Aluna: Janaina da Costa Barros Matricula: 2008030146 Turma: A realengo Trabalho de tutoria De que modo às células do colênquima, parênquima e esclerênquima diferem uma das outras? Quais são suas respectivas funções? Parênquima – células parenquimatosas ocorrem comumente sob forma de uma massa contínua no córtex de caules e raízes, na medula de caules, no mesófilo das folhas e na polpa de frutos. Estas células existem também sob forma de cordões verticais de células nos tecidos vasculares primários e secundários, e como raios nos tecidos vasculares. As células parenquimatosas, caracteristicamente vivas, na maturidade, são capazes de se dividirem, e embora suas paredes sejam comumente primárias, algumas células parenquimatosas possuem também paredes secundárias. Devido a sua capacidade de se dividirem, estas células desempenham um importante papel na cicatrização de feridas e no processo de regeneração. São estas células que iniciam a formação das estruturas adventícias, tais como raízes adventícias dos caules. Encontram-se também relacionadas com atividades tais como fotossíntese, armazenamento e secreção. Estas atividades dependem do protoplasma vivo. Desempenham também um papel importante no movimento das águas e no transporte de substâncias alimentares das plantas. As células parenquimatosas também conhecidas como células de transferência, desempenham um papel importante na transferência de soluções a curta distância, associadas com o xilema e o floema de nervuras finas nos cotilédones e folhas de muitas dicotiledôneas herbáceas e com o xilema e floema dos rastros foliares nos monocotiledônea e dicotiledônea. Também são encontrados nos tecidos de estruturas reprodutoras e em várias estruturas glandulares. Cada uma dessas localizações constitui um sítio potencial de intensa transferência de solutos a curta distância. Colênquima - ocorre comumente sob forma de discretos cordões ou cilindros contínuos sob a epiderme de caules e pecíolos, e margeia a nervura das folhas das dicotiledôneas. As células colenquimatosas, geralmente alongadas possuem paredes primárias não lignificadas e de espessura irregular, tornandoas especialmente bem adaptadas à sustentação dos órgãos jovens em crescimento. O termo colênquima deriva da palavra grega colla, “cola”, referindo-se as duas paredes caracteristicamente espessas e brilhantes no tecido fresco. As paredes das células colenquimatosas, de natureza primária, são prontamente distendidas e oferecem relativamente pouca resistência ao alongamento da parte da planta na qual são encontradas. Além disso, como estas células são vivas na maturidade, são capazes de desenvolver paredes espessas e flexíveis enquanto continuam a se alongar. Esclerênquima – as células do esclerênquima são capazes de se desenvolver em qualquer parte do corpo primário e secundário da planta ou em todas as suas partes. Freqüentemente não possuem protoplasma na maturidade. O termo esclerênquima derivado grego slcleros, que significa “duro”, e a principal característica das células esclerenquimatosas consistem na presença de paredes secundárias e freqüentemente lignificadas. Devido a estas paredes, as células esclerenquimatosas constituem importantes elementos de resistência e sustentação nas partes da planta que terminaram o processo de alongamento. São reconhecidos dois tipos de células esclerenquimatosas, as fibras e os esclerócitos. As fibras são células geralmente longas e afiladas, que ocorrem comumente em cordões ou feixes. As denominadas fibras liberianas provem das dicotiledôneas. Outra fibra importante do ponto de vista econômica ocorre nas folhas das monocotiledôneas. Os esclerócitos possuem uma forma variável e freqüentemente são ramificados, porém, quando comparados com a maioria das fibras, são células relativamente curtas. Os esclerócitos podem ocorrer isoladamente ou em grupos em todos os tecidos fundamentais. Formam a testa das sementes, as cascas das nozes, o endocarpo ou caroço das frutas e confere a pêra sua textura “empedrada” característica. As suas respectiva funções são: os Parênquimas são tecidos definitivos; já os colênquimas e esclerênquimas são tecidos de suporte.