Erro de Medicação Prevenção do Risco na Terapia de Infusão Erro de Medicação Definição Definição de Erro de Medicação Um erro na prescrição, dispensação ou administração de um fármaco, independentemente desses erros levarem à consequências adversas ou não [1-5]. 2 Os erros de medicação parenteral são um sério problema de segurança nas Unidades de Cuidado Intensivo (UCI), sendo reconhecidos como uma questão de saúde de alta prioridade [6-8]. Os erros têm demonstrado estar associados à morbidade e mortalidade adicional em uma população já criticamente doente [9]. Em seu estudo multinacional, observacional e transversal recentemente publicado, Valentin et al. demonstraram que os erros de medicação parenteral representam um padrão comum nas fronteiras nacionais, em diferentes contextos de UCI e nos sistemas de saúde [10]. O Instituto de Medicina estimou que, em hospitais, “um paciente comum estaria sujeito a um erro de administração de medicação por dia”[11]. Termo Descrição* Exemplo [13] Evento Adverso (AE) Dano emum paciente quefoi administradoum medicamento, masnãonecessariamente causado pelo medicamento[12]. Morte traumática enquanto tomava lovastatina Reação Adversa ao Medicamento (ADR) Dano diretamente causado pelo medicamento em doses normais[12]. Insuficiência Cardíaca Congestiva por metoprolol Ocorreu dano Evento Adverso ao Medicamento (ADE) Dano causado pelo uso de um medic amento[14,15] Hematoma por overdose de tirofiban Dano pode ter incorrido Erros de medicação Errosna prescrição, dispensação ou administração Falha em renovar a ordem de prednisolona de um medicamento, independente se este erro sobre a transferência para ala médica levou a consequências adversasou não. [1-5] Dano não está incorrido Potencial de Evento Adverso do Medicamento Circunstâncias que potencialmente podem resultar em dano pelo uso de um medicamento, mas que de fato não prejudica o paciente. [13] Recebeu a felodipidina de outro paciente, mas que não resultou em hipotensão. *Descrições extraídas de fontes citadas. Ver texto original para definições. Tab. 1: Definições relevantes. Relação dos termoschaves Os erros de medicação são mais comuns do que os eventos adversos de fármacos, porém resultam em dano em menos de 1% do tempo. Cerca de 25% dos eventos adversos de fármacos são decorrentes de erros de medicação [13], apresentado na área verde da Fig. 1 à direita. 3 Reações adversas ao medicamento representam dano causado pela ação de um medicamento, fornecido em doses habituais mostrado na área verde escura (por exemplo, insuficiência cardíaca congestiva por metoprolol). Erro de Medicação Eventos Adversos ao Medicamento representa lesões causadas por uso de medicamento (por exemplo, hematoma por overdose de tirofiban). A área cinza clara representa lesões não sérias resultando de titulação apropriada da dose e doenças recorrentes resultando de redução ou descontinuação apropriadas de terapia com o medicamento, isto é geralmente excluído de estudos de eventos adversos de medicamento. Erro de Medicação Causas Causas A maioria dos erros de medicação não ocorre em situações de emergência, e sim durante a realização de tarefas clínicas rotineiras [10]. A origem desses erros pode estar em qualquer estágio do processo da prescrição inicial de uma infusão até a sua administração [16]. Este é um processo complexo [17] e pode levar a uma ampla gama de erros diferentes [18-23] (Fig. 2). Um dos motivos dos eventos adversos serem tão comuns é que os médicos são humanos e assim, propensos a erro. O influente estudo de Wilson et al. [24] encontrou que o erro humano foi um fator significativo. A maioria (81%) dos eventos adversos em seu estudo foi associada a um ou mais fatores humanos, como falta de conhecimento, cuidado ou atenção. Dos eventos que foram considerados altamente evitáveis, menos de 1% foram associados a erro humano. Outros estudos também encontraram que o erro humano é um fator chave contribuinte para os eventos adversos [25-29]. Fontes de Erro de Medicação Transcrição incorreta (por exemplo, do verbal para escrito ou do papel para formato digital) Confusão de pacientes (por exemplo, distrações e interrupções durante a administração do medicamento) Confusão de medicamentos (por exemplo, falta de iluminação em um turno noturno, nomes e embalagens semelhantes de medicamentos). Erros no calculo da concentração do medicamento Data de validade passada/errada/omitida Uso de diluentes inapropriados Erro de M edicação Contaminação das soluções Dificuldadeno manuseio de certas técnicas IV de preparação (por exemplo, uso de múltiplos pequenos frascos para uma única administração) Erro dearmazenamento Mistura insuficiente dos ingredientes (por exemplo, dissolução insuficiente de medicamentos em pó) Incompatibilidades (por exemplo, devido a uma diferença de pH) Adsorção (recipiente/IV conjuntos) Fig. 2: Fontes de riscos, que podem levar a um erro de medicação. 4 Falta ou erro no rótulo de soluções Taxa de infusão incorreta Transferência incompleta do conteúdo dos recipientes Exemplos comuns que levam a Erro de Medicação Duas principais causas aumentam a incidência de Erro de Medicação [10]: - carga de trabalho do enfermeiro (razão paciente para enfermeiro, taxa de ocupação, razão de leitos por enfermeiro) - tamanho da unidade (complexidade da organização) Armazenamento de diferentes fármacos, como fármacos de alerta máximo (KCl) e solução padrão (NaCl) próximos um do outro. Mesmo tamanho – diferentes escalas. Rótulos e nomes de fármaco de aparência / nome parecido. 5 Incompatibilidade de Fármaco Consequências Os erros e irregularidades na preparação do fármaco IV podem ter uma ampla gama de consequências variando de sem efeito danoso a sério até fatal. A gravidade depende do fármaco utilizado e de fatores específicos de cada caso individual. 6 Praticamente todos os erros de medicação levam a uma dose errada do fármaco (Tab.2). Ou o paciente recebe uma dose muito acima ou muito abaixo da prescrita. A transcrição errada e rotulagem incorreta podem tanto levar a consequências muito graves como a simplesmente uma dose errada do fármaco. Esses erros podem levar a uma troca de pacientes ou a uma troca do fármaco prescrito até uma via errada de aplicação, um horário errado para a aplicação, omissão do fármaco ou até mesmo efeitos colaterais ou infecções. Causas Conseqüências 7 dose errada paciente errado medicamento errado via errada tempo errado taxa de fluxo errado dose omitida Transcrição errada Rotulagem errada Cálculo errado Técnicas de difícil preparação Transf. incompleta do recipiente Adsorção(recipiente/IV conjunto) Fluxo incorreto Mistura insuficiente dos ingredientes Incompatibilidades Uso de diluentes inapropriados Contaminação desoluções Armazenamento errado Validade passada / errada / omitida efeitos infecções colaterais Desde o início da década de 70 foram publicados inúmeros estudos da quantidade de erros de medicação parenteral [30]. O National Patient Safety Agency (Agência Nacional de Segurança ao Paciente) no Reino Unido compilou estimativas mostrando os tipos de incidente com erro de medicação que realmente ocorrem (Fig. 3). Foram avaliados mais de 14.000 relatos de incidentes com medicamentos injetáveis durante 18 meses [31]. Foi encontrado que em mais de 4.107 casos (28,9% do total), o erro de medicação mais frequente foi de dose, concentração ou frequência errada do fármaco prescrito. Dose errada, potência ou frequência Tipo de incidente com o Medicamento Medicamento/ ingrediente omitido Medicamento/ remédio errado Quantidade errada Via de administração errada Rótulo do medicamento omitido / errado / transposta Formulação errada Método de preparação/f ornecimento errado Incompatibilidade entre paciente e medicamento Validade passada/omitida/errada Armazenamento errado Outros Porcentagem Fig. 3: Porcentagem de tipo de incidente com medicação [31]. 8 Incompatibilidade de Fármaco Consequências Custos Os custos financeiros dos eventos adversos, em termos de tratamento adicional e acréscimo de dias em hospitais, são consideráveis. Um dos achados mais consistentes das revisões de registro é que, em média, um paciente sofrendo de um evento adverso permanece um adicional de seis a oito dias no hospital. Quando as somas são feitas e os achados extrapolados em nível nacional, os custos são expressivos [32]. Na Grã-Bretanha, o custo de eventos adversos evitáveis é de 1 milhão de libras por ano somente em dias perdidos com internação [33]. Os custos adicionais com tempo perdido para o trabalho, benefícios por invalidez e outras consequências econômicas são ainda maiores. O relatório do Instituto de Medicina dos EUA estimou que os erros médicos evitáveis resultam em custos totais (incluindo o gasto com cuidado adicional causado pelos erros, perda em renda, produtividade doméstica e invalidez) entre 17 e 29 bilhões de dólares por ano nos hospitais dos EUA [34]. Uma pesquisa na Austrália mostrou que os custos totais com eventos adversos representam 15,7% do gasto total em custos hospitalares diretos [35]. Outros danos significativos associados aos eventos adversos são humanos: o dano sofrido pelo paciente. Os pacientes que apresentam um evento adverso são 4-7 vezes mais propensos a morrer do que aqueles que não o apresentam [35]. Vincent et al. [32] encontraram que 19% dos eventos adversos resultam em prejuízo físico moderado, 6% em prejuízo permanente e 8% em morte. 9 Fig. 4: Estimativa dos possíveis custos adicionais como consequência de complicações causadas pelo erro de medicação. A fim de facilitar a atribuição de cada complicação no cálculo de custo, foram introduzidos níveis de gravidade (Dean e Barber Escala 1). Impacto financeiro Efeitos adversos do erro de medicação aumentam o período de hospitalização do paciente e os custos totais para os hospitais. As complicações graves causadas pelo erro de medicação podem levar a um custo adicional para o profissional de saúde de até 56.670 euros por caso. Custos relacionados ao risco para a instituição de saúde Pode ser feita uma avaliação do custo do risco designando custos ao seu tratamento clínico relacionado e duração prolongada de permanência resultante. O custo pode ser calculado utilizando o custo diário médio [Gianino 2007, Bertolini 2005] do tratamento clínico esperado. A Fig. 4 apresenta os resultados desse cálculo para exemplos selecionados de complicações. Conclusão A prevenção dos eventos adversos de fármacos decorrentes de interações farmacológicas pode resultar em economia no orçamento para o profissional de saúde. No caso de complicações graves que requerem tratamento integral na UCI por diversos dias de hospitalização, um hospital pode economizar entre 7.556€ e 56.670 € por caso. 10 Erro de Medicação Para prevenir o erro de medicação e garantir efetivamente o tratamento do paciente com segurança, é importante combinar o produto às medidas organizacionais. Quanto mais bem sucedidas forem as verificações de segurança adicionadas, mais seguros serão para todo o sistema. Algumas estratégias concretas de segurança a serem implementadas na rotina clínica estão descritas na Fig. 5. Medidas de Produtos Estratégias preventivas Concentrações padrão pré-preparada pela farmácia ou indústria [2, 21,36, 37] Rótulo / Conceito de código de cores [38, 39] Compatibilidade do banco de dados [40] Medidas Organizacionais Deve ser o objetivo de todo funcionário do setor de saúde, garantir os 9 “Pontos Corretos” apresentados na caixa verde à direita. Treinamento e educação compreensiva de toda a equipe envolvida [2,10,21,44] Diferentes áreas de armazenamento para medicamentos importantes (por exemplo, cloreto de potássio concentrado) [45] Fig. 5: Exemplos para prevenir os erros de medicação. 11 Os 9 “Pontos Corretos” da Prevenção Efetiva IV bombas com manejo intuitivo e banco de dados de medicamentos integrado [10, 41-43] Medidas de Produtos - Paciente correto Código de barra / Matrix de dados para preparar o manejo de dados e fechar o ciclo para o paciente [10] - Fármaco correto - Via correta - Tempo correto - Dose correta - Documentação correta - Ação correta - Forma correta Farmacêuticos clínicos baseados na enfermaria [46,47] 12 Sistema de relato de incidentes [10, 47, 48] Medidas organizacionais - Resposta correta Incompatibilidade de Fármaco Prevenção do Risco Farmacêuticos Medicamentos em Ecoflac® plus prontas para o uso Os medicamentos B. Braun pré-misturadas estão prontas para infusão direta e conveniente. Redução das etapas de preparação da medicação e tempo. Risco de erro de medicação reduzido por uma maior precisão da dose. Sistema NuTRIflex® Osistema NuTRIflex® éum sistema de multi-bolsas de câmara “ pronto para infundir” para Nutrição Parenteral Total (TPN). Combina conveniência comsegurança. Tempo e etapas da preparação de medicamento reduzido vs. componentes do produto. Livre de Látex, DEHP e PVC. Conceito do Rótulo Os produtos farmacêuticosB.Braun fornecem proteção máxima contra erros de medicação baseadosno conceito de rótulo/embalagem integrado. A diferenciação efetiva entre as categorias de medicação e solução éalcançada através de cores e texto muito grandes para informações relevantes. Ecoflac® plus A adsorção do medicamento ao PVCpode causar erro de do sagem, e como conseqüênci a, pode-se causar custosadicionais e erros de mediç ão. Ecoflac® pl us é produzido a partir de polietileno de grau médico. Este polímero é q uimicamente inerte e t oxicologicamente seguro, livre de plastificantes, aditivos e outros compostos que podem potencialmente migrar para a preparação final. ConComp® Banco de dado s livre sobre medicamentos comp atíveis com Ecoflac® plus. 13 Oferece informação sobre interações entre cert os medicamentos, soluções transportadoras e materiais recipientes. Oferece uma visão global da literat ura cientifica sobre i ncompatibilidade do medicamento com o recipiente. B. BraunSpace Space Online Suite permite uma rede de bombas de infusão para: Revisão dasubstituição da dose e correçõe s para melhora à prática clínica. Manteras listas de medic amento em todas as bombas atualizadas por uma biblioteca ce ntral de medicame nto. As bombas de n i fusão doB. Braun Space temuma biblioteca de medicamentos integrado par aser editada pelo hospital. Isto permite: Escolha de medic amentos a partir deuma lista de medicamentospara reduzir erros de digitação. Program ação de limites de dose para reduzir erros de dose. B. BraunSpace GlucoseControl percebe níveis de glicose seguros e confiáveis em pacientes critic amente doentes comuma redução significante dos riscos dehiper- ehipoglicemia. Algoritmo de dosagem intelige nte. Integração da nutrição enteral e parenter al e determina exatamentea taxa de insulina e o tempo da próxima amostra. Certofix© Multilumem Cateteres Os cateteres Multilumen previnemo erro de medicação pela redução de incompatibilidade de medicame nto através: Lumensseparados codificados por cor (distal, medi al e proximal) previnem a mistura desoluções e medicamentos. Saídasseparadas garantemuma diluiç ão imediata dasolução individual / medicamentoatravés da corrente sanguínea desta forma prevenindo reações de incompatibilidade. Intrafix® SafeSet A nova braçadeira em rolo paraadministração de conjuntos IV: a melhor infusão sobre controle - fornece uma taxa de fluxo mais precisa com me nos dificuldade. Facilidade de seleçã o da taxa de queda– até da taxa de“ KVO” – com controle da taxa de fluxo maisfino e mais flexível. O novo design contribui para segurança do paciente por meio de maior precisão e estabilidade dofluxo. 14 Erro de Medicação Literatura Literatura [1] Craven DH, Hirnle CJ (2007) Fundamentals of nursing – human death and function. 5th Edition, Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins 29: 566 [2] Cousins DH, Sabatier B, Begue D, Schmitt C, Hoppe-Tichy T (2005) Medication errors in intravenous drug preparation and administration: a multicentre audit in the UK, Germany and France. QSHC 14: 190195 [3] Douglas JB, Hedrick C (2001) Pharmacology Infusion therapy in clinical practice. Philadelphia: Saunders 176-208 [4] Friedman AL, Geoghegan SR et al. (2007) Medication errors in the outpatient setting: classification and root cause analysis. Arch Surg 142; 3: 278-288 [5] Williams DJP (2007) Medication errors. 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J Nurs Care Qual 25: 240-247 18 Erro de Medicação Descrição do Produto NuTRIflex® Lipid Composição NuTRIflex® Lipid (misturado e pronto para uso 1250 mL) Princípios Ativos NuTRIflex® peri plus plus sem especial Lipid eletrólitos Isoleucina Leucina Lisina hidratada Ʌ Lisina Cloridrato de lisina Ʌ Lisina Metionina Fenilalanina Treonina Triptofano Valina Arginina Cloridrato Monoidratado de Histidina Ʌ Histidina Alanina Ácido aspártico Ácido glutâmico Glicina (Ʌ ácido aminoacético) Prolina Serina Glicose monoidratada Ʌ glicose anidra Óleo de soja Triglicérides de cadeia média especial sem eletrólitos 2,34 g 3,13 g – 2,82 g 3,76 g – 2,82 g 3,76 g 3,065 g 4,105 g 5,48 g – 4,10 g 5,48 g 4,47 g – 2,84 g – 3,41 g 2,73 g – – 4,975 g 3,98 g – 2,26 g 1,96 g 3,51 g 1,82 g 0,57 g 2,60 g 2,70 g 1,69 g 2,73 g 2,35 g 4,21 g 2,18 g 0,68 g 3,12 g 3,24 g 2,03 g – 2,35 g 4,21 g 2,18 g 0,68 g 3,12 g 3,24 g – 3,98 g 3,42 g 6,145 g 3,175 g 1,00 g 4,505 g 4,725 g 2,96 g – 3,42 g 6,145 g 3,175 g 1,00 g 4,505 g 4,725 g – 1,25 g 4,85 g 1,50 g 1,50 g 5,82 g 1,80 g 1,50 g 5,82 g 1,80 g 2,19 g 8,49 g 2,625 g 2,19 g 8,49 g 2,625 g 3,50 g 4,21 g 4,21 g 6,135 g 6,135 g 1,65 g 1,98 g 1,98 g 2,89 g 2,89 g 3,40 g 3,00 g 88,0 g 4,08 g 3,60 g 165,0 g 4,08 g 3,60 g 165,0 g 5,95 g 5,25 g 198,0 g 5,95 g 5,25 g 198,0 g 80,0 g 150,0 g 150,0 g 180,0 g 180,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g 25,0 g Indicações Quando a alimentação oral ou enteral não for possível, insuficiente ou contraindicada. Contraindicações Choque agudo, fase aguda do infarto do miocárdio e cerebral, transtornos graves da coagulação sanguínea, tromboembolismo agudo ou embolia gordurosa, dano hepático irreversível, colestase intra-hepática, uremia grave quando o serviço de diálise não está disponível, transtornos do metabolismo lipídico, como hiperlipidemia patológica e condições associadas ao acúmulo de triglicérides durante a nutrição parenteral, erros inatos do metabolismo de aminoácidos, diabetes mellitus não tratada ou com complicações, especialmente na presença de coma relacionado à cetoacidose ou pré-coma diabético. Essas infusões não devem ser administradas em neonatos e crianças pequenas com idade até 24 meses. Precauções 19 NuTRIflex® Lipid peri plus com eletrólitos plus sem eletrólitos especial especial sem eletrólitos Diidrogenofosfato de sódio Diidróxido de sódio Cloreto de sódio Acetato de sódio triidratado Acetato de potássio Acetato de magnésio tetraidratado Diidrocloreto de cálcio Acetato de zinco diidratado Aminoácidos totais Nitrogênio total Glicose total Lipídeos totais Energia total (KJ/Kcal) Energia não derivada de proteína (KJ/Kcal) Osmolalidade (mOsm/kg) Osmolaridade (teórico) (mOsm/L) Eletrólitos: Sódio Potássio Cálcio Magnésio Zinco Cloreto Fosfato Acetato 1,170 g 2,34 g – 3,120 g – 0,800 g 0,976 g – 1,464 g – 1,081 g 0,544 g 0,503 g 0,277 g – – 0,473 g 0,313 g – – 2,943 g 3,434 g – 4,611 g – 0,644 g 0,858 g – 1,137 g – 0,441 g 0,588 g – 0,779 g – 6,6 mg 6,58 mg – 8,78 mg – 40 g 48 g 48 g 71,8 g 71,8 g 5,7 g 80 g 50 g 4000/955 6,8 g 150 g 50 g 5300/1265 6,8 g 150 g 50 g 5300/1265 10 g 180 g 50 g 6175/1475 10 g 180 g 50 g 6175/1475 3330/795 4500/1075 4500/1075 5005/1195 5005/1195 920 1540 1350 2090 1840 840 1215 1055 1545 1330 mmol 50 30 3,0 3,0 0,03 48 7,5 40 mmol 50 35 4,0 4,0 0,03 45 15 45 – – – – – – – – – mmol 67 47 5,3 5,3 0,04 60 20 60 – – – – – – – – – Administrar com cautela em condições com metabolismo lipídico comprometido como na insuficiência renal, diabetes mellitus, pancreatite, função hepática comprometida, hipotireoidismo (se hipertrigliceridêmico), sepse e em condições com metabolismo alterado de aminoácidos. Assim como outras soluções contendo glicose, a administração de formulações de NuTRIflex® Lipids pode levar a hiperglicemia. Os níveis sanguíneos de glicose devem ser monitorados e a taxa de infusão ajustada ou insulina deve ser administrada se ocorrer hiperglicemia. A capacidade do paciente de eliminar a gordura infundida da circulação deve ser monitorada. Especialmente quando o produto é administrado por longos períodos de tempo, o hemograma, a coagulação sanguínea, a função hepática e a contagem plaquetária do paciente devem ser regularmente monitorados. Em pacientes com suspeita de apresentar transtornos do metabolismo lipídico, deve ser excluída a lipemia de jejum. No caso de hipertrigliceridemia de jejum, a administração de lipídeos é contraindicada. Similarmente, a hipertrigliceridemia 12 horas após a infusão lipídica indica transtornos do Deve ser administrado com cautela em pacientes com disfunção cardíaca ou renal. Transtornos do fluido, de eletrólitos e no equilíbrio ácido-base, como por exemplo, super-hidratação, hipercalemia, acidose, devem ser corrigidos antes da administração. A infusão muito rápida pode causar sobrecarga de fluido levando à hiper-hidratação, estados congestivos, edema pulmonar, comprometimento da capacidade de difusão pulmonar. 20 metabolismo lipídico. Fluidos, eletrólitos e equilíbrio ácido-base devem ser monitorados. Assim como todas as soluções parenterais administradas através de um cateter venoso periférico/central, devem ser tomadas precauções assépticas rigorosas. Cuidado deve ser tomado para evitar complicações da cateterização, incluindo embolia aérea e trombose venosa. Efeitos indesejáveis São raros os efeitos indesejáveis relacionados aos componentes de NuTRIflex® Lipid peri, NuTRIflex® Lipid plus, NuTRIflex® Lipid plus sem eletrólitos, NuTRIflex® Lipid especial e NuTRIflex® Lipid especial sem eletrólitos. Os efeitos que ocorrerem são geralmente reversíveis e desaparecem quando a terapia é descontinuada. Náusea ou vômito pode ocorrer ocasionalmente. No caso de uma infusão forçada, pode ocorrer diurese osmótica decorrente da alta osmolaridade. Durante a infusão em casos muito raros, os aminoácidos podem causar hiperazotemia e acidose. Reações imediatas (agudas) relacionadas ao lipídeo consistem em dispneia, cianose, reações alérgicas, hiperlipemia, hipercoagulabilidade do sangue, náusea, vômito, cefaleia, rubor facial, hipertermia, sudorese, calafrios, insônia, dor torácica e lombar. A infusão deve ser interrompida nesses casos. A infusão pode ser retomada após o desaparecimento dos sintomas e/ou os elevados níveis séricos de triglicerídeos com redução na dose e/ou na taxa de infusão. É recomendado monitoramento criterioso da condição geral do paciente e de seus níveis plasmáticos de triglicerídeos. Sujeito à prescrição médica. B. Braun Melsungen AG 34209 Melsungen, Alemanha Nutriflex® Nutriflex® Composição Nutriflex® (misturado e pronto para uso 1000 mL) Princípios Ativos Nutriflex® peri basal (40/80) (32/125) L-isoleucina 2,34 g 1,88 g L-leucina 3,13 g 2,50 g L-lisina HCl 2,84 g 2,27 g (equivalente a L-lisina) 2,27 g 1,82 g L-metionina 1,96 g 1,56 g L-fenilalanina 3,51 g 2,81 g L-treonina 1,82 g 1,45 g L-triptofano 0,57 g 0,46 g L-valina 2,60 g 2,08 g Glutamato de arginina 4,98 g 3,98 g (equivalente a Arginina 2,70 g 2,16 g e ao ácido glutâmico) 2,28 g 1,82 g 1,69 g 1,35 g L-histidina ・HCl ・H2O plus (48/150) 2,82 g 3,76 g 3,41 g 2,73 g 2,35 g 4,21 g 2,18 g 0,68 g 3,12 g 5,98 g 3,24 g 2,74 g 2,03 g Special (70/240) 4,11 g 5,48 g 4,97 g 3,98 g 3,42 g 6,15 g 3,18 g 1,00 g 4,54 g 8,72 g 4,73 g 3,99 g 2,96 g 1,50 g 5,82 g 1,80 g 1,47 g 1,98 g 4,08 g 3,60 g 165,00 g 2,19 g 8,49 g 2,63 g 2,15 g 2,89 g 5,95 g 5,25 g 264,00 g (equivalente à Histidina) L-alanina L-ácido aspártico L-(+)-ácido glutâmico Ácido aminoacético L-prolina L-serina Glicose ・ H2O (equivalente à glicose anidra) Cloreto de sódio Cloreto de cálcio ・2H2O 1,25 g 4,85 g 1,50 g 1,22 g 1,65 g 3,40 g 3,00 g 88,00 g 1,00 g 3,88 g 1,20 g 0,98 g 1,32 g 2,72 g 2,40 g 137,50 g 80,00 g 0,17 g 0,37 g 125,00 g 150,00 g 240,00 g 1,40 g – – 0,53 g 0,53 g 0,60 g Acetato de magnésio ・4H2O 0,86 g 1,23 g 1,23 g 1,08 g Diidrofosfato de sódio ・ 2H2O Diidrofosfato de potássio Acetato de sódio ・ 3H2O Hidróxido de potássio Hidróxido de sódio Água para injetáveis para – – 3,12 g – 0,78 g 1,56 g 1,74 g 3,20 g – 1,56 g 2,00 g 1,63 g 21 0,52 g 0,96 g 1,40 g 0,62 g 0,50 g 0,10 g 0,23 g 1,14 g 1000 mL 1000 mL 1000 mL 1000 mL Aminoácidos totais (g/L) Nitrogênio total (g/L) Carboidratos totais (g/L) Energia total kJ/L (kcal/L) Energia não proveniente de proteína kJ/L (kcal/L) Osmolaridade (mOsm/L) Eletrólitos Na+ K+ Ca++ Mg++ Cl– H2PO4– Acetato peri (40/80) 40 5,7 80 2010 (480) 1340 basal (32/125) 32 4,6 125 2640 (630) 2090 plus (48/150) 48 6,8 150 3310 (790) 2510 Special (70/240) 70 10,0 240 5190 (1240) 4020 (320) 900 mmol 27,0 15,0 2,5 4,0 31,6 5,7 19,5 (500) 1140 mmol 49,9 30,0 3,6 5,7 50,0 12,8 35,0 (600) 1400 mmol 37,2 25,0 3,6 5,7 35,5 20,0 22,9 (960) 2100 mmol 40,5 25,7 4,1 5,0 49,5 14,7 22,0 Indicação Nutrição parenteral. Contraindicações Nutriflex® é contraindicado em casos de hiperglicemia, transtornos do metabolismo de aminoácidos, insuficiência cardíaca congestiva manifestada, choque não tratado, super-hidratação, elevados níveis plasmáticos de potássio, acidose. Na insuficiência hepática ou renal, a dose deve ser individualmente ajustada, Em razão da composição específica dos nutrientes, o uso de Nutriflex® em recém-nascidos, crianças pequenas e crianças até o 2º ano de vida não é recomendado. Precauções Ionograma sérico, balanço hídrico, níveis sanguíneos de glicose e equilíbrio ácido-base devem ser monitorados. Possíveis reações de intolerância (náusea, vômito, calafrios) e perda renal de glicose e aminoácidos com subsequente desequilíbrio de aminoácidos são decorrentes de uma taxa de infusão muito elevada. Reações adversas Não são esperadas reações adversas e, além disso, não foram relatadas até o momento, se forem observadas as contraindicações, recomendações de dose, advertências e precauções. Sujeito a veda somente por farmacêuticos. B. Braun Melsungen AG 34209 Melsungen, Alemanha Erro de Medicação Descrição do Produto Gentamicina Solução para infusão B. Braun 1mg/mL, solução para infusão B. Braun 3mg/mL Informação de prescrição Composição Gentamicina 1 mg/mL: 1 mL de solução contém 1 mg de gentamicina, como sulfato de gentamicina. 1 frasco de polietileno de 80 mL contém 80 mg de gentamicina. Gentamicina 3 mg/mL: 1 mL de solução contém 3 mg de gentamicina, como sulfato de gentamicina. 1 frasco de polietileno de 80 mL contém 240 mg de gentamicina. 1 frasco de polietileno de 120 mL contém 360 mg de gentamicina. Indicações: Tratamento de infecções graves ocasionadas por bactérias suscetíveis à gentamicina. Gentamicina 1 mg/mL e 3 mg/mL podem ser utilizadas para o tratamento de: – Infecções complicadas e recorrentes no trato urinário – Infecções nosocomiais no trato respiratório incluindo pneumonia grave – Infecções intra-abdominais, incluindo peritonite – Infecções do tecido cutâneo e mole, incluindo queimaduras graves – Infecções ósseas, incluindo articulações – Infecções no sistema nervoso central, incluindo meningite – Sepse, incluindo bacteremia e sepse neonatal – Endocardite bacteriana – Infecções cirúrgicas Contraindicações: Hipersensibilidade à gentamicina ou outros aminoglicosídeos ou a qualquer um dos excipientes. Efeitos indesejáveis Infecções e infestações: Superinfecção (com germes resistentes à gentamicina) Sangue e sistema linfático: Trombocitopenia, reticulocitopenia, leucopenia, eosinofilia, granulocitopenia, anemia, discrasia Sistema imunológico: Reações de hipersensibilidade de graus variados de gravidade Transtornos do metabolismo e nutrição: Hipocalemia, Hipocalcemia, Hipomagnesemia, perda de apetite Transtornos psiquiátricos: Confusão, alucinações, depressão mental Sistema nervoso: Polineuropatias, parestesia periférica, encefalopatia, convulsões, bloqueio neuromuscular, tontura, vertigem, transtorno de equilíbrio, cefaleia Transtornos de ouvido e labirinto: Dano vestibular, perda auditiva, doença de Meniére, zumbido Transtornos gastrintestinais: Náusea, vômito, soluços, constipação, boca seca Transtornos do tecido cutâneo e subcutâneo: Exantema alérgico de pele, vermelhidão de pele Transtornos do tecido musculoesquelético, conjuntivo e do osso: Mialgia Transtornos do trato renal e urinário: Comprometimento da função renal, muito raramente até insuficiência renal aguda Transtornos gerais, condições no local de administração: Temperatura corporal elevada, perda de peso, dor no local da injeção Achados no exame laboratorial: Valores elevados de SGOT, SGPT, fosfatase alcalina, nitrogênio úrico sanguíneo Advertências / Precauções Em pacientes com comprometimento renal avançado ou com surdez préexistente no ouvido interno, Gentamicina 1 mg/mL e 3 mg/mL devem ser utilizados somente se o seu uso for considerado essencial pelo médico. A frequência ou dose de administração devem ser reduzidas em pacientes com função renal comprometida. Como gentamicina tem propriedades bloqueadoras neuromusculares, deve ser tomada cautela especial em pacientes com doenças neuromusculares pré-existentes (por exemplo, miastenia grave, doença de Parkinson). Isto também se aplica aos pacientes recebendo concomitantemente relaxantes musculares (por 22 – Monitorar a função renal antes, durante e após o tratamento. – Ajustar a dosagem rigorosamente de acordo com o clearance de creatinina (ou concentração sérica de creatinina). Em pacientes com função renal comprometida, ajustar a dosagem de acordo com o desempenho renal. – Em pacientes com função renal comprometida, levar em consideração a gentamicina administrada localmente (por inalação, instilação intratraqueal) ao determinar a dose para a administração sistêmica. – Monitorar as concentrações séricas de gentamicina durante a terapia em todos os tratamentos problemáticos. – Em pacientes com dano pré-existente no ouvido interno (comprometimento auditivo o função comprometida de equilíbrio), ou quando o tratamento for de longo prazo, é necessário monitoramento adicional da função do equilíbrio e da audição. – A terapia deve se limitar a 10 - 14 dias (normalmente 7 - 10 dias). – Evitar a terapia com aminoglicosídeos imediatamente após tratamento anterior com aminoglicosídeos; se possível, deve haver um intervalo de 7 - 14 dias entre os tratamentos. – Se possível, evitar a administração concomitante de outras substâncias potencialmente ototóxicas e/ou nefrotóxicas. Se isto for inevitável, é obrigatório o monitoramento cuidadoso especialmente da função renal e da audição. – Garantir hidratação e produção de urina adequada. Interações Deve ser considerado o aumento ou até mesmo a potenciação do efeito ototóxico ou nefrotóxico quando gentamicina for administrada concomitantemente com outras substâncias apresentando efeitos similares, como anfotericina B, colistina, ciclosporina, cisplatina, vancomicina e diuréticos da alça, como ácido etacrínico e furosemida. Existe risco especialmente de dano renal grave ao realizar a anestesia com metoxiflurano em pacientes tratados com gentamicina. A atividade bloqueadora neuromuscular de aminoglicosídeos é intensificada por éter e relaxantes musculares. Em especial, se gentamicina for administrada durante ou imediatamente após a cirurgia, o bloqueio neuromuscular pode ser intensificado e prolongado se forem utilizados relaxantes musculares nãodespolarizantes. Gravidez A administração deve ser restrita a casos em que a indicação seja imprescindível. Lactação: Gentamicina é excretada em pequenas quantidades no leite materno. Existe um risco que a flora intestinal de crianças menores seja alterada após a ingestão de gentamicina pelo leite materno. Deve ser considerada a descontinuação da lactação durante o tratamento ou optar por um tratamento alternativo mais seguro. Efeito na capacidade de dirigir/operar máquinas: Gentamicina pode levar a tontura ou vertigem, podendo assim influenciar negativamente a capacidade do paciente de dirigir ou operar máquinas. Mantenha fora do alcance e da visão de crianças. Somente para prescrição! Data da primeira autorização / renovação da autorização: Detentor da autorização para comercialização: B. Braun Melsungen AG 34209 Melsungen, Alemanha exemplo, na administração perioperatória de gentamicina). Pode ocorrer resistência cruzada e hipersensibilidade a aminoglicosídeos. Para reduzir o risco de efeitos indesejáveis, especialmente nefrotóxicos e ototóxicos, seguir as seguintes instruções: 23 Tobramicina Solução para infusão B. Braun 1 mg/mL, solução para infusão B. Braun 3 mg/mL. Informações de prescrição Composição Tobramicina 1 mg/mL: 1 mL de solução contém 1 mg de tobramicina. 1 frasco de 80 mL contém 80 mg de tobramicina. Tobramicina 3 mg/mL:1 mL de solução contém 3 mg de tobramicina. 1 frasco de 80 mL contém 240 mg de tobramicina. 1 frasco de 120 mL contém 360 mg de tobramicina. Indicações: Tratamento de infecções graves ocasionadas por bactérias suscetíveis à tobramicina. Tobramicina em solução para infusão de 1 mg/mL e 3 mg/mL pode ser utilizada em: Transtornos sépticos, infecções no trato respiratório inferior, Infecções dos órgãos urinários, Infecções intra-abdominais, Infecções no tecido cutâneo, mole e no osso, incluindo infecções por queimadura/ferida, Endocardite bacteriana, Infecções no sistema nervoso central, incluindo meningite. Contraindicações: Hipersensibilidade à tobramicina ou a outros aminoglicosídeos ou a qualquer um dos excipientes. Efeitos indesejáveis Sob determinadas condições, tobramicina apresenta efeitos ototóxicos e/ou nefrotóxicos. O comprometimento renal não é comumente observado em pacientes tratados com tobramicina, sendo normalmente reversível após a retirada do fármaco. A toxicidade pode ocorrer com mais frequência em pessoas com insuficiência renal, em pacientes que recebem administração de outras substâncias ototóxicas ou nefrotóxicas, no tratamento de longo prazo e recorrente e/ou em pessoas que ultrapassarem a dose recomendada. O risco ototóxico pode aumentar com a idade e com o grau de desidratação. Advertências / Precauções Em razão do potencial nefrotóxico e ototóxico dos aminoglicosídeos, os pacientes devem ser mantidos sob observação clínica criteriosa durante o tratamento. Quando possível, recomenda-se obter audiogramas em série de pacientes com idade suficiente para serem testados, especialmente nos pacientes de alto risco. É essencial o monitoramento da função renal e da função do oitavo nervo craniano quando for provado ou houver suspeita de comprometimento renal e, também naqueles cuja função renal está inicialmente normal, porém apresentam sinais de disfunção renal durante o tratamento. As concentrações séricas do fármaco devem ser monitoradas durante o tratamento sempre que possível. É especialmente importante monitorar criteriosamente os níveis séricos em pacientes com conhecido comprometimento renal. As concentrações séricas de vale de mais de 2 microgramas/mL podem indicar acúmulo no tecido devendo ser evitadas com a redução da dose ou aumentando o intervalo entre as doses. Cloreto de Sódio 0,9% p/v para Infusão Intravenosa Forma farmacêutica Solução para infusão Composição 1000 mL de solução contém Princípios Ativos: Cloreto de Sódio 9,0 g Excipientes: Água para Injetáveis Concentrações de eletrólitos: Sódio 154 mmol/L Cloreto 154 mmol/L Osmolaridade teórica: 308 mOsm/L Acidez na titulação (para pH 7,4): < 0,3 mmol/L pH: 4,5 – 7,0 Indicações – Substituição de fluido e eletrólitos na alcalose hipoclorêmica; – Perda de cloreto; – Substituição de curto prazo do volume intravascular; – Desidratação hipotônica; – Desidratação isotônica; – Solução veículo para concentrados de eletrólitos e medicamentos compatíveis; – Uso externo para irrigação de ferida e umedecimento de apósitos para ferida. 24 Concentrações séricas máximas acima de 12 microgramas/mL durante um período maior de tempo podem estar associadas a efeitos tóxicos, devendo ser evitadas. A urina deve ser examinada para aumento da excreção de proteína, células e cilindros. A creatinina sérica ou o clearance de creatinina devem ser periodicamente medidos. Sempre que possível, recomenda-se que os pacientes com idade suficiente sejam testados com audiogramas em série, especialmente os pacientes de alto risco. Os níveis séricos de cálcio, magnésio e sódio devem ser monitorados. O risco de reações tóxicas é maior em pacientes com função renal comprometida, em pacientes idosos, desidratados e nos pacientes em tratamento com altas doses de longo prazo com cursos repetidos de tratamento. Aconselha-se cautela em pacientes com anormalidades vestibulares ou cocleares. Deve ser evitada a associação de tobramicina com diuréticos muito potentes ou, em geral, com qualquer substância ototóxica ou nefrotóxica. Sinais de nefrotoxicidade ou ototoxicidade requerem ajuste de dose ou descontinuação do fármaco. O bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória foram relatados em animais após dosagens muitas vezes acima da dose recomendada. A possibilidade dessas reações ocorrerem em humanos não pode ser excluída e, especialmente, quando o fármaco é administrado em pacientes que receberem bloqueadores neuromusculares, anestésicos ou transfusões maciças de sangue anticoagulado com citrato. Se ocorrer bloqueio neuromuscular, ele pode ser revertido pela administração de sais de cálcio. Em razão dos efeitos bloqueadores neuromusculares, os aminoglicosídeos devem ser utilizados com cautela em pacientes com transtornos neuromusculares, como por exemplo, miastenia grave ou parkinsonismo. Em pacientes com lesões de queimaduras extensas, a farmacocinética dos aminoglicosídeos pode ser alterada, podendo resultar em redução nas concentrações séricas. É importante monitorar as concentrações séricas. É importante que os pacientes em tratamento com aminoglicosídeos estejam bem hidratados durante o tratamento. Os aminoglicosídeos podem ser absorvidos em quantidades significativas a partir da superfície corporal por irrigação ou aplicação local, podendo causar neurotoxicidade e nefrotoxicidade. Isto também deve ser levado em consideração na dosagem total em caso de administração sistêmica concomitante. Tobramicina deve ser administrada com cautela em bebês prematuros e em neonatos devido à imaturidade renal desses pacientes; isto resulta em aumento na meia-vida sérica do produto. Somente para prescrição! Data da primeira autorização / renovação da autorização: Detentor da autorização para comercialização: B. Braun Melsungen AG 34209 Melsungen, Alemanha Contraindicações Cloreto de Sódio a 0,9 % p/v para Infusão Intravenosa não deve ser utilizado em estados de hiper-hidratação. Advertências especiais e precauções para uso Cloreto de Sódio a 0,9 % p/v para Infusão Intravenosa deve somente ser administrado com cautela em casos de – hipocalemia – hipernatremia – hipercloremia – transtornos em que é indicada a restrição do consumo de sódio como na insuficiência cardíaca, edema generalizado, edema pulmonar, hipertensão, eclâmpsia, insuficiência renal grave. O monitoramento do paciente deve incluir verificações regulares do ionograma sérico e do equilíbrio hídrico. Devem ser evitadas elevadas taxas de infusão em casos de desidratação hipertônica devido a possíveis aumentos na osmolaridade plasmática e na concentração plasmática de sódio. No caso de infusão por pressão, que pode ser necessária em casos de emergência vital, todo o ar deve ser removido do recipiente e do equipo de infusão antes da solução ser administrada. Efeitos indesejáveis A administração pode levar a hipernatremia e hipercloremia. Sujeito a venda somente por farmacêuticos. B. Braun Melsungen AG 34209 Melsungen, Alemanha Erro de Medicação Descrição do Produto Amicacina Solução para infusão a 2,5 mg/mL, 5 mg/mL, 10 mg/mL Informações de prescrição Composição qualitativa e quantitativa Solução a 2,5 mg/mL para infusão i.v.: 1 mL de solução para infusão contém 2,5 mg de amicacina, como sulfato de amicacina. 1 frasco de 100 mL contém 250 mg de amicacina (como sulfato de amicacina). Solução a 5 mg/mL para infusão i.v.: 1 mL de solução para infusão contém 5 mg de amicacina, como sulfato de amicacina.1 frasco de 100 mL contém 500 mg de amicacina (como sulfato de amicacina). Solução a 10 mg/mL para infusão i.v.: 1 mL de solução para infusão contém 10 mg de amicacina, como sulfato de amicacina.1 frasco de 100 mL contém 1.000 mg de amicacina (como sulfato de amicacina). Excipiente: Cada 100 mL contém 15 mmol (354 mg) de sódio. Lista de excipientes: Cloreto de sódio, Hidróxico de sódio (para ajuste de pH), Água para injetáveis Indicações terapêuticas: Para o tratamento das seguintes infecções graves ocasionadas por bactérias suscetíveis à amicacina quando agentes antimicrobianos menos tóxicos não forem efetivos: Infecção nosocomiais no trato respiratório inferior, incluindo pneumonia grave, Infecções intra-abdominais, incluindo peritonite, Infecções complicadas e recorrentes no trato urinário, Infecções de pele e no tecido mole, incluindo infecções por queimadura-ferida, Endocardite bacteriana, Infecções intraabdominais pós-operatórias. A Solução para Infusão de Amicacina a 2,5 mg/mL, 5 mg/mL, e 10 mg/mL também pode ser utilizada no tratamento de pacientes com bacteremia que ocorre associado a ou, em que haja suspeita quando associada a qualquer uma das infecções listadas acima. A Solução para Infusão de Amicacina a 2,5 mg/mL, 5 mg/mL, e 10 mg/mL é comumente utilizada em combinação com outros antibióticos apropriados para abranger o espectro bacteriano encontrado na respectiva infecção. Deve ser dada consideração à orientação oficial sobre o uso apropriado de agentes antibacterianos Contraindicações: Hipersensibilidade à amicacina ou outros aminoglicosídeos ou a qualquer um dos excipientes. Miastenia grave. Advertências especiais e precauções para uso É necessária cautela com a administração em pacientes com comprometimento renal, em pacientes com dano auditivo ou vestibular, em pacientes com transtornos neuromusculares, e em pacientes tratados com outro fármaco aminoglicosídeo imediatamente antes da amicacina. Os efeitos tóxicos dos aminoglicosídeos, incluindo amicacina, são mais frequentes em pacientes com comprometimento renal, se doses acima da recomendada forem administradas, e se a duração recomendada de tratamento for ultrapassada. A segurança do tratamento em períodos acima de 14 dias não foi estabelecida. Outros fatores que aumentam o risco de toxicidade por aminoglicosídeos incluem idade avançada e desidratação. Doses diárias devem ser reduzidas e/ou o intervalo entre as doses aumentado no caso de sinais de disfunção renal, como: cilindruria, a presença de leucócitos ou eritrócitos, albuminúria, redução no clearance de creatinina, hipodensidade, hiperazotemia, elevação da creatinina sérica e oligúria. O tratamento deve ser descontinuado se a azotemia aumentar ou se o volume urinário reduzir gradualmente. A terapia com amicacina deve ser interrompida se ocorrer zumbido ou perda auditiva subjetiva ou se os audiogramas de acompanhamento mostrarem perda significativa da resposta de alta frequência. Durante o tratamento, o paciente deve estar bem hidratado e a função renal deve ser determinada no início do tratamento, especialmente em pacientes com comprometimento renal. A função renal também deve ser monitorada criteriosamente durante o tratamento, que é especialmente importante em pacientes idosos. Recomenda-se realizar exames audiométricos repetidos, especialmente se o paciente for de alto risco. Sempre que 25 Os aminoglicosídeos aplicados localmente como parte de um procedimento cirúrgico são rapidamente e praticamente absorvidos por completo (com exceção da bexiga urinária). Em associação à irrigação do campo cirúrgico utilizando preparações com aminoglicosídeos (independentemente da extensão), foi relatado o desenvolvimento de surdez irreversível, insuficiência renal e morte devido ao bloqueio neuromuscular. Uso pediátrico: Os aminoglicosídeos devem ser utilizados com cautela em pacientes prematuros e neonatais devido à imaturidade renal desses pacientes e ao prolongamento resultante da meia-vida sérica desses fármacos. Os produtos medicinais contêm 15 mmol (ou 354 mg) de sódio por 100 mL. Isto deve ser levado em consideração em pacientes com uma dieta controlada em sódio. Interação com outros produtos medicinais e outras formas de interação Um efeito antibacteriano sinérgico resulta da combinação com fármacos antibióticos beta-lactâmicos. Administração concomitante ou subsequente e administração sistêmica ou tópica de outras substâncias ototóxicas ou nefrotóxicas devem ser evitados em vista da possibilidade de efeitos aditivos. A toxicidade da amicacina pode ser aumentada pelas seguintes substâncias oto e/ou nefrotóxicas: Outros aminoglicosídeos, Outros quimioterápicos antiinfecciosos, como por exemplo, bacitracina, anfotericina B, cefalosporinas, vancomicina, canamicina, paromomicina, polimixina B, colistina, Citostáticos: carboplatina (em doses elevadas), cisplatina, oxaliplatina (especialmente em casos de insuficiência renal pré-existente), Imunossupressores: ciclosporina, tarolimo, Diuréticos de ação rápida, como por exemplo, furosemida ou ácido etacrínico (insuficiência renal funcional decorrente de desidratação, potencial ação ototóxica por si só). Pode resultar em surdez irreversível. Quando amicacina é combinada com um agente potencialmente nefro ou ototóxico, a capacidade auditiva e a função renal devem ser monitoradas com muito critério. No caso do uso concomitante com um diurético de ação rápida, o status de hidratação do paciente deve ser monitorado. Amicacina/anestesia com metoxiflurano: Os aminoglicosídeos podem aumentar o efeito do dano renal do metoxiflurano. Quando utilizados concomitantemente, são possíveis neuropatias extremamente graves. Amicacina/relaxantes musculares e outras substâncias: Em tratamento concomitante com amicacina e um fármaco tipo relaxante muscular (por exemplo, d-tubocurarina), agentes curarínicos, toxina botulínica, antibióticos de polimixina, procainamida, grandes quantidades de sangue preservado com citrato ou anestesia por inalação (por exemplo, halotano), deve ser esperado o aumento do bloqueio neuromuscular exercido por esses fármacos. No caso de cirurgia, o anestesista deve ser informado que este produto medicinal está sendo administrado. A injeção de sais de cálcio pode reverter o bloqueio neuromuscular decorrente de aminoglicosídeos. Indometacina pode aumentar a concentração plasmática de amicacina em neonatos. Efeitos indesejáveis Sob determinadas condições, amicacina apresenta efeitos ototóxicos e/ou nefrotóxicos. O comprometimento renal não é comumente observado em pacientes tratados com amicacina e é geralmente reversível com a retirada do fármaco. Observação importante sobre a terapia: O comprometimento renal e auditivo decorrente dos efeitos neurológicos pode ser, em grande parte, evitado observando as medidas de precaução. Controlar o status renal, assim como para os sentidos da audição e equilíbrio antes, durante e após a terapia. Manter hidratação adequada e a produção de urina. Monitorar a concentração de fármaco no soro para pacientes com risco especial e ajustar a dosagem de acordo. As reações adversas consideradas no mínimo possivelmente relacionadas ao tratamento estão listadas abaixo por classe sistêmica de órgãos corporais e frequência absoluta. As seguintes terminologias foram utilizadas a fim de classificar a ocorrência dos efeitos indesejáveis: Muito comum (≥1/10), Comum (≥1/100 até <1/10), Incomum (≥1/1.000 até <1/100), Raro (≥1/10.000 até <1/1.000), Muito raro (<1/10.000), Incomum (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). possível, recomenda-se monitorar as concentrações séricas de amicacina duas vezes por semana a fim de evitar elevadas concentrações que sejam potencialmente tóxicas. A administração de aminoglicosídeos em pacientes com doença neuromuscular, como por exemplo, parkinsonismo requer extrema cautela, visto que aminoglicosídeos atuam na junção neuromuscular de modo similar ao curare, podendo assim agravar a fraqueza muscular. 26 Infecções e infestações: Raro: Supra-infecção ou colonização (com micróbios resistentes ou fungos similares a leveduras) Transtornos do sangue e do sistema linfático: Raro: anemia, leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia, eosinofilia Transtornos do sistema imunológico: Raro: Reações de hipersensibilidade3, Muito raro: Choque anafilático (casos isolados), Desconhecido: Alergia cruzada entre aminoglicosídeos Transtornos do metabolismo e da nutrição: Raro: Hipomagnesemia Transtornos do sistema nervoso: Incomum: Tontura1, vertigem1, Raro: Cefaleia, enxaqueca, parestesia, tremores Transtornos oculares: Incomum: Nistagmo1 Transtornos do ouvido e labirinto: Incomum: Zumbido1, pressão nos ouvidos1, audição comprometida1, Muito raro: Surdez1 (casos isolados) Transtornos vasculares: Raro: Hipotensão Transtornos respiratórios, torácicos e mediastinais: Raro: Depressão da função respiratória4, Muito raro: Paralisia respiratória4 (casos isolados) Transtornos gastrointestinais: Incomum: Náusea1, Raro: Vômito Transtornos da pele e do tecido subcutâneo: Raro: Erupção cutânea, exantema, prurido, urticária (reações de hipersensibilidade)3 Transtornos do tecido musculoesquelético e conjuntivo: Raro: Artralgia, Muito raro: Bloqueio neuromuscular Transtornos renais ou urinários: Incomum: Dano aos túbulos renais2, comprometimento renal2, Muito raro: Nefropatia tóxica, insuficiência renal aguda Transtornos gerais e condições no local da administração: Raro: Febre relacionada ao fármaco3 Investigações: Raro: Aspartato aminotransferase elevada, Alanina aminotransferase aumentada, fosfatase alcalina aumentada (aumento discreto e transitório) Informações adicionais sobre efeitos indesejáveis específicos: (1) Esses efeitos foram observados especialmente quando o nível recomendado de dosagem foi ultrapassado, no tratamento com duração superior a 10 dias ou quando a dose não foi adequadamente reduzida em pacientes com disfunção renal. Sintomas iniciais de distúrbios vestibulares consistem em tontura, náusea e vômito. O exame clínico geralmente revela um nistagmo. Os distúrbios vestibulares são reversíveis em quase todos os casos. Os primeiros sintomas de disfunção coclear geralmente incluem uma perda da percepção dos tons altos (≥4.000 Hertz) que precede a perda auditiva e é detectada somente por audiometria. (2) Outro efeito adverso incomum é o dano aos túbulos renais com comprometimento renal. O mecanismo de dano renal envolve acúmulo nos lisossomos, inibição da fosfolipase e necrose das células tubulares após administração repetida de amicacina. A administração uma vez ao dia pode reduzir o risco de nefrotoxicidade. O dano renal é reversível em diversos graus, porém exacerba o risco de um processo de acúmulo que pode causar ou intensificar efeitos ototóxicos. É possível um aumento na concentração sérica de creatinina, a presença de albumina, células vermelhas e brancas sanguíneas ou cilindros na urina, uremia e oligúria. (3) Efeitos adversos raros consistem em reações de hipersensibilidade, como exantema, coceira, urticária, e febre relacionada ao fármaco. (4) Em casos raros, a infusão intravenosa do fármaco é muito rápida, podendo deprimir seriamente as funções respiratórias. Em casos isolados, isto pode levar a paralisia respiratória; o risco também existe quando amicacina é administrada combinada à anestesia e relaxantes musculares. Prazo de validade Fechado: 3 anos. Prazo de validade em uso (após aberto): Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser usado imediatamente. Se não utilizado imediatamente, os tempos e condições de armazenamento em uso antes do uso são da responsabilidade do usuário, sendo normalmente de não mais que 24 horas em temperaturas entre 2 e 8° C. Natureza e conteúdo do recipiente Amicacina 2,5 mg/mL, 5 mg/mL, 10 mg/mL: Frascos de polietileno de baixa densidade, contendo 100 mL, disponível em tamanhos de embalagem de 10 x 100 mL, 20 x 100 mL; Nem todos os tamanhos de embalagem podem ser comercializados. Detentora da autorização de comercialização: B. Braun Melsungen AG 34209 Melsungen, Alemanha Data da informação: 12/2010 Ver informações locais de prescrição para detalhes completos, visto que as informações de prescrição podem variar de um país para outro. 27 Contaminação Química as ud Ag Le s õ es Erro de Medicação e ad o d ili t it b men pa ica m d co Me n I e d Embolia Gasosa C M ont icr am ob in io aç ló ão gi ca ão aç in da am ula nt tic Co Par Riscos da terapia de infusão As informações científicas resumidas apresentadas neste documento foram preparadas para profissionais da área da saúde. Elas se baseiam em uma análise da literatura publicada e em diretrizes. A intenção é fornecer uma introdução dos riscos comumente associados à terapia de infusão e aumentar a conscientização dos profissionais de saúde sobre esses tipos de problemas. Devido à sua natureza resumida, este texto se limita a uma visão geral e não leva em consideração todos os tipos de condições locais. A B. Braun não se responsabiliza por quaisquer consequências que possam resultar das intervenções terapêuticas baseadas nestes aspectos gerais. B. Braun Melsungen AG | Cuidado Hospitalar | 34209 Melsungen | Alemanha Tel. +49 5661 71-0 | www.bbraun.com | www.safeinfusiontherapy.com 28