REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO CONTEÚDOS

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REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO
CONTEÚDOS

Regiões do IBGE

Complexos Regionais

Amazônia

Nordeste

Centro-Sul
AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS
Com mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil é um dos maiores países
do mundo. Alguns estados como Amazonas, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e
Minas Gerais são maiores que muitos países europeus reunidos.
Figura 1 – Pontos extremos do Brasil
Fonte: Fundação Bradesco
Por conta da imensa extensão latitudinal e longitudinal do Brasil e da grande
diversidade de características naturais, econômicas, sociais, culturais, entre outras, o país
sempre foi, ao longo dos anos, dividido em regiões que agrupavam áreas com
características comuns, sejam elas naturais ou resultantes da ação da sociedade.
É muito comum ouvirmos falar em “região de clima quente”, “região da Caatinga”,
“região industrial”, “região agrícola”. Essas características, naturais ou não, dão um tom de
particularidade a uma determinada localidade, ao passo que a distingue das demais. Desta
forma, uma região é uma área geográfica delimitada a partir de um ou mais critérios, que
a diferenciam do entorno.
Regiões do IBGE
A diversidade regional do Brasil é resultado de um longo processo histórico de
formação territorial, econômica, cultural e social, bem como de uma imensa variedade de
paisagens naturais que proporcionaram diferentes formas de ocupação, aproveitamento
dos recursos e intervenções antrópicas no espaço geográfico.
Ao longo de sua história, o Brasil teve diferentes regionalizações, elaboradas de
acordo com as intenções e com critérios pertinentes à cada época.
Uma das primeiras propostas de regionalização que se tem conhecimento foi
concebida em 1913, por Delgado de Carvalho. Nela, o geógrafo propunha uma divisão do
país em cinco regiões, baseada em critérios naturais e, secundariamente, em critérios
socioeconômicos.
Figura 2 – Regionalização do Brasil proposta por Delgado de Carvalho, em 1913
Fonte: Fundação Bradesco
Essa regionalização foi feita para atender a fins didáticos, no entanto, serviu de base
para as regionalizações oficiais propostas a partir da criação do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), em 1934.
Os estudos da divisão regional do Brasil, elaborada pelo IBGE, tiveram início em
1941 e, no ano seguinte, o instituto lançou a primeira proposta de regionalização oficial,
com a intenção de divulgar as estatísticas do país.
Para se estabelecer as grandes regiões, os responsáveis por essa regionalização
pautaram-se em critérios naturais, econômicos, políticos e sociais, influenciados pela
proposta divulgada em 1913.
Figura 3 – Primeira regionalização do Brasil elaborada pelo IBGE, em 1942
Fonte: Fundação Bradesco
Ao longo dos anos, o IBGE foi aperfeiçoando e reformulando sua proposta, levando
em consideração também a criação de novos estados. Em 1969, o instituto criou a região
Sudeste, com a inclusão de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Na década de 1980, a regionalização brasileira já estava muito próxima a atual1,
exceção feita ao estado do Tocantins, criado oficialmente em 1989.
1
O estado do Mato Grosso do Sul já havia sido desmembrado de Mato Grosso em 1979.
Figura 4 – Regionalização do Brasil, na década de 1980
Fonte: Fundação Bradesco
A última mudança considerável na regionalização do território brasileiro proposta
pelo IBGE, ocorreu entre os anos de 1989 e 1990, em virtude das alterações propostas com
a Constituição de 1988. Além de Tocantins, desmembrado de Goiás e incorporado à região
Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos e Fernando de
Noronha foi incorporado ao estado de Pernambuco. Com essas mudanças, a
regionalização brasileira resultou na configuração que conhecemos hoje.
Desde então, o Brasil está dividido em cinco regiões, em uma regionalização
político-administrativa, isto é, que respeita as delimitações políticas dos estados. As regiões
Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul agrupam unidades com características
semelhantes, a partir de critérios de diferentes naturezas, sobretudo, naturais, econômicos
e sociais.
A principal finalidade da regionalização do IBGE é a compilação, tratamento e
divulgação de dados estatísticos que facilitem o planejamento do extenso território nacional.
Figura 5 – Brasil: divisão regional do IBGE
Fonte: Fundação Bradesco
1) Região Norte:
Agrupa os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e
Tocantins.
A região Norte ocupa aproximadamente 45% do território brasileiro, no entanto,
possui a menor densidade demográfica – de 2 a 3 habitantes por quilômetros quadrados –
e a menor população em termos absolutos, com menos de 20 milhões de habitantes.
A região se caracteriza, basicamente, pela presença da Floresta Amazônica e da
bacia hidrográfica do rio Amazonas. Do ponto de vista econômico, destaca-se pelas
atividades extrativistas e agropecuárias.
Figura 6 – Teatro Amazonas, em Manaus (AM)
Fonte: guentermanaus/Shutterstock.com
Os estados da região Norte concentram a maior parte da população indígena do
Brasil.
2) Região Nordeste:
Agrupa os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Por muito tempo foi identificada como uma região marcada por problemas sociais e
pela escassez hídrica, sobretudo, no interior da maior parte dos estados, nas áreas de clima
semiárido.
O Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil, com mais de 50 milhões
de habitantes e possui uma diversidade paisagística (de florestas úmidas à Caatinga),
econômica e cultural bastante marcante.
Em função dessa diversidade, a região está dividida em quatro sub-regiões: MeioNorte, Sertão, Agreste e Zona da Mata.
A economia brasileira começou nos atuais estados da região, ainda no período
colonial, no século 16, com a produção de cana-de-açúcar. Ainda hoje, o produto é cultivado
no litoral dos estados. Apesar dos problemas sociais, a região apresenta considerável
crescimento econômico, e se destaca também pela produção industrial, agropecuária, pela
extração de petróleo e pelas atividades turísticas.
Figura 7 – Farol da Barra, em Salvador (BA)
Fonte: Jeilson Barreto Andrade/Shutterstock.com
3) Região Centro-Oeste:
Agrupa os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
A região Centro-Oeste ocupa aproximadamente 20% do território brasileiro e
concentra aproximadamente 15 milhões de habitantes.
É uma região basicamente de clima tropical, marcada pela vegetação do Cerrado e
pelo Complexo do Pantanal. A região planáltica concentra nascentes de importantes rios
brasileiros.
Figura 8 – Produção de soja em Campo Verde (MT)
Fonte: Alf Ribeiro/Shutterstock.com
A produção de soja e as atividades do agronegócio dominam a economia da região
e são responsáveis pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) regional.
Abriga da capital federal, Brasília, fundada em 1960.
4) Região Sudeste:
Agrupa os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Ocupa pouco mais 10% do território nacional e concentra aproximadamente 90
milhões de habitantes. É a região mais urbanizada do país e reúne as três maiores cidades
brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
É a região que mais contribui com o PIB nacional e concentra a principal produção
industrial do país. Apesar da riqueza, também concentra inúmeros problemas sociais.
Figura 9 – O Porto de Santos (SP) é o maior do Brasil, em transporte de carga
Fonte: T photography/Shutterstock.com
O clima tropical predomina na região e, antes da devastação, o Sudeste abrigava
extensas áreas de Mata Atlântica.
5) Região Sul:
Agrupa os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
É a menor região do país, ocupando menos de 7% do território. Possui
aproximadamente 30 milhões de habitantes e se diferencia das demais regiões brasileiras
pela forte influência da colonização alemã e italiana.
A região Sul possui alto grau de desenvolvimento humano e apresenta uma
produção
industrial
diversificada.
As
atividades
agrícolas
(cultivo
de grãos e
hortifrutigranjeiros) e a pecuária também marcam a economia regional.
Figura 10 – A pecuária domina as paisagens dos pampas no Rio Grande do Sul
Fonte: Toniflap/Shutterstock.com
O clima subtropical prevalece no sul do país. Do ponto de vista paisagístico, a região
é marcada por florestas de araucária e pelos campos no extremo sul do território.
Complexos Regionais
Além das regionalizações oficiais propostas pelo IBGE, no ano de 1967, o geógrafo
Pedro Pinchas Geiger, elaborou uma outra proposta para dividir o Brasil. Essa
regionalização,
que
ficou
conhecida
como
Complexos
Regionais
ou
Regiões
Geoeconômicas, foi elabora para fins didáticos e de pesquisa e, portanto, não considerou
as divisas entre os estados.
Para elaborar tal divisão, o geógrafo agrupou os espaços, de acordo com o processo
de formação territorial e econômica, considerando, sobretudo, os efeitos do processo de
industrialização no país. Isto é, os Complexos Regionais refletem os arranjos espaciais que
as atividades econômicas impuseram ao território. No entanto, os fatores naturais não
foram desconsiderados.
Na medida em que a integração da economia nacional foi se configurando, partes
do território desenvolveram um moderno parque industrial, enquanto outras ficaram
marcadas por estruturas mais arcaicas. Nesse cenário, Pedro Pinchas Geiger dividiu o país
em: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.
Apesar de relativamente antiga, essa proposta de regionalização ainda reflete
algumas características econômicas e sociais do Brasil e, por esse motivo, é amplamente
utilizada, uma vez que agrupa os lugares de acordo com suas semelhanças econômicas,
históricas, sociais, culturais e também naturais.
Figura 11 – Brasil: divisão regional proposta por Pedro Pinchas Geiger, em 1967
Fonte: Fundação Bradesco
Amazônia
O complexo regional da Amazônia engloba os sete estados da região Norte, além
do norte do estado do Mato Grosso e a porção ocidental do estado do Maranhão.
A região basicamente se caracteriza pela presença da Floresta Amazônica, bem
como, as atividades econômicas ligadas à ela, como o extrativismo vegetal.
Historicamente, a região foi ocupada por inúmeros grupos indígenas, com aldeias
que, em alguns casos, agrupavam mais de 5 mil pessoas. Assim, quando os colonizadores
adentraram o território da colônia, a floresta já era ocupada e explorada (de forma
sustentável) pelos indígenas. Desta forma, foram as atividades da agropecuária, do
extrativismo vegetal e mineral que, anos mais tarde, iniciaram o processo de devastação
da floresta.
Entre os séculos 17 e 18, a Amazônia foi ocupada basicamente por missões
religiosas e expedições que exploravam as drogas do sertão (cacau, castanha-do-pará,
guaraná, baunilha, etc.). Nessa época, a ocupação se estabelecia principalmente nas
margens dos rios.
No final do século 19 e início do século 20, o extrativismo da borracha (produzida
por meio do látex da seringueira) caracterizou uma nova onda de ocupação e proporcionou
o crescimento das duas maiores cidades da região: Manaus (AM) e Belém (PA). Entre os
anos de 1870 e 1910, o Brasil viveu o auge da produção dessa mercadoria e se tornou o
maior exportador de borracha do mundo, até a entrada da concorrência asiática no
mercado.
Figura 12 – Extração de látex da seringueira
Fonte: Wikimedia Commons
Mesmo com a extração do látex e com a ida de alguns migrantes nordestinos para
a região, especialmente no atual estado do Acre, a Amazônia continuava pouco habitada.
Foi somente em 1960, que o processo de ocupação se intensificou, durante os governos
militares (1964-1985). Com a intenção de integrar a economia nacional, foram criados
programas de colonização, projetos agropecuários e de mineração para os interessados
em explorar os recursos da região.
Apesar do considerável desenvolvimento econômico, os projetos ampliaram os
problemas ambientais e sociais da Amazônia. Dentre eles, destacam-se o desmatamento
e os conflitos pela posse da terra.
A pecuária (bovinos e bufalinos) e a produção de grãos, desde então, ganham
destaque na economia do complexo da Amazônia. A descoberta de minérios de ferro,
manganês, ouro, diamante, cobre, cassiterita também levaram o governo federal a investir
na atividade extrativista na região, a partir da década de 1960.
Dentre os projetos de mineração, destaca-se o projeto Carajás, em uma região
localizada entre os estados do Tocantins, Maranhão e Pará, que se constitui em uma das
regiões mais ricas em minério de ferro do mundo.
O desenvolvimento industrial da região também esteve ligado a projetos e incentivos
federais, a partir da segunda metade do século 20. Até então, as indústrias da região eram
predominantemente ligadas ao beneficiamento de produtos da atividade extrativistas, como
a borracha, castanha, madeira, além de indústria de bens de consumo não duráveis,
vestuários, alimentos e bebidas.
Em 1967, foi criada a Zona Franca de Manaus (ZFM), um polo industrial,
(especialmente de eletroeletrônicos, relógios e motos) instalado na cidade de Manaus, com
o intuito de desenvolver a região e promover a desconcentração industrial da região CentroSul, sobretudo, do estado de São Paulo. Por meio de incentivos fiscais, como a isenção de
impostos, e de outros atrativos, como mão de obra barata, muitas indústrias migraram para
a Zona Franca e passaram a abastecer o mercado interno e externo.
No entanto, mesmo com esse programa de incentivo, a Amazônia ainda é região
menos industrializada do país.
Apesar da integração econômica, boa parte da população da Amazônia ainda se
concentra em zonas rurais e vive de atividades tradicionais, como extrativismo, agricultura,
pesca, coleta e caça. São os chamados “povos da floresta”, formados por comunidades
indígenas, ribeirinhas, quilombolas, seringueiros, castanheiros, babaçueiros que, apesar de
extraírem recursos e tirarem seus sustentos diretamente da floresta, o fazem de forma
sustentável com o mínimo de impacto ambiental.
Figura 13 – Comunidade ribeirinha no Pará
Fonte: Agência Brasil In: Wikimedia Commons
Além do desmatamento e a extração ilegal de madeira, a biopirataria também
ameaça a biodiversidade da floresta.
Curiosidade: a biopirataria diz respeito à exploração ilegal, com finalidade comercial, das
diferentes formas de vida da floresta. Muitas vezes, cientistas e outros pesquisadores
estrangeiros são enviados para a região da Amazônia, para se apropriarem dos recursos
da floresta, desenvolverem e patentearem produtos sem autorização ou qualquer forma
de pagamento ao governo brasileiro. A ausência de fiscalização na região motiva esse
tipo de atividade.
Nordeste
O complexo regional do Nordeste compreende integralmente oito estados da região
Nordeste do IBGE, além do norte do estado de Minas Gerais e a porção oriental do estado
do Maranhão.
Trata-se de uma região bastante heterogênea, com contrastes paisagísticos,
climáticos, econômicos e culturais.
O Nordeste foi a primeira região brasileira a ser ocupada, ainda no século 16,
estando diretamente ligada ao ciclo do açúcar e à economia colonial.
Por muito tempo, o Nordeste foi identificado como a “região problema”, por enfrentar
graves problemas sociais, decorrentes da escassez de água, da concentração fundiária, da
falta de oportunidade de trabalho e condições de vida precária. A migração marcou as
estruturas socioeconômicas da região, sendo considerada uma área de forte repulsão
populacional. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, por décadas, receberam intensos
fluxos migratórios de nordestinos, atraídos pelas oportunidades de emprego na indústria e
na construção civil.
Contudo, os últimos anos mostram um intenso desenvolvimento econômico e social
da região, fruto de políticas públicas ligadas diretamente à promoção do crescimento
econômico e bem-estar social da população.
Assim como ocorreu na Zona Franca de Manaus, inúmeras unidades produtivas
migraram do Centro-Sul para o Nordeste, atraídos pelos incentivos fiscais e pela presença
de mão de obra numerosa e barata.
Apesar desse crescimento, os indicadores sociais do Nordeste ainda são baixos,
quando comparados ao restante do Brasil. As taxas de analfabetismo, mortalidade,
mortalidade infantil e índice de desenvolvimento humano, em geral, estão abaixo das
médias nacionais.
A população do Nordeste se concentra majoritariamente no litoral, sobretudo, nas
capitais e grandes cidades dos estados.
Figura 14 – A Região Metropolitana de Recife é o maior aglomerado urbano do Nordeste
Fonte: Gustavo Frazao/Shutterstock.com
A complexidade da região, levou alguns estudiosos a dividir o Nordeste em quatro
sub-regiões: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte. Essa sub-regiões também foram
classificadas segundo aspectos naturais (clima, vegetação e relevo), econômicos
(desenvolvimento industrial, agrícola, pecuária, extrativismo) e sociais. Observe o mapa:
Figura 15 – Nordeste: sub-regiões
Fonte: Fundação Bradesco
1) Zona da Mata
A Zona da Mata se caracteriza pela extensa faixa litorânea que se estendo do Rio
Grande do Norte à Bahia. O clima tropical litorâneo é característico da região, com chuvas
abundantes durante todo o ano, especialmente no verão. A Mata Atlântica, antes de ser
devastada, marcava a paisagem da sub-região, que recebeu o nome de “Zona da Mata”
justamente pela presença da floresta.
Até o século 19, ainda se caracterizava basicamente pela produção de cana-deaçúcar, apesar da concorrência com a produção caribenha. Ainda hoje, essa atividade
desempenha um importante papel no contexto da economia regional, sendo a principal
atividade econômica de muitos estados.
A produção de cacau também ocorre nessa região, sobretudo, no sul do estado da
Bahia. Algumas frutas nativas como caju, cajá, pitanga e mangaba são produzidas na Zona
da Mata. A região ainda se destaca pela produção de fumo e sal marinho. Atualmente 95%
do sal marinho produzido no Brasil têm origem no Nordeste.
Apesar de se constituir de uma estreita faixa no litoral, a Zona da Mata é a subregião mais densamente ocupada do Nordeste. Além das principais capitais e grandes
cidades, concentra a maior parte do desenvolvimento econômico regional (industrial,
agrícola, comercial e de serviços).
O Recôncavo Baiano, localizado próximo à Salvador (BA) é um grande polo
industrial e petroquímico. O Rio Grande do Norte também se destaca pela produção de
petróleo.
Na Zona da Mata pernambucana, localiza-se o Complexo Industrial Portuário de
Suape, onde se encontra o maior estaleiro e o maior porto em extensão da América do Sul.
Figura 16 – Porto de Suape (PE)
Fonte: C. A. Müller In: Wikimedia Commons
Tanto as grandes, como as médias cidades são marcadas por um elevado
contingente populacional e por grandes desigualdades sociais.
O turismo é a principal atividade econômica da Zona da Mata e do Nordeste como
um todo.
2) Agreste
O Agreste se constitui por uma estreita faixa, que vai do Rio Grande do Norte à
Bahia, sendo considerada uma área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão.
Justamente por ser uma faixa de transição, a sub-região compreende uma grande
diversidade paisagística e climática, prevalecendo o clima tropical e os brejos; contudo, a
presença da umidade é determinante na configuração da paisagem. Geralmente, as áreas
mais elevadas apresentam maiores índices pluviométricos, enquanto nas porções mais a
oeste, já próximas ao Sertão, predominam as áreas mais secas, com ocorrência de
Caatinga.
A pecuária (especialmente leiteira) é uma atividade econômica tradicional da região,
além da produção de milho, mandioca, café e feijão, especialmente para a subsistência.
A produção de algodão e a indústria têxtil também se destacam na economia
regional.
As maiores concentrações populacionais do Agreste estão nos vales dos rios Cariri
e São Francisco. Caruaru (PE), Campina Grande (PB), Feira de Santana (BA) e Vitória da
Conquista (BA) são os principais centros econômicos do Agreste e se destacam pelas
atividades comerciais, muitas vezes ligadas à produção agrícola e de artesanatos locais.
Figura 17 – Caruaru (PE) é conhecida como a “capital do Agreste”
Fonte: A. Júnior In: Wikimedia Commons
3) Sertão
O Sertão ocupa a maior parte do território do Nordeste e o norte de Minas Gerais e
se caracteriza pela presença do clima semiárido e pela vegetação da Caatinga.
Figura 18 – Caatinga paraibana
Fonte: Renalle Ruana Pessoa Ramos In: Wikimedia Commons
As temperaturas são elevadas e as médias de chuva anual são as mais baixas do
país, entre 400 e 700mm. As chuvas, além de escassas, são concentradas em três ou
quatro meses ao longo do ano. Os demais meses são marcados pela estiagem.
Historicamente, a falta de água é um dos principais problemas naturais e sociais do
Sertão e do Nordeste, isso porque, ela é responsável por agravar os quadros de pobreza e
miséria da sub-região. A intensa concentração fundiária, isto é, muitas terras nas mãos de
poucos proprietários, intensifica ainda mais o problema, já que, por muitas vezes, as
cisternas, os poços e os açudes estão localizados em propriedades privadas e, portanto,
fora do alcance da maior parte da população.
As migrações para o Sudeste e o êxodo rural, desde a década de 1950, são
estimuladas pelos longos períodos de estiagem.
O povoamento do Sertão é bastante antigo e está diretamente ligado à economia
açucareira, durante o período colonial. Enquanto a faixa litorânea concentrava os engenhos
e a produção de açúcar que seria exportado, os sertanejos se incumbiram da criação do
gado, que serviriam as fazendas.
Ainda hoje, a pecuária extensiva é a principal atividade econômica da região, com
destaque para os rebanhos ovinos e caprinos.
Nas regiões mais úmidas, como as encostas das serras e os vales dos rios, produzse milho, arroz, feijão, mandioca e algodão.
O rio São Francisco, mesmo cortando extensas áreas de clima semiárido, é perene
e, em seu vale é possível a produção agrícola irrigada, especialmente de frutas. A região
de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) formam o maior polo de fruticultura irrigada do país para
exportação, com destaque para manga, uva, goiaba, banana, coco, acerola e tomate.
Figura 19 – Ponte Presidente Dutra (Petrolina-Juazeiro)
Fonte: Giovane Carneiro In: Wikimedia Commons
4) Meio-Norte
O Meio-Norte localiza-se no Maranhão e em parte do Piauí, constituindo-se como
uma faixa de transição entre o semiárido e as regiões úmidas da Floresta Amazônica e
onde se localiza a Mata dos Cocais, marcada pela presença de palmeiras, como o babaçu
e a carnaúba.
Figura 20 – Mata dos Cocais, no Maranhão
Fonte: Wikimedia Commons
A economia da região está baseada no extrativismo vegetal. Além da extração do
babaçu e da carnaúba, que são matérias-primas de ceras e de óleos vegetais, a região
também produz algodão, cana-de-açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.
Nos últimos anos, a soja também foi introduzida na região e passou a ser produzida
em larga escala, sobretudo, em áreas com presença de Cerrado. A região integra a nova
fronteira agrícola do Brasil, conhecida como Matopiba. (Para saber mais sobre a fronteira
agrícola Matopiba, consulte o Tema de Estudo de Geografia do EM: Fluxos Migratórios:
mobilidade populacional no Brasil).
Centro-Sul
O Centro-Sul é a região mais industrializada e modernizada do Brasil, onde se
iniciou o processo de integração econômica nacional e, portanto, a região que deu origem
à configuração dos Complexos Regionais.
O Centro-Sul compreende todos os estados do Sul e Sudeste (à exceção do norte
de Minas Gerais), além dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e a porção mais ao sul
do estado do Mato Grosso.
A região é marcada pela diversidade paisagística e climática, com formações
vegetais que variam de florestas tropicais aos campos sulinos. Os climas variam e se
tornam mais amenos à medida em que se aproximam das porções mais ao sul; contudo,
predomina o clima tropical.
Além da importância econômica, o Centro-Sul também é considerado o centro
político-administrativo do Brasil, por incorporar o Distrito Federal.
Desde o ciclo do ouro e do café, o Centro-Sul retirou do Nordeste o status de
principal polo econômico do Brasil. Com a crise do modelo exportador, na primeira metade
do século 20, o estado de São Paulo reunia as condições econômicas necessárias para o
desenvolvimento urbano-industrial, herdadas dos lucros obtidos com a produção de café.
Desde então, a capital paulista se transformou em um importante centro comercial
e industrial (têxtil e alimentos) concentrando sedes de empresas e bancos. A infraestrutura
ferroviárias e de energia elétrica, também favoreceram o crescimento industrial de São
Paulo.
Essas características fizeram de São Paulo o centro da transição do modelo
agroexportador para o urbano-industrial. A chegada das multinacionais montadoras de
automóveis, durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) intensificaram ainda mais
a importância industrial de São Paulo e foram responsáveis pela atração de inúmeros
migrantes, que chegavam à capital paulista (e região metropolitana) em busca de
oportunidades nas indústrias e na construção civil.
Além de São Paulo, destacam-se as áreas industriais de Belo Horizonte, Rio de
Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.
A diversificação das atividades econômicas do Centro-Sul favoreceu a intensa
ocupação e a urbanização da região. As principais cidades do Brasil se encontram nesse
complexo regional.
Figura 21 – São Paulo (SP) é a maior cidade do Brasil
Fonte: gary yim/Shutterstock.com
Atualmente, o parque industrial do Centro-Sul é o mais denso e diversificado do
Brasil, com indústrias de base, petroquímica, automobilística, de eletrônicos, alimentos,
calçados, têxteis.
A indústria também está presente no interior dos estados do Centro-Sul, em sua
maioria, ligadas às modernas atividades do agronegócio. Muitas cidades concentram
grandes complexos agroindustriais de beneficiamento de alimentos, com destaque para o
interior paulista. As empresas vinícolas e frigoríficas também são importantes para a
economia dos estados do Sul e do Centro-Oeste.
Nesse sentido, a agricultura mecanizada é destaque na região, com ênfase para a
produção de cana-de-açúcar, café, laranja e soja.
Além dos produtos agrícolas, a exploração de petróleo também é fundamental para
a economia desse complexo regional, sobretudo, no estado do Rio de Janeiro.
Figura 22 – Plataforma de petróleo no Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: Attila JANDI/shutterstock.com
As indústrias mais modernas do país, tais como biotecnologia, aeroespacial,
informática, naval, telecomunicações também se encontram no Centro-Sul.
O complexo é ainda a região com melhor infraestrutura e maior concentração de
redes de transportes e telecomunicações do país. Concentra os principais aeroportos,
universidades, centros de pesquisa e centros culturais e de entretenimento.
Apesar da prosperidade econômica, o Centro-Sul está longe de ser uma região
homogênea e também é marcado por graves problemas sociais e falta de infraestrutura
básica para boa parte da população.
Todas essas características mostram que, apesar da integração econômica, o Brasil
está longe de eliminar suas desigualdades regionais.
ATIVIDADES
1. O espaço brasileiro foi dividido a partir de diferentes critérios de regionalização. Observe:
Fonte: Fundação Bradesco
A regionalização representada no mapa foi baseada em critérios
a) políticos e administrativos.
b) militares e ambientais.
c) jurídicos e naturais.
d) socioeconômicos e históricos.
e) culturais e educacionais.
2. (UERJ – 2014)
Faroeste Caboclo
− Não tinha medo o tal João de Santo Cristo.
Era o que todos diziam quando ele se perdeu.
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
(...)
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
De escolha própria, escolheu a solidão
(...)
E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
(...)
Dizia ele: − Estou indo pra Brasília
Neste país lugar melhor não há.
(...)
E João aceitou sua proposta
E num ônibus entrou no
Planalto Central
Ele ficou bestificado com a cidade
(...)
www.omelete.uol.com.br
E João não conseguiu o que queria quando veio
pra Brasília, com o diabo ter
Ele queria era falar pro presidente
Pra ajudar toda essa gente
Que só faz sofrer.
Renato Russo
“Que país é este?”, EMI, 1987.
O enredo do filme Faroeste caboclo, inspirado na letra da canção de Renato Russo, foi
contado muitas vezes na literatura brasileira: o retirante que abandona o sertão em busca
de melhores condições de vida.
A existência de retirantes está associada fundamentalmente à seguinte característica da
sociedade brasileira:
a) expansão acelerada da violência urbana
b) retração produtiva dos setores industriais
c) disparidade econômica entre as regiões nacionais
d) crescimento desordenado das áreas metropolitanas
3. Complete o quadro a seguir, com as principais características das regiões
geoeconômicas brasileiras:
Amazônia
Abrangência
(Estados da
federação)
Características
naturais
Características
econômicas
Nordeste
Centro-Sul
4. Sobre as sub-regiões do Nordeste, avalie se as afirmativas a seguir são falsas “F” ou
verdadeiras “V”:
[__] O Meio-Norte é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do
Nordeste.
[__] As maiores concentrações populacionais da Zona da Mata estão nos vales dos rios
Cariri e São Francisco.
[__] A Zona da Mata é a sub-região mais urbanizada e populosa do Nordeste.
[__] O extrativismo vegetal é a principal atividade do Sertão.
[__] O Agreste é uma área de transição entre o Sertão semiárido e a Zona da Mata.
[__] A pecuária se destaca no Agreste, tanto nas porções úmidas, como nas porções mais
secas da sub-região.
[__] O Sertão é uma extensa área de clima semiárido, com chuvas escassas e mal
distribuídas.
[__] O Meio-Norte se destaca pela produção da cana, do cacau, do fumo e do sal marinho.
LEITURA COMPLEMENTAR
Divisão Regional no Brasil
O termo região é extremamente utilizado, principalmente na ciência geográfica que
representa uma das categorias da Geografia. A palavra região pode ser utilizada em várias
escalas, em nível particular e geral, em nível econômico ou natural. Dessa forma, utilizamos
o termo nas seguintes ocasiões: região produtora de café, região industrial, região rica,
região pobre, região de clima tropical, região afetada por furacão e dezenas de outras
possibilidades.
As regiões se diferem por causa de suas particularidades, desprezando sua
grandeza ou localização geográfica. São distintas por suas atuações com a produção
agropecuária (região da soja, milho, leite, tomate entre outras), centros urbanos (região
metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro), influência de um município (região de
Goiânia, Uberlândia, Presidente Prudente etc.).
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1970, dividiu o território
brasileiro em regiões: Região Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e Norte. Em 1988, com
a divisão do Estado de Goiás, a demarcação territorial sofreu uma modificação, o novo
estado do Tocantins foi incorporado à região Norte.
A configuração econômica, social e cultural de uma região é resultado do contexto
histórico, essa pode ser alterada de acordo com diversos interesses, algumas regiões
substituíram suas atuações econômicas, como deixar de extrair ouro devido seu declínio
para praticar a pecuária, mudança de uma região natural para um centro industrial ou rural,
diante disso fica evidente que as regiões são dinâmicas em suas características.
Após a Segunda Guerra Mundial o mundo passou por várias transformações, dentre
essas está o fenômeno da globalização, que proporcionou uma interligação entre as regiões
do planeta, deixaram de ser isoladas para se integrarem de forma global, assim qualquer
região pode alterar o mundo e também ser alterada.
FREITAS, Eduardo de. Divisão Regional no Brasil. Alunos Online UOL. Disponível em:
<http://alunosonline.uol.com.br/geografia/divisao-regional--brasil.html>. Acesso em: 06 set. 2016. 15h50min.
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WIKIMEDIA
COMMONS.
Látex.
Disponível
em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Latex_dripping.JPG>. Acesso em: 12 set. 2016.
9h40min.
WIKIMEDIA
COMMONS.
Mata
dos
Cocais.
Disponível
em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:MatadosCocais.jpg>. Acesso em: 12 set. 2016.
11h40min.
GABARITO
1. Alternativa D.
Comentário: A regionalização dos Complexos Regionais, representada no mapa, foi
baseada, sobretudo, em critérios históricos e socioeconômicos. Essa regionalização foi
elaborada em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, que buscou regionalizar o país de
modo a agrupar características naturais, sociais e econômicas, além do processo histórico
de formação territorial do país, sem considerar as divisas oficiais entre os estados. Por esse
motivo, não se trata de uma regionalização oficial, com finalidade jurídica ou administrativa.
Os três complexos regionais, como ficaram conhecidas as regiões, são: Amazônia,
Nordeste e Centro-Sul.
2. Alternativa C.
Comentário: As migrações internas no Brasil estão diretamente relacionadas à busca por
melhores condições de vida e emprego. Uma das causas desses deslocamentos é a falta
de oportunidades existente em algumas localidades do Brasil.
O desenvolvimento econômico brasileiro, sobretudo a partir do ciclo do café e do processo
de industrialização, foi bastante concentrado no Sudeste, o que estimulou a ida de muitos
migrantes para essa região.
A música e o filme Faroeste Caboclo, simbolicamente retratam um caso dos inúmeros
migrantes que se deslocaram do Norte e do Nordeste para o Centro-Oeste, o Sul e o
Sudeste, ou de áreas rurais para centros urbanos.
Assim, a existência de retirantes na sociedade brasileira está associada às disparidades
socioeconômicas entre as regiões nacionais.
3.
Abrangência
(Estados da
federação)
Amazônia
Nordeste
Centro-Sul
O complexo regional da
Amazônia engloba os
sete estados da região
Norte, além do norte do
estado do Mato Grosso e
a porção ocidental do
estado do Maranhão.
O complexo regional do
Nordeste compreende
integralmente
oito
estados
da
região
Nordeste do IBGE, além
do norte do estado de
Minas Gerais e a porção
oriental do estado do
Maranhão.
O
Centro-Sul
compreende todos os
estados do Sul e
Sudeste (à exceção do
norte de Minas Gerais),
além dos estados de
Goiás, Mato Grosso do
Sul e a porção mais ao
sul do estado do Mato
Grosso.
A região basicamente se
caracteriza
pela
presença da Floresta
Amazônica,
clima
equatorial
e
pela
presença da bacia do rio
Amazonas (tal como a
região Norte do IBGE).
A região apresenta uma
grande
variedade
paisagística e climática.
Zona da Mata: clima
tropical litorâneo e Mata
Atlântica.
Agreste: clima tropical e
brejos, com áreas mais
secas
próximas
ao
Sertão.
Sertão: clima semiárido
e caatinga.
Meio-Norte: faixa de
transição entre os climas
semiárido e equatorial e
presença de Mata dos
Cocais
A região é marcada pela
diversidade paisagística
e climática, marcada por
formações vegetais que
variam
de
florestas
tropicais aos campos
sulinos. Os climas vão
variando e se tornando
mais amenos à medida
em que se aproximam
das porções mais ao sul;
contudo, predomina o
clima tropical.
A região se caracteriza
pela
presença
da
Floresta
Amazônica,
bem como as atividades
econômicas ligadas à
ela, como o extrativismo
vegetal.
A
mineração
(ferro,
manganês,
ouro,
diamante, cobre), a
pecuária (bovinos e
bufalinos) e a produção
de grãos, desde então,
ganham destaque na
economia do complexo
da Amazônia.
Em 1967, foi criada a
Zona Franca de Manaus
(ZFM),
um
polo
industrial,
(especialmente
de
eletroeletrônicos,
Zona
da
Mata:
indústrias,
atividades
comerciais, prestação de
serviço,
turismo
e
agricultura
(frutas
típicas, cana-de-açúcar,
fumo e cacau)
Agreste:
pecuária,
produção de algodão,
milho, mandioca, café e
feijão.
Sertão:
pecuária
e
produção de algodão.
Meio-Norte: extrativismo
vegetal
(babaçu
e
carnaúba)
Principal
parque
industrial do Brasil, com
destaque
para
as
indústrias
de
base,
petroquímica,
automobilística,
de
eletrônicos, alimentos,
calçados, têxteis.
Agricultura mecanizada,
com destaque para a
produção de cana-deaçúcar, café, laranja e
soja. A atividade agrícola
está
associada
à
produção industrial e
beneficiamento
de
alimentos, vinícolas e
frigoríficos.
As
indústrias
mais
modernas do país, tais
como
biotecnologia,
aeroespacial,
Características
naturais
Características
econômicas
relógios
e
motos)
instalado na cidade de
Manaus.
informática,
naval,
telecomunicações
também se encontram
no Centro-Sul.
O complexo é ainda a
região
com
melhor
infraestrutura e maior
concentração de redes
de
transporte
e
telecomunicações
do
país.
Concentra
os
principais
aeroportos,
universidades, centros
de pesquisa e centros
culturais
e
de
entretenimento.
4.
[V]
[F] As maiores concentrações populacionais do Agreste estão nos vales dos rios Cariri e
São Francisco.
[V]
[F] O extrativismo vegetal é a principal atividade do Meio-Norte.
[V]
[V]
[V]
[F] A Zona da Mata se destaca pela produção da cana, do cacau, do fumo e do sal marinho.
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