Responsável Técnico: Prof. Dr. Fayez Bahmad Júnior imagens meramente ilustrativas. Em caso de dúvidas procure seu Médico Otorrinolaringologista (Otoneurologista) Médico Preceptor do Programa de Residência Médica – HUB-UnB Doutor em Ciências Médicas pela FM-UnB Pós Graduado em Otologia e Neurotologia pela Harvard Medical School, Boston, MA, EUA. Audiometria tonal e vocal Impedanciometria Emissões otoacústicas Teste da orelinha Potenciais evocados do tronco encefálico (BERA) Vectoeletronistagmografia Dr. Fayez Bahmad Jr Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia SMHN, Quadra 02, Bloco C, Ed. Dr. Crispim, Salas 515 e 516 Asa Norte, CEP 70710-149, Brasília-DF, Tel: (61) 3328 6009 www.iborl.com.br O que é Otosclerose? Otosclerose É uma causa comum de surdez e pode ser hereditária. Normalmente alguém de sua família pode ter também este problema. Algum de seus descendentes também podem vir a ter este problema. Na otosclerose ocorre alterações no osso chamado estribo que fazem com que ele se imobilize e transmita menos o som para a cóclea. A otosclerose normalmente é mais comum em mulheres do que em homens, é rara na raça negra, aparece normalmente na faixa etária entre 20 e 30 anos, piora quando a portadora fica grávida. Na maioria dos casos (70%) ela afeta um só ouvido. Alguns casos podem ser acompanhados de zumbido (barulho no ouvido). A surdez é progressiva, isto é, vai piorando com o tempo, lentamente ou rapidamente. Quando a pessoa atinge uma faixa etária acima de 50 anos piora muito e pode chegar até a surdez total. Tratamento Existem alguns tratamentos medicamentosos que podem fazer a doença estacionar ou ter evolução mais lenta, porém estes apresentam também alguns efeitos adversos. Consulte seu médico otorrinolaringologista. O remédio não faz a audição melhorar. ESTRIBO Aparelho auditivo pode ser usado para qualquer tipo de otosclerose. Quando a doença se dá no estribo existe a possibilidade de cirurgia ela se chama estapedotomia. A cirurgia consiste na troca do estribo por uma prótese artificial. Esta cirurgia tem o objetivo de substituir um pequeno osso do ouvido que se chama estribo por uma prótese de plástico (teflon) ou metal (platina ou titânio). Esta cirurgia é realizada com um microscópio através do canal externo do ouvido. Pode-se também ser feito um pequeno corte junto ao orifício do conduto auditivo externo. A cirurgia pode ser feita com anestesia geral ou anestesia local e sedação. Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Riscos e Complicações da Cirurgia OTOSCLEROSE DO ESTRIBO Usualmente as alterações no osso se espalham no estribo e impedem ou diminuem sua movimentação. Isto impede a transmissão da vibração sonora para a cóclea. Este tipo de otosclerose é corrigível com cirurgia. TONTURA - Tontura leve pode ocorrer nos primeiros dias da cirurgia, podendo permanecer por algumas semanas. Muito raramente temos tontura que persiste por muito tempo. Se isto acontecer existem medicamentos que controlam esta tontura. OTOSCLEROSE DA CÓCLEA Quando as alterações no osso se espalham pela cóclea afetam as células que transformam a energia mecânica do som em energia elétrica que será transmitida para o cérebro. Distúrbio de gosto - Alguns pacientes sentem gosto ruim na boca por alguns dias após a cirurgia muito raramente pode ficar permanente. Para saber qual o tipo de otoscerose o seu médico otorrinolaringologista vai pedir alguns exames, entre eles a audiometria. PRÓTESE Perda da audição - Toda cirurgia no ouvido pode haver alguma perda da audição, sendo raro (menos de 2%) os casos de perda auditiva importante. Em alguns casos pode não haver melhora da audição de como estava antes da cirurgia. Zumbido - Zumbido quer dizer barulho no ouvido. Em casos raros ele pode aparecer após a cirurgia. Perfuração no tímpano - É muito difícil que uma perfuração no tímpano aconteça na cirurgia. Quando isto acontece normalmente o tímpano cicatriza sozinho ou o médico faz uma cirurgia para fechar a perfuração. Fraqueza na face - Outra complicação rara é a fraqueza na face, que quando acontece após esta cirurgia normalmente dura poucos dias.