Sistema urinario - Faculdade Tecsoma

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1 INTRODUÇÃO
Responsável pela 2º maior causa de morte, o câncer de próstata é um tipo de tumor
que ocorre devido o aumento exagerado e sem controle de células da próstata, glândula
masculina que se localiza abaixo da bexiga. De causa desconhecida, seu crescimento é lento, e
sua incidência aumenta com a idade, sendo que os fatores genéticos, raciais e alimentares
devem ser levados em consideração (TOFANI et al., 2007).
O câncer de próstata é considerado uma doença de diagnóstico rápido. Para detectar o
tumor em seu estágio inicial, vários exames podem ser realizados como, por exemplo, o PSA,
exame muito importante para detectar, estagiar e monitorar o câncer (CALVETE et al., 2003).
Para tratamento curativo do câncer de próstata, é utilizada a prostatectomia radical, a
radioterapia externa, a braquiterapia e a crioterapia. Sendo a prostatectomia radical a mais
utilizada, trazendo resultados satisfatórios para o paciente (AMORIM, 2010).
A prostatectomia radical consiste na retirada completa da próstata (ARONE;
PHILIPPI, 1994).
Esta cirurgia proporciona para o paciente, grandes chances de cura. Mas, por outro
lado, pode gerar complicações, como a incontinência urinária, sendo a complicação de maior
relevância, apresentando grandes prejuízos na vida do paciente (RHODEN et al., 2010).
A incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina, ocorrendo,
devido lesões esfincterianas durante a cirurgia para tratamento do câncer de próstata
(CARRERETTE; DAMIÃO, 2010).
A incontinência urinária faz com que o indivíduo não tenha controle urinário. Controle
esse que é prejudicado pela fraqueza dos músculos do assolho pélvico, provocando disfunções
na estrutura de enchimento e esvaziamento vesical (LIMA, 2010).
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É classificada como: incontinência urinária de esforço, de urgência, incontinência
urinária reflexa, por transbordamento e incontinência urinária paradoxal (TAMANINI, 2002
apud DRIUSSO; CHIARRELO, 2007).
O tratamento da incontinência urinária consiste em técnicas cirúrgicas e não
cirúrgicas. Sendo o tratamento não cirúrgico, benéfico. Trazendo ao paciente resultados
satisfatórios. Técnicas como a cinesioterapia, o biofedback e a eletro-estimulação são
aplicadas com finalidade de estabelecer ao paciente a melhora da incontinência urinária. A
fisioterapia é um tipo de tratamento bastante utilizado, com técnicas de reeducação do
assoalho pélvico com intuito de diminuir ou curar a incontinência, reforçando as funções de
suporte pélvico (RODRIGUES, 2010).
Kegel em 1948 aconselha tratamento com exercícios para reeducação muscular,
fortalecendo a musculatura pélvica, fazendo com que o paciente alcance controle urinário
(BARACHO et al., 2007).
A reeducação perineal, promove o aumento do tônus da musculatura pélvica,
fortalecendo os elementos peri-uretrais do esfíncter externo, recuperando a continência
urinária (AMARO, 1999 apud RODIRGUES et al.,2005).
Indivíduos com incontinência urinária passam a sofrer com os sintomas, reduzindo
assim a sua alta estima, tornando-se pessoas deprimidas e isoladas. Afastando-se cada dia
mais de seu convício social, comprometendo sua qualidade de vida. É muito importante que o
paciente tenha conhecimento sobre a doença, bem como o seu tratamento. O envolvimento do
indivíduo e uma avaliação mais detalhada da doença são fatores básicos para os profissionais
da saúde, onde poderão observar de forma mais ampliada à qualidade de vida, seus problemas
psicológicos e sociais, buscando a solução do problema, melhorando a qualidade de vida
desses pacientes (FONSECA et al., 2005).
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1.1 JUSTIFICATIVA
Caracterizada como uma doença de origem desconhecida, de alta prevalência em
indivíduos do sexo masculino. O câncer de próstata é o crescimento maligno das células
prostáticas. A prostatectomia radical é utilizada como forma de tratamento do tumor, onde se
remove por completo a próstata e as vesículas seminais. Durante o processo cirúrgico o
esfíncter uretral proximal pode ser lesado, levando então a incontinência urinária que é
classificada como perda involuntária de urina, sendo uma complicação que causa efeito
negativo na qualidade de vida do paciente.
A fisioterapia é muito importante no processo de recuperação do paciente, pois através
de técnicas específicas de reeducação perineal o paciente passa a conhecer qual musculatura
deverá ser trabalhada. O tratamento fisioterapêutico proposto busca proporcionar ao indivíduo
o fortalecimento dos músculos pélvicos sendo essencial para eliminação do problema da
incontinência urinária, contribuindo para melhor qualidade de vida. As técnicas de fisioterapia
têm sido utilizadas com intuito de promover uma reabilitação adequada. Os estudos nesta área
confirmam a importância da fisioterapia, pois durante a reabilitação ela contribui para a
evolução do paciente. Sendo assim este trabalho propõe-se demonstrar, através de estudo de
caso de um paciente com incontinência urinária, as evoluções do mesmo do inicio até o fim
do tratamento fisioterapêutico pós-cirúrgico de prostatectomia radical e comprovar a eficácia
das técnicas utilizadas.
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1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
Verificar a eficácia do protocolo do tratamento fisioterapêutico da incontinência
urinária em um paciente pós prostatectomia radical.
1.2.2 Objetivos específicos

Orientar o paciente quanto à incontinência urinária;

Analisar se há diminuição ou melhora da incontinência no paciente submetido ao
tratamento fisioterapêutico;

Proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 SISTEMA URINÁRIO
O bom funcionamento de todo sistema urinário é essencial para a vida, sendo
necessária uma boa compreensão de todo o sistema para analisar as disfunções urinárias, e
para elaboração de possíveis tratamentos (DANGELO; FATINNI, 2006).
O sistema urinário é constituído pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. Estes órgãos são
responsáveis pela formação, armazenamento e eliminação da urina para fora do corpo
(SMELTZER; BARE, 2005).
2.1.1 Rins
São órgãos localizados em ambos os lados da coluna vertebral. Tem formato de feijão.
Sendo o rim direito menor que o esquerdo devido à posição anatômica do fígado. Mede cerca
de 12 cm de comprimento e pesa de 120 a 150 gramas. Cada rim possui duas faces, duas
margens e duas extremidades, sendo uma superior e outra inferior que são chamadas de pólos.
No pólo superior esta situada uma glândula que pertence ao sistema endócrino chamada de
glândula supra-renal. Em cada rim possui uma região conhecida como hilo, nesta região se
estende as artérias, veias renais, vasos linfáticos e suprimento nervoso (POTTER; PERRY
2004; DANGELO; FATTINI, 2006).
A urina é elaborada pelo néfron que é um componente anatômico do rim (DANGELO;
FATTINI, 2007).
2.1.2 Ureteres
Estruturas tubulares que liga a pelve renal a bexiga urinária, revestido por células
formadas por epitélios. Os ureteres possuem três camadas de tecidos, sendo uma interna, uma
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média e uma externa que apóiam os ureteres. Mede em um adulto de 25 a 30 cm de
comprimento e 125 cm de diâmetro. Os ureteres aprofundam-se na parede posterior da bexiga
de forma inclinada o que impede refluxos urinários para dentro dos mesmos (POLDEN;
MANTLE, 2005).
2.1.3 Bexiga Urinária
Segundo Potter e Perry (2004), a bexiga é um órgão responsável pelo armazenamento
da urina que é feita pelo sistema nervoso simpático. Localizada posteriormente ao osso púbis,
tem capacidade de 300 a 600 ml de urina em um adulto.
Apresenta-se como uma bolsa côncava. Quando vazia fica em forma de barco, e em
forma oval e redonda quando cheia, erguendo-se para fora da pélvis verdadeira e para dentro
do abdômen. A bexiga é coberta por epitélio de transição, e em seu nível de saída é rodeado
por tecido conjuntivo, composto de colágeno e de fibras elásticas (POLDEN; MANTLE,
2005).
A bexiga é dividida em camadas. A camada mediana é rica em fibras, chamada de
adrenérgicas e é constituída pelo esfíncter uretral pré-prostático, com função de obter
continência urinária no grau do colo vesical. A estimulação destas fibras promove o
fechamento do colo vesical (COELHO, 2009).
A camada muscular é constituída por feixes musculares lisos que formam o músculo
detrusor (POTTER; PERRY, 2004).
Este músculo é inervado por fibras parassimpáticas nos nervos pélvicos. Quando este
músculo se encontra frouxo a bexiga atua como um reservatório, quando se contrai a mesma
se transforma em uma bomba (POLDEN; MANTHE, 2005).
A contração deste músculo é essencial para o esvaziamento eficaz da bexiga
(GUYTON; HALL, 2006).
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Para Carvalho Filho e colaboradores (2006), o esfíncter interno possui contração
voluntária e é construído por um anel de músculos lisos no trígono da bexiga. Possui
inervação autossômica. A contração contínua do anel é essencial para manter a continência
em repouso. O esfíncter externo é considerado o segundo sistema de fechamento uretral,
composto por três músculos esqueléticos da uretra. Esses músculos agem em contração
voluntária prevenindo a incontinência urinária.
2.1.4 Uretra
De acordo com Polden e Mantle (2005), a uretra é composta por um canal
fibroelástico, ela se aloja posteriormente a sínfise púbica e apresenta aproximadamente 20 cm
de comprimento. A uretra faz a ligação entre a bexiga urinária e a abertura precedente do
períneo, desempenha função de transporte e controle da urina. Coberta por epitélio de
transição possui uma camada de músculos estriados conhecido como esfíncter externo que
atua como responsável para que a continência seja mantida, lançando assim uma pressão de
fechamento na uretra.
2.2 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
Os órgãos reprodutores masculinos são classificados como internos e externos, sendo
o pênis e o escroto os órgãos externos e os internos os testículos, epidídimo, ductos
deferentes, ejaculatório e glândulas como as vesículas seminais e a próstata (ARONE;
PHILIPPI, 1994).
2.2.1 Órgãos externos
O escroto encontra-se situado posteriormente ao pênis e desempenha função acessória
no controle da temperatura dos testículos. É uma bolsa de pele delicada e rugosa, nela se
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encontra os testículos, órgãos sexuais do homem, o epidídimo e os funículos espermáticos. O
pênis é conhecido como órgão masculino da cópula e excretor de urina. Possui dois corpos
cavernosos e um corpo cavernoso, envolvidos em bainhas faciais. Em sua parte distante
encontra-se uma porção dilatada, conhecida como glânde do pênis. Quando estimulado, o
pênis responde a estímulos psíquicos e táteis, apresentando-se em ereção (ARONE;
PHILLIPPI, 1994).
2.2.2 Órgãos internos
Os testículos são compostos por túbulos seminíferos, onde são formados os
espermatozóides e o sêmen, influenciados por hormônios da hipófise. Faz-se necessário que
os espermatozóides sejam formados em quantidades adequadas para a fertilização. Os
testículos atuam na produção da testosterona, hormônio sexual masculino que age no
crescimento dos órgãos sexuais, essenciais para a função sexual e reprodutiva do homem. Os
epidídimos são estruturas que agem como um depósito onde os espermatozóides são
depositados para possível maturação (WEINERTH; ROBERTSON, 1999).
Os canais deferentes são influenciados pelo sistema nervoso autônomo, agindo em
contrações, auxiliando no transporte dos espermatozóides. Os canais se iniciam na
extremidade dos testículos terminando no canal ejaculatório e apresentam-se em formato
tubular. As vesículas seminais são glândulas secretoras, constituintes do líquido seminal. Esta
localizada na base da bexiga e são composta por músculos. As vesículas seminais se contraem
durante a ejaculação fazendo com que seu conteúdo seja expulso para os ductos ejaculatórios
até a uretra posterior (ARONE; PHILLIPPI, 1994; WEINERTH; ROBERTSON, 1999).
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2.2.3 Próstata
A próstata é uma glândula fibroelástica, localizada anatomicamente na parte lateral,
abaixo da bexiga. Apresenta-se em forma de um funil invertido, com base superior, próximo
ao assoalho pélvico, e ápice póstero inferior a sínfise púbica (BRASIL, 2008).
A próstata é considerada um órgão muito propenso a tumores. Tem aproximadamente
3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade, pesa cerca de 20 gramas.
Possui aptidão contrátil durante ação miccional e ejaculatória e recebe inervação do sistema
simpático e parassimpático. Seu suporte vascular procede de artérias vesicais inferiores, da
pudenda interna e da retal média. Sua drenagem linfática vai primeiramente para os
linfonodos da cadeia obturatória e ilíacos internos (COELHO, 2009).
2.3 ANATOMIA DA PELVE MASCULINA
A pelve masculina desempenha a importante função de proteção dos órgãos que
situam na cavidade pélvica. Atua também como suporte corporal, como ponto de fixação para
os músculos perineais e membros inferiores. É constituído pelo sacro, que suporta o peso do
tronco e dos membros inferiores. A pélvis também é formada pelo cóccix e pelos dois ossos
ilíacos que se fundem anteriormente, articulando-se na sínfise púbica e nas junções sacrilíacas
laterais para formar um anel ósseo. A pelve masculina apresenta-se espessa e difere-se da
feminina por ser mais estreita e profunda (POLDEN; MANTLE 2005).
Os ossos pélvicos são conectados por quatro tipos de articulações. Sendo duas
cartilaginosas, as sacrococcígeas e a sínfise púbica que são rodeadas de fortes ligamentos
sendo um anterior e outro posterior. Constitui-se também de duas articulações sinoviais que
são estabilizadas pelos ligamentos sacrilíacos e ligamento lombar. Estes ligamentos
promovem sustentação para a pelve, promovendo estabilidade funcional e limitação dos
movimentos exagerados (BEREK, 1998).
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Os ligamentos que são responsáveis pela fixação dos órgãos pélvicos são os
ligamentos pubocervical, o cardinal e o uterossacral. Os ligamentos pubovesical e o
pubouretral são responsáveis pela sustentação do colo vesical e da uretra proximal
(FAINTUCH, 2001 apud BEZERRA et al., 2001).
2.3.1 Assoalho pélvico
O assoalho pélvico desempenha a função de sustentação dos órgãos internos. São
componentes de suporte do assoalho pélvico: as fascias pélvicas, conhecidas como aparelho
de sustentação. É através do diafragma pélvico que a pressão uretral fica acima da pressão
vesical, beneficiando a continência. Ele é constituído pelo músculo elevador do ânus que
desempenha suporte primário dos órgãos pélvicos. É adaptado para sustentar o aumento
imprevisto da pressão intra-abdominal, como por exemplo, quando o individuo espirra ou até
mesmo tosse. O músculo elevador do ânus é denominado extenso e delgado e é dividido em
três tipos de músculos: pubococciígeo, ilioccígeo e puborretal. Também faz parte do suporte
do assoalho pélvico o diafragma urogenital, localizado inferiormente ao diafragma pélvico,
caracterizado pelo músculo transverso profundo do períneo e esfíncter uretral, oblíquo a uretra
(BARACHO, 2007).
O períneo é limitado pela abertura inferior da pelve e é conhecido como uma área
superficial externa ou como um “aposento” superficial do corpo. Essa área é o local de
convergência e entrelaçamento de fibras de vários músculos envolvidos no assoalho pélvico
(MOORE, 2007).
2.4 CÂNCER DE PRÓSTATA
O câncer de próstata é caracterizado como uma neoplasia de diagnóstico freqüente
em homens. De etiologia desconhecida é considerada como a segunda causa de morte. O
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número de casos de câncer de próstata vem crescendo a cada ano, pelo fato da patologia ser
caracterizada como uma doença de idosos, pois atinge indivíduos com idade superior a 50
anos de idade (RESS, 2001; CARVALHO FILHO; NETTO, 2006).
2.4.1 Fisiopatologia
De acordo com Waitzberg (2006), a glândula próstata é constituída por três regiões
diferentes. Conhecidas como zona periférica, zona de transição e zona central. O câncer de
próstata possui forma predominante, conhecida como adenocarcinoma, surgindo em sua
maioria na parte periférica da próstata, pelo fato dessa região ser a mais externa e posterior da
glândula próstata.
A próstata pode também ser dividida em lóbulos: anterior, posterior, mediano, lateral
direito ou lateral esquerdo (COELHO, 2009).
Como todos os órgãos e tecidos do corpo humano, a próstata, é constituída por células
que se multiplicam e reproduzem. Estas células apresentam-se em formato adequado e
organizado. No entanto quando as mesmas sofrem algum tipo de alteração em sua
multiplicação, seus tecidos aumentam de tamanho, originando-se assim o câncer de próstata
(CORRÊA et al., 2003; DINI; KOFF, 2006 apud TONON; SHOFFEN, 2009).
Situada na base da bexiga circundando a uretra, a próstata pode ser alvo de dois
processos distintos para o desenvolvimento do câncer de próstata. O primeiro processo é
conhecido como hiperplasia que se trata de um crescimento benigno e acomete cerca de 90%
dos homens com idade acima dos 40 anos. O segundo é conhecido como câncer de próstata
que se dá pelo crescimento exagerado das células da mesma, podendo surgir acompanhada ou
não da hiperplasia. Sua manifestação acontece em homens após os 50 anos de idade
(KUBAGAWA et al., 2006).
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O crescimento do câncer de próstata se dá de forma lenta, podendo a próstata atingir
o volume de 60 a 100 gramas (CALVET et al., 2003).
Caso haja rápida multiplicação das células do tumor, as mesmas podem aumentar o
seu volume, desprendendo-se do tumor primário, adentrando-se nos vasos sanguíneos e
linfáticos. Em seu trajeto o tumor é preso no primeiro lindonodo encontrado (linfonodo
regional) podendo ultrapassá-lo, alcançando assim linfonodos mais distantes. O tumor pode
ainda extravasar a corrente sanguínea, multiplicando-se, permanecendo preso em órgãos
distantes (WAITZBERG, 2006).
No inicio, o tumor pode esta localizado somente na próstata. Sem tratamento
adequado, pode ser disseminado para outros órgãos, tornando-se crônico, trazendo graves
conseqüências para o individuo (LYNCH; LYNCH, 1996; GOMES et al., 1998; INCA, 1998
apud TONON; SHOFFEN, 2009).
O câncer de próstata é uma doença que pode ser descoberta e tratada precocemente, o
que faz com que aumente a expectativa de vida dos indivíduos com essa patologia (TONON;
SHOFFEN, 2009).
2.4.2 Epidemiologia
De acordo com estudos epidemiológicos, a incidência de câncer de próstata vem
aumentando cerca de 2% a 3 % ao ano. Calcula-se que este aumento pode ter sido devido aos
programas preventivos do câncer de próstata, onde incluem a dosagem do antígeno prostático
especifico (PSA), sendo julgado como maior fator de registros de novos casos da doença
Segundo dados da Sociedade Americana de Câncer, a glândula prostática origina
cerca de 35% dos tumores que atingem o homem (WAITZBERG, 2006).
No Brasil, no ano de 2010 a estimativa de novos casos de câncer de próstata foi de
52.350. Sendo o câncer o mais incidente em homens no Brasil, a taxa bruta de incidência é de
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53,84/100.00 homens. Este aumento visto nas taxas de incidência do Brasil pode ser
explicado pelo progresso de métodos que diagnostificam o câncer, pela eficácia das
informações passadas para a população sobre a doença, e pelo aumento na perspectiva de vida
dos indivíduos. A região centro Oeste é a região com maior incidência sendo (48/100.00
homens), excluindo os tumores de pele não melanoma. O câncer de próstata é o mais
freqüente nas regiões Sul (69/100.000 homens), Sudeste (62/100.000 homens), Nordeste
(44/100.000 homens) e Norte (24/100.000 homens) (INCA, 2010).
2.4.3 Fatores de risco
As causas diretamente ligadas a essa patologia ainda é desconhecida, sabe-se que sua
incidência aumenta com decorrer da idade, ou seja, na medida em que as pessoas envelhecem
aumentam a chance do aparecimento deste tumor (TOFANI et al., 2007).
Conforme Medeiros e colaboradores (2011), o risco de desenvolvimento do tumor é
considerado maior quando há existência de familiares como pai ou irmãos com histórico do
tumor com idade inferior a 60 anos.
De acordo com dados epidemiológicos, existem vários fatores de risco no
desenvolvimento do câncer de próstata, como a insuficiência hormonal e os carcinógenos
ambientais. A raça negra é considerada como a de maior incidência do tumor. Indivíduos com
predisposição genética acrescidos de outros fatores ambientais podem colaborar com o
desenvolvimento da doença. O risco de um indivíduo desenvolver câncer de próstata vai
depender da idade, no momento da análise e do número de parentes afetados. Já que o
envelhecimento é um fator de desenvolvimento da doença. A ingestão de alimentos com alto
teor de gordura animal está relacionada ao surgimento do câncer de próstata, bem visto que o
consumo de fibras e tomate diminui o risco de desenvolvimento. Ainda não há acordo
24
específico quanto à relação das (DST) com o desenvolvimento do câncer (CARVALHO
FILHO; NETTO, 2006).
2.4.4 Sinais e Sintomas
O comportamento do câncer de próstata é considerado imprevisível, podendo o mesmo
se apresentar de forma lenta, com prejuízos ou disseminar de forma rápida mesmo antes do
individuo se queixar de algum sintoma local. No decorrer da doença, o paciente pode relatar
disfunções ao urinar (CARVALHO FILHO; NETTO, 2006).
O paciente passa a relatar sintomas como o aumento do número de micções diárias. O
jato vai ficando fraco, tornando um sintoma muito freqüente e incomodo para o paciente. Há
presença de noctúria, e o paciente passa a perceber certa demora a iniciar o ato miccional,
sente ardências e até mesmo dores e sangramento durante a micção (AVERBECK et al.,
2010).
O surgimento dos sintomas varia de indivíduo para indivíduo. Geralmente o câncer se
inicia em volta da próstata, este episódio faz com que não ocorra nenhuma modificação
urinária no paciente, levando o mesmo a não procurar o médico, adiando assim o diagnóstico
da patologia. Em sua forma avançada pode se espalhar por todo o corpo, fazendo com que
sintomas como dores na musculatura perineal, alterações intestinais, fadiga, perda de peso e
força, dores nos rins e ossos apareçam como sinais provocados pela expansão do câncer a
órgãos próximos (REGGIO, 2005 apud TONON; SHOFFEN, 2009).
2.4.5 Diagnóstico
O câncer de próstata é considerado como uma patologia de diagnóstico rápido,
podendo ser detectada precocemente através de exames. É muito importante que o individuo
tenha conhecimento e informações sobre a doença, bem como o acesso rápido aos serviços de
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prevenção. Ao procurar pelo médico, o paciente relata sintomas. Devendo o médico
acrescentar a estes sintomas outras informações para se diagnosticar com precisão o problema
prostático que o individuo apresenta. Para isso exames como o toque retal, testes laboratoriais
de PSA, ultrassonografia e outros, podem ser realizados para diagnosticar o câncer de próstata
(MIRANDA et al., 2004).
2.4.6 Teste PSA
O teste PSA é considerado o exame mais importante para se diagnosticar o câncer de
próstata (CALVETE et al., 2003).
O PSA, não é um tumor especifico, mas sim uma glândula característica que pode
passar por alterações de acordo com a idade. Seus níveis se modificam de 0 a 4 ng/ml
(CARVALHO FILHO; NETTO, 2006).
Consiste em um exame laboratorial onde a sua taxa é quantificada pelo sangue. Tratase de uma glicoproteina do sêmem produzida pela glândula próstata, responsável pelo odor e
liquefação do coágulo seminal. Seu nível normal é de 2,5 ng/ml para homens entre 40 e 50
anos de idade. Se o valor normal é ultrapassado, significa que existem alterações prostáticas
que devem ser avaliadas pelos médicos para que se possa determinar qual melhor tratamento
deverá ser seguido. Com a inclusão da dosagem do PSA em campanhas preventivas é possível
que se localize a doença no momento do diagnóstico (TONON; SHOFFEN, 2009).
2.4.7 Toque retal
Trata-se de um exame preventivo que deve ser realizado uma vez por ano por homens
com idade superior a 45 anos de idade com presença ou não de sintomas, através da palpação
digital da próstata pelo reto. No toque observam-se vários aspectos prostáticos como seu
calibre e formato, sua consistência e excitabilidade. Se há presença dolorosa ou não ao toque,
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além de permitir a avaliação do tônus do esfíncter anal. Esse exame é muito importante, pois
pode se diagnosticar o câncer em uma fase inicial, com isto apresentar na maioria das vezes
um bom prognóstico para o paciente (TONON; SHOFFEN, 2009).
2.4.8 Ultrassonografia transretal
Segundo Costa (1994), a ultrassonografia transretal é um exame utilizado para
diagnosticar em fase inicial o câncer de próstata. Esse exame se faz opcional, mas muito
adequado para o estagiamento, caracterização do tamanho, localização, grau e padrão de
crescimento do tumor.
2.4.9 Biópsia prostática
A biópsia é realizada sempre quando houver diagnóstico de câncer de próstata. O
estudo histopatológico é realizado através do tecido adquirido na biópsia da próstata.
Posteriormente é realizada uma avaliação da extensão e das características do tumor para
estabelecer o estágio do câncer (INCA, 2002).
A realização da biópsia pode ser com ou sem o uso de anestesia. E deve ser realizada com o
uso de agulhas para aspiração de células ou líquido (COELHO, 2009).
2.4.10 Graduação e estadiamento do câncer
Para determinar o tratamento da patologia, bem como seu prognóstico, sistemas foram
elaborados para propagar o grau, expansão e estágio do câncer. A graduação do câncer é
baseada na agressividade em que o tumor se encontra. São classificados em graus que variam
de I a IV. Portanto o estagiamento tumoral se fundamenta na extensão da primeira lesão, no
tamanho de sua dispersão para os linfonodos e na presença ou não de metástases (COTRAN
et al., 2000).
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Este sistema descreve quanto o câncer se avançou. Bem como a sua disseminação
para outros órgãos do corpo. O sistema mais utilizado é o sistema TNM, empregada pela
(UICC) União Internacional Contra o Câncer e que se modifica de acordo com cada forma de
câncer. As letras TNM se apresentam em significados, onde, T significa tumor primário, N:
linfonodos regionais, M: metástase à distância. E são divididos em subcategorias, sendo:
Tumor primário: de TX a T4b, Linfonodos regionais de NX a N3 e metástases a distância de
MX a M1a (CARVALHO FILHO; NETTO, 2006).
De acordo com Coelho (2009), o risco do câncer pelo sistema TNM se dá pela
classificação: baixo, moderado e alto. Essas classificações são observadas em procedência do
estadiamento clínico que normalmente são encontrados em exames como toque retal, exames
de imagens e PSA e em conjunto com o escore de Gleason.
2.4.11 Escore de Gleason
O escore de Gleason é que descreve as características biológicas do tumor. Que é
classificado pela graduação, baixo, moderado e alto. Sendo os valores de 2 a 4 nível baixo, de
5 a 7 moderado e de 8 a 10 alto. O tumor é dividido em amostras (muito bem, bem,
moderadamente, pouco e muito pouco diferenciado). O escore realiza as somas de onde o
tumor se iniciou até onde se avançou. O relatório anatopatológico fornece a graduação
histológica do sistema de Gleason, informando assim a possível taxa de crescimento do
câncer e sua convergência á disseminação (COELHO, 2009).
2.4.12 Estágio Clínico T2aNXMO
Concordando com Castanho e Barros (2007), o câncer com estágio clínico T2a, indica
que o tumor envolveu metade de um lobo ou menos da próstata.
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As letras NX significam que os linfonodos regionais não podem ser avaliados e MO,
aponta a ausência de metástases à distância do câncer (RHODHEN; AVERBECK, 2010).
2.5 TRATAMENTO
A avaliação detalhada do estágio em que o câncer se encontra é muito importante para
a decisão do tratamento a ser utilizado (CASTANHO; BARROS, 2007).
O tipo de tratamento do câncer de próstata vai depender do grau em que se encontra a
doença e da idade do paciente. Dentre as alternativas de tratamento se encontra a
prostatatectomia radical que pode ser realizada por via suprapúbica aberta ou por
laparoscopia, a radioterapia externa, braquiterapia e a crioterapia (COELHO, 2009).
2.5.1 Prostatectomia radical
A prostatectomia radical é uma intervenção cirúrgica que tem como objetivo
proporcionar a cura do câncer prostático (KAKIHARA; SENS; FERREIRA, 2007).
Esse processo cirúrgico é utilizado com bastante eficácia. Sendo um dos métodos mais
indicados pelos urologistas para tratamento da doença em estágios avançados (MACHADO et
al., 2007).
Para Arone e colaboradores (1994), na prostatectomia radical, a próstata, as vesículas
seminais e as extremidades do canal deferente são retiradas por completo. Podendo incluir
também uma linfadenectomia regional. Procedimento efetivo para estadiamento dos pacientes
com câncer de próstata.
A linfadenectomia ilíaca é um método onde se detecta metástases ganglionares
pélvicas, ela é indicada quando o valor do PSA for menor do que 10 ng/ml e escore de
Gleason igual a sete (CARVALHO FILHO; NETTO, 2006).
29
A prostatectomia radical é uma cirurgia bastante cautelosa, pois se faz necessário a
retirada do tumor sem causar danos à glândula. A integridade de estruturas como o esfíncter
estriado e os feixes vásculo-nervosos é essencial para resultados satisfatórios (COELHO,
2009).
Com a retirada do câncer é possível se ter melhor análise do grau e volume, se houve
invasão ou não. O que determina o prognóstico da doença. Como em qualquer cirurgia a
prostatectomia também pode trazer complicações na vida do paciente. A estenose uretral,
disfunção erétil, lesão retal e a incontinência urinária em número maior são as complicações
mais freqüente em homens após a prostatectomia radical (CARVALHO FILHO; NETTO,
2006).
Em alguns casos, esse procedimento cirúrgico faz com que a união uretrovesical fique
menos eficiente para manter a continência, exigindo que esfíncter uretral trabalhe em maior
potência. Lesões esfincterianas podem levar indivíduos à incontinência urinária (MATHEUS;
FERREIRA, 1995 apud KAKIHARA et al., 2007).
É uma cirurgia que pode trazer muitas complicações na vida do paciente, dentre elas a
incontinência urinária (RHODEN; AVERBECK, 2010).
Visto que a continência urinária depende da integridade esfincteriana. Na
prostatectomia radical o esfíncter uretral proximal é removido por completo. Há remoção
também do ápice prostático, do verumontanum e parte do esfíncter distal, permanecendo
somente uma parte encarregada pela continência urinária. Esse processo faz com que a uretra
se torne funcionalmente mais curta, ocasionando então a incontinência urinária. Através de
estudos recentes, é constatado que a maioria dos pacientes que realizaram a cirurgia apresenta
incontinência urinária. Problema que atinge a maioria dos homens, trazendo várias alterações
em sua vida diária, levando até mesmo o indivíduo ao isolamento social. (RODRIGUES,
2010).
30
A prostatectomia radical tem forma curativa para o câncer, mas apresenta
complicações, deixando o paciente em alerta, devido à chance de lesões nervosas, o que pode
ocasionar a incontinência urinária (SROUGI, 2008 apud PETRY; CARVALHO, 2008).
2.5.2 Fisiologia da Micção
O sistema nervoso simpático é constituído por gânglios, que situam próximos a
medula espinhal. Esses gânglios utilizam como neurotransmissores pré-ganglionares a
acetilcolina e como neurotransmissor pós- ganglionares a noradrenalina. Os receptores alfa e
beta são excitados pela noradrenalina. Quando os receptores alfa são estimulados na uretra há
aumento do tônus e fechamento uretral. Enquanto o tônus muscular vesical é diminuído
devido à estimulação dos receptores beta situados no corpo da bexiga. Então, receptores de
tensão-estiramento enviam percepções de enchimento vesical ao cérebro, fazendo com que o
individuo seja capaz de desencadear o reflexo miccional (BARACHO, 2007).
É imprescindível que os fatores extrínsecos e intrínsecos da uretra estejam íntegros,
pois são eles que são responsáveis pelo mecanismo de fechamento e manutenção da
resistência uretral que é elevada durante o enchimento. Para que o armazenamento e
esvaziamento vesical sejam efetivos é preciso que haja interação entre o sistema simpático e
parassimpático (SAMPAIO et al., 1999).
O esvaziamento e contração do músculo detrusor é de responsabilidade do sistema
nervoso parassimpático (GUCCIONE, 2002).
De acordo com Baracho (2007), o relaxamento do assoalho pélvico, freqüência,
eficácia e intensidade das contrações do músculo detrusor se dá pelo cerebelo, que ainda faz
interface com os centros reflexos encefálicos. O sistema nervoso periférico é que faz o
controle da micção, enquanto o córtex cerebral á inibe, sendo deflagrada pelo sistema nervoso
central.
31
O processo miccional se dá por duas fases. Primeiramente a bexiga se enche de urina
vinda dos rins através da uretra, até que a tensão em suas paredes exceda seu nível normal.
Posteriormente ocorre o reflexo de micção, que é a segunda fase da micção, onde a bexiga é
esvaziada. Cada vez mais que a bexiga se enche de urina, os reflexos vão se tornando cada
vez maiores e intensos provocando outro reflexo que percorre os nervos pudendos alcançando
o esfíncter externo inibindo-o. Se a inibição desse esfíncter for mais vigorosa no cérebro do
que nos canais constritores voluntários para o esfíncter externo, a micção acontece
(GUYTON; HALL, 2006).
A continência urinaria é mantida pelo bom funcionamento dos componentes uretrais e
do músculo detrusor. Uma bexiga complacente e bem posicionada, inervada corretamente,
esfíncteres uretrais íntegros e extensão uretral adequada são requisitos fundamentais para um
bom funcionamento da mucosa uretral, prevenindo assim a passagem da urina (POLDEN;
MANTLE, 2005).
2.5.3 Conceituação da incontinência urinária
Segundo Baracat (2005), a incontinência urinária é definida como a perda involuntária
de urina.
A IU é um acúmulo de sintomas que atinge o indivíduo, causando grandes problemas
em sua vida, levando o seu afastamento da sociedade, devido a situações constrangedoras
ocasionadas pela incontinência urinária (LIMA, 2010).
De acordo com sintomas e através de achados urodinâmicos, a incontinência urinária
pode ser classificada como: incontinência urinária de esforço, incontinência urinária de
urgência ou urge-incontinência, incontinência urinária reflexa, incontinência urinária por
trasbordamento e incontinência urinária paradoxal. Na incontinência de urgência o individuo
sente uma forte vontade de urinar, acompanhada ou não por perda involuntária de urina. Já na
32
reflexa ele perde urina involuntariamente pelo reflexo de enchimento da bexiga. A
incontinência urinária por trasbordamento é uma perda urinária que ocorre quando a bexiga
está muito cheia, aumentando passivamente a pressão vesical. Na incontinência urinária
paradoxal a perda urinária é seguida por um fator obstrutivo. Na incontinência urinária o
suporte anatômico da uretra e da bexiga se encontra comprometido (TAMANINI, 2002 apud
DRIUSSO; CHIARRELO, 2007).
2.5.4 Incontinência urinária de esforço
É um tipo de incontinência onde o individuo tem perda urinária aos esforços. A
incontinência urinária de esforço ocorre devido falhas na transferência da pressão abdominal.
Durante o esforço a uretra proximal é deslocada, devido mudanças de seus suportes, o que
ocasiona o aumento da pressão vesical, permanecendo maior do que a pressão uretral. A
incontinência urinária de esforço pode se tornar ainda mais grave, devido a alterações
estruturais do esfíncter uretral intrínseco, tornando o individuo incontinente aos mínimos
esforços (BARACAT; LIMA, 2005).
Conforme Driusso e Chiarello (2007), existem dois tipos de incontinência urinária de
esforço. A anatômica e a esfincteriana. A anatômica deve-se ao fato de haver alterações da
pressão abdominal. Já na esfincteriana o mecanismo esfincteriano uretral é lesado, levando a
baixa de pressão uretral. A incontinência urinária acontece devido a pequenos esforços
realizados pelo individuo (STROHBEHN; DELANCEY, 1997; RUBINSTEIN, 2001;
FELDENER et al., 2002 apud DRIUSSO; CHIARELLO, 2007).
A incontinência urinária de esforço é dividida em graus, variando entre o grau I ate
grau III. No grau I ou leve, o paciente perde urina ao tossir, espirrar, a severos exercícios e
esforços. Já no grau II perde durante atividades de vida diárias, ao sorrir, tossir e até mesmo
ao carregar qualquer tipo de peso. No grau III o paciente perde urina realizando qualquer tipo
33
de atividade em ortostatismo (ELIA; BERGMAN, 1993 apud DRIUSSO; CHIARELLO,
2007).
2.6 TRATAMENTO
A incontinência urinária pode ser curada através de tratamentos cirúrgicos e não
cirúrgicos. O tratamento não cirúrgico da incontinência urinária utiliza-se de técnicas como a
cinesioterapia, o biofedback e a eletro-estimulação para a recuperação do individuo
(RODRIGUES, 2010).
A incontinência urinária exerce múltiplas conseqüências na vida do paciente,
influenciando na sua vida social e emocional. Os maiores problemas estão relacionados ao
bem estar social e mental, fazendo com que o individuo enfrente a baixa estima, chegando ao
isolamento social e até mesmo a depressão. Afetando sua qualidade de vida, ocasionando
conseqüências psicológicas e sociais. O tratamento conservador desempenha função muito
importante para a reabilitação do individuo, através de técnicas de reeducação perineal,
tornando o paciente continente, melhorando sua qualidade de vida (MOORE, 2007).
2.6.1 Tratamento fisioterapêutico
A fisioterapia é um dos tratamentos utilizados em indivíduos que apresentam
incontinência urinária. Buscando o retorno funcional dos músculos lesionados durante a
cirurgia de prostatectomia radical (RODRIGUES, 2010).
A fisioterapia faz uso de várias técnicas para tratamento da incontinência masculina,
destacando dentre eles os exercícios de Kegel para melhora a força dos músculos pélvicos
(JANUÁRIO; GUIRRO, 2007).
A fisioterapia é considerada um método eficaz para o tratamento da incontinência
urinária pós prostatectomia radical. As técnicas para reeducação do assoalho pélvico, os
34
exercícios cinesioterápicos, (exercícios de kegel) são considerados uma ótima opção para a
diminuição e/ou cura da incontinência urinária. Trazendo ao paciente, conhecimento da
existência e a função que o assoalho pélvico desempenha (KAKIHARA et al., 2007).
Como a musculatura do assoalho pélvico após a cirurgia se encontra prejudicada, estes
exercícios se tornam eficazes para o treinamento e recuperação de sua força normal,
reduzindo assim os sintomas urinários, bem como melhorando a qualidade de vida dos
pacientes. Para a reeducação perineal devem ser agregados exercícios com sobrecarga
muscular, treinando o paciente a contrair os músculos pélvicos (GUCCIONE, 2002).
Para promoção da continência urinária, Arnold kegel, no ano de 1948, foi o primeiro a
aconselhar os exercícios para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, fazendo
com que o paciente tenha controle urinário. A reeducação é um método específico de
contração do assoalho pélvico, melhorando a função do esfíncter uretral. O uso das técnicas
elaboradas por kegel são utilizadas com sucesso, mas o foco central é o controle da
incontinência em indivíduos provindos de deficiência esfincteriana. Com intuito de promover
o aumento do tônus e resistência, por meio de contrações rápidas e resistidas do assoalho
pélvico, Kegel introduziu estes exercícios em busca de resultados satisfatórios (BARACHO,
2007).
É importante que o paciente realize exercícios proprioceptivos para que o ajude a ter
melhor percepção da musculatura que ira ser trabalhada, facilitando assim os exercícios de
fortalecimento da musculatura pélvica (CAETANO; TAVARES; LOPES, 2004).
É imprescindível que o fisioterapeuta saiba em que grau se encontra a força e a
resistência dos músculos para a realização dos exercícios para reeducação. Os exercícios
realizados provocam contrações consecutivas do períneo, estimulando as fibras lentas. Já os
exercícios realizados com resistência atuam sobre as fibras rápidas (MOORE, 2007).
35
Os exercícios perineais visam o fortalecimento dos músculos, fazendo com que a
posição uretral retorne a sua manutenção durante os esforços (MCINTOSH et al., 1993 apud
DRIUSSO; CHIARELLO, 2007).
Os exercícios para o assoalho pélvico trabalham com intuito de restabelecer
funcionalidade de suporte vesical e peri-uretral, promovendo o fechamento e a transferência
de pressão abdominal, sem que haja perda urinária (LEON, 2001 apud DRIUSSO;
CHIARELLO, 2007).
Os exercícios têm como finalidade o restabelecimento da consciência da existência e
da função dos músculos do assoalho pélvico, os músculos prejudicados precisam ser treinados
para recuperar sua atividade de antes (PETRY; CARVALHO, 2008).
A reeducação do assoalho pélvico envolve a realização dos exercícios de Kegel que
trabalha os músculos do assoalho pélvico para o tratamento da hipotonia do mesmo
(SANTOS, 2004 apud NOLASCO et al., 2008 ).
Os exercícios utilizados não causam nenhum tipo de efeito colateral ao paciente. È
considerado um método de tratamento muito utilizado na incontinência urinária e seus
resultados são positivos (GÉO; LIMA, 2001; SOUZA, 2002 apud NOLASCO et al., 2008).
Os exercícios realizados com acompanhamento de um fisioterapeuta trazem melhores
resultados, pois as contrações durante os exercícios são realizados de maneira correta (BO,
2003 apud LIMA, 2010).
Os exercícios elaborados por Kegel agem na melhora das contrações da musculatura
perineal fazendo com que os mesmos retomem sua força de antes. Com os exercícios o
suporte estrutural torna-se mais competente, impedindo que a uretra desça quando existe o
aumento da pressão intra-abdominal, diminuindo as perdas de urina. Portanto os exercícios de
Kegel atuam no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (PALMA; RICCETTO,
1999 apud CAETANO; TAVARES; LOPES, 2004).
36
Os exercícios específicos para melhora da incontinência urinária incluem: Exercício
proprioceptivo, exercícios de Kegel e exercícios específicos para a musculatura pélvica, que
são ilustrados em seguida para melhor compreensão (D’ANCONA, 2001 apud CAETANO;
TAVARES; LOPES, 2004).
O exercício proprioceptivo faz com que o paciente entenda qual musculatura deverá
ser trabalhada, já que a mesma não é usualmente treinada. Facilitando assim a realização e
desempenho nos exercícios para fortalecimento da musculatura pélvica. Nesse exercício o
paciente encontra-se em pé, fazendo de conta que está urinando, procurando segurar a urina
para que ela não escape.
Nos exercícios de Kegel, o paciente é colocado em pé com as pernas semiflexionadas
e um pouco afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica.
Outro exemplo de exercício de Kegel se faz com o paciente em decúbito dorsal, com as
pernas semifexionadas, com uma bola tipo dente de leite entre as faces internas do joelho,
apertando e soltando a bola.
Para a realização dos exercícios específicos para a musculatura pélvica o paciente deve
estar em decúbito dorsal, pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirando, colocando
a pelve em retroversão e em seguida elevando as nádegas, mantendo a retroversão.
Repousando devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até a maca.
37
Com o paciente em decúbito dorsal, nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio
flexionada fazendo elevação da mesma estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra
perna.
Com o paciente em pé, segurando na maca, com uma bola tipo dente de leite entre as
faces internas da coxa, ficando na ponta dos pés, contraindo o músculo períneo e relaxando,
voltando à posição inicial com os pés no chão.
Paciente em Decúbito dorsal, nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas pés
na maca, sustentando entre as faces internas do joelho uma bola tipo dente de leite. Elevando
assento o mais alto possível, expirando, voltando à posição inicial, inspirando.
Com o paciente sentado, com as duas pernas estendidas, realizar contrações da
musculatura perineal.
38
3 METODOLOGIA
3.1 MÉTODO
O presente estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo estudo de caso. O
estudo quantitativo é um método de pesquisa que utiliza técnicas estatísticas, destacando os
indicadores numéricos e percentuais sobre determinado fenômeno pesquisado, apresentando
gráficos, tabelas comparativas ou não sobre determinado objeto ou fenômeno pesquisado. O
estudo de caso fundamenta-se em acontecimentos dos fatos e fenômenos, sendo realizado um
processo de coletas de dados e observações do fato ou fenômeno (MARCONI; LAKATOS,
2007).
3.1.1 Amostra pesquisada
A pesquisa foi realizada na cidade de Paracatu. Localizada na região Noroeste do
Estado de Minas Gerais. Possui população de 84.718 habitantes e fica distante a apenas 220
km de Brasília- DF, e a 500 km de Belo Horizonte (IBGE, 2010).
O paciente estudado é do sexo masculino, negro, 68 anos de idade, 75 kg, 1,71 m, com
diagnóstico de adenocarcinoma de próstata com estadiamento T2ANXMO. O paciente foi
submetido à prostatectomia radical. No pós-cirúrgico fez uso de sonda vesical por 15 dias,
apresentando incontinência urinária após a retirada da mesma. Após oito meses o paciente
procurou a fisioterapia.
O estudo foi realizado na Clínica Escola de Paracatu Silvio Lepesquer, situada a Rua
Ana Silva Neiva, 499, Paracatuzinho no município de Paracatu – MG. Na avaliação inicial o
paciente informou perda urinária constante e em qualquer situação, piorando ao permanecer
de pé. Depois de realizado avaliação, o paciente submeteu-se ao tratamento fisioterapêutico,
após assinar um termo de consentimento e livre esclarecimento (apêndice B).
39
O tratamento fisioterapêutico foi realizado no estágio de ginecologia por um período
de três meses e dezenove dias. Sendo duas sessões por semana com duração de cinqüenta
minutos, totalizando 29 sessões, vindo o paciente a faltar três sessões por motivo de retorno
médico. O tratamento teve como objetivo a reeducação e fortalecimento da musculatura
pélvica, com alongamentos ativos assistidos, ativos de MMII e exercícios de Kegel, utilizando
objetos como faixa elástica, bola tipo dente de leite, colchonetes e bola bobath.
Quanto à avaliação inicial e final foi utilizada ficha de avaliação em incontinência
urinária, (apêndice C), analisando o fator desencadeante, queixa principal do paciente,
duração e tipos de sintomas. Quanto à situação de perda, quantidade de fraldas utilizadas,
micção noturna do início ao fim do tratamento foram avaliados através de uma tabela
elaborada pela autora deste trabalho.
No final do tratamento fisioterapêutico foram analisados dados da avaliação inicial e
final, para comparar o estado geral do paciente e quantificar os resultados obtidos, sendo os
mesmos representados em tabela, utilizando recurso Microsoft Word.
40
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram realizadas um total de 29 sessões. Os dados foram coletados em três avaliações,
uma na primeira sessão, uma na 14º sessão e a outra na última sessão do tratamento. Os
resultados obtidos nas avaliações estão apresentados em tabelas, conforme cada ítem
analisado em relação à incontinência urinária apresentada pelo paciente.
O primeiro ítem avaliado foi à situação de perda urinária do paciente. Desde a
primeira avaliação, o paciente perde urina em todas as posições em que se encontra,
independemente se esteja deitado ou em pé, existe perda urinária. Podemos observar ainda
que esse resultado não se modificou, permanecendo o mesmo até a última avaliação do
tratamento.
Tabela 1 – Resultados obtidos nas avaliações quanto à situação de perda urinária
ITEM
SITUAÇÃO DE PERDA
URINÁRIA
1ª AVALIAÇÃO
Em todas as posições
2ª AVALIAÇÃO
Em todas as posições
3º AVALIAÇÃO
Em todas as posições
Fonte: Dados coletados pela autora.
No item em que se avaliou a posição de maior perda urinária, o paciente relatou que há
maior perda em posição ortostática. O resultado não se alterou com a intervenção
fisioterapêutica (tabela 2).
Tabela 2 – Resultados obtidos nas avaliações quanto à posição de maior perda urinária
ITEM
POSIÇÃO DE MAIOR PERDA
URINÁRIA
1ª AVALIAÇÃO
Em ortostatismo
2ª AVALIAÇÃO
Em ortostatismo
3º AVALIAÇÃO
Em ortostatismo
Fonte: Dados coletados pela autora.
De acordo com Averbeck e colaboradores (2010), o gotejamento urinário pode
ocorrer devido à permanência de pequeno volume urinário na uretra bulbar, por falha na
manutenção da pressão do detrusor durante toda a micção. Nota-se na tabela 3 que o
gotejamento urinário do paciente se dá de forma freqüente na primeira avaliação, e que
41
embora tenha sido realizado os exercícios fisioterapêuticos para fortalecimento perineal,
resultados positivos não foram obtidos na última avaliação do tratamento.
Tabela 3 – Resultados obtidos nas avaliações quanto ao gotejamento urinário
ITEM
GOTEJAMENTO URINÁRIO
1ª AVALIAÇÃO
2ª AVALIAÇÃO
Frequente
Frequente
Fonte: Dados coletados pela autora
3º AVALIAÇÃO
Frequente
Em relação ao controle urinário, o paciente não consegue segurar a urina em nenhum
momento. O que permaneceu em todas as avaliações (tabela 4).
Tabela 4 – Resultados obtidos nas avaliações quanto o controle da micção
ITEM
CONTROLE DA MICÇÃO
1ª AVALIAÇÃO
2ª AVALIAÇÃO
Não
Não
Fonte: Dados coletados pela autora.
3º AVALIAÇÃO
Não
No quinto ítem, o paciente foi avaliado quanto ao número de fraldas utilizadas
diariamente. No inicio do tratamento o paciente fazia uso de três fraldas por dia. Pode se
observar que o paciente foi reavaliado no final do tratamento e que o número de fraldas
permaneceu o mesmo do início, demonstrando que o paciente não obteve nenhum tipo de
controle urinário (tabela 5).
Tabela 5 – Resultados obtidos nas avaliações quanto à quantidade de fraldas utilizadas por dia
ITEM
QUANTIDADE DE FRALDAS
UTILIZADAS POR DIA
1ª AVALIAÇÃO
3 fraldas
2ª AVALIAÇÃO
3 fraldas
3º AVALIAÇÃO
3 fraldas
Fonte: Dados coletados pela autora.
A incontinência urinária interfere de forma negativa na sua qualidade de vida dos
pacientes, causando limitações físicas, fazendo com que as atividades de vida diárias sejam
alteradas, interferindo consequentemente no sono do paciente. O sono da pessoa incontinente
passa a ser perturbado, tornando os indivíduos indispostos, alterando assim a qualidade de
vida. A incontinência urinária ocasiona diversas mudanças associadas à ocorrência de
42
distúrbios do sono, fazendo com que os pacientes com idade acima de 65 anos apresentem um
a dois episódios de noctúria (BUENO, 2006 apud CÂMARA et al., 2009).
Segundo Reis e colaboradores (2003), levantar-se mais de uma vez por noite para
urinar é uma queixa muito comum e incomoda para esses indivíduos.
A tabela 6 demonstra o número de micções noturnas realizadas pelo paciente que são
apresentadas em número de três por noite. Micções essas que acaba interrompendo o sono
tranquilo do paciente, devido à necessidade de se levantar para ir ao banheiro. Podemos
observar que na 2º avaliação do tratamento fisioterapeutico, houve redução no número dessas
micções noturnas, passando de três miccções para duas micções noturnas, o que contribuiu
para o retorno da qualidade positiva de seu sono. Observa-se ainda que essa redução
permaneceu na última avaliação do tratamento do paciente.
De acordo com Guccione (2002), o tratamento conservador com treinamento funcional
é uma opção de tratamento para o paciente, tendo em vista que com esse tratamento o
indivíduo pode obter melhoras significativas, através de exercícios para reeducação funcional
eficazes para a musculatura pélvica, fazendo com que o indivíduo recupere sua auto-estima,
melhorado sua disposição para as atividades diárias, contribuindo para uma boa qualidade de
vida.
Tabela 6 – Resultados obtidos nas avaliações quanto ao número de micções noturnas
ITEM
Nº DE MICÇÕES NOTURNAS
1ª AVALIAÇÃO
2ª AVALIAÇÃO
3 x noite
2 x noite
Fonte: Dados coletados pela autora.
3º AVALIAÇÃO
2 x noite
Para a reeducação perineal, existem diversas técnicas como o treinamento vesical, a
cinesioterapia, orientações quanto à ingestão de líquidos e educação sobre o trato urinário
inferior e suas doenças (MORENO, 2004 apud PETRY; CARVALHO, 2008).
Nesse trabalho foram utilizados apenas os exercícios de kegel e orientações
domiciliares em 29 sessões.
43
Bruse (2001) citado por Petry (2008), relata que para se obter melhora perineal,
cento e cinqüenta contrações que o paciente fizer diariamente são suficientes para um bom
resultado, em um tempo de três meses de tratamento, demonstrando que os exercícios são
eficazes para a recuperação da força e do tônus muscular.
O paciente realizou cirurgia de prostatectomia radical, fez uso de sonda vesical, e
logo na retirada da sonda, apresentou incontinência urinária. Iniciou a fisioterapia oito meses
após a realização da cirurgia, realizando três meses e dezenove dias de tratamento.
Kubagawa e colaboradores (2006), observou que, para se ter resultados mais
rápidos, os exercícios devem ser iniciados no pré-operatório do paciente e em seguida,
reiniciados após a retirada da sonda vesical. Através de estudos, vários autores, constataram
que o uso da cinesioterapia para a reeducação perineal é eficiente para a redução urinária, pois
a força de contração dos músculos pélvicos é aumentada e as micções ocorrem em intervalos
maiores e com isso há diminuição da freqüência urinária, trazendo resultados satisfatórios na
vida do paciente.
Kakirara e colaboradores (2007), recomenda para tratamento de paciente com
problemas de incontinência após a cirurgia de prostatectomia o tratamento fisioterapêutico
com treinamento pélvico, o uso do biofeedback, eletroestimulação funcional dos músculos
pélvicos com uso de eletrodo endo-anal, eletroestimulação elétrica transcutânea ou fazendo a
combinação de todos esses métodos. O tratamento mais utilizado é o treinamento da
musculatura do assoalho pélvico, porém a continência pode ser recuperada com mais
agilidade, quando esse treinamento é associado à eletroestimulação.
Porém, no estudo realizado utilizou-se somente o treinamento funcional do assoalho
pélvico, tratamento este que foi realizado tardiamente, mostrando somente a redução do
número de micções noturnas, passando de três vezes na noite para duas vezes na noite.
44
Nygaard e colaboradores (1999) citado por Guccione (2002), divulgaram que
indivíduos que realizam completamente uma série de exercícios para a reabilitação pélvica,
conseguem melhoria de mais de 50%, e que essa melhoria continuou quando os indivíduos
foram avaliados seis meses após a fase inicial do tratamento.
Fergusan e colaboradores (1990) citado por Nolasco (2008), mostraram aumento da
força muscular e diminuição da incontinência, utilizando um programa de treinamento de seis
semanas. No final do primeiro ano somente 50% do todo continuaram os exercícios e 25%
mostraram melhora significante da perda urinária
Segundo Guccione (2002), os exercícios terapêuticos para a reabilitação da
musculatura pélvica, com 200 contrações diárias associada com biofeedback, mostram
resultados satisfatórios na diminuição da incontinência urinária.
A incontinência urinária em homens após a cirurgia de prostatectomia radical ocorre
devido lesões esfincterianas, portanto a reeducação dos músculos é muito importante. Pois a
continência urinária desses pacientes depende da competência esfincteriana reforçada pelos
exercícios perineais. A continência pode ser retomada em quatro semanas, mas se faz
necessário o treinamento de oito a doze semanas para serem totalmente efetivos os exercícios
pélvicos. Autores concluíram que se os exercícios forem associados a uma educação préoperatória, resultados suficientes serão apresentados no retorno precoce da continência
(JANUÁRIO; GUIRRO, 2007).
Com o fortalecimento da musculatura pélvica, o paciente restabelece as funções de
suporte pélvico, bem como função esfincteriana. Perante isso, o tratamento para a
incontinência urinária, não tem como objetivo somente o retorno das funções pélvicas, mas
também a qualidade de vida da pessoa, que retoma sua vida normal sem maiores problemas
com a incontinência urinária (CASTRO, 2010).
45
De acordo com estudos, o tratamento fisioterpêutico realmente é eficaz para o
paciente incontinente, diminuindo assim as limitações sociais e emocionais com isso pode-se
concluir que os exercícios de kegel apresentam-se como uma forma de tratamento para a
incontinência urinária. Mas o resultado obtido nessa pesquisa não se encontra de acordo com
outros autores e pesquisas. O paciente colaborou, dedicou-se e acreditou no tratamento,
porém, foi observado somente um resultado positivo no final do estudo que foi a redução dos
números de micções noturnas o que contribui para melhor qualidade do sono do paciente.
46
5 CONCLUSÃO
Os exercícios para reeducação do assolho pélvico são eficazes no tratamento da
incontinência urinária masculina após a prostatectomia radical, recuperando a força e
resistência dos músculos lesionados, com orientações e técnicas que visam o restabelecimento
das condições naturais físicas e psicológicas do paciente proporcionando resultados positivos,
melhorando a qualidade de vida dos pacientes com incontinência urinária. Recomenda-se que
para se conseguir resultados mais rápidos e satisfatórios faz-se necessário que o tratamento
seja iniciado no pré-operatório do paciente. E reiniciado logo após a retirada da sonda vesical.
47
REFERÊNCIAS
AMORIM, G. L. C. C. et al. Análise comparativa das técnicas de prostatectomia radical
perineal e suprapúbicas na abordagem do câncer de próstata localizado. [S.I.], 2010.
Disponível
em:
<http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1592Einsteinv8n2_AO1592_final.pdf>. Acesso em 26 out. 2011.
ARONE, E. M.; PHILIPPI, M. L. S. Enfermagem médica-cirurgica aplicada ao sistema
reprodutor masculino. São Paulo: Editora Senac, 1994.
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53
APÊNDICES
APÊNDICE A – Protocolo de tratamento
Foram realizadas 29 sessões, sendo três sessões com falta justificada pelo paciente.
As mesmas tiveram duração de 50 minutos cada, duas vezes por semana, nas terças e quintas
feiras. Nas sessões eram realizados exercícios proprioceptivos, de Kegel e exercícios
específicos para a musculatura pélvica. Estes exercícios exigem do paciente muito
entusiasmo, porém se faz necessário compromisso e responsabilidade do mesmo, para que o
tratamento traga resultados satisfatórios.
1ª sessão

Avaliação do paciente;

Alongamento passivo global de MMII em uma série de quinze segundos;

Exercícios de propriocepção com o paciente em pé, fazendo de conta que esta
urinando, procurando segurar a urina para que não escape, em três séries de vinte
repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho, apertando e soltando a bola,
em três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirando, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;
54

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna; em três séries de vinte
repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de quinze repetições;

Orientações ao paciente para realizar os exercícios em domicilio;

Alongamento passivo global de MMII em uma série de quinze segundos.
2ª sessão
O paciente faltou à sessão com justificativa.
3ª sessão
O paciente faltou à sessão com justificativa.
4ª sessão

Alongamento passivo global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho, apertando e soltando a bola,
em três séries de quinze repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, com as
pernas semiflexionadas, com base afastada, segurando na maca, contraindo e
relaxando a musculatura pélvica em três series de quinze repetições;
55

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão,
em três series de quinze repetições;

Alongamento passivo global de MMII em três séries de quinze segundos.
5ª sessão

Alongamento passivo global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho, apertando e soltando a bola,
em três séries de quinze repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, com as
pernas semiflexionadas, com base afastada, segurando na maca, contraindo e
relaxando a musculatura pélvica em três séries de quinze repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão,
em três séries de quinze repetições;

Alongamento passivo global de MMII em três séries de quinze segundos.

Orientações ao paciente para não exagerar em realizar os exercícios em domicílio.
6ª sessão

Alongamento passivo global de MMII em três séries de vinte segundos;
56

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho, apertando e soltando a bola,
em três séries de vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, com as
pernas semiflexionadas, com base afastada, segurando na maca, contraindo e
relaxando a musculatura pélvica em três séries de quinze repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos.
7ª sessão

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de vinte segundos;

Exercício específico para a musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito
dorsal, pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;
57

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho, apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em pé, com as penas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão,
em três séries de quinze repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em uma série de quinze segundos.
8ª sessão

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos.

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
quinze repetições.

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico para fortalecimento da musculatura pélvica ativo, com paciente
em pé, segurando na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa,
58
ficando na ponta dos pés, contraindo e relaxando, voltando á posição inicial com os
pés no chão em três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos.
9ª sessão

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de vinte segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições.

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas semiflexionadas, pés na maca; sustentando
entre as fazes internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto
possível, expirando, voltando à posição inicial inspirado em três séries de vinte
repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão,
em três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em uma série de vinte segundos;
59
10ª sessão

Alongamento passivo global de MMII em três séries de vinte segundos;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
quinze repetições.

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas semiflexionadas, pés na maca; sustentando
entre as fazes internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto
possível, expirando, voltando à posição inicial inspirado em três séries de vinte
repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em pé, com as penas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios respiratórios.
11ª sessão

Alongamento ativo assistido global de MMII, glúteo em três séries de vinte segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
60
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições.

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada, fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício coma a outra perna em três séries de vinte
repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão,
em três séries de vinte repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em pé, com as penas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos.
12ª sessão

Alongamento ativo global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente sentando, com as
duas pernas estendidas, realizando contração da musculatura perineal em três séries de
vinte repetições;
61

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas semiflexionadas, pés na maca, sustentando
entre as faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em pé, com as penas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições

Alongamento ativo global de MMII em três séries de quinze segundos;
13ª sessão

Alongamento ativo global de MMII, glúteo em três séries de vinte segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente sentando, com as
duas pernas estendidas, realizando contração da musculatura perineal em três séries de
vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições.

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas semiflexionadas, pés na maca, sustentando
62
entre as faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão,
em três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos;
14ª sessão

Reavaliação do paciente
15ª sessão

Alongamento ativo global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente sentado, com as
duas pernas estendidas realizando contrações da musculatura pélvica em três séries de
vinte repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
63
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições.

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas de apoio flexionado, fazendo elevação da
mesma estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de
vinte repetições;

Exercício específico para musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão
em três séries de vinte repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo global de MMII em uma série de quinze segundos;
16ª sessão

Alongamento ativo global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas,
com base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura
pélvica em quatro séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas
semiflexionadas, com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas,
apertando e soltando a bola em três séries de vinte repetições;
64

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado com as
duas pernas estendidas realizando contrações da musculatura perineal em três
séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito
dorsal, pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve
em retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão.
Repousando devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca
em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé,
segurando na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando
na ponta dos pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com
os pés no chão em três séries de vinte segundos;

Alongamento ativo global de MMII em três séries de quinze segundos;
17ª sessão

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito
dorsal, pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve
em retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão.
Repousando devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca
em três séries de quinze repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito
dorsal, nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca;
sustentando entre as faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento
65
o mais alto possível expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries
de quinze repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas
semiflexionadas, com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas,
apertando e soltando a bola em três séries de quinze repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta
dos pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés
no chão em três séries de quinze repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas,
com base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura
pélvica três séries de quinze repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito
dorsal, nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo
elevação da mesma estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna
em três séries de quinze repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos;
18ª sessão

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;
66

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com Paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de quinze
repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em uma série de quinze segundos.
19ª sessão

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;
67

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de quinze
repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão
em três séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo, paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com base
afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em três
séries de vinte repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos
20ª sessão

Alongamento ativo global de coluna lombar, cervical, MMII em três séries de quinze
segundos;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado com as duas
pernas estendidas realizando contrações da musculatura perineal em três séries de vinte
repetições;
68

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas, com
uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a bola em
três séries de quinze repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de quinze repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em retroversão e
em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando devagar,
inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de vinte
repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando na
maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos pés,
contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão em três
séries de vinte repetições;

Exercício de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com base
afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em três séries
de vinte repetições;

Alongamento ativo assistido global de MMII em três séries de quinze segundos;
21ª sessão

Alongamento ativo, global de MMII e coluna lombar em três séries de quinze
segundos;
69

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando na
maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos pés,
contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão em
três séries de vinte repetições

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de quinze
repetições;
70

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado com as
duas pernas estendidas realizando contrações da musculatura perineal em três séries de
quinze repetições;

Alongamento ativo de MMII, coluna lombar em três séries de quinze segundos;
22ª sessão

Alongamento ativo, global de coluna lombar e MMII em três séries de quinze
segundos;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de quinze
repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;
71

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com Paciente em pé, segurando na
maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos pés,
contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão em
três séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado sobre a bola
bobath, realizando rotação de quadril em três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo de MMII, coluna lombar, torácica em uma série de quinze
segundos.
23ª sessão

Alongamento ativo, global de MMII, coluna lombar e MMII em três séries de quinze
segundos;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
72
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de quinze
repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado com as
duas pernas estendidas realizando contrações da musculatura perineal em três séries de
vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado sobre a bola
bobath, realizando rotação de quadril em três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo, global de coluna cervical, torácica e lombar em três séries de
quinze segundos;
24ª sessão

Alongamento passivo, global de MMII, ativo de coluna lombar em três séries de
quinze segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão
em três séries de vinte repetições;
73

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com Paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com Paciente sentado com as
duas pernas estendidas realizando contrações da musculatura perineal em três séries de
vinte repetições;

Alongamento ativo, global de MMII e coluna lombar em três séries de quinze
segundos;
25ª sessão

Alongamento ativo, global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;
74

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de vinte
repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão
em três séries de vinte repetições;

Exercício específico da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado sobre a bola
bobath, realizando rotação de quadril em três séries de vinte repetições

Alongamento ativo assistido, global de coluna lombar em três séries de vinte
segundos;

Orientações sobre o tratamento fisioterapêutico para serem repassadas ao médico no
retorno da consulta.
26ª sessão
O paciente não compareceu a sessão com justificativa.
75
27ª sessão

Alongamento ativo, global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado com as
duas pernas estendidas realizando contrações da musculatura perineal em três séries de
vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão
em três séries de vinte repetições;

Alongamento ativo, global de MMII, MMSS e coluna em três séries de quinze
segundos;
76
28ª sessão

Alongamento passivo, global de MMII e coluna torácica em três séries de quinze
segundos;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente sentado com as
duas pernas estendidas realizando contrações da musculatura perineal em três séries de
vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, pernas flexionadas, pés na maca; sustentando entre as
faces internas do joelho uma bola de leite. Elevando assento o mais alto possível
expirando, voltando a posição inicial inspirado em três séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho pernas, apertando e soltando a
bola em três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada fazendo elevação da mesma
estendida. Repetindo o mesmo exercício com a outra perna em três séries de vinte
repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em pé, segurando
na maca, com uma bola de leite entre as faces internas da coxa, ficando na ponta dos
pés, contraindo o músculo e relaxado, voltando à posição inicial com os pés no chão
em três séries de vinte repetições;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em pé, com as pernas semiflexionadas, com
base afastada, segurando na maca, contraindo e relaxando a musculatura pélvica em
três séries de vinte repetições;
77

Alongamento ativo, global de MMII, coluna torácica em três séries de quinze
segundos.
29ª sessão

Reavaliação final do paciente;

Orientações ao paciente para continuar realizando os exercícios em domicilio;

Alongamento ativo, global de MMII em três séries de quinze segundos;

Exercícios de Kegel ativo, com paciente em decúbito dorsal, pernas semiflexionadas,
com uma bola de leite entre as faces internas do joelho, apertando e soltando a bola em
três séries de vinte repetições;

Exercícios específicos da musculatura pélvica ativo, com paciente em decúbito dorsal,
pernas semifletidas, com os pés sobre a maca, expirar, colocando a pelve em
retroversão e em seguida elevando as nádegas mantendo a retroversão. Repousando
devagar, inspirando, levando levemente a região lombar até o a maca em três séries de
vinte repetições;

Alongamento ativo, global de coluna e glúteo em uma série de quinze segundos;

Alta do paciente.
78
APÊNDICE B – Termo de Consentimento livre e esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Conselho Nacional de Saúde, Resolução 196/96)
Eu,
__________________________________________________,
RG_____________,
abaixo qualificado(a), DECLARO para fins de participação em pesquisa, que fui devidamente
esclarecido sobre o Projeto de Pesquisa intitulado: Eficácia do Tratamento Fisioterapêutico
em Incontinência Urinária pós Prostatectomia Radical – Estudo de Caso, desenvolvido pela
aluna Raquel Caldas da Silva, do curso Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade Tecsoma,
quanto aos seguintes aspectos:
A Próstata é um órgão fibromuscular e glandular. A próstata normal pesa cerca de 20 g
e contém a uretra posterior, que mede cerca de 2,5 cm de extensão, sustentam-na,
anteriormente (LOWSLEY; HUTCH apud SMITH 2008).
Como se sabe a prostatectomia radical tem finalidade curativa e dela pode decorrer a
incontinência urinária (DRIUSSO; CHIARRELO, 2007).
Segundo Baracho (2007), a fisioterapia em uroginecologia é uma área de atuação da
fisioterapia que consiste em prevenir e tratar clinicamente, por meio de recursos e técnicas
fisioterapêuticas.
Será realizado um programa de fortalecimento muscular perineal (Exercícios de
Kegel), duas vezes por semana no período de março/2011 a julho/2011. Este estudo tem o
intuito de analisar os efeitos do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na
Incontinência Urinária pós Prostatectomia Radical.
O entrevistado tem a liberdade de recusar a sua participação em qualquer fase da
pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu tratamento e cuidado. É garantido o
sigilo e a privacidade dos dados confidenciais envolvidos na pesquisa. Os dados e
informações provenientes deste trabalho serão utilizados com fins de publicação e produção
do trabalho de conclusão de curso para o grau de bacharel.
79
Declaro, outrossim, que após esclarecida pela pesquisadora e ter entendido o
que me foi explicado, consinto voluntariamente em participar desta pesquisa.
Paracatu,
de
2011.
QUALIFICAÇÃO DO DECLARANTE
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Objeto da Pesquisa
(Nome):................................................................................................................................
RG:...........................Data de nascimento......./......./.................... Sexo: M (
)
F( )
Endereço:....................................................................................................................nº......
Bairro:..........................................................................................Cidade.............................
CEP:..........................................Tel:....................................................................................
_________________________________
Assinatura do Declarante
80
DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR
DECLARO, para fins de realização de pesquisa, ter elaborado este Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, cumprindo todas as exigências contidas no Capítulo IV
da Resolução 196/96 e que obtive, de forma apropriada e voluntária, o consentimento livre e
esclarecido do declarante acima qualificado para a realização desta pesquisa.
Paracatu,
de
2011.
_____________________________________________________
Assinatura do pesquisador
81
APÊNDICE C – Ficha de avaliação em incontinência
FICHA DE AVALIAÇÃO EM INCONTINÊNCIA URINÁRIA
DADOS PESSOAIS
Nome:_________________________________________________________
End: __________________________________________________________
Data de Nascimento____/______/________Sexo:_______________________
Naturalidade________________________________Raça_________________
Profissão________________________________________________________
HISTORIA ATUAL:
HISTORIA PREGRESSA:
ANAMNESE:
1-Queixa Principal_______________________________________________
______________________________________________________________
2- Duração dos sintomas:__________________________________________
3- Tipos de sintomas:______________________________________________
4- Tempo de aparecimento:_________________________________________
5- Situações em que ocorre a perda___________________________________
_______________________________________________________________
6- Fator desencadeante:____________________________________________
7- Fatores que melhoram ou pioram os sintomas:________________________
8- Hábitos de vida:________________________________________________
82
9- Medicação:____________________________________________________
ACHADOS DIAGNÓSTICOS:
Horário e volume da ultima micção:___________________________________
Elimina pequenas quantidades de urina com freqüência?__________________
Gotejamento de urina?_____________________________________________
Dor ou desconforto na região abdominal inferior?________________________
Protuberância arredondada na pelve?_________________________________
EXAME FÍSICO:
ABDOMINAL:
Estado da pele:
Cicatriz e aderências:
Estrias:
Zonas dolorosas:
Hérnias:
ASSOALHO PÉLVICO:
Mucosa hiperêmica:
Irritação local:
Hemorróidas:
Cicatrizes:
PALPAÇÃO
83
Tônus da musculatura perineal:
Tônus do glúteo, abdome e adutores:
Alterações de sensibilidade:
AVALIAÇÃO DE OUTROS SITEMAS:
EXAMES COMPLEMENTARES
Assinatura dos estagiários: ______________________________________
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