O ENFERMEIRO E A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Fernanda dos Anjos Oliveira1 Larissa Cristine Bambirra dos Reis Pedroni2 RESUMO: A Estratégia Saúde da Família é um modelo assistencial com foco em promoção à saúde e que desenvolve suas estratégias por meio de uma equipe multidisciplinar em prol da saúde integral das famílias. A saúde da mulher é uma das vertentes dessa estratégia e impacta consideravelmente na situação de saúde pública do país. No Brasil o câncer do colo uterino é a terceira neoplasia maligna entre o público feminino e que apresenta um crescente aumento no número de novos casos a cada ano. O presente artigo destaca a importância da Estratégia Saúde da Família (ESF) e do enfermeiro no monitoramento e controle da saúde das mulheres, a fim de garantir qualidade da assistência, educação em saúde e prevenção do câncer do colo uterino. A partir de uma revisão e análise das publicações do Ministério da Saúde acerca da atenção à saúde da mulher, foi possível constatar o importante papel desempenhado pelos profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família na luta contra o câncer do colo uterino. Destaca-se a atuação singular e diferenciada do profissional enfermeiro que possui a atribuição de desenvolver ações de educação em saúde e estreitar o vínculo entre a comunidade e a atenção básica. Palavras-chave: Câncer do colo uterino. Enfermeiro. Estratégia saúde da família. 1 INTRODUÇÃO A atenção básica precisa ser a porta de entrada de todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de um acolhimento singular e que considera a inserção sociocultural de cada sujeito, é possível fornecer uma assistência integral e que prioriza ações preventivas. Para sistematizar a integralidade das ações o Ministério da Saúde disponibiliza programas de atenção à saúde destinados aos diferentes públicos frequentadores de uma Unidade Básica de Saúde. A finalidade desses programas é nortear o atendimento do indivíduo e assegurar os princípios da universalidade, da acessibilidade do vínculo, da integralidade da ação, da responsabilização, da continuidade do trabalho e da humanização. Nesse contexto a saúde da mulher é uma das principais vertentes, uma vez que, a cada ano, aumenta o número de novos casos de câncer de mama e do colo uterino nesse público. É pertinente destacar que, o grupamento das neoplasias é o segundo mais importante causador de óbitos em mulheres entre 50 e 59 anos, estando representado por sete tipos de tumor: o câncer de mama, o câncer de pulmão e traqueia, o câncer de cólon e reto, o câncer de colo do útero, o câncer do estômago, o câncer do ovário e o câncer do encéfalo (SES-MG, 2010). Ao considerar o aumento do número de novos casos é possível perceber a importância de estudos sobre a prevenção e o rastreamento do câncer do colo uterino bem como o fundamental papel dos profissionais envolvidos nesse processo, em especial o enfermeiro pertencente a uma equipe de Estratégia de Saúde da Família. O enfermeiro é “peça chave” na atenção primária por ser capaz de refletir acerca dos problemas da população e de intervir procurando garantir equidade nas ações oferecidas (DINIZ, 2013). As intervenções em saúde focadas na prevenção e na educação em saúde permitem um trabalho mais efetivo e coerente às recomendações descritas nos protocolos, manuais e programas do Ministério da Saúde. Diante dessa questão, é possível perceber o importante papel que o enfermeiro da Atenção Primária à Saúde precisa desempenhar acerca dessa grave doença que tanto impacta os principais indicadores de saúde relacionados à mortalidade da população adulta feminina. As Unidades de Atenção Primária à Saúde são porta de entrada do usuário no sistema de saúde e o enfermeiro é um importante integrante da equipe multiprofissional da Estratégia Saúde da Família, pois tem o desafio de estimular o trabalho integrado e a responsabilidade pelas pessoas ali residentes (MELO, 2012). O público feminino que frequenta os serviços de atenção primária à saúde é distinto e complexo. São mulheres de diferentes idades e perfis sociais e por consequência disso, com demandas e expectativas diferentes. Todavia uma questão é comum à grande maioria: a indicação para a realização do exame Papanicolau e a demanda por orientações de medidas de proteção à saúde. Sendo assim, o objetivo desse artigo é ressaltar a importância da Estratégia Saúde da Família (ESF) e do enfermeiro no monitoramento e controle da saúde das mulheres, a fim de garantir qualidade da assistência, educação em saúde e prevenção do câncer do colo uterino. 2 METODOLOGIA A revisão de literatura foi a metodologia selecionada para embasar o tema desse artigo e alcançar o objetivo proposto. A pesquisa priorizou as publicações elaboradas pelo Ministério da Saúde, a partir dos descritores, “saúde da mulher”, “câncer do colo uterino” e “estratégia saúde da família”. Foram pesquisados e revisados protocolos e manuais com foco em saúde da mulher e posteriormente houve uma seleção, análise e discussão dos conteúdos que abordassem o controle e rastreamento do câncer do colo uterino bem como a atuação 60 | PÓS EM REVISTA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 2015/1 - NÚMERO 10 - ISSN 2176 7785 da Estratégia Saúde da Família e dos Enfermeiros diante dessa questão. Essa sistematização de estudo é proposta por Gil (1991): leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa; onde serão levantados os dados e conceitos mais relevantes a respeito do tema a fim de confirmar ou refutar a hipótese levantada. O trabalho realizado a partir da pesquisa exploratória permite uma discussão acerca do objetivo proposto por este artigo e, especificamente, ressalta a importância e utilidade das diversas publicações do Ministério da Saúde. 3 SAÚDE DA MULHER E CÂNCER DO COLO UTERINO Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as mulheres representam 51,03% da população brasileira (IBGE 2010). No Brasil, para o ano de 2012, são estimados 52.680 casos novos de câncer de mama feminino e 17.540 casos novos de câncer do colo do útero (INCA, 2012). Na análise regional no Brasil, o câncer do colo do útero destaca-se como o primeiro mais incidente na Região Norte, com 24 casos por 100 mil mulheres. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste ocupa a segunda posição, com taxas de 28/100 mil e 18/100 mil, respectivamente, é o terceiro mais incidente na Região Sudeste (15/100 mil) e o quarto mais incidente na Região Sul (14/100 mil) (INCA, 2012). Quanto à mortalidade, é também a Região Norte que apresenta os maiores valores do País, com taxa padronizada por idade, pela população mundial, de 10,1 mortes por 100 mil mulheres, em 2009. Em seguida estão, nesse mesmo ano, as regiões Nordeste e Centro-Oeste (5,9/100 mil mulheres), Sul (4,2/100 mil mulheres) e Sudeste (3,6 /100 mil mulheres) (INCA, 2012). O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão precursora, curável na quase totalidade dos casos. Trata-se de anormalidades epiteliais conhecidas como neoplasias intraepiteliais cervicais de graus II e III (NIC II/III). Apesar de muitas dessas lesões poderem regredir espontaneamente, sua probabilidade de progressão é maior, justificando seu tratamento. As mulheres que desenvolvem infecção persistente por HPV do tipo 16 têm cerca de 5% de risco de desenvolverem NIC III ou lesão mais grave em três anos e 20% de risco em dez anos (BRASIL, 2006). Nesse contexto o governo federal lançou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), 2011-2022 que abrange quatro principais doenças: doenças do aparelho circulatório, respiratórias crônicas, diabetes e câncer. Em relação à saúde da mulher, as metas nacionais propostas são: aumentar a cobertura de mamografia entre mulheres de 50 e 69 anos; ampliar a cobertura de exame citopatológico em mulheres de 25 a 64 anos; tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer. Já as ações para o enfrentamento são: aperfeiçoar o rastreamento dos canceres do colo uterino e da mama e universalizar os exames à todas as mulheres (DCNT, 2011). Dessa forma a atenção à saúde da mulher vem ganhando importantes avanços em todas as faixas etárias do ciclo de vida do gênero feminino e, para assegurar a integralidade das ações, o serviço de saúde precisa receber e buscar esse público de forma humanizada e sem juízo de valores. É fundamental que a especificidade de cada indivíduo seja valorizada e que o profissional envolvido nessa escuta adote medidas proativas que fortaleçam o vínculo entre o serviço e a usuária e estimulam a adesão da mulher desde a prevenção até o tratamento. Humanizar e qualificar a atenção em saúde é aprender a compartilhar saberes e reconhecer direitos. A atenção humanizada e de boa qualidade implica no estabelecimento de relações entre sujeitos, seres semelhantes, ainda que possam apresentar-se muito distintos conforme suas condições sociais, raciais, étnicas, culturais e de gênero (BRASIL 2011a). É perceptível a preocupação do Ministério da Saúde com o público feminino. Periodicamente são lançados novos guias, manuais e protocolos de orientação para garantir um efetivo atendimento em prol da prevenção em saúde e qualidade de vida das mulheres. Ao considerar que as históricas desigualdades de poder entre homens e mulheres implicam forte impacto nas condições de saúde destas últimas, as questões de gênero, as quais se referem ao conjunto de relações, atributos, papéis, crenças e atitudes que definem o que significa ser homem ou ser mulher as expõem a padrões distintos de sofrimento, adoecimento e morte. Partindo-se desse pressuposto, é imprescindível a incorporação da perspectiva de gênero na análise do perfil epidemiológico e no planejamento de ações de saúde, que tenham como objetivo promover a melhoria das condições de vida, a igualdade e os direitos de cidadania da mulher (BRASIL, 2013). 4 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem a proposta de reorientar o modelo de assistência na atenção primária à saúde e, por consequência garantir conformidade aos princípios do Sistema Único de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde a ESF visa a reorganização da atenção básica no pais, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade (BRASIL, 2012a). A existência de equipes multiprofissionais (enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem, médicos, dentistas, auxiliares e técnicos de consultório dentário, agentes comunitários de saúde) tem o objetivo de alcançar todas as possíveis demandas advindas das famílias cadastradas. Cada integrante da equipe desempenha um papel essencial e indispensável ao bom funcionamento da estratégia proposta. Nesta dimensão do cuidado, os profissionais de saúde, precisam ser dotados de atitudes proativas estimulando a adesão pela mulher desde as ações preventivas até o tratamento da doença. Devem aproveitar as oportunidades da presença da mulher nas unidades básicas de saúde em todos os atendimentos, inclusive enquanto a equipe de saúde dialoga sobre outras intervenções, potencializando dessa forma o seu papel de agente mobilizador (BRASIL, 2013). Segundo o Manual de rotinas e procedimentos para registros de câncer de base populacional, a presença da ESF está relacionada com o maior acesso dos usuários aos serviços de saúde, com padrões de boa qualidade técnica do cuidado, com a melhoria da saúde materno-infantil e redução da mortalidade em crianças e adultos (BRASIL, 2012). Seria prático e bem resolutivo se todas as mulheres procurassem espontaneamente o serviço de saúde para a realização do exame Papanicolau, entretanto ainda existem mulheres que dependem, por motivos individuais e muitas vezes sociais, de uma efetiva busca ativa da equipe de saúde da família para garantir a prevenção em saúde. Mas não basta introduzir a oferta dos exames preventivos na rede básica. É preciso mobilizar as mulheres mais vulneráveis a comparecem aos postos de saúde e utilizar os sistemas de referência para os casos passíveis de encaminhamento. No Brasil, observa-se que o maior número de mulheres que realizam o exame Papanicolau está abaixo de 35 anos de idade, enquanto o risco para a doença aumenta a partir dessa idade (BRASIL 2011a). PÓS EM REVISTA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 2015/1 - NÚMERO 10 - ISSN 2176 7785 | 61 A situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico. (BRASIL, 2011a). O cadastramento das famílias é um importante instrumento da ESF que favorece busca efetiva das mulheres que apresentam alguma dificuldade para procurar espontaneamente os serviços de atenção primária à saúde. Uma vez que o agente comunitário de saúde (ACS) identifica e cadastra toda a população da área de abrangência do serviço, é possível acompanhar quantas e quais mulheres realizam o exame Papanicolau conforme o preconizado e quantas recebem orientações sobre medidas preventivas relacionadas ao câncer do colo uterino. De acordo com o Ministério da Saúde, a partir desse cadastro, é possível identificar todas as mulheres da faixa etária prioritária, bem como identificar aquelas que têm risco aumentado para a doença. Ao realizar o cruzamento entre as mulheres que deveriam realizar o exame e as que o realizaram, é possível definir a cobertura e, a partir daí, pensar em ações para ampliar o acesso ao exame. Avaliar a cobertura é tarefa fundamental das equipes, bem como a avaliação dos resultados dos exames, em especial os que apresentarem resultados insatisfatórios no caso do colo do útero (BRASIL, 2013). O enfermeiro pertencente a uma equipe da Estratégia Saúde da Família precisa, além de executar suas tarefas internas tais como realização de consultas, grupos operativos, visitas domiciliares, entre outros, acompanhar as informações da população da sua área de abrangência e agir preventivamente. As ações educativas precisam estar presentes na rotina de trabalho das equipes, em momentos coletivos e individuais, em diferentes ambientes parceiros tais como escolas, igrejas, associações de bairros, entre outros. A ESF incorporou como uma de suas diretrizes a definição de porta de entrada preferencial para o sistema de saúde, aliada ao desenvolvimento de ações de promoção de saúde, prevenção de agravos, formação de equipe multiprofissional, maior participação social e intersetorialidade (BRASIL, 2006). A ESF deve pautar suas ações em cinco princípios: a) caráter substitutivo das práticas convencionais de assistência à saúde; b) atuação territorial; c) desenvolvimento de atividades em função do planejamento local, focadas na família e comunidade; d) busca de integração com instituições e organizações sociais para o estabelecimento de parcerias; e) ser um espaço de construção de cidadania (BRASIL, 2006). A prevenção do câncer ginecológico, assim como o diagnóstico precoce e o tratamento, requer a implantação articulada de medidas como sensibilização e mobilização da população feminina; investimento tecnológico e em recursos humanos, organização da rede, disponibilidade dos tratamentos e melhoria dos sistemas de informação (BRASIL, 2011a). A prática de ações extramuros, exercida principalmente pelo enfermeiro e toda equipe de enfermagem, favorece a disseminação de informações acerca da prevenção do câncer do colo uterino e dos sinais de alerta, além da importância da realização dos exames e sua periodicidade. Para tanto é fundamental que, a partir do cadastramento de todos os usuários da sua área de abrangência, a equipe conheça sua população e planeje ações de educação em saúde sistematicamente. Estratégias como reuniões periódicas com os agentes comunitários de saúde, elaboração de um diagnóstico situacional, acompanhamento dos indicadores de saúde, realização de mutirões em horários alternativos, abordagem das usuárias que comparecem es- pontaneamente ao serviço de saúde, contribuem para o melhor rastreamento de possíveis mulheres portadoras de células precursoras do câncer do colo uterino (BRASIL, 2013). A cada ano a Estratégia Saúde da Família enfrenta novos desafios, entretanto concomitantemente, esse modelo assistencial ganha forças e melhorias que garantem maior acessibilidade e qualidade de vida aos usuários do serviço. A prestação de serviços terá uma evolução positiva e constante se todos os profissionais envolvidos compreenderem o importante papel que desempenham à frente dos serviços de atenção primária à saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Saúde da Mulher é uma importante vertente do Ministério da Saúde e, para que a assistência seja efetiva, é primordial priorizar ações preventivas que interfiram no número de novos casos de câncer do colo uterino e na resolutividade e recuperação das mulheres que precisarão de atendimento nas atenções secundária e terciária. Investir em prevenção significa menos adoecimento, menos complicações e mais pessoas dispostas a serem corresponsáveis pelo combate às doenças crônicas não transmissíveis. É preciso, prioritariamente, estreitar o vínculo entre a comunidade e a atenção primária à saúde a fim de garantir a equidade e a humanização da assistência. Cada profissional envolvido no processo precisa assumir a responsabilidade que lhe compete e intervir em benefício da saúde e controle de agravos, sistematicamente. A realização de uma revisão bibliográfica, fundamentada nas publicações do Ministério da Saúde, favoreceu o entendimento sobre a importância da equipe de Saúde da Família diante do enfrentamento dos problemas de saúde da população, em especial o combate ao câncer de colo do útero. Destaca-se a atuação do enfermeiro em um serviço de atenção primária à saúde que, além da realização de técnicas e procedimentos privativos, tem o singular e efetivo papel de promover educação em saúde, estimular toda a equipe a atuar preventivamente e envolver toda a comunidade na luta pela qualidade de vida. Os manuais e protocolos elaborados pelo Ministério da Saúde são uma ferramenta ímpar e gratuita de auxilio aos profissionais, pois descrevem detalhadamente as atribuições de todas as profissões inseridas na atenção primária à saúde. Tais documentos são atualizados periodicamente e alinham as condutas e garantem a uniformidade das ações de saúde em todo o país. É notório o destaque que os enfermeiros recebem nesses documentos e a valorização das estratégias educativas desempenhadas por esses profissionais. Diante de todas essas percepções e análises é possível constatar a atuação da Estratégia Saúde da Família em prol da coletividade, humanização e integralidade da assistência para que os resultados alcançados sejam positivos e, consequentemente, não haja impacto negativo na qualidade de vida da população, em especial na saúde da mulher. Todas essas questões são destacadas, priorizadas e descritas nas diferentes publicações do Ministério da Saúde. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Viva Mulher. Câncer do colo uterino: informações técnico-gerenciais e ações desenvolvidas. Rio de Janeiro, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos canceres do colo do útero e da mama. Brasília, 2013. BRASIL. 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Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro, 2011b. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Estatísticas do câncer: vigilância do câncer e de fatores de risco. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/vigilancia>. Acesso em: 13 mar. 2015. MELO, M.C.S.C., VILELA, F., SALIMENA, A.M.O., SOUZA, I.E.O. O enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero: o cotidiano na atenção primária. Revista brasileira de cancerologia 2012; 58(3): 389-398. SÃO PAULO. Educação em Saúde: planejando as ações educativas (teoria e prática). Manual para operacionalização das ações educativas no sus.: 1997. 115p. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS (SES-MG). Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde. Superintendência de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador. Análise de situação de saúde de Minas Gerais-2010. Minas Gerais, 2010. NOTAS DE FIM 1 Bacharel em Enfermagem. Especialista em Gestão Estratégica de Projetos. Experiência em ministrar cursos e palestras e em planejar e executar projetos com foco em educação em saúde. Atuação na área hospitalar e na Estratégia Saúde da Família. Atua como enfermeira do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Newton Paiva responsável pelo acompanhamento e orientação de estágios curriculares, bem como orientação de projetos com foco em educação em saúde. E-mail: [email protected] 2 Bacharel em Enfermagem. Atuação na área hospitalar. Referência Técnica em Agravos à Saúde na Gerência de Epidemiologia e Informação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Atua como enfermeira do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Newton Paiva responsável pelo acompanhamento e orientação de estágios curriculares, bem como orientação de projetos com foco em educação em saúde. E-mail: [email protected] PÓS EM REVISTA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 2015/1 - NÚMERO 10 - ISSN 2176 7785 | 63