Genética Aplicada aos Canários de Cor

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Leonardo Antônio Monteiro
Mario Henrique Simões
O CANÁRIO ANCESTRAL

O Canário ancestral é da espécie
Serinus canarius – origem: Ilhas
Canárias
Aproximadamente 12 cm
Cor cinzenta esverdeada com
partes córneas escuras
2 pigmentos :
lipocromo : de cor amarelo
pálido
melanina : negro e marrom
subplumagem negra
plumas com bordas
despigmentadas (nevado)
homozigoto para todas as
suas características
O CANÁRIO ANCESTRAL

Patrimônio genético : 80 cromossomos (40
pares) , sendo 18 macrocromossomos
(9 pares) e 2 sexuais (1 par)
Macho X N O
X N O




E i
E i
Fêmea X N O
Y
E i
E i
X (Y)= cromossomo sexual
E= autossomal (fator enzima)
i = autossomal (fator nevado)
Através de seu acasalamento em cativeiro
que o Homem fixou as mutações em seu
patrimônio genético
MUTAÇÕES SEXO-LIGADAS


Existe somente um par de cromossomo
sexual em cada célula
Neste par de cromossomos existem as
informações do sexo e de algumas
características
MUTAÇÕES SEXO-LIGADAS

O cromossomo Y não possui genes
Todos os genes presentes no cromossomo
X expressam seus efeitos no fenótipo (as
fêmeas não podem ser portadoras das
mutações sexo-ligadas)
MUTAÇÕES SEXO-LIGADAS

Todas as mutações hoje conhecidas do
cromossomo X são recessivas em relação
ao genes originais
 Canela
 Ágata
 Pastel (Asas Cinza)
 Acetinado
 Marfim
MUTAÇÕES SEXO-LIGADAS

Nos machos, por existir 2 cromossomos
X, pode haver heterozigoze
O fenótipo expressará a característica do
gene dominante

O efeito das mutações só será notado no
fenótipo quando em homozigoze
REPRESENTAÇÃO DOS
GENES E CROMOSSOMOS
GENE DOMINANTE - LETRA MAIÚSCULA
GENE RECESSIVO - LETRA MINÚSCULA
X
X
X
Y
MACHO
FÊMEA
N
NEGRO e MARROM
n
MARROM
O
OXIDADO
oa
DILUÍDO
MACHO VERDE/
AZUL/ COBRE
X N O
X N O
FÊMEA VERDE/
AZUL/ COBRE
X N O
Y
Foto: vermelhos.com.br – Paulo César Löf
MACHO CANELA
X n O
X n O
FÊMEA CANELA
X n O
Y
Foto: vermelhos.com.br – Paulo César Löf
Foto: vermelhos.com.br – Paulo César Löf
MACHO ÁGATA
X N oa
X N oa
FÊMEA ÁGATA
X N oa
Y
MACHO ISABELINO
X n oa
X n oa
FÊMEA ISABELINO
X n oa
Y
REPRESENTAÇÃO DOS DEMAIS
GENES LIGADOS AO SEXO
os
ACETINADO
P
NÃO PASTEL
p
PASTEL
pp
ASAS CINZA
Ma
NÃO MARFIM
ma
MARFIM
MACHO
ACETINADO
X n os
X n os
FÊMEA ACETINADO
X n os
Y______
MACHO PASTEL
X p
X p
MACHO PORTADOR
X P
X p
FÊMEA PASTEL
X p
Y______
MACHO MARFIM
X ma
X ma
MACHO PORTADOR
X Ma
X ma
FÊMEA MARFIM
X ma
Y______
A MUTAÇÃO ASAS CINZA
ESCALA DE DOMINÂNCIA
N.M.O  N.M.O Pastel  Asas Cinza
Forma uma série alelomórfica (sequência de mutações ocorridas num
mesmo gene , alterando mais de uma vez a função deste )
MACHO ASAS CINZA
X N O pp
X N O pp
MACHO PORTADOR
X NOp
X N O pp
FÊMEA ASAS CINZA
X N O pp
Y______
PRÁTICA
Escreva o genótipo das seguintes cores:
1. VERDE MARFIM / PASTEL
2. ÁGATA / ISABELINO
3. CANELA PASTEL / MARFIM
4. VERDE / ÁGATA, CANELA
Escreva o “fenótipo” das seguintes cores:
1. X n os Ma
X n os ma
3. X n O ma
X n oa ma
2. X N O p
Y
4. X N oa p
X n oa p
VERDE MARFIM / PASTEL
1 – Portador de mutação sexo-ligada  macho
2 – Verde (Negro marrom oxidado)
3 – Marfim
4 – Portador de pastel
X N O ma P
X N O ma p
ÁGATA / ISABELINO
1 – Portador de mutação sexo-ligada  macho
2 – Ágata (Negro não oxidado)
3 – Portador de Isabel (marrom não oxidado)
X N oa
X n oa
CANELA PASTEL / MARFIM
1 – Portador de mutação sexo-ligada  macho
2 – Canela (marrom oxidado)
3 – Pastel
4 – Portador de marfim
X n O p Ma
X n O p ma
1–
X n os Ma
X n os ma
X
X  indicação de macho
2 – n os  indicação de acetinado
n os
3 – Ma  indicação de portador de marfim
ma
(Macho) Acetinado / Marfim
XNOp
Y
1–
X
Y  indicação de fêmea
2 – N O  indicação de negro marrom oxidado
Y
(verde / azul / cobre)
 indicação de pastel
3– p
Y
(Fêmea)
Verde Pastel
1–
X n O ma
X n oa ma
X
X  indicação de macho
2 – n O  indicação de marrom oxidado
n oa (canela) portador de diluído (isabel)
3 – ma  indicação de marfim
ma
(Macho) Canela Marfim / Isabel
1–
X N oa p
X n oa p
X
X  indicação de macho
2 – N oa  indicação de negro diluído (ágata)
n oa portador de marrom diluído (isabel)
3 – p  indicação de pastel
p
(Macho) Ágata Pastel / Isabel
MUTAÇÕES AUTOSSOMAIS



Além dos genes sexo-ligados, existem
nos outros cromossomos dos canários
que influenciam na cor
Podem aparecer tanto machos como
fêmeas portadores das mutações
Existem mutações dominantes – fator
intenso / branco dominante
MUTAÇÕES AUTOSSOMAIS
OPALINO, FÉO, TOPÁZIO, EUMO, ÔNIX,
COBALTO, URUCUM
AMARELO, BRANCO, BRANCO
DOMINANTE,
INTENSO, NEVADO, MOSAICO
REPRESENTAÇÃO DOS GENES
DAS MUTAÇÕES AUTOSSOMAIS
A
a
V
v
Bd
bd
Br
br
Amarelo forte
Amarelo fraco
Presença de vermelho
Ausência de vermelho
Branco dominante
Lipocromo normal
Lipocromo normal
Branco recessivo
REPRESENTAÇÃO DOS GENES
DAS MUTAÇÕES AUTOSSOMAIS
Op
op
m
M
Ino
ino
Tz
tz
Eu
eu
Normal não opalino
Opalino
Mosaico
Não mosaico
Normal não ino
Ino
Normal não topázio
Topázio
Normal não eumo
Eumo
REPRESENTAÇÃO DOS GENES
DAS MUTAÇÕES AUTOSSOMAIS
Ox
ox
Co
co
Ur
ur
Normal não ônix
Ônix
Normal não cobalto
Cobalto
Normal não urucum
Urucum
Opalino
- op
op
P/ Opalino – Op
op
Féo –
ino
ino
P/ Féo – Ino
ino
Foto: vermelhos.com.br – Paulo César Löf
Foto: vermelhos.com.br – Paulo César Löf
Topázio –
tz
tz
P/ Topázio – Tz
tz
Ônix –
ox
ox
P/ Ônix – Ox
ox
Eumo – eu
eu
P/ Eumo – Eu
eu
Cobalto –
co
co
P/ Cobalto – Co
co
Foto: blasina.com.br – Álvaro Blasina
Urucum –
ur
ur
P/ Urucum – Ur
ur
O EMPREGO DAS FÓRMULAS



Previsão dos possíveis genótipos e
fenótipos da descendência;
Determinação do genótipo dos
reprodutores;
Estimativa de probabilidade de
ocorrência de determinados fenótipos ou
genótipos
TABELAS PRÁTICAS DE
CRUZAMENTOS
MUTAÇÕES SEXO-LIGADAS
TABELAS PRÁTICAS DE
CRUZAMENTOS
MUTAÇÕES AUTOSSOMAIS RECESSIVAS
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
VD MC
x
VD FM
Descrição dos genótipos
MACHO
XNO
XNO
XNO
Y
XNO
XNO
FÊMEA
XNO
Y
XNO
XNO
 50% VD MC
XNO
XNO
 50% VD FM
XNO
XNO
Y
Y
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
AG/ IS MF MC
x
VD MF FM
Descrição dos genótipos
MACHO
X N oa Ma
X N O ma
X n oa ma
Y
X N oa
X n oa
FÊMEA
XNO
Y

25% VD /AG (M)
X N oa
X n oa

25% VD / AG CN IS (M)
XNO
XNO

25% AG (F)
X N oa
X n oa

25% IS (F)
Y
Y
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
AG/ IS MF MC
x
VD MF FM
Descrição dos genótipos
MACHO
X N oa Ma
X N O ma
X n oa ma
Y
X Ma
X ma
FÊMEA
X ma
Y
MACHOS

50% P/ Marfim
50% Marfim
X Ma
X ma

X ma
X ma
FÊMEAS
X Ma
X ma
Y
Y

50% Não marfim

50 % Marfim
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
AG/ IS MF MC
x
VD MF FM
12,5% VD / AG MF (M)
25% VD / AG
(M)
X
50% P/ Marfim
50% Marfim
12,5% VD MF/ AG (M)
12,5% VD /AG CN IS MF
(M)
25% VD / AG
CN IS (M)
X
50% P/ Marfim
50% Marfim
12,5% VD MF/ AG CN IS
(M)
12,5% AG MF (F)
25% AG (F)
X
50% Marfim
50% Não Marfim
12,5% AG (F)
12,5% IS MF (F)
25% IS (F)
X
50% Marfim
50% Não Marfim
12,5% IS (F)
SOLUÇÃO DIRETA
AG/ IS MF MC
x
VD MF FM
Descrição dos genótipos
MACHO
X N oa Ma
X N O ma
X n oa ma
Y
X N oa Ma
X n oa ma
X N oa ma
X n oa Ma
X N oa Ma
X n oa ma
X N oa ma
X n oa Ma
X N O ma
X N O ma
X N O ma
X N O ma
X N oa Ma
Y
X n oa ma
Y
X N oa ma
Y
X n oa Ma
Y
FÊMEA
X N O ma
Y
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
CN/ OX MF MC
x
VD OX FM
Descrição dos genótipos
MACHO
X n O Ma
Ox
X N O Ma ox
X n O ma
ox
Y
XnO
XnO
FÊMEA
XNO
Y
ox
XnO
XnO
XNO
XNO
XnO
XnO
Y
Y

50% VD / CN (M)

50% CN (F)
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
CN/ OX MF MC
x
VD OX FM
Descrição dos genótipos
MACHO
X n O Ma
Ox
X N O Ma ox
X n O ma
ox
Y
X Ma
X ma
FÊMEA
X Ma
Y
ox
MACHOS

50% P/ Marfim
50% Não Marfim
X Ma
X ma

X Ma
X Ma
FÊMEAS
X Ma
X ma
Y
Y

50% Não marfim

50 % Marfim
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
CN/ OX MF MC
x
VD OX FM
Descrição dos genótipos
X n O Ma
Ox
X N O Ma ox
X n O ma
ox
Y
MACHO
Ox
ox
FÊMEA
ox
ox
Ox
ox
ox
ox
Ox
ox
ox
ox
ox

50% P/ Ônix

50% Ônix
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
CN/ OX MF MC
25% VD / CN MF
(M)
x
X
VD OX FM
12,5% VD / CN MF OX
(M)
50% P/ Ônix
50% Ônix
12,5% VD OX/ CN MF
(M)
50% VD / CN
(M)
X
50% P/ Marfim
50% Não Marfim
12,5% VD / CN OX (M)
25% VD / CN (M)
X
50% P/ Ônix
50% Ônix
12,5% VD OX/ CN (M)
12,5% CN MF/ OX (F)
25% CN MF (F)
X
50% P/ Ônix
50% Ônix
12,5% CN OX MF (F)
50% CN (F)
X
50% Marfim
50% Não Marfim
12,5% CN / OX (F)
25% CN (F)
X
50% P/ Ônix
50% Ônix
12,5% CN OX (F)
SOLUÇÃO DIRETA
CN/ OX MF MC
x
VD OX FM
Descrição dos genótipos
MACHO
X n O Ma
Ox
X N O Ma ox
X n O ma
ox
Y
X n O Ma Ox
ox
X n O ma ox
X n O Ma ox
X n O ma Ox
X n O Ma Ox
X n O ma ox
X n O Ma ox
X n O ma Ox
X N O Ma ox
X N O Ma ox
X N O Ma ox
X N O Ma ox
X n O Ma Ox
Y
ox
X n O ma ox
Y
ox
X n O Ma ox
Y
ox
X n O ma Ox
Y
ox
FÊMEA
X N O Ma ox
Y ox
OS CANÁRIOS PASSE PARTOUT
São negro-marrons oxidados e têm a possibilidade de produzir os quatro tipos
resultantes das combinações dos alelos dos lócus envolvidos (negro, marrom,
oxidado e diluído).
1º Caso - os genes mutantes estão no mesmo cromossomo
IS (MACHO)
MACHO
x
VD (FÊMEA)
X n oa
XNO
X n oa
Y
X n oa
X n oa
MACHOS

FÊMEA
XNO
X n oa
X n oa
XNO
XNO
FÊMEAS

Y
X n oa
Y
X n oa
Y
VERDE / ÁGATA
CANELA ISABEL
ISABELINO
OS CANÁRIOS PASSE PARTOUT
2º Caso - em cada cromossomo um alelo mutante e um primitivo
AG (MACHO)
MACHO
x
CN (FÊMEA)
X N oa
XnO
X N oa
Y
X N oa
X N oa
MACHOS

FÊMEA
XnO
X N oa
X N oa
XnO
XnO
FÊMEAS

Y
X N oa
Y
X N oa
Y
VERDE / ÁGATA
CANELA ISABEL
ÁGATA
INTERAÇÃO GÊNICA

É quando uma característica fica condicionada
por mais de 1 par de genes não alelos.
EPISTASIA
É um tipo de interação gênica em que um par de
genes alelos impõe suas características,
inibindo o efeito de outro par de genes
situados em outro par de cromossomos.





bd
BR
bd
BR
bd
BR
bd
br
BD BR
bd
br
bd
br
bd
br
BD br
Bd br
Fenótipo lipocrômico
Lipocrômico “portador” de recessivo
Branco Dominante “portador” de recessivo
Branco que também é amarelo (epistasia)
Branco que também é Branco Dominante
(epistasia)
QUAL A PROLE DESTE ACASALAMENTO ?
MC BR DO / BR X FM AM / BR
MACHO BD
BR
BD BR
bd BR
bd br
bd br
bd
br
FÊMEA
bd
BR
bd
br
BD
bd
BD
bd
BR
BR
BR
br
bd
bd
br
BR
bd
bd
br
br
 25% MC e FM BR DO
 25% MC e FM AM / BR
 25% MC e FM BR DO / BR
 25% MC e FM BR
INTERAÇÃO GÊNICA
Intenso / Nevado / Mosaico


Intenso – geneticamente o fator “intenso” é um
gene mutante autossomal dominante em relação ao
se alelo “nevado”.
Representação genética:
Intenso homozigoto – I
I
Intenso heterozigoto – I
i
Nevado – i
i
INTERAÇÃO GÊNICA
Intenso / Nevado / Mosaico


Mosaico – geneticamente seu comportamento é
autossomal recessivo, ou seja, para que se manifeste
no fenótipo é necessário que a informação venha do
pai e da mãe
Representação genética:
Exemplar não mosaico – Mo
Mo
Não mosaico portador de mosaico – Mo
mo
Mosaico – mo
mo
INTERAÇÃO GÊNICA
Intenso / Nevado / Mosaico


Os fatores “intenso/nevado” e “mosaico” situam-se
em genes diferentes
Embora estejam em autossomos diferentes, existe
uma relação entre eles provocada pela Interação
Gênica
INTERAÇÃO GÊNICA
Intenso / Nevado / Mosaico
1º Caso

I
Mo
i
Mo
Geneticamente: Intenso heterozigoto e não mosaico
Fenotipicamente: Intenso

2º Caso
i
Mo
i
Mo
Geneticamente: Nevado e não mosaico
Fenotipicamente: Nevado
INTERAÇÃO GÊNICA
Intenso / Nevado / Mosaico
3º Caso

I
mo
i
mo
Geneticamente: Intenso heterozigoto e mosaico
Fenotipicamente: Mosaico Intenso (mosaico que geralmente possui penas
curtas)

4º Caso
i
mo
i
mo
Geneticamente: Nevado e mosaico
Fenotipicamente: Mosaico Nevado
INTERAÇÃO GÊNICA
Intenso / Nevado / Mosaico
5º Caso

I
Mo
i
mo
Geneticamente: Intenso heterozigoto e portador de mosaico
Fenotipicamente: Intenso (com probabilidade de aparecimento de
“schimell”)

6º Caso
i
Mo
i
mo
Geneticamente: Nevado e portador de mosaico
Fenotipicamente: Nevado “amosaicado”
CODOMINÂNCIA OU
DOMINÂNCIA PARCIAL
Ocorre quando ambos os alelos de um
gene se expressam integralmente no
heterozigoto, de tal forma que o fenótipo
deste heterozigoto é distinto em relação
aos dois homozigotos.

OS GENES MUTANTES SÃO ALELOS
CODOMINÂNCIA OU
DOMINÂNCIA PARCIAL

Alguns casos evidentes:

Mutações topázio (tz) e ino (ino)

Mutações opalino (op) e ônix (ox)

Fator enzima

Fator para o azul

Cor de fundo amarelo
CASOS DE CODOMINÂNCIA
FATOR ENZIMA

Possui a capacidade de depositar o pigmento
melânico em sua plumagem e em suas partes
córneas

É autossomal e codominante

Representação genética : “E”

O gene mutante que impede o depósito do pigmento
melânico é representado pela letra “e”



E/E – depósito total de melanina (canário melânico)
e/e – ausência de depósito da melanina (lipocrômico)
E/e – “pintados”
CASOS DE CODOMINÂNCIA
FATOR PARA O AZUL

Responsável por:



brilho dos canários
tonalidade limão nos canários de cor de fundo amarelo
severo inibidor de feomelanina

É autossomal e codominante

Representação genética : “l”



l/l – normal
l/L – meio fator azul
L/L – fator azul
CASOS DE CODOMINÂNCIA
COR DE FUNDO VERMELHO



O canário não possuía em seu patrimônio genético o
fator vermelho. Foi introduzido através da hibridação
com o Tarin da Venezuela (Spinus cucullatus)
O gene indicador do fator vermelho encontra se em
um autossomo, com relação de dominância
intermediária entre seus genes alelos, ocupando o
mesmo cromossomo do gene para a cor de fundo
amarelo, porém em lócus diferente
Representação genética :”V”



aV/aV – vermelho forte
aV/av – vermelho médio
av/av – vermehlo fraco
BIBLIOGRAFIA

Manual de Julgamento - canários de cor - FOB / OBJO

O Canário através dos tempos - Álvaro Cesar Dutra

Os canários de cor - genética aplicada às mutações -

A Genética das cores - Eliane Seixas e Gilberto Seixas

Como criar Canários - Frans Kop
José Luis de Castro e Silva
Sempre há alguém para dizer :
até
Cabe a você saber
aceitar a sabedoria deste
conselho.
Paulo Coelho
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