Relé Sincronizador para Reguladores de Tensão PDF

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: ETD 002.019
DATA DE VIGÊNCIA: 23/06/2010
TÍTULO: Relé Sincronizador para
Reguladores de Tensão
VERSÃO NORMA: 1.0
SUMÁRIO
1. Objetivo ..................................................................................................................................................................... 2
2. Normas Técnicas ...................................................................................................................................................... 2
3. Condições Gerais ..................................................................................................................................................... 3
3.1 Geral.....................................................................................................................................................................3
3.2 Condições Normais de Serviço ............................................................................................................................3
3.3 Etiqueta de Identificação ......................................................................................................................................3
3.4 Garantia................................................................................................................................................................4
4. Características Específicas ..................................................................................................................................... 4
4.1 Compatibilidade e Faixa de Regulação ...............................................................................................................4
4.2 Correntes suplementares em regime contínuo (load bonnus).............................................................................5
4.3 Gabinete ...............................................................................................................................................................5
4.4 Painel de Controle ................................................................................................................................................5
4.5 Comunicação .......................................................................................................................................................8
4.6 No-break...............................................................................................................................................................9
4.7 Detector de fluxo inverso .....................................................................................................................................9
4.8 Cabos de ligação do sincronizador aos reguladores ...........................................................................................9
5. Inspeção .................................................................................................................................................................. 10
6. Ensaios .................................................................................................................................................................... 10
6.1 Ensaios de Rotina ............................................................................................................................................. 10
6.2 Ensaios de Tipo ................................................................................................................................................ 12
7. Relatório dos Ensaios ............................................................................................................................................ 14
8. Acondicionamento ................................................................................................................................................. 14
9. Amostragem, aceitação e rejeição........................................................................................................................ 14
10. Requisitos ambientais ........................................................................................................................................... 16
ANEXO ............................................................................................................................................................................ 17
Figura 1 - Tomada para conexão dos cabos de ligação do relé sincronizador ............................................................. 17
Elaborado: Carlos Figueiredo
Equipamentos
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1.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: ETD 002.019
DATA DE VIGÊNCIA: 23/06/2010
TÍTULO: Relé Sincronizador para
Reguladores de Tensão
VERSÃO NORMA: 1.0
Objetivo
Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis no fornecimento de relés
sincronizadores para reguladores de tensão monofásicos a serem utilizados em bancos de reguladores de
tensão conectados à redes de média tensão trifásicas.
2.
Normas Técnicas
Na aplicação desta Especificação Técnica deve ser obedecido o que estabelecem as seguintes
normas:
• ABNT-NBR 5426 (NB 309-01) - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos – Procedimento
• ABNT-NBR 6146 (EB-1017) - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção –
Especificação
•
ABNT-NBR-7116 (EB-1288) - Relés elétricos - Ensaios de isolamento – Especificação
•
ABNT-NBR-11003 (MB-985) - Tintas - Determinação da aderência - Método de ensaio
•
ABNT-NBR 11770 (EB-1961) - Relés de medição e sistemas de proteção – Especificação
•
ABNT-NBR 11809 (EB-2108) - Reguladores de tensão – Especificação
• ABNT-NBR 7289 – Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões
até 1 kV – Requisitos de desempenho
• IEC 61000-4-2 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-2: Testing and measurement
techniques - Electrostatic discharge immunity test
• IEC 61000-4-3 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-3: Testing and measurement
techniques - Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test
• IEC 61000-4-4 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-4: Testing and measurement
techniques - Electrical fast transient / burst immunity test. Basic EMC publication
• ANSI C.57.15 - Requirements for terminology and test code for step-voltage and inductionvoltage regulators.
•
ETD RGE Sul 002_018 - Equipamentos - Regulador de Tensão Monofásico
O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível,
os melhoramentos tecnológicos que possam surgir mesmo quando não mencionados nesta especificação.
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3.1
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Condições Gerais
Geral
Os relés sincronizadores de reguladores de tensão devem:
a) ser fornecido completo com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento.
b) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas características
nominais e fornecidas pelo mesmo fornecedor, de acordo com esta Especificação, para o
mesmo Pedido de Compra.
c) suportar as condições normais de transporte, inclusive transporte rodoviário em estradas não
pavimentadas.
3.2
Condições Normais de Serviço
Os relés sincronizadores devem ser projetados para operar nas seguintes condições normais de
serviço:
a) temperatura ambiente não superior a 50°C e tempe ratura ambiente média, num período de
24 horas, não superior a 35°C;
b) temperatura ambiente mínima não inferior a -5ºC;
c) exposição direta aos raios solares e à chuva;
d) instalação em bancos de reguladores montados em postes ou plataformas, devendo possuir
dispositivo para fixação adequado para tal fim.
e) tensão e corrente de alimentação senoidal.
3.3
Etiqueta de Identificação
Cada relé sincronizador deve ser provido de uma etiqueta de identificação fixada internamente na
parte de traz da unidade de processamento eletrônico, contendo no mínimo as seguintes informações em
português:
a) nome do fabricante;
b) número de série de fabricação;
c) versão do software;
d) mês e ano de fabricação;
e) modelo do equipamento
f) massa total aproximada, em kg;
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Deverão ser identificados no equipamento, também, os números “PM” e “MM” do equipamento no
sistema da RGE Sul (esses números serão fornecidos oportunamente pela RGE Sul).
Os avisos de segurança deverão ser escritos em português, fabricados em material à prova de
intempéries, o mesmo sendo exigido do adesivo utilizada para sua fixação ao equipamento.
3.4
Garantia
O fornecedor deve dar garantia de 24 meses a partir da data de entrega no local indicado no
Pedido de Compra contra qualquer defeito de material ou fabricação dos relés sincronizadores ofertados.
Em caso de devolução dos relés sincronizadores para reparo ou substituição, dentro do período de
garantia, todos os custos de material e transporte, bem como para a retirada de peças com deficiência,
para a inspeção, para a entrega e para a instalação dos relés sincronizadores, novos ou reparados, serão
de responsabilidade exclusiva do fornecedor. Se o motivo da devolução for mau funcionamento devido à
deficiência de projeto, os custos serão de responsabilidade do fornecedor independentemente do prazo de
garantia estar ou não vencido
Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório, dentro do prazo de
garantia, uma das três possibilidades seguintes para a extensão da garantia do equipamento deverá ser
considerada:
a) se o defeito no componente ou acessório, não implicar em indisponibilidade do equipamento,
nem a substituição afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a integridade do
equipamento, somente a garantia do componente ou acessório deverá ser renovada por mais
12 meses contados a partir da nova entrada em operação;
b) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento, mas
a substituição não afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a integridade do
equipamento, a garantia do componente ou acessório deverá ser renovada por mais 12 meses
contados a partir da nova entrada em operação e a garantia do equipamento deverá ser
estendida por um período igual ao da indisponibilidade verificada;
c) se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento, e a
substituição afetar o funcionamento de outras partes ou, de alguma forma, comprometer a
integridade do equipamento, a garantia deverá ser renovada para todo o equipamento por mais
12 meses contados a partir da nova entrada em operação.
4.
4.1
Características Específicas
Compatibilidade e Faixa de Regulação
Os relés sincronizadores devem ser compatíveis com todos os modelos, tipos construtivos e
funções dos reguladores de tensão do mercado. Devem, ainda, operar em um banco de reguladores de
tensão cujos reguladores monofásicos sejam de modelos, tipos construtivos e fabricantes diversos.
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Os relés sincronizadores deverão comandar reguladores de tensão com 32 degraus (-16 e +16)
cuja faixa de regulação é de -10% a +10% em degraus de 0,625%.
4.2
Correntes suplementares em regime contínuo (load bonnus)
Quando os reguladores de tensão estiverem operando com correntes acima de suas capacidades
nominais, o relé sincronizador deverá bloquear automaticamente a faixa de operação, limitando a
capacidade de regulação. Essas faixas de operação deverão obedecer à capacidade de corrente dos
reguladores e deverão ser realizadas conforme tabela abaixo:
% de
Regulação
% I nominal
Posições
4.3
100%
110%
120%
135%
160%
-10% a +10%
Mínimo
Máximo
-16
-14
-12
-10
-8
+16
+14
+12
+10
+8
Gabinete
O Gabinete deve:
a) Possuir grau de proteção IP54, conforme ABNT – NBR6146;
b) possuir aberturas na parte inferior e superior para ventilação interna;
c) deve ser pintado na cor Cinza-claro, notação Munsell N6.5 com espessura mínima de 70µm;
d) possuir terminal de aterramento para cabo de 4mm² a 35mm²;
e) ser assegurada a continuidade elétrica entre a tampa e o corpo do gabinete
f) Possuir compartimento interno para acomodação do dispositivo “NoBreak” e demais
dispositivos a este ligado;
g) Possuir compartimento interno para acomodação do dispositivo de telecomando (Moden).
4.4
Painel de Controle
O painel de controle, instalado no interior do gabinete, deve ser montado de modo a permitir fácil
acesso à sua parte posterior, bem como aos demais componentes instalados no gabinete.
Deverá ser previsto meios que permitam curto-circuitar o secundário dos transformadores de
corrente de todos os reguladores do banco, quando da retirada do painel de controle.
A classe de exatidão do sistema de controle deve apresentar erro global máximo de 0,5%.
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A tensão de operação deverá ser 108 e 128 Vac.
O relé sincronizador deverá referenciar as tensões nominais de saída dos TP’s dos reguladores,
especificadas nas placas de identificação dos equipamentos, como sendo equivalentes a tensão nominal
do regulador no lado de alta tensão. As informações mostradas no display sobre a tensão do sistema
deverão ser sempre referentes ao nível de alta tensão.
Os circuitos eletrônicos devem manter suas características na faixa de temperatura de -5ºC a
+60ºC. Todas as entradas devem ser protegidas contra surtos de tensão provenientes do circuito externo.
As seguintes funções de ajuste deverão estar disponíveis no painel de controle de fácil acesso ao
operador:
a) nível de tensão de referência, ajustável de 5000 V até 20.000V;
b) faixa de insensibilidade de 0,8 a 6,0% com passo de 0,1%;
c) compensador de queda de tensão na linha resistivo e reativo com ajustes independentes de
0 a 25%;
d) tempo de retardo (temporização) ajustável de 10 a 120 segundos;
e) limitador de tensão mínima para operação dos reguladores: ajustável entre 87% e 98% da
tensão de referência;
f) limitador de tensão máxima para operação dos reguladores: ajustável entre 102% e 113% da
tensão de referência;
g) corrente máxima de operação permissível: ajustável de 0,5 a 2,0 vezes a corrente nominal;
h) seleção do fluxo de potência: normal e normal/inverso
i) compensação do defasamento angular devido à tipo de ligação do banco de reguladores (0, 30º e + 30º);
j) tipo de ligação do banco de reguladores de tensão:
- 3 peças monofásicas para ligação em estrela aterrada;
- 2 peças monofásicas para ligação em delta-aberto;
- 3 peças monofásicas para ligação em delta-fechado;
k) limites de diferenças de taps a serem mantidas entre o regulador mestre e os demais
reguladores do banco; ajustes de – 5 a + 5;
l) diferença de taps permitida para a operação do banco no modo monofásico: ajustes de 1 a
10
m) seleção do regulador mestres: ajuste 1, 2 ou 3;
n) armazenamento de taps típicos do sistema: para cada regulador o sincronizador deverá
gravar uma tabela com os taps percorridos pelos comutadores. Essas tabelas deverão
contemplar no mínimo três perfis de carga de diferentes dias, programáveis, sendo
armazenados os taps dos reguladores em um intervalo de tempo máximo de 15 minutos;
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o) modos de operação monofásico ou trifásico;
p) seleção do modo de operação com opções Monofásico Livre ou Monofásico com
Sincronização;
q) tempo de permanência em sincronismo: tempo em que os reguladores permanecerão em
sincronismo. Decorrido esse tempo o sistema deverá voltar ao modo de operação monofásico:
ajuste de 10 a 1440 min.
r) Corrente de curto circuito: o sincronizador deverá detectar e registrar a passagem de
corrente de curto circuito pelo banco de reguladores. O valor mínimo da corrente de curto
circuito simétrica a ser identificada deverá ser ajustável no mínimo entre 3 a 25 vezes a
corrente nominal dos equipamentos
s) modos de acionamento:
- Manual: deve permitir o acionamento direto dos comutadores de derivação em carga dos
reguladores, individualmente, pelo operador, nos sentidos de elevar ou abaixar;
- Automático: deve permitir a atuação automática do sincronizador nos comutadores de
derivação em carga dos reguladores, atendendo parametrização programada;
- Bloqueado: bloqueia o acionamento dos comutadores de derivação em carga dos
reguladores individualmente.
t) zeragem do banco através de tecla específica: o banco de reguladores deverá ser conduzido
para a posição neutra automaticamente após o acionamento desta tecla.
O painel de controle deve possuir ainda:
a) lâmpadas indicadoras da posição “Neutra”, para cada regulador do banco independentes
dos indicadores de posição dos comutadores;
b) contadores de operações independentes para cada comutador;
c) terminais para alimentação externa dos dispositivos de controle;
d) terminais de testes para verificação das tensões reguladas;
e) chave seletora para alimentação normal, desligada e externa;
f) proteção dos dispositivos de controle e dos motores dos comutadores;
g) meios para retornar a indicação das posições máxima e mínima para a posição atual de
todos os indicadores de posição externos (quando houver);
h) indicadores de atuação fora da faixa de tensão (se a atuação está em abaixar ou elevar a
tensão) para cada regulador do banco;
i) indicador que os reguladores foram zerados corretamente: ocorre na condição que os
indicadores de posição no painel estão zerados e as lâmpadas de neutro de todos os
reguladores estão acesas;
j) indicador de falha no processo de zeragem;
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k) display que permita a visualização dos taps atuais dos três reguladores, parametrização e
leitura de medições;
l) contador do número de sincronismos do sistema;
4.5
Comunicação
O relé sincronizador deve apresentar:
a) unidade de controle microprocessada com, pelo menos, duas portas de comunicação seriais
padrão RS-232, sendo uma frontal para ser usada no monitoramento e/ou parametrização da
unidade a partir de um software dedicado fornecido pelo fabricante e a outra para comunicação
via modem, linha telefônica, rádio ou satélite ou ainda celular com software de supervisão e
controle com protocolo de comunicação DNP 3.0.
b) Dispositivo Bluetooth para conexão aproximada sem fio, permitindo comunicação com o
software de parametrização.
c) a porta serial padrão RS-232 a ser utilizada para a comunicação com o sistema de
supervisão e controle deverá permitir também comunicação remota com o software de
parametrização fornecido pelo fabricante, de forma a possibilitar remotamente a
parametrização dos ajustes e coleta de dados do controle do sincronizador e aquisição de
dados de eventos. Para atender a essa condição a porta serial deverá reconhecer
automaticamente, sem necessidade de intervenção local, o tipo de conexão a ser estabelecido,
ou seja, comunicação com o sistema de supervisão e controle ou comunicação com o software
de parametrização;
d) envio, no mínimo, das seguintes informações para o software de supervisão e controle:
- posição dos comutadores;
- posição máxima elevar dos reguladores;
- posição máxima abaixar dos reguladores;
- contadores de operações;
- correntes nas fases;
- tensões no lado de carga;
- tensões no lado de fonte;
- fatores de potência.
- corrente de curto circuito.
e) execução pela unidade de controle dos seguintes comandos, recebidos do software de
supervisão e controle:
- comando de elevar e abaixar a posição do comutador;
- bloqueio de operação automática;
- desbloqueio de operação automática;
- parametrização das funções de ajustes do sincronizador.
f) capacidade de armazenar e fornecer os seguintes itens de todos os reguladores do banco,
em intervalos pré-selecionado de 10 a 3600 segundos:
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- tensão;
- corrente;
- fator de potência;
- tap;
- modo de operação (monofásico ou trifásico);
- data / hora da aquisição;
- eventos de curto circuito indicando fase da ocorrência, valor da corrente e tensão.
4.6
No-break
O relé sincronizador deverá possuir um no-break para permitir que o banco de reguladores de
tensão seja zerado quando houver o desligamento da rede elétrica. Esta função de zeragem automática
deverá ser acionada sempre que o relé sincronizador detectar que a rede foi desenergizada e deverá fazer
as comutações até os taps zero (Neutro) de todos os reguladores de tensão que compõem o banco,
evitando que ocorram sobretensões indesejáveis. No retorno da energia ao sistema, o relé sincronizador
deve iniciar a regulação de tensão das peças que compõem o banco no modo Automático, fazendo com
que estes atinjam faixas de regulação adequadas para as quais foram parametrizados.
As baterias do no-break deverão permitir, no mínimo, três zeragens automáticas sem a
necessidade de recarga.
A recarga completa das baterias deverá se dar em menos de 12 horas, sem haver o
comprometimento da vida útil pré-determinado para este dispositivo.
4.7
Detector de fluxo inverso
O relé sincronizador deve ser equipado com um detector de fluxo inverso de potência, para permitilo regular a tensão com o fluxo de potência em ambos os sentidos, normal e inverso. O detector deve
monitorar o fluxo de potência na linha e emitir um sinal que indique se o fluxo de potência é normal ou
inverso, para que sejam processadas automaticamente as alterações necessárias nos acionamentos dos
reguladores. Deve, ainda, ser capaz de detectar correntes inversas de 1% a 3% do valor da corrente
nominal.
Todos os componentes necessários ao detector de fluxo inverso devem ser instalados
internamente no painel de controle.
4.8
Cabos de ligação do sincronizador aos reguladores
O relé sincronizador deve ser equipado com os cabos de ligação para conexão aos reguladores de
tensão. Esses cabos deverão possuir, no mínimo, 10 (dez) vias para propiciar a condução de todos os
sinais necessários à realização da lógica do relé sincronizador.
Os cabos de controle devem:
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a) possuir capa de PVC adequada para uso ao tempo. A isolação deve ser contínua e uniforme
ao longo de todo o seu comprimento.
b) possuir comprimento, mínimo, de 3,0 metros para o cabo de ligação ao regulador central do
banco e 6,0 metros para os cabos de ligação aos reguladores externos do banco.
c) possuir isolamento elétrico 0,6/1 kV, conforme NBR 7289.
d) serem equipados com uma tomada fêmea com 10 pinos, com dimensões conforme Figura 1.
As tomadas dos cabos de ligação deverão ser de alumínio anodizado com contatos de latão e
ligados com os sinais provenientes dos reguladores, conforme descrito abaixo:
PINO 1
PINO 2
PINO 3
PINO 4
PINO 5
PINO 6
PINO 7
PINO 8
PINO 9
PINO 10
5.
Neutro
Contato do contador de operações com acionamento para neutro
Contato da luz neutra com acionamento para neutro
Fase do TC
Fase de alimentação do motor
Acionamento do “Motor Elevar”
Acionamento do “Motor Abaixar”
Reset dos ponteiros de arraste do indicador externo de posições
Alimentação do contato de retenção do acionamento do motor
Contato da luz neutra com acionamento para fase
Inspeção
O fabricante deve dispor de pessoal e instrumentação necessária para realização dos ensaios ou
contratar, as suas expensas, laboratório previamente aceito pela RGE Sul. A instrumentação deve estar
devidamente calibrada por laboratório idôneo aprovado pela RGE Sul.
6.
6.1
6.1.1
Ensaios
Ensaios de Rotina
Inspeção Visual
Antes da execução dos demais ensaios de rotina, o inspetor deve proceder a uma inspeção visual
dos relés sincronizadores, em um número de unidades de acordo com a Tabela 1, verificando:
a) acabamento e aspecto geral;
b) identificação e acondicionamento;
A não-conformidade do relé sincronizador com qualquer um dos requisitos acima implicará em sua
rejeição.
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Verificação Dimensional
As características dimensionais dos relés sincronizadores devem ser comparadas com as
dimensões correspondentes do desenho previamente aprovado pela RGE Sul, em um número de
unidades de acordo com a Tabela 1.
O relé sincronizador deve ser considerado aprovado no ensaio se suas dimensões estiverem em
conformidade com as dimensões contidas no desenho
6.1.3
Ensaios Elétricos
O fornecedor deve executar os ensaios abaixo relacionados, em todas as unidades do lote,
conforme a ABNT-NBR 11809 e/ou a ANSI C57.15 e apresentar os resultados ao inspetor da RGE Sul,
antes da inspeção de recebimento:
a) precisão da medição de tensão nos três reguladores;
b) precisão da medição de corrente nos três reguladores;
c) precisão da atuação da largura de faixa nos três reguladores;
d) precisão da atuação da temporização nos três reguladores com 45 e 90 seg;
e) atuação do compensador de queda na linha;
f) indicação de taps para os diversos modelos de reguladores existentes;
g) contagem de taps;
h) atuação da proteção de tensão máxima, mínima e corrente máxima;
i) bloqueio de tap máximo e mínimo;
j) operação no modo trifásico, monofásico e sincronizado;
k) operação de auto zero;
l) verificação do contador de operações;
m) verificação do contador de sincronismo;
n) reset das memórias máximas e mínimas;
o) operação no modo manual.
6.1.4
Ensaios de Pintura
O ensaio de Aderência de Película deve ser efetuado de acordo com a ABNT-NBR-11003 e/ou a
ISO 2409 diretamente nos gabinetes, devendo ser alcançado o grau Gr0 ou Gr1. O número de
equipamentos a serem ensaiados, escolhidos aleatoriamente pelo inspetor da RGE Sul, deve estar de
acordo com a Tabela 1.
O ensaio de Espessura de Película deve ser efetuado de acordo com a ASTM E376. O número de
equipamentos a serem ensaiados, escolhidos aleatoriamente pelo inspetor da RGE Sul, deve estar de
acordo com a Tabela 1.
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VERSÃO NORMA: 1.0
Ensaios de Tipo
Quando os ensaios de tipo forem exigidos no pedido de compra deverão ser executados de acordo
com a ABNT-NBR 11809 ou ANSI C.57.15, o inspetor da RGE Sul deve escolher, aleatoriamente, uma
unidade do primeiro lote do Pedido de Compra.
Para os ensaios constantes em 6.2.1, devem ser preparados, a critério do inspetor da RGE Sul,
tantos corpos-de-prova quantos forem necessários, com o mesmo tratamento de chapa, esquema e
espessura da pintura dos relés sincronizadores, com dimensões aproximadas de 150 mm x 100 mm x 1,2
mm.
Ensaios de Pintura
6.2.1.1 Exposição ao dióxido de enxofre
6.2.1
Devem ser executados 6 ciclos com atmosfera 2,0 S de acordo com a ABNT-NBR 8096, porém,
sem o corte na pintura, ou conforme a ISO 3231.
Após o ensaio, o corpo-de-prova não deve apresentar perda de aderência, bolhas, ferrugem,
mudança de cor ou qualquer outro tipo de defeito para ser considerado aprovado no ensaio
6.2.1.2 Umidade a 40°C
O corpo-de-prova deve ser colocado verticalmente numa câmara com umidade relativa de 100% e
temperatura ambiente de (40±1)°C.
Após 240 horas de exposição contínua não devem ocorrer empolamentos ou qualquer outro tipo de
defeito no corpo-de-prova para que seja considerado aprovado no ensaio.
6.2.1.3 Impermeabilidade
O corpo-de-prova deve ter 1/3 de sua área imersa em água destilada a (37,8±1)°C.
Após 72 horas de exposição contínua não deve haver empolamento ou qualquer outro tipo de
defeito no corpo-de-prova para que seja considerado aprovado no ensaio.
6.2.1.4 Névoa salina
Com uma lâmina cortante, romper a película até a base, de tal forma que fique traçado um “X”
sobre o painel. O corpo-de-prova deve ser submetido a 120 horas de exposição contínua à névoa salina
(solução a 5% de NaCl em água), devendo ser mantido em posição vertical com a face rompida voltada
para o pulverizador.
Após o ensaio não deve haver empolamento ou qualquer outro tipo de defeito no corpo-de-prova e
a penetração máxima sob os cortes traçados não deve exceder 4 mm.
NOTA : O ensaio de névoa salina somente será exigido de fornecedores que utilizem transporte
marítimo para a entrega dos relés sincronizadores.
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6.2.2
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ÁREA: Engenharia
CÓDIGO: ETD 002.019
DATA DE VIGÊNCIA: 23/06/2010
TÍTULO: Relé Sincronizador para
Reguladores de Tensão
VERSÃO NORMA: 1.0
Ensaios no painel de controle
O painel de controle deve ser submetido aos ensaios abaixo listados, de acordo com as
respectivas normas:
a) de isolamento:
- medição da resistência de isolamento, conforme a ABNT-NBR 7116 ou IEC 60255- 5;
- tensão suportável nominal em freqüência industrial nos circuitos auxiliares e de comando,
conforme a ABNT-NBR 7116 ou IEC 60255-5;
- impulso de tensão, de acordo com a ABNT-NBR 7116 ou IEC 60255-5.
b) de susceptibilidade:
- distúrbio de alta freqüência, 1 MHz, conforme a ABNT-NBR 11770 ou IEC 60255- 22-1,
classe 2;
- transientes rápidos - trem de pulsos, conforme a IEC 61000-4.4, com nível de severidade
4;
- distúrbio de campo eletromagnético radiado, conforme a IEC 61000-4.3, com nível de
severidade 3;
- descarga eletrostática, de acordo com a IEC 61000-4-2, com nível de severidade 2.
c) climáticos:
com controle desenergizado:
- ensaio de calor seco, de acordo com a ABNT-NBR 5390 ou IEC 60068-2-2;
- ensaio de frio, de acordo com a ABNT-NBR 5390 ou IEC 60068-2-1;
- ensaio de variação de temperatura, de acordo com a ABNT-NBR 5390 ou IEC 60068-2-14;
com controle energizado:
- ensaio de calor seco, de acordo com ABNT-NBR 5390 ou IEC 60068-2-2;
- ensaio de calor úmido contínuo, de acordo com ABNT-NBR 5390 ou IEC 60068-2- 3;
- ensaio de frio, de acordo com ABNT-NBR 5390 ou IEC 60068-2-1;
- ensaio de variação de temperatura, de acordo com ABNT-NBR 5390 ou IEC 60068- 2-14;
- ensaio de vibração, conforme ABNT-NBR 11770 (classe 1) ou IEC 60068-2-6.
Os ensaios no controle eletrônico devem ser realizados em uma peça de cada tipo ofertado. No
caso de um ou mais tipos de controle serem ofertados, os ensaios acima devem ser realizados em todos
eles.
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7.
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Relatório dos Ensaios
O relatório dos ensaios, a ser providenciado pelo fornecedor, deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a) identificação completa e quantidade de equipamentos da remessa;
b) número do Pedido de Compra;
c) quantidade e número de identificação das unidades ensaiadas;
d) descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas técnicas adotadas, instrumentos
e circuitos de medição utilizados;
e) registro de todos resultados e observações feitas, incluindo memórias de cálculo,
oscilograma, gráficos, etc.
f) identificação do laboratório de ensaio;
g) datas de início e término dos ensaios e de emissão do relatório;
h) nomes legíveis e assinaturas do responsável pelos ensaios e do inspetor da RGE Sul;
i) local e data de emissão do relatório.
8.
Acondicionamento
Os relés sincronizadores devem ser acondicionados em embalagens individuais, adequadas ao
transporte por via marítima, terrestre ou aérea e que protejam o equipamento contra impactos acidentais
durante as operações de carga e descarga
Externamente, as embalagens devem trazer as seguintes indicações:
9.
•
Nome ou marca do fabricante;
•
Referência comercial;
•
Ano de fabricação;
•
Destinatário ou local de entrega;
•
Número de ordem de compra.
Amostragem, aceitação e rejeição
O plano de amostragem e os critérios de aceitação e rejeição para os ensaios de inspeção visual e
verificação dimensional são os estabelecidos na Tabela 1, para o regime de inspeção normal, e em
conformidade com a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1.
O tratamento da chapa e o esquema de pintura serão recusados se qualquer um dos corpos-deprova não suportar qualquer um dos ensaios constantes em 6.2.2. Caso os relés sincronizadores já
estejam pintados, todo o lote será recusado. Nesse caso, novos corpos-de-prova devem ser apresentados
ao inspetor da RGE Sul, com novo tratamento de chapa e esquema de pintura a serem utilizados nos
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sincronizadores, e submetidos aos mesmos ensaios. Ocorrendo nova falha, novos corpos-de-prova devem
ser providenciados até que se alcance o tratamento e o esquema de pintura satisfatória.
O critério de aceitação e rejeição para os ensaios de aderência e espessura é o estabelecido pela
Tabela 1. Serão rejeitados, também, os relés sincronizadores que apresentarem pintura com
empolamento, escorrimento e cor diferente da especificada.
NOTA: Aprovado o lote, as unidades rejeitadas devem ser pintadas e submetidas novamente aos
ensaios de pintura. O fornecedor deve restaurar a pintura de todas as unidades ensaiadas.
Se o painel de controle não suportar os ensaios previstos em 6.2.2, todo o lote será recusado.
Número de
unidades do lote
Amostragem
Ac
Re
5
0
2
2ª
5
1
2
1ª
8
0
3
2ª
8
3
4
1ª
13
1
4
2ª
13
4
5
1ª
20
2
5
Sequência
Tamanho
1ª
Até 50
51 a 90
91 a 150
151 a 280
2ª
20
6
7
Tabela 1 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina
NOTAS:
1) Especificação do plano de amostragem conforme a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1:
a) Regime de inspeção normal;
b) Amostragem dupla;
c) Nível de Qualidade Aceitável (NQA): 6,5%.
d) Nível geral de inspeção II;
2) Ac - número de aceitação: número máximo de unidades defeituosas que ainda permite a
aceitação do lote.
Re - número de rejeição: número total de unidades defeituosas que implica a rejeição do lote.
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3) Procedimento para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um número de unidades igual ao
da primeira amostra da Tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido
entre Ac e Re (excluídos esses valores), ensaiar a segunda amostra. O total de unidades defeituosas
encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado
para permitir a aceitação do lote.
10. Requisitos ambientais
No processo de produção, deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais
negativos. Caso esta atividade produtiva se enquadre na resolução CONAMA N° 237 de 19 de
dezembro de 1997, o fornecedor fica ciente que a RGE Sul reserva seu direito de solicitar uma cópia
da Licença Ambiental de Operação (LO).
Adicionalmente, o fornecedor deve ter alternativas para descarte após o final de sua vida útil.
Todos os resíduos gerados no desenvolvimento dos produtos deverão ter sua destinação
comprovada para local licenciado pelo Órgão Ambiental. No caso do Estado do Rio Grande do Sul, a
FEPAM.
As licenças ambientais dos receptores dos resíduos gerados poderão ser solicitadas pela RGE
Sul a qualquer tempo.
Em alguns casos a RGE Sul por meio da Área Corporativa de Segurança e Meio Ambiente, em
conjunto com a Gerência de Planejamento e Engenharia, realizará Auditoria Ambiental de
Instalações na(s) empresa(s).
Fica proibida a utilização de produtos químicos listados na Convenção de Estocolmo sobre
Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) de 2001, em vigor desde maio de 2004:
• Pesticidas (aldrin, chlordane, DDT, dieldrin, endrin, heptachlor, hexaclorobenzeno, mirex e
toxapheno);
• PCBs (bifenilas policloradas, ascarel) bem como hexachlorobenzeno, também usados
como pesticidas;
•
Dioxinas/furanos.
Fica proibida a utilização de solventes contendo compostos orgânicos clorados em sua
formulação.
Fica proibida a utilização das substâncias controladas (CFCs e HALONs) especificadas nos
Anexos A e B do protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.
Fica proibida a utilização de materiais contendo amianto em sua composição, inclusive telhas de
fibrocimeto.
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ANEXO
Figura 1 - Tomada para conexão dos cabos de ligação do relé sincronizador
Código
1000580
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Descrição do Material
Relé Sincronizador para Reguladores de
Tensão
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Relé Sincronizador para
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