Geografia - Estuda Que Passa

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Geografia
A bacia hidrográfica do rio Amazonas, suas características e potencialidades
Professor Luciano Teixeira
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Geografia
A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AMAZONAS,
SUAS CARACTERÍSTICAS E POTENCIALIDADES
Bacia Amazônica
•• Localizada na região norte do Brasil, é a maior bacia hidrográfica do mundo, possuindo 7
milhões de quilômetros quadrados de extensão (4 milhões em território brasileiro).
•• O rio principal desta bacia é o Amazonas, que nasce no Peru e depois percorre o território
brasileiro.
•• Possui cerca de 23 mil quilômetros de rios navegáveis. Fazem parte desta bacia diversos
afluentes do Rio Amazonas como, por exemplo, Rio Negro, Solimões, Branco, Juruá, Xingu,
Japurá, entre outros.
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Maior Bacia Hidrográfica do mundo – 3.984.467km² (8 países)
Rio mais Extenso do mundo – 6992,06 km
Caudaloso (abastecimento sazonal dos afluentes)
Maior potencial Hidrelétrico
Maior potencial para navegação
Nascente: Nevado Mismi/fontes da chamada
Quebrada Carhuasanta (Peru)
•• Foz: Delta do Amazonas
•• Divisores: Andes, Planalto das Guianas e Brasileiro.
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•• Furos: é a comunicação natural entre dois rios ou entre um rio e uma lagoa.
•• Paraná-mirim: é o braço de rio que contorna ilhas fluviais.
•• Igarapés: cursos d’água muito estreitos entre duas ilhas ou entre uma ilha e terra firme.
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FOZ MISTA/COMPLEXA
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RIOS VOADORES
•• A expressão “Rios voadores da Amazônia” foi criada para designar a enorme quantidade de
água liberada pela Floresta Amazônica, em forma de vapor d’água, para a atmosfera, sendo
transportada pelas correntes de ar. A floresta funciona como uma “bomba d’água”, ou seja,
ela capta água dos solos e a emite para a atmosfera em forma de vapor, a partir de um processo denominado evapotranspiração.
•• Os rios voadores direcionam-se para o oeste até chegarem à Cordilheira dos Andes. Lá,
eles se deparam com esse verdadeiro paredão de mais de 4000 metros, o que faz com que
parte dessa umidade precipite, ou seja, transforme-se em chuvas ou, até mesmo, em neve.
Essa precipitação é a grande responsável pela formação de nascentes de grandes rios, dentre eles, os rios que dão origem ao próprio Amazonas. Outra parte dessa umidade é “rebatida” de volta para o interior do continente, abastecendo as regiões Centro-Oeste, Sudeste
e Sul do Brasil.
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Rio Hamza
Belo Monte
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Belo Monte – “a fio d’água”
•• Usinas hidrelétricas “a fio d’água” são aquelas que não dispõem de reservatório de água ou
o têm em dimensões menores do que poderiam ter. Optar pela construção de uma usina “a
fio d’água” significa optar por não manter um estoque de água que poderia ser acumulado
em uma barragem. Esta foi uma opção adotada para a construção da Usina de Belo Monte
e parece uma tendência a ser adotada em projetos futuros, em especial naqueles localizados na Amazônia, onde se concentra grande potencial hidrelétrico nacional.
HIDROGRAFIA
•• A hidrografia de Rondônia é formada por três bacias principais (Bacia Hidrográfica do Rio
Madeira, Bacia Hidrográfica do Rio Guaporé/Mamoré e Bacia Hidrográfica do Rio Ji-Paraná
ou Machado) e uma bacia secundária (Bacia Hidrográfica do Rio Roosevelt ou Rio da Dúvida).
•• Bacia Hidrográfica do Rio Madeira – É formada pelo Rio Madeira, principal afluente da margem direita do Rio Amazonas, e seus afluentes. Formado pelo encontro dos Rios Beni e
Mamoré, rios bolivianos que nascem na Cordilheira dos Andes, o Rio Madeira não é um rio
totalmente rondoniense, como o Ji-Paraná, pois banha boa parte do Estado do Amazonas,
onde desemboca.
RIO MADEIRA
•• O Rio Madeira chega a possuir largura máxima de 8 km e profundidade de 10 m, com o
seu débito variando de 40.000 m3/seg, no período de chuvas, a 4.000 m3/seg, nos meses
secos.
•• São seus afluentes mais importantes da margem esquerda, no território rondoniense: Rio
Abunã, Rio Ferreiros, Igarapé São Simão, Rio São Lourenço, Rio Caripunas, Igarapé Maparaná, Igarapé Cuniã e Rio Aponiã.
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•• Em solo rondoniense, os afluentes mais importantes da margem direita são: Rio Ribeirão,
Igarapé da Araras, Rio Castanho, Rio Mutum-Paraná, Igarapé Cirilo, Rio Jaci-Paraná, Rio
Caracol, Rio Jamari, Igarapé Mururé e Rio Ji-Paraná.
Rios Guaporé e Mamoré
•• Bacia Hidrográfica dos Rios Guaporé e Mamoré – É formada pelos Rios Guaporé e Mamoré e seus afluentes da margem direita que correm em terras de Rondônia. O Rio Guaporé
nasce na Chapada do Parecis no Estado do Mato Grosso, no divisor de águas das bacias
hidrográficas do Rio Amazonas e do Rio da Prata, penetra em território rondoniense a partir da foz do Rio Cabixi até encontrar o Rio Mamoré, que desce dos Andes Bolivianos, e daí
em diante segue com o nome de Mamoré até o encontro com o Rio Beni para formar o Rio
Madeira.
Rio Ji-Paraná (Machado)
•• O Rio Ji-Paraná ou Machado nasce e termina em solo rondoniense. Suas nascentes estão
localizadas na Chapada dos Parecis, no Planalto de Vilhena, onde nascem os Rios Pimenta
Bueno ou Apidiá (nome indígena) e Barão de Melgaço ou Comemoração de Floriano, que
vão se juntar, à altura da cidade de Pimenta Bueno, para formar o maior rio rondoniense
em extensão.
•• O Rio Ji-Paraná ou Machado atravessa Rondônia no sentido sudeste-norte, indo desembocar no Rio Madeira, próximo à Vila de Calama.
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UHE – Jirau Madeira-Mamoré
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•• 1. FRAXE, T. J. P. Cultura cabocla/ribeirinha: mito, lendas e transculturalidade. São Paulo:
Annablume, 2004.
•• 2. LAPOUGE, G. O rosto misterioso de um irmão. In: SARTRE, J. O testamento de Sartre.
Trad. Agência O Estado. Porto Alegre: L&PM Editores. 1981.
•• 3. GIDDENS, A. As consequências da modernidade. Trad. Raul Fiker. São Paulo: Editora
Unesp, 1991.
•• 4. BAUMAN, Z. Identidade. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editores, 2005.
•• 5. RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2001.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
•• ADAMS, C. Sociedades caboclas amazônicas: invisibilidade e modernidade. São Paulo:
Annablume, 2006.
•• SANTOS, B. S. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. Trad. Mouzar
Benedito. São Paulo: Boitempo, 2007.
•• SARTRE, J. O testamento de Sartre. Trad. Agência O Estado. Porto Alegre: L&PM Editores.
1981.
•• WITKOSKI, A. C. Terras, florestas e águas de trabalho: os camponeses amazônicos e as
formas de uso de seus recursos naturais. Manaus: Editora da Universidade Federal do
Amazonas, 2007.
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