SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Principais momentos: PRIMEIRA FASE: SUPREMACIA DO EIXO (39-41) 1939/41 – Supremacia Germânica. Estratégia de guerra da Blitzkrieg. 1940 – França dominada pelos nazistas. No sul do país se estabelece a República de Vichy, comandada pelo Marechal Pétain, colaboracionista do nazismo. Charles de Gaulle comanda a resistência francesa de Londres, via rádio. 1941 – Londres é sitiada pelos nazistas. Batalha aérea contínua. EUA anunciam a Carta do Atlântico, prometendo auxiliar os países que combatessem o EIXO. No norte da África, desenvolve-se o conflito entre os alemães, com seus Afrika Korps, liderados por Rommel, contra os ingleses de Montgomery. 1941 – Hitler invade a URSS. Operação Barba Rossa. 1941 – Entrada dos EUA na guerra. Ataque japonês a Pearl Harbor. Ação dos pilotos kamikazes. Buscavam mercados no Oceano Pacífico. Os japoneses sobre Pearl Harbor O ataque a Pearl Harbor pelos japoneses era produto da convicção estratégica do almirante Yamamoto, que acreditava na absoluta necessidade de destruir a frota americana ali estacionada. “A primeira bomba japonesa cai às 7h55. A força-tarefa estava estacionada a trezentos e setenta quilômetros das ilhas Havaí. Às seis horas, 190 aviões haviam partido para a primeira onda de ataques. A Segunda foi levada a cabo com outros 170 aviões, sendo realizada às 5h40. Os danos norteamericanos foram pesados, mas nem todos irreparáveis para a marinha. Foram definitivamente afundados três couraçados. Mais perdas sofreram a força aérea da marinha e do exército. Morreram 2.403 norte-americanos.” (VIGEVANI, Tullo. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo. Moderna, 1986, p. 38). SEGUNDA FASE: EQUILÍBRIO (42) 1942 – Conferência de Wansee: a SOLUÇÃO FINAL. As primeiras derrotas na guerra, levaram Hitler a adotar a hedionda política de extermínio dos judeus, levando-os dos guetos para campos de concentração e extermínio, onde juntavam-se a comunistas, eslavos, ciganos, etc. Os aptos eram levados forçados; crianças, idosos e a maioria das mulheres eram mortas nas câmaras de gás e queimadas nos fornos. 1942 - Primeira derrota alemã na guerra: Batalha de Moscou. TERCEIRA FASE: VITÓRIA ALIADA (43-45) 1943 – Conferência de Teerã – formação de frente aliada no Ocidente. 1943 – “Ano da Virada”. Soviéticos derrotam alemães na maior batalha militar da História: a Batalha de Stalingrado (julho de 1942 a fevereiro de 1943). Stalingrado: (de julho de 1942 a fevereiro de 1943) marco do refluxo nazista “O objetivo de Hitler era Stalingrado, o grande centro industrial localizado às margens do rio Volga: o controle de Stalingrado daria à Alemanha o comando de uma rede ferroviária fundamental. A batalha d Stalingrado foi uma batalha épica na qual soldados e civis russos disputaram cada edifício e cada rua da cidade. Tão brutais eram os combates que, à noite, cachorros enlouquecidos procuravam fugir da cidade atravessando o rio a nado. Um contraataque russo em novembro colheu os alemães numa armadilha. Exausto e sem alimentos, medicamentos, armas e munições. Friedrich Paulus, comandante do Sexto Exército, insistiu com Hitler para que ordenasse a retirada, antes que os russos fechassem o cerco. O Führer recusou-se. Depois de sofrer dezenas de milhares de novas baixas, e tendo uma posição indefensável, os remanescentes do Sexto Exército renderam-se, a 2 de fevereiro de 1943.” (PERRY, Marvin (org). Civilização ocidental: uma história concisa, p. 740). 1944 – Desembarque da Normandia (Dia D - 06/06/44). Libertação da França. A Resistência e o Dia D Antes do desembarque aliado na Normandia, a luta na França contra a ocupação alemã era feita pela Resistência, composta por mais de cem mil membros que dificultavam a dominação nazista e opunham-se aos colaboracionistas de Vichy, para eles traidores da França. Ataques de surpresa e sabotagens eram os meios da luta da Resistência e o rádio constituía o principal meio de contato com os Aliados na Europa ocupada. A decisão sobre o Dia D foi passada em código pela rádio BBC de Londres, através de um verso do poeta francês Paul Verlaine às 21h15 min do dia 5 de junho de 1944, alertando sobre o desembarque de mais de três milhões de soldados, prestes a libertar a França. Da luta contra o nazismo nasceram as bases políticas para uma França livre, de duas facções distintas: os comunistas e os centro-direitistas, estes comandados por Charles de Gaulle, que se transformaria no líder da França do pós-guerra. (1945 – Final da Guerra. Maio: capitulação da Alemanha. Agosto: capitulação do Japão). Algumas passagens do livro “A Segunda Guerra Mundial”, do professor Paulo Gilberto Fagundes Vizentini, do departamento de História Contemporânea da UFRGS, nos ajudam a dimensionar devidamente os acontecimentos da Segunda Grande Guerra: “A União Soviética enfrentava a maior e melhor parte do exército alemão (entre 70% e 80%), sofrendo grandes perdas humanas e materiais” (p. 92) “Mesmo em 1942 e 1943, quando a Alemanha já sofrera sérias derrotas nas planícies russas, e que transferira grande parte das tropas de ocupação da França para a frente leste, os britânicos, especialmente, negaram-se a desembarcar no ocidente europeu.”(p. 93) “A opinião pública mundial e os diplomatas de todos os países acompanham diariamente as notícias sobre a luta em cada quarteirão da cidade. (...) A tensão da Batalha de Stalingrado pode ser bem expressa pelo volume de tropas empregadas por ambos os lados: um milhão e setecentos mil homens. Trata-se da maior batalha da história em número de soldados envolvidos e, em termos político-militares, A mais importante da Segunda Guerra Mundial.” (p.68) 1944 - Itália capitula. Mussolini é morto e linchado. 1945 – URSS invade Berlim. EUA bombardeiam a Alemanha. Hitler suicida-se. Capitulação alemã. Conferência de Yalta – Com a certeza da vitória, líderes aliados reúnemse para negociar os rumos do pós-Guerra. Outro fator que merece destaque foi a utilização das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaky em meio às negociações de paz para a capitulação japonesa, numa desumana afirmação de poderio bélico para os Tratados de Paz que se desenvolviam. Vicentino, op. Cit. A GUERRA FRIA A GUERRA FRIA (1947 – 1991) Com o fim da guerra tivemos a emergência da União Soviética e dos Estados Unidos como as superpotências mundiais. Em torno delas, o mundo se bipolariza. Conferência de Ialta (1945): divisão do mundo em zonas de influência. Coréia dividida em Norte (sob a influência soviética) e Sul (sob influência estadunidense). Conferência de Potsdam (1945): divisão da Alemanha em zonas ocupação (União Soviética, França, EUA e Inglaterra). Berlim, que se situava zona soviética, também foi dividida entre os países acima. A conferência Potsdam também criou um Tribunal Internacional para julgar criminosos guerra (Tribunal de Nuremberg). de na de de Conferência de São Francisco (1945): criação da ONU. Em 1948, numa conferência da ONU, foi formulada a DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS. Aula - GUERRA FRIA (1945 – 1991) Não houve conflitos armados diretos entre as superpotências, apesar da possibilidade permanente. 1 - 1ª Fase: (1947 – 1953) Corrida armamentista Diplomacia cria “proteção à guerra” a) EUA Doutrina Truman Intervenção militar através da ONU em países capitalistas ameaçados pelo Socialismo => Grécia e Turquia (1949) => Guerra da Coréia (1953) Norte X Sul EUA entre na Guerra ameaça China Possibilidade de guerra mundial Restabelecimento da divisão => Guerra do Vietnã (1963 – 1973) Plano Marshall (1947) Auxílio econômico à Europa Ocidental, Japão e Coréia do Sul Evitar expansão socialista OTAN Defesa militar b) URSS Kominform Informações entre PCs PCUs estabelecia orientações Começam Auxílio econômico a países socialistas Pacto de Varsóvia Apoio militar entre países socialistas 2 – 2ª. Fase: Coexistência Pacífica (Degelo) (1953 – 1979) a) b) c) d) Pactos de não agressão Desarmamento Visitas diplomáticas Exceções: 1961 Muro de Berlim Crise dos Mísseis => iminência da 3ª. guerra 1963 Guerra do Vietnã 1979 Invasão da URSS no Afeganistão 3 – 3ª. Fase: Nova Guerra Fria (1980 – 1991) a) Corrida Bélica Reagan “Guerra nas Estrelas” b) Perestroika/Glasnost (1985) Decadência da URSS c) Queda do Muro de Berlim (1989) d) Fim da URSS (1991) e) Nova Ordem Mundial f) Hegemonia dos EUA 3ª. Fase do imperialismo Neoliberalismo globalização Consenso de Washington FORMAÇÃO DO BLOCO CAPITALISTA Em 1947, o presidente dos EUA, Harry Truman, proclamou a DOUTRINA TRUMAN, a teoria da defesa do “mundo livre”. Pela Doutrina Truman, os EUA interviriam, através da ONU, em todas as regiões onde houvesse ameaça à dominação capitalista. Principais momentos: Grécia, Turquia, Coréia, Vietname. O surgimento da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), composta por EUA, Canadá, Europa ocidental, Grécia e Turquia, demonstra a preocupação em salvaguardar os países da ameaça de presença comunista. A OTAN constituía-se em um pacto político e militar de apoio mútuo. No nível econômico, os EUA puseram em prática o PLANO MARSHALL, em 1948. Enviaram 17 bilhões de dólares aos países europeus do centro-ocidental, para acelerar a recuperação econômica do continente e evitar uma possível ampliação da dominação soviética, que se estendia na parte leste europeia, na chamada “Cortina de Ferro”. Além dos países europeus, o Japão também beneficiou-se das medidas. A integração europeia pós-guerra foi rápida. Em 1948 surgiu a BENELUX, união alfandegária entre Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Outros acordos surgem. O mais importante foi a COMUNIDADE ECONÔMICA EUROPÉIA, ou MERCADO COMUM EUROPEU, criado em 1957. PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS ESTADUNIDENSES DO PÓS-GUERRA Governo Truman (1945 a 1953): Doutrina Truman, Plano Marshall e programa de antiesquerdismo do ministro MacCarthy. O macarthismo constituía-se na perseguição, investigação e julgamento de todas as pessoas sobre as quais pairassem suspeitas de atividades anticapitalistas. O Comitê de Atividades Antiamericanas foi criado e desencadeou a caça às bruxas. Destaque para o processo do casal Ethel e Julius Rosenberg, declarados culpados e executados, mesmo que as provas não os incriminassem. O macarthismo foi encerrado em 1954. Os exageros do macarthismo Diante da radicalização política internacional, o senador Joseph MacCarthy tornou-se protagonista de uma verdadeira inquisição norte-americana: o anticomunismo, a caça aos opositores de qualquer natureza transformaramno no homem mais temido do país. Qualquer cidadão tido como suspeito de simpatia aos soviéticos podia ser vítima de perseguição, demissão ou prisão indiscriminada. Foram atingidas perto de 6 milhões de pessoas, desde simples cidadãos até intelectuais, políticos cientistas e artistas, não ficando de fora nem o nada simpático ao regime soviético, Charles Chaplin. O poderio do senador chegou a tal ponto que acusou de envolvimento numa conspiração o prestigiado General Marshall e, em 1953, conseguiu afastar de um importante cargo federal o Dr. Robert Oppenheimer, que dirigia a construção da bomba de hidrogênio que MacCarthy apoiava, o pesquisador foi falsamente acusado de laços estreitos com comunistas e simpatizantes. MacCarthy terminou sua carreira política após esbarrar, mais tarde, na força do novo presidente eleito, Eisenhower, que discordava de sua atuação. Governo Eisenhower (1953 a 1961): no plano interno, enfrentou conflitos raciais. Criou a Comissão dos Direitos Civis. Em relação à Guerra Fria, promoveu, em conjunto com o líder soviético Kruschov, a política do DEGELO, ou COEXISTÊNCIA PACÍFICA, um pacto de não agressão entre URSS e EUA. Governo Kennedy (1961 a 1963): O episódio da BAÍA DOS PORCOS, em 1961, quando mercenários pagos pelos EUA invadiram Cuba para depor Fidel Castro; a ESCALADA DO VIETNÃ, quando Kennedy enviou 10 mil “conselheiros militares” para ajudar o governo pró-Saigon (EUA somente entraram na guerra no governo Johnson); e a CRISE DOS MÍSSEIS, em 1962, quando os EUA descobriram que a URSS instalava bases de lançamento em Cuba, o que levou à ameaça de uma 3ª Guerra Mundial, marcaram seu curto governo, findado em 22 de novembro de 63, com seu assassinato no Texas. Governo Johnson (1963 a 1968): governo marcante para as próximas provas de vestibular. Lyndon Johnson declarou guerra ao Vietnã do Norte e enfrentou diversos protestos sociais. Em 1968 cresceram os movimentos pacifistas, que lutavam pelo fim da guerra do Vietnã, e de contracultura, que contestavam o american way of life (estilo consumista de vida dos americanos), comandados pelos hippies (WOODSTOCK). Além disso, ocorreu o assassinato do pastor MARTIN LUTHER KING, líder negro que defendia o pacifismo como forma de alcançar a igualdade racial. Um de seus principais seguidores foi MALCOM X, antigo membro do movimento radical. O movimento negro também contava com uma ala radical: os BLACK PANTHERS, ou BLACK POWER. O “sonho” de Luther King “Eu hoje lhes digo: mesmo que tenhamos de enfrentar as dificuldades de hoje e de amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho que tem profundas raízes no sonho americano. Tenho um sonho que um dia esta nação despertará e tornará realidade o verdadeiro sentido do seu credo. Consideramos esta verdade axiomática – que todos os homens têm igual origem. Tenho um sonho: o de que, um dia, nas colinas vermelhas da Geórgia, os filhos dos antigos escravos e os filhos dos antigos senhores de escravos poderão sentar-se junto à mesa da fraternidade. Tenho um sonho: o de que, um dia, mesmo o Estado de Mississipi, um Estado ora sufocado sob o ódio da opressão, será transformado em um oásis de liberdade e de justiça. Tenho um sonho: o de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde eles não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela essência do seu caráter. [...] Quando permitirmos que a liberdade soe de todos os municípios e de todas as vilas, de todos os Estados e de todas as cidades, estaremos em condições de apressar a chegada daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão unir suas mãos e cantar as palavras do velho spiritual negro: ‘Enfim livres! Grande Deus Todo-Poderoso, somos finalmente livres!’.” (Discurso de Luther King em agosto de 1963. In: Luther King. São Paulo. Três, 1974, p. 118). Governo Nixon (1968 a 1974): Richard Nixon viveu em seu governo o fim da Guerra do Vietnã, em 1973, pela ação do Secretário de Estado americano, Henry Kissinger. Ao mesmo tempo, envolveu-se em um escândalo de espionagem na sede do Partido Democrata, seu opositor, no edifício WATERGATE, em Washington. Sofreu um processo de impeachment, e optou por renunciar em 8 de agosto de 1974. Seu vice, Gerald Ford (1974 a 1976), assumiu e conduziu o governo até 76. Governo Carter (1976 a 1980): governo marcado pela defesa dos direitos humanos. Suspendeu ajuda às ditaduras militares da América Latina, reaproximou-se da China, dialogou com Fidel Castro, obtendo o exílio político de 50 cubanos, e promoveu a aproximação entre Egito e Israel. Enfrentou o sequestro da embaixada americana no Irão em 1979, quando os iranianos mantiveram 50 reféns por mais de um ano, em protesto ao acolhimento do Xá Rheza Pahlevi pelos EUA. Governo Reagan (1981 a 1988): enfrentou grave crise econômica, como na crise da Bolsa de Nova Iorque em 1987, que superou a de 1929. Reagan recomeçou a Guerra Fria, com o projeto Guerra nas Estrelas. Aproximou-se da dama de ferro, Margaret Thatcher, primeira-ministra britânica. Em 1987, Reagan e Gorbatchov assinaram o Tratado para Eliminação de Armas de Médio e Curto Alcance, estabelecendo uma nova etapa nas relações entre as potências. Governo Bush (1989 a 1992): manteve diálogo com soviéticos e enfrentou a GUERRA DO GOLFO (1991). Em 1990, o Iraque invadiu o Kuwait, interessado em ampliar suas já significativas possessões petrolíferas. Os EUA interferiram, expulsando o Iraque do Kuwait em 1991. Desde então, o bigodudo Sadam Hussein tornou-se um dos preferidos bodes expiatórios da política norteamericana. Assistiu-se ao desmembramento da URSS. Governo Bill Clinton (1992 a 2000): estabilizou a economia dos EUA e obteve os maiores índices de popularidade das últimas décadas. Governo marcado por escândalos de assédio sexual. O caso Mônica Lewinsky redundou no processo de impeachment que Clinton enfrentou no Congresso. Várias medidas foram adotadas para ampliar a popularidade do presidente, entre elas cabe destacar a concessão de alguns pontos, especialmente relacionados ao turismo, outrora proibidos pelo embargo econômico que os Estados Unidos infligiam a Cuba. Tais medidas pouquíssimas representaram para a melhoria das condições socioeconômicas da ilha. Em 1999, os Estados Unidos lideraram as ações da OTAN na Iugoslávia, supostamente pela defesa dos direitos do povo kosovar, submetidos a uma “faxina” étnica por parte dos sérvios de Milosevic. Aproveitaram para promover diversos bombardeios em nome da paz, entre eles alvejando a embaixada chinesa na Iugoslávia. Clinton Governo Bushinho (2000 a 2009): Iraque converte suas reservas petrolíferas em euros (EUA planejam atacar o Iraque). Bush invade espaço aéreo chinês Nega-se a respeitar o Protocolo de Kyoto, sobre a emissão de gases poluentes. 2001 – 11 de setembro – “Olha o aviãozinho...” Operação ANTI-TERROR: “Ou estão conosco, ou estão contra nós”. “Eixo do Mal”: Irã, Iraque e Coréia do Norte. Tentativa frustrada de golpe contra Hugo Chávez, na Venezuela. Afeganistão – combate aos antigos aliados Talebans. 2003 – Guerra no Iraque – “O Petróleo é Nosso!” 2004 – reeleição 2005 – o furacão Katrina escancara as diferenças sociais de Nova Orléans. 2007-2008 – grave crise econômica provocada pelas especulações imobiliárias (“bolha imobiliária”). Comparada por muitos analistas com a Crise de 29, levou o governo a propor um plano de investimentos de 700 bilhões de dólares para salvar o sistema financeiro do país. Governo Obama (2010-...) Apesar de promessas de promoção da paz e do recebimento do Nobel da Paz em 2010, Obama descumpriu o compromisso de acabar com a base de Guantánamo e da retirada total das tropas do Iraque, retirando-as parcialmente (áreas de grande produção petrolífera permanecem sob controle). Deu continuidade à política de Bush filho para salvar os grandes conglomerados financeiros e industriais, não promoveu a transformação no modelo de saúde pública nacional que havia prometido e sofreu fortes derrotas nas eleições parlamentares. Execução de Osama Bin Laden. Em 2014, histórico acordo de retomada das Relações diplomáticas com Cuba, assinado com Raul Castro. FORMAÇÃO DO BLOCO SOCIALISTA Da mesma maneira que os EUA, a URSS procurou estabelecer sua hegemonia no bloco socialista e evitar possíveis revoltas nos países do leste europeu e Ásia socialista. Para tanto, criou-se o COMECON, um tratado de auxílio econômico entre os países da Cortina de Ferro (Hungria, Polônia, Tchecoslováquia, Romênia, Bulgária, etc.), em 1949. Era um correspondente ao Plano Marshall, só que por parte dos países socialistas. Em 1955, foi estabelecido o Pacto de Varsóvia, que previa ajuda político-militar entre os países do bloco socialista, isto é, uma espécie de OTAN socialista. Havia ainda uma rede de informações que ligava os Partidos Comunistas do mundo inteiro, a KOMINFORM. Pela kominform o PCURSS estabelecia as diretrizes a serem seguidas pelos Partidos Comunistas do mundo. Pacto de Varsóvia Até 53, manteve-se o processo de stalinização, a centralização política e administrativa comandada por Stálin. Com a morte de Stálin em 53, após um processo de transição comandado por Kruschov, Beria e Malenkov, Kruschov assumiu o poder em 56, denunciando os crimes de Stálin no XX Congresso do PCURSS. Governo Kruschov (1956 a 1964): promoveu o DEGELO, ou COEXISTÊNCIA PACÍFICA com os EUA e um processo de desestalinização interna. Por sua política de aproximação aos EUA, a China de Mao Tsé-Tung rompeu com a URSS. Na década de 60 surgiu o EUROCOMUNISMO, uma política de autonomia em relação ao PCURSS desenvolvida pelos Partidos Comunistas da Espanha, Itália e França. Em 1968 ocorreu a PRIMAVERA DE PRAGA, quando o PC da Tchecoslováquia procurou a democratização, liderado por DUBCEK. Porém, a repressão soviética foi imediata, com a intervenção no PC tcheco e a nomeação dos governantes daquele país por parte da URSS, que evitaria a possibilidade de uma nova ruptura na cortina de ferro, como ocorrera com a Iugoslávia de Tito em 1948. Já no governo Brejnev (1964 a 1982), ocorreu a já referida Primavera de Praga, a visita de Nixon na política de deténte (distensão). Também ocorreram as missões espaciais, símbolos dos avanços da humanidade. Em 1979, a URSS invadiu o Afeganistão. Seus sucessores, Andropov e Chernenko não completaram dois anos sequer de governo, em virtude da elevada idade com que assumiram. A URSS conheceria o início de sua ruína com a ascensão de Gorbatchov ao poder em 1985, com a adoção da GLASSNOST e da PERESTROIKA, assunto a ser tratado posteriormente. Governo Gorbatchov (85 a 91): marcou o fim da União Soviética. Através das políticas da GLASSNOST, abertura política do regime através da “transparência” da conduta governamental, e da PERESTROIKA, abertura econômica do regime comunista, tivemos a desestruturação do rígido planejamento central (Planos Quinquenais), do controle dos preços por parte do Estado, dos subsídios a nações do bloco (como Cuba, por exemplo), permissão para a existência de negócios privados. A abertura política incentivou movimentos nacionalistas. Em 1991, ocorreu o desmembramento da URSS e a formação da CEI, sob a liderança da Rússia de Boris Yeltsin. Mapas da URSS e da CEI