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DEOP – DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES
EPE – PLANEJAMENTO E ENGENHARIA
MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS
CAPÍTULO 2: ESQUEMA GERAL DA TUBULAÇÃO TELEFÔNICA.
RECOMENDAÇÕES
A tubulação telefônica é dimensionada em função da quantidade de pontos
telefônicos previsto para cada parte do edifício.
Cada ponto telefônico corresponde a demanda de um telefone principal ou quaisquer
outros
serviços telefônicos conectados a rede da SERCOMTEL, incluindo as
extensões.
A quantidade de pontos telefônicos deve ser determinada em função do tipo de edifício
e do uso a que se destina.
NÚMEROS DE PONTOS TELEFÔNICOS
Objetivo
Define os critérios para o cálculo do número de pontos telefônicos.
Composição da tubulação telefônica
O número de pontos telefônicos para residências, apartamentos, lojas e escritórios,
deve ser definido com base a seguir na tabela abaixo .
TIPO DE
EDIFICAÇÃO
RESIDENCIAL
ESCRITÓRIOS
LOJAS
BASE DE CÁLCULO
PONTOS
ATÉ 2 QUARTOS
1,0
DE 3 E 4 QUARTOS
2,0
MAIS DE 4 QUARTOS
3,0
CADA 10 m2
1,0
ATÉ 50 m2
3,0
DE 50 A 100 m2
MAIS DE 4 SALAS
•
3,0 A 12,0
** 12,0
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LEGENDA:
* = começar em 3 e adicionar 1 ponto telefônico a cada 50 m2
** = começar em 12 e adicionar 1 ponto telefônico a cada 100 m2
INDÚSTRIAS:
Estudo especial entre projetista/proprietário e a Sercomtel.
SIMBOLOGIA DOS PONTOS TELEFÔNICOS
A quantidade de pontos telefônicos deve ser identificada no projeto por simbologia,
onde:
a = quantidade de pontos telefônicos previsto por andar numa prumada;
b = quantidade de pontos telefônicos atendida por uma caixa de distribuição;
c = quantidade de pontos telefônicos acumulada numa caixa de distribuição;
d = quantidade total de pontos telefônicos acumulada na caixa de distribuição geral.
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Quantidade Ideal de Pares em Cada Caixa de Distribuição
De posse da quantidade de pontos que cada caixa de distribuição deve atender e/ou
que está nela acumulada (dado obtido no projeto de tubulação), obtém-se a quantidade
de pares que devem alimentar aquela caixa e também a quantidade de pares que
devem ser nela distribuídos. Para isto basta dividir estes dois valores (pontos
acumulados na caixa e pontos atendidos pela caixa) por 0,8. Em projeto deve ser
indicado através de contagem A B C D onde:
A B C D
A - Quantidade de pontos atendidos pela caixa;
B - Quantidade de pares previstos a serem distribuídos na caixa;
C - Quantidade de pontos acumulados na caixa;
D - Quantidade de pares para alimentar a caixa.
Legenda:
Caixa A
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
9/0,8= 12 pares
b - Quantidade de pares para alimentar a caixa:
9/0,8=12 pares
Caixa B
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
0/0,8=0
b - Quantidade de pares para alimentar a caixa:
9/0,8=12 pares
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Caixa C
a - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:
8/0,8=10 pares
b - Quantidade de pares para alimentar a caixa:
EXEMPLO:
8
8
10
8
8
8
8
10
0
1 M10 B
CI 50-20
0
9
8
8
12
9
12
9
12
2 M10 B
21-30
CI 50-10
A
B
C
1-20
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TUBULAÇÃO PRIMARIA CONVENCIONAL E SECUNDÁRIA
TRAJETO E DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO PRIMARIA
O trajeto da tubulação primária deve ser determinado para ligar as caixas de
distribuição, DG e passagem entre si.
O trajeto da tubulação primária deve ser determinado para ligar as caixas de distribuição, DG e
passagem entre si.
A terminação da tubulação deve ficar situada no cantos inferior e superior direito das caixas
de distribuição e DG. FIGURA 1
FIGURA 1
O diâmetro interno e a quantidade de tubulação primária devem ser determinados de
acordo com a TABELA A seguir:
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CABO INTERNO
(número de pares)
10 a 50
75 a 100
200
300 a 600
TUBULAÇÃO PRIMÁRIA
QUANTIDADE E DIÂMETRO INTERNO (mm)
Residencial
Comercial
1x32mm (1 ¼”)
2 x 1 ¼”
1x50mm ( 2”)
2 x 1”
1x75mm (3”)
2 x! 1”
1x100 mm (4”)
3 x 4”
TABELA A: DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO PRIMARIA
DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO SECUNDÁRIA
A tubulação secundária deve ser dimensionada de acordo com o QUADRO C abaixo.
TIPO E OCUPAÇÃO
DO EDIFÍCIO
Residencial até 2 quartos
Residencial de 3 quartos
Comercial
Industrial
DIÂMETRO INTERNO
DA TUB.SECUNDÁRIA
19 mm (3/4” )
25 mm (1”)
25 /38mm
25/38 mm
DIMENSIONAMENTO E TRAJETO DA TUBULAÇÃO PRIMÁRIA
A tubulação primária deve ser dimensionada de acordo com a capacidade e quantidade
de cabos primários que podem ser passados numa mesma tubulação, conforme
estabelece o QUADRO B abaixo.
CABOS
E
FIOS
10 pares
20 pares
30 pares
50 pares
100 pares
200 pares
Fio FE
DIÂMETRO INTERNO DAS TUBULAÇÕES PRIMÁRIAS E
SECUNDÁRIAS
19 mm 25 mm 32 mm
38 mm
50 mm 75 mm
(3/4” )
( 1”)
(1 ¼”)
(1 ½”)
(2”)
(3”)
1
2
3
5
9
15
1
2
3
6
10
1
1
2
5
8
1
3
5
1
2
1
1
3
6
-
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TRAJETO E DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO SECUNDARIA
O trajeto da tubulação secundária deve ser determinado de modo a ligar as caixas de saída
entre si e de forma seqüencial.
Em seguida, determinar o trajeto da tubulação secundária para ligar a caixa de saída principal a
respectiva caixa de distribuição.
Cada apartamento ou sala deve ser ligado direto e individualmente a caixa de distribuição
respectiva.
A critério do proprietário, as tubulações secundárias podem ser projetadas pelo piso.
O diâmetro interno da tubulação secundária deve determinado de acordo com o TABELA B
abaixo:
TIPO E OCUPAÇÃO DOS
EDIFÍCIOS
Residencial até 2 quartos
Residencial de 3 ou mais
quartos
Comercial
Industrial
DIÂM. INTERNO DA
TUBULAÇÃO ECUNDÁRIA
19 mm
25 mm
25 mm
25 mm
TABELA B: DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO SECUNDARIA
COMPRIMENTO DAS TUBULAÇÕES
O comprimento das tubulações é limitado pelo número de curvas existentes entre as caixas de
distribuição, caixas de saída, DG e passagem.
As curvas admitidas nos lances de tubulações devem obedecer os seguintes critérios.
a) As curvas podem ser reversas, ou seja seqüência de duas curvas em planos
diferentes, com uma distância mínima de 200 cm , entre duas curvas de 90 º;
b) O número máximo de curvas que pode existir entre duas caixas são duas de 90 º .
Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações primárias e secundárias devem
obedecer os limites estabelecidos pelo TABELA C abaixo:
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TIPO DE
TIPO DE
TUBULAÇÃO
Vertical
Horizontal
15 m
30 m
12 m
24 m
9m
18 m
TRECHOS
Retilíneos
Com uma curva
Com duas curvas
TABELA C: COMPRIMENTOS MÁXIMOS ADMITIDOS
QUANTIDADE MÁXIMA DE CABOS E FIOS TELEFÔNICOS POR TUBULAÇÃO
A TABELA D estabelece a quantidade máxima de cabos com condutores 0,40 mm de diâmetro
e fios telefônicos que podem ser passados numa mesma tubulação.
CABOS
E FIOS
10 pares
20 pares
30 pares
50 pares
100 pares
200 pares
Fios – FI-60
DIÂMETRO INTERNO DAS TUBULAÇÕES PRIMÁRIAS E
SECUNDÁRIAS
19 mm
(3/4” )
25 mm
( 1”)
32 mm
(1 ¼”)
38 mm
(1 ½”)
50 mm
(2”)
75 mm
(3”)
1
1
6
2
1
1
0
10
3
2
1
-
5
3
2
1
-
9
6
5
3
1
1
-
15
10
8
5
3
1
-
TABELA D: QUANTIDADE DE CABOS TELEFÔNICOS POR TUBOS
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DIMENSIONAMENTO DAS CAIXAS DE DISTRIBUIÇÃO
Cada caixa de distribuição deve atender ao andar em que está localizada e os andares acima e
abaixo imediatos.
As caixas de distribuição devem ser dimensionadas de acordo com a capacidade dos cabos
primários previsto, conforme estabelece o QUADRO A abaixo:
DIMENSIONAMENTO DAS CAIXAS DE DISTRIBUIÇÃO
Capacidade do
Dimensão da Caixa
Dimensão da
Caixa
Cabo Interno
de Distribuição
de Passagem
10 pares
CIE-3
CIE-3
20 pares
CIE-3
CIE-3
30 pares
CIE-3
CIE-3
DIMENSIONAMENTO E TRAJETO DA TUBULAÇÃO PRIMÁRIA
A tubulação primária deve ser dimensionada de acordo com a capacidade e quantidade de
cabos primários que podem ser passados numa mesma tubulação, conforme estabelece o
QUADRO B abaixo.
CABOS
E
FIOS
10 pares
20 pares
30 pares
50 pares
100 pares
200 pares
Fio FE
DIÂMETRO INTERNO DAS TUBULAÇÕES PRIMÁRIAS E
SECUNDÁRIAS
19 mm
(3/4” )
25 mm
( 1”)
32 mm
(1 ¼”)
38 mm
(1 ½”)
50 mm
(2”)
75 mm
(3”)
1
3
2
1
1
1
6
3
2
1
-
5
3
2
1
-
9
6
5
3
1
1
-
15
10
8
5
3
1
-
Depois de localizada as caixas de distribuição nos andares, traçar o trajeto da tubulação
primária para interligá-las entre si.
A terminação da tubulação primária deve ficar situada nos cantos superior e inferior esquerdo
das caixas de distribuição.
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DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE DISTRIBUÇÃO GERAL
A caixa de distribuição geral deve receber todos os cabos internos que iniciam nas caixas de
distribuição.
A caixa de distribuição geral deve ser dimensionada de acordo com a soma das capacidades
dos cabos determinada para cada caixa de distribuição.
O dimensionamento da caixa de distribuição geral deve ser feito de acordo com a QUADRO D
SOMA DAS
CAPACIDADES
DOS CABOS
ate 30 pares
de 31 a 70 pares
de 71 a 130 pares
de 131 a 200 pares
de 201 a 300 pares
acima 300 pares
CAIXA DE
DISTRIBUIÇÃO
GERAL
4
4
5
5
7
8
DIMENSÕES DA
CIE-DG
40x40x12 cm
60x60x12 cm
80x80x12 cm
80x80x12 cm
120x120x12 cm
150x150x15 cm
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TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA
CRITÉRIOS
A tubulação de entrada pode ser subterrânea quando:
a) O edifício possuir acima de 20 pontos telefônicos acumulados no distribuidor geral;
b) A rede pública do SERCOMTEL é subterrânea no local;
c) O construtor preferir a entrada subterrânea por razões de estética ou de segurança.
LOCALIZAÇÃO E TRAJETO
Para traçar o trajeto da tubulação de entrada subterrânea, verificar antes o seguinte:
a) Os locais favoráveis para ligação da caixa subterrânea de serviço da SERCOMTEL
com a tubulação de entrada do edifício;
b) O posicionamento da caixa de distribuição geral;
c) O local escolhido para construção da caixa subterrânea de entrada do edifício.
A trajeto da tubulação de entrada subterrânea deve ser determinado observando os seguintes
detalhes:
a) Não terminar em acessos para garagens;
b) Evitar a entrada principal do edifício;
c) Não deve ter proximidades com caixas subterrâneas de outras empresas de
utilidades públicas;
d) Evitar proximidades com galerias ou condutoras de águas pluviais.
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A tubulação de entrada telefônica deve ter os afastamentos mínimos estabelecidos pela
QUADRO A abaixo, em relação a tubulação de energia elétrica:
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO
CONDIÇÃO
Rede de energia sem eletroduto metálico,
instalada em prumada sem elemento
metálico
Rede de energia sem eletroduto metálico,
instalada próxima a elemento metálico
Rede de energia sem eletroduto metálico
aterrado
< 2kVA
2 a 5kVA
> 5kVA
13 cm
30 cm
60 cm
6 cm
15 cm
30 cm
3 cm
8 cm
15 cm
QUADRO A: AFASTAMENTOS DOS DUTOS TELEFÔNICOS
Em seguida, determinar o trajeto da tubulação de entrada desde a caixa de distribuição geral
até a caixa subterrânea de entrada e desta até a caixa subterrânea de serviço da
SERCOMTEL.
Projetar caixas de passagem, se necessárias, para limitar o comprimento da tubulação ou o
número de curvas, conforme o QUADRO B a seguir:
TIPO DE TRECHOS
Retilíneos
Com uma curva
Com duas curvas
COMPRIMENTO MÁXIMO
ADMITIDO
60 m
50 m
40 m
QUADRO B: COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA DO TIPO R
A extremidade da tubulação de entrada subterrânea deve ficar situada no canto
esquerdo da caixa de distribuição geral, conforme demonstra a FIGURA 1.
inferior
DIMENSIONAMENTO
A quantidade e diâmetro interno da
conforme os seguintes critérios:
tubulação de entrada
devem ser determinados
a) Caixa subterrânea de serviço da SERCOMTEL e ou R3 próxima até caixa
subterrânea de entrada do edifício: 4 dutos de PVC 75 L;
b) Caixa subterrânea de entrada do edifício até caixa de distribuição geral: dimensionar
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conforme a QUADRO C a seguir:
CAPACIDADE
DO CABO
EXTERNO
10 a 75 pares
100 até 200 pares
Acima 200
DIÂM. INTER.DA
TUBULAÇÃO (mm)
(50mm) 2”
(75mm) 3”
QUANTIDADE
MÍNIMA DE
TUBULAÇÃO
2
2
ESTUDO ESPECIAL COM A SERCOMTEL
QUADRO C: DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE
ENTRADA SUBTERRÂNEA
No trajeto da tubulação de entrada subterrânea projetar tubulação de reserva para construção
futura de edifícios vizinhos (a critério do proprietário).
O número de tubulações é, nesse caso, em função da previsão da quantidade de cabos
telefônicos.
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TUBULAÇÃO DE ENTRADA COM LATERAL EM POSTE
CRITÉRIOS
Para elaboração do projeto de tubulação de entrada com
concessionária de energia elétrica observar antes o seguinte:
lateral
em
poste
da
a) Localização dos postes de energia elétrica que sustentam a rede área de cabos
telefônicos;
b) Previsão de mudança da rede aérea de cabos telefônicos para subterrânea no local;
c) Previsão de mudança de lado do posteamento da concessionária de energia elétrica;
d) O melhor local para a construção da caixa subterrânea de entrada do edifício;
e) Se o poste da concessionária de energia elétrica escolhido não possui
transformador.
TRAJETO
Em seguida, determinar o trajeto da tubulação de entrada desde a lateral em poste até a
caixa subterrânea de entrada e desta até a caixa de distribuição geral do edifício.
Projetar caixas de passagens, se necessárias, para limitar o comprimento ou o número de
curvas da tubulação, observando os limites máximos admitidos pelo QUADRO A abaixo:
TIPO
DE
TRECHOS
Retilíneos
Com uma curva
Com duas curvas
TUBULAÇÃO
EMBUTIDA
Vertical
Horizontal
15 m
30 m
12 m
24 m
9m
18 m
TUBULAÇÃO
SUBTERRÂNEA
DE ENTRADA
60 m
50 m
40 m
QUADRO A: COMPRIMENTOS DA TUBULAÇÃO DE ENTRADA
A extremidade da tubulação de entrada deve ficar localizada no canto inferior ou superior
esquerdo da caixa de distribuição geral.
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DIMENSIONAMENTO
O diâmetro interno mínimo e a quantidade de tubos para a tubulação de entrada com lateral
em poste devem ser:
a) Lateral em poste: dimensionar tubo de aço galvanizado DL 60 com altura mínima de
3,00 m e redução 75x60mm;
b) Da lateral em poste até a caixa subterrânea de entrada do edifício: 2 eletrodutos
diâmetro 75 mm;
c) Da caixa subterrânea de entrada do edifício até a caixa de
dimensionar conforme o QUADRO B a seguir:
CAPACIDADE
DO CABO
EXTERNO
20 a 75 pares
100 até 200 pares
Acima 200
DIAM.INTERNO
DA TUBULAÇÃO
(mm)
(50mm) 2”
(75mm) 3”
distribuição geral:
QUANTIDADE
MÍNIMA DE
TUBULAÇÃO
2
2
ESTUDO ESPECIAL COM A SERCOMTEL
QUADRO B: DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE
ENTRADA COM LATERAL EM POSTE
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TUBULAÇÃO DE ENTRADA COM ACESSO POR UM POSTE PARTICULAR
CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO DO POSTE PARTICULAR
Prever antes no limite do alinhamento predial um poste de acesso ou utilizar o poste particular
de energia elétrica.
O poste particular, se projetado, deve satisfazer a alturas mínimas estabelecida pelas
QUADRO A e a carga nominal exigida pelo QUADRO B abaixo:
SITUAÇÕES
TÍPICAS DE
ENTRADAS
ALTURA MÍNIMA EM
RELAÇÃO A TRAVESSIA E/OU PASSEIO (m)
FERRAGEM
Cabo aéreo do
mesmo lado do
edifício
Cabo aéreo do
outro lado da
edificação
Edifício em nível
inferior ao passeio
4,50
PVC
4,30
TUBULAÇÃO
AÇO
3,00
5,50
5,30
3,00
Estudo conjunto
construtora
entre
o
SERCOMTEL
TIPO
DE
POSTE
PADRÃO
ACIMA DE 150
Kgf (7,20m)
e
a
QUADRO A: ALTURA MÍNIMA DA FERRAGEM DE SUSTENTAÇÃO
DO CABO TELEFÔNICO E TUBOS VERTICAIS
CABO
CTP APLTELEFÔNICO 40 kgf/m
20 pares
0,135
30 pares
0,175
50 pares
0,255
75 pares
0,340
100 pares
0,430
CTP APL50 kgf/m
0,180
0,235
0,350
0,490
0,620
QUADRO B: CARGA NOMINAL DOS CABOS TELEFÔNICOS
O poste particular de energia elétrica existente deve atender as alturas mínimas recomendadas
pelo QUADRO A e a carga nominal exigida pelo QUADRO B.
Projetar também uma caixa de passagem do tipo R1 cuja localização deve obedecer os
seguintes critérios:
a) Distância mínima de 1,00 metro em relação ao poste particular de acesso;
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b) Evitar os locais de passagem de veículos;
c) Localizar a caixa próxima ao muro lateral.
Entre o cabo telefônico de entrada e os fios de energia elétrica devem ter os seguintes
afastamentos mínimos:
a) Cabos de baixa tensão: 0,60 m;
b) Cabos de alta tensão: 2,00 cm.
DIMENSIONAMENTO E QUANTIDADE DA TUBULAÇÃO DE ENTRADA
O diâmetro interno mínimo, quantidade necessária de tubulação e a lateral em poste devem ser
determinados conforme abaixo:
a) Lateral em poste: tubo de aço galvanizado ou de PVC rígido com diâmetro interno de
50 mm;
b) Lateral até caixa subterrânea de passagem: 1 eletroduto de PVC rígido com 50 mm
diâmetro interno;
c) Caixa subterrânea de passagem até a caixa de distribuição geral: 1 eletroduto de
PVC rígido com 50 mm de diâmetro interno.
O tubo de aço galvanizado deve ser projetado quando não existir muro de proteção frontal no
lote.
TRAJETO DA TUBULAÇÃO DE ENTRADA
Determinar o trajeto da tubulação de entrada desde a caixa de distribuição geral até a caixa
subterrânea de passagem tipo R1 e desta até ao poste particular de acesso.
Projetar caixas de passagem, se necessárias, para limitar o comprimento em no máximo 15
metros e o número de curvas da tubulação de entrada.
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TUBULAÇÃO DE ENTRADA AÉREA PELA FACHADA
CRITÉRIOS
A tubulação de entrada aérea pela fachada deve ser projetada observando os seguintes
critérios:
a) O edifício possuir até 20 pontos telefônicos acumulado na caixa de distribuidor geral;
b) As condições da rede telefônica no local assim o permitir, a critério da SERCOMTEL;
Entre o cabo telefônico e os fios de energia elétrica deve ter os seguintes afastamentos
mínimos:
a) cabos de baixa tensão: 0,60 m;
b) cabos de alta tensão: 2,00 m.
DIMENSIONAMENTO
Primeiro, prever o local exato da saída da tubulação de entrada aérea na fachada do edifício.
Em seguida, observar as alturas mínimas estabelecidas pelo QUADRO A abaixo para
instalação da ferragem de sustentação do cabo telefônico.
TIPO
DE TRAVESSIA
Rodovias
Ruas urbanas
Calçadas
TIPO
DE TRÂNSITO
veículos
veículos
pedestres
ALTURA MÍNIMA DA
FERRAGEM
7,00 m
5,50 m
4,50 m
QUADRO A: ALTURA MÍNIMA DE ENTRADA DE CABOS AÉREOS
A saída da tubulação na fachada deve ser localizada de modo que o cabo telefônico não cruze
com fios de energia elétrica.
O cabo aéreo não deve atravessar terrenos de terceiros e ter altura suficiente para não ser
facilmente alcançado.
TRAJETO
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O trajeto da tubulação de entrada deve ser determinado desde a saída na fachada até a
caixa de distribuição geral.
A extremidade da tubulação de entrada deve ficar localizada na parte superior esquerda da
caixa de distribuição geral.
A saída da tubulação de entrada na fachada deve ficar 20 cm abaixo da ferragem de
sustentação do cabo telefônico.
DIMENSIONAMENTO
Para a tubulação de entrada aérea pela fachada deve ser dimensionado tubos com
diâmetro interno de 50 mm.
SUSTENTAÇÃO DO CABO TELEFÔNICO DE ENTRADA NA FACHADA
O cabo telefônico de entrada deve ser sustentado na fachada do edifício conforme
estabelecido abaixo
a) Fachada em alvenaria de tijolos: parafuso olhal e/ou armação de 1 estribo
(PRESBOW).
b) Fachada de concreto: por chumbador PARABOLT.
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