Nebulosas e a formação de estrelas De onde vêm as estrelas? De que são feitas? Por que emitem luz? As estrelas se formam a partir de nuvens moleculares no meio interestelar. As nuvens moleculares são feitas principalmente de Hidrogênio molecular (H2) A densidade típica de nuvens moleculares é de 100 partículas por cm3. O diâmetro de nuvens moleculares gigantes pode ser de até 100 anos-luz - a distância Terra-Sol é de 8 minutos Luz. No interior dessas nuvens há as regiões de formação estelar - nebulosas de formação estelar. A nebulosa de formação estelar mais próxima do Sol é a nebulosa de Órion ( 1 300 anos-luz de distância ) Galáxia Redemoinho: Zonas avermelhadas brilhantes são regiões de formação estelar, cujo brilho se deve à presença de Hidrogênio quente e ionizado. As nuvens moleculares contém hidrogênio molecular e também poeira. A partir das flutuações de densidade começa a ocorrer o colapso da matéria por causa da força gravitacional. A explosão de uma supernova próxima pode ser a causa do colapso. Vídeo 1 com ressalva. O processo tem continuidade na fragmentação da nuvem, e em cada fragmento - durante o colapso – energia potencial gravitacional é convertida em energia térmica. Os fragmentos passam a ser esferas quentes de gás em rotação, chamados protoestrelas À protoestrela vai sendo acrescida matéria que estava em seu entorno. A partir do momento em que pressão e temperatura no centro da protoestrela são suficientemente altas, nasce a ESTRELA. Vídeo 2 com ressalva As estrelas se formam em aglomerados, mas onde estão as companheiras do nosso Sol? No núcleo da estrela, por sua temperatura e pressão elevadas, ocorre fusão nuclear. 4H+ = He2+ Da fusão dos 4 núcleos de H em um núcleo de He é liberada energia E=m.c 2 A liberação da energia se dá pelo fato da massa dos reagentes ser maior que a massa do produto final. A diferença de massa é o fator da energia. A partir do início das reações nucleares a acresção de massa pára. A massa da estrela é que determinará o que acontecerá com ela daí pra frente. Mas se temperatura e pressão no interior da protoestrela não forem suficientes para realizar fusão nuclear então temos uma ANÃ MARROM. Há emissão de luz por parte da anã marrom, devido a sua temperatura elevada, mas não há reações nucleares em seu interior. Cerca de 50 anãs-marrons na nuvem de Órion Júpiter também emite mais radiação que recebe do Sol, mas não é considerado uma anã-marrom. E s tá g io Tem po De ns ida de a p r o x im a d o a té To D iâ m e tr o T ip o d e (l K ) Tsu p e rf icia(lK ) c e n tra l c e nt ra p r ó x im o e s tá g io (k m ) o b je to 3/)m ( p a r t íc u la s (a n o s ) 1 2 x 106 10 10 109 1014 Nuvem interestelar 2 3 x 104 100 10 1012 1012 Nuvem 3 105 10,000 100 1018 1010 Nuvem/Pro to-estrela 4 106 1,000,000 3000 1024 108 Protoestrela 5 107 5 000 000 4000 1028 107 Protoestrela 6 3 × 107 10,000,000 4500 1031 2 ×106 Estrela 6000 32 7 10 10 15 000000 10 6 1,5 × 10 Estrela na seqüência principal veremos! Um pouco de estrutura estelar O Sol é uma estrela ordinária, como a maioria das que há por esse universo afora, se fatiássemos o Sol para análise, teríamos: CAROÇO – onde ocorrem as reações nucleares que liberam energia ZONA RADIATIVA - onde o transporte da energia liberada é feito por radiação ZONA CONVECTIVA – onde o transporte da energia liberada é feito por convecção. FOTOSFERA, CROMOSFERA e COROA – formam a atmosfera solar. Visão da cromosfera durante um eclipse solar. Ejeção coronária de massa. FOTOSFERA – a luz visível emitida emana da fotosfera, cuja temperatura é de 6000 K CROMOSFERA – camada mais fina e mais quente de onde saem algumas da emissões de jatos de gás. COROA – região responsável pelas ejeções mais violentas de massa.