos – um mesmo gene duas vezes
logo: p x p = p2
e
q x q = q2
•
Heterozigotos – evento simultâneo (óvulo/esperm.)
logo:
p x q / 2pq = 2 x p x q
 Total de indivíduos – 100%
• logo: (p + q) 2 = 1 ou p2 + 2pq + q2 = 1
PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG
 Estabelece um padrão teórico para o comportamento gênico ao longo
das gerações. Na prática, nos ajuda a perceber se uma população se
encontra ou não em equilíbrio, chamando a atenção para os possíveis
fatores evolutivos que estão atuando.
 O princípio de Hardy-Weinberg diz que na ausência de fatores evolutivos
as frequências gênicas se mantêm constantes em uma população teórica
 Sempre há fatores evolutivos em ação nas populações reais.
 No entanto a lei de Hardy-Weinberg é importante porque permite
determinar quanto e como o equilíbrio de uma população está sendo
afetado pelos fatores evolutivos.
 Quando aplicado em uma população para o acompanhamento de um
conjunto de genes temos, através das gerações, o chamado – pool gênico
ou estoque de genes.
PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG
 Os principais fatores que afetam o equilíbrio gênico são a mutação,
a seleção, a migração e a deriva gênica.
•
•
Mutação e frequências gênicas: A mutação, processo pelo qual um alelo
se transforma em outro, pode alterar a frequência gênica de uma
população. Se a taxa de mutação de um gene A para seu alelo a for maior
do que a taxa de mutação inversa (a à A), ocorrerá aumento na
frequência do alelo a e a diminuição na frequência de A.
Seleção e frequências gênicas: Dependendo de sua constituição gênica,
um indivíduo pode apresentar maior ou menor chance de sobreviver e se
reproduzir. Ex: Mariposas portadoras de genótipo para a cor escura são
mais intensamente caçadas pelos pássaros do que as mariposas claras,
em áreas não-poluídas. Por isso, a frequência do gene que condiciona cor
escura permanece baixa. Nas áreas poluídas ocorre o contrário: as
mariposas mais intensamente caçadas pelos pássaros são as de cor clara.
Com isso, aumenta a frequência de mariposas escuras e a frequência do
alelo que condiciona esta característica (Melanismo Industrial).
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PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG
PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG
 Os principais fatores que afetam o equilíbrio gênico são a mutação,
a seleção, a migração e a deriva gênica.
 Os principais fatores que afetam o equilíbrio gênico são a mutação,
a seleção, a migração e a deriva gênica.
•
Migração e frequências gênicas: As diferentes populações de uma
mesma espécie nem sempre são isoladas. Indivíduos podem migrar,
incorporando-se a uma população (imigração) ou saindo dela
(emigração) e, desse modo, podem alterar sua constituição gênica.
Ex: Se uma população constituída apenas por pessoas de olhos
azuis migrar para uma região onde a maioria das pessoas tenham
olhos castanhos, haverá aumento da frequência do alelo que
condiciona olhos azuis e diminuição correspondente na frequência
do alelo que condiciona olhos castanhos.
•
Deriva gênica: Desastres ecológicos (incêndios florestais,
inundações, desmatamentos, etc.), podem reduzir tão
drasticamente o tamanho de uma população que os poucos
sobreviventes não são amostras representativas da população
original, do ponto de vista genético. Por acaso, e não por critérios
de adaptação, certos alelos podem ter a sua frequência
subitamente aumentada, enquanto os outros alelos podem
simplesmente desaparecer (Princípio do Fundador).
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