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A REGENERAÇÃO DAS CÉLULAS SATÉLITES NO PROCESSO DE
HIPERTOFIA
TATIANA ANDREZZA SANTOS LIMA
THAYLANE MAYARA DE JESUS LIMA
INGRID SCHWETER GANDA
Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil.
[email protected]
Palavras-chave: Células Satélites. Hipertrofia. Regeneração muscular.
INTRODUÇÃO: As células satélites são precursores miogênicos com intensa
atividade miogênica, localizadas entre o sarcolema e a lamina basal das fibras
musculares. A hipertrofia do músculo esquelético é o ganho de força e
resistência muscular acompanhado pelo aumento individual de cada fibra,
processo este, frequentemente observado no tecido muscular submetido a uma
rotina de exercícios físicos. O grau de hipertrofia muscular está diretamente
ligado ao tipo de exercício e sua intensidade. OBJETIVO: Aumentar a
compreensão do mecanismo de ação das células satélites na regeneração
muscular e as respectivas implicações nas diferentes miopatias.
METODOLOGIA: Foram utilizados estudos da plataforma google acadêmico
para resolução deste trabalho, contendo as palavras-chave: “células satélites,
hipertrofia, regeneração muscular”. RESULTADOS: Essas células são
importantes e estão relacionadas à recuperação e à plasticidade muscular.
Elas contribuem para o crescimento muscular pós-natal e para a regeneração
das fibras danificadas, como também na conservação do músculo esquelético
adulto. Elas permanecem em estado quiescente até que um estímulo às ative.
Estudos comprovam ainda que geralmente são inativas em adultos, mas
reentram no ciclo celular quando as fibras musculares são danificadas. Isso
possibilita uma resposta de liberação mitótica, pois durante a regeneração
muscular, células satélites proliferam-se, fundem-se e diferenciam-se em novas
fibras. Entretanto, não é sabido se todas as células satélites que estão ao redor
da lesão são ativadas para que inicie a mitose, pois essa resposta ocorre
alguns momentos após a lesão. O tempo da lesão e o início da proliferação das
células são afetados por diversos fatores, tais como: espécie, tipo de lesão,
corte e estado metabólico da musculatura. Pode haver ainda uma variante
genética no tempo inicial da proliferação muscular, pois essas células são
capazes de migrar dentro do músculo e entre eles. Porém, após a lesão,
fatores de crescimento são liberados através de atividades proteolíticas,
iniciando um processo de ativação no qual as células passam para a fase
proliferativa. Há raros estudos sendo feitos no sentido da descoberta de uma
maneira de se estimular a proliferação das células satélites e,
consequentemente, aprimorar a regeneração muscular de forma que dê origem
a novas fibras. CONCLUSÃO: Resta claro que as células satélites são
protagonistas no processo de reconstituição do tecido muscular lesionado.
Assim, é de suma importância que estudos sejam realizados para compreender
sua atividade, a fim de desvendar como pode haver aumento da massa
muscular de forma mais rápida, eficiente e saudável.
REFERÊNCIAS:
MONTEZEL, Maíra de Souza. Células satélite e regeneração muscular.
2009. 36 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado e licenciatura Ciências biológicas) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências
de Rio Claro, 2009. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/120039>.
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