A Doença de Crohn é uma doença crónica inflamatória intestinal

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A Doença de Crohn é uma GRHQoD FUyQLFD LQIODPDWyULD
intestinal, que atinge geralmente o tOHR e o FyORQ (mas pode afectar qualquer
parte do WUDWR JDVWURLQWHVWLQDO). Muitos danos são causados por FpOXODV
LPXQROyJLFDV que atacam uma ou mais partes dos WHFLGRV do tubo digestivo,
mas não há certeza de etiologia DXWRLPXQH. Os VLQWRPDV e tratamentos
dependem do doente, mas é comum haver dor abdominal, GLDUUHLD, perda de
peso e IHEUH. Atualmente não há cura para esta doença, no entanto os
tratamentos permitem alívio dos sintomas e melhoria de qualidade de vida.
A Doença de Crohn é uma das principais doenças inflamatórias
intestinais. A outra é a FROLWHXOFHURVD, que difere em vários detalhes. Muitos
acreditam que a doença de Crohn e a Colite ulcerosa são duas manifestações
extremas de um mesma patologia intestinal subjacente.
A doença atinge particularmente jovens (mais mulheres que
homens) com idades entre 10 e 30 anos em países industrializados. A
incidência é de 1 caso em 1000 pessoas.
A doença afeta qualquer porção do trato gastrointestinal, mas é
mais comum no tOHR terminal e FRORQ. Aí ocorre formação de granulomas e
LQIODPDomR em setores distintos, intercalados de forma bem delimitada por
outros completamente saudáveis (ao contrário das lesões difusas na FROLWH
XOFHURVD-CI).
A doença progride com alguns períodos sintomáticos
interrompidos por outros sem sintomas. Pode progredir continuamente com
deterioração das lesões, ou ser não progressiva, com regeneração das regiões
atingidas entre as crises. Metade dos doentes apresenta lesões em ambos ileo e
colon, enquanto 25% apresentam-nas limitadas ao colon.
Os sintomas mais comuns são GLDUUHLD e dor DEGRPLQDO,
geralmente à volta do umbigo na região mais baixa à direita (muitas vezes
confundida com a DSHQGLFLWH), acompanhada de QiXVHDV e YyPLWRV
acompanhados de IHEUH moderada, sensação de distensão abdominal piorada
com as refeições, perda de apetite e peso (podem provocar atraso de
desenvolvimento e problemas de crescimento em adolescentes), mal-estar
geral e cansaço. Nas IH]HV pode haver eliminação de VDQJXH, PXFR ou SXV.
Em alguns casos pode haver DIWDV, DUWUDOJLDV, HULWHPD
QRGRVR, inflamação nos olhos (conjuntivite secundária), problemas nos YDVRV
VDQJXtQHRV (WURPERVHV ou HPEROLDV) e deficiência de IHUUR, YLWDPLQD
% e iFLGRIyOLFR.
As complicações são possiveis com a repetição das crises:
DUWUDOJLDV ou DUWULWH, em alguns casos, DEFHVVRV e ItVWXODV (comunicações
anormais que facilitam infecções), REVWUXo}HV LQWHVWLQDLV (devido à
inflamação ou aderências de partes inflamadas dos intestinos e à fibrosação
durante as cicatrizações), FiOFXORV YHVLFXODUHV (devido a má reabsorsão
intestinal dos VDLVELOLDUHV). São ainda comuns as fissuras e abcessos anais.
Menos frequentemente, pode ocorrer sangramento, perfuração
intestinal com SHULWRQLWH. O FDQFUR GR FRORQ é raro ao contrário do que
ocorre na Colite ulcerosa.
O tratamento depende da localização, severidade da doença,
complicações e resposta aos tratamentos anteriores. Pretende-se reduzir a
inflamação, corrigir deficiências nutricionais e aliviar os sintomas. O tratamento
pode incluir medicação, complementos nutricionais, FLUXUJLD ou a combinação
das três. A cirurgia com excisão das regiões mais afectadas melhora o
prognóstico dos casos mais graves.
Não é possível predizer quando ocorrem os sintomas e
regressões; um doente necessita de consultas regulares e vigilância médica.
Algumas pessoas sofrem de intolerância alimentar, muitas vezes à
ODFWRVH, comida picante, FKRFRODWH, iOFRRO, FDIp, OHJXPLQRVDV e
HVSHFLDULDV; assim, o regime alimentar deve ser individualizado. Através de
dietoterapia, pretende-se manter ou aumentar o peso através dos KLGUDWRVGH
FDUERQR de absorção lenta, mas também de JRUGXUDV numa quantidade bem
tolerada.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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