faraó -chegando "o egito"

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Conhecendo Jesus
Vinde a Mim
Programa de Catequese
com Crianças
7e8
anos
Vinde a Mim III - Nº 03
Subsídio para catequistas
Apresentação
AÇÃO DO POVO DE DEUS
LIBERTAÇÃO
O ËXODO: A LIBERT
O terceiro jornal do Programa Vinde a Mim III tem como tema central “O
Êxodo”. Para ajudar o catequista no desenvolvimento deste tema, trazemos
algumas histórias relativas à caminhada do povo de Deus pelo deserto, desde
a escravidão no Egito até a sua libertação e entrada na terra prometida.
Destacamos a figura de Moisés, personagem de grande relevância no Primeiro
Testamento, ligada à libertação do povo. Sugerimos algumas dinâmicas e
atividades que poderão ser usadas ou não de acordo com a turma. Confiamos
na criatividade, imaginação e bom senso do catequista para adequar as
sugestões à sua realidade. Sejamos abençoados e iluminados por Deus para
que tenhamos a mesma fé, a mesma perseverança e a mesma coragem de
nossos antepassados e nos tornemos “Moisés” no hoje de nossa história.
Objetivo
Mostrar a caminhada do povo de Deus
no deserto, destacando o sim de
Moisés ao chamado de Deus, o
sofrimento, a perseverança e a fé deste
povo. Ajudar os catequizandos a
perceber que, como os hebreus no
tempo de Moisés, nós também
devemos reconhecer que Javé é nosso
Deus, o inspirador de nossas ações.
Aprofundamento
Dentro da temática do Êxodo, considerando
a vocação e missão de Moisés, podemos
desenvolver vários temas de grande interesse
dos catequizandos. O catequista usará de
criatividade para inserir esses temas nos
roteiros catequéticos propostos nas páginas
centrais deste jornal. O importante é despertar
e aprofundar a reflexão sobre a necessidade
de direcionarmos o uso de nossa liberdade
para a prática do bem e do amor.
1. O sentido do Ëxodo
A palavra Ëxodo significa saída. O segundo
livro da Bíblia tem esse nome porque começa
narrando como os Hebreus saíram da terra
do Egito, onde eram escravos. Este
acontecimento se deu por volta do ano 1250
a.C. A mensagem central do Êxodo é a
revelação do nome do Deus verdadeiro:
JAVÉ. Javé é o único Deus que ouve o clamor
do povo oprimido e o liberta, para estabelecer
com ele uma aliança e lhe dar leis que
transformem as relações entre as pessoas.
Daí surge uma comunidade em que são
asseguradas vida, liberdade e dignidade. O
Êxodo é o ponto de partida que nos leva a
Jesus Cristo, a fim de construirmos com Ele
o Reino de paz, amor e justiça.
2. A importância da organização
Moisés ficou sabendo da perseguição dos
Israelitas no Egito e atendeu ao chamado de Deus
para guiá-lo em liberdade. Ele organizou o povo
e conseguiu tira-lo da escravidão. Situações
semelhantes acontecem em nossos dias. Nos
Estados Unidos, em um ano, morreram onze mil
e cinco pessoas muito jovens em acidentes de
carro. Dois daqueles jovens eram jogadores de
futebol. O treinador, chocado com a perda dos
jovens, tomou uma iniciativa: organizou os
estudantes e começou um trabalho de combate
à embriaguez ao volante. A organização tem
crescido e até já recebeu prêmio por seu trabalho.
Também nós, temos varias formas de libertar as
pessoas de seus sofrimentos, seus abandonos...
O que temos feito?
3. Os líderes de ontem e de hoje
O povo pobre, lavradores, gente humilde, estava reunido para celebrar
sua busca de posse da terra, direitos humanos, salários mais justos,
melhores condições de trabalho. No meio da celebração alguém
colocou em destaque uma camisa manchada de sangue. Pertencia
ao Padre Josimo Moraes Tavares, assassinado em 10 de maio de
1986 por causa de seu posicionamento nas lutas pela reforma agrária
no Maranhão. A lembrança da morte do companheiro alimentava o
ânimo daquela gente para enfrentar as dificuldades. No mundo inteiro
os povos celebram a memória de momentos e pessoas que marcaram
presença em sua história, Cultivando a lembrança do passado, afirmam
sua disposição de construir o futuro. Por isso se fazem monumentos,
celebram-se datas nacionais, compõem-se hinos e poemas...
4. Celebrando nossos heróis
O modo como um povo recorda seu passado nos diz muito sobre suas
intenções e seu modo de pensar no presente. Por exemplo: Vem-se
desenvolvendo no nosso povo negro brasileiro uma consciência mais
clara a respeito do valor de sua raça, de sua história e de seus direitos.
Junto com isso, nota-se que o povo começa a celebrar heróis que
estavam meio esquecidos: Zumbi e os quilombos são hoje lembrados
com uma decidida insistência porque alimentam o sentimento de
dignidade negra. Toda experiência importante, seja uma conquista
política, uma história de amor ou um fato religioso, precisa ser
“comemorada”, para se manter viva através do tempo.
5. O que é ser livre
Livre é a pessoa que consegue entender que viver é mais do que
preencher o tempo; que descobre que há muito mais coisa na vida
do que comer, dormir, trabalhar, estudar; que tem um ideal e por
ele luta; que cria novas maneiras de ver e de viver; que tem novas
idéias; que se dedica a uma causa; que não tem medo de lutar por
um mundo melhor quando todos dizem que isso não adianta. O
ideal de liberdade é uma grande força que impulsiona o homem a
prosseguir sua caminhada apesar de todas as adversidades.
02
Temas & Atividades
(Ex 1)
Um dia, subiu ao trono do Egito um rei muito poderoso
e muito mau. Os reis lá no Egito eram chamados de faraós.
Então, aquele Faraó tomou uma decisão. Chamou o seu
povo e mandou que escravizassem os hebreus que tinham
se migrado para o Egito, por causa de uma grande crise
em sua terra de origem.
Os egípcios, então, impuseram sobre o povo de Deus
trabalhos duros, e lhes amargaram a vida com uma dura
escravidão: preparação de argila, fabricação de tijolos, vários
trabalhos nos campos, enfim com dureza os obrigaram a
todos os tipos de trabalhos pesados. Contudo, quanto mais
oprimiam o povo mais ele crescia e multiplicava. Isto se
tornou um pesadelo para os Egípcios.
O Faraó tomou então outra decisão horrível. Ordenou às
parteiras dos Hebreus que matassem todos os meninos
que nascessem. Só as meninas deixariam viver. As parteiras,
porém temeram a Deus e não fizeram o que o rei do Egito
lhes haviam ordenado; e deixaram os meninos viver. Nesta
ocasião, nasceu o menino Moisés. Sua mãe o escondeu
durante três meses. Quando não pode mais esconde-lo,
pegou um cesto de papiro, forrou-o com panos macios,
colocou dentro a criança e a depositou entre os juncos na
margem do rio no lugar onde a princesa ia banhar-se todos
os dias.
Miriam, a irmã da criança, observava de longe para ver o
que aconteceria. Nesse momento, a filha do Faraó desceu
para tomar banho no rio, enquanto suas servas andavam
pela margem. Ela viu o cesto entre os juncos e mandou a
criada apanhá-lo. Ao abrir o cesto, viu a criança. Era um
menino que chorava. Ela se compadeceu e pegou o menino
para criar. Miriam ofereceu-se para arranjar uma hebréia
1. A escravidão do povo no Egito
que amamentasse a criança e a princesa aceitou. Assim,
Moisés foi salvo, criado e amamentado pela própria mãe.
Quando o menino cresceu, ela o entregou à filha do Faraó
que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: Eu o tirei
das águas”. Assim Moisés cresceu e foi educado como
príncipe egípcio (Ex 2,1-10).
Conversando e encenando
Colocar as crianças em círculo para uma roda de conversa:
Vocês conhecem crianças que trabalham? O que fazem? O
que é próprio para uma criança: trabalhar ou brincar? Trabalhar
ou estudar? E em casa, para ajudar nos afazeres domésticos,
a criança deve colaborar? (Mostrar a diferença entre trabalhar
e colaborar, entre ser livre e ser escravo.)
O que é ser livre
1. Colocar as crianças em círculo e, no centro, recortes de
jornais ou revistas que mostrem o trabalho escravo.
Conversar.
2. Dividir a turma em dois grupos: um encena “o que é ser
livre”; o outro encena “o que é ser escravo”.
3. Duas crianças imitam um pássaro livre e um pássaro
preso. Perguntar: qual desses pássaros você gostaria de
ser? Por quê? Concluir explicando o que é ser livre,
tomando cuidado para não passar um conceito errado de
liberdade.
4. Ressaltar nesta dinâmica o amor de Deus pelo povo
sofredor, dominado, oprimido. Deus quer a nossa
liberdade. Será que o opressor é livre? Ser livre é ser
respeitado e respeitar o direito do outro.
Conhecendo Jesus
2. Deus chama Moisés para libertar o povo (Ex 3)
Um dia contaram para Moisés toda a sua história. Moisés ficou
muito comovido ao saber que tinha sido salvo das águas e que era
irmão de todo aquele povo que o rei tratava como escravo. Sem saber
o que fazer, resolveu fugir de casa. Foi para um lugar distante, chamado
Madiã, onde se casou.
Moisés conheceu bem como os hebreus viviam a religião, como se
relacionavam com Deus. Entre os povos antigos, só eles adoravam
um único Deus. A esse Deus eles chamavam “Javé”. Mesmo estando
longe, Moisés não tinha sossego. Ele pensava no sofrimento de seu
povo escravo no Egito, e sentia que alguma coisa precisava ser feita
para libertá-lo. Moisés tinha certeza de que Deus estava do lado do
povo e queria muito que ele o ajudasse a libertá-lo. Mas tinha medo de
enfrentar o Faraó. Moisés amava e confiava muito no seu Deus. Por
isso, muitas vezes, ele se retirava para rezar, pedir bênçãos e proteção.
Um dia, porém, Moisés teve um encontro diferente com Deus,
através de uma visão. Enquanto cuidava das ovelhas, ele viu, no Monte
Horeb, mais conhecido por Sinai, uma árvore pegando fogo sem se
queimar. Com grande curiosidade, ele correu para lá para ver o que
era. Aí, então, ele ouviu o Senhor Deus: “Moisés, Moisés!” Ele
respondeu: “Estou aqui”. E o Senhor disse: “Eu sou o Deus de seus
pais. Esta é a minha montanha santa. Volte para o Egito e livre o meu
povo da escravidão. Diga-lhe que fui eu quem mandou você. Tire-o e
traga-o aqui.” (Ex 3,1-10)
Moisés ficou muito surpreso e com medo, pois ele nunca tinha
pensado que pudesse “ver” e “ouvir” Deus assim. Ele sabia também
que não seria fácil convencer o faraó a deixar o povo sair do Egito.
Quem é que faria os trabalhos no lugar dos escravos? Mas Deus
encorajou Moisés dizendo-lhe: “Eu estarei com você e vou ajudá-lo”. E
prometeu que mandaria seu irmão Aarão para ir com ele. Assim, Moisés,
voltou ao Egito. Em companhia de Aarão, apresentou-se ao faraó.
Quando pediram para deixar o povo sair, o rei ficou furioso e disse:
“Quem é esse Deus dos hebreus a quem devo obedecer e deixar o povo
sair daqui? Não conheço esse Deus e não deixarei o povo sair”. Eles
insistiram, mas o faraó ficou firme na sua decisão e ainda acusou os
dois de distraírem o povo do trabalho.
O tempo foi passando e muitas coisas horríveis aconteceram no
Egito como doenças e pragas. O faraó só mudou de idéia e deixou o
povo partir quando ele viu seu filho morto, bem como todos os
primogênitos de cada família egípcia. Nesta noite de dor e tristeza para
todos, o faraó ficou muito assustado e disse a Moisés que saísse
imediatamente do Egito com os hebreus (Ex 12, 29-34). Apressado, o
povo de Israel saiu daquela terra da escravidão, levando tudo que
possuía: ovelhas, gado e muitos animais. Assaram pães sem fermento
e levaram para o caminho, pois não tiveram tempo de preparar outros
alimentos. Eram 600 mil, sem contar mulheres e crianças. Deus foi à
frente deles para guiá-los. Quando o faraó soube que tinham partido,
arrependeu-se de ter deixado e resolveu persegui-los. Mas Deus estava
com eles. Toda vez que celebramos a páscoa, estamos celebrando a
passagem da escravidão para a liberdade. Deus quer que seu povo
tenha liberdade para viver bem e feliz.
Puxar a corda
Líderes de ontem e de hoje
O catequista segura uma das extremidades de uma corda resistente, de mais
ou menos dois metros, e convida uma criança de cada vez para pegar a outra
extremidade e puxar, tentando arrastar o catequista. O catequista fará força
para não ser arrastado. Se o catequista for fraco, pode segurar a corda junto
com outro ou com um grupo de crianças. Quando todas as crianças tiverem
experimentado puxar a corda sozinhas, elas poderão ir se somando até que
consigam arrastar o catequista. Conversar com as crianças, verificando se
entenderam o sentido da brincadeira. Ressaltar a importância da colaboração
em casa, na escola e na comunidade, discutindo com elas como podem
colaborar. Sozinho a gente faz pouco, juntos fazemos mais.
Organizar a roda de conversa para recordar e refletir. Distribuir
faixa de papel, pincéis e canetas para que escrevam:
- Quais são os lideres do povo Hebreu que você já conhece?
- O que é ser líder? Quais as principais qualidades de um
líder?
- Você conhece lideres na sua comunidade, como estes do
povo Hebreu, que ajudam as pessoas a terem uma vida melhor?
Conversar sobre o trabalho destas pessoas.
- Se for oportuno, convidar uma destas pessoas para visitar a
turma e falar sobre suas conquistas, suas alegria, os maiores
desafios, etc.
&
Temas
03
Atividades
3. A libertação do povo de Deus
(Ex 14)
Moisés organizou o povo em pequenos grupos para saírem do Egito.
Combinaram o horário e o local onde se encontrariam na saída da
cidade. Ele seria o líder e marcharia à frente, orientando o povo em
nome de Deus, até Canaã, a terra prometida, terra de fartura e de
liberdade. Moisés orientava e animava o povo. Era de noite e todos
caminhavam confiantes. Queriam tomar distância do Egito para se
verem livres daquele Faraó de mau coração.
Arrependido de ter deixado o povo sair, o Faraó reuniu todo seu
exército e deu duras ordens: “Encontrem todo esse povo de qualquer
jeito. E tragam-no aqui para trabalhar”. O exército do Faraó se reuniu e
se preparou como se fosse para uma guerra. Pegaram os melhores
cavalos e as maiores carruagens de combate e saíram, a toda
velocidade, atrás do povo de Deus.
O povo de Deus havia chegado diante do mar chamado mar
Vermelho. Sem saber o que fazer, armaram um acampamento. Ao
amanhecer do dia, alguém viu poeira levantando na estrada, lá longe.
Eram os soldados do Faraó. O acampamento todo se alvoroçou. E
puseram-se a falar agitados: “E agora, que faremos?”
Por todos os lados o mar se estendia. E atrás vinha o exército
preparado para a guerra. Mas Deus estava ao lado de seu povo. Moisés
confiava muito em Deus e rezou. Começou, então, a soprar um vento
forte, tão forte que agitava as águas do mar. Assim, formou-se caminho
no meio do mar.
O povo de Deus entrou correndo e sumiu de vista. Quando os
soldados chegaram ao acampamento, não havia mais ninguém. No
entanto, eles viram o mar aberto e logo perceberam o que havia
acontecido. Depressa, seguiram a trilha pelo mar adentro. Mas não
adiantou.
Lá adiante, o povo já chegava ao final da travessia e entrava pelo
deserto afora. Então, o vento parou de soprar e as águas do mar se
juntaram novamente. Os soldados do Faraó, com seus carros e cavalos,
acabaram arrastados pela correnteza das águas. E nunca mais
incomodaram o povo de Deus.
(Ex 15; Nm 11)
O povo de Deus atravessou o mar vermelho e entrou no deserto, em
direção à terra de Canaã. Lá eles queriam construir uma nação livre e
fiel a Deus. Mas até chegar em Canaã era preciso caminhar muito,
muitos anos, atravessando um imenso deserto.
O deserto não é fácil enfrentar. O sol é muito quente. Falta água. A
comida é pouca. Certa vez, o povo avistou um poço d’água no meio do
deserto. Já havia quase três dias que eles caminhavam com sede.
Quando viram aquele poço ao longe, alegraram-se e festejaram. Porém,
quando chegaram perto perceberam que a água era suja e amarga. Não
servia para beber. Começaram, então, dizendo, aflitos: “Onde vamos
encontrar água para beber? Será que vamos morrer de sede, nesse
imenso deserto? Onde vamos achar comida boa? Estamos com saudade
dos temperos lá do Egito! E esse calor! Não agüentamos mais! Estamos
cansados de tanta dificuldade!”
Moisés compreendia o povo, porque, de fato, é preciso ter muita
disposição para enfrentar o deserto. Ele, então, mostrava ao povo que
não se pode desanimar, que não adianta ficar revoltado, só reclamando.
Para conquistar as coisas na vida, é preciso enfrentar dificuldades.O
povo, assim, quase sem querer, continuou a caminhada. Mais à frente
Assim o povo entrou no deserto, depois de vencer um obstáculo
que eles pensavam nunca poder vencer. Mas eles estavam unidos e
confiantes em Deus. Por isso, venceram e ganharam a liberdade.
Gincana para revisão
O catequista prepara vários bilhetinhos bem dobrados, cada um
contendo uma tarefa, dentro de uma caixa para sortear com as crianças.
Pode-se também coloca-los dentro de um balão, fazendo um feixe de
balões. Cada criança estoura um balão, abre o bilhete e cumpre a
tarefa. As tarefas podem ser de desenhar, de imitar ou responder. Dividir
a turma em dois grupos.
Sugestão de tarefas:
• Desenhar o sol quente do deserto
• Desenhar um monte de areia do deserto
• Desenhar o rio Jordão
• Desenhar o Mar Vermelho
• Desenhar a cestinha dentro da qual Moises foi colocado
• Desenhar a cestinha com Moisés dentro do rio
• Desenhar Moisés no alto da montanha
• Desenhar o Faraó de olhos arregalados, quando ficou sabendo
que o povo havia fugido do Egito.
• Imitar o povo saindo com pressa do Egito
• Imitar o exército do Faraó correndo atrás do povo
• Imitar Moisés rezando de braços erguidos
• Imitar Moisés organizando seu povo.
• Responder: Quem adotou Moisés como filho?
• Responder: Como foi que Deus salvou seu povo do exercito do
Faraó quando saiu do Egito?
• Responder: Qual foi o conselho que o sogro de Moisés lhe deu
quando viu tanta gente querendo ser atendida por Moisés.
• Responder: Como se chamam as leis que Deus deu a Moisés para
orientar o povo?
4. O povo de Deus no deserto
4.º Amarás ao Senhor, teu Deus,/ com toda a
ternura de teu coração/ com toda a firmeza da
Os mandamentos que ao todo são dez, são educação./ Conserva o respeito que tens por
caminhos de libertação. / O povo hebreu os herdou teus pais,/ se pretendes ter paz.
de Moisés / e hoje são normas do povo cristão.
5.º Amarás ao Senhor, teu Deus,/ não
(refrão)
matarás, nem devastarás,/ guardando
1. º Amarás o Senhor, teu Deus/ com todas as forças
respeito por qualquer ser/ que a vida é um
do teu querer, / com todas as veras do teu saber, /
dom para se proteger,/ se não queres morrer.
com todas as fibras do teu sentir/ se deseja viver.
6.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ buscando a
2.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e nunca dirás seu
certeza da salvação./ Respeita o direito dos
nome em vão/ e não jurarás por qualquer razão/ e não
teus irmãos/ guardando a pureza do teu
brincarás com o nome de Deus,/ se pretendes ser bom. coração,/ sem cair na paixão.
3.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e reservarás um dia
7.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e não
especial/ no qual tu farás a grande oração/ ao lado de
tocarás no que não é teu/ mas não pisarás
outros que são teus irmãos./ Falarás com o teu Pai.
nos pobres de Deus/ e não furtarás e nem
esbanjarás,/ e ladrão não serás.
Os Mandamentos
8.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e sempre dirás aquilo
que é/ e não mentirás, mantendo de pé a grande verdade
do teu próprio eu,/ se acreditas em Deus.
9.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ não cobiçarás quem
se comprometeu/ com qualquer dos irmãos, ou mesmo
com Deus./ E não tentarás possuir este alguém/ que
direito não tens.
10.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ não cobiçarás os bens
de um irmão./ Não invejarás, no teu coração/ aquilo que
o outro ganhou com suor./ Tu também tens valor.
(CD Verdades que eu rezo e canto, Pe. Zezinho)
Contar a história dos 10 Mandamentos, ensinar a
música e pedir aos catequizandos que, em grupos,
expliquem as estrofes. Se não for possível cantar,
pode-se recitar o texto.
Conhecendo Jesus
encontrou um lugar bonito, com muita água e muitas árvores. O povo
saciou a sede e descansou à sombra das árvores. Houve muita alegria,
o que renovou o entusiasmo de todos.
Continuaram a viagem, enfrentando o sol e a fome. E tornaram a
reclamar, querendo desanimar de tudo. Mas depois apareceram uns
pássaros grandes que voavam baixinho. Eles pegaram aqueles pássaros
e preparam um delicioso jantar. E ficaram animados outra vez. Mas o
deserto era longo, não demorou muito para que o povo começasse de
novo a reclamar. Ninguém agüentava mais comer passarinho no almoço
e no jantar. Um dia, quando se levantaram, o chão estava coberto de
uns frutinhos que pareciam ter caído das árvores. E eram frutos
gostosos. Chamaram aqueles frutos de Maná e se alegraram de novo.
A viagem continuou. Mais à frente, faltou água de novo. Era o final
de uma tarde quente. O povo parou para descansar, morrendo de sede.
Voltou a reclamação de sempre. Moisés e mais alguns de boa vontade
saíram à procura de água e encontraram uma fonte que brotava numa
pedreira. Isso alegrou todo mundo. Desta forma, o povo foi se
acostumando a viver no deserto. Havia mais dificuldades. Mas as
pequenas alegrias davam força para enfrentar as grandes dificuldades.
04
Catequese celebrativa
CELEBRAÇÃO: Todos precisam colaborar
Para concluir o tema do Êxodo e da libertação do povo,
apresentamos a proposta de uma celebração que tem como
centro a história do povo hebreu e a vocação de Moisés,
além de ser um convite ao compromisso e participação.
1. Abertura
Após o canto inicial (O povo de Deus no deserto andava...)
o dirigente acolhe a todos e convida a cantar ou rezar o
sinal da cruz. Depois, um catequista e dois leitores motivam
a participação dos catequizandos:
Catequista: No deserto, o povo Hebreu aprendeu uma coisa
muito importante: Confiar sempre em Deus. Nos momentos
difíceis, o povo rezava. E sentia no coração a presença e a
força de Deus. Era com essa força que o povo resistia e
permanecia unido.
Leitor 1: Conhecendo a história do povo hebreu, nós
descobrimos a força da fé e da oração, da união e da
colaboração. Vimos as alegrias e o sofrimento do povo no
Egito e no deserto. E aprendemos que a nossa caminhada
é também feita de sofrimentos e alegrias. E que realizamos
a páscoa todos os dias de nossas vidas.
Leitor 2: Com Moisés, aprendemos que para conquistar as
coisas na vida, é preciso enfrentar, com coragem, as
dificuldades.
Conhecendo Jesus
2. Leitura Bíblica
Canto: Palavra de salvação, somente o céu tem pra dar.
Por isso o meu coração se abre para escutar.
Texto Bíblico: Ex 12,31-42
Motivar a partilha do texto, incentivando a participação de
catequistas e catequizandos. Concluir a partilha com as
seguintes palavras:
Leitor 1: Como Moisés e o povo hebreu, também nós
precisamos confiar em Deus e nos libertar do nosso
comodismo, da nossa preguiça para participar, com alegria,
dos encontros de catequese, das missas aos domingos, da
atividades e festas da nossa Igreja, e também, para ajudar
as pessoas em suas necessidades.
Todos: Senhor, dá-nos coragem para participar das
coisas boas que a vida nos oferece e afasta-nos das
maldades do mundo.
Leitor 2: Em casa, na escola, na comunidade, onde a gente
estiver, é sempre importante colaborar, ajudando a todos de
acordo com nossas capacidades. Quando todos colaboram,
as pessoas ficam mais fortes e unidas. A Páscoa acontece.
O dirigente convida os participantes para estenderem a mão
direita em direção à Bíblia rezarem juntos:
Todos: Ó Deus de amor, nós agradecemos por tantas
coisas importantes que aprendemos na catequese e por
tantas coisas bonitas que estão na Bíblia Sagrada. E
queremos hoje, prometer ao Senhor que nos
esforçaremos para seguir tudo que aprendemos de bom
na catequese. Amém!
3. Oração de Louvor
Dirigente: O povo Hebreu louvava o Senhor que o tinha
libertado. Deus continua sendo a força de quem busca um
mundo melhor. O salmo 145 foi feito para louvar a Deus.
Vamos rezá-lo(cantado), pensando no que ele diz:
Salmo 45
Por melhor que seja alguém
Chega o dia em que há de faltar.
Só o Deus vivo a palavra mantém
E jamais Ele há de falhar.
Quero cantar ao Senhor
Sempre, enquanto eu viver,
Hei de provar seu amor,
Seu valor e seu poder.
Nosso Deus põe-se do lado
Dos famintos e injustiçados,
Dos pobres e oprimidos,
Dos injustamente vencidos.
Ele barra o caminho dos maus,
Que exploram sem compaixão;
Mas dá força ao braço dos bons
Que sustentam o peso do irmão.
Este é o nosso Deus.
Seu poder permanece sempre,
Sua força é a força da gente,
Vamos todos louvar nosso Deus.
4. Oração final
Dirigente: O povo de Deus se uniu para vencer as
dificuldades. Essa união é muito importante entre nós. Um
jeito bom de cultivar a união é a gente rezar pelos nossos
companheiros. Por isso, cada um vai colocar a mão no ombro
do companheiro e repetir:
Ó Deus de amor, vem abençoar este companheiro.
Concede a ele muita força e muita disposição para
ajudar as pessoas. Ensina-nos a viver unidos como o
povo que venceu a escravidão. Amém.
Encerrar com um canto bem alegre e com o abraço da paz.
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Mú sicas:
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Deus nos dá a liberdade,
Melodia de:
4. O Povo de Deus
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O povo de Deus no deserto andava, mas a
“O Cravo brigou com a rosa”
Que devemos conquistar,
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sua frente alguém caminhava. O povo de
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Todo aquele que não luta
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Deus era rico do nada, só tinha a esperança
Sempre
escravo
vai
ficar.
Na
noite
daquela
páscoa
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e o pó da estrada.
Povo mesmo, de verdade,
O povo foi libertado,
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Também sou teu povo Senhor, estou nesta
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Pra viver e acontecer
Saiu contente e livre,
estrada, somente tua graça me basta e
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Sempre quer a liberdade
E o Egito foi castigado
mais nada.
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Pra saber o que escolher.
Foi tudo muito depressa,
O povo de Deus também vacilava e as vezes
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custava a crer no amor. O povo de Deus
Já prontos para a saída,
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chorando rezava, pedia perdão e recomeça.
3.
Melodia
de:
Calçados
e
com
cajados,
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Também sou teu povo Senhor, estou nesta
“Se
esta
rua,
se
esta
rua...”
Alegres
para
a
partida.
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estrada.
Perdoa se as vezes não creio em
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Deus não quer um povo escravo, Lá no Egito os hebreus sofreram muito
mias nada.
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Por
isso
dá
liberdade.
Dominados
por
pesada
escravidão:
O povo de Deus também teve fome e tu lhe
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Ele quer um povo unido,
Trabalhavam como escravos noite e dia
mandaste o pão lá do céu o povo de Deus
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Sem poder descansar, sem ter seu pão. cantando deu graças, provou teu amor, amor
E muita fraternidade.
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que não passa.
Um escravo não consegue se livrar,
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Também sou teu povo Senhor, estou nesta
Nunca pode a si mesmo descobrir.
2. Melodia de:
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estrada. Tu és alimento da longa jornada.
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“Ciranda, cirandinha”
Sua vida é contínuo trabalhar
O povo de Deus ao longo avistou a terra
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Para os outros ficar sempre a servir.
querida que o amor preparou. O povo de
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Liberdade, liberdade,
Deus ouviu seu clamor e decidiu
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Deus sorria e cantava, e nos seus louvores
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Ninguém nunca pode dar.
Por Moisés o seu povo libertar.
seu amor proclamava.
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Quem quiser ter liberdade
Desse modo a promessa ele cumpriu
Também sou teu povo, Senhor, estou nesta
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estrada. Cada dia mais perto da terra
Deverá muito lutar.
De lhe dar uma terra pra morar.
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esperada.
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