Água e sal No peito mágoa, água e sal. Boca vazia aflora a mente. Oceano censura, rasga a palavra fere não mata o desejo. Lampejo de dor, gota rasa, joga fora a dor de amar. Sussurra solidão à maré, um coração feito de papel, Naufraga em redenção à sorte, perde a fé. Espuma espessa embala sonhos, é amor outra vez! Chega e foge aos olhos, adentra o mar. Carrega consigo sabor da vida. Renova e inventa o desejo de amar. Desvela em rima oceano a poesia. No peito amor, água e sal. Por Mary Ellen de Souza