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Cidades
O Estado do Maranhão - São Luís, 10 de abril de 2015 - sexta-feira
PRF já apreendeu 14 habilitações
irregulares na BR-135 em São Luís
Número equivale a 10% do total de Carteiras Nacionais de Habilitação recuperadas pela PRF nas estradas federais que cortam
o Maranhão, 155 este ano; em todo o ano passado, 314 carteiras de habilitação foram recolhidas nas BRs presentes no MA
De Jesus
A
Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou
que, de janeiro deste
ano até ontem, dia 9, 14 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) haviam sido
apreendidas nos trechos correspondentes entre os Km 1 e
14 da BR-135, em São Luís,
principal rodovia que corta o
estado. Ainda segundo a PRF,
a quantidade de carteiras recuperadas nesse perímetro
equivale a quase 10% (155 no
total) do número de CNHs recuperadas nas estradas federais do Maranhão
A PRF confirmou ainda que
grande parte das apreensões,
em sua maioria, é decorrente
de irregularidades na confecção do documento. Ainda segundo a PRF, além de documentos falsos, várias carteiras
foram apreendidas por causa
de infrações cometidas por
motoristas - em especial o excesso de velocidade.
Para o trabalho, foram
montadas - em dias estratégicos e de grande fluxo na BRs barreiras, em especial no sentido São Luís/interior. No feriado da Semana Santa, por
exemplo, policiais rodoviários
foram deslocados para o posto da PRF - localizado no km
14 da BR-135 -, com o objetivo de intensificar a verificação
do documento.
Coibindo - De acordo com o
chefe do Setor de Comunicação da PRF, inspetor Antônio
Noberto, houve um aumento
no número de apreensões de
CNHs na BR-135 e em outras
rodovias. Em 2014, por exemplo, 314 documentos do tipo
Carteiras Nacionais de Habilitação em situação irregular estão sendo apreendidas nas estradas do Maranhão
Números
14
CNHs foram apreendidas
em 2015 somente na BR-135
314
documentos recolhidos nas BRs que cortam o MA,
em 2014
“
Por uma questão de ética,
não podemos divulgar os
locais e tampouco as datas.
No entanto, esse trabalho
continuará e estaremos atentos àquelas
pessoas que ainda estejam em situação
irregular perante o poder público"
Inspetor Antônio Noberto, chefe do Setor de Comunicação
da PRF no Maranhão
Empresa aterra área de
mangue na ‘Ferreira Gullar’
Biné Morais
Ação se configura
como um crime
ambiental contra
esse ecossistema
Um flagrante de crime ambiental está sendo registrado
às margens da Avenida Ferreira Gullar, em São Luís. Uma
empresa que presta serviços
para a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) está aterrando
uma área de mangue localizada na região, contribuindo para o desaparecimento desse
ecossistema, que é um dos
mais ricos e importantes para
a biodiversidade.
A empresa que está desenvolvendo as atividades no local é a
Yama Construções. A entidade
que presta serviços para a Caema deposita os entulhos produzidos nas obras e os coloca dentro do mangue, fazendo com que
cada vez mais esse ecossistema
diminua a sua proporção.
Na manhã de ontem, O Estado esteve no local e constatou a irregularidade e o crime
ambiental que está sendo praticado. Representantes da empresa foram procurados para
comentar o assunto, mas ninguém foi localizado. Apenas alguns operários da Yama Construções estavam presentes, mas
eles não quiseram dar declarações sobre o caso.
Desaparecimento - Os manguezais em São Luís estão sendo
gradativamente devastados por
causa da ocupação irregular desses espaços, representado um
grande dano e desequilíbrio para o meio ambiente. Diversas
construções estão avançando sobre esses ecossistemas, contribuindo para o desaparecimento
desses ecossistemas.
Além do crescimento desordenado das áreas urbanas na
Ilha, a atuação de indústrias é
outro fator que contribui para
a degradação e diminuição do
manguezal na região metropo-
Área de mangue está sendo aterrada com material de empresa
Mais
Na Avenida Ferreira Gullar, diversas palafitas foram construídas ao longo
dos anos em área de mangue, degradando esse ecossistema. Por causa da
falta de fiscalização das autoridades públicas competentes, essas construções estão avançando cada vez mais e, em poucos anos, todo o manguezal da região desaparecerá completamente se nada for feito para frear o
avanço desse crime ambiental.
litana. Apenas para se ter uma
ideia, em 30 anos, quase metade das áreas de mangue desapareceu, conforme mostraram
pesquisas desenvolvidas pela
professora Flávia Mochel, da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), especialista em
áreas de mangue.
Preservação - Os manguezais
são ecossistemas que se formam
principalmente em áreas de litorais, onde há influência das marés. Na capital maranhense, as
áreas de manguezais que cercam
quase toda a Ilha de São Luís estão sendo ameaçadas por ocupações irregulares. Outros trechos da Avenida Ferreira Gullar,
no Jaracati, estão sendo loteados
e mangues inteiros foram invadidos para dar espaço à construção de casas.
No país, os mangues são
protegidos por legislação federal por causa da importância
que representam para o ambiente marinho. Por causa da
importância econômica dos
manguezais, estes ambientes
são degradados diariamente
pela ação e ocupação do homem. Essa ocupação desordenada deve-se principalmente
ao fato desses locais apresentarem condições favoráveis à instalação de empreendimentos
os quais normalmente visam
atender interesses particulares.
O Estado entrou em contato
com o Governo do Estado para
saber se ele está ciente das atividades desenvolvidas pela Yama Construções que está contribuindo para o aterramento
da área de mangue da Avenida
Ferreira Gullar, mas até o fechamento desta edição nenhuma
resposta foi obtida.
foram apreendidos - seja por
falsificação ou irregularidades
dos condutores - em todo o
Maranhão. "Dessa forma, estamos coibindo essa prática e,
ao mesmo tempo, apertando
o cerco com àqueles que ainda insistem em desobedecer a
lei", disse.
Ainda segundo ele, o trabalho de montagem das barreiras para a verificação dos documentos deverá prosseguir
nas próximas semanas. "Por
uma questão de ética, não
podemos divulgar os locais e
tampouco as datas. No entanto, esse trabalho continuará
e estaremos atentos àquelas
pessoas que ainda estejam
em situação irregular perante o poder público", explicou
o inspetor.
Ação de
escoteiros
visa doação
de sangue
Escoteiros promoverão amanhã, dia 11, uma campanha para estimular as pessoas a doarem sangue. A atividade será
realizada no Rio Anil Shopping,
localizado na Avenida São Luís
Rei de França, no bairro Turu,
em São Luís.
A atividade faz parte da campanha Boa Ação pela Vida, desenvolvida pelos escoteiros da
rede de jovens líderes do Maranhão. O objetivo da atividade é
conscientizar a população ludovicense a respeito da importância de realizar doação de sangue
e ainda fazer o cadastramento
no banco de dados de doadores
de medula óssea.
A atividade acontecerá das
10h às 17h e o Centro de Hematologia do Maranhão (Hemomar)
disponibilizará a sua unidade
móvel para fazer a coleta do sangue dos doadores, que ficará durante todo o tempo no estacionamento do shopping.
Essa é a segunda edição da
campanha de doação de sangue
que está sendo feita pelos escoteiros. No ano de 2012, a atividade também foi realizada no Rio
Anil Shopping e, durante a atividade, 36 pessoas se disponibilizaram a fazer a doação.
Doação - Segundo o Ministério da Saúde (MS), o aumento na
quantidade de transplantes de
órgãos e o crescimento da população são alguns dos fatores responsáveis pelo aumento da demanda por sangue nos hemocentros. No Brasil, são coletados
por ano aproximadamente 3,5
milhões de bolsas de sangue,
quando o ideal seria 5,7 milhões.
Apenas 1,9% da população brasileira é doadora.
O Maranhão necessita semanalmente de 7 mil bolsas de sangue, mas apenas 3.500 são coletadas por semana. Por essa razão, o
Hemomar constantemente realiza campanhas no Carnaval e São
João, por exemplo, para conscientizar as pessoas sobre a importância de fazer a doação.
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