ARTIGO - 06 -ABORDAGEM DIDATICA SOBRE O AQUECIMENTO

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Áderson Guimarães Pereira
Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Cruzeiro do Sul; Mestre em Políticas Sociais
(UNICSUL); Bacharel em Direito – UNIBAN; Pós-graduado em Gestão da Segurança contra Incêndio e Explosões (USP);
Pós-graduado em Qualidade Total e Produtividade (Fac. Oswaldo Cruz); Oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo
(PMESP). E-mail: [email protected]
Carlos Fernando de Araujo Jr.
Prof. Dr. Titular do Programa de Mestrado e Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Cruzeiro do
Sul (São Paulo, Brasil). Orientador do Doutorando Áderson Guimarães Pereira.
ABORDAGEM DIDÁTICA SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL E
ATIVIDADES DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS
R
ESUMO
Este trabalho está relacionado à pesquisa do aquecimento global e das atividades de segurança contra
incêndios. Procura-se demonstrar a relação do aquecimento global e a evolução dos incêndios em vegetação. Esta
relação está direcionada às influências nas atividades de segurança contra incêndios, quanto a: prevenção, proteção
e combate. Sendo destaque a necessidade da realização de educação profissional e pública para contribuir nas
ações efetivas para redução deste sinistro.
Palavras-chave: Aquecimento. Global. Segurança. Incêndio.
A BSTRACT
This work is related to research global warming and the activities of fire safety. It seeks to demonstrate the
relationship of global warming and evolution of fires in vegetation. This ratio is targeted to influence the activities
of fire safety, as: prevention, protection, and combat. As highlighted the need for professional education and
public for help in effective actions to reduce this loss.
Keywords: Heating. Global. Security. Fire.
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Abordagem didática sobre o aquecimento global e atividades de segurança contra incêndios
1 INTRODUÇÃO
Devido às alterações climáticas no planeta
tem-se observado o surgimento de diversos
incêndios em vegetação (exemplos: florestas, matas,
de cultivo, etc.). O trabalho foi motivado devido ao
aumento do número de ocorrências de incêndios em
áreas de vegetação. A hipótese é a existência de
relação entre o aquecimento global e as atividades de
segurança contra incêndios. Tais ocorrências,
presentes em diversos pontos do planeta, obrigam o
poder público e a sociedade atuarem de forma
preventiva com o objetivo de redução destes
sinistros.
2 OBJETIVO
O estudo sobre o tema tem como objetivo,
após conhecimento dos fatos e posteriores estudos
sobre o aquecimento global, demonstrar que há
influências nas atividades de segurança contra
incêndios. Visa, ainda, a melhoria contínua das
atividades de prevenção, proteção e combate, e,
conseqüentemente, a redução destas ocorrências
(incêndios em vegetação).
públicos responsáveis. As informações foram
armazenadas para, após, ser redigido o presente
texto.
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 AQUECIMENTO GLOBAL E INCÊNDIOS
O aquecimento global, basicamente, é um
fenômeno climático de grande proporção, o qual
está provocando o aumento da temperatura média
da superfície terrestre a mais de 100 anos. Existem
pesquisas em relação às causas deste aumento na
temperatura, bem como, é notório, que o
a q u e c i m e n t o g l o b a l e s t á s e a g r ava n d o
consideravelmente, o que se deve em grande parte às
atividades humanas.
As atividades humanas que contribuem para
o aquecimento global estão relacionadas à queima de
combustíveis fósseis (carvão, óleo e gasolina) e à
queima, em larga escala, das florestas, matas e
vegetação de cultivo. A queima destes materiais
provoca emissões à atmosfera de grandes
quantidades dos gases, sendo o mais destacado o
dióxido de carbono.
3 METODOLOGIA
Realizou-se, inicialmente, depois de
estabelecido e delimitado o tema do trabalho e
formulado o problema e a hipótese, o levantamento
de bibliografias e consultas a integrantes dos órgãos
[...] cientistas afirmam que o aquecimento
observado se deve ao aumento da concentração
de poluentes antropogênicos (provocados pelo
homem) na atmosfera que causa o agravamento
do efeito estufa. A principal evidência do
aquecimento global vem sendo as altas
temperaturas registradas em todo o mundo e a
mudança brusca da temperatura. No inicio de
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2007 as temperatura já bateram recordes
(CIDADANIA, 2007).
A emissão de grande quantidade de dióxido
de carbono na atmosfera agrava o processo do efeito
estufa. Cabe destacar que este processo (efeito
estufa) é um evento natural que favorece a
proliferação da vida em nosso planeta. O efeito
estufa tem a finalidade de impedir que a Terra esfrie
ao extremo, porém, caso tal situação ocorresse
(diminuição da temperatura), não teríamos tantas
variedades de vida.
de g elo localizadas nos pólos e,
conseqüentemente, provocar uma elevação
global nos níveis dos oceanos.
Ÿ
A temperatura da Terra sofreu um aumento
de cerca de 0,6 ºC no século passado. A década de 90
foi a mais quente desde que os registros começaram
a ser feitos, conforme consta no Painel Internacional
sobre mudança Climática (IPCC – Intergovernmental
Panel on Climate Change).
[...] uma série de estudos realizados por
pesquisadores e cientistas, principalmente no
século XX, têm indicado que as ações antrópicas
(ações do homem) têm agravado esse processo
por meio de emissão de gases na atmosfera,
especialmente o CO2 (FREITAS, 2007).
Devido ao intenso crescimento da emissão
de gases, e, também, de poeira que atingem a
atmosfera, provocará o aumento da temperatura do
ar. Medidas devem ser adotadas para efetuar o
retrocesso na emissão de gases, caso contrário, esse
fenômeno ocasionará modificações no espaço
natural e automaticamente na vida do homem.
Dentre muitas, as principais são:
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
70
Mudanças climáticas;
Surgimento de grandes tempestades,
incêndios, furacões ou tufões e tornados;
Perda de espécies da fauna e flora em
distintos domínios naturais do planeta;
Contribuir para o derretimento das calotas
Gráfico 1 - Variação da temperatura global da Terra
perto da superfície. Fonte: Centro Hadley
A mudança climática, e o conseqüente
aumento de temperatura, além de ventos fortes e
baixa umidade relativa do ar, provoca a ocorrência de
incêndios principalmente nas reservas florestais e
nas matas existentes no planeta, conforme pode ser
verificado em pesquisas científicas sobre o tema.
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Abordagem didática sobre o aquecimento global e atividades de segurança contra incêndios
[...] O aumento no número de grandes incêndios
no oeste dos Estados Unidos nos últimos anos
pode ser resultado do aquecimento global,
segundo pesquisadores. Uma análise de dados a
partir de 1970 indica que os incêndios
aumentaram “repentina e dramaticamente” nos
anos oitenta e a temporada aumentou, de acordo
com cientistas do Arizona e na Califórnia [...].
[...] Os pesquisadores usaram os arquivos do
Serviço Florestal e do Serviço do Parque
Nacional americanos para analisar 1.166
incêndios. Suas descobertas foram publicadas na
edição online da revista Science. Começando perto
de 1987, houve uma mudança de incêndios
pouco freqüentes com duração média de uma
semana, para outros mais freqüentes, que
normalmente queimavam por cinco semanas ou
mais, reportaram os cientistas ( AGUIAR, 2006).
O gráfico a seguir apresenta a relação entre o
número de incêndios observados no oeste dos
Estados Unidos, entre os anos de 1970 e 2002, com a
temperatura média observada entre os meses de
março e agosto na região. A duração da temporada
de incêndios foi estendida em 78 dias.
Segundo Aguiar (2006), os pesquisadores
disseram que as mudanças parecem estar ligadas à
temperatura anual da primavera e o verão, com
muito mais incêndios nos anos mais quentes do que
nos mais frios. Eles também encontraram uma
conexão entre a chegada adiantada do derretimento
do gelo na primavera nas regiões montanhosas e a
incidência de grandes incêndios florestais. Um
derretimento adiantado, disseram , pode levar a uma
temporada seca adiantada e mais longa, que fornece
maiores oportunidades para grandes incêndios.
Gráfico 2 – O oeste em chamas (EUA)
Fonte: Anthony Westerling
O aumento da temperatura contribui para
ocorrências de incêndios em vegetação de todo o
planeta e suas conseqüências podem ser
catastróficas, provocando perdas de vida, danos ao
meio ambiente e perdas patrimoniais.
[...] Cientistas de todo o mundo todo
acompanham a elevação das temperaturas, o
ressecamento das terras e vastas florestas
desaparecendo em chamas. Na taiga siberiana e
nas Montanhas Rochosas canadenses, no sul da
Califórnia e na Austrália, pesquisadores
encontram evidências cada vez maiores ligando
os grandes incêndios florestais à mudança
climática, um impacto previsto há tempos pelos
teóricos do aquecimento global [...].
[...] Pesquisadores já haviam chegado a
conclusões semelhantes no Canadá, onde o fogo
destrói 6,4 milhões de acres a cada ano,
comparados a 2,5 milhões no início dos anos 70.
E um artigo científico de especialistas russos e
canadenses que será publicado em breve
denuncia ligações entre o aquecimento e
incêndios na Sibéria, onde 2006 já se tornou um
ano de fogo extremo, o sexto mais violento dos
últimos oito.
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Na Austrália, 2005 foi o ano mais quente já
registrado, e a perigosa estação dos incêndios
torna-se cada vez mais longa. "Temperaturas em
elevação estão intimamente ligadas ao aumento
da área queimada no Canadá e, eu diria, no
mundo", disse Mike Flannigan, pesquisador do
Serviço Florestal Canadense. Nadezda M.
Tchebakova, climatologista do Instituto
Sukachev de Florestas, da Rússia, afirma que as
temperaturas do inverno no sul da Sibéria, no
período 1980-2000, foram de 2º C a 4º C
superiores à média anterior a 1960.
O Painel Intergovernamental de Mudança
Climática, uma rede de cientistas patrocinada
pela ONU, previu há tempos que as secas de
verão agravariam os incêndios florestais. E o
aquecimento prosseguirá enquanto gases do
efeito estufa, produzidos pela atividade humana principalmente o dióxido de carbono emitido
pela queima de combustíveis fósseis continuarem a se acumular na atmosfera
(INSTITUTO, 2006).
O problema relativo a incêndios em
vegetação, devido ao aquecimento global, afeta os
continentes e países do mundo, inclusive o Brasil.
[...] na América Latina, em apenas um dia dessa
semana, os satélites registraram mais de 900
queimadas. Desse total, 656 foram fotografados
no Brasil. O mesmo problema é enfrentado em
países mais quentes da Europa, como Portugal e
Espanha, com o fogo ardendo nas florestas. A
pior notícia é a de que os incêndios florestais, as
secas e as inundações vão continuar aumentando
em decorrência do aquecimento global,
tornando o planeta insustentável (HERRERO,
2006).
É notório que a emissão de gases poluentes
tem provocado, nas últimas décadas, o aquecimento
global do planeta. Os incêndios em vegetação, em
alguns casos, são resultados deste aquecimento. Os
incêndios contribuem para emissão de novos
poluentes na atmosfera, portanto, devem ser
controlados para evitar mudanças climáticas
72
extremamente prejudiciais para a vida e o meio
ambiente.
4.2 AQUECIMENTO GLOBAL E INCÊNDIOS
NO BRASIL
O fogo, dentre os vários agentes que afetam
os recursos florestais, pode ser considerado o de
maior calamidade. As florestas e outros tipos de
vegetação (ex.: matas, de cultivo, etc.) estão
constantemente expostos à ocorrência de incêndios
de diferentes proporções. Os incêndios podem
ocorrer por diversas causas, porém, o aquecimento
global, auxilia no surgimento destes devido às
mudanças climáticas e conseqüente elevação da
temperatura, como fator principal.
No entanto, quando se pergunta o número
de incêndios e a superfície queimada anualmente no
país ninguém é capaz de informar, pela simples razão
de não haver estatísticas confiáveis sobre
ocorrências de incêndios florestais no país. Apesar
da falta de informações precisas, sabe-se que o fogo
é um problema sério para florestas e povoamentos
florestais em alguns ecossistemas brasileiros.
Portanto, é necessário se tomar providências no
sentido de reduzir o impacto do fogo sobre as
florestas e outras formas de vegetação (SANTOS;
SOARES, 2003).
As estatísticas sobre os incêndios são de
fundamental importância para se estabelecer uma
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Abordagem didática sobre o aquecimento global e atividades de segurança contra incêndios
política adequada de prevenção de incêndios, ou seja,
os dados permitirão saber onde, quando, e o porquê
eles ocorrem. A falta dessas informações pode levar
a duas situações: gastos muito altos, acima do
potencial de danos ou muito pequenos, colocando
em risco a sobrevivência das florestas.
É fundamental saber onde ocorrem os
incêndios para se definir as regiões de maior risco e
estabelecer programas intensivos de prevenção para
essas regiões.
A seguir pode-se observar a distribuição de
incêndios em vegetação e das respectivas áreas
queimadas (SANTOS; SOARES; BATISTA, 2006).
Destaque para os Estados de: Minas Gerais, Espírito
Santo e São Paulo. Nestes Estados está concentrada
a maioria dos incêndios no Brasil.
Tabela 1 - Distribuição dos incêndios
Fonte: Santos; Soares; Batista, 2006.
A segurança contra incêndios no Brasil é de
competência dos Corpos de Bombeiros, sendo que
estes possuem estatísticas de suas respectivas áreas
de atuação, no que se refere às ocorrências de
incêndios.
A ocorrência de grandes incêndios expõe os
cidadãos à condição insegura no exercício de duas
atividades, portanto, trata-se de questão relacionada
à segurança pública.
4.3 SEGURANÇA PÚBLICA, CIDADANIA E OS
INCÊNDIOS NO BRASIL
A Constituição do Brasil, além do segundo
nível de poder, o dos Estados-Membros, consagrou
um terceiro nível de poder político, o Municipal, que
co-participa do exercício de parte do núcleo
fundamental do poder estatal.
A Constituição determina que a segurança
pública é dever do Estado, direito e responsabilidade
de todos. Será exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio. Incolumidade, como define o
Dicionário Aurélio, é a qualidade ou estado de
incólume. Incólume, de acordo com o célebre
dicionário, entende-se como “livre de perigo; são e
salvo; intacto; ileso”. Antes de tudo, com absoluta
prioridade, sem qualquer bem ou valor que se possa
assemelhar a este, a segurança pública deve preservar
a incolumidade das pessoas.
O provimento da segurança pública
inscreve-se dentro de um quadro de respeito à
cidadania. A cidadania exige que se viva dentro de
um ambiente de segurança pública. Não pode haver
pleno usufruto da cidadania, se trabalhamos e
dormimos sob o signo do medo, do temor, da
ameaça de dano ou lesão a nossa individualidade ou à
incolumidade de nossa família.
O “direito à segurança em geral” e o “direito
à segurança pública” são “direitos humanos
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fundamentais”. Não há qualquer oposição entre
“direitos humanos” e “segurança pública”, como
certo discurso tendencioso pretende sugerir. Todo
homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança
pessoal. O poder público, com a participação da
sociedade, há de prover a segurança pública como
caminho para o exercício da cidadania. No
provimento da segurança pública, deverá o Estado
estar atento ao conjunto dos “direitos humanos” e
dos “direitos do cidadão”.
A busca da segurança pública e da cidadania
deve constituir projeto solidário da gestão pública
nas cidades, sendo que englobe o poder público e a
sociedade.
O provimento da segurança pública e o
estabelecimento de condições para o florescimento
e o exercício da cidadania cabem, antes de tudo, à
União e aos Estados da Federação. No desenho
estabelecido pela Constituição Federal, o Município
tem o dever de prestar os serviços públicos de
interesse local. A segurança pública, em princípio,
não se inscreve no rol dos “serviços públicos de
interesse local”. A defesa da cidadania também não
se limita, em princípio, aos horizontes municipais.
Entretanto, nem por isso, o Município está
descomprometido com a luta pela segurança pública
e pela cidadania. Cabe ao Município, portanto,
suplementar a ação federal e estadual para garantir à
população local “Segurança Pública” e “Cidadania”.
A Constituição Federal de 1988 prevê, em
seu artigo 144, a responsabilidade do Estado de
realizar a “segurança pública, exercida para a
74
preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio”.
Nos Estados da Federação e no Distrito
Federal o exercício da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, cabe, inclusive, aos Corpos de
Bombeiros, dentre as várias atribuições,
promoverem a prevenção de incêndios das
edificações e áreas de risco.
4.4 ATIVIDADES DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIOS NO ESTADO DE SÃO
PAULO
O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo atua na gestão pública de
prevenção de incêndios em edificações e áreas de
risco desde a sua criação, em 10 março de 1880,
portanto, nos últimos 129 anos.
Assim, compete à Polícia Militar do Estado
de São Paulo, instituição subordinada à Secretária de
Segurança Pública, através do Corpo de Bombeiros,
realizar serviços de prevenção e de extinção de
incêndios, bem como de proteção e salvamento de
vidas humanas e de material no local do sinistro; e
ainda o de busca e salvamento, prestando socorros
e m c a s o s d e a f o g a m e n t o, i nu n d a ç õ e s,
desabamentos, acidentes em geral, catástrofes e
calamidades públicas.
Estatísticas são apresentadas - a seguir referentes aos incêndios ocorridos no Estado de São
Paulo, para análise contextual.
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Gráfico 3 – Ocorrências de incêndio desde 1975 no Estado de São Paulo
Fonte: São Paulo, 2004.
Nota-se que no Estado de São Paulo os
incêndios aumentam desde 1975 (Ano 1975 – 8.682
ocorrências * Ano 2004 – 37.595 ocorrências),
sendo que as principais naturezas poderão ser
observadas no gráfico a seguir.
Gráfico 4 – Natureza de incêndios no Estado de São Paulo
Fonte: São Paulo, 2004.
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No gráfico de naturezas (2004) pode-se
verificar que há ocorrência de incêndios em
vegetação cultivada (3% - 1.128 ocorrências) e
incêndio em vegetação natural (31% - 11.656
ocorrências), que no total somam 34% (12.783
ocorrências) do total, portanto, motivo de
preocupação para efetivar a prevenção de incêndios,
inclusive, nesta natureza de ocorrência.
Gráfico 5 – Número de focos de incêndios
Fonte: São Paulo, 2004.
76
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Gráfico 6 – Área atingida de incêndios em vegetação (Ha = 10.000 m2 )
Fonte: São Paulo, 2004.
Comparando os gráficos de 2004
(quanto Natureza de incêndios no Estado de São
Paulo) com 2006 (total de incêndios: 50.528
ocorrências) verifica-se aumento nos incêndios em
vegetação cultivada (de 3% para 3,2% - 1.617
ocorrências em 2006) e incêndios em vegetal natural
(de 31% para 37,8% - 19.100 ocorrências em 2006).
Total de ocorrências atendidas em 2006 – 20.717
ocorrências de incêndio em vegetação cultivada e
natural.
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Gráfico 7 – Natureza de incêndios no Estado de São Paulo
Fonte: São Paulo, 2006.
As causas dos incêndios em vegetação são
diversas, porém uma parcela pode estar relacionada
ao aquecimento global segundo pesquisas científicas
já descritas.
Segundo Florestal (2009), no Brasil, não
existem estatísticas de longo prazo, apenas
resultados recentes como os obtidos por Soares em
l983, nos quais os incendiários, queimas para limpeza
e fogos para recreação são os casos com maior
porcentagem de ocorrência, respectivamente
33,88% , 32.24% e 12.57%. Porém, existem casos
descritos como os da reflorestadora SacramentoResa de Minas Gerais, onde os raios em um período
de 6 anos representaram 14% dos incêndios
ocorridos.
Independente das causas específicas, os
incêndios, quando da ocorrência, contribuirão para
o aquecimento global, seja de origem natural ou
provocada. Com o aquecimento global a tendência
de surgimento dos incêndios em florestas ou matas
de origem natural é agravada. Verifica-se, portanto,
78
um ciclo em que há a necessidade de medidas
preventivas urgentes, principalmente sobre
educação, sendo estas de responsabilidade do poder
público e da sociedade.
4.5 INFLUÊNCIAS NAS ATIVIDADES DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS
Devido o aquecimento global e a
possibilidade de incêndios florestais ou em outro
tipo de vegetação (ex.: matas, vegetação de cultivo,
etc.) desperta a necessidade de medidas preventivas
para se evitar o surgimento de catástrofes (perdas de
vidas, agressões ao meio ambiente, perdas
patrimoniais, prejuízos econômicos, etc.), portanto,
provoca influência direta nas atividades de segurança
contra incêndios.
O incêndio em vegetação é a ocorrência
descontrolada do fogo sobre qualquer forma de
vegetação, podendo tanto ser provocado pelo
homem quanto por causa natural.
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Abordagem didática sobre o aquecimento global e atividades de segurança contra incêndios
[...] os incêndios florestais da Califórnia de
outubro de 2007 foram uma série de mais de 23
focos de incêndios florestais que devastam o
Estado da Califórnia, forçando a evacuação de
mais de 1.000.000 habitantes, destruindo, pelo
menos, 2.000 casas e estruturas e ameaçando a
destruição de pelo menos mais de 15.000 e
danificando no mínimo 56 mil outras. Os
incêndios já mataram no mínimo sete pessoas e
feriram pelo menos 16 bombeiros e 25 outros. O
governador do estado, Arnold Schwarzenegger
decretou estado de emergência em sete
municípios atingidos da Califórnia. Pelo menos
1.100 km2 foram queimados no condado de
Santa Bárbara, na divisa com o México.
Um fator que pode ter contribuído para o
aparecimento dos incêndios é a seca ocorrida no
sul da Califórnia. Os incêndios foram iniciados e
se propagaram em razão da força dos ventos.
Foram apontadas três causas para que os
incêndios assumissem as grandes proporções: a
baixa umidade do ar, altas temperaturas e os
ventos fortes (SAMPAIO, 2007).
A segurança contra incêndios pode ser
considerada como o conjunto de ações e recursos,
internos e externos à edificação e áreas de risco, que
permitem controlar a situação de emergência (SÃO
PAULO, 2005).
As principais ações de segurança são:
prevenção, proteção e combate.
A prevenção de incêndios em vegetação é o
conjunto de medidas e ações tomadas, tendentes a
evitar a deflagração do incêndio decorrente de
causas evitáveis, bem como sua detecção e aviso da
sua posição, facilitando as ações de combate e
provendo a segurança das pessoas.
Proteção contra incêndios em vegetação é o
conjunto de ações preventivas aliadas ao preparo
material e pessoal de combate a incêndios.
Na falha da prevenção, ações de combate
serão efetuadas empregando-se material e pessoal
treinado. Neste sentido, se obtém a proteção contra
incêndios em vegetação por meio da prevenção
complementada pelo combate aos incêndios.
Combate a incêndios em vegetação é o
conjunto de ações tendentes a controlar e/ou
extinguir o incêndio. Ele compreende as fases de
detecção, comunicação, mobilização, chegada no
local, estudo de situação, combate propriamente dito
e rescaldo.
A prevenção é considerada uma das ações
mais importante da segurança contra incêndios,
sendo que os instrumentos mais utilizados na
prevenção são: Educação profissional; Educação
pública; fiscalização; aplicação da legislação;
eliminação ou redução das fontes de propagação do
fogo.
Ao evitar novos incêndios haverá
contribuição para redução do aquecimento global,
porém, caso estes incêndios ocorram, estes deverão
ser extintos e adotar medidas operacionais para
reduzir sua propagação.
Devido às condições expostas e a
possibilidade de surgimento de incêndios em
vegetação decorre a adoção de medidas preventivas
de segurança contra incêndios descritas a seguir
(FLORESTAL, 2009):
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79
4.5.1 EDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO
representando uma conscientização permanente
sobre os riscos dos incêndios florestais.
Deve ser aplicada a todos os grupos de idade
da população, tanto em zonas urbanas como nas
rurais. Sendo que para esse problema particular é
necessário preparar o melhor método ou
combinação de métodos para a prevenção de
incêndios.
Outro método de prevenção é o contato
pessoal, que pode ser feito com reuniões ou em
contato com os proprietários, vizinhos e
confrontantes em áreas florestais, alertando a todos
sobre os prejuízos causados pelo fogo, sobre o risco
de uma queima indesejada, e sobre as formas
utilizadas na prevenção de incêndios.
Para iniciar um programa para educação da
população, devem ser conhecidas de forma
detalhada as causas dos incêndios.
Os instrumentos para organizar uma
campanha de educação pública são: imprensa; rádio;
anúncios; filmes; cartilhas; contatos pessoais.
Um detalhe importante é a conscientização
das novas gerações, que futuramente irão influir nos
fatores que originam incêndios (ex.: aquecimento
global, causas de incêndios, etc.). Esta
conscientização deve ser feita por meio de
campanhas educacionais, devendo variar de acordo
com a região e os problemas que os incêndios
representam em cada local.
Outra oportunidade de conscientização são
as festas comemorativas (semana da árvore, semana
do meio ambiente, etc.), exposições agropecuárias e
outras para implementar as campanhas educativas de
prevenção de incêndios. Além disso, podem ser
utilizadas placas de alerta com anúncios como: “O
fogo apaga a vida”, “Conserve a natureza” e outros,
ao longo de estradas que cortam áreas florestais,
80
4.5.2 FISCALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DA
LEGISLAÇÃO
Fiscalização efetiva e aplicação das leis e
regulamentos para as atividades relacionadas com
uso do fogo em vegetação, são importantes medidas
de prevenção, os regulamentos diferem basicamente
das leis por serem mais localizados, e tem como
objetivo principal reduzir o risco de incêndios em
determinadas áreas.
Na regulamentação, por exemplo, as áreas
florestais podem ser fechadas a visitação em épocas
críticas, a proibição ou restrição de fumar em épocas
de grande perigo, a proibição da pesca durante a
estação de incêndios e outras medidas de caráter
local ou regional que contribuam para a redução do
risco de incêndios.
O código florestal brasileiro tem 4 artigos
que tratam especificamente do fogo nas florestas:
art. 11, 25, 26 e 27 (BRASIL, 1965).
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Abordagem didática sobre o aquecimento global e atividades de segurança contra incêndios
4.5.3 ELIMINAÇÃO OU REDUÇÃO DAS
FONTES DE PROPAGAÇÃO
mantendo-os limpos e trafegáveis principalmente
durante a área de maior perigo de incêndios.
As técnicas preventivas empregadas para
evitar a propagação de incêndios baseiam-se
principalmente no controle da quantidade, arranjo
continuidade e inflamabilidade do material
combustível. As técnicas mais preconizadas são:
4.5.3.2 REDUÇÃO DO MATERIAL
COMBUSTÍVEL
4.5.3.1 CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO
DE ACEIROS
Podem ser naturais como estradas ou cursos
d'água, ou especialmente construídas para impedir a
propagação dos incêndios, e para fornecer uma linha
de controle estabelecida no caso de ocorrer um
incêndio.
Um aceiro é uma faixa livre de vegetação,
onde o solo mineral é exposto. A largura dessa faixa
depende do tipo de material combustível, da
localização em relação à configuração do terreno e
das condições meteorológicas esperadas na época de
ocorrência de incêndios. Em áreas florestais, existem
aceiros principais mais largos e aceiros secundários
mais estreitos. De maneira geral os aceiros não são
suficientes para deter incêndios, porém são
extremamente úteis como meio de acesso e pontos
de apoio para combater os focos de incêndios.
Deve ser lembrados que os aceiros só são
eficientes quando existe uma manutenção,
A eliminação ou a redução desse material, é a
forma mais eficiente para se evitar a propagação dos
incêndios, existem diversas maneiras de reduzir a
quantidade do material combustível, tais como:
meios químicos, biológicos e mecânicos, além disso,
também, é utilizada a queima controlada, que
embora perigosa é de baixo custo, principalmente
para reduzir o material combustível no interior dos
planaltos florestais. A queima da vegetação seca às
margens de estradas de rodagem ou de ferro é
também um meio eficiente de reduzir o material
combustível.
4.5.3.3 CORTINAS DE SEGURANÇA
A implantação de vegetação com folhagem
menos inflamável, é uma prática eficiente para
reduzir a propagação do fogo, pois dificulta o aceso
do fogo às copas, facilitando o combate.
4.5.3.4 LOCAIS DE CAPTAÇÃO D'ÁGUA
O reflorestamento de pequenos cursos
VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 3, n. 1 - janeiro a junho de 2010
81
d'água formando pequenos açudes, é de
fundamental importância para obtenção de água no
caso de combate a incêndios, recomenda-se a
implantação de tomada d'água a cada 5 km para
assegurar uma eficiência razoável dos caminhões
bombeiros no controle de incêndios. Além disso,
esses locais de captação podem ser utilizados em
outras atividades como: melhorar o micro clima,
recreação e piscicultura, auxilio ao plantio e a
aplicação de defensivos, entre outros.
4.5.3.5 PLANOS DE PREVENÇÃO
A fim de organizar os trabalhos de
prevenção, são elaborados os planos de prevenção.
Nestes planos são detalhadas, de forma simples e
objetiva, as atividades que serão desenvolvidas numa
determinada área para prevenir incêndios em
vegetação.
O Plano de prevenção engloba as seguintes
etapas:
a) Obtenção de informações sobre as
ocorrências de fogo, e aspectos legais da área como:
locais de maior ocorrência, e período de maior
ocorrência de incêndios durante o ano, tipo de
cobertura vegetal da área, etc.;
b) Deter minar as causas mais
freqüentes dos incêndios e concentrar nestes
esforços de prevenção. As causas variam de acordo
com a região, sendo agrupados em oito grupos,
raios, incendiários, queimas para limpeza, fogos de
82
recreação, operações locais, fumantes, estradas de
ferro e diversos;
c) Decidir quais as técnicas e medidas
preventivas que serão adotadas, quem irá executá-las
e quando serão executadas. No plano deverá ficar
estabelecido qual será a melhor forma, por exemplo:
de adequar a população de uma determinada região.
Assim como a pessoa e a equipe responsável pela
atividade prevista, com um cronograma indicando o
início e o término de cada atividade planejada;
d) Obter informações sobre todas as
operações desencadeadas pelo plano de prevenção, a
fim de auxiliá-lo, corrigi-lo e dar novas condições
quando for necessário.
4.5.3.6 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Além de medidas preventivas específicas o
poder público deverá efetuar investimentos em
educação profissional de seus integrantes quanto às
técnicas e táticas de prevenção e combate a incêndios
em vegetação.
[...] O Corpo de Bombeiros Militar do Pará
(CBMPA) em parceria com Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA), faz abertura da 4° Edição
do Curso de Combate à Incêndio Florestal da
Amazônia CCIFA/2007, na próxima segundafeira (17) no Auditório da UFPA- Marabá/Pa,
coordenada pelo Major BM Hayman e o Capitão
BM Loair, possuidores do CCIFA e com apoio
operacional do comando do quartel do 5° GBM Grupamento Bombeiro Militar de Marabá
(PARÁ, 2009).
VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 3, n. 1 - janeiro a junho de 2010
Abordagem didática sobre o aquecimento global e atividades de segurança contra incêndios
Investimento em equipamentos para
combate a incêndio será necessário para a
efetividade da atuação dos profissionais que irão
efetuar o combate.
[...] O Instituto Estadual de Floresta, órgão da
Secretaria estadual de Meio Ambiente, entregou
hoje à Defesa Civil equipamentos para
prevenção e combate a incêndios florestais. Os
abafadores, um computador, mochilas,
machados e enxadas (mcleods) e uma estação
meteorológica portátil foram comprados com
parte dos recursos provenientes da multa
aplicada à Petrobras pelo vazamento de óleo na
baía de Guanabara, em janeiro de 2000. Foram
empregados R$ 500 mil nos equipamentos, do
total de R$ 4,5 milhões repassados pelo Ibama ao
estado (NERY, 2002).
Pode-se verificar que devido a ocorrências
de incêndios em vegetação, seja de causa natural ou
provocada, há influências nas atividades de
segurança contra incêndios, seja na fase de
prevenção, proteção ou combate.
5 CONCLUSÃO
O aquecimento global é um fenômeno
climático de larga extensão. O aumento da
temperatura média global, que tem acentuando nos
últimos anos, já provocou graves problemas globais.
O efeito de estufa é uma característica da atmosfera
terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito
baixa. O desequilíbrio da temperatura atual acontece
porque este efeito está a aumentar rapidamente.
Estas mudanças estão influenciando no
surgimento de incêndios em todo o mundo. A
origem dos incêndios não está apenas relacionada ao
aumento da temperatura, ou seja, contribui ainda
para o surgimento: o vento intenso, a baixa umidade
relativa no ar, as temperaturas elevadas, a
ocorrências de trovoadas e/ou lixo nas áreas
atingidas.
Os incêndios em vegetação (florestas, matas,
de cultivo, etc.) provocam o empobrecimento do
solo, a destruição do hábitat de vários animais da
fauna silvestre, a diminuição da vegetação de
preservação permanente, contribui para o
desaparecimento de espécies vegetais, impede a
regeneração da vegetação, provoca o aumento do
percentual de dióxido de carbono na atmosfera e sua
influência no efeito estufa, a morte de vários animais
silvestres e o conseqüente desequilíbrio ecológico.
Os incêndios ocorrem em diversos países
(Ex.: Austrália, Brasil, Estado Unidos da América,
etc.), inclusive no Estado de São Paulo.
Nesse contexto, surge a necessidade de
serem desenvolvidos mecanismos que permitam os
órgãos públicos e integrantes da sociedade para
atuarem eficazmente no controle e extinção dos
incêndios.
Verifica-se, portanto, que há influências do
aquecimento global nas atividades de segurança
contra incêndios, devido a prováveis causas das
ocorrências de incêndios, o que comprova a hipótese
e atingi o objetivo desta pesquisa.
O órgão público e a sociedade devem estar
preparados para a atuação quando do surgimento
destas ocorrências.
VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 3, n. 1 - janeiro a junho de 2010
83
A preparação deve ocorrer nas principais
fases da segurança contra incêndios: prevenção,
proteção e combate.
Destaca-se a importância da educação
profissional e pública para se evitar o surgimento
destas catástrofes, portanto, visando à proteção da
vida, redução de agressões ao meio ambiente e
evitar perdas patrimoniais.
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