Conhecendo Jesus Vinde a Mim Programa de Catequese com Crianças 7e8 anos Vinde a Mim III - Nº 03 Subsídio para catequistas Apresentação AÇÃO DO POVO DE DEUS LIBERTAÇÃO O ËXODO: A LIBERT O terceiro jornal do Programa Vinde a Mim III tem como tema central “O Êxodo”. Para ajudar o catequista no desenvolvimento deste tema, trazemos algumas histórias relativas à caminhada do povo de Deus pelo deserto, desde a escravidão no Egito até a sua libertação e entrada na terra prometida. Destacamos a figura de Moisés, personagem de grande relevância no Primeiro Testamento, ligada à libertação do povo. Sugerimos algumas dinâmicas e atividades que poderão ser usadas ou não de acordo com a turma. Confiamos na criatividade, imaginação e bom senso do catequista para adequar as sugestões à sua realidade. Sejamos abençoados e iluminados por Deus para que tenhamos a mesma fé, a mesma perseverança e a mesma coragem de nossos antepassados e nos tornemos “Moisés” no hoje de nossa história. Objetivo Mostrar a caminhada do povo de Deus no deserto, destacando o sim de Moisés ao chamado de Deus, o sofrimento, a perseverança e a fé deste povo. Ajudar os catequizandos a perceber que, como os hebreus no tempo de Moisés, nós também devemos reconhecer que Javé é nosso Deus, o inspirador de nossas ações. Aprofundamento Dentro da temática do Êxodo, considerando a vocação e missão de Moisés, podemos desenvolver vários temas de grande interesse dos catequizandos. O catequista usará de criatividade para inserir esses temas nos roteiros catequéticos propostos nas páginas centrais deste jornal. O importante é despertar e aprofundar a reflexão sobre a necessidade de direcionarmos o uso de nossa liberdade para a prática do bem e do amor. 1. O sentido do Ëxodo A palavra Ëxodo significa saída. O segundo livro da Bíblia tem esse nome porque começa narrando como os Hebreus saíram da terra do Egito, onde eram escravos. Este acontecimento se deu por volta do ano 1250 a.C. A mensagem central do Êxodo é a revelação do nome do Deus verdadeiro: JAVÉ. Javé é o único Deus que ouve o clamor do povo oprimido e o liberta, para estabelecer com ele uma aliança e lhe dar leis que transformem as relações entre as pessoas. Daí surge uma comunidade em que são asseguradas vida, liberdade e dignidade. O Êxodo é o ponto de partida que nos leva a Jesus Cristo, a fim de construirmos com Ele o Reino de paz, amor e justiça. 2. A importância da organização Moisés ficou sabendo da perseguição dos Israelitas no Egito e atendeu ao chamado de Deus para guiá-lo em liberdade. Ele organizou o povo e conseguiu tira-lo da escravidão. Situações semelhantes acontecem em nossos dias. Nos Estados Unidos, em um ano, morreram onze mil e cinco pessoas muito jovens em acidentes de carro. Dois daqueles jovens eram jogadores de futebol. O treinador, chocado com a perda dos jovens, tomou uma iniciativa: organizou os estudantes e começou um trabalho de combate à embriaguez ao volante. A organização tem crescido e até já recebeu prêmio por seu trabalho. Também nós, temos varias formas de libertar as pessoas de seus sofrimentos, seus abandonos... O que temos feito? 3. Os líderes de ontem e de hoje O povo pobre, lavradores, gente humilde, estava reunido para celebrar sua busca de posse da terra, direitos humanos, salários mais justos, melhores condições de trabalho. No meio da celebração alguém colocou em destaque uma camisa manchada de sangue. Pertencia ao Padre Josimo Moraes Tavares, assassinado em 10 de maio de 1986 por causa de seu posicionamento nas lutas pela reforma agrária no Maranhão. A lembrança da morte do companheiro alimentava o ânimo daquela gente para enfrentar as dificuldades. No mundo inteiro os povos celebram a memória de momentos e pessoas que marcaram presença em sua história, Cultivando a lembrança do passado, afirmam sua disposição de construir o futuro. Por isso se fazem monumentos, celebram-se datas nacionais, compõem-se hinos e poemas... 4. Celebrando nossos heróis O modo como um povo recorda seu passado nos diz muito sobre suas intenções e seu modo de pensar no presente. Por exemplo: Vem-se desenvolvendo no nosso povo negro brasileiro uma consciência mais clara a respeito do valor de sua raça, de sua história e de seus direitos. Junto com isso, nota-se que o povo começa a celebrar heróis que estavam meio esquecidos: Zumbi e os quilombos são hoje lembrados com uma decidida insistência porque alimentam o sentimento de dignidade negra. Toda experiência importante, seja uma conquista política, uma história de amor ou um fato religioso, precisa ser “comemorada”, para se manter viva através do tempo. 5. O que é ser livre Livre é a pessoa que consegue entender que viver é mais do que preencher o tempo; que descobre que há muito mais coisa na vida do que comer, dormir, trabalhar, estudar; que tem um ideal e por ele luta; que cria novas maneiras de ver e de viver; que tem novas idéias; que se dedica a uma causa; que não tem medo de lutar por um mundo melhor quando todos dizem que isso não adianta. O ideal de liberdade é uma grande força que impulsiona o homem a prosseguir sua caminhada apesar de todas as adversidades. 02 Temas & Atividades (Ex 1) Um dia, subiu ao trono do Egito um rei muito poderoso e muito mau. Os reis lá no Egito eram chamados de faraós. Então, aquele Faraó tomou uma decisão. Chamou o seu povo e mandou que escravizassem os hebreus que tinham se migrado para o Egito, por causa de uma grande crise em sua terra de origem. Os egípcios, então, impuseram sobre o povo de Deus trabalhos duros, e lhes amargaram a vida com uma dura escravidão: preparação de argila, fabricação de tijolos, vários trabalhos nos campos, enfim com dureza os obrigaram a todos os tipos de trabalhos pesados. Contudo, quanto mais oprimiam o povo mais ele crescia e multiplicava. Isto se tornou um pesadelo para os Egípcios. O Faraó tomou então outra decisão horrível. Ordenou às parteiras dos Hebreus que matassem todos os meninos que nascessem. Só as meninas deixariam viver. As parteiras, porém temeram a Deus e não fizeram o que o rei do Egito lhes haviam ordenado; e deixaram os meninos viver. Nesta ocasião, nasceu o menino Moisés. Sua mãe o escondeu durante três meses. Quando não pode mais esconde-lo, pegou um cesto de papiro, forrou-o com panos macios, colocou dentro a criança e a depositou entre os juncos na margem do rio no lugar onde a princesa ia banhar-se todos os dias. Miriam, a irmã da criança, observava de longe para ver o que aconteceria. Nesse momento, a filha do Faraó desceu para tomar banho no rio, enquanto suas servas andavam pela margem. Ela viu o cesto entre os juncos e mandou a criada apanhá-lo. Ao abrir o cesto, viu a criança. Era um menino que chorava. Ela se compadeceu e pegou o menino para criar. Miriam ofereceu-se para arranjar uma hebréia 1. A escravidão do povo no Egito que amamentasse a criança e a princesa aceitou. Assim, Moisés foi salvo, criado e amamentado pela própria mãe. Quando o menino cresceu, ela o entregou à filha do Faraó que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: Eu o tirei das águas”. Assim Moisés cresceu e foi educado como príncipe egípcio (Ex 2,1-10). Conversando e encenando Colocar as crianças em círculo para uma roda de conversa: Vocês conhecem crianças que trabalham? O que fazem? O que é próprio para uma criança: trabalhar ou brincar? Trabalhar ou estudar? E em casa, para ajudar nos afazeres domésticos, a criança deve colaborar? (Mostrar a diferença entre trabalhar e colaborar, entre ser livre e ser escravo.) O que é ser livre 1. Colocar as crianças em círculo e, no centro, recortes de jornais ou revistas que mostrem o trabalho escravo. Conversar. 2. Dividir a turma em dois grupos: um encena “o que é ser livre”; o outro encena “o que é ser escravo”. 3. Duas crianças imitam um pássaro livre e um pássaro preso. Perguntar: qual desses pássaros você gostaria de ser? Por quê? Concluir explicando o que é ser livre, tomando cuidado para não passar um conceito errado de liberdade. 4. Ressaltar nesta dinâmica o amor de Deus pelo povo sofredor, dominado, oprimido. Deus quer a nossa liberdade. Será que o opressor é livre? Ser livre é ser respeitado e respeitar o direito do outro. Conhecendo Jesus 2. Deus chama Moisés para libertar o povo (Ex 3) Um dia contaram para Moisés toda a sua história. Moisés ficou muito comovido ao saber que tinha sido salvo das águas e que era irmão de todo aquele povo que o rei tratava como escravo. Sem saber o que fazer, resolveu fugir de casa. Foi para um lugar distante, chamado Madiã, onde se casou. Moisés conheceu bem como os hebreus viviam a religião, como se relacionavam com Deus. Entre os povos antigos, só eles adoravam um único Deus. A esse Deus eles chamavam “Javé”. Mesmo estando longe, Moisés não tinha sossego. Ele pensava no sofrimento de seu povo escravo no Egito, e sentia que alguma coisa precisava ser feita para libertá-lo. Moisés tinha certeza de que Deus estava do lado do povo e queria muito que ele o ajudasse a libertá-lo. Mas tinha medo de enfrentar o Faraó. Moisés amava e confiava muito no seu Deus. Por isso, muitas vezes, ele se retirava para rezar, pedir bênçãos e proteção. Um dia, porém, Moisés teve um encontro diferente com Deus, através de uma visão. Enquanto cuidava das ovelhas, ele viu, no Monte Horeb, mais conhecido por Sinai, uma árvore pegando fogo sem se queimar. Com grande curiosidade, ele correu para lá para ver o que era. Aí, então, ele ouviu o Senhor Deus: “Moisés, Moisés!” Ele respondeu: “Estou aqui”. E o Senhor disse: “Eu sou o Deus de seus pais. Esta é a minha montanha santa. Volte para o Egito e livre o meu povo da escravidão. Diga-lhe que fui eu quem mandou você. Tire-o e traga-o aqui.” (Ex 3,1-10) Moisés ficou muito surpreso e com medo, pois ele nunca tinha pensado que pudesse “ver” e “ouvir” Deus assim. Ele sabia também que não seria fácil convencer o faraó a deixar o povo sair do Egito. Quem é que faria os trabalhos no lugar dos escravos? Mas Deus encorajou Moisés dizendo-lhe: “Eu estarei com você e vou ajudá-lo”. E prometeu que mandaria seu irmão Aarão para ir com ele. Assim, Moisés, voltou ao Egito. Em companhia de Aarão, apresentou-se ao faraó. Quando pediram para deixar o povo sair, o rei ficou furioso e disse: “Quem é esse Deus dos hebreus a quem devo obedecer e deixar o povo sair daqui? Não conheço esse Deus e não deixarei o povo sair”. Eles insistiram, mas o faraó ficou firme na sua decisão e ainda acusou os dois de distraírem o povo do trabalho. O tempo foi passando e muitas coisas horríveis aconteceram no Egito como doenças e pragas. O faraó só mudou de idéia e deixou o povo partir quando ele viu seu filho morto, bem como todos os primogênitos de cada família egípcia. Nesta noite de dor e tristeza para todos, o faraó ficou muito assustado e disse a Moisés que saísse imediatamente do Egito com os hebreus (Ex 12, 29-34). Apressado, o povo de Israel saiu daquela terra da escravidão, levando tudo que possuía: ovelhas, gado e muitos animais. Assaram pães sem fermento e levaram para o caminho, pois não tiveram tempo de preparar outros alimentos. Eram 600 mil, sem contar mulheres e crianças. Deus foi à frente deles para guiá-los. Quando o faraó soube que tinham partido, arrependeu-se de ter deixado e resolveu persegui-los. Mas Deus estava com eles. Toda vez que celebramos a páscoa, estamos celebrando a passagem da escravidão para a liberdade. Deus quer que seu povo tenha liberdade para viver bem e feliz. Puxar a corda Líderes de ontem e de hoje O catequista segura uma das extremidades de uma corda resistente, de mais ou menos dois metros, e convida uma criança de cada vez para pegar a outra extremidade e puxar, tentando arrastar o catequista. O catequista fará força para não ser arrastado. Se o catequista for fraco, pode segurar a corda junto com outro ou com um grupo de crianças. Quando todas as crianças tiverem experimentado puxar a corda sozinhas, elas poderão ir se somando até que consigam arrastar o catequista. Conversar com as crianças, verificando se entenderam o sentido da brincadeira. Ressaltar a importância da colaboração em casa, na escola e na comunidade, discutindo com elas como podem colaborar. Sozinho a gente faz pouco, juntos fazemos mais. Organizar a roda de conversa para recordar e refletir. Distribuir faixa de papel, pincéis e canetas para que escrevam: - Quais são os lideres do povo Hebreu que você já conhece? - O que é ser líder? Quais as principais qualidades de um líder? - Você conhece lideres na sua comunidade, como estes do povo Hebreu, que ajudam as pessoas a terem uma vida melhor? Conversar sobre o trabalho destas pessoas. - Se for oportuno, convidar uma destas pessoas para visitar a turma e falar sobre suas conquistas, suas alegria, os maiores desafios, etc. & Temas 03 Atividades 3. A libertação do povo de Deus (Ex 14) Moisés organizou o povo em pequenos grupos para saírem do Egito. Combinaram o horário e o local onde se encontrariam na saída da cidade. Ele seria o líder e marcharia à frente, orientando o povo em nome de Deus, até Canaã, a terra prometida, terra de fartura e de liberdade. Moisés orientava e animava o povo. Era de noite e todos caminhavam confiantes. Queriam tomar distância do Egito para se verem livres daquele Faraó de mau coração. Arrependido de ter deixado o povo sair, o Faraó reuniu todo seu exército e deu duras ordens: “Encontrem todo esse povo de qualquer jeito. E tragam-no aqui para trabalhar”. O exército do Faraó se reuniu e se preparou como se fosse para uma guerra. Pegaram os melhores cavalos e as maiores carruagens de combate e saíram, a toda velocidade, atrás do povo de Deus. O povo de Deus havia chegado diante do mar chamado mar Vermelho. Sem saber o que fazer, armaram um acampamento. Ao amanhecer do dia, alguém viu poeira levantando na estrada, lá longe. Eram os soldados do Faraó. O acampamento todo se alvoroçou. E puseram-se a falar agitados: “E agora, que faremos?” Por todos os lados o mar se estendia. E atrás vinha o exército preparado para a guerra. Mas Deus estava ao lado de seu povo. Moisés confiava muito em Deus e rezou. Começou, então, a soprar um vento forte, tão forte que agitava as águas do mar. Assim, formou-se caminho no meio do mar. O povo de Deus entrou correndo e sumiu de vista. Quando os soldados chegaram ao acampamento, não havia mais ninguém. No entanto, eles viram o mar aberto e logo perceberam o que havia acontecido. Depressa, seguiram a trilha pelo mar adentro. Mas não adiantou. Lá adiante, o povo já chegava ao final da travessia e entrava pelo deserto afora. Então, o vento parou de soprar e as águas do mar se juntaram novamente. Os soldados do Faraó, com seus carros e cavalos, acabaram arrastados pela correnteza das águas. E nunca mais incomodaram o povo de Deus. (Ex 15; Nm 11) O povo de Deus atravessou o mar vermelho e entrou no deserto, em direção à terra de Canaã. Lá eles queriam construir uma nação livre e fiel a Deus. Mas até chegar em Canaã era preciso caminhar muito, muitos anos, atravessando um imenso deserto. O deserto não é fácil enfrentar. O sol é muito quente. Falta água. A comida é pouca. Certa vez, o povo avistou um poço d’água no meio do deserto. Já havia quase três dias que eles caminhavam com sede. Quando viram aquele poço ao longe, alegraram-se e festejaram. Porém, quando chegaram perto perceberam que a água era suja e amarga. Não servia para beber. Começaram, então, dizendo, aflitos: “Onde vamos encontrar água para beber? Será que vamos morrer de sede, nesse imenso deserto? Onde vamos achar comida boa? Estamos com saudade dos temperos lá do Egito! E esse calor! Não agüentamos mais! Estamos cansados de tanta dificuldade!” Moisés compreendia o povo, porque, de fato, é preciso ter muita disposição para enfrentar o deserto. Ele, então, mostrava ao povo que não se pode desanimar, que não adianta ficar revoltado, só reclamando. Para conquistar as coisas na vida, é preciso enfrentar dificuldades.O povo, assim, quase sem querer, continuou a caminhada. Mais à frente Assim o povo entrou no deserto, depois de vencer um obstáculo que eles pensavam nunca poder vencer. Mas eles estavam unidos e confiantes em Deus. Por isso, venceram e ganharam a liberdade. Gincana para revisão O catequista prepara vários bilhetinhos bem dobrados, cada um contendo uma tarefa, dentro de uma caixa para sortear com as crianças. Pode-se também coloca-los dentro de um balão, fazendo um feixe de balões. Cada criança estoura um balão, abre o bilhete e cumpre a tarefa. As tarefas podem ser de desenhar, de imitar ou responder. Dividir a turma em dois grupos. Sugestão de tarefas: • Desenhar o sol quente do deserto • Desenhar um monte de areia do deserto • Desenhar o rio Jordão • Desenhar o Mar Vermelho • Desenhar a cestinha dentro da qual Moises foi colocado • Desenhar a cestinha com Moisés dentro do rio • Desenhar Moisés no alto da montanha • Desenhar o Faraó de olhos arregalados, quando ficou sabendo que o povo havia fugido do Egito. • Imitar o povo saindo com pressa do Egito • Imitar o exército do Faraó correndo atrás do povo • Imitar Moisés rezando de braços erguidos • Imitar Moisés organizando seu povo. • Responder: Quem adotou Moisés como filho? • Responder: Como foi que Deus salvou seu povo do exercito do Faraó quando saiu do Egito? • Responder: Qual foi o conselho que o sogro de Moisés lhe deu quando viu tanta gente querendo ser atendida por Moisés. • Responder: Como se chamam as leis que Deus deu a Moisés para orientar o povo? 4. O povo de Deus no deserto 4.º Amarás ao Senhor, teu Deus,/ com toda a ternura de teu coração/ com toda a firmeza da Os mandamentos que ao todo são dez, são educação./ Conserva o respeito que tens por caminhos de libertação. / O povo hebreu os herdou teus pais,/ se pretendes ter paz. de Moisés / e hoje são normas do povo cristão. 5.º Amarás ao Senhor, teu Deus,/ não (refrão) matarás, nem devastarás,/ guardando 1. º Amarás o Senhor, teu Deus/ com todas as forças respeito por qualquer ser/ que a vida é um do teu querer, / com todas as veras do teu saber, / dom para se proteger,/ se não queres morrer. com todas as fibras do teu sentir/ se deseja viver. 6.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ buscando a 2.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e nunca dirás seu certeza da salvação./ Respeita o direito dos nome em vão/ e não jurarás por qualquer razão/ e não teus irmãos/ guardando a pureza do teu brincarás com o nome de Deus,/ se pretendes ser bom. coração,/ sem cair na paixão. 3.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e reservarás um dia 7.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e não especial/ no qual tu farás a grande oração/ ao lado de tocarás no que não é teu/ mas não pisarás outros que são teus irmãos./ Falarás com o teu Pai. nos pobres de Deus/ e não furtarás e nem esbanjarás,/ e ladrão não serás. Os Mandamentos 8.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ e sempre dirás aquilo que é/ e não mentirás, mantendo de pé a grande verdade do teu próprio eu,/ se acreditas em Deus. 9.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ não cobiçarás quem se comprometeu/ com qualquer dos irmãos, ou mesmo com Deus./ E não tentarás possuir este alguém/ que direito não tens. 10.º Amarás o Senhor, teu Deus,/ não cobiçarás os bens de um irmão./ Não invejarás, no teu coração/ aquilo que o outro ganhou com suor./ Tu também tens valor. (CD Verdades que eu rezo e canto, Pe. Zezinho) Contar a história dos 10 Mandamentos, ensinar a música e pedir aos catequizandos que, em grupos, expliquem as estrofes. Se não for possível cantar, pode-se recitar o texto. Conhecendo Jesus encontrou um lugar bonito, com muita água e muitas árvores. O povo saciou a sede e descansou à sombra das árvores. Houve muita alegria, o que renovou o entusiasmo de todos. Continuaram a viagem, enfrentando o sol e a fome. E tornaram a reclamar, querendo desanimar de tudo. Mas depois apareceram uns pássaros grandes que voavam baixinho. Eles pegaram aqueles pássaros e preparam um delicioso jantar. E ficaram animados outra vez. Mas o deserto era longo, não demorou muito para que o povo começasse de novo a reclamar. Ninguém agüentava mais comer passarinho no almoço e no jantar. Um dia, quando se levantaram, o chão estava coberto de uns frutinhos que pareciam ter caído das árvores. E eram frutos gostosos. Chamaram aqueles frutos de Maná e se alegraram de novo. A viagem continuou. Mais à frente, faltou água de novo. Era o final de uma tarde quente. O povo parou para descansar, morrendo de sede. Voltou a reclamação de sempre. Moisés e mais alguns de boa vontade saíram à procura de água e encontraram uma fonte que brotava numa pedreira. Isso alegrou todo mundo. Desta forma, o povo foi se acostumando a viver no deserto. Havia mais dificuldades. Mas as pequenas alegrias davam força para enfrentar as grandes dificuldades. 04 Catequese celebrativa CELEBRAÇÃO: Todos precisam colaborar Para concluir o tema do Êxodo e da libertação do povo, apresentamos a proposta de uma celebração que tem como centro a história do povo hebreu e a vocação de Moisés, além de ser um convite ao compromisso e participação. 1. Abertura Após o canto inicial (O povo de Deus no deserto andava...) o dirigente acolhe a todos e convida a cantar ou rezar o sinal da cruz. Depois, um catequista e dois leitores motivam a participação dos catequizandos: Catequista: No deserto, o povo Hebreu aprendeu uma coisa muito importante: Confiar sempre em Deus. Nos momentos difíceis, o povo rezava. E sentia no coração a presença e a força de Deus. Era com essa força que o povo resistia e permanecia unido. Leitor 1: Conhecendo a história do povo hebreu, nós descobrimos a força da fé e da oração, da união e da colaboração. Vimos as alegrias e o sofrimento do povo no Egito e no deserto. E aprendemos que a nossa caminhada é também feita de sofrimentos e alegrias. E que realizamos a páscoa todos os dias de nossas vidas. Leitor 2: Com Moisés, aprendemos que para conquistar as coisas na vida, é preciso enfrentar, com coragem, as dificuldades. Conhecendo Jesus 2. Leitura Bíblica Canto: Palavra de salvação, somente o céu tem pra dar. Por isso o meu coração se abre para escutar. Texto Bíblico: Ex 12,31-42 Motivar a partilha do texto, incentivando a participação de catequistas e catequizandos. Concluir a partilha com as seguintes palavras: Leitor 1: Como Moisés e o povo hebreu, também nós precisamos confiar em Deus e nos libertar do nosso comodismo, da nossa preguiça para participar, com alegria, dos encontros de catequese, das missas aos domingos, da atividades e festas da nossa Igreja, e também, para ajudar as pessoas em suas necessidades. Todos: Senhor, dá-nos coragem para participar das coisas boas que a vida nos oferece e afasta-nos das maldades do mundo. Leitor 2: Em casa, na escola, na comunidade, onde a gente estiver, é sempre importante colaborar, ajudando a todos de acordo com nossas capacidades. Quando todos colaboram, as pessoas ficam mais fortes e unidas. A Páscoa acontece. O dirigente convida os participantes para estenderem a mão direita em direção à Bíblia rezarem juntos: Todos: Ó Deus de amor, nós agradecemos por tantas coisas importantes que aprendemos na catequese e por tantas coisas bonitas que estão na Bíblia Sagrada. E queremos hoje, prometer ao Senhor que nos esforçaremos para seguir tudo que aprendemos de bom na catequese. Amém! 3. Oração de Louvor Dirigente: O povo Hebreu louvava o Senhor que o tinha libertado. Deus continua sendo a força de quem busca um mundo melhor. O salmo 145 foi feito para louvar a Deus. Vamos rezá-lo(cantado), pensando no que ele diz: Salmo 45 Por melhor que seja alguém Chega o dia em que há de faltar. Só o Deus vivo a palavra mantém E jamais Ele há de falhar. Quero cantar ao Senhor Sempre, enquanto eu viver, Hei de provar seu amor, Seu valor e seu poder. Nosso Deus põe-se do lado Dos famintos e injustiçados, Dos pobres e oprimidos, Dos injustamente vencidos. Ele barra o caminho dos maus, Que exploram sem compaixão; Mas dá força ao braço dos bons Que sustentam o peso do irmão. Este é o nosso Deus. Seu poder permanece sempre, Sua força é a força da gente, Vamos todos louvar nosso Deus. 4. Oração final Dirigente: O povo de Deus se uniu para vencer as dificuldades. Essa união é muito importante entre nós. Um jeito bom de cultivar a união é a gente rezar pelos nossos companheiros. Por isso, cada um vai colocar a mão no ombro do companheiro e repetir: Ó Deus de amor, vem abençoar este companheiro. Concede a ele muita força e muita disposição para ajudar as pessoas. Ensina-nos a viver unidos como o povo que venceu a escravidão. Amém. Encerrar com um canto bem alegre e com o abraço da paz. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Mú sicas: 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Deus nos dá a liberdade, Melodia de: 4. O Povo de Deus 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 O povo de Deus no deserto andava, mas a “O Cravo brigou com a rosa” Que devemos conquistar, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 sua frente alguém caminhava. O povo de 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Todo aquele que não luta 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Deus era rico do nada, só tinha a esperança Sempre escravo vai ficar. Na noite daquela páscoa 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 e o pó da estrada. Povo mesmo, de verdade, O povo foi libertado, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Também sou teu povo Senhor, estou nesta 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Pra viver e acontecer Saiu contente e livre, estrada, somente tua graça me basta e 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Sempre quer a liberdade E o Egito foi castigado mais nada. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Pra saber o que escolher. Foi tudo muito depressa, O povo de Deus também vacilava e as vezes 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 custava a crer no amor. O povo de Deus Já prontos para a saída, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 chorando rezava, pedia perdão e recomeça. 3. Melodia de: Calçados e com cajados, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Também sou teu povo Senhor, estou nesta “Se esta rua, se esta rua...” Alegres para a partida. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 estrada. Perdoa se as vezes não creio em 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Deus não quer um povo escravo, Lá no Egito os hebreus sofreram muito mias nada. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Por isso dá liberdade. Dominados por pesada escravidão: O povo de Deus também teve fome e tu lhe 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Ele quer um povo unido, Trabalhavam como escravos noite e dia mandaste o pão lá do céu o povo de Deus 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Sem poder descansar, sem ter seu pão. cantando deu graças, provou teu amor, amor E muita fraternidade. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 que não passa. Um escravo não consegue se livrar, 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Também sou teu povo Senhor, estou nesta Nunca pode a si mesmo descobrir. 2. Melodia de: 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 estrada. Tu és alimento da longa jornada. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 “Ciranda, cirandinha” Sua vida é contínuo trabalhar O povo de Deus ao longo avistou a terra 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Para os outros ficar sempre a servir. querida que o amor preparou. O povo de 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Liberdade, liberdade, Deus ouviu seu clamor e decidiu 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Deus sorria e cantava, e nos seus louvores 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Ninguém nunca pode dar. Por Moisés o seu povo libertar. seu amor proclamava. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Quem quiser ter liberdade Desse modo a promessa ele cumpriu Também sou teu povo, Senhor, estou nesta 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 estrada. Cada dia mais perto da terra Deverá muito lutar. De lhe dar uma terra pra morar. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 esperada. 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567