Restauração Florestal

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Campus de Jaboticabal
MÓDULO 22
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
Departamento de Produção Vegetal
Silvicultura
2
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICAS DE
0
ECOSSISTEMAS DEGRADADOS
1
AUTORES:
6
Sérgio Valiengo Valeri e Robson Luis Silva de
Medeiros
EDIÇÃO: 03
Atualizada e ampliada
Introdução
A restauração de ecossistemas degradados vem aumentando a sua importância
diante do quadro cada vez mais drástico de crise ambiental e diminuição da
qualidade de vida das populações humanas e naturais. O ecossistema é um
conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos, como os
organismos vivos: plantas, animais e micróbios, e os componentes abióticos,
elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais.
Um dos fundamentais atributos dos ecossistemas é a sua capacidade de
mudança temporal (Kageyama et al., 2008). Esses Ecossistemas não são
estáticos, mas muito pelo contrário, sofrem alterações em sua estrutura e função
em decorrência de mudanças dos fatores bióticos e abióticos, em curto, médio e
longo prazo (Kimmins, 1987). A percepção das florestas tropicais, vem mudado
muito nas últimas décadas, o conceito como de serem áreas estáveis vem se
alterando.
Os Ecossistemas aquáticos ou terrestres estão sujeitos a distúrbios naturais ou
antrópicos, podendo alteram em menor ou maior grau (Kageyama et al.,
2008).Segundo White & Pickett (1985), o distúrbio é um acontecimento
relativamente discreto no tempo, onde, altera a estrutura do ecossistema,
comunidade ou população, provocando mudanças na disponibilidade de recursos
ou meios físicos.
A preocupação para reparar danos provocados pelo ser humano aos
ecossistemas não é recente, as plantações florestais vêm sendo estabelecidas
desde século XIX no Brasil com diferentes objetivos conservacionistas (proteção
de mananciais estabilização das encistas, recuperação de habitat para fauna
(Kageyama et al., 2008).
“Restauração ecológica é ciência, prática e arte de assistir e manejar a
recuperação da integridade ecológica dos ecossistemas, incluindo um nível
mínimo de biodiversidade e de variabilidade na estrutura e no funcionamento dos
processos ecológicos, considerando-se seus valores ecológicos, econômicos e
sociais” (Kageyama et al., 2008).
A preocupação da sociedade para os efeitos da degradação ambiental antrópica
vem sendo crescente, porém isso não tem contribuído para a diminuição desses
processos. No Brasil, embora da melhoria nos meios de regulamentação e
fiscalização, ainda perdemos em média cerca de 6% ao ano da superfície atual
de floresta atlântica (SOS Mata Atlântica/INPE, 1998).
DISCIPLINA:
TEMA:
2
S
C
S
Dossel
Sub-bosque
C
C
C
C
S
Banco de plântulas
C
C = climácica
S = secundária
Banco de sementes
FLORESTA TROPICALS
Conceitualmente, floresta tropical é um mosaico de clareiras em estádios
diferentes de sucessão ecológica. A clareira é resultante da queda de uma
árvore, geralmente de grande porte e senescente. Nessa clareira recém aberta a
presença da luz favorece a regeneração das espécies, principalmente exigentes
em luz. Esse processo de regeneração é conhecido como sucessão secundária.
Durante o processo de sucessão, a luminosidade vai diminuindo ao longo do
tempo até se estabilizar novamente quando o dossel se fecha. Budowsky (1965)
verificou que a distribuição das espécies arbóreas varia em função do estádio de
sucessão em que se encontra a clareira. O estudo da distribuição de espécies
arbóreas em clareiras com diferentes luminosidades (gradiente de dossel aberto
para dossel fechado) possibilitou que o referido autor classificasse as espécies
arbóreas em pioneiras, secundárias (iniciais e tardias) e climácicas.
Acima é apresentado o estádio de clímax, onde há predomínio de espécies
arbóreas pertencentes aos grupos ecológicos secundárias e climácicas. Nesse
estádio, as árvores dessas duas categorias representam a fração que acumula a
maior a maior quantidade de biomassa. A fração composta pelas demais plantas
e outros seres vivos desse segmento de floresta apresentam menor biomassa.
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CLAREIRA EM FLORESTA TROPICAL
S
Clareira resultante de
queda de árvore na
Reserva Biológica de
Pindorama, SP.
Fotografado em
04/05/2009
C
C
S
C = climácica
S = secundária
Quando ocorre a queda de uma árvore secundária ou climácica de grande porte
em floresta tropical abre-se uma clareira na forma de uma elipse (RENATO,
2005) muitas vezes maior do que tamanho da árvore, pois durante a queda são
derrubadas outras árvores e plantas do sub-bosque.
A sucessão ecológica é a forma como as florestas se regeneram. Este processo
envolve um conceito amplo que serve como critério para separar as espécies
quanto aos estádios que ocorrem na sucessão secundária ou na reconstituição
de clareiras naturais na floresta.
As espécies arbóreas existentes em florestas tropicais podem ser separadas em
grupos ecológicos a partir de diferentes critérios como:
a) características das sementes quanto ao tamanho, dormência, longevidade
e forma de dispersão: barocoria (pela gravidade), hidrocoria (pela água),
anemocoria (pelo vento) e zoocoria (por animais).
b) características ecofisiológicas das plantas, quanto à tolerância ao
sombreamento, velocidade de crescimento, sobrevivência e reprodução
das populações de cada espécie em clareiras naturais, longevidade
característica da espécie.
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CLAREIRA COM PREDOMÍNIO DE ESPÉCIES PIONEIRAS
S
Regeneração natural
em clareira com
predomínio de
árvores pioneiras
P
P
C
P
C
P
C
C = climácica
S = secundária
P = pioneiras
S
As alterações de luminosidade e temperatura que ocorrem na clareira recém
formada modificam o ambiente, o que favorece a germinação de espécies
lucíferas. Acima é apresentada uma clareira jovem com predomínio de espécies
pioneiras.
As plantas pioneiras (P) são as primeiras a aparecerem em uma clareira
recente. São espécies cujas sementes necessitam da luz solar direta para
germinarem, normalmente são de tamanho médio, transportadas à longa
distância por animais, principalmente pássaros e morcegos, apresentam
dormência e alta longevidade. A regeneração natural ocorre principalmente a
partir do banco de sementes existentes no solo. A plântula necessita de luz para
desenvolvimento e apresenta pouca reserva. A planta jovem apresenta rápido
crescimento e competição por luz. São espécies de rápido crescimento,
regeneração precoce, com produção contínua de sementes, ciclo de vida curto,
podendo atingir de 5 a 8 m de altura. São modificadoras do ambiente após a
germinação e desenvolvimento, propiciando condições para germinação e
desenvolvimento das espécies secundárias e climácicas. Exemplos deste grupo
são: Cecropia spp (embaúba), Croton floribundus (capixingui), Croton piptocalyx
(caixeta), Croton urucurana (sangra-d’água), Mimosa scabrella (bracatinga) e
Trema micrantha (candiúba).
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CLAREIRA COM PREDOMÍNIO DE ESPÉCIES SECUNDÁRIAS
C
S
S
S
C = climácica
S = secundária
P = pioneiras
C
P
C
S
As espécies secundárias (S), ou oportunistas de clareira, têm sementes
geralmente aladas e de curta longevidade natural, necessitando de períodos
secos para sua dispersão anemocórica, porém, também podem apresentar
dispersão zoocórica. As sementes não apresentam dormência e têm condições
de germinarem à sombra da mata, muitas vezes formando banco de plântulas sob
o dossel. As plântulas recém germinadas apresentam pouca reserva e o
desenvolvimento das mesmas é estimulado com o surgimento de clareira. São
exemplos deste grupo: Centrolobium tomentosum (araribá), Chorisia speciosa
(paineira), Enterolobium contorsiliquum (tamboril), Ingá spp (ingá), Pithecellobium
polycephallum (farinha-seca), Schizolobium parahyba (guapuruvú), Tabebuia
crysotricha (ipê-amarelo) e Zeyhera tuberculosa (ipê-felpudo).
As espécies climácicas (C) geralmente apresentam sementes grandes, de baixa
longevidade, normalmente sem dormência, mas quando possuem, são na maioria
das vezes do tipo tegumento impermeável, para suportar a passagem no trato
digestivo dos animais dispersores, como as de Hymenaea spp (jatobá). Outros
tipos de dormência podem ocorrer, como em Lecythis pisonis (sapucaia), cujo
arilo é o atrativo para o dispersor e que possui inibidores de germinação. A
germinação das sementes ocorre à sombra do dossel da floresta. As plantas
jovens deste grupo apresentam crescimento lento e são tolerantes ao
sombreamento (esciófitas), não necessitando de clareiras antes da fase
reprodutiva. Na fase adulta, geralmente, atingem o dossel e necessitam da luz
solar direta para a reprodução e são de alta longevidade (centenárias). Outros
exemplos deste grupo são: Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná),
Aspidosperma polyneuron (peroba-rosa), Caesalpinia echinata (pau-brasil).
Barbosa et al. ([2015?]) apresenta uma lista de espécies indicadas para
restauração ecológica para diversas regiões do Estado de São Paulo. Nessa lista
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inclui espécies arvoretas e arbóreas e que são as principais espécies para plantio
adensado em projetos de recuperação florestal. Nessa lista são apresentadas as
principais características das espécies, como família/espécie, nome popular,
altura média, hábito (herva, subarbusto, arbusto, arvoreta, árvore, liana, entre
outras), grupo ecológico sucessional (Classe sucessional: CL. SUCESS.), grupo
funcional (diversidade, preenchimento, como forma de distribuição das mudas
para plantio adensado de recuperação florestal), síndrome de dispersão (ANE:
anemocórica, AUT: autocórica, ZOO: zoocórica), categoria de ameaça de
extinção, biomas, ecossistemas e região do Estado de São Paulo onde ocorre
cada espécie.
Com relação à classe sucessional, Barbosa et al. ([2015?]) adotaram dois
grupos: pioneiras (P) e não pioneiras (NP). As pioneiras incluem as pioneiras e
secundárias iniciais, e as não pioneiras incluem as espécies secundárias tardias e
climácicas, como conceitua Budowsky (1965). Devido à dificuldade de separar
espécies secundárias iniciais de secundárias tardias, bem como de secundárias
tardias e climácicas, didaticamente e na prática sugerimos aos alunos de
graduação e viveiristas usarem principalmente os três grupos ecológicos bem
distintos: pioneiras, secundárias e climácicas, adotando integralmente a
conceituação apresentada por Budowsky (1965).
Este é um trecho da lista de espécies arbóreas apresenta por Barbosa et
al. ([2015?]):
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DEFINIÇÕES PERTINENTES
Distúrbio – é todo e qualquer evento que altera a estrutura de um ecossistema,
provocando mudanças na disponibilidade de seus recursos.
Distúrbio em ecossistemas florestais – é qualquer evento, natural ou não, que
cria abertura no dossel ou promove supressão total ou parcial da vegetação.
Estabilidade – é a capacidade do ecossistema manter-se num estado de
equilíbrio dinâmico, absorvendo e reagindo a um distúrbio.
Resiliência – é a capacidade do ecossistema de se recuperar de flutuações
internas provocadas por distúrbio.
Restauração – trata da recuperação da estabilidade e integridade biológica dos
ecossistemas naturais.
Grupo Ecológico – é a estratégia diferenciada das espécies dentro da dinâmica
de sucessão florestal, relacionada ao comportamento das espécies,
principalmente, em relação à luz.
Fauna
As diferentes espécies (ou grupos) respondem distintamente ao processo de
fragmentação – exigências diferentes de áreas.
Metapopulação – pequenos fragmentos no contexto da paisagem, como uma rede
de pequenas populações conectadas por eventos de migração.
Considerar composição e abundância de espécies e não apenas riqueza ou
diversidade.
O isolamento dos fragmentos, e consequentemente das populações, afeta
negativamente a sobrevivência das espécies.
Estrutura Genética de Populações
Perda da variabilidade genética (aumento da homozigose) e consequentemente
do poder adaptativo (fitness) da população.
Aumento da endogamia.
Alteração no modo de reprodução da espécie, podendo ocasionar mudanças
genéticas nos novos indivíduos gerados.
Aumento das diferenças genéticas entre as populações remanescentes.
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RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS
Trata-se de intervenções para recomposição dos processos funcionais de
determinado ecossistema degradado de modo a retornar ao processo sucessional
natural, conforme as condições edáficas e climáticas de determinado local.
Objetivo final: É o retorno do ecossistema a uma situação mais próxima possível
do seu estado original ou anterior à degradação.
 Envolve metas a serem alcançadas a curto, médio e longo prazo.
 Curto Prazo: recuperação dos serviços ambientais do ecossistema
 Médio Prazo: enriquecimento e aumento da complexidade estrutural
do habitat; aumento da biodiversidade e regeneração de algumas
espécies.
 Longo Prazo: sustentabilidade
Condição básica: conhecimento do ecossistema a ser trabalhado (histórico da
perturbação, características locais...)
Princípio: sustentabilidade, ou seja, o local restaurado deve se auto-sustentar a
longo prazo, sem necessidade de intervenção ou manejo futuro.
Base: sucessão natural
Sucessão: é o processo pelo qual os ecossistemas se recuperam de distúrbios.
Fatores que impedem ou dificultam a sucessão (regeneração) natural:




Ausência ou baixa disponibilidade de propágulos;
Falha no recrutamento de plântulas e indivíduos jovens;
Fatores adicionais de estresse: fogo, pastoreio;
Falta de interações essenciais: simbiontes, polinizadores. Dispersores.
Diversidade de Espécies: refere-se não somente ao número de espécies, mas a
abundância de indivíduos na área e a estrutura genética das populações.
Ecossistemas com maior diversidade apresentam maior capacidade de
recuperação de possíveis distúrbios, melhor ciclagem de nutrientes, maior
atratividade à fauna, maior proteção ao solo de processos erosivos e maior
resistência a pragas e doenças.
 Espécies raras são as de maior ocorrência (maior riqueza);
 Deve-se resgatar a variabilidade dentro das espécies.

Implantação em Área Total
 Tradicional (plantio completo): pioneiras e não pioneiras;
 Alternativo: pioneiras.
Revegetação em Ilhas
 pequenos fragmentos ou até mesmo árvores isoladas, atrativas da fauna
dispersora de sementes.
Pode ser:
 plantio de espécies pioneiras e não pioneiras em ilhas;
 plantio de espécies pioneiras e não pioneiras em área central e pioneiras
em ilhas.
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Plantios de Enriquecimento
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Extraído de Martins, 2001
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Legislação e Orientação para elaboração de Projetos de Recuperação e
Restauração Florestal
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Art. 225 CF: Propriedade rural tem APP e RL
Nova Lei Federal 12.651 de 2012 “Código Florestal” – Inconstitucional”
Estabelece CAR
Essas orientações de recuperação e restauração serão usadas no PRA
A resolução SMA Nº 32 de 2014 orienta o uso das espécies conforme as regiões
e ecossistemas do Estado de São Paulo (Barbosa et al. ([2015?])
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Um Exemplo de Projeto da FCAV/UNESP
PROPOSTA DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL PARA
COMPENSAÇÃO DE SUPRESSÃO DE 39 ÁRVORES
ISOLADAS DA FCAV/UNESP - JUNHO DE 2016
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
O objetivo desta proposta visa a regularização do corte de 03 (três)
árvores nativas isoladas em caráter de urgência - ofício nº 02/16CPJ/FCAV/UNESP, denominadas de números 25, 26 e 27, já autorizadas pela
CETESB pelo instrumento PT/52/00167/15/CGJ da CETESB, bem como para
repor mais 35 árvores a serem solicitadas autorização para corte á CETESB,
atendendo ao plantio de 25 árvores para cada exemplar autorizado. A reposição
proposta será por meio da recomposição florestal com plantio adensado de 975
mudas de espécies arbóreas nativas para compensar a supressão do total de 39
árvores isoladas impróprias ao local e ou danificadas (incluídas as árvores n.
25, n. 26 e n. 27), que estão apresentando risco à vida, ao patrimônio e aos
veículos na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade
Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - FCAV/UNESP, Câmpus de
Jaboticabal - SP.
Esse Plantio Adensado é um projeto de Restauração Ecológica
A longo prazo (acima de 20 anos) o projeto visa a
restauração ecológica prevista na Resoluções da Secretaria do
Meio Ambiente do Estado de São Paulo - SMA nº 32/2014.
Serão escolhidas espécies de floresta tropical estacional
semidecidual típicas da região de Jaboticabal - SP e respeitadas
as demais diretrizes e orientações que a Resolução SMA nº
32/2014 estabelece para a elaboração, execução e monitoramento
de Projetos de Restauração Ecológica no Estado de São Paulo.
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Considerações Finais:
A restauração ecológica passa pela restauração e transformação dos nossos
conceitos e valores. A seleção das espécies vai depender do seu objetivo e
condições. Vários avanços ocorreram nas últimas décadas com extensas áreas
reflorestadas no Brasil, porém pouca prática é utilizada.
REFERÊNCIAS
ATLÂNTICA, SOS Mata; INPE, ISA. Atlas da evolução dos remanescentes florestais e
ecossistemas associados no domínio da Mata Atlântica no período 1990-1995. Fundação
SOS Mata Atlântica, São Paulo, 1998.
BARBOSA, L. M.; SHIRASUN, R. T.; LIMA, F. C.; ORTIZ, P. R. T. Lista de espécies
indicadas para restauração ecológica para diversas regiões do Estado de São Paulo. São
Paulo:
Instituto
de
Botânica.
Disponível
em:
<http://www.ambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/files/2016/01/Lista_de_especies_de_S
P_CERAD-IBT-SMA_2015.pdf>. Acesso em 05 de ago. 2016.
BUDOWSKY, G. Distribution of tropical american rain forest species in the light of
sucessional processes. Turrialba, v. 15, n.1, p. 40-42. 1965.
KAGEYAMA, P. Y. Et al. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu:
FEPAF, 1ª Edição Revisada: 2008. Xii, 340p.
KIMMINS, J. P. Forest ecology. New York: Macmillan Publishing Company, 1987. 531p.
RENATO, A.F. L. Estrutura e regeneração de clareiras em florestas pluviais tropicais.
Revista Brasileira de Botânica, v.28, n.4, p.651-670. 2005.
As espécies ilustradas nas figuras desse módulo foram as seguintes, com as respectivas
fontes obtidas em 09/05/2009:
Embaúba (Cecropia pachystachya)
www.vivaterra.org.br/embauba_prateada_1.1.jpg
http://www.gnosisonline.org/.../images/embauba.jpg
Ipê-amarelo (Tabebuia vellosoi)
http://www.www.vivaterra.org.br/ipe_amarelo_1.1.jpg
Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_2.htm;
Jatobá (Hymenaea courbaril)
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_2.htm#jatoba;
Jequitibá rosa (Cariniana legalis)
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http://www.vitoria.es.gov.br/.../meio/jequitiba_a.jpg
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
http://www.vivaterra.org.br/jeriva_4.2.jpg
Palmito-juçara (Euterpe edulis)
http://www.vivaterra.org.br/jeriva_4.2.jpg
Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron)
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_3.htm
Sangra-d’água
http://www.mudasflorestais.com.br/nativa/Nativas-mud...
WHITE, P. S.; PICKETT, T. A. Natural Disturbances ad Patch Dynamics: An Introduction. In:
PICKETT, T. A.; WHITE, P. S. (Ed.) The Ecology of Natural Disturbance and Patch Dynamics.
New York: Academic Press, 1985. P.3-13.
QUESTIONÁRIO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
O que é resiliência em quando uma floresta sofre perturbação?
O que é área degradada?
Quais são as principais causas de degradação de ecossistemas florestais?
Quais são as diferenças entre recuperação e restauração florestal?
Como é feita a recuperação florestal?
Como ocorre a restauração florestal?
Onde estão disponíveis as orientações para elaboração de projetos de
restauração florestal no Estado de São Paulo? Que órgão é responsável por
aprovar esse tio de projeto?
8. Dê um exemplo de módulo de plantio adensado para reflorestamento com
espécies pioneiras (Pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras
(secundárias tardias e climácicas).
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