1 Prof. James Scandian ANATOMIA E FISIOLOGIA

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Prof. James Scandian
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
SISTEMA DIGESTÓRIO
A sequência em que o bolo alimentar percorre no tubo
digestivo é: boca, faringe, esôfago, esfincter cárdia, estômago,
esfincter pilórico, intestino delgado (formado por: duodeno, jejuno e
íleo com vilosidades - dobras na mucosa - e microvilosidades projeções de membranas celulares - que aumentam a superfície de
absorção), intestino grosso (formado por: ceco - com apêndice
vermiforme, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e
cólon sigmóide), reto e ânus.
A digestão química requer auxílio de glândulas anexas, como:
glândulas salivares (parótidas, sublinguais e submandibulares), que
produzem amilase salivar; fígado, que produz bile e o pâncreas, que

produz o suco pancreático (alcalino, devido ao HCO 3 ) e com várias
enzimas.
A digestão química começa na boca, onde a ptialina hidrolisa o
amido em maltose em um pH neutro.
As proteínas começam a ser digeridas no estômago, onde, em um pH ácido, são hidrolisadas pela
pepsina em peptídeos e aminoácidos.
No duodeno são lançados a bile, o suco pancreático e o suco entérico, que tornam o pH do intestino
delgado básico.
A bile é uma solução alcalina, não enzimática, que fica armazenada na vesícula biliar e, através do
canal colédoco, é lançada no duodeno onde vai emulsionar os lipídeos.
O suco pancreático contém: tripsina e quimotripsina para hidrolisar as proteínas em peptídeos e
aminoácidos; amilase pancreática, que hidrolisa amido em maltose; lipase pancreática, que hidrolisa os
lipídeos em ácidos graxos e glicerol; nucleases, que digerem ácidos nucleicos transformando-os em
nucleotídeos e as carboxipeptidases que digerem peptideos em aminoácidos.
O suco entérico contém: amilase entérica, que hidrolisa amido em maltose; lipase entérica, que
hidrolisa os lipídeos em ácidos graxos e glicerol; peptidases, que digerem peptídeos em aminoácidos,
enteroquinase (ativa o tripsinogênio em tripsina) e dissacaridases como: maltase que, hidrolisa maltose em
duas moléculas de glicose; sacarase, que hidrolisa sacarose em uma molécula de glicose mais uma de
frutose e lactase, que hidrolisa a lactose em uma molécula de glicose mais uma de galactose.
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A absorção de nutrientes, como glicose e aminoácidos, ocorre no intestino delgado, à nível de
jejuno e íleo, enquanto a absorção de água e sais ocorre no intestino grosso.
A gastrina é produzida no estômago e tem a função de aumentar a atividade gástrica, enquanto que
a enterogastrona é produzida no duodeno e inibe a atividade gástrica. O duodeno também produz a
secretina, que estimula a liberação de bicarbonato do suco pancreático e a colecistoquinina, que estimula a
liberação de bile e de enzimas pancreáticas.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A sequência em que o ar percorre o sistema respiratório é: narinas, fossas nasais, faringe, laringe,
traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
Para que haja inspiração e hematose é necessário a contração dos músculos respiratórios
(diafragma e intercostais), o que aumenta o volume da caixa torácica, diminui a pressão intrapulmonar e o
ar chega aos alvéolos. Para a saída do ar, ou seja, expiração, ocorre o contrário.
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Após a hematose, o oxigênio é transportado dos pulmões aos tecidos de duas maneiras: livre
dissolvido no plasma ( 2%) e ligado à hemoglobina dentro das hemácias (98%).
O CO2 é transportado dos tecidos aos pulmões de três maneiras: livre dissolvido no plasma (5%),

ligado à hemoglobina dentro das hemácias (30%) e na forma de HCO 3 (bicarbonato, 65%).
A formação de HCO 3– ocorre nas hemácias dos capilares teciduais. O bicarbonato vai para o
plasma, circula, entra nas hemácias dos capilares pulmonares e se transforma em CO 2, de acordo com a
reação abaixo:
a n id ra se

(H2O + CO2
ca rb ô n ica
H2CO3

3
+
+H )
Em caso de exercício físico ou prendermos a respiração, ocorre aumento da taxa de CO2 no
sangue, o que desloca a reação acima, formando mais H+ e diminuindo o pH sanguineo. Com isso, o Bulbo
promove taquipnéia, normalizando o pH para evitar acidose. Em caso de respiração forçada, a taxa de CO2
diminui, deslocando a reação acima e diminuindo a concentração de H+, elevando o pH sanguineo. Com
isso, o bulbo promove bradipnéia, normalizando o pH para evitar alcalose.
O O2 e CO2 se ligam de forma instável à hemoglobina formando oxi-hemoglobina e carbohemoglobina, respectivamente. A ligação entre o CO e a hemoglobina (carboxi-hemoglobina) é do tipo
estável e pode causar morte por asfixia.
Quando vamos para altitudes elevadas, ocorre diminuição da pressão atmosférica, o ar fica mais
rarefeito, assim sendo, a medula óssea vermelha passa a produzir mais hemácias para melhorar a oferta de
oxigênio aos tecidos.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
As artérias apresentam espessa camada muscular, muitas fibras elásticas, diâmetro interno menor
do que o das veias de mesmo lugar anatômico, conduzem sangue para fora do coração e não apresentam
válvulas e geralmente conduzem sangue oxigenado, enquanto as veias correspondem ao oposto disso.
A relação entre os capilares sanguíneos e os tecidos adjacentes se faz através de trocas
envolvendo duas forças. O líquido que extravasa dos capilares, graças à pressão hidrostática, levando
nutrientes para as células. A maior parte do líquido extravasado é reabsorvida na extremidade venosa dos
capilares em virtude da pressão osmótica, recolhendo resíduos celulares. No início do capilar a pressão
hidrostática é maior que a pressão osmótica, assim sendo, extravasam substância do sangue para os
tecidos ocorrendo o contrário no fim do capilar.
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Nos mamíferos a circulação sistêmica ou grande circulação começa no VE, segue pela aorta, vasos
sanguíneos do corpo, veias cavas e termina no AD. A circulação pulmonar ou pequena circulação começa
no VD, segue pela artéria pulmonar, capilares pulmonares (local de hematose), veias pulmonares e termina
no AE.
O acúmulo de colesterol na parede
das artérias coronárias pode provocar o
ateroma e até a obstrução de tais artérias
levando ao infarte do miocárdio. Para prevenir o
infarte pode ser feito uma ponte-de-safena,
onde uma veia do membro inferior - a Safena é usada no coração para restabelecer o fluxo
normal de sangue.
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O miocárdio ventricular esquerdo é mais desenvolvido que o direito, pois tem que se contrair com
mais força para mandar sangue, através da artéria aorta, para todo o corpo.
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. A pressão arterial
sistólica é aquela que o sangue exerce na parede das artérias durante a sístole do VE, enquanto que a
pressão arterial diastólica é a pressão exercida na parede das artérias durante a diástole do VE.
A válvula átrio-ventricular esquerda é a mitral ou bicúspide, enquanto que a direita é a tricúspide. As
válvulas tem a função de impedir o refluxo de sangue, sendo encontradas tipicamente nas veias, porém as
artérias aorta e pulmonar também as possuem.
Os estímulos elétricos para funcionamento do coração são gerados no nódulo sinusal ou sinoatrial,
localizado na parede posterior do átrio direito. Daí os impulsos se propagam pelos átrios atingindo o nódulo
atrioventricular. Do nódulo atrioventricular saem dois feixes de Hiss, que se continuam com fibras de
Purkinje, responsáveis pela contração dos ventrículos.
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SISTEMA LINFÁTICO
O sistema vascular linfático também possui válvulas e drena líquido dos tecidos, evitando edema.
No intestino absorvem ácidos graxos e glicerol. Os linfonodos filtram a linfa, armazenam e amadurecem
linfócitos que serão liberados para o sangue, participando da defesa do organismo. Os gânglios linfáticos
estão em todo o corpo, mas principalmente, nas virilhas, axilas e pescoço.
SISTEMA EXCRETOR
O aparelho urinário é formado por: rins, pelves (ou bacinetes), ureteres, bexiga e uretra. No homem
mede aproximadamente 25 cm e transporta sêmen e urina, enquanto que na mulher, mede cerca de 5 cm e
é somente via urinária.
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Os néfrons são as unidadres funcionais dos rins, onde o sangue é filtrado para formar a urina. O
esquema abaixo mostra os seus constituintes e também o tubo coletor.
O caminho pecorrido por uma molécula de uréia filtrada é: arteríola aferente, glomérulo de Malpighi,
cápsula de Bowman, túbulo contornado proximal, alça de Henle, túbulo contornado distal; tubo coletor (na
pirâmide renal); cálices menores; cálices maiores; pelves; ureteres; bexiga e uretra.
A formação da urina ocorre em três etapas: filtração (passagem de substâncias do glomérulo para a
cápsula), reabsorção (passagem de substâncias do interior do néfron para os capilares peritubulares) e
secreção (passagem de substâncias dos capilares para o interior do néfron)
As proteínas não são filtradas no glomérulo, pois são macromoléculas. A glicose, embora filtrada, é
totalmente reabsorvida pelos túbulos do néfron. Outras substâncias como aminoácidos, íons, vitamínas e
água são filtradas e reabsorvidas no TCP de acordo com a necessidade do organismo. A alça de Henle e o
TCD reabsorvem água e sais, ajustando a concentração da urina. O TCD secreta H+ e NH4+ ajudando a
manter o pH do organismo.
Ao longo do néfron a água é reabsorvida por osmose e outras substãncias são reabsovidas por
transporte ativo.
O hormônio ADH (vasopressina), produzido no hipotálamo, armazenado e liberado pela neurohipófise, atua no túbulo contornado distal e tubo coletor aumentando a permeabilidade dos mesmos a água,
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promovendo maior reabsorção de água. O frio e o álcool inibem a liberação deste hormônio. A aldosterona
atua na reabsorção de Na+, Cl- e água.
A concentração de uréia que sai do fígado é alta, pois no fígado ocorre a ureogênese (cilclo da
ornitina), ou, seja, formação de uréia a partir de amônia, CO2 e aminoácidos. Este é um meio de evitar
intoxicação e desidratação do organismo, pois a uréia é menos tóxica e menos solúvel que a amônia.
SISTEMA NERVOSO
Veja a divisão anatômica do sistema nervoso.
Veja o esquema:
O sistema nervoso é dividido em central (SNC)
e periférico (SNP). O SNC é constituído pelo encéfalo e
pela medula e o SNP por gânglios e nervos.
O encéfalo é constituído por cérebro, cerebelo,
mesencéfalo, ponte e bulbo.
O cérebro é a área responsável por atos
conscientes, memória e raciocínio.
O hipotálamo controla as funções da hipófise;
controla a fome, pois regula o metabolismo de
carboidratos e gorduras; produz ADH, controlando a
sede, o volume de urina, a pressão arterial e
temperatura corporal e ainda produz o hormônio
ocitocina.
O cerebelo coordena nossos movimentos e
ajuda a nos manter em equilíbrio.
A ponte é o local de comunicações entre cérebro, cerebelo e medula, enquanto que o bulbo é o
centro de controle dos rítmos cardíaco e respiratório.
O córtex do cérebro é dividido em lobos que são:
Sinapse é o espaço existente entre um axônio e outra célula (neurônio, célula muscular ou célula
glandular), onde são liberados mediadores químicos (adrenalina ou acetilcolina) que estimulam
a célula seguinte.
O gânglio corresponde ao conjunto de corpos de neurônios agrupados fora do SNC, enquanto que
os nervos são formados pelo conjunto de prolongamentos de neurônios fora do SNC. Os nervos podem ter
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origem no encefalo, sendo chamados de cranianos (12 pares) ou na medula, sendo chamados de raquianos
(31 pares).
Alguns nervos cranianos e suas funções: I - Nervo Olfatório (cheiro); II - Nervo Óptico (visão); III Nervo Oculomotor (movimentos do olho); VII - Nervo Facial
(músculos da face); VIII - Nervo
Vestibulococlear (equilíbrio e audição); IX - Nervo Glossofaríngeo (língua e faringe) e X - Nervo Vago
(coração e digestão).
Os corpos de neurônios formam a substância cinzenta, enquanto que os prolongamentos formam a
substância branca. No encéfalo a substância cinzenta é periférica (cortical) e a substância branca e interna,
ocorrendo o contrário na medula nervosa.
O lado direito do cérebro comanda atos do lado esquerdo do nosso corpo e vice-versa, devido ao
cruzamento entre neurônios que ocorre no Bulbo.
As três membranas que envolvem o SNC são: Dura-máter (mais
externa), Aracnóide e pia-máter (mais interna). O Líquor ou líquido
encéfalo-raquiano é um fluido aquoso e incolor que ocupa o
espaço entre a pia-máter e a aracnóide em todo o SNC e atua
na proteção mecânica e nutrição do sistema nervoso central.
A medula é o centro nervoso de vários atos reflexos.
Um arco reflexo depende de: órgão receptor de estímulos
(pele), neurônio sensitivo (aferente ou dorsal), neurônio
associativo (na medula), neurônio motor (eferente ou ventral)
e órgão efetor (músculo).
O sistema nervoso somático ou da vida de relação
é voluntário, enquanto que o sistema nervoso visceral ou da vida
vegetativa (autônomo) é involuntário.
O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático
(libera noradrenalina) e parassimpático (libera acetilcolina).
Os nervos do simpático têm origem das regiões torácica e
lombar da medula (é tóraco-lombar), enquanto que os do
parassimpático têm origem do encéfalo e medula sacral (é crâniosacral).
No sistema nervoso autônomo simpático o neurônio
pré-ganglionar é maior do que o neurônio pós-ganglionar,
ocorrendo o contário no parassimpático.
A acetilcolina é o neurotransmissor que atua entre: o 1º e 2° neurônios do simpático, 1º e 2°
neurônios do parassimpático, sinapse neuro-muscular do parassimpático e sinápice dos músculos
voluntários. A noradrenalina atua na sinapse neuro-muscular do simpático.
As funções do simpático auxiliam em situações de perigo enquanto que o parassimpático
geralmente exerce funções antagônicas.
ORGÃO OU FUNÇÃO
arteríolas em geral
freqüência cardíaca
pressão sanguínea
metabolismo basal
brônquios
pupila
concentração de glicose
sangue (glicemia)
glicogenólise
glândulas sudoríparas
coronárias
peristaltismo
secreção gadstro intestinal
glândulas salivares
homem
mulher
no
SIMPÁTICO
vasoconstrição
aumenta
aumenta
aumenta
dilata
dilata
PARASSIMPÁTICO
vasodilatação
diminui
diminui
diminui
contrai
contrai
aumenta
–
aumenta
–
aumenta sudorese
–
vasodilatação
vasoconstrição
diminui
aumenta
diminui
aumenta
–
aumenta salivação
orgasmo, ejaculação
erecção do pênis
Orgasmo
erecção do clitóris
relaxa a musculatura de ambos e contrai a musculatura de ambos e
útero, bexiga e esfincter da urétra
contrai o esfíncter da uretra
relaxa o esfíncter da uretra
Em situações de perigo, os neurônios do sistema nervoso autônomo simpático estimulam a medula
das adrenais que liberam adrenalina, hormônio que, ao circular pelo sangue, vai exercer as
funções do simpático.
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SISTEMA ENDÓCRINO
As glândulas endócrinas não apresentam canais, secretando
hormônio diretamente na corrente sanguínea (ex: hipófise, tireóide,
paratireóides e adrenais), enquanto que as glândulas exócrinas lançam
sua secreção no meio externo, diretamente ou por meio de canais (ex:
glândulas salivares, sudoríparas, mamárias, lacrimais, etc). A glândula é
dita mista (ou anfícrina) quando, além de produzir hormônios, possui
secreção para o meio externo, através de canais (ex: pâncreas, ovários
e testículos).
A hipófise é dividida em dois lobos importantes: adeno-hipófise
e neuro-hipófise. A adeno-hipófise controla a tiróide, adrenais, testículos
e ovários através de FEED-BACK (mecanismo em que um hormônio A
estimula a produção de um hormônio B, que por sua vez inibe A).
A adeno-hipófise (parte anterior) produz: SH (hormônio
somatotrófico ou do crescimento ou GH) que promove o crescimento
ósseo, cartilaginoso e muscular; LTH (hormônio lactogênio ou
prolactina), que estimula as glândulas mamárias a produzirem leite; TSH
(hormônio tireotrófico), que estimula a tireóide a produzir seus
hormônios (T3 = triiodotironina e T4 = tetraiodotironina ou tiroxina); ACTH (hormônio adrenocorticotrófico)
que estimula o córtex das adrenais a produzir seus hormônios (aldosterona, glicocorticóides e androgênio);
MSH (hormônio estimulador de melanina) e hormônios gonadotróficos (FSH, LH e ICSH).
Gigantismo (criança) e acromegalia (adulto) são causados por aumento do hormônio de
crescimento, enquanto que o nanismo, por diminuição desse hormônio. Galactorréia e agalactorréia
ocorrem por aumento e diminuição de prolactina, respectivamente.
A neuro-hipófise (parte posterior) não produz hormônios, porém armazena e libera para o sangue os
hormônios provenientes do hipotálamo, que são: ADH, que estimula a reabsorção de água nos túbulos
contornados distais e tubos coletores, e Ocitocina, que promove a ejeção de leite pelas glândulas mamárias
e as contrações uterinas durante o parto. A falta de ADH causa o diabetes insípidus (poliúria e polidipsia) e
a falta de ocitocina dificulta o parto e a ejeção de leite.
A tireóide produz T3 e T4 , que estimulam o metabolismo celular e calcitonina que promove a
fixação de cálcio nos ossos e cuja deficiência pode levar a osteoporose.
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O hipotireoidismo se manifesta por: bradicardia, mixedema (pele fria e ressecada), obesidade,
lentidão, sonolência, cretinismo (recém nascido com retardo mental, físico e sexual) e bócio endêmico.
O hipertireoidismo se manifesta por: taquicardia, pele quente, magreza, agitação, insônia e
bócio exoftálmico.
A presença de iodo no sal de cozinha é importante para prevenir o hipotireoidismo.
As paratireóides produzem o paratormônio (PTH), que promove aumento do cálcio no sangue
(absorvendo no intestino, reabsorvendo nos rins e retirando dos ossos). A hiperfunção desse hormônio
causa desmineralização óssea (osteoporose) e calculose, enquanto que a hipofunção causa hipocalcemia
que leva à tetania.
O aumento de Ca++ no sangue leva a produção de calcitonina pela a tireóide, enquanto que a
diminuição de Ca++ no sangue leva produção de PTH pelas
paratireóides.
As glândulas adrenais ou supra-renais são divididas em córtex e
medula. O córtex produz aldosterona+, glicocorticóides (cortisol e
cortisona) e androgênios.
A aldosterona promove reabsorção de Na+, Cl- e água nos TCDs
(néfrons). Os glicocorticóides promovem gliconeogênese, são antiinflamatórios e anti-alérgicos. Os androgênios promovem características
masculinas. A hiperfunção da adrenal causa síndrome de Cushing
(edemas, pressão alta, infecções, hiperglicemia e exacerbação de
características masculinas). A hipofunção da adrenal causa a doença de Addison (pressão baixa,
hipoglicemia).
A medula das adrenais produz adrenalina que prepara o organismo deixando-o mais apto a
enfrentar ou fugir de situações de perigo. Alguns efeitos da adrenalina que melhoram o condicionamento do
organismo são: dilatação pupilar, broncodilatação, taquicardia,
vasoconstricção superficial e glicogenólise.
O pâncreas é uma glândula mista e a sua parte endócrina (Ilhotas
de lagerhans) é formada por células beta que produzem insulina (diminui a
taxa de glicose no sangue e estimula a formação de glicogênio no fígado e
músculos) e células alfa que produzem glucagon (promove glicogenólise,
liberando glicose para o sangue). A falta de insulina causa o diabetes
mellitus (hiperglicemia, glicosúria, poliúria, polidipsia e polifagia).
O aumento de glicose no sangue leva a produção de insulina pela pâncreas, enquanto que a
diminuição de glicose no sangue leva a produção de glucagon.
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