AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE ANÁPOLIS-GO ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE Vol. 13, N. 21, Ano 2010 Kedima Danuza Neves Barbosa Caroline Gomes Oliveira Prof. Ricardo Carvalho Silva Curso: Farmácia FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS RESUMO O uso de plantas medicinais comercializadas por raizeiros é uma prática muito utilizada pela população para fins terapêuticos. Este trabalho objetiva avaliar a qualidade das plantas medicinais comercializadas por raizeiros na cidade de Anápolis-Goiás, verificar as condições higiênico-sanitárias do local de venda, forma de armazenamento das amostras e a presença de impurezas. Foram adquiridas vinte amostras comercializadas em bancas de rua e no Mercado Municipal da cidade, essas amostras apresentaram-se de maneira inadequada, expostas à poeira, fumaça e outros contaminantes. As condições higiênico-sanitárias eram precárias, pois as bancas estavam empoeiradas, se encontravam muito próximas ao trânsito de veículos e muitas das plantas são vendidas à população sem embalagem e ficam expostas sem proteção. Na pesquisa de materiais estranhos 40% das amostras estavam com excesso de sujidades e somente 30% apresentavam rótulos, e não estavam condizentes com a legislação. Somente três amostras não apresentaram sujidades a olho nu, porém estavam em desacordo com a RDC 71/09, em uma o rótulo estava ausente e as demais com rótulo incompleto. Os resultados alcançados indicam a necessidade de fiscalização nesse setor, já que as plantas medicinais são amplamente utilizadas pela população para fins terapêuticos e existem riscos ao adquirir produtos que não possuem condições mínimas que garantam sua eficácia e segurança. Palavras-Chave: plantas medicinais, avaliação, qualidade. Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, SP - CEP 13278-181 [email protected] Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Publicação: 7 de novembro de 2012 Trabalho realizado com o incentivo e fomento da Anhanguera Educacional 47 48 Avaliação da qualidade de plantas medicinais comercializadas na cidade de Anápolis-GO 1. INTRODUÇÃO O único recurso que o homem primitivo dispunha para cura de suas enfermidades era obtido da natureza. Desta forma, ele passou a distinguir plantas que eram benéficas, nocivas e até mesmo fatais. Essa forma empírica de adquirir conhecimentos serviu de alavanca para descobertas transmitidas às gerações mais novas e para o crescimento do arsenal terapêutico disponível hoje na medicina popular. (BORGES & ALMEIDA, 20082010) As plantas medicinais, por suas propriedades terapêuticas, têm sido utilizadas tradicionalmente para o tratamento de vários males, o que pode ser explicado por fatores como o fácil acesso e o baixo custo de produção e comércio, além de poucos efeitos colaterais quando usados na dosagem correta. O usuário desse recurso muitas vezes faz a opção por tratamentos com drogas vegetais por não ter alcançado sucesso com o tratamento convencional. A busca pela cura das doenças através das plantas medicinais vem sendo muito difundida pelos raizeiros, que muitas vezes desenvolvem extrativismo, comercializando em pequena escala plantas nativas da região, em feiras livres, mercados populares e até mesmo em bancas nas ruas. Junior et al (2005) mostraram que grande parte do uso popular de plantas medicinais é baseada na comercialização em mercados e feiras populares. Nas cidades do interior de Goiás, Tresvenzol et al (2006) realizando entrevistas com raizeiros, constataram que a procura por raizeiros é grande, principalmente entre as pessoas de baixa renda. Segundo Flogio et al (2006) no Brasil, 20% da população são responsáveis por 63% do consumo dos medicamentos disponíveis; o restante encontra nos produtos de origem natural, especialmente as plantas medicinais, a única fonte de recursos terapêuticos. Essa alternativa é utilizada tanto dentro de um contexto cultural, na medicina popular, quanto na forma de fitoterápicos. O uso indiscriminado desses produtos naturais pode acarretar consequências ao consumidor, se faz necessário uma utilização ponderada e racional dessas plantas medicinais, desaconselhando seu uso como automedicação e sem acompanhamento de profissionais da saúde. Não se devem ingerir essas plantas sem a certeza de sua origem e seus possíveis efeitos, pois algumas espécies podem não ser benéficas e até perigosas. O Brasil possui uma enorme biodiversidade, e uma mesma espécie botânica pode possuir vários nomes populares, assim como espécies diferentes podem ser conhecidas pelo mesmo nome popular. Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 Kedima Danuza Neves Barbosa, Caroline Gomes Oliveira, Ricardo Carvalho Silva 49 Cordeiro et al (2005) concluíram que com a utilização indiscriminada de fitoterápicos é evidente os vários efeitos adversos que podem ocorrer quando associados a outros fármacos ou fitoterápicos e enfatizam a importância de quebrar o ditado popular “produto natural, não faz mal”. Efeitos adversos oriundos da utilização de plantas medicinais também podem estar relacionados ao processamento e/ou armazenamento, assim como a toxicidade pode estar interligado com as condições de coleta. Nenhum fitoterápico deve ser administrado com outros medicamentos sem orientação de um médico ou farmacêutico, e esses profissionais devem alertar seus pacientes quanto ao uso de ervas medicinais. A venda indiscriminada de plantas medicinais por raizeiros sem qualquer fiscalização do órgão competente ou norma que controle esse tipo de comércio, é algo que merece atenção (DANTAS & GUIMARÃES 2006). Há necessidade da implantação de fitofarmacovigilância eficientes, a fim de tornar o consumo racional das plantas medicinais, minimizando os riscos à população usuária (LANINI, et al 2009). Estudos realizados em diferentes partes do país mostram a má qualidade de drogas comercializadas, Nunes et al (2003) em seu estudo sobre as plantas medicinais comercializadas por raizeiros em Campo Grande-MS, observou de uma forma geral a queda da qualidade das amostras vegetais comercializadas, pois a maioria das espécies (96,7%) apresentava sujidades, além da contaminação por insetos e fungos. Conclusão similar foi encontrada Alvarenga et al (2009), ao evidenciar a baixa qualidade das drogas vegetais em João Pessoa - PB, evidenciando a necessidade da realização de um rigoroso controle de qualidade dessas amostras, visando obter produtos padronizados, eficientes e acima de tudo seguros, segundo as normas da legislação brasileira. Melo et al (2007) notaram em seu levantamento no país, a ausência ou apresentação de informações obrigatórias nos produtos à base de plantas medicinais com fins terapêuticos comercializados, o que demonstra a necessidade de padronização e inserção de informações essenciais, possibilitando o uso consciente e correto aos usuários desse recurso. A precária fiscalização nesse setor também pode ser observada através dos artigos analisados em vários estados do país, o que se torna um fator preocupante no que se refere à Saúde Pública. A comercialização de produtos fitoterápicos que não cumprem os requisitos de qualidade exigidos pela legislação, além de informações insuficientes contidas nas Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 50 Avaliação da qualidade de plantas medicinais comercializadas na cidade de Anápolis-GO embalagens dos produtos, evidencia a necessidade de fiscalizações mais assíduas por parte dos órgãos competentes. (BELTRAME et al 2009; NASCIMENTO et al 2005). 2. OBJETIVO Investigar se as condições de armazenamento e embalagens estão de acordo com a legislação, verificar se há presença de elementos estranhos, sujidades e umidade conforme parâmetros da Farmacopéia brasileira. Avaliar a qualidade das plantas para fins terapêuticos, comercializadas por raizeiros na cidade de Anápolis-GO em feiras livres, mercados e bancas de rua. 3. METODOLOGIA O material de estudo desse trabalho foram vinte amostras de plantas medicinais obtidas em bancas de rua, e no Mercado Municipal, localizados no centro da cidade de AnápolisGO. As amostras passaram por avaliação das condições de armazenamento e adequação à comercialização, e os riscos oferecidos à população. Foi avaliado também o aspecto das embalagens quanto à apresentação e se as amostras apresentavam rótulo. A verificação da pureza baseou-se na determinação de elementos estranhos, sujidades e umidade, comparando-se os resultados obtidos com os preconizados pela Farmacopéia brasileira. 4. DESENVOLVIMENTO Os pontos de venda foram selecionados seguindo critérios como localização das bancas em ruas com maior fluxo de transeuntes, e o Mercado Municipal por ser próximo ao Terminal Urbano, onde se concentram um maior número de pessoas. Foram adquiridas vinte amostras, sendo duas a três amostras em cada estabelecimento. A espécie foi indicada pelo próprio raizeiro / vendedor, que orientou sobre as mais comercializadas em sua banca, foram adquiridas folhas, caules e raízes no período de Fevereiro a Março de 2010. As condições de armazenamento basearam-se na observação do local onde as plantas estavam expostas. Foi avaliado se as amostras apresentavam rótulos, e o conteúdo Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 Kedima Danuza Neves Barbosa, Caroline Gomes Oliveira, Ricardo Carvalho Silva 51 destes, se ofereciam informações úteis e suficientes ao consumidor, como parte da planta utilizada, data de validade, peso, nome e endereço do fabricante. De acordo com a RDC 10/10, a embalagem deve garantir a proteção da droga vegetal contra contaminações e efeitos da luz e umidade, apresentando lacres e selos de segurança, que garanta a inviolabilidade do produto. Para a realização do teste de pureza, as amostras vegetais adquiridas foram colocadas integralmente em béquer, pesadas em balança semi-analítica, em seguida espalhadas em superfície plana onde foram isolados os elementos estranhos pelo método de catação. A princípio foi feita análise a olho nu, e em seguida com o auxílio de lupa para melhor visualização. O material separado foi pesado em vidro de relógio, e determinou-se o seu percentual em relação à amostra inicial. O resultado obtido foi comparado com o máximo permitido pela Farmacopéia brasileira (1988) que é de 2%. Para a determinação da umidade, parâmetro este importante no controle de qualidade das drogas vegetais, utilizou-se o método gravimétrico descrito na Farmacopéia Brasileira (1988). Pesou-se em balança analítica 2 g do material botânico pulverizado e transferiu-se para um pesa-filtro previamente pesado e dessecado a 105º C por 30 minutos. Em seguida, as amostras foram dessecadas em estufa a 105º C por 2 horas, resfriada em dessecador e pesada. Prosseguiu-se a dessecação pesando o material em intervalos de 1h, até obtenção de peso constante. A percentagem de água foi calculada em relação à amostra seca ao ar, utilizando-se a fórmula: %Umidade ou % Substâncias = 100 x U /Voláteis a 105ºC P U= massa de água evaporada P= massa total da amostra De acordo com a Farmacopéia (1988), o teor ideal de umidade de uma amostra de planta é de 8 a 14%. Os resultados foram comparados com este parâmetro. 5. RESULTADOS Como parâmetros para escolha dos pontos de venda das amostras, foram selecionadas três bancas localizadas na rua, no centro da cidade de Anápolis-GO, e quatro bancas localizadas dentro do Mercado Municipal da cidade. As amostras adquiridas nas bancas de rua se encontravam próximas a bueiros, submetidas à ação de sol, poeira e poluição de veículos. Os locais de venda dentro do Mercado Municipal apresentaram precárias condições de higiene, pois permitiam a exposição excessiva das amostras. Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 52 Avaliação da qualidade de plantas medicinais comercializadas na cidade de Anápolis-GO Das vinte amostras analisadas, somente seis apresentaram rótulos, e esses não estavam condizentes com a RDC 71/10, pois continham todas as informações necessárias ao consumidor, como parte da planta utilizada, data de validade, nome e endereço do fabricante. Uma das amostras que continha o rótulo, este não apresentava o peso. (Tabela 1). Das 5 amostras que apresentaram rótulos, 4 estavam com o peso real inferior ao peso discriminado no rótulo. (Tabela 2) Os resultados revelaram que das vinte amostras analisadas, oito (40%) foram consideradas insatisfatórias por apresentarem teor de impurezas e umidade superior ao permitido pela Farmacopéia brasileira (Tabela 3). A amostra 4 apresentou na parte abaxial das folhas, traças, insetos, casulo e teia de aranha; a amostra 5 apresentou pedaço de nylon e plástico, além de insetos; na amostra 9 foram encontrados fios de cabelo, pedaços de madeira e folhas com presença de fungo. A amostra 11 se encontrava compactada, totalmente disforme e com grande quantidade de fungos, o que impossibilitou sua separação. Na amostra 6 houve presença de pedras, grande quantidade de pó e terra aderidos à amostra. Foi observado que em algumas amostras havia várias partes da planta, o que pode comprometer a qualidade da mesma, pois diferentes partes podem oferecer efeitos terapêuticos distintos. O que tende a confundir e prejudicar o consumidor que não analisa o produto antes do consumo e na maior parte dos casos, sequer conhece a planta que irá utilizar fazendo uso apenas pelo que conhece através da cultura popular. ARNOUS et al (2005) concluíram ao citar que a população muitas vezes faz uso das plantas medicinais de forma errônea e deveria ser mais bem informada quanto às formas de preparo das plantas medicinais mais comumente utilizadas. O teste para determinação da umidade mostrou que 2 amostras estavam com umidade acima do preconizado pela farmacopéia brasileira, que é de 8 a 14%, sendo consideradas insatisfatórias. O excesso de umidade em matérias-primas vegetais permite a ação de enzimas, podendo acarretar a degradação de constituintes químicos, além de possibilitar o desenvolvimento de fungos, insetos e bactérias (FARMACOPÉIA 4ª Ed., 1988; LAPA et al., 2004; OLIVEIRA; FARIAS, 2004). A contaminação de drogas vegetais por fungos e bactérias, além de representar riscos devido à produção de substâncias tóxicas, pode levar a destruição e/ou alteração dos princípios ativos; tornando, assim o material vegetal impróprio para o consumo (MATOS, 1988). Os resultados obtidos mostram a falta de qualidade das plantas medicinais comercializadas em bancas na rua e no Mercado Municipal da cidade de Anápolis-Go, sendo necessária uma melhor fiscalização do órgão competente. Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 Kedima Danuza Neves Barbosa, Caroline Gomes Oliveira, Ricardo Carvalho Silva 53 Tabela 1 – Tabela de causas de rejeição das amostras Causa da rejeição Percentual (%) Ausência de rótulos 70 Falta ou insuficiências de informações no rótulo 100 Excesso de impurezas 40 Embalagem desfavorável 100 Tabela 2– Tabela de análise do rótulo das 20 amostras adquiridas em bancas na cidade de Anápolis-GO N° da amostra Presença/ Ausência de Rótulos Peso no Rótulo (g) Peso Real 01 A A A 02 A A A 03 A A A 04 A A A 05 A A A 06 A A A 07 A A A 08 P 20 17,07 09 P 25 25,15 10 A A A 11 P 50 28,78 12 A A A 13 A A A 14 A A A 15 A A A 16 A A A 17 A A A 18 P 50 46,27 19 P 30 26,53 20 P * 40,94 (g) *Embalagem não continha peso no rótulo Legenda: A: Ausente; P: Presente Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 54 Avaliação da qualidade de plantas medicinais comercializadas na cidade de Anápolis-GO Tabela 3– Tabela de percentual de impurezas e umidade das 20 amostras adquiridas em bancas na cidade de Anápolis-GO Teor de impurezas (%) Umidade (%) 01 4,08 9.4 Reprovada 02 2,44 9.1 Reprovada 03 2,02 25.1 Reprovada 04 0,54 8.9 Aprovada 05 1,08 9.9 Aprovada 06 8,12 10.65 Reprovada 07 1,33 3.75 Aprovada 08 1,19 7.75 Aprovada 09 5,35 24.2 Reprovada 10 1,20 8.4 Aprovada 11 ** 11.4 Reprovada 12 C 11.05 Aprovada 13 C 7.6 Aprovada 14 0,08 12.2 Aprovada 15 0,69 5.5 Aprovada 16 0,02 12.2 Aprovada 17 8,48 7.25 Reprovada 18 0,04 8.9 Aprovada 19 C 11.5 Aprovada 2,31 8.45 Reprovada N° da amostra 20 Aprovada / Reprovada ** Devido ao estado de apresentação da amostra, não foi possível a realização do teste. Legenda ; C: Conforme (sem elementos estranhos a olho nu e com lupa). 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com os dados obtidos no decorrer desse projeto, pode-se concluir que as amostras de plantas vegetais comercializadas em bancas de rua e no Mercado Municipal da cidade de Anápolis-Go carecem de melhor local de armazenamento, embalagens próprias, seguras e rótulos específicos, essas amostras vegetais revelaram índices elevados de produtos insatisfatórios, segundo o método utilizado. Sendo um assunto de Saúde Pública, e não tendo a população consciência dos perigos causados pelo uso indiscriminado das plantas medicinais, cabe, portanto os profissionais da área da saúde conhecer os riscos e benefícios da utilização dos fitoterápicos, saber tirar melhor proveito dos princípios ativos das plantas para fornecerem esclarecimentos aos pacientes que buscam essa alternativa. Cabe também à Vigilância Sanitária realizar um efetivo exercício de fiscalização, Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 Kedima Danuza Neves Barbosa, Caroline Gomes Oliveira, Ricardo Carvalho Silva 55 avaliando os critérios de qualidade, segurança e eficácia, e exigindo requisitos similares ao requeridos para os medicamentos convencionais. A população pode também atuar como agente do sistema nacional da Vigilância Sanitária, fiscalizando os produtos que utiliza e informando à Vigilância ao desconfiar de irregularidades. REFERÊNCIAS ALVARENGA, F.C.R.; GARCIA E.F.; BASTOS, E.M.A.F.; GRANDI T.S.M.; DUARTE, M.G.R. Avaliação da qualidade de amostras comerciais de folhas e tinturas de guaco.Revista Brasileira de Farmacognosia. v.19 n.2 2009. ARNOUS, A.H.; SANTOS, A.S.; BEINNER, R.P.C. Plantas medicinais de uso caseiroconhecimento popular e interesse por cultivo comunitário.Revista espaço para a saúde. v.6 n.2 p.16, 2005. 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Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56 56 Avaliação da qualidade de plantas medicinais comercializadas na cidade de Anápolis-GO RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA nº 71 da Agência Nacional da Vigilância Sanitária ANVISA de 22 de Dezembro de 2009. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA nº 10 da Agência Nacional da Vigilância Sanitária ANVISA de 10 de março de 2010. TRESVENZOL, L.M.; PAULA, J.R.; RICARDO, A.F.; FERREIRA, H.D.; ZATTA, D.T. Estudo sobre o comércio informal de plantas em Goiânia e cidades vizinhas. Revista eletrônica de farmácia. v.3, n.1, p.25, 2006. Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. 13, N. 21, Ano 2010 p. 47-56