Conforme modelo no anexo.

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MODELO DE RESUMO
COMUNICAÇÃO E SAÚDE: BENEFÍCIOS DA REALIDADE VIRTUAL PARA
INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA
Cíntia de Lima Garcia1,2, Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira1,2, Italla Maria Pinheiro
Bezerra1,2.
1 Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Santo André- SP, Brasil.
2 Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM).
Vitória, ES.
Correspondência para: [email protected]
Introdução: Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de
deficiência, dentre os quais cerca de 200 milhões experimentam dificuldades funcionais
consideráveis. A tecnologia assistiva dispõe recursos e serviços para identificar a necessidades
das pessoas com deficiência, e proporcionar uma melhor qualidade de vida, inclusão social e
independência. Sabe-se também que o paciente com deficiência pode apresentar riscos de
problemas emocionais, tendo em vista que em grande maioria dos casos, eles são totalmente
dependentes de outras pessoas. Portanto, estimular a realização e o estudo das práticas de
realidade virtual é importante para a promoção da saúde de pacientes neste estado. Objetivo:
Realizar uma revisão integrativa da literatura acerca do uso da realidade virtual na melhoria da
comunicação de indivíduos com deficiências. Método: Os artigos selecionados foram oriundos
de buscas realizadas na Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e na Scientific
Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores: tecnologia assistiva,
comunicação e desenvolvimento. Foram selecionados artigos completos, com texto disponível
on-line, publicados entre 2012 e 2016. A princípio, foram identificados 119 artigos e, após
aplicar os critérios de inclusão, sete estudos compuseram a amostra final. Resultados: Percebese a evolução na comunicação de indivíduos deficientes, pela capacidade de unir o virtual com o
real, o que propõem novas formas de tecnologia de informação e comunicação. A tecnologia
virtual pode ser aplicada para tratamento de fobias, dor, idosos e deficientes físicos.
Dependendo da função treinada, a tecnologia virtual pode promover efeitos positivos na
reabilitação de pacientes pósAcidente Vascular Encefálico, fornecer um espaço efetivo e
envolvente para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista e síndrome de Down, capazes
de desenvolver habilidades específicas que dão suporte as necessidades de comunicação, o que
resulta em melhora das atividades rotineiras, consequentemente, um aumento da qualidade de
vida física, social e psicológica. Pesquisas que abordem o uso da realidade virtual na melhoria
da comunicação em pacientes que convivem com deficiências, ainda são escassos no Brasil.
Conclusão: Percebe-se grande impacto no relacionamento das pessoas, através de novas
maneiras de realizar visualização, comunicação, interação e informação. Esses benefícios
associados ao acompanhamento psicológico ajudam o paciente no tratamento e na reabilitação,
tendo em vista que o físico funcionará de acordo com o psicológico, estimulando as atividades
cerebrais e consequentemente físicas. Esperase que este método possua maior aplicação no meio
científico, partindo do ponto que ele possui sua efetividade comprovada através de estudos
apresentados na literatura, particularmente em nível internacional, o que irá subsidiar a prática
profissional pautada nos potenciais benefícios apresentados.
Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Comunicação. Desenvolvimento.
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