Cultivando o Saber 14 Abordagem etnobotânica acerca do uso de plantas medicinais na região urbana no município de Quedas do Iguaçu - Paraná Claudia Tatiana Araújo da Cruz-Silva1, Ana Paula Pelinson2 e Ângela Manoela Campelo2 1 Faculdade Assis Gurgacz – FAG, Curso de Ciências Biológicas. Avenida das Torres n. 500, CEP: 85.806-095, Bairro Santa Cruz, Cascavel, PR. 2 Graduadas em Ciências Biológicas pela Universidade Paranaense - UNIPAR, Departamento de Ciências Biológicas, Campus Cascavel, PR. [email protected], [email protected] Resumo: Este trabalho teve por objetivo realizar levantamento sobre as plantas utilizadas como medicinais, pela população urbana de Quedas do Iguaçu, Paraná. A coleta de dados foi realizada através de questionários semi-estruturados, aplicados de forma direta e aleatória com 392 entrevistas. Os dados obtidos indicam que 97% dos entrevistados utilizam plantas medicinais, apresentando uma diversidade de 72 táxons, que são obtidos principalmente pelo cultivo próprio (45%). A maioria das plantas são preparadas por infusão (52%), sendo utilizadas principalmente as folhas (79%), para problemas gástricos (30%), respiratórios (20%), sistema nervoso (19%), entre outros (31%). Esses resultados demonstram que é significativa a utilização de plantas medicinais pela população urbana de Queda do Iguaçu. Palavras-chave: etnobotânica, plantas medicinais, Brasil. Ethnobotanical approach on the use of medicinal plants on urban region in Quedas do Iguaçu - Paraná Abstract: This work had as objective to carry through a survey on the plants used as medicinal for the urban population of Quedas do Iguaçu, Paraná. The collection of data was performed through semi-structured questionnaires, applied of the direct and aleatory form with 392 interviews. The obtained data indicate that 97% of the interviewed use medicinal plants, presenting a diversity of 72 taxons, that they are gotten mainly by the own cultivation (45%). The most plants is prepared by infusion (52%), being used leaves mainly (79%), for gastric problems (30%), respiratory problems (20%), nervous system problems (19%), among others (31%). These results demonstrate that the use of medicinal plants for the urban population of Quedas do Iguaçu is significant. Key words: ethnobotany, medicinal plants, Brazil. Introdução As plantas têm sido, desde a antiguidade, um recurso ao alcance do ser humano. Ao longo dos milênios, o homem, empiricamente, aprofundou seus conhecimentos para a Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Cultivando o Saber 15 melhoria nas condições de alimentação e cura de suas enfermidades, demonstrando uma estreita relação entre o uso das plantas e sua própria evolução (Devienne et al., 2004). A ciência que estuda o conhecimento e conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito do reino vegetal é denominada etnobotânica e, engloba a maneira como um grupo social classifica as plantas, bem como, os usos que dá a estas (Di Stasi, 1996). O homem percebeu de alguma forma a presença nas plantas, de substâncias que, administradas sob a forma de mistura complexa ou transformada têm a propriedade de provocar reações benéficas ao organismo, capazes de resultar na recuperação da saúde (Lorenzi e Matos, 2002). A utilização dessas plantas tornou-se uma prática generalizada na medicina popular, que vem sendo utilizada não só nas zonas rurais como também no meio urbano, na forma alternativa ou complementar aos tratamentos da medicina oficial (Dorigoni et al., 2001). No Brasil, considerando a ampla diversidade de espécies vegetais, bem como, a riqueza étnico-cultural, as plantas medicinais ocupam posição de destaque em relação à importância do uso popular medicinal. A realização de estudos etnobotânicos possibilita o resgate e a preservação dos conhecimentos populares das comunidades envolvidas (Valenciano e Keizo, 2000). A utilização de plantas medicinais na cultura popular é constante fonte de investigações científicas, porque, na maior parte dos casos, há confirmação do efeito terapêutico a elas atribuído, através dos resultados obtidos nos estudos desenvolvidos com emprego de drogas de origem vegetal (Nicoletti, 2003). Em função dos poucos relatos sobre a utilização de plantas medicinais no estado do Paraná, bem como, pela utilização indiscriminada das mesmas, este trabalho teve como objetivo resgatar o conhecimento popular sobre a utilização das plantas medicinais na região urbana no município de Quedas do Iguaçu. Material e Métodos Área de estudo A pesquisa foi desenvolvida na região urbana do município de Quedas do Iguaçu, o qual situa-se na micro-região do planalto central oeste do Paraná, altitude de 630 metros, latitude 25o27`20”S. A população, segundo o último senso demográfico no ano de 2000, foi estimada em 27.364 habitantes, sendo 19.626 da área urbana e 7.738 da área rural (IBGE, 2000). Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Cultivando o Saber 16 O solo da região é classificado como argiloso, com fertilidade média. O clima é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco freqüentes no inverno. A média das temperaturas nos meses mais quentes é superior a 22oC. A base econômica concentra-se na extração da madeira, sendo que, apresenta uma agricultura crescente, principalmente na produção de milho, soja, trigo e feijão, e no ramo agropecuário criam-se bovinos e aves (Silva, 2002). Trabalho de campo A coleta de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2004, de forma aleatória, com a aplicação de um questionário semi-estruturado, abrangendo características sócio-econômicas, modo de obtenção, orientação, preparo, finalidade terapêutica, uso e parte da planta utilizada. O questionário aplicado baseou-se no modelo utilizado por Arrabal (2003) e Machado (2003), tendo sido modificado pela inclusão de novos itens. O cálculo para a amostragem, ou seja, população entrevistada, e conseqüentemente, número de questionários aplicados, foi feito em função do número de habitantes da região, onde o objetivo dessa pesquisa se delimitou à população urbana. Sabendo-se que a população urbana do município em questão possui 19.626 habitantes, o número de questionários aplicados, segundo a fórmula proposta por Stevenson (1981), para que a pesquisa apresente erro de 5% foi de 392 questionários. As plantas foram identificadas com auxílio de literatura especializada, entre elas Silva et al. (1995), Lorenzi e Matos (2002) e Martins et al. (2003). Resultados e Discussão Os resultados demonstram que 97% da população entrevistada utilizam plantas medicinais para cura de suas doenças ou alívio de algum sintoma indesejável. Resultados semelhantes, com alta porcentagem na utilização de plantas medicinais foram encontrados em outros municípios do Paraná, entre eles: Umuarama (Cortez et al., 1999), Irati (Jacoby et al., 2002), Cascavel (Arrabal, 2003), Céu Azul (Machado, 2003) e Três Barras do Paraná (Viganó et al., 2007). Essa relação com a natureza é reforçada por Castellucci et al. (2000) que relata que o uso dos recursos naturais por populações locais, é orientado por um conjunto de conhecimentos acumulados, resultado da relação direta de seus membros com o meio Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Cultivando o Saber 17 ambiente, motivado por um modo de vida que ainda guarda acentuada independência da natureza próxima. Dentre os entrevistados as profissões mais freqüentes foram do lar (58%) e estudantes (39%). Acredita-se que esses dados devem-se ao fato das entrevistas terem sido realizadas, em sua maior parte, em horário comercial. Os mesmos fazem uso das plantas, principalmente por serem naturais (55%), usando uma linguagem bastante popular para repassar a informação: “... a gente usa as ervas por que a gente tem fé nelas, porque são natural”; seguido pelo baixo custo e facilidade de acesso, ambos com 20% e 5% pela ausência de efeitos colaterais. Rodrigues e Carvalho (2001) em levantamento etnobotânico na região do Alto Rio Grande (MG) relatam que o uso de plantas ocorre em função do preço elevado dos medicamentos sintéticos, anseio pelo bem-estar e cura mais rápida das enfermidades, bem como, por irritações causadas no organismo pelo uso constante dos medicamentos sintéticos. Com relação à freqüência de uso de plantas medicinais a maior parte dos entrevistados (36%) relatam fazer uso uma vez por mês (Figura 1) para aliviar imediatamente algum sintoma desagradável, como por exemplo, dor de cabeça. Dos entrevistados que utilizam plantas medicinais 3% apresentaram reações adversas por fazerem uso das mesmas, tais como: queda de pressão pela ingestão do chá de alecrim (Rosmarinus officinalis L.), erva cidreira (Lippia alba N. E. Br) e confrei (Symphytum officinale L.); tonturas pelo uso do chá de tansagem (Plantajo major L.) e hipoglicemia pela ingestão do chá de pata-de-vaca (Bauhinia candicans Benth) o quando usadas corretamente, podendo o uso incorreto causar problemas e, até mesmo, se tornar perigoso (Lorenzi e Matos, 2002). As plantas medicinais utilizadas são obtidas principalmente pelo cultivo próprio (45%), seguido pela obtenção através de familiares e amigos (31%) (Figura 2) ambos as formas facilitam a disponibilidade para o uso. De acordo com Castellucci et al. (2000) a necessidade de uma planta não existente no quintal de um morador pode ser suprida pelo vizinho que a cultiva em seu quintal, revelando a troca de informações entre moradores que contribuem para ampliar o aspecto de plantas utilizadas medicinalmente. Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Cultivando o Saber 18 Porcentagem de uso 40 30 20 10 0 td 1s ms 1m mm outros Freqüência de uso de plantas medicinais Figura 1: Freqüência com a qual os entrevistados utilizam plantas medicinais. td: todos dos dias; 1s: 1 vez por semana; ms: mais de 1 vez por semana; 1m: 1 vez por mês; mm: mais de 1 vez por mês; outros: outras freqüências de uso. 50 Porcentagem 40 30 20 10 0 cp fea far mer mt pst Modo de obrenção Figura 2: Modo de obtenção das plantas medicinais pelos entrevistados. cp: cultivo próprio; fea: familiares e amigos; far: farmácia; mer: mercado; mt: mata; pst: pastoral. A origem do conhecimento dos usos e formas de preparo das plantas é predominante (80%), através de familiares e amigos (Figura 3). A transmissão de informações entre gerações e a série de curiosidades que cada indivíduo relata é parte do conhecimento adquirido com o passar do tempo. Isto se deve ao fato de cada cultura ou civilização construir uma imagem própria de sua natureza e perceber de maneira distinta os bens e riquezas confinados a ela, adotando assim, uma estratégia particular de uso dos recursos naturais (Moreira et al., 2002). Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Cultivando o Saber 19 90 Porcentagem 80 70 60 50 40 30 20 10 0 fea lv pst cr med Modo de orientação Figura 3: Modo de orientação dos usos e formas de preparo das plantas medicinais pelos entrevistados. fea: familiares e amigos; lv: livros; pst: pastoral; cr: cursos; med: médicos. As plantas são preparadas na sua maioria (52%) por infusão (Figura 4). Segundo Simões et al. (1995) citado por Marodin e Baptista (2001) os chás consistem na forma de utilização mais apreciada pela população, pois além do valor medicinal específico, contribuem para outros fins, como hidratação, eliminação de toxinas, controle da temperatura corporal e auxílio na digestão de alimentos. 60 Porcentagem 50 40 30 20 10 in fu sã de o co cç ão m ac er aç ão ch im ar rã o tis an a un gü en ca to ta pl as m a xa ro pe 0 Modo de preparo Figura 4: Modo de preparo das plantas medicinais utilizado pelos entrevistados. A parte do vegetal mais utilizada foram as folhas com 79% das citações (Figura 5), concordando com resultados encontrados por Marodim e Baptista (2001), Di Stasi et al. (2002), Medeiros et al. (2004), entre outros. Castellucci et al. (2000) relacionam que o maior uso das folhas pode estar no fato destas serem mais fáceis para coletar, além de estarem Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Cultivando o Saber 20 presentes na maior parte do ano. O uso das folhas também representa um caráter de conservação para a planta, pois sua retirada de forma não excessiva não prejudica a mesma ra iz fru ta ta lo en te ga lh o ca sc a se m f lo r 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 fo lh a Porcentagem (Marodim e Baptista, 2002). Parte utilizada do vegetal Figura 5: Parte do vegetal utilizada pelos entrevistados. Entre as finalidades terapêuticas citadas, as mais representativas foram para problemas do sistema digestório (30%), sistema respiratório (20%) e sistema nervoso (19%) (Figura 6). Resultados semelhantes foram encontrados por Garlet e Irgang (2001) em Cruz Alta (RS) e Amorozo (2002) em Santo Antônio do Leverger (MT), onde o maior número de espécies foi indicado para doenças do sistema digestório e respiratório. Houve também a citação de plantas medicinais que não são utilizadas com finalidades terapêuticas e, sim, por uma questão de paladar, como é o caso de algumas ervas utilizadas no chimarrão (Figura 4). Em estudos realizados por Jacoby et al. (2002) em Irati (PR) encontraram a utilização de plantas medicinais misturadas ao chimarrão como a segunda forma de uso mais citada, ressaltando que é uma prática comum no sul do Brasil. Foram listadas ao final dessa pesquisa 72 espécies utilizadas como medicinal, das quais serão apresentadas as 10 mais citadas (Tabela 1), em ordem decrescente de uso, com o nome vulgar e científico da planta, família botânica, parte utilizada do vegetal, finalidade terapêutica, forma de preparo e de uso. Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Cultivando o Saber 21 Porcentagem 40 30 20 10 0 SD SER SN SRN SC ST OT Finalidades terapêuticas Figura 6: Finalidades terapêuticas das plantas medicinais utilizadas pelos entrevistados. SD: sistema digestório; SER: sistema respiratório; SN: sistema nervoso; SRN: sistema renal; SC: sistema circulatório; ST: sistema tegumentar; OT: outros. Tabela 01: As dez plantas mais citadas pela população urbana de Quedas do Iguaçu – PR. Planta Macela Família Asteraceae Parte Finalidade Modo de Modo de utilizada terapêutica preparo utilização Flor Estômago Infusão Achyrocline Gripe Decocção satureioides D.C. Digestão Tisana Cólica Xarope Oral Fígado Dor de bexiga Dor de barriga Insônia Calmante Falso-boldo Coleus Lamiaceae Folha barbatus Benth. Estômago Maceração Dor de cabeça Tisana Dor de barriga Infusão Fígado Decocção Calmante Chimarrão Estômago Infusão Cymbopogon citratus Calmante Decocção Stapf. Gripe Chimarrão Capim limão Oral Poaceae Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Folha Oral Cultivando o Saber 22 Pressão Dor de cabeça Febre Tosse Insônia Camomila Asteraceae Flor Calmante Infusão Matricaria Estômago Decocção chamomilla L. Intestino Xarope Oral Digestão Febre Laxante Diarréia Cólica Bronquite Pressão Infecção Poejo Lamiaceae Mentha pulegium L. Folha Dor de barriga Infusão Caule Febre Oral Decocção Alergia Gripe Tosse Calmante Cólica Insônia Estômago Gases Infecção Hortelã Lamiaceae Mentha sp. Folha Estômago Infusão Caule Gripe Decocção Garganta Tisana Vermes Emagrecer Tosse Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Oral Cultivando o Saber 23 Cólica Calmante Pressão Menopausa Dor de cabeça Digestão Malva Malvaceae Malva sp. Folha Infecção Infusão Oral Caule Estômago Decocção Tópico Garganta Maceração Bochecho Chimarrão Erva doce Apiaceae Semente Gripe Infusão Foeniculum vulgare Flor Estômago Decocção Mill. Folha Dor na bexiga Chimarrão Caule Gases Oral Para vim leite Dor de cabeça Digestão Calmante Cólica Intestino Dor de barriga Pressão Manjerona Lamiaceae Origanum majorona Folha Dor de barriga Infusão Caule Pressão Oral Decocção Intestino L. Rins Gripe Calmante Cólica Laranja Rutaceae Citrus aurantium L. Folha Gripe Infusão Casca Calmante Decocção Tosse Febre Xarope Dor de cabeça Cascavel, v.2, n.1, p.14-25, 2009 Oral Cultivando o Saber 24 Conclusão Com o desenvolvimento desta pesquisa foi possível verificar que as plantas com finalidades medicinais representam um forte recurso para a população entrevistada no tratamento das mais variadas enfermidades. Além de fazer um levantamento sobre os hábitos populares e a diversidade sobre as plantas utilizadas como medicinais. Referências AMOROZO, M. C. M. Uso e diversidade de plantas medicinais em Santo Antonio do Leverger, MT, Brasil. Acta Botânica Brasílica, v. 16, n.2, p. 189-203, 2002. ARRABAL, P. S. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pela população da região oeste da cidade de Cascavel – Paraná. Cascavel, 2003. 56 p. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – UNIPAR. CASTELLUCCI, S., LIMA, M. I. S.; NORDI, N.; MARQUES, J. G. W. 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