acidentes por queda no ambiente hospitalar

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ACIDENTES POR QUEDA NO AMBIENTE HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE
LITERATURA1
PASA, Thiana Sebben2; MAGNAGO, Tânia Solange Bosi de Souza3; CAROLLO,
Baldissera Jéssica4
1
Trabalho de Pesquisa _UFSM
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós Graduação e Enfermagem da Universidade Federal de
Santa Maria (PPGENF/UFSM). Membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação e
Enfermagem. Linha de Pesquisa Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
3
Enfermeira Doutora do PPGENF/UFSM. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde,
Educação em Enfermagem. Linha de Pesquisa Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Orientadora do
Trabalho.
4
Acadêmica do 5º semestre de Enfermagem da UFSM. Bolsista PROBIC/FABERGS. Membro do
Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação e Enfermagem. Linha de Pesquisa Saúde,
Segurança e Meio Ambiente.
E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]
2
RESUMO
Trata-se de uma revisão de literatura com o objetivo de identificar as produções brasileiras sobre
queda em pacientes adultos hospitalizados. Foram analisados sete artigos, sendo 85,7% resultante
de pesquisa original. Dos estudos analisados, um pesquisou o risco de queda de pacientes
neurocirúrgicos, dois abordaram o risco para queda como indicador de qualidade, um descreveu os
registros relacionados a quedas de pacientes em um boletim de eventos adversos, outro caracterizou
os pacientes que sofrem queda, identificando os fatores de risco que mais contribuem para a
ocorrência deste evento e dois artigos focaram suas pesquisas no enfermeiro, enfatizando a
importância da educação continuada na enfermagem. As quedas dos pacientes hospitalizados
aconteceram por deficiências de infraestrutura, de processo e por características próprias dos
pacientes/tratamento. Conclui-se que não há padronização na avaliação do risco de quedas em
pacientes hospitalizados e essa é uma lacuna na produção do conhecimento em âmbito nacional.
Palavras-chave: Acidentes por queda. Segurança do Paciente. Enfermagem.
1. INTRODUÇÃO
Muitos foram os avanços que ocorreram na área da saúde nos últimos anos,
aumentando consequentemente a complexidade dos procedimentos e os riscos que os
pacientes estão expostos. De acordo com Chantler (1999), a Medicina costumava ser
simples, ineficaz e relativamente segura; agora ela está complexa, eficaz e potencialmente
perigosa. Inovações produzem novos riscos, maior poder representa maior possibilidade de
dano e novas tecnologias possibilitam resultados jamais vistos e perigos letais.
1
Relatório publicado em 1999 pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM),
estimou que óbitos atribuídos a erros seriam a oitava causa de mortalidade nos EUA, sendo
que a maioria dos erros identificados eram referentes ao ambiente hospitalar. A cada dia,
100 norte-americanos hospitalizados morrem por danos relacionados a erros, e não em
decorrência da própria doença (BERWICK, 2003).
A enfermagem, maior contingente de profissionais atuantes no ambiente hospitalar,
tem importante papel na busca por iniciativas frente as estratégias de segurança que
previnam erros e promovam a segurança do paciente, pelo fato destes encontrarem-se em
contato direto com os pacientes e seus acompanhantes, durante as 24 horas do dia. Ainda,
assume posição privilegiada pelo fato de que desenvolve a maioria das ações de cuidado,
possibilitando-lhes tanto diminuir a possibilidade de erros, quanto detectar precocemente as
complicações e atuar de forma imediata para minimizar os eventos adversos (HARADA e
PEDREIRA, 2010, p.24).
Drente os múltiplos riscos a que os pacientes se encontram expostos no ambiente
hospitalar, a queda é um evento frequente, que pode acarretar em consequencias físicas,
psicológicas e sociais ao paciente e sua família (ALMEIDA; ABREU; MENDES, 2010). Além
dos danos acarretados aos pacientes e à instituição, como lesão, desconforto ao paciente,
aumento no tempo de internação e custo do tratamento, também, pode ocasionar descrédito
em relação aos serviços de enfermagem (MARIN e SAFRAN, 2000).
Portanto, entende-se que os profissionais de enfermagem devem identificar os
pacientes que apresentam maior risco de queda durante a internação, além de buscar
estratégias que estimulem a prevenção de quedas neste ambiente.
A partir do exposto, percebe-se a necessidade de realizar uma revisão de literatura,
em âmbito nacional, com o objetivo de identificar e caracterizar as publicações que abordam
a temática acidentes por quedas, dando ênfase às estratégias que estão sendo utilizadas
para predizer o risco de queda ou para prevenir este evento indesejável.
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados LILACS
(Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BDENF (Base de Dados
da Enfermagem). Foram estabelecidos como critérios de inclusão: resumos completos nas
bases de dados, artigos disponíveis na íntegra e gratuitos, relacionados à temática
acidentes por queda, encontrados nos idioma português, a partir do ano de 1997. Excluíramse os artigos que não fossem referente à quedas no ambiente hospitalar.
Foi empregada a mesma estratégia nas duas bases de dados, sendo utilizado
acidentes por quedas como descritor, hospital como palavra chave e como limite as
2
pesquisas publicadas entre 1997 e 2011. A escolha do marco temporal deve-se ao ano de
publicação do instrumento para avaliação do risco de quedas intitulado “Morse Fall Scale”
(MORSE, 1997). Com isso a busca se deu da seguinte maneira: "acidentes por quedas"
[Descritor de assunto] and "HOSPITAL" [Palavras] and "1997" or "1998" or "1999" or "2000"
or "2001" or "2002" or "2003" or "2004" or "2005" or "2006" or "2007" or "2008" or "2009" or
"2010" or "2011" [País, ano de publicação].
A busca e coleta dos dados se deu no mês de agosto de 2012. Foram encontradas
84 publicações na base de dados LILACS e 12 publicações na BDENF. A partir dos critérios
de inclusão e exclusão estabelecidos previamente, das 84 publicações encontradas na
LILACS dois foram excluídos por não possuírem resumo completo, dois por se tratar de
tese, oito por não estarem publicados em português, dois por não estarem disponíveis
online e gratuíto e 64 por não abordar a temática acidentes por quedas no ambiente
hospitalar. Das 12 publicações encontradas na BDENF, foram excluídos oito por repetição,
três por não abordarem a temática. Portanto, a amostra final desta revisão narrativa
constitui-se de sete artigos.
A apresentação dos resultados e a discussão serão apresentadas no formato
descritivo, possibilitando ao leitor visualizar o que está sendo produzido em âmbito nacional,
referente à quedas sofridas no ambiente hospitalar, auxiliando na assistência cotidiana dos
profissionais de enfermagem e atentando para possíveis lacunas. Os artigos selecionados
foram analisados de acordo com a sua abordagem, como ocorreram as quedas e os fatores
de risco que a influenciaram, e ao final foram destacados algumas medidas referentes à
importância de se conhecer esses fatores de risco por parte da equipe de enfermagem.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Esta revisão de literatura foi composta por sete artigos que atenderam aos critérios
de inclusão pré-estabelecidos. Destes, seis eram resultantes de pesquisa original e um de
relato de experiência, sendo que todos foram publicados por profissionais de enfermagem.
Em relação ao ano de publicação, três foram publicados no ano de 2008 e os outros
distribuidos entre os anos de 2001, 2009, 2010 e 2011.
Quanto ao estado em que foram desenvolvidas as pesquisas, seis foram no estado
de São Paulo e duas no Rio Grande do Sul. Como local de estudo, seis foram realizadas em
hospitais publicos e uma em hospital privado.
Estudo realizado por Diccini, Pinho e Silva (2008), buscou comparar os fatores de
risco para queda no pré e pós-operatório e verificar a incidência de queda em pacientes
neurocirúrgicos durante o pré e pós-operatório. Foi realizada a coleta de dados em relação à
3
presença de queda e o número de pacientes/dia. As quedas ocorreram em camas que
apresentavam as grades de proteção abaixadas ou que não tinham grades. Os fatores de
risco para quedas nesses pacientes foram a idade acima de 65 anos, alterações do nível de
consciência, uso de medicamentos, síncope, hipotensão postural e déficit motor. Salientouse nesse estudo a importância da educação continuada no hospital para a educação da
equipe de enfermagem.
Dois estudos abordaram o risco de quedas como indicadores de qualidade da
assistência prestada. Em pesquisa de Moura et. al. (2009) foi relatada a experiência da
construção e implantação de dois indicadores de qualidade assistencial de enfermagem em
um hospital público, sendo um deles o risco de de queda e o o outro o risco de úlcera por
pressão. Percebe-se nesse estudo, que a implementação e o acompanhamento de
indicadores possibilita uma tomada de decisão baseada em evidências advindas do próprio
ambiente institucional, isto é, que refletem a qualidade
da assistência de enfermagem
oferecida aos usuários.
Tominaga et. al. (2008) analisaram o indicador de qualidade para queda de pacientes
hospitalizados em um Hospital Universitário. O material de estudo compreendeu o resultado
de uma auditoria retrospectiva registrada em impresso próprio pelo Serviço de Enfermagem
referente à queda de pacientes, e por meio dos registros nos prontuários dos pacientes em
estudo. Concluiu-se que as quedas ocorreram mais em pessoas do sexo masculino na faixa
de 51 a 60 anos e as quedas eram da própria altura. O fator de risco destacado para a
ocorrência das quedas foi o uso de benzodiazepínicos. Nesse estudo foi destacado a
importância da capacitação de toda equipe de enfermagem para que haja um maior
envolvimento e comprometimento.
De acordo com Idvall, Rooke e Hamrin (1997), a importância de se utilizar os
indicadores de qualidade é que eles sinalizam divergências com o padrão determinado
como desejável e atuam como uma chamada que identifica e dirige a atenção para os
pontos-chave do cuidado que necessitam serem revistos.
Ainda, congruente a qualidade do atendimento prestado, artigo publicado por
Nascimento et. al. (2008) caracterizou os eventos adversos ocorridos com pacientes
adultos, verificaram-se também as intervenções realizadas pelos enfermeiros imediatamente
após a ocorrência e calculou-se a taxa de eventos adversos durante a internação dos
pacientes em diferentes unidades hospitalares. Para a realização da coleta de dados foi
utilizado um instrumento denominado “Ficha de Eventos Adversos”, composta pelos dados
demográficos e clínicos, pelos tipos de eventos adversos, pelas intervenções realizadas
pelos profissionais de enfermagem imediatamente após a ocorrência desses eventos, e pela
relação numérica paciente/profissional de enfermagem no momento do evento. Foram
analisados 229 eventos com predomínio dos eventos adversos em sonda nasogástrica de
4
57,6%, as quedas com 16,5% e os erros de medicação com 14,8%. As quedas ocorreram
devido a não vigilância constante da equipe de enfermagem na hora dos pacientes
realizarem suas necessidades básicas. Os fatores de risco não foram abordados para este
tipo específico de evento adverso. Destaca os indicadores de resultados como os eventos
adversos sendo ferramentas fundamentais da qualidade, pelo fato apontarem aspectos do
cuidado que podem ser melhorados.
Neste sentido, Campbell et. al (2003) afirmam que a busca pela melhoria da
qualidade do cuidado faz parte da rotina diária dos profissionais de saúde e é uma
obrigação legal em muitos países.
No estudo realizado por Paiva et. al. (2010), foi descrito os eventos que se
relacionam a quedas de pacientes, notificadas no boletim de eventos adversos de um
hospital. Foram coletados dados nos boletins de eventos adversos e concluiu-se que as
quedas foram mais frequentes em pacientes com idade acima de 60 anos e do sexo
masculino. Os fatores de risco caracterizaram-se em doenças infecciosas e parasitárias,
doenças do Sistema Nervoso e aparelho circulatório, neoplasias e doenças do aparelho
geniturinário. Destaca-se a importância da detecção dos pacientes de risco, da utilização de
protocolos de prevenção de quedas e de realizarem-se adequações físicas do ambiente e
do mobiliário hospitalar com vistas à segurança do paciente durante a internação.
Marin, Bourie e Safran (2000) destacam que a caracterização dos eventos adversos
auxilia no reconhecimento dos grupos de maior risco e na elaboração de propostas
preventivas pela equipe de enfermagem. Assim, conhecendo os pacientes que apresentam
maior chance para queda, podem ser implementadas medidas preventivas específicas e de
segurança, de modo a preservar a saúde dos pacientes e a qualidade do atendimento
prestado.
Estudo empreendido por Costa et. al. (2011), buscou caracterizar o perfil dos
pacientes adultos que sofreram quedas do leito, identificando os diagnósticos de
enfermagem e quais os fatores de risco mencionados na literatura são mais prevalentes
nesta população. A partir do sistema informatizado do hospital foram notificadas as quedas
do leito sofridas por pacientes internados. A população foi constituída por todos os pacientes
adultos internados, que sofreram queda do leito durante a internação. As quedas ocorreram
em maior quantidade em pacientes com idade igual ou superior a 60 anos de idade. Os
fatores de risco foram o Diabetes Mellitus, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca
congestiva, cardiopatia isquêmica. Nessa pesquisa, é chamada a atenção para uma melhor
avaliação dos fatores de risco de quedas por parte da enfermagem, para prevenir esse
evento adverso.
Por fim, o estudo realizado por Rocha e Marziale (2001), implementou e avaliou a
eficácia de uma estratégia de prevenção. Essa pesquisa buscou verificar o conhecimento
5
dos enfermeiros quanto aos fatores predisponentes à quedas, implementou estratégias de
prevenção, por meio de orientações individuais e aplicação de um manual educativo e, após
a implementação da estratégia, foi verificado novamente o conhecimento dos enfermeiros
quanto aos predisponentes à quedas. Foram destacados 171 fatores de risco relacionados
ao paciente, 54 fatores relacionados ao ambiente, 25 fatores relativos à terapêutica e 22
fatores relacionados à falta de assistência de enfermagem. Foi concluido que a educação
em saúde contribui para o conhecimento sobre os fatores de risco de quedas entre os
pacientes.
Conforme relatado em três dos artigos analisados, a educação em saúde para os
profissionais é extremamente importante na prevenção de possíveis eventos adversos que
possam atingir o paciente. Neste sentido, Ross (1991) descreve que muitas das quedas são
consequência de falhas da equipe de saúde tanto no sentido de avaliar o risco do paciente
sofrer quedas quanto na implementação de ações preventivas. Portanto, a partir da
orientação destes profissionais, além de identificar os fatores que podem oferecer risco aos
pacientes, eles terão melhor discernimento na escolha da estratégia que melhor se adapta à
determinado paciente.
5. CONCLUSÃO
Neste estudo foi possível evidenciar que as quedas dos pacientes hospitalizados
aconteceram por deficiências de infraestrutura (camas com grades abaixadas ou sem
grades), de processo (déficit na educação continuada, falta de vigilância, falta
reconhecimento dos grupos de maior risco e elaboração de propostas preventivas) e por
características próprias dos pacientes/tratamento (idade acima de 60 anos, alterações do
nível de consciência, uso de medicamentos e déficit motor). Evidenciou-se, ainda, a
ausência de padronização na avaliação do risco para queda em pacientes hospitalizados.
Conclui-se que há necessidade de padronização na avaliação do risco de queda de
pacientes no ambiente hospitalar, por meio de escalas, como é realizado em outros países.
Essa é uma estratégia eficaz para a minimização da ocorrência desse tipo de evento
adverso.
Também, chama-se a atenção para a necessidade da realização de pesquisas que
enfoquem a temática quedas no ambiente hospitalar, visando estratégias que estejam sendo
implementadas e que estão obtendo resultados satisfatórios para a prevenção desse
evento.
6. REFERÊNCIAS
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8
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