sistema help desk utilizando banco de dados multimídia

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
Engenharia de Computação
CELSO HENRIQUE CESILA
LUIZ FELIPE MOREIRA DO AMARAL
MICHEL HENRIQUE LEITE
RICARDO CHICARONI
SISTEMA HELP DESK UTILIZANDO
BANCO DE DADOS MULTIMÍDIA
Itatiba
2013
CELSO HENRIQUE CESILA – R.A. 002200900532
LUIZ FELIPE MOREIRA DO AMARAL – R.A. 002200900532
MICHEL HENRIQUE LEITE – R.A. 002200900532
RICARDO CHICARONI – R.A. 002200900532
SISTEMA HELP DESK UTILIZANDO
BANCO DE DADOS MULTIMÍDIA
Monografia apresentada ao Curso de
Engenharia de Computação da Universidade
São Francisco, como requisito parcial para
obtenção de título Bacharel em Engenharia de
Computação.
Orientador Prof. Glauco Kiss Leme.
Itatiba
2013
RESUMO
Hoje em dia há um crescimento muito grande de sistemas informatizados, estão praticamente
em todos os aparelhos e cada vez mais integrados, contudo o conhecimento técnico e a
familiaridade com estes novos produtos não crescem na mesma velocidade. Por esta razão
existe uma demanda crescente para os serviços de suporte e que este por sua vez precisa
atender o mais rápido possível o cliente. Este trabalho visa construir um protótipo de um
programa para gerenciar pedidos de suporte, que também possui uma base de conhecimento
multimídia utilizando um sistema de busca por palavra-chave.
Palavras chave: Mídia, Multimídia, Base de Dados, Help Desk
ABSTRACT
Nowadays there is a very large growth of computerized systems, are virtually all devices and
increasingly integrated, however the technical knowledge and familiarity with these new
products don’t grow at the same rate. For this reason there is an increasing demand for
support services and this must meet as soon as possible the client. This work aims to build a
prototype of a program to manage support requests, which also has a base of knowledge using
a multimedia search engine by keyword.
Key Words: Media, Multimedia, Database, Help Desk
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Gráfico que demonstra as diferentes fontes de suporte dentro de uma
organização. ....................................................................................................... 21
Figura 2 - Gráfico sobre as atuais fontes de suporte. ................................................ 22
Figura 3 - Gráfico que demonstra o número de tentativas de atendimento para resolver
um problema. ...................................................................................................... 23
Figura 4 - Gráfico que demonstra os canais de atendimentos utilizados pelo usuário. .. 24
Figura 5 - Fluxograma do sistema. ........................................................................ 28
Figura 6 – Relacionamento entre tabelas do banco de dados. .................................... 29
Figura 7 - Tela de Home ...................................................................................... 35
Figura 8 - Tela de Solicitações .............................................................................. 35
Figura 9 - Tela de Solicitação ............................................................................... 36
Figura 10 - Solicitação finalizada .......................................................................... 37
Figura 11 - Solicitação palavra chave .................................................................... 38
Figura 12 - Solicitação FAQ ................................................................................. 39
Figura 13 - Tela de login. ..................................................................................... 45
Figura 14 - Tela de alterar senha ........................................................................... 46
Figura 15 - Tela de soluções básicas. ..................................................................... 46
Figura 16 - Tela de buscar usuário. ........................................................................ 47
Figura 17 - Tela de cadastro de usuário/técnico....................................................... 47
Figura 18 - Tela de relatórios. ............................................................................... 48
Figura 19 - Tela de Soluções................................................................................. 49
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Descrição dos campos da tabela PessoaFisica. ......................................... 30
Tabela 2 - Descrição dos campos da tabela Tecnico. ............................................... 30
Tabela 3 - Descrição dos campos da tabela Usuario................................................. 31
Tabela 4 - Descrição dos campos da tabela Solicitacao. ........................................... 31
Tabela 5 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoAnexo. ................................. 32
Tabela 6 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoComentario. .......................... 32
Tabela 7 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoFAQ. .................................... 33
Tabela 8 - Descrição dos campos da tabela PalavraChave. ....................................... 33
Tabela 9 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoFAQPalavraChave. ................ 33
Tabela 10 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoPalavraChave. ..................... 34
Tabela 11 - Descrição dos campos da tabela TipoServiço. ....................................... 50
Tabela 12 - Descrição dos campos da tabela SubTipoServico. .................................. 50
Tabela 13 - Descrição dos campos da tabela Prioridade. .......................................... 51
Tabela 14 - Descrição dos campos da tabela Estado. ............................................... 51
Tabela 15 - Descrição dos campos da tabela Cidade. ............................................... 51
Tabela 16 - Descrição dos campos da tabela Bairro. ................................................ 52
Tabela 17 - Descrição dos campos da tabela Logradouro. ........................................ 52
Tabela 18 - Descrição dos campos da tabela AreaAtuacao. ...................................... 52
Tabela 19 - Descrição dos campos da tabela Status. ................................................ 53
Tabela 20 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoStatus. ................................ 53
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO .............................................................................................. 8
2.
OBJETIVO .................................................................................................... 9
3.
METODOLOGIA ......................................................................................... 10
4.
MÍDIA E MULTIMÍDIA .............................................................................. 11
4.1.
Mídia de Percepção ........................................................................................... 11
4.2.
Mídia de Representação .................................................................................... 11
4.3.
Mídia de Apresentação ...................................................................................... 12
4.4.
Mídia de Armazenamento ................................................................................. 12
4.5.
Mídia de Transmissão ....................................................................................... 12
4.6.
Multimídia ........................................................................................................ 13
BANCO DE DADOS .................................................................................... 14
5.
5.1.
Banco de dados multimídia ............................................................................... 15
5.2.
Blocos binários .................................................................................................. 16
5.3.
Metadados ......................................................................................................... 18
5.4.
Indexação de dados multimídia ......................................................................... 18
CONCEITOS INICIAIS DE HELP DESK .................................................... 20
6.
6.1.
Serviço de Help Desk ......................................................................................... 24
6.2.
Base de Conhecimentos ..................................................................................... 25
DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE .................................................... 27
7.
7.1.
Modelo de Entidade Relacional ......................................................................... 28
7.1.1.
Tabela PessoaFisica ....................................................................................... 29
7.1.2.
Tabela Tecnico .............................................................................................. 30
7.1.3.
Tabela Usuario .............................................................................................. 30
7.1.4.
Tabela Solicitacao.......................................................................................... 31
7
7.1.5.
Tabela SolicitacaoAnexo................................................................................ 32
7.1.6.
Tabela SolicitacaoComentario ....................................................................... 32
7.1.7.
Tabela SolicitacaoFAQ .................................................................................. 32
7.1.8.
Tabela PalavraChave .................................................................................... 33
7.1.9.
Tabela SolicitacaoFAQPalavraChave............................................................ 33
7.1.10.
Tabela SolicitacaoPalavraChave ................................................................... 33
Funcionalidades ................................................................................................ 34
7.2.
7.2.1.
Abertura de solicitação .................................................................................. 34
7.2.2.
Acompanhamento da solicitação ................................................................... 36
7.2.3.
Busca por palavras chave .............................................................................. 37
7.2.4.
Base de conhecimento .................................................................................... 38
8.
CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS .................................................. 40
9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 41
APÊNDICE A ........................................................................................................ 45
Telas do software ......................................................................................................... 45
APÊNDICE B ........................................................................................................ 50
Tabelas do banco de dados........................................................................................... 50
8
1. INTRODUÇÃO
Com o crescimento da informática as empresas possuem cada vez mais equipamentos
que se conectam entre si de alguma forma, hoje em dia existem desde celulares, computadores
até geladeiras que se conectam na internet ou em rede local. Diante deste crescimento, as
empresas possuem uma equipe para auxiliar na resolução de problemas ou dúvidas que os
outros colaboradores possam ter.
Este ambiente pode demandar muitos controles para o gerenciamento das solicitações
existentes e estes controles acabam gerando vários processos dentro da equipe de suporte.
Sendo assim, as empresas utilizam sistemas denominados Help Desk. Este tipo de
software tem a função de auxiliar a equipe de suporte para coordenar e solucionar os
incidentes que ocorrem com os usuários, assegurando que os chamados gerados por estes
incidentes não sejam perdidos, esquecidos ou negligenciados.
Segundo ECOIT (2012) em geral, a oferta de serviço para Service Desk é representada
por apenas 6% do custo total da área de Tecnologia da Informação de uma organização. No
entanto, em relação aos serviços de TI 50% da percepção de qualidade de atendimento de toda
a área é decaída sobre o Service Desk.
Este trabalho se propõe a abordar esse assunto, melhorando os moldes de
gerenciamento de chamados a TI, utilizando uma nova ferramenta construída com a
tecnologia C# (.Net) e banco de dados MS SQL utilizando o conceito de base multimídia .
9
2. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é desenvolver protótipo de uma aplicação para gerenciar
pedidos de suporte para T.I. utilizando a tecnologia .NET, permitindo o armazenamento dos
anexos, enviados pelos solicitantes de suporte e que permita também a construção de uma
base de conhecimento própria, possibilitando inserir qualquer tipo de arquivo que oriente à
solução de um problema, através de um banco de dados multimídia, possibilitando a
centralização e o gerenciamento destes arquivos.
10
3. METODOLOGIA
Este trabalho será baseado no desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de
pedido de suporte, que possui uma base de dados multimídia. Essa base possibilita a
construção de uma base de conhecimento própria e o cruzamento do cadastro dos problemas
com as suas respectivas soluções, permitindo aos usuários e técnicos visualizarem as soluções
encontradas para problemas semelhantes.
Inicialmente, foi criado o banco de dados do sistema através da ferramenta Microsoft
SQL Server 2012 Express, no qual foram estruturadas as tabelas e seus relacionamentos,
assim como os tipos dos dados que serão armazenados em cada campo. A partir do banco de
dados obtido foi gerado o MER – Modelo Entidade Relacionamento (Figura 5), que tem o
objetivo de tornar graficamente visível a modelagem do banco de dados.
Com o banco de dados pronto, se deu início ao desenvolvimento do software proposto
utilizando o Microsoft Visual Studio 2010, utilizando a tecnologia C#/.Net. Os conceitos de
banco de dados multimídia são utilizados no armazenamento dos anexos enviados tanto pelo
usuário quanto pelo técnico na tela de acompanhamento do ticket de suporte aberto.
11
4. MÍDIA E MULTIMÍDIA
Mídia é um meio de distribuir, representar e apresentar informações. Nessa área é
interessante aprofundar-se nas mídias digitais, que são as mídias processadas por sistemas
computacionais. Dentre essas mídias existem a mídia de percepção, de representação, de
apresentação, de armazenamento e a de transmissão.
4.1. Mídia de Percepção
Mídia de percepção se trata da forma como a informação é apresentada, seja através de
sons, imagens estáticas ou dinâmicas, conteúdo escrito dentre outras formas. A mídia de
percepção trabalha os sentidos do ser humano, sendo eles tato, olfato, paladar, visão e
audição.
4.2. Mídia de Representação
Mídia de representação aborda a forma computacional de como as informações são
representadas:
BMP – Bitmap: o formato de imagem BMP é baseado em um mapa de bits para a
representação de gráficos, assim composto de pixels. Caracterizado por gerar arquivos
grandes e não compactados.
PNG – Portable Network Graphics: o formato PNG é caracterizado pela compressão
(regulável), maior gama de profundidade de cores, permite comprimir imagens sem perda. O
canal alfa é utilizado para definir o grau de opacidade de cada pixel, assim proporcionando a
existência de transparência na imagem.
JPEG – Joint Photographic Experts Group: o formato JPEG (ou JPG) possui um grau
de compressão regulável, permitindo definir o tamanho em disco ocupado pelo arquivo além
do nível de qualidade da imagem.
AVI – Audio Video Interleaver: o formato AVI é composto pelo encapsulamento do
áudio e do vídeo, mantendo as proporções e particularidades de cada parte.
12
MP4: o formato é baseado em parte da especificação MPEG-4 desenvolvido pela
ISSO/IEC. Este formato é similar ao AVI, entretanto traz algumas vantagens, como, por
exemplo, um melhor suporte a codificação de vídeo H.264 e suporte nativo a legendas.
WMV – Windows Media Video: o formato foi desenvolvido pela Microsoft. Os
arquivos WMV utilizam o Advanced Systems Format (ASF), sendo que ele especifica a
estrutura do fluxo do vídeo.
MP3: sendo um dos primeiros formatos com compressão de áudio com perdas quase
imperceptíveis, possui seu bitrate na ordem de kbps (quilobits por segundo), sendo 128 kbps a
taxa padrão. Este formato de áudio é largamente utilizado para execução de arquivos de
música.
WMA – Windows Media Audio: o formato WMA, assim como o formato WMV, foi
desenvolvido pela Microsoft. Este é um formato lossy, ou seja, possui remoção de certas
frequências e harmônicos, sendo estas informações geralmente contidas no fluxo de áudio
original, durante a compressão neste formato.
AAC – Advance Audio Coding: este formato possui uma codificação para compressão
com perda de dados de som digital. Este possui bitrates similares ao MP3.
4.3. Mídia de Apresentação
Mídia de apresentação é o meio físico responsável por obter ou visualizar o conteúdo
digital. Como exemplos têm os monitores, teclados, microfones e câmeras.
4.4. Mídia de Armazenamento
Mídia de armazenamento é o dispositivo responsável por armazenar as informações de
forma compacta e de fácil acesso. Como exemplos têm os discos rígidos (HDs), pen-drives e
CD-ROMs.
4.5. Mídia de Transmissão
Mídia de transmissão é o meio físico utilizado para efetuar a distribuição dos dados.
Como exemplos têm a fibra óptica, os cabos metálicos e as ondas de rádio.
13
4.6. Multimídia
Pode-se apresentar a multimídia como sendo a área responsável por integrar de maneira
computacional textos, gráficos, imagens, vídeos, animações, sons e qualquer outro meio onde
todo o tipo de informação pode ser representado, armazenado, transmitido e processado em
um sistema computacional.
O conceito multimídia é relativamente novo, sendo a primeira referência ao termo
surgida em 1959, no livro Instructional Media and Methods de Brown (CLARK; CRAIG,
1992). Desde então este conceito foi bastante difundido sendo atualmente encontrado em
todas as partes, seja em apresentação multimídia, comunicação multimídia, sistema
multimídia, pacote multimídia, equipamentos multimídia, serviço multimídia e muitos outros.
Na percepção de Dowling (2011) fundamentalmente multimídia é uma mistura digital
de imagens baseadas em computação, texto, áudio, vídeo e animação que podem estar em
várias formas diferentes.
Dowling (2011) ainda diz que as imagens, textos e sons usados na multimídia são
essencialmente um aglomerado de dígitos. Dependendo de sua combinação eletrônica e da
quantidade de 0s e 1s, os resultados são ilimitados desde que haja memória suficiente para
lidar com todos os componentes multimídia.
Adiante será abordado o conceito de multimídia no armazenamento ao banco de dados.
14
5. BANCO DE DADOS
Segundo Ramos (2000), um banco de dados é uma coleção de dados relacionados
coerentemente, representando um universo de informações determinado do mundo real. Eles
são projetados, construídos e povoados com dados para um propósito específico. Podem ser
de qualquer tamanho e de complexidade variável.
Ainda na opinião de Ramos (2000) os sistemas de bancos de dados pretendem fornecer
ao usuário uma visão abstrata dos dados. O nível físico (nível menor de abstração) descreve
como os dados são armazenados fisicamente. O nível lógico (nível intermediário) representa
os dados e as relações em ter eles em termos de estrutura relativamente simples. Por último, o
nível de visão (nível maior de abstração) especifica somente parte do banco de dados, pois
diferentes usuários podem precisar de diferentes visões do banco.
No sistema de banco de dados temos dois tipos distintos de linguagem, são elas
linguagem de definição de dados (LDD) e linguagem de Manipulação de dados (LMD).
Ramos (2000) explica que a LDD permite especificar o esquema de um banco de dados,
suas estruturas de armazenamento e métodos de acesso. Já a LMD permite aos usuários
recuperar informações e atualizar o banco de dados. A parte de recuperação de informações
do banco é conhecida como linguagem de consulta e pode ser classificada em procedimental
(o usuário descreve o resultado desejado e especifica um conjunto de operações sobre o banco
de dados para obtê-lo) e não procedimental (o usuário descreve o resultado desejado sem
especificar como será obtido).
Além das linguagens os bancos de dados possuem modelos diferentes que caracterizam
a forma, o tipo e como os dados são armazenados, dentre eles temos os bancos de dados
relacionais e os bancos de dados orientados a objetos.
Para Nielsen (2005) bancos de dados relacionais são bancos de dados tradicionais que
organizam dados semelhantes ou relacionados em uma única tabela. Bancos de dados
relacionais são excelentes com os requisitos do esquema de dados estáveis que inclui certo
mínimo de relações (por exemplo, um cliente é um contato).
Para Akume (2011) os bancos de dados tradicionais, cujos registros são compostos por
campos de uma única dimensão, as buscas quase sempre são feitas com o objetivo de retornar
exatamente os registros especificados pelas consultas.
15
Em uma síntese Wilton e Colby (2005) dizem que a principal vantagem do banco de
dados é a obtenção de dados rápidos e eficientes. Um banco de dados ajuda você a organizar
seus dados em uma maneira lógica. Sistemas de gerenciamento de banco de dados são
ajustados para recuperar rapidamente os dados que você quer e do jeito que você quer.
Nesse contexto é interessante se aprofundar em como são armazenados os arquivos
multimídia e qual a melhor modelo a se aplicar.
5.1. Banco de dados multimídia
O banco de dados multimídia tem o diferencial de unificar os tipos de dados em um só
banco. Sua utilização é basicamente representar além de informações comuns, informações
audiovisuais de forma satisfatória.
Segundo Grosky (1994) os dados multimídia superam em complexidade o conjunto dos
tipos de dados alfanuméricos.
Silberschatz, Korth e Sudarshan (1997) disseram que os Sistemas de Gerenciamento de
Banco de Dados (SGBDs) são altamente recomendados para serem utilizados em conjunto
com as aplicações que manipulam informações, pois eles oferecem vantagens muito atraentes.
Complementando Ramos (2000) fala sobre as vantagens dos SGBDs, como a transparência
dos aspectos de armazenamento físico, independência e consistência dos dados, facilidade de
consulta, acesso multiusuário e um repositório de dados para ser compartilhado por várias
aplicações.
“O crescente aumento de aplicações que integram dados mais complexos vem
estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias de banco de dados. Os modelos mais
destacados são o relacional e o orientado a objeto.” (KIM, 1990)
Na opinião de Ramos (2000) as estruturas propostas no modelo relacional não são
adequadas para representar dados complexos, pois ele limita-se a apresentar valores atômicos
e simples.
Ramos (2000) expõe que o modelo relacional-objeto estende o modelo relacional,
oferecendo um esquema de tipos mais completo. As facilidades dos sistemas extensíveis
podem ser utilizadas para definir estruturas que representem os diferentes tipos de dados
multimídia e operações sobre eles.
16
A forma de armazenamento desses dados no banco é através dos campos de blocos
binários.
5.2. Blocos binários
Os blocos binários são muito conhecidos como blob (binary large objects). Como diz
Ramos (2000) um blob é um campo sem tipo, frequentemente de tamanho grande e variável.
Ainda segundo Ramos quando um blob é requisitado, ele é simplesmente entregue à
aplicação, a qual é responsável pelo seu processamento, sendo assim, fica encarregada da
interpretação dos blocos binários.
Os SGBDs mais conhecidos têm campos de blocos binários que são criados para
receber informações de qualquer tipo em formato binário e armazena-los em uma tabela do
banco de dados. Esses campos são administrados de maneiras um pouco diferente entre os
SGBDs. Será apresentada a diferença entre os campos blob do MySQL 5.6, do Oracle 11g e
do MS SQL Server 2012.
No MySQL 5.6 os campos com características blob são:

TINYBLOB: esse campo armazena até 255 Bytes de informação;

BLOB: esse campo armazena até 64 KB de informação;

MEDIUMBLOB: esse campo armazena até 16 MB de informação;

LONGBLOB: esse campo armazena até 4 GB de informação.
Esses campos com exceção do TINYBLOB não podem ser chaves primárias de uma
tabela e neles não é possível utilizar os comandos de GROUP e SORT. Outra característica do
MySQL é que e esses campos são interpretados como campos de texto (TEXT) com a
diferença de que os campos blob são case-sensitive, enquanto os campos TEXT são caseinsentive.
No Oracle 11g os campos de blocos binários são chamados:
 BLOB: esse campo armazena até 4 GB de informação;
 CLOB: esse campo armazena até 4 GB de informação;
17
 NCLOB: esse campo armazena até 4 GB de informação.
No banco de dados Oracle os campos do tipo BLOB, CLOB e NCLOB são denominados
LOB (Large Objects). O campo BLOB (binary large object) armazena os dados de forma
binária, são úteis para armazenar informação digital (por exemplo, imagens, áudio, vídeo).
Um tipo de dado CLOB (character large objeto) contém dados de caractere, com base no
conjunto de caracteres padrão no servidor, são úteis para armazenar texto. A diferença entre
CLOB e NCLOB é que no caso do NCLOB os dados de caracteres são com base no conjunto
de caracteres nacional no servidor.
No MS SQL Server 2012 os campos de blocos binários são chamados:

BINARY(N): esse campo armazena até 8.000 Bytes de informação;

VARBINARY(N): esse campo armazena até 8.000 Bytes de informação;

VARBINARY(MAX): esse campo armazena até 2 GB de informação;

IMAGE: esse campo armazena até 2 GB de informação.
A diferença entre o campo BINARY(N) e VARBINARY(N) é que no BINARY(N) seja
qual for a quantidade de dados armazenados, todo o campo será completado com espaços em
branco até o tamanho N estabelecido, enquanto no campo VARBINARY(N) o tamanho do
campo é alocado de acordo com a quantidade de dados armazenados. O campo
VARBINARY(MAX) funciona igual o VARBINARY(N), no entanto o tamanho máximo do
campo é estendido para 2 GB. Com isso é recomendado utilizar o BINARY(N) quando os
tamanhos dos dados da coluna não sofrem muita variação, utilizar o VARBINARY(N) quando
os tamanhos dos dados da coluna variam muito e utilizar o VARBINARY(MAX) quando os
tamanhos dos dados da coluna são maiores que 8.000 bytes. O campo IMAGE é muito
parecido com o campo VARBINARY(MAX), as únicas diferenças são que ele não pode ser
chave primária da tabela e não pode ser usado pelas clausulas ORDER BY e GROUP BY. Ele
foi mantido no banco por uma questão de compatibilidade com as versões anteriores do MS
SQL Server.
Para recuperar os dados armazenados nos campos blob de um SGBD normalmente são
utilizados os metadados.
18
5.3. Metadados
Como os dados multimídia são normalmente de tipos variados e complexos de se
administrar, são usados alguns meios de auxílio para manipular essas informações, como a
utilização de metadados para sua descrição.
Tannembaum (2002), diz que metadados podem ser definidos como “dados sobre
dados”, ou seja, informações estruturadas que descrevem dados. Fornecem informações sobre
um determinado recurso, facilitando a compreensão, a interoperabilidade, a identificação, o
compartilhamento, a utilização, a reutilização, o gerenciamento e a recuperação, de maneira
mais eficiente.
Segundo Niso (2004) ao gerenciar o uso de metadados, alguns cuidados devem ser
tomados, como o vocabulário utilizado em suas descrições, pois os usuários podem cometer
erros de grafia ou utilização de termos regionais, dificultando a pesquisa e a recuperação da
informação.
A linguagem de indexação é responsável por atribuir metadados a um objeto
multimídia.
5.4. Indexação de dados multimídia
Na opinião de Silva (2006) a indexação de objetos multimídia consiste na descrição de
suas características, em determinado contexto, assim, a indexação tende a ser um dos
requisitos para a pesquisa e a recuperação da informação multimídia.
A atribuição de metadados a um objeto multimídia é realizado através de uma análise
conceitual. Essa indexação pode ser feita de forma manual ou automática e serve para a
descrição do objeto.
Para Silva (2006) na indexação manual, a atribuição dos valores aos metadados é feita
de acordo com o conhecimento do usuário, podendo gerar grande variedade de valores, tendo
em vista que eles são escolhidos de acordo com a interpretação sobre o objeto, que podem ser
diferenciadas, dependendo do usuário. A indexação automática é realizada por meio de
algoritmos que realizam a extração das informações do objeto, como, por exemplo, a
resolução da imagem ou a frequência do som.
19
Também é importante observar a forma de indexação usada na busca desses dados.
Como diz Wen-Syan et al. (1997) o processo de consulta em base de dados multimídia é
diferente da maneira tradicional utilizada nos sistemas de base de dados relacional, pois os
conteúdos armazenados em sistemas de banco de dados tradicionais são bastante precisos,
diferente dos dados multimídia.
Nos SGBDs relacionais existem dois tipos de operadores que são mais utilizados, os
operadores de comparação por igualdade (= e ≠), que podem ser utilizados em qualquer tipo
de dados, pois é sempre possível decidir se dois elementos são iguais ou não, e os operadores
relacionais (<, ≤ e >, ≥), esses não podem ser aplicados nos dados multimídias, pois eles não
têm a capacidade de decidir qual arquivo precede ou sucede o outro.
Na opinião de Wen-Syan et al. (1997), para a recuperação de informação, os
documentos são representados com uma lista de palavras chaves. Para recuperar o documento,
o sistema compara as palavras-chave especificadas pelo usuário com a lista de palavras
chaves que o documento possui.
Segundo Faloutsos (1996) na área de dados complexos, como é o caso dos dados
multimídia, mesmo as operações de comparação por igualdade têm pouca utilidade, uma vez
que a existência de dois elementos exatamente iguais é muito rara.
“Assim, para dados complexos, as consultas por similaridade tornam-se a solução mais
adequada e o grau de similaridade entre os dados é o fator mais importante”
(FALOUTSOS,1997).
Ferreira (2008) diz que com a emergência do suporte a dados multimídia em SGBDs
relacionais, os operadores por similaridade vêm despertando muito interesse, principalmente
para a recuperação por conteúdo de dados complexos de diversos tipos.
Sendo assim, é muito importante procurar estabelecer um processo de indexação
eficiente dos dados multimídia, pois sua recuperação está diretamente relacionada ao
armazenamento de suas informações.
20
6. CONCEITOS INICIAIS DE HELP DESK
O serviço de apoio a usuários para suporte e solução de problemas é chamado de Help
Desk, sendo que este apoio pode ser tanto para usuários dentro de uma empresa, quanto
externamente por empresas de prestação de serviços ou até mesmo para apoio aos produtos
oferecidos por ela.
Comumente existe uma divisão das equipes que realizam atendimentos aos usuários em
níveis de atendimento, sendo eles primeiro, segundo e terceiro nível.
Primeiro nível de atendimento destina-se ao atendimento inicial ao usuário podendo ele
ser através de ligações telefônicas ou até mesmo por tickets de suporte através de portais na
internet. Este nível é caracterizado por uma equipe de atendentes que resolve o problema
durante a própria ligação telefônica ou interação através de tickets de suporte, em casos que o
problema não é resolvido pelo primeiro nível, o mesmo é direcionado para o segundo nível.
Segundo nível de atendimento é composto por uma equipe dotada de conhecimentos
mais específicos sobre o ambiente, serviço ou produto oferecido pela empresa. Este nível trata
de problemas não solucionados pelo primeiro nível de atendimento. A equipe do segundo
nível faz o atendimento tanto remoto (ligações telefônicas ou tickets de suporte), quanto in
loco através de visita técnica para solução do problema em questão.
Terceiro nível de atendimento é composto por uma equipe de especialistas capacitados a
resolver os problemas não solucionados pelo segundo nível. Este é o último nível de
resolução de problemas antes dos fabricantes de software ou hardware.
De acordo com um estudo realizado por Roos (2009), a participação no mercado do
Help Desk (uso deste recurso para solução de problemas), é menor que 20%, visto que, são
necessárias em médias seis tentativas para solucionar um problema.
Para o autor,
quando os usuários têm um problema de TI, eles têm várias opções para
tentar resolve-lo. Em vez de entrar em contato com a central de atendimento,
os usuários podem tentar resolve-lo por meios próprios, possivelmente
utilizando ferramentas de autoajuda. Se isso não funcionar, eles podem pedir
ajuda de um colega ou um super usuário ou até mesmo um membro da
família (ROOS, 2009).
21
Em uma pesquisa sobre o assunto, Roos, entrevistou várias pessoas sobre quais são as
diferentes fontes de suporte dentro da organização onde estavam. Abaixo podemos ver o
gráfico obtido através dos resultados.
Fonte: Roos (2009)
Figura 1 - Gráfico que demonstra as diferentes fontes de suporte dentro de uma organização.
No gráfico acima, as cores diferentes representam a função do entrevistado.
Embora todos os entrevistados sejam pessoas de TI, eles tinham diferentes
funções relativas ao suporte. Alguns tinham a função de usuário final, alguns
representavam a central de atendimento que forneceu o suporte, e alguns
estavam encarregados da administração do suporte. As barras mostram as
respostas de cada função, para a seguinte pergunta: Quão grande é a
proporção de soluções fornecidas aos usuários por eles mesmos, colegas,
etc? (ROOS, 2009).
Como podemos ver a função de cada entrevistado tem um papel importante nos
resultados. Segundo Roos, é evidente que as pessoas que prestam serviço de Help Desk
superestimam sua participação no mercado.
Eu pensei que a participação de mercado seria importante para medir o
sucesso do Help Desk, muito mais importante do que a satisfação do cliente,
que pode ser manipulado facilmente. Eu criei uma ferramenta de medição
22
para descobrir a participação de mercado real. O instrumento foi utilizado
em algumas empresas e os resultados foram interessantes, assim como um
pouco surpreendente. Os resultados obtidos até agora se baseiam numa
pequena amostra de empresas, mas baseiam-se nas respostas de várias
centenas de usuários. (ROOS, 2009).
Fonte: Roos (2009)
Figura 2 - Gráfico sobre as atuais fontes de suporte.
Nota-se que a participação no mercado do Help Desk é menor quando comparado com
as estimativas obtidas na pesquisa anterior, que trazia a uma participação entre 37% e 57%
dependendo da função.
A segunda pesquisa de Roos analisou também, em média quantas tentativas são
necessárias para resolver um único problema. Abaixo podemos verificar os resultados
obtidos:
23
Fonte: Roos (2009)
Figura 3 - Gráfico que demonstra o número de tentativas de atendimento para resolver um problema.
Um resultado realmente surpreendente, pelo menos para mim, foi o fato de
que frequentemente levou muitas tentativas para resolver um problema. O
número médio de tentativas foi de 6 e a mediana de 3,5. Menos de 20% dos
usuários conseguiram resolver seu problema com apenas uma tentativa. Essa
é uma imagem muito triste (ROOS, 2009).
Segundo Roos (2009) o numero grande de tentativas se deu pelos vários canais de apoio
que foram utilizados. Isso também foi medido na pesquisa. Segundo os dados obtidos para
resolver um problema foram possibilitados seis canais diferentes de comunicação, tal como é
mostrado no gráfico seguinte. Os canais eram [1] próprio usuário, [2] automação [3], Help
Desk, [4] colega, [5] superusuário, e [6] outra pessoa.
24
Fonte: Roos (2009)
Figura 4 - Gráfico que demonstra os canais de atendimentos utilizados pelo usuário.
Os resultados mostraram que 10% dos usuários utilizaram todas as seis e
50% utilizaram pelo menos três canais de suporte para resolver um único
problema. Um caso típico pode ser tentar primeiro ele mesmo, em seguida,
pedir a um colega e um superusuário e, finalmente, entrar em contato com o
Help Desk. Apenas metade dos problemas acaba no Help Desk. Cada
tentativa de resolver um problema leva cerca de 10 minutos, em média,
muito tempo é desperdiçado. A ferramenta mede o tempo perdido na
tentativa de resolver o problema e também o tempo perdido enquanto espera
por uma solução. A média para o total de horas de trabalho perdidas foi de
1,5 horas por problema (ROOS, 2009).
As pesquisas levantadas por Ross foram realizadas na Finlândia. Apesar de assumir ser
dificíl dizer o quão bem os resultados podem ser usados para representar lugares fora da
Finlândia, afirma que um serviço de Help Desk, tem as mesmas funções e são muito parecidos
em qualquer lugar.
6.1. Serviço de Help Desk
"O Service Desk é uma forma de gerir um serviço de apoio aos utilizadores de um
sistema, participantes de um projeto ou simplesmente empregados de uma empresa."
(POWER WEB MARKETING, 2013).
25
O Service Desk possibilita que exista um ponto de contato único para uma
comunicação eficaz entre as equipes de tecnologia da informação e os
utilizadores finais, além de ter como objetivo solucionar o mais rápido
possível, minimizando os impactos que as falhas em TI possam causar para o
negócio da empresa. Uma boa ferramenta de help desk, parametrizada e
utilizada adequadamente pode fazer grande diferença na rotina diária de uma
empresa (POWER WEB MARKETING, 2013).
As informações geradas por esse sistema de serviço é extremamente útil, podendo criar
uma base conhecimentos sólida para auxiliar os profissionais da área de TI.
6.2. Base de Conhecimentos
Segundo Semer (2013) podemos definir base de conhecimentos como sendo uma
biblioteca de solução de problemas, ou seja, um repositório contendo os problemas e dúvidas
apresentados pelos usuários e as soluções que foram empregadas para os seus respectivos
problemas. Para encontrar essas soluções é feita uma busca dentro da base possibilitando aos
técnicos, agilidade na solução dos chamados.
Já é evidente que com o aumento do parque tecnológico e o avanço das ferramentas
computadorizadas o número de solicitações nas áreas de TI das empresas vem crescendo em
alta velocidade, e com esse crescimento a busca por soluções se torna cada vez mais difícil,
sendo que as informações ficam cada vez mais descentralizadas. Semer (2013) expressa isso
em seu texto onde diz que quando não se utiliza uma base de conhecimento na busca por
soluções a busca acaba sendo demorada, levando horas e até dias para serem encontradas. E
também aponta a necessidade de compartilhar essas soluções, de forma que cada analista não
guarde para si o conhecimento adquirido.
Semer (2013) ainda informa que no Brasil não existem bases de conhecimentos prontas
para serem utilizadas, ficando a cargo das empresas o preenchimento e atualização continua
dentro do software. Quanto mais os analistas colaborarem com informações para o acervo,
inserindo conteúdo, mais valiosa será à base de conhecimentos.
Atualmente também se encontra muitas empresas que estrategicamente, disponibilizam
uma base de conhecimentos para os usuários, com soluções de nível mais básico, visando e
aumentar o interesse do usuário diminuir o número de solicitações que chegam ao
departamento de TI.
26
80% do volume dos chamados feitos ao seu service desk referem-se a apenas
20% da variedade de ocorrências. Então por que não transcrever o
conhecimento das soluções, que já está na cabeça de seus analistas, e criar
uma base de conhecimento com soluções relacionadas a esses 20% e agilizar
a solução de 80% dos volumes de chamados? (ECOIT, 2012).
Os benefícios de uma base de conhecimento bem estruturada e bem alimentada são
nítidos na rapidez para atender os chamados, no compartilhamento do conhecimento, na
aprendizagem de novos colaboradores e na independência de uma pessoa específica para
resolver determinados problemas.
27
7. DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE
Quando se trata de volume de dados em softwares que são comumente utilizados em
empresas, ou até mesmo por consumidores visando facilitar as rotinas do dia-a-dia, a
centralização e facilidade de acesso melhoram o gerenciamento dos dados, pois pode – se
designar atributos de busca que tornam mais ágeis a sua recuperação. Para isso, o banco de
dados multimídia vem sendo explorado, visto que ele permite o armazenamento de arquivos
de texto, vídeo, áudio e gráficos.
Com essa tecnologia, não faz mais necessário o armazenamento de centenas de arquivos
divididos em centenas de pastas, sendo que os arquivos podem ser armazenados em um único
banco de dados, no qual, qualquer tipo de dado multimídia pode ser gerenciado.
O protótipo do sistema de Help Desk aqui proposto deve ao final de sua implementação
obter um sistema que permita a interação entre usuário e suporte para solução de ocorrências,
permitindo o armazenamento de qualquer tipo de arquivo no banco de dados, como por
exemplo, vídeos, planilhas, PDF, etc. Para que os mesmos possam ser usados futuramente
como fonte de conhecimento para a resolução de outros problemas. Além de possibilitar que
sejam associadas soluções para os grupos de pedido de suporte e que posteriormente o sistema
indique quais as possíveis soluções por meio de buscas inteligentes entre palavras chave,
utilizando soluções pré-classificadas na base de dados, criando uma biblioteca própria de
conhecimento para facilitar o suporte.
Como mostra a Figura 5, foi usada a ferramenta bizagi para construir um fluxograma
que representa a utilização do sistema.
28
Figura 5 - Fluxograma do sistema.
Para a realização do software primeiramente foi idealizado o banco de dados e o fluxo de
informações que passará por ele.
7.1. Modelo de Entidade Relacional
A Figura 6 foi criada pelo MS SQL Server e representa o diagrama relacional entre as
tabelas e suas ligações que são utilizadas para armazenar os dados que alimentam o sistema:
29
Figura 6 – Relacionamento entre tabelas do banco de dados.
A seguir serão mostradas detalhadamente as principais tabelas, com seus campos e
funções.
7.1.1. Tabela PessoaFisica
Nessa tabela que são armazenadas as informações genéricas de todos os usuários do
sistema, tanto usuários como técnicos. Foi criada essa tabela única de cadastro de pessoas, e
dividido os tipos diferentes de usuários do sistema com informações próprias de cada um,
dessa forma simplificando as ligações do banco.
Segue as definições dos campos da tabela:
30
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDPessoaFisica
Int
Chave Primária da tabela.
Senha
VarChar(20)
Armazena a senha utilizada no sistema.
NomePessoaFisica VarChar(80)
Armazena o nome completo da pessoa.
DataNascimento
Date
Armazena a data de nascimento da pessoa.
RG
Char(9)
Armazena o RG da pessoa.
CPF
Char(11)
Armazena o CPF da pessoa.
Telefone
Char(10)
Armazena o telefone da pessoa.
Email
VarChar(80)
Armazena o e-mail da pessoa.
IDLogradouro
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Logradouro.
Numero
VarChar(6)
Armazena o número da residência da pessoa.
Referencia
VarChar(100) Armazena a referência de localidade sobre a residência da pessoa.
ObsPessoaFisica
VarChar(200) Armazena observações sobre a pessoa.
PessoaFisicaAtivo Char(1)
Determina se a pessoa está ativa ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 1 - Descrição dos campos da tabela PessoaFisica.
7.1.2. Tabela Tecnico
Tabela onde são armazenados os dados específicos do técnico, complementando assim
os dados genéricos da tabela PessoaFisica.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado Comentario_Campo
IDTecnico
SmallInt
Chave Primária da tabela.
IDPessoaFisica
Int
Chave Estrangeira referente a tabela PessoaFisica.
IDAreaAtuacao
SmallInt
Chave Estrangeira referente a tabela AreaAtuacao.
TecnicoAtivo
Char(1)
Determina se o técnico está ativo ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 2 - Descrição dos campos da tabela Tecnico.
7.1.3. Tabela Usuario
Tabela onde são armazenados os dados específicos do usuário, complementando assim
os dados genéricos da tabela PessoaFisica.
Segue as definições dos campos da tabela:
31
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDUsuario
Int
Chave Primária da tabela.
IDPessoaFisica
Int
Chave Estrangeira referente a tabela PessoaFisica.
Setor
VarChar(50)
Armazena o setor em que o usuário trabalha.
Sala
Char(5)
Armazena o número da sala do usuário.
Turno
VarChar(15)
Armazena o turno em que o usuário trabalha.
UsuarioAtivo
Char(1)
Determina se o usuário está ativo ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 3 - Descrição dos campos da tabela Usuario.
7.1.4. Tabela Solicitacao
Essa tabela pode ser considerada uma das mais importantes do banco, pois é nela que
são armazenadas as informações das solicitações abertas pelos usuários, ela tem o papel de
armazenar as informações de várias tabelas para que possa ser feita a classificação da
solicitação.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado Comentario_Campo
IDSolicitacao
Int
Chave Primária da tabela.
IDUsuario
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Usuario.
IDTipoServico
SmallInt
Chave Estrangeira referente a tabela TipoServico.
IDSubTipoServico
SmallInt
Chave Estrangeira referente a tabela SubTipoServico.
Chave Estrangeira referente a tabela Prioridade, onde a prioridade
IDPrioridadeTecnico SmallInt
é atribuída pelo técnico.
Chave Estrangeira referente a tabela Prioridade, onde a prioridade
IDPrioridadeUsuario SmallInt
é atribuída pelo usuário.
DataSolicitacao
DateTime
Armazena o horário em que a solicitação foi criada.
Descricao
Text
Armazena o texto em que o usuário descreve o problema.
SolicitacaoAtivo
Char(1)
Determina se a solicitação está ativa ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 4 - Descrição dos campos da tabela Solicitacao.
32
7.1.5. Tabela SolicitacaoAnexo
Esta tabela armazena os arquivos que são adicionados na solicitação, podendo ser
anexado qualquer tipo de arquivo, como imagens, textos ou até mesmo vídeos.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDSolicitacaoAnexo
Int
Chave Primária da tabela.
IDSolicitacao
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Solicitacao.
NomeArquivoAnexo
VarChar(50)
Armazena o nome do arquivo anexado.
Anexo
Varbinary(MAX) Armazena o arquivo anexado a solicitação.
Tabela 5 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoAnexo.
7.1.6. Tabela SolicitacaoComentario
Nessa tabela são armazenados os comentários de uma solicitação.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDSolicitacaoComentario SmallInt
Chave Primária da tabela.
IDSolicitacao
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Solicitacao.
IDTecnico
SmallInt
Chave Estrangeira referente a tabela Tecnico.
DataComentario
DateTime
Armazena a data em que o comentário foi feito.
Comentario
Text
Armazena o comentário feito sobre a solicitação.
Tabela 6 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoComentario.
7.1.7. Tabela SolicitacaoFAQ
Essa tabela é responsável por armazenar quem pode visualizar a solicitação, se todos ou
apenas o técnico, e os anexos necessários para a resolução da solicitação.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDSolicitacaoFAQ
Int
Chave Primária da tabela.
Visualizacao
Char(1)
Determina quem pode visualizar o anexo.
NomeArquivoFAQ
VarChar(50)
Nome do arquivo anexado.
33
AnexoFAQ
Varbinary(MAX) Armazena o arquivo anexado.
Tabela 7 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoFAQ.
7.1.8. Tabela PalavraChave
Tabela criada para armazenar as palavras chave que serão utilizadas na busca pela
solicitação.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDPalavraChave
Int
Chave Primária da tabela.
NomePalavraChave
VarChar(20) Nome da Palavra Chave.
Determina se a palavra chave está ativa ou não. S -> Sim e N ->
PalavraChaveAtivo
Char(1)
Não
Tabela 8 - Descrição dos campos da tabela PalavraChave.
7.1.9. Tabela SolicitacaoFAQPalavraChave
Essa tabela uni as informações da tabela SolicitacaoFAQ e da tabela PalavraChave,
definindo assim as palavras chaves da Solicitação FAQ.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado Comentario_Campo
IDSolicitacaoFAQPalavraChave Int
Chave Primária da tabela.
IDSolicitacaoFAQ
Int
Chave Estrangeira referente a tabela SolicitacaoFAQ.
IDPalavraChave
Int
Chave Estrangeira referente a tabela PalavraChave.
Tabela 9 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoFAQPalavraChave.
7.1.10.
Tabela SolicitacaoPalavraChave
É nessa tabela que é feita a ligação entre a solicitação e as palavras chave que a
compreendem.
34
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDSolicitacaoPalavraChave
Int
Chave Primária da tabela.
IDSolicitacao
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Solicitacao.
IDPalavraChave
Int
Chave Estrangeira referente a tabela PalavraChave.
Tabela 10 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoPalavraChave.
7.2. Funcionalidades
Serão apresentadas abaixo as principais funcionalidades do software, como a abertura
de uma solicitação no sistema, o acompanhamento das solicitações criadas, o funcionamento
da busca de solução por palavras-chave e a base de conhecimento que é alimentada pelas
soluções das solicitações que são abertas.
7.2.1. Abertura de solicitação
Para que seja feita a abertura de um chamado no software desenvolvido é necessário
primeiramente autenticar-se com o login e a senha, então será exibida a tela Home onde há um
menu dos recursos oferecidos pelo sistema, inclusive a entrada “Solicitação”. Como mostrado
na Figura 7:
35
Figura 7 - Tela de Home
Quando selecionada a opção “Solicitações” será exibida a tela que contém todas as
solicitações, no caso do usuário todas as solicitações que ele abriu e no caso do técnico todas
as solicitações que estão no seu nome. Nessa tela é adicionado um botão para criar uma nova
solicitação. Este botão foi criado nessa tela pensando na obrigação que o usuário adquire em
verificar suas solicitações anteriores antes de criar uma nova solicitação, tentando assim evitar
a duplicação de chamados pelo mesmo usuário. Como apresentado na Figura 8:
Figura 8 - Tela de Solicitações
36
Ao clicar no botão “Nova Solicitação” é então aberta a tela onde o usuário cria a sua
solicitação. Como exibido na Figura 9:
Figura 9 - Tela de Solicitação
7.2.2. Acompanhamento da solicitação
Quando a solicitação é criada ela vai para tela de “Solicitação” e fica na tabela de
solicitações, assim o usuário pode consulta-la para checar se o técnico adicionou algum
comentário na sua solicitação. O papel do técnico nessa fase é verificar a solicitação do
usuário e responde-lo com o procedimento necessário para solucionar o chamado ou se
necessário fazer o atendimento pessoalmente. Segue na Figura 10 uma solicitação feita e
respondida pelo técnico:
37
Figura 10 - Solicitação finalizada
7.2.3. Busca por palavras chave
Na tela de abertura de solicitação tem um campo chamado “Palavra(s) Chave(s)”, onde
o técnico seleciona as palavras chave que condiz com a solicitação, o usuário também pode
seleciona-las, mas o técnico deve checar antes de encerrar o chamado, como apresentado na
Figura 11. Essas palavras são usadas quando é feita a busca por uma solução, essa busca
funciona da seguinte forma, são classificadas palavras chave para o problema e comparadas
com as palavras associadas aos chamados, os chamados que tem alguma palavra chave igual
ao do problema é apresentado como possível solução, sendo que os chamados para ser uma
solução devem estar com o seu campo Status como concluído.
38
Figura 11 - Solicitação palavra chave
7.2.4. Base de conhecimento
A base de conhecimento do software é gerada a partir das soluções dos chamados
criados, sendo necessário que os técnicos formulem boas respostas e expliquem de maneira
organizada todo o processo de resolução do problema para garantir uma base de dados
consistente. Como apresentado na Figura 12 o campo ”FAQ(s)” da tela de solicitação é
utilizado para armazenar as informações necessárias para orientar um técnico que necessite
resolver outra solicitação igual ou parecida.
39
Figura 12 - Solicitação FAQ
40
8. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS
Pode se concluir que o objetivo do trabalho foi alcançado, permitir que o usuário abra
um pedido de suporte associe um anexo ou mais para elucidar melhor o problema, escrever
comentários no pedido de suporte caso necessite alguma interação com o técnico e na abertura
da solicitação caso exista uma solução ela é exibida para o usuário, se a solução não atender o
usuário continua o processo de abertura da solicitação. O técnico por sua vez analisa o pedido
de suporte, altera os campos que classificam o pedido de suporte quando necessário e anexa
uma solução ao pedido de suporte, que esta por sua vez será parte da base de conhecimento.
Para trabalhos futuros poderia ser aplicado algum algoritmo de aprendizado e
classificação tornando as sugestões de solução cada vez mais assertiva, desenvolver um
aplicativo para smartphones e/ou desenvolver uma versão para internet, tornando a
comunicação entre o usuário e o suporte mais versátil e dinâmica. As funcionalidades
poderiam ser melhoradas como criação de relatórios gerenciais, avaliação da solução
apresentada pelo técnico.
41
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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44
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WEN-SYAN LI, K.; SELÇUK C.; KYOJI H.; YOSHINORI H. Facilitating Multimedia
Database exploration through Visual interfaces and perpetual query reformulations.
C&C Research Laboratories, Nec USA , San Jose, CA, 1997.
45
APÊNDICE A
Telas do software
Serão apresentadas as telas do sistema, com a descrição e funcionalidades de cada uma
delas:
Login
Tela de login do sistema, nela é feita a autenticação do usuário/técnico para utilizar o
software.
Figura 13 - Tela de login.
Alterar Senha
Nessa tela a troca da senha é feita colocando o nome de usuário, a senha antiga, depois
informando a nova senha, a confirmação e a senha é alterada.
46
Figura 14 - Tela de alterar senha
Soluções Básicas
Exibe um campo de pesquisa que busca soluções que podem ser tratadas pelo próprio
usuário através de uma descrição rápida do problema.
Figura 15 - Tela de soluções básicas.
Usuário
Tela onde o técnico pode pesquisar por todos os usuários do sistema. Nessa tela existe o
botão para criar um novo usuário, editar um usuário já cadastrado e excluir os usuários que
não fazem mais parte do sistema.
47
Figura 16 - Tela de buscar usuário.
Cadastro
Tela onde é cadastrado o usuário ou técnico. Nela são questionadas todas as
informações necessárias para o cadastro.
Figura 17 - Tela de cadastro de usuário/técnico.
48
Relatórios
Nessa tela é mostrado um ListBox apresentado os relatórios disponíveis e um filtro do
período em que se deseja que o relatório seja criado. Depois de exibido na tela é dada a
opções de salvar o relatório no computador.
Figura 18 - Tela de relatórios.
Soluções de Chamados
Essa tela exibe a base de conhecimento, onde estão armazenadas todas as soluções de
chamados do sistema. Nessa tela é possível buscar soluções, criar novas soluções para
problemas mais recentes, editar soluções anteriores, excluir soluções obsoletas e selecionar
quais dessas soluções estão em um nível básico, em que o usuário possa utiliza-las para
resolver alguns problemas simples sem a necessidade de abrir um chamado.
49
Figura 19 - Tela de Soluções.
50
APÊNDICE B
Tabelas do banco de dados
As tabelas complementares do banco de dados estão listadas abaixo com informações
sobre os seus campos e funções.
Tabela TipoServico
É a tabela responsável por armazenar os tipos de serviços que podem ser prestados
pelos técnicos. Esta tabela auxilia o gerenciamento das solicitações, direcionando-as para os
técnicos que atuam na área em que a solicitação é identificada.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado Comentario_Campo
IDTipoServico
SmallInt
NomeTipoServico
VarChar(20) Armazena o nome de um tipo de serviço.
TipoServicoAtivo
Char(1)
Chave Primária da tabela.
Determina se o TipoServico está ativo ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 11 - Descrição dos campos da tabela TipoServiço.
Tabela SubTipoServico
Essa tabela também é responsável em auxiliar o gerenciamento das solicitações, ela
armazena uma segunda camada de tipos de serviços, mais específicos, aumentando a precisão
para classificar e direcionar a solicitação.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDSubTipoServico
SmallInt
Chave Primária da tabela.
NomeSubTipoServico
VarChar(20) Armazena o nome de um subtipo de serviço.
Determina se o SubTipoServico está ativo ou não. S -> Sim e
SubTipoServicoAtivo
Char(1)
N -> Não
Tabela 12 - Descrição dos campos da tabela SubTipoServico.
51
Tabela Prioridade
Nesta tabela são armazenadas as prioridades que são atribuídas as solicitações. Por
exemplo: Alta, Média, Baixa.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado Comentario_Campo
IDPrioridade
SmallInt
NomePrioridade
VarChar(20) Nome da Prioridade que é dada as solicitações
PrioridadeAtivo
Char(1)
Chave Primária da tabela.
Determina se a Prioridade está ativa ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 13 - Descrição dos campos da tabela Prioridade.
Tabela Estado
Tabela preenchida com todos os estados brasileiros, utilizada para compor o endereço
dos usuários do sistema. Criada para evitar inconsistência de dados no banco.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDEstado
Tinyint
Chave Primária da tabela.
NomeEstado
VarChar(19)
Nome do Estado.
Sigla
Char(2)
Sigla do Estado. Ex: SP.
Tabela 14 - Descrição dos campos da tabela Estado.
Tabela Cidade
Tabela preenchida com todas as cidades brasileiras, utilizada para compor o endereço
dos usuários do sistema. Criada para evitar inconsistência de dados no banco.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDCidade
Int
Chave Primária da tabela.
IDEstado
Tinyint
Chave Estrangeira referente a tabela Estado.
NomeCidade
VarChar(35)
Nome da Cidade.
Tabela 15 - Descrição dos campos da tabela Cidade.
52
Tabela Bairro
Tabela preenchida com todos os bairros de cidades brasileiras, utilizada para compor o
endereço dos usuários do sistema. Criada para evitar inconsistência de dados no banco.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDBairro
Int
Chave Primária da tabela.
IDCidade
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Cidade.
Nome
VarChar(80)
Nome do Bairro.
Tabela 16 - Descrição dos campos da tabela Bairro.
Tabela Logradouro
Tabela preenchida com todos os logradouros das cidades brasileiras, utilizada para
compor o endereço dos usuários do sistema. Criada para evitar inconsistência de dados no
banco.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDLogradouro
Int
Chave Primária da tabela.
IDBairro
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Bairro.
IDTipoLogradouro SmallInt
Tipo de endereço. Ex: Rua, Avenida.
NomeLogradouro
VarChar(30)
Nome de rua, avenida ou travessa.
CEP
Char(8)
Numero do Código de Endereçamento Postal.
Tabela 17 - Descrição dos campos da tabela Logradouro.
Tabela AreaAtuacao
Nesta tabela são armazenadas as áreas de atuação que os técnicos são classificados.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDAreaAtuacao
SmallInt
Chave Primária da tabela.
NomeAreaAtuacao VarChar(30)
Nome da área de atuação de um técnico.
AreaAtuacaoAtivo Char(1)
Determina se a área está ativa ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 18 - Descrição dos campos da tabela AreaAtuacao.
53
Tabela Status
Essa tabela armazena os status que podem ser atribuídos às solicitações, esses status
mudam conforme a evolução da solicitação. Alguns exemplos de status são aberto, fechado,
pendente, etc.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado
Comentario_Campo
IDStatus
SmallInt
Chave Primária da tabela.
NomeStatus
VarChar(20)
Armazena o nome de um Status.
StatusAtivo
Char(1)
Determina se o Status está ativo ou não. S -> Sim e N -> Não
Tabela 19 - Descrição dos campos da tabela Status.
Tabela SolicitacaoStatus
Nessa tabela é feita a ligação entre o status, a solicitação e o técnico que está
administrando a solicitação. Por ela é possível saber a data que foram alterados os status da
solicitação.
Segue as definições dos campos da tabela:
Nome_Campo
Tipo_Dado Comentario_Campo
IDSolicitacaoStatus Int
Chave Primária da tabela.
IDSolicitacao
Int
Chave Estrangeira referente a tabela Solicitacao.
IDTecnico
SmallInt
Chave Estrangeira referente a tabela Tecnico.
IDStatus
SmallInt
Chave Estrangeira referente a tabela Status.
DataStatus
DateTime
Armazena a data em que foi mudado o Status da solicitação.
Tabela 20 - Descrição dos campos da tabela SolicitacaoStatus.
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