Banco de Dados Relacional O tipo de banco de dados que estudaremos neste curso é o banco de dados relacional por ser o mais usado na atualidade. O objetivo de um banco de dados relacional é armazenar um grupo de objetos em um dicionário de dados, de forma a se tornar rápida e segura a manipulação das informações contidas nesses objetos. A abordagem relacional é a utilização de conceitos de entidade e relacionamento para recriar as estruturas que irão compor o banco de dados. É importante criar uma representação gráfica que permita identificar as entidades do sistema e seus relacionamentos. A essa representação gráfica damos o nome de Modelo de Dados. O modelo de dados é a base para a construção de toda a aplicação na empresa. Ele será composto de Entidades e Relacionamentos, daí o fato de ser conhecido como Modelo Entidade-Relacionamento (MER). Os objetivos da modelagem de dados é desenvolver um modelo que, contendo entidades e seus relacionamentos, seja capaz de representar os requisitos das informações do negócio. Caro aluno, A partir de agora, vamos estudar os conceitos que irão nortear nossos estudos de banco de dados relacionais. Está preparado? Então vamos lá! Tabela o Uma tabela pode ser entendida como um conjunto de linhas e colunas. As colunas de tabela qualificam cada elemento (linha), ou seja, possui as características do registro. Então todos os dados de um banco são organizados em tabelas, onde cada linha é um registro e cada coluna é um campo. Registro ou tupla o As linha da tabela são os registros (tuplas), cada registro é formado por um conjunto de campos que têm uma relação entre si: carregam dados de um registro em comum. Campos ou atributos o Os campos podem ser reconhecidos pelas colunas da tabela e têm a responsabilidade de armazenar os dados conforme o tipo previamente especificado (número, texto, data, etc...). Podem ainda conter controles sobre valores nulos ou inválidos entre outras propriedades. Entidade o É um agrupamento lógico de informações inter-relacionadas que são necessárias para execução de atividades do sistema. Uma entidade normalmente representa um objeto do mundo real. A entidade é como um modelo, uma descrição geral de um item que pode ser especificado. Alguns autores dizem que entidades são tabelas, e na prática são, porém, pode haver divergências quando o banco de dados não é relacional. Exemplos de entidades: empregado, aluno, disciplina. Chave o O conceito básico para identificar linhas e estabelecer relações entre linhas de tabelas de um banco de dados relacional é o da chave. Em um banco de dados relacional, há ao menos três tipos de chaves a considerar: a chave primária, a chave alternativa e a chave estrangeira. [HEUSER, 2004]. Chave primária é o atributo que permite que o registro seja único. Assim, seu conteúdo deve ser exclusivo e imutável. Chave alternativa em alguns casos, mais de uma coluna de uma tabela são necessárias para identificar um registro como único. Uma das colunas é escolhida como chave primária. As demais colunas são denominadas chaves alternativas. Chave estrangeira é uma chave primária que migra para outra entidade quando há relacionamento entre elas. Ela é quem estabelece essa relação entre as tabelas. Relacionamentos o Sempre que duas entidades se relacionarem entre si, indica que há um relacionamento entre elas. Exemplo: aluno-disciplina. o Existem três tipos de relacionamentos: 1:1 um para um 1:n um para muitos n:m muitos para muitos o Se a linha estiver tracejada significa que o relacionamento é opcional. Relacionamento um para um (1:1) - diz respeito às ligações entre tabelas em que para cada registro da primeira tabela só possa existir um registro na segunda tabela. Relacionamento um para muitos (1:n) – permitem que possam existir mais de um registro na segunda tabela para cada registro da primeira tabela. Relacionamento muitos para muitos (n:m) - Neste caso pode haver mais de um registro na segunda tabela ligado a primeira, como pode haver mais de um registro na primeira tabela ligado a um registro da segunda.