exemplos de páginas representativas de cada tópico do CEL.

Propaganda
Aventura
e viagem
Conhecimento explícito da língua
Orações subordinadas adjetivas relativas
Recorda
Os exercícios 1 e 2 seguintes servem para lembrares
matéria gramatical aprendida no 7.o ano.
1. No texto aparece, por várias vezes, a palavra que. No quadro seguinte, ela ocorre em
todas as frases.
1.1 Completa-o, indicando se se trata, em cada frase, de um pronome relativo ou de
uma conjunção subordinativa completiva. Como já aprendeste, o pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva relativa e a conjunção subordinativa completiva introduz uma oração subordinada substantiva completiva.
No caso dos pronomes, indica o seu antecedente.
Pronome
relativo
Frases
Antecedente
GUIA DO PROFESSOR
CEL
Orações subordinadas
relativas
1.
1.1
a. Pronome relativo / a calçada;
b. conjunção subordinativa
completiva;
c. pronome relativo / o trilho;
d. pronome relativo / [pel]o
caminho.
Nota: Leve o aluno a contrastar as estruturas verbo
+ que (conjunção) / nome +
que (pronome).
As relativas foram dadas no
7.o ano (só posicionadas à direita).
Conjunção
subordinativa
completiva
a. «(…) suba a calçada que segue para
norte (…)», linhas 5-6.
b. «Saiba que a partir daqui entrou numa
área privilegiada (…)», linhas 15-16.
c. «Aí tome o trilho que vai para sul»,
linha 55-56.
d. «Continue pelo caminho que segue
para poente (…)», linhas 53-54.
Observa as frases complexas.
Frase 1:
O caminhante segue o trilho
que é estreito.
25$“2$'-(7,9$
$RUD³¯RFKDPDVH
DGMHWLYDSRUTXHSRGHVHU
VXEVWLWX¹GDSRUXPJUXSR
DGMHWLYDOHVWUHLWR
Oração subordinada
adjetiva relativa
Frase 2:
O trilho
que o caminhante segue
é estreito.
= seguido
Oração subordinada
adjetiva relativa
73
2
Narrativas completas e outros textos
2. Com as frases simples da coluna da esquerda, constrói frases complexas de modo a
que a integrem orações subordinadas adjetivas relativas:
GUIA DO PROFESSOR
CEL
2.
a. Eu vi as árvores que eram
enormes / As árvores que eu
vi eram enormes;
b. As montanhas que o caminhante apreciou eram bonitas. / O caminhante apreciou
as montanhas que eram bonitas.
c. Os turistas que visitam o
parque apreciam a natureza
selvagem. / Os turistas que
apreciam a natureza selvagem visitam o parque.
Até aqui estudou-se o conceito de oração subordinada adjetiva relativa, estudo iniciado
no 7.o ano. Agora vão estudar-se as orações subordinadas
adjetivas relativas restritivas.
Mais à frente, nesta sequência, na página 92 serão abordadas as explicativas.
Frase simples
a. As árvores eram enormes / Eu vi as
árvores
b. O caminhante apreciou as montanhas /
As montanhas eram bonitas.
c. Os turistas visitam o parque / Os
turistas apreciam a natureza selvagem.
Aprende mais
Orações subordinadas adjetivas relativas restritivas
Compara as frases seguintes:
Frase simples
As pessoas visitam o Parque
Natural de Montesinho.
3.
a V; b F; c V.
Frase complexa
Frase complexa
As pessoas, que apreciam a natureza,
visitam o Parque Natural de Montesinho.
PowerPoint
Orações subordinadas
adjetivas relativas
restritivas
3. De acordo com a frase complexa do quadro anterior, indica as alíneas que melhor
traduzem o seu sentido:
Animação
Gramática – oração
subordinada adjetiva
relativa restritiva e
explicativa
a. Só
ó visitam o Parque Natural de Montesinho as pessoas que apreciam a natureza.
b. Todas
odas as pessoas visitam o Parque Nacional de Montesinho.
c. Algumas
gumas pessoas visitam o Parque Nacional de Montesinh
Montesinho – as que gostam da
CA
natureza.
atureza.
Orações
subordinadas
adjetivas
relativas
restritivas
Págs. 59-61
uii
Concllu
A oração
ação subordinada adjetiva relativa q
que apreciam a natu
natureza limita ou restringe o universo das pessoas que visitam o parque: só essas o visitam e não as
outras.
s Esta oração chama-se,
chama-se por isso,
isso restritiva
restritiva.
Orações
subordinadas
adjetivas
relativas
restritivas
Pág. 266
74
Atenção: Se retirares à frase complexa a oração subordinada, ela passa a ter
outro sentido: todas as pessoas e não só algumas, as que apreciam a natureza,
visitam o parque – verifica a frase simples.
3
Narrativas completas e outros textos
5. Identifica os referentes dos seguintes pronomes relativos invariáveis que ocorrem
no texto, indicando ainda a que grupos frásicos correspondem e qual a sua função
sintática. Oberva o exemplo antes de começar.
Referentes
Grupo frásico
Função sintática dos
referentes
«o cordão», linha 4
GN
CD (Complemento direto)
Pronomes
5.1 «que», linha 4
5.2 «que», linha 19
5.3 «que», linha 21
5.4 «que», linha 32
5.5 «que», linha 44
6. Completa e conclui.
GUIA DO PROFESSOR
Compreensão de leitura
5.
5.2 «um piano», l. 19 / GN /
CD;
5.3 «uns acordes», l. 21 / GN
/ CD;
5.4 «uma abertura ao meio» ,
l. 32 / GN / CD.
5.5 «as tais raras visitas»,
l. 44 / GN /Sujeito.
6. O pronome relativo que
pode ter o seu referente imediatamente antes ou mais
afastado, embora este surja
sempre à sua esquerda.
Este referente é, no texto, um
grupo nominal.
O grupo nominal pode ter as
funções sintáticas de sujeito
ou de complemento direto.
O sujeito encontra-se, normalmente, à esquerda do
verbo, mas pode ocorrer à
sua direita também.
Teste interativo
Conclui
O pronome relativo que pode ter o seu referente imediatamente
ou
, embora este surja sempre
.
Este referente é, no texto, um
.
O grupo nominal pode ter as funções sintáticas de
de
.
O sujeito encontra-se, normalmente, à
ocorrer à sua
também.
ou
do verbo, mas pode
Conhecimento explícito da língua
Aprende mais
Modificador de nome
No 7.o ano aprendeste o modificador de grupo verbal. Este ano vais aprender o
modificador de nome.
Tem em atenção a seguinte frase:
O pai do autor ofereceu um piano à filha, em Lisboa, em 1901.
1. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). Corrige as falsas:
CEL
1.
1.1 V;
1.2 F;
1.3 V;
1.4 V;
1.5 V.
1.1 Os grupos preposicionais «em Lisboa» e «em 1901» têm a função sintática de
modificadores.
1.2 Estes modificadores são selecionados, isto é, exigidos pelo verbo oferecer.
1.3 Se retirarmos à frase os dois modificadores esta continua gramatical.
1.4 Se retirarmos à frase o grupo nominal com função sintática de complemento
direto esta não tem sentido.
1.5 Os modificadores são facultativos, não são selecionados pelo verbo; os comple-
mentos são obrigatórios, isto é, são selecionados pelo verbo.
140
Adolescência
e comunicação
Aprende mais
Repara na frase seguinte:
Frase
Grupo nominal
O piano bonito estava junto à janela.
O piano bonito
GUIA DO PROFESSOR
CEL
2.
2.1 a.
2.2 a.
2.3 b.
O grupo nominal constituinte de frase, «O piano bonito», é composto por determinante o + nome piano + grupo adjetival (GAdj) – adjetivo bonito.
Conclui
O grupo adjetival «bonito»
permite-nos distinguir «piano
bonito» de «piano grande»,
de «piano muito pesado»,
etc.
2. Observa de novo a frase. Repara no grupo adjetival e indica as res-
postas corretas.
2.1 Se retirarmos o grupo adjetival ao nome que qualifica, a frase:
a. continua correta e completa a nível gramatical;
b. fica incorreta a nível gramatical.
Este grupo adjetival é facultativo e modifica, como vês, o
nome que qualifica. Designa-se modificador de nome.
2.2 Este grupo frásico é, portanto, um elemento:
a. facultativo;
b. obrigatório.
2.3 Por isso, este grupo frásico
desempenha a função sintática de:
a. complemento;
b. modificador.
02',),&$'25
)XQ³¯RVLQW­WLFD
GHVHPSHQKDGDSRU
XPFRQVWLWXLQWHQ¯R
REULJDW¿ULR
Esta função sintática pode
também ser desempenhada
por um grupo preposicional.
Ex.: O piano da mãe estava
coberto.
3. Identifica o grupo frásico (adjetival ou preposicional) que, nas frases seguintes, cor-
responde a um modificador de nome. Verifica o modelo.
Frase
3.1 Na sala havia um piano antigo.
Grupo frásico
Modificador de nome
GAdj
antigo
3.2 Ela cantava melodias muito bonitas.
3.3 Ela tinha um piano de cauda.
3.4 As valsas austríacas foram dançadas por todos.
3.
3.2 GAdj/muito bonitas;
3.3 GPrep/de cauda;
3.4 GAdj/austríacas;
3.5 GPrep/de Paris;
3.6 GAdj/enorme,;
3.7 GAdj/enorme;
3.8 GPrep/de ébano,;
3.9 GPrep/de ébano.
3.5 As canções de Paris foram escutadas por ele.
3.6 O piano, enorme, estava coberto.
3.7 O piano enorme estava coberto.
3.8 O piano, de ébano, era bonito.
3.9 O piano de ébano era muito bonito.
4. GAdj / GPrep.
4. Conclui: o modificador de nome pode ser um
ou um
.
141
3
Narrativas completas e outros textos
5. Distingue, nas frases seguintes, as que têm modificadores de grupo verbal (MGV)
das que têm modificadores de nome (MN). Verifica o modelo.
GUIA DO PROFESSOR
CEL
5.
5.3 GAdj – «enorme» / MN;
5.4 GPrep – «às cinco horas»
/ MGV;
5.5 GAdj – «,admirado,» / MN;
5.6 GAdj – «admirado» / MN;
5.7 GPrep – «de Lisboa» / MN;
5.8 GPrep – «de Lisboa» / MN;
6. Todos os modificadores,
tanto os de GV como os do
GN são facultativos, não são
selecionados pelo verbo. Podemos retirá-los das frases e
elas mantêm-se gramaticalmente corretas.
Frases
Grupo frásico
5.1 Ele entrou num apartamento pequeno.
GAdj (pequeno)
5.2 Ele entrou de repente no apartamento.
GPrep (de repente)
MGV
MN
X
X
5.3 Ela saiu do apartamento enorme.
5.4 Ela saiu às cinco horas do apartamento.
5.5 O rapaz, admirado, entrou no apartamento.
5.6 O rapaz admirado entrou no apartamento.
5.7 A senhora de Lisboa visitou o apartamento.
5.8 A senhora, de Lisboa, visitou o apartamento.
Oficinas de CEL
4 | p. 11
"Modificadores"
6 | p. 17
Animação
Gramática – funções sintáticas internas ao grupo
nominal
(Modificador apositivo)
Compreensão oral
1.
1.1 V.
1.2 F, pois Henrique de Souselas sente a falta de vários
«objetos de toucador a que
estava habituado».
1.3 V.
1.4 F. O diálogo é entre ele e
uma tia.
1.5 F, pois há referências da
realidades de outros tempos,
como o castiçal.
1.6 V.
1.7 F, pois não há nenhum.
1.8 V.
6. Conclui, completando: todos os modifi-
cadores, tanto os de
como os do
são
, não
são selecionados pelo
.
Podemos retirá-los das frases e elas
gramaticalmente
.
CA
"Modificador de grupo verbal
e modificador de nome"
02',),&$'25'(120(
5HSDUDQRVTXDWURÆOWLPRV
H[HPSORVYHULILFDTXHR
PRGLILFDGRUGHQRPH
JUXSRDGMHWLYDORXSUHSRVLFLRQD
TXDQGRLQWHJUDGRQXPJUXSR O
QRPLQDOSRGHHVWDURXQ¯R
LVRODGRSRUY¹UJXODV
Compreensão oral
Funções
sintáticas:
modificador
de nome
Pág. 265
Modificador
de nome
Pág. 46
Atividade de escuta ativa
Texto “A morgadinha dos canaviais”, de Júlio Dinis
1. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). Corrige as falsas, justificando.
1.1 O texto ouvido contém um segmento descritivo relativo a um espaço interior de
uma habitação.
1.2 A pessoa que habita nesse espaço acha-o confortável.
1.3 O seu nome é Henrique de Souselas.
Áudio
Júlio Dinis, A morgadinha
dos canaviais, Obras
completas, vol. 3, Círculo de
Leitores, pp. 32-33, Lisboa,
1979.
1.4 O texto ouvido contém um diálogo entre ele e uma prima.
1.5 A ação decorre na atualidade.
1.6 Na descrição do quarto enumeram-se vários objetos.
1.7 Há marcadores espaciais para situar e relacionar os objetos.
CD áudio
1.8 A forma verbal predominante na parte descritiva é o pretérito imperfeito do
indicativo.
142
B. Gramática essencial
Funções sintáticas do nome
MANUAL
Função
sintática
Exemplos
Definição
Função sintática desempenhada por um
constituinte não selecionado por nenhum
elemento do grupo sintático de que faz parte,
neste caso, o grupo nominal (1).
Modificador Os modificadores do nome podem ser restritivos
de nome
ou apositivos. A função de modificadores do
nome pode ser desempenhada por grupos
nominais (2), grupos adjetivais (3), grupos
preposicionais (4),orações subordinadas adjetivas
relativas (restritivas e explicativas (5) (6).
Págs. 140-142
1. O apartamento espaçoso tinha um piano.
2. António Gedeão, o poeta, é o pseudónimo de
Rómulo de Carvalho.
3. No apartamento, amplo e arejado, havia um
piano.
4. O encontro com os amigos tinha lugar na saleta.
5. O piano que estava na saleta era novo.
6. O piano, que foi vendido mais tarde, era um
objeto precioso.
Articulação entre constituintes da frase e entre frases
Coordenação e subordinação
MANUAL
Processo sintático
Coordenação: processo em que se
combinam duas ou mais unidades
linguísticas sintaticamente do
mesmo nível.
Os constituintes coordenados
podem ser grupos nominais, grupos
adjetivais, grupos adverbiais, grupos
preposicionais e frases ou orações.
Págs. 238-239
Exemplos
Sindética: estabelece-se entre
constituintes de uma frase (1) ou entre
frases (2) através de conjunções ou
locuções.
1. O João e o Pedro viajaram para
Paris. / Nesta viagem viajei de
comboio e de avião.
2. Viajei para Paris e segui para
Londres.
Assindética: estabelece-se entre
constituintes de uma frase(1) ou entre
frases (2) substituindo a conjunção ou
locução por vírgula ou ponto e vírgula.
1. Nesta viagem visitei Paris, Berlim,
Varsóvia, Moscovo.
2. Nesta viagem conheci cidades,
visitei museus, percorri avenidas,
passeei nos parques, vi o mundo.
Subordinação: processo sintático em que uma oração subordinada se
combina com um elemento, constituinte ou frase subordinante através de
relações de dependência (ou subordinação).
3. O Pedro disse que não ia Londres.
4. O comboio que partiu do Porto já
chegou a Paris.
5. Fui para Londres logo que pude.
Identificação e classificação de orações
MANUAL
Identificação
Orações coordenadas copulativas
Orações coordenadas
Ela conversava com o rapaz
Orações coordenadas adversativas O caçador fazia pontaria,
Orações coordenadas disjuntivas
Págs. 20-21 | 39 | 109
O menino passeava sozinho
Orações coordenadas conclusivas Os portões do jardim estavam fechados,
e
sorria.
mas não acertava em nada.
ou
logo
Orações coordenadas explicativas Era sempre inverno no jardim do Gigante, pois
acompanhava a avó.
os meninos não podiam
brincar lá.
ele estava sempre de mau
humor.
265
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