I) FÓRMULA DE REFRAÇÃO DA LUZ c V n = índice de refração: representa quantas vezes a velocidade da luz no meio em questão é menor que a velocidade da luz no vácuo. n nar = nvácuo = 1 REFRAÇÃO DA LUZ Fenômeno que ocorre quando a luz muda seu meio de propagação, com mudança em sua velocidade. Porém é válido lembrar que simultaneamente com a refração ocorre também a reflexão e absorção da luz. c = velocidade da luz no vácuo. c = 300.000 km/s = 3.105 km/s = 3.108 m/s V = velocidade da luz em outro meio. OBS.: Quanto maior o valor do índice de refração (meio mais refringente), menor será o valor da velocidade, e vice-versa. î = ângulo de incidência r = ângulo de refração r’ = ângulo de reflexão O ar e o vácuo são os meios menos refringentes. O raio de luz vem do meio menos refringente e vai para o mais refringente ele se aproxima da reta normal. O raio de luz vem do meio mais refringente e vai para o menos refringente ele se afasta da reta normal. Para ajudar a memorizar, podemos dizer que quando o raio está no meio mais refringente, ele está mais apaixonado pela reta normal, então ele fica mais próximo dela. Já quando o raio está no meio menos refringente, ele está menos apaixonado pela reta normal, então ele fica mais afastado dela. II) LEI DE SNELL-DESCARTES n A .sen i nB .sen r n BA n B sen i V A n A sen r VB i = ângulo de incidência r = ângulo de refração nA = índice de refração no meio de incidência nB = índice de refração no meio refratado nBA = índice de refração relativo VA = Velocidade da luz que vem do meio de incidência VB = Velocidade da luz que vai para o meio de refração Quando um raio de luz incide normal (perpendicular) a uma superfície, ele não sofre desvio em sua trajetória. www.nsaulasparticulares.com.br – Prof. Nilton Sihel – Tel.: 3825-2628 / 3663-5692 Pág. 1 III) ÂNGULO LIMITE L = Ângulo limite: Ocorre somente quando o raio de luz se propaga do meio mais para o meio menos refringente. n sen L MENOR nMAIOR IV) APLICAÇÃO DE ÂNGULO LIMITE 1) Determinação do raio da cobertura circula que impede ver o objeto de qualquer posição fora da água à partir da profundidade e do ângulo limite. a) Refração e Reflexão: i < L (na figura está representada apenas a refração porém devemos lembrar que também ocorre a reflexão como em espelho plano) sen L nMENOR nMAIOR tg L sen 2 L cos 2 L 1 sen L R cos L x b) Ângulo Limite: i = L (refração e reflexão) 2) Fibra óptica: O raio de luz interno na fibra óptica incide com um ângulo maior que o LIMITE, sofrendo assim uma reflexão total. c) Reflexão Total: i > L (não há refração) www.nsaulasparticulares.com.br – Prof. Nilton Sihel – Tel.: 3825-2628 / 3663-5692 Pág. 2 V) DIÓPTRO PLANO VI) LÂMINAS DE FACES PARALELAS Conjunto de dois meios homogênios e transparente, separados por uma superfície plana. Estes geram imagens deslocadas devido a refração da luz. nVEM p nVAI p' ou nOBJETO nOBSERVADOR p p' nVEM ou nOBJETO = índice de refração do meio que o raio de luz vem (onde está o objeto) nVAI ou nOBSERVADOR = índice de refração do meio para onde o raio vai (onde está o observador) p = distância do objeto até a superfície p’ = distância da imagem até a superfície a) Para um observador fora da água que observa um objeto imerso, ele vê a imagem mais próxima da superfície. É um conjunto de 3 meios homogênios e transparentes, separados por duas superfícies planas e paralelas. Um exemplo comum é o vidro de uma janela que divide o meio interno de uma casa e o meio externo. É comum observar um desvio na trajetória do raio de luz. Considerando que o vidro está imerso em um meio igual em ambas as faces, os raios de incidência (que entra no vidro) e de emergência (aquele que sai do vidro) são paralelos. d e sen (i r ) cos r Lei de Snell-Descartes: n A .sen i nB .sen r d = desvio lateral sofrido pelo raio e = espessura da lâmina i = ângulo externo r = ângulo interno nA = índice de refração do meio externo nB = índice de refração do meio interno b) Caso o observador esteja dentro da água olhando para um objeto no ar, ele verá a imagem mais afastada da superfície. www.nsaulasparticulares.com.br – Prof. Nilton Sihel – Tel.: 3825-2628 / 3663-5692 Pág. 3 VII) PRISMA VIII) PRISMA: DESVIO MÍNIMO Figura geométrica feita de material transparente onde ao entrar um raio de luz este sofrerá um desvio em cada face do prisma. A soma destes desvios dará o desvio total sofrido pelo raio ao emergir (sair) do prisma. É o menor desvio sofrido por um raio de luz ao atravessar um prisma transparente. Ocorre quando o ângulo de incidência na primeira face é igual ao ângulo de emergência (de refração na segunda face), ou seja, i1 = i2 . Sendo assim, o ângulo de refração na primeira face será igual ao ângulo de incidência na segunda face, ou seja, r1 = r2 . Lei de Snell-Descartes: n AR .sen i1 nVIDRO .sen r1 n AR .sen i2 nVIDRO .sen r2 1 i1 r1 2 i2 r2 A r1 r2 TOTAL i1 i2 (r1 r2 ) ou TOTAL i1 i2 A nAR = índice de refração do ar Lei de Snell-Descartes: n AR .sen i nVIDRO .sen r FACE i r A 2.r MÍNIMO 2.i 2.r ou MÍNIMO 2.i A nVIDRO = índice de refração do vidro i1 = ângulo de incidência na face 1 nAR = índice de refração do ar r1 = ângulo de refração na face 1 nVIDRO = índice de refração do vidro r2 = ângulo de incidência na face 2 i = ângulo de incidência na face 1 = ângulo de emergência (de refração na face 2) i2 = ângulo de emergência (de refração na face 2) A = ângulo de refringência (é o ângulo do vértice do triângulo) r = ângulo de refração na face 1 = ângulo de incidência na face 2 1 = desvio na face 1 A = ângulo de refringência (é o ângulo do vértice do triângulo) 2 = desvio na face 2 FACE = desvio em cada face TOTAL = desvio total = 1 + 2 MÍNIMO = desvio total mínimo Obs.: Raio de luz que entra normal à face 1 e emerge rasante à face 2 www.nsaulasparticulares.com.br – Prof. Nilton Sihel – Tel.: 3825-2628 / 3663-5692 Pág. 4 IX) DISPERSÃO DA LUZ É a separação das cores de um raio de luz. Isto ocorre devido a cores diferentes terem velocidades de propagação da luz distintas. A cor vermelha é a que tem maior velocidade de propagação e a cor violeta, neste mesmo meio, é a que tem menor velocidade. Por conseqüência, o índice de refração deste meio para a vermelha é mínimo, enquanto para a violeta é máximo. Assim sendo, em um raio de luz branca, ao mudar de meio e sofrer refração, as cores irão se separar, onde a cor violeta é a que sofrerá maior desvio, enquanto que a cor vermelha é a que sofre menor desvio. Cor Vermelha Violeta Velocidade maior menor Cor Vermelha Violeta Comprimento de onda maior menor Cor Vermelha Violeta Frequência menor maior Índice de refração mínimo máximo Desvio mínimo máximo Índice de refração Desvio mínimo máximo mínimo máximo Índice de refração mínimo máximo Desvio mínimo máximo No prisma, o raio de luz branca sofre duas refrações, gerando a dispersão da luz: www.nsaulasparticulares.com.br – Prof. Nilton Sihel – Tel.: 3825-2628 / 3663-5692 Pág. 5