professora naiane - Colégio Monte Castelo

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PROFESSORA NAIANE
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A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos
sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não
conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos
minutos. Você sabe que todos os seres vivos precisam de
energia para viver e que essa energia é obtida dos alimentos. O
nosso organismo obtém energia dos alimentos pelo processo da
respiração celular, realizada nas mitocôndrias, com a
participação do gás oxigênio obtido no ambiente.
A glicose é um os principais “combustíveis” utilizados pelas
células vivas na respiração. Observe o que ocorre nas nossas
células:
Glicose + gás oxigênio ----> gás carbônico + água + energia
A respiração pode ser entendida sob dois aspectos:
O mecanismo por meio da qual a energia química contida nos
alimentos é extraída nas mitocôndrias e usada para manter o
organismo em atividades, esse mecanismo é a respiração celular;
O conjunto de processos de troca do organismo com o ambiente
externo que permite a obtenção de gás oxigênio e a eliminação
do gás carbônico.
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O sistema respiratório humano é formado pelos
seguintes órgãos, em sequencia: nariz, faringe,
laringe, traquéia, brônquios e pulmões.
Na respiração ocorrem dois tipos de movimento:
a inspiração e a expiração de ar.
O ar entra em nosso corpo por duas cavidades
existentes no nariz: as cavidades nasais direita e
esquerda. Elas são separadas completamente por
uma estrutura chamada septo nasal; comunicamse com o exterior pelas aberturas denominadas
narinas e com a faringe pelos cóanos. As
cavidades nasais são revestidas internamente
pela mucosa nasal.
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Os pêlos e o muco
atuam como filtros
capazes de reter
microorganismos e
partículas sólidas
diversas que penetram
no nariz com o ar. Além
de filtrado, o ar é
também adequadamente
aquecido e umidificado
no nariz.
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Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e
respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas
nasais.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem
articuladas, situado na parte superior do pescoço, em
continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que
aparece no pescoço, faz parte de uma das peças
cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se
glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de
cartilagem denominada epiglote, que funciona como
válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua
entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o
alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as
cordas vocais, capazes de produzir sons durante a
passagem de ar.
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Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de
diâmetro por 10- 12 centímetros de comprimento, cujas
paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurcase na sua região inferior, originando os brônquios, que
penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento
muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias
presentes em suspensão no ar inalado, que são
posteriormente varridas para fora (graças ao movimento
dos cílios) e engolidas ou expelidas.
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos,
com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo
envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura.
Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente,
dando origem a tubos cada vez mais finos, os
bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de
bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.
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Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas
formadas por células epiteliais achatadas (tecido
epitelial pavimentoso) recobertas por capilares
sanguíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no
diafragma, órgão músculo-membranoso que
separa o tórax do abdômen, presente apenas em
mamíferos. Localizado logo acima do estômago,
o nervo frênico controla os movimentos do
diafragma
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Os alvéolos são estruturas elásticas, formadas
por uma membrana bem fina e envolvida por
uma rede de vasos capilares sanguíneos.
Existem milhões de alvéolos em cada pulmão. É
em cada um deles que ocorrem as trocas gasosas
entre o pulmão e o sangue (a hematose). O
sangue que chega aos alvéolos absorve o gás
oxigênio inspirado da atmosfera. Ao mesmo
tempo, o sangue elimina gás carbônico no
interior dos alvéolos; esse gás é então expelido
do corpo por meio da expiração.
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Os movimentos respiratórios
Na inspiração, o diafragma e os músculos intercostais
se contraem. Ao se contrair, o diafragma desce e a
cavidade torácica aumenta de volume verticalmente.
Quando os músculos intercostais contraem, eles
levam as costelas e o volume da cavidade torácica
aumenta horizontalmente. Com o aumento do
volume do tórax, a pressão do ar no interior da
cavidade torácica e dos pulmões diminui. Então, a
pressão do ar atmosférico torna-se maior que a
pressão do ar interno, e o ar atmosférico penetra no
corpo indo até os alvéolos pulmonares: é a
inspiração.
Num segundo movimento, o diafragma e os músculos
intercostais relaxam, diminuindo o volume da
cavidade torácica. Então, a pressão do ar interno (no
interior dos pulmões) aumenta, tornando-se maior
que a pressão atmosférica. Assim, o ar sai do corpo
para o ambiente externo: é a expiração.
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As pessoas conseguem ficar alguns segundos sem respirar. Também é
possível respirar mais rápido ou mais devagar. Nessas situações, a
respiração é controlada voluntariamente, isto é, conforme a vontade da
pessoa, e a atividade do diafragma e dos músculos intercostais é
regulada por uma região do cérebro da pessoa.
Entretanto, quando uma pessoa não está “pensando” na respiração ou
quando está dormindo, por exemplo, a atividade do diafragma e dos
músculos intercostais é regulada por um órgão do sistema nervoso
chamado bulbo, situado um pouco abaixo do cérebro. Esse controle é
involuntário, independe da nossa vontade. O bulbo apresenta um grupo
de neurônios que controla o ritmo respiratório.
Uma pessoa não pode prender a respiração, além de algum tempo,
mesmo que queira. Parando de respirar, o gás carbônico deixa de ser
eliminado pelo sangue da pessoa para o ambiente externo. A
concentração desse gás aumenta no sangue e, ao atingir determinado
nível, o bulbo volta a comandar a respiração, regulando a atividade de
contração e relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais. A
pessoa então reinicia a respiração, mesmo que não queira.
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Como vimos, o oxigênio contido no ar
atmosférico chega ao interior do nosso corpo
pelo sistema respiratório.
Com o ar, além do oxigênio podem ser
absorvidas outras substâncias, partículas de
poeira, fuligem, e até seres vivos microscópicos,
como os vírus e as bactérias, capazes de causar
danos à nossa saúde. Algumas impurezas são
“filtradas” m diversos órgãos do sistema
respiratório, mas outras conseguem passar até
os pulmões, provocando doenças. As doenças
mais comuns que atingem o sistema respiratório
podem ser de natureza infecciosa ou alérgica.
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