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Ensaio
Tecnologias cognitivas em comunicação e
sistemas de informação
João E. Kogler Jr.*
* Engenheiro Eletricista, Bacharel em Física e doutor em Sistemas Eletrônicos pela Universidade de São Paulo, pesquisador em Robótica Cognitiva e
Inteligência Computacional no Departamento de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP. E-mail: [email protected] . Curriculum Lattes: http://
lattes.cnpq.br/1541358395524786.
A tecnologia como extensão
A tecnologia determina as características materiais, estruturais e lógicas dos meios que servem de
suporte à informação na comunicação e nas aplicações de informática. Marshall McLuhan (1964) estendeu essa acepção além do fato, ao propor que o meio é a mensagem. A essência dessa ideia baseia-se na
concepção de que a tecnologia se apresenta como uma extensão do indivíduo. Um dispositivo que estende
o corpo o faz de duas maneiras, em relação ao organismo: como entrada ou como saída de alguma coisa
(informação, energia ou matéria). Exceto por detalhes que podem ser convenientemente abstraídos, podese reduzir essas três categorias a uma só, de modo que consideraremos que todos os aspectos que aqui são
relevantes estão incluídos no fluxo de informação. Assim, o organismo apreende informação como sensações, percepções, estímulos físicos e insumos materiais. Também produz informação como ações, comportamento e materiais excretados ou expelidos. Todo esse fluxo de informação que conecta o indivíduo
ao meio circum-adjacente penetra no corpo ou dele sai, segundo formas específicas que caracterizam as
peculiaridades de sua biologia.
Ao se valer da tecnologia, o ser humano amplia suas possibilidades de acoplamento com o mundo para além daquelas que lhe são naturalmente oferecidas pelo seu organismo. Consequentemente, o
acoplamento realizado através da tecnologia não é natural. Portanto, a interface entre o organismo e um
dispositivo ou sistema tecnológico que lhe serve de extensão, deve incluir a conversão entre o formato o
artificial preconizado pela extensão, e o natural que o organismo requer. Do ponto de vista da informação,
essa conversão é uma transformação entre dois tipos de representação, sendo uma delas correspondente
ao ponto de vista do organismo e a outra dependente das regras de operação da interface. Essa conversão
requer alguma forma de codificação que faça o mapeamento de uma representação para a outra. Segundo
Sperber e Wilson (1995), essa abordagem corresponde ao modelo de comunicação baseado em código, no
qual a mensagem é uma representação interna ao dispositivo que proporciona o acoplamento entre a fonte
e o destino. Na situação que estamos considerando, esse dispositivo corresponde à interface entre o indiví-
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duo e o aparato tecnológico que lhe serve de extensão. A informação não flui entre o ambiente e
o indivíduo sem ser afetada pela operação do dispositivo pelo qual se acoplam. Este constitui o
meio que transporta a informação modificando-a segundo as regras que traduzem seu funcionamento. Sob a visão de Sperber e Wilson, consideramos que a operação da interface constitui
em si mesma uma mensagem, a qual estabelece ao indivíduo como o mundo pode ser alcançado através do dispositivo que lhe serve de extensão. Essa concepção justifica a afirmação de
McLuhan de que o meio é a mensagem, pela visão da tecnologia como extensão do indivíduo,
requerendo, portanto uma forma de representação intermediária entre o mundo exterior e o
organismo, acoplados pelo artefato tecnológico.
Todavia, para tornar-se uma extensão adequada ao corpo humano, a tecnologia deve
diluir-se no uso, desaparecer à percepção de seu usuário, deixando de ser explícita. A tecnologia age como mediadora da comunicação entre a fonte e o destinatário. O meio constitui uma
mensagem de significativa importância e, tal como defendido por McLuhan, é capaz de moldar
cada indivíduo e a cultura de sua sociedade. Entretanto, a tecnologia se interpõe no processo
comunicativo não como uma finalidade em si mesma, mas como forma de proporcionar o acesso da fonte ao usuário e vice-versa. Então, a tecnologia deve tornar-se suficientemente invisível
e imperceptível, deve dissolver-se no cenário, de modo a não solicitar a si mesma a atenção das
partes interessadas, no momento em que ocorre o processo comunicativo. E é essa dissolução
que conduz à visão de McLuhan: se a tecnologia é uma extensão do indivíduo, ela é parte de seu
acoplamento com o ambiente exterior, e as mensagens que este lhe envia o alcançam através
desse acoplamento, que as modifica em decorrência da maneira como opera.
Do ponto de vista do destinatário humano, a mensagem do mundo o alcança encapsulada em um suporte cuja formatação depende de aspectos operacionais do meio de acoplamento.
Para recuperar a mensagem originalmente emitida pelo ambiente ou por um interlocutor ali
presente, o destinatário primeiramente tem de remover a estrutura que a encapsula e a formata. Para fazê-lo, tem de ser capaz de decodificar essa estrutura, decifrar a mensagem intercalada pelo acoplamento à mensagem original. Isso exige que o indivíduo seja capaz de entender
a mensagem adicional que a tecnologia lhe envia por sua operação, e fazê-lo da maneira mais
inconsciente possível, para que a tecnologia não se torne um incômodo no processo de comunicação. Para tanto, ele deve assimilar a tecnologia. Esse processo de assimilação é a chave
para a compreensão da natureza da tecnologia como extensão do indivíduo.
Para ilustrar essa ideia, considere o caso de um indivíduo recebendo um sinal de aviso
pelo seu telefone celular: há várias situações que podem ser consideradas – se o aparelho está
ou não configurado para ter um toque personalizado para cada tipo de aviso, se o aviso corresponde a que tipo de mensagem (de voz, de texto, video, cada uma com possíveis variações
e combinações multimídia, conforme a aplicação utilizada). Uma vez selecionada a opção correta, o usuário terá acesso à mensagem transmitida, que também estará formatada segundo o
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realizado em 22 e 23 de maio de 2014, na Universidade Metodista de São Paulo
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meio de suporte utilizado, requerendo-lhe ler, escutar ou olhar para extrair o conteúdo informativo. Este último finalmente compreende a mensagem original que o indivíduo em contato
lhe enviou. Todas as operações executadas pelo usuário desde a detecção do toque do celular,
até o momento exato em que começa a se dar conta da mensagem original, compreendem uma
“mensagem” adicional dada pelo próprio aparelho, que já lhe é familiar e lhe demanda um
comportamento específico, segundo o protocolo de uso do aparelho celular para obter uma
mensagem daquele tipo. Esta “mensagem” adicional é que McLuhan diz ser o meio, decorrente
do uso da extensão humana, que neste caso é o celular.
A extensão é a mensagem
Essa afirmação, implícita na argumentação de McLuhan, traz duas consequências. A primeira, discutida na seção anterior, é que ao acoplar-se ao ambiente através da extensão, o destinatário recebe a mensagem original, vinda da fonte localizada no ambiente, modificada pela
extensão. A segunda consequência é que o usuário da extensão tem de assimilá-la, tornando-a
transparente no processo de relacionamento com o meio, sob o ponto de vista da comunicação.
Essa assimilação é um processo cognitivo, envolve a discriminação das componentes de informação características da operacionalização da funcionalidade da extensão e sua incorporação
como conhecimento. Em outras palavras, corresponde ao processo segundo o qual o indivíduo
“acostuma-se” com a extensão e aprende a usá-la, até o ponto em que não percebe mais sua
presença e passa apenas a perceber apenas os efeitos do seu uso. Isso ocorre cada vez que se
começa a usar um novo aparato tecnológico. O “aprendizado do uso” envolvido corresponde
ao processo de assimilação da tecnologia. Retomando-se o exemplo do telefone celular, o sucesso de sua aceitação e adoção pela sociedade decorreu da facilidade em assimilar as regras
para seu uso. O ritual de comunicação através do telefone celular corresponde a selecionar as
opções corretas que conduzem ao momento de digitação do número a ser chamado, digitar o
número, reconhecer os sinais que indicam que a conexão está sendo estabelecida e aguardar o
atendimento pelo outro lado. Este, por sua vez, tem de reconhecer a sinalização de seu aparelho de que uma chamada chegou e realizar as ações apropriadas de atender à chamada. Todo
esse ritual foi incorporado ao comportamento dos usuários de telefones digitais, ao ponto de
ter se tornado natural, corriqueiro. Entretanto é um comportamento aprendido, ensejado pela
tecnologia e, na visão proposta por McLuhan, é uma mensagem comunicada a cada usuário
que assimilou sua informação, aprendendo como usar o celular. É uma mensagem originada
pela tecnologia em si, ou seja, o meio realizou o papel da mensagem e, neste caso o meio (telefone) é uma extensão do indivíduo.
Uma questão importante a se considerar é até quanto que se deve tolerar que a tecnologia modifique os indivíduos através de seu papel de extensão. Pode-se ilustrar isso novamente
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através do telefone celular. Como a telefonia celular é móvel, os indivíduos em comunicação
podem mudar de célula durante uma conversação. Esse procedimento implica em uma série de
cuidados técnicos para manter a comunicação estável, sem requerer que os usuários precisem
aprender novos procedimentos que garantam isso. Tudo deve se passar de maneira invisível
para o usuário. Ou seja, todos os procedimentos que venha a fazer os aparelhos se adaptarem
às variações do ambiente em torno deles devem ser realizados pelos aparelhos e o sistema de
telefonia e não pelos usuários e isso é realizado pela tecnologia atual. Mas, poderíamos ir mais
adiante e preconizar um telefone celular que não exija que o usuário pegue o telefone, acione
o modo de chamada e digite o número. Poderíamos imaginar um aparelho suficientemente
avançado tal que o usuário simplesmente usasse uma mensagem de voz seguindo certo protocolo, pedindo para falar com determinado interlocutor. De fato, aparelhos capazes disso já
existem. E, na concepção de que o meio é a mensagem, um aparelho desses corresponde a uma
mensagem mais simples, pois ele é de uso mais natural no sentido em que não requer que o
indivíduo assimile regras artificiais para seu uso. Na terminologia da concepção externalista da
cognição, a relação entre o indivíduo e objetos que com os quais pode interagir é especificada
a partir de affordances, ou seja, as possibilidades de interação (Franks, 2011). A complexidade
das affordances define o esforço que o indivíduo precisa dispender para utilizar uma extensão
de seu organismo. Uma maneira de reduzir essa complexidade é fazer com que uma parte significativa das affordances seja tratável pela tecnologia subjacente ao dispositivo que constitui
a extensão. Esses novos tipos de tecnologias, denominadas cognitivas (Sayed, 2014), são capazes de modificar seu funcionamento para adequar-se a modificações das condições de uso,
livrando o usuário de ter de arcar com mais tarefas. Exemplos recentes de aplicação desse tipo
de tecnologia são o rádio cognitivo e as redes cognitivas (Haykin, 2012).
Comunicação entre cérebros
O aspecto cognitivo da tecnologia como uma extensão do indivíduo compreende a assimilação do conhecimento operacional da extensão, que na visão da cognição incorporada
(Shapiro, 2007) corresponde a um aprendizado realizado pela modificação do organismo. Essa
modificação se traduz pela alteração do mapa neural em regiões específicas do córtex cerebral
(Kandel et al, 2013). Assim, quando um motorista dirige seu automóvel, este lhe serve de extensão em sua relação com o meio, que é a via por onde trafega, a qual abriga outros indivíduos
que igualmente estão dirigindo seus veículos. As interações entre os motoristas dar-se-ão, portanto, tendo os veículos como intermediários. A eficiência e naturalidade desse relacionamento dependem de como as operações cognitivas necessárias para esse processo se estabelecem, e
consequentemente de como elas estão representadas. Assim, seria de se esperar que as regras
de operação dos veículos mapeadas nas redes neuronais de cada motorista deveriam servir de
base para a codificação das mensagens trocadas entre os motoristas através de seus veículos.
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Em seu recente livro, Nicolelis (2011) sugere que o uso de ferramentas e instrumentos leva o
indivíduo a tê-los mapeados em seus circuitos neuronais de modo semelhante a como seus
membros e órgãos sensoriais encontram-se reconhecidamente mapeados no córtex cerebral.
Tal conclusão decorre de observações realizadas no córtex de macacos treinados para operarem membros robóticos que lhes sevem de extensão (O’ Doherty et al, 2011), para os quais se
constatou que cada membro robótico passou a ser mapeado no córtex de maneira similar a
como os demais membros naturais do animal se encontram ali mapeados.
Na concepção que desenvolvemos na seção anterior, o dispositivo tecnológico servindo
de extensão do organismo agora deveria ser entendido como uma mensagem (o meio, segundo
McLuhan) permanentemente gravada no córtex na forma de um mapa neural. Isso condiz com
a concepção de Bunge (2002, p.65), segundo a qual a mensagem é cognitivamente significativa, interpretando-se isso como um mapa cortical. Em outras palavras, aprender a usar um
instrumento ou ferramenta corresponde a desenvolver um mapeamento cortical correspondente (Nicolelis, 2011). Então, partindo-se das premissas de que o meio é a mensagem e que a
mensagem corresponde a um mapa neural, podemos inferir que o meio se expressa como um
mapa neural.
O princípio que acabamos de discutir, segundo o qual há uma correspondência entre extensão, meio, mensagem e mapa neural, nos leva a uma possibilidade de comunicação direta
entre mapas neurais existentes em cérebros de indivíduos distintos. Isso significa nada menos
que a possibilidade de se transferir informação de um cérebro a outro através de um canal
de comunicação que não envolva a participação consciente dos interlocutores no processo de
comunicação. Considere o fato de que a extensão é a mensagem e que esta corresponde a um
mapa neural. Então, o mapa neural a que se refere poderia encontrar-se em qualquer córtex
cerebral que o acomode e, mais ainda, poderia ser replicado em outro cérebro, através da extensão tecnológica adequada. Essa proposta foi testada em um experimento reportado por
Pais-Vieira et al (2013), no qual regiões homólogas dos córtices cerebrais de dois ratos foram
conectadas, via eletrodos transcranianos, através de um sistema de processamento de informações, projetado para copiar os estados de um mapa neuronal em um rato para o cérebro do
outro. No experimento, apenas um dos ratos foi treinado a realizar uma determinada tarefa de
modo eficiente. Como consequência, seu cérebro assimilou o conhecimento correspondente a
esse treinamento construindo um mapa neural das habilidades motoras requeridas. A construção do mapa foi monitorada durante todo o treinamento e teste e um filtro capaz de decodificar
estados do mapa foi incrementalmente produzido durante esse processo. Uma vez que o rato
treinado alcançou a eficiência desejada na execução da tarefa, outro rato não treinado e que
não exibia a mesma eficiência do primeiro ao executar a tarefa, teve a mesma região do cérebro conectada a um filtro capaz de inverter o processo de codificação e com isso transformar
em estímulos para o rato não treinado a atividade registrada no mapa neural do rato treinado,
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produzindo a formação de um mapa cortical no rato não treinado similar ao do correspondente
mapa no rato treinado. Feito isso, observou-se o desempenho do rato não treinado, que passou
então a mostrar eficiência comparável à do rato treinado.
Esse tipo de experimento enseja a especulação de formas de comunicação subliminares,
que possibilitariam implantar mensagens diretamente no córtex cerebral de um indivíduo,
sem o seu conhecimento consciente. A cogitação pelo menos em princípio dessa possibilidade
abre as perspectivas para inúmeros debates no cenário das comunicações, envolvendo aspectos éticos, morais e epistemológicos. A realização desses experimentos aponta para a possibilidade de se conseguir em um futuro talvez não muito distante esse tipo de comunicação. Todavia, dadas as implicações dessa possibilidade, parece ser esse tema um assunto que requer
muita análise e considerações, tentando-se prever os perigos que o seu mau emprego possa vir
a trazer, bem como as eventuais vantagens.
Referências
BUNGE, M. (2002) - Dicionário de filosofia, Editora Perspectiva, São Paulo, SP.
FRANKS, B. (2011) - Culture and cognition – Palgrave Macmillan, Hampshire, UK.
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NICOLELIS, M. (2011) - Muito além do nosso eu – Companhia das Letras, São Paulo, SP.
O’DOHERTY,J.E., LEBEDEV,M.A., IFFT,P.J., ZHUANG, K.Z., SHOKUR, S., BLEULER,
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Expediente
TECCCOG
Brazilian Journal of Technology, Communication, and Cognitive Science é produzida pelo Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva credenciado pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Metodista
São Paulo, v.1, n.1, ago.2013
A revista do TECCCOG é uma publicação científica semestral em formato eletrônico do Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva credenciado pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Metodista.
Lançada em setembrode 2013] tem como principal produzir métodos e conhementos sob uma perspectiva inter e
transdisciplinar, a complexidade das relações entre Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, e os seus impactos cognitivos na sociedade.
Editor
Walter Teixeira Lima Junior
Comissão Editorial
Walter Teixeira Lima Junior (Universidade Metodista de São Paulo) * Lúcia Santaella (Pontíficia Universidade Católica de São Paulo) * Luis Martino (UNB) * João Eduardo Kogler (Universidade de São Paulo) * Ronaldo Prati (Universidade Federal do ABC) * Ricardo Gudwin ( Universidade Estadual de Campinas) * João Ranhel (Universidade
Federal de Pernambuco) * Eugenio de Menezes (Faculdade Cásper Líbero) * Reinaldo Silva (Universidade de São
Paulo) * Marcio Lobo (Universidade de São Paulo) * Vinicius Romanini (Universidade de São Paulo)
Conselho Editorial
Walter Teixeira Lima Junior (Universidade Metodista de São Paulo) * Lúcia Santaella (Pontíficia Universidade Católica de São Paulo) * Luis Martino (UNB) * João Eduardo Kogler (Universidade de São Paulo) * Ronaldo Prati (Universidade Federal do ABC) * Ricardo Gudwin ( Universidade Estadual de Campinas) * João Ranhel (Universidade
Federal de Pernambuco) * Eugenio de Menezes (Faculdade Cásper Líbero) * Reinaldo Silva (Universidade de São
Paulo) * Marcio Lobo (Universidade de São Paulo) * Vinicius Romanini (Universidade de São Paulo)
Assistente Editorial
Walter Teixeira Lima Junior
Projeto Gráfico e Logotipo
Danilo Braga * Walter Teixeira Lima Junior * Leandro Tavares
Revisão de textos
Michele Loprete Vieira
Editoração eletrônica
Eduardo Uliana
Correspondência
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