Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Departamento de Fisiologia
Laboratório de Farmacologia Cardiovascular - LAFAC
Adaptações
cardiovasculares agudas e
crônicas ao exercício
Prof. André Sales Barreto
Desafio a homeostasia:
•
Demanda de O2 pelos músculos:
– 15 a 20x dos valores de repouso.
• Objetivos do Sistema cardiovascular:
– Liberar O2 suficiente;
– Remover produtos de degradação;
– Transporte de nutrientes.
Ajustes de fluxo sanguíneo
•
Débito cardíaco(DC);
• Redistribuição do fluxo para músc. Ativos;
OBS: Cérebro não sofre redução do fluxo.
Fatores que influenciam a PA
•
•
•
•
•
Volume sanguíneo;
Freqüência Cardíaca;
Volume de Ejeção Sistólica (VES);
Viscosidade do sangue;
Resistência vascular periférica (RPT);
Débito Cardíaco:
DC
=
FC
X
VES
Força de
contração
N. Parassimp
N. Simpáticos
VDF
PAM
FC no exercício:
• Início do exercício:
Tônus parassimpático
• Após 100 bpm:
FC
Estimulação simpático
VES no exercício:
• VDF ( pré-carga):
– Retorno venoso:
• Venoconstricção;
• Bomba muscular;
• Bomba respiratória;
• Pressão aórtica ( pós-carga):
–
Dilatação arteriolar.
• Força de contração ventricular:
–
Simpático
VES
DC no exercício
• Não treinados
• Treinados
Obs: DC máx
FC
VES
idade
FC máx = 220 - idade
Hemodinâmica:
∆ Pressão
Fluxo
sanguíneo
=
RPT
Variação de Pressão na circulação
Hemodinâmica:
Comprimento
RPT
X
Viscosidade
=
Raio 4
Regulação do Fluxo sanguíneo
local:
• Vasodilatação inicial:
– Fluxo simpático.
• Vasodilatação tardia:
– Controle metabólico intrínseco:
•
•
•
•
•
•
PO2
PCO2
NO
K+
Adenosina
pH
Vasodilatação
arteriolar
Regulação do Fluxo sanguíneo
local:
Vasodilatação
arteriolar
Recrutamento
capilar
RPT
visceral
RPT
FS do
músc ativo
Sistemas de controle
biológico cardiovascular
durante o exercício
• Mecanismo de Retroalimentação:
– Quimiorreceptores;
– Mecanorreceptores musculares;
– Barorreceptores arteriais;
EFEITOS DO
TREINAMENTO
EFEITOS DO
TREINAMENTO SOBRE O
SANGUE:
•
do no total de eritrócitos, da quantidade de
hemoglobina e do volume do sangue.
•
da capacidade
tamponamento.
de
neutralização
e
de
•
de níveis elevados de triglicérides no sangue.
•
da diferença arteriovenoso de O2.
•
do nível de
hidrogeniônica
lactato
e
da
concentração
EFEITOS DO TREINAMENTO SOBRE O
APARELHO CÁRDIO-RESPIRATÓRIO
< ADAPTAÇÕES
ESTRUTURAIS NO
SISTEMA CARDIOVASCULAR
• Tamanho do coração:
–
–
–
peso e volume
espessura das paredes do ventrículo
esquerdo
tamanho do calibre
– Hipertrofia cardíaca.
EFEITOS DO TREINAMENTO SOBRE O
APARELHO CÁRDIO-RESPIRATÓRIO
• Volume de Ejeção Sistólico:
–
em repouso, durante exercício submáximo
e máximo
–
FC em repouso e durante exercício,
permitindo um aumento no tempo do
preenchimento diastólico.
–
flexibilidade das paredes dos ventrículos.
Volumes de ejeção típicos de
diferentes estados de
treinamento
Indivíduos
VE em repouso
(ml)
VE máximo
(ml)
Não treinados
55-75
80-110
Treinados
80-90
130-150
Altamente
treinados
100-120
160-220
EFEITOS DO TREINAMENTO
SOBRE O APARELHO
CÁRDIO-RESPIRATÓRIO
• Freqüência Cardíaca
– Em Repouso
•
significativa com o treinamento aeróbio
– Exercício submáximo
EFEITOS DO TREINAMENTO
SOBRE O APARELHO
CÁRDIOVASCULAR
• Freqüência Cardíaca:
– Exercício máximo
• Nenhuma modificação
– Tempo de recuperação
mais rápida
EFEITOS DO TREINAMENTO
SOBRE O APARELHO
CÁRDIOVACULAR
Débito Cardíaco
EFEITOS DO TREINAMENTO SOBRE O
APARELHO CARDIOVASCULAR
• Fluxo Sanguíneo:
–
–
capilarização dos músculos treinados;
calibre dos capilares existentes nos músculos
treinados;
– > efetividade na redistribuição do sangue;
–
volume sanguíneo.
EFEITOS DO TREINAMENTO SOBRE O APARELHO
CARDIOVASCULAR
„
Volume Sanguíneo
com treinamento de resistência aeróbia e, esse
efeito é maior com o treinamento intenso.
‹
Glóbulos vermelhos
‹
EFEITOS DO TREINAMENTO SOBRE O
APARELHO CARDIOVASCULAR
• Pressão Arterial
Pressão arterial [Sistólica (aprox. 10mmHg)
e Diastólica (aprox. 8 mmHg)] em repouso em
indivíduos moderadamente hipertensos.
Ergoespirometria
TESTES ERGOESPIROMÉTRICOS
1. Mensuração da Ventilação e Gases respiratórios
- Mensuração da Ventilação
- Mensuração do Oxigênio e Dióxido de Carbono
2. Comportamento das variáveis Ergoespirométricas
- Consumo de Oxigênio
- Produção de Dióxido de Carbono
- Ventilação
- Lactacidemia e Bicarbonato de Sódio
- Equivalentes Respiratórios de O2 e CO2
- Quociente Respiratório
- Fração “end tidal” de O2 e CO2
Bom final de semana para
todos !!!
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