Incontinência urinária!

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lncontinê
· ncia urinária
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ira assim também bem
lo,foram abordados
údos no âmbitó da
prática regular de
la promoção da
:qal. Foi realizada uma
o,-a Ana Luísa Oliveira
:a da Câmara Munici­
la),em que abordou,
ros aspetos, a for:ma
ingestão de alimentos
!alizada e até um meio
> envelhecimento.
te proporcionada às
>rmais, uma atividade
iseguisse minorar
:omplicações do seu
io - nomeadamente as
1ula de Pilates),tendo
pela o,-a Marta Santo
ta do Centro de
ieda).
ao nível dos cuidados
-am fomeciqas algu:S para a manutenção·
nidratada e saudável,
e de Estética e Spa de
Baptista.
,idade, a UCC Grei
necido as"ferramen­
ias para que as cuida­
; estejam despertas
:ância de estarem
,jco e p$icológico,
·oporcionarem a si
bem-estar.
radecemos ainda a
lo GICA (cedência
EMAJ (realização dos
ncontinência urinária é a incapacidade de con­
trolar o esvaziamento da bexiga,ou seja a perda
involuntária de urina.Afeta muitas pessoas em
diferente faixas etáriás,ao mesmo tempo que ainda
hoje é considerada como uma condição normal do
processo de envelhecimento. Os rins produzem
constantemente urina,a qual flui através dos ureteres
para a bexiga, onde é armazenada.A parte mais baixa
da bexiga (o colo) está rodeada por um músculo (o
esfíncter urinário) que permanece contraído· para
fechar o canal que transporta a urina para fora do
corpo (a uretra) retendo a 'urina na bexiga até que
esta esteja"cheia". Então.a bexiga envia informação à
espinal medula que a faz chegar ao cérebro,e assim a
pessoa toma consciência da urgência de urinar.
O acto micional,apesar de aparentemente simples,
envolve a interação de estruturas complexas como
o sistema nervoso central e periférico e estruturas do trato urinário, sendo necessário que estas
estabeleçam um equilíbrio coordenado para haver
a Continência Urinária. A medida que a bexiga se
vai enchendo de urina, os rec�ptores sensoriais
presentes no seu interior"pe rcebem" e os reflexos
da mição são cada vez mais intensos, provocando
contrações dos músculos da bexiga,até que se toma
muito intenso e vai d�terminar o relaxamento do
esfíncter que vai dar informação ao cér�bro e a
mição reflexa toma-se mais intensa.. A urina armazenada na bexiga passa para o exterior
através da uretra.A vontade de urinar deve-se a um
relaxamento da musculatura uretra! e contração dos
músculos da bexigi condicionado pelo sistema ner- •
voso que permite o reflexo micional e o controlo
voluntário. Na ·uretra existem pequenas"portas" que
controlam a saída ou retenção da urina de acordo
com a nossa vontade. Na mulher a uretra é mais
curta do que no homem,razão pela qual o problema
da incontinência urinária é ·rriaís frequentemente na
mulher; sendo muitas as suas causas: rel;µcamento dos
músculos perineaís, fraqueza da musculatura do esfínter
da uretra, hiperatividade dos músculos da bexiga, dese­
quilíbrios hprmonaís na mulher no período pré ou pós
menopausa, problemas da próstata (homem), e ainda a
diabetes descompensada,doenças neurológicas,
certos medicamentos, a frequência de infeções
urinárias, abuso de café.
Pode considerar-se duas espécies de inconti­
nência urinária: a aguda e a crónica, que têm
que ser identificadas e tratadas para evitar o
seu desconforto.
A incontinência aguda, transitória,observa-se
como consequência de um estado patológico e
desaparece quando a causa subjacente é tratada.
MARIAJÚLfO ROQUE
licenciada em Farmácia
A incontinência crónica, persistente, é bastante in­
comoda e um problema social. Pode assumir quatro
formas diferentes:
• incontinência de esforço - perda de pequenas
quantidades de urina com a tosse,o riso,o espirro,
ou durante o exe;·cício físico. É mais frequente nas
t
mulheres pós partç> e obesas,devido á pressão
exercida sobre a bexiga por enfraquecimento dos
músculos pélvicos.
• incontinência de urgência - perda de grandes quan­
tidades de urina e resulta da incapacidade de evitar a
contracção da bexiga, há um desejo súbito de urinar,
que não pode ser contida, urinando mais de oito
vezes em 24 horas.
• incontinência por excesso - result.\ da pressão
exercida sobre Uf!la bexiga demasiado cheia (pode
ser devida à existência de hipertrofia benigna da
próstata), urinando às"pinguinhas" (linguagem
popular).
• incontinência funcionai'- resulta num atraso na chega­
da à casa de banho,devido a problemas de mobilidade;
A presença de qualquer um destes sintomas será ra­
zão imperiQsa de uma consulta médica para diagnós­
tico correto da situação e opção do tratamento..
O estudo funciónal da bexiga e/ou uretra é de
particular importância na determinação da causa da
incontinência urinária,assim como o"Diário Uriná­
rio" (anotação ·pelo paciente das suas mições diárias,
sintomas e situações
de perda urinária),o Teste de
_
Esforço (medição quantitativa da perda urinária ),
entre outros.
Eis alguns conselhos que ajudaram a minorar o pro­
bl,ema: nunca deixe a bexiga encher-se completamen­
te,esvaziando-a bem,horários fixos para ir à casa de.
banho; faça o diário da incontinência, anote as horas
que urina informando o seu médico,uma boa higiene
intima,de modo a evitar infecções urinárias,diminua
a ingestão de líquidos,evite alimentos que possam
irritar a bexiga (café,bebidas alcólicas, adoçantes,
corantes artificiais,certos condimentos,nomeada­
mente o picante).
Esta semana celebra-se o dia Mundial da Incontinên­
cia Urinária.
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