glossário de astronomia - Universidade dos Açores

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Nós e o Universo
Escola Básica 3/S Antero de Quental
GLOSSÁRIO DE ASTRONOMIA:
• Afélio - ponto da órbita de um planeta, cometa, etc., em que
este se encontra mais afastado do Sol.
• Altitude - uma das coordenadas que definem a posição de um
corpo celeste. Distância angular acima do horizonte, medida de
0º no horizonte até 90º no zénite.
• Astrofísica - área da Física que procura explicar o
comportamento dos corpos celestes e do Universo em geral. A
sua premissa básica é a de que as leis da Física são as mesmas
em todo o Universo.
• Astronomia - área científica que se dedica ao estudo do
Universo. Tem-se dedicado tradicionalmente à cartografia do
céu e ao estudo do movimento dos corpos celestes.
• Ano-luz - unidade de comprimento usada em astronomia,
igual à distância percorrida pela luz num ano, ou seja,
9,465×1012 Km.
• Asteróide - também chamados “planetas menores”, os
asteróides são corpos rochosos que descrevem trajectórias, em
torno do Sol, em órbitas que se situam entre as de Marte e as de
Júpiter.
• Atmosfera - camada de gases que envolvem um corpo
planetário.
• Astrologia - estudo das posições relativas do Sol, da Lua e
dos outros planetas para avaliar a suposta influência nos
acontecimentos humanos.
• Azimute - uma das coordenadas que definem a posição de um
corpo celeste. É o ângulo medido, no sentido dos ponteiros do
relógio, de Sul para Oeste, de 0 a 360º.
• Big Bang - uma das teorias sobre a formação do Universo.
• Buraco negro - corpo cuja matéria se encontra tão
condensada que as forças gravíticas são suficientemente fortes
para impedir que a luz se escape dele.
• Bússola - instrumento, cuja peça fundamental é uma agulha
magnética, que indica a direcção Norte-Sul magnética. Serve
para localizar os pontos cardeais.
• Campo magnético - existe em redor de um íman e manifestase, por exemplo, por acções sobre objectos de ferro.
• Cometa - corpo gelado primitivo de pequena massa que
efectua um movimento de translação em torno do Sol numa
órbita altamente elíptica. Quando um cometa se aproxima do
Sol, pode formar uma cauda brilhante à medida que os gelos do
núcleo se sublimam ou se vaporizam, sendo transportados pelo
enérgico vento solar.
• Constelação - conjunto de estrelas situadas numa área da
esfera celeste, formando uma figura imaginária à qual é
atribuída um nome.
• Declinação magnética - ângulo formado pelas direcções
definidas pelos pólos Norte-Sul magnéticos e pelos pólos NorteSul geográficos.
• Eclipse - desaparecimento aparente (ocultação) total ou
parcial de um corpo celeste quando passa na sombra de um
outro corpo. Um eclipse do Sol dá-se quando o cone de sombra
da Lua atravessa a Terra, enquanto um eclipse da Lua se dá
quando a sombra da Terra se projecta sobre o disco lunar.
• Eclíptica - projecção da órbita da Terra na esfera celeste.
Também representa a trajectória anual aparente do Sol e dos
planetas contra o plano de fundo das estrelas.
• Enxames abertos - são enxames de estrelas formados a partir
de uma nebulosa. São agrupamentos de estrelas jovens que se
movem em conjunto em torno do centro da Galáxia. É
praticamente certo que o nosso Sol se formou a partir de um
destes enxames há 4500 milhões de anos.
• Equador - linha imaginária que circunda a Terra à latitude de
0º e que está, portanto, equidistante dos pólos, dividindo a terra
em hemisfério norte e hemisfério sul. Por analogia, os outros
planetas têm o equador num plano perpendicular ao eixo de
rotação.
• Equinócio - cada um dos dois pontos médios da órbita da
Terra em relação ao Sol. Ocorrem por volta de 21 de Março
(Equinócio da Primavera) e 22 de Setembro (Equinócio de
Outono). Nesses dias, o dia e a noite em todo o mundo são
iguais e duram aproximadamente 12 horas.
• Esfera Celeste - esfera imaginária centrada na Terra, na qual
se supõe que as estrelas e os restantes corpos celestes estão
fixos. O grande círculo da esfera celeste que é interceptado pela
projecção do plano do equador terrestre chama-se equador
celeste e os pólos norte e sul celestes são, do mesmo modo,
prolongamentos dos pólos terrestres.
• Estrela - grande bola incandescente de gases (essencialmente
hélio e hidrogénio) cuja consistência é mantida pela sua própria
gravidade. Possui luz própria.
• Estrela binária - par de estrelas que se deslocam em torno do
centro de gravidade comum (eixo imaginário).
• Fase - aspecto da superfície iluminada de um corpo celeste,
quando observada da Terra.
• Galáxias - são constituídas por enormes grupos de estrelas e
por nuvens de gás e poeiras (nebulosas).
• Gigante vermelha - estrela nas últimas fases da sua evolução
quando é relativamente fria mas bastante luminosa e com uma
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densidade muito baixa. A coloração vermelha constitui uma
indicação da sua temperatura relativamente baixa ( 2727 a
3727ºC).
celeste indica a distância angular de um corpo celeste a norte
(positiva) ou a sul (negativa) da elíptica. Juntamente com a
longitude celeste, pode ser usada para definir a localização de
qualquer corpo na esfera celeste.
• Latitude - linha imaginária que circula a Terra paralelamente
ao equador (que tem 0º de latitude). Há 90º de latitude entre o
equador e cada um dos pólos, de modo que a latitude indica a
posição a norte ou a sul do equador. Juntamente com a
longitude, define um ponto preciso em qualquer lugar da Terra.
As linhas de latitude também se chamam paralelos. A latitude
meridiano. Juntamente com a latitude constitui um sistema de
coordenadas que pode definir a localização de qualquer ponto da
Terra. A longitude celeste indica a distância angular de um
corpo celeste para leste, ao longo da eclíptica a partir do
Equinócio da Primavera. Juntamente com a latitude celeste,
pode definir a posição de qualquer corpo na esfera celeste.
• Longitude - linha imaginária, parte de um grande círculo, que
liga os pólos da Terra. A linha de longitude que passa por
Greenwich (Londres), chama-se meridiano de origem ou
meridiano de Greenwich e tem a longitude de 0º graus. Todos os
outros lugares da Terra têm longitudes até um máximo de 180º
este
ou
oeste
deste
• Meteorito- fragmento de rocha de origem extraterrestre. Os
meteoritos incluem partículas metálicas e rochosas de
dimensões variadas, muitos dos quais tiveram origem nos
asteróides. Os meteoritos são muito antigos com idades típicas
de mais de 4500 milhões de anos. Constituem amostras “grátis”
dos materiais do Sistema Solar primitivo.
• Meteoro – “estrela cadente”, pequeno meteorito que se
incendeia à entrada na atmosfera da Terra.
• Nebulosa – nuvem de poeira cósmica e de gás (principalmente
hidrogénio), em que grande parte se encontra por condensar e a
partir da qual se pode formar uma estrela. Não brilham com luz
própria e só se tornam visíveis quando iluminadas com a luz das
estrelas.
• Órbita - percurso de um corpo no seu movimento de
translação à volta de outro. As órbitas planetárias em torno do
Sol são elípticas.
• Parsec - unidade de distância em astronomia, igual a 3,26
anos-luz (3,086×1013 Km).
• Periélio - ponto de maior aproximação ao Sol de um corpo
que descreve uma órbita em seu redor.
• Planeta - astro sem luz própria.
• Precessão - lento movimento aparente dos pólos celestes.
Deve-se em grande parte ao movimento oscilatório do eixo de
rotação da Terra induzido pela atracção gravitacional da Lua
sobre a curvatura equatorial da Terra.
• Proto-estrela - o grande número de nebulosas de poeira e de
gás distribuídas por toda a galáxia podem entrar em colapso sob
a acção da gravidade, iniciando-se a formação de uma estrela.
Nesta fase, a região central dessa nuvem que se reuniu constitui
uma proto-estrela.
• Protuberância solar - enorme erupção de gases luminosos
que se pode estender até 50000 Km pelo interior da coroa solar
e ocasionalmente pelo espaço. Estas podem manifestar-se sob a
forma de jactos, arcos, laços e outras formas e podem
classificar-se em activas, eruptivas, manchas solares, tornados e
coronais. Algumas protuberâncias atingem temperaturas da
ordem de 100000ºC, outras apenas 10000ºC.
• Satélite - corpo em órbita de outro corpo principal. Os
satélites naturais são geralmente chamados de luas, para os
distinguir dos satélites artificiais.
• Sistema solar - nome dado ao conjunto formado pelo Sol e
todos os corpos que giram em torno dele.
• Solstício - momentos em que o Sol atinge o seu ponto mais a
norte e mais a sul no céu. Ocorre todos os anos por volta de 21
de Junho (o dia mais comprido no hemisfério norte) e a 21 de
Dezembro (o dia mais comprido no hemisfério sul).
• Supernova - estrela que aumenta subitamente de
luminosidade de tal modo que se pode tornar tão luminosa como
uma galáxia inteira. O seu brilho declina em seguida. Pensa-se
que este acontecimento se deve a uma explosão cataclísmica
provocada pelo colapso de uma estrela maciça, o que provoca o
aquecimento das camadas que a envolvem e a sua ejecção para o
espaço. A combustão intensa das regiões do núcleo gera uma
actividade explosiva na qual se crê que são sintetizados os
elementos mais pesados do Universo.
• Unidade astronómica (UA)- unidade de comprimento usada
correntemente pelos astrónomos para medir distâncias no seio
do Sistema solar. Uma unidade astronómica é igual à distância
média entre a Terra e o Sol (149 599 000 Km).
• Via Láctea - faixa luminosa constituída por estrelas situadas
no plano central da nossa galáxia. Nome pela qual se designa a
nossa galáxia.
• Zénite - ponto da esfera celeste situado exactamente por cima
do observador (altitude de 90º).
In Levy, D. (1999). Observar o Céu. (2º Edição). Estoril: Edições Atenas; CAVALEIRO, N. e BELEZA, M. (2002). No Mundo Da Física - Físico-Químicas
- 8º Ano. (1º edição). Lisboa: Edição Asa; CAVALEIRO, N. e BELEZA, M.(2002). Ciências Físico – Químicas – Terra no espaço – Terra em
transformação – 3º Ciclo do Ensino Básico. (1ª Edição). Lisboa: Edições Asa; Sá, N. (2002). Astronomia geral. Universidade dos Açores: DCTD Curso de
Física e Química (ensino de); Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores (APAA); Núcleo Açoriano da Associação Portuguesa de Astrónomos
Amadores.
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