comparando variedades do espanhol - Faculdade de Letras

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A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL: COMPARANDO
VARIEDADES DO ESPANHOL
SILVA, Humberto Soares da (UFRJ)
O objetivo deste trabalho é investigar a representação do sujeito pronominal de
referência definida, comparativamente, em três variedades do espanhol: as falas cultas
de Madri, Buenos Aires e San Juan (Porto Rico). A pesquisa se baseia numa associação
entre a Teoria da Variação e Mudança (WEINHEICH, LABOV & HERZOG 1968) e o
quadro teórico de Princípios e Parâmetros da Gramática Gerativa (CHOMSKY, 1981).
Parte-se de pesquisas sobre o português europeu (PE) e o português brasileiro (PB) que
seguem a mesma metodologia e baseiam-se nos mesmos pressupostos teóricos.
Licenciamento e identificação do sujeito nulo
Chomsky (1981) afirma que a referência de um pronome não expresso só poderia
ser recuperada pelo morfema número-pessoal ligado ao verbo. Portanto, uma língua só
teria sujeitos nulos se tivesse uma morfologia verbal “rica” (CHOMSKY 1981, p. 241).
A morfologia do espanhol europeu (EE), que apresenta seis formas distintas para as seis
pessoas gramaticais, como se pode ver na Tabela 1, exemplifica essa riqueza.
Português europeu (Duarte 1995)
Português brasileiro
falo
eu falo
você fala
tu/você fala
ele fala
ele fala
nós falamos
nós falamos/a gente fala
vocês falam
vocês fala(m)
eles falam
eles fala(m)
Espanhol europeu
Espanhol argentino Espanhol porto-riquenho (Cameron 1994)
yo hablo
yo hablo
yo hablo
tú hablas
vos hablás
tú habla(s)
él habla
él habla
él habla
nosotros hablamos
nosotros hablamos
nosotros hablamos
vosotros habláis
ustedes hablan
ustedes habla(n)
ellos hablan
ellos hablan
ellos habla(n)
Tabela 1 – Paradigmas flexionais de variedades do português e do espanhol
Huang (1984) mostrou que línguas cujo verbo não apresenta nenhuma marca
número-pessoal também têm sujeitos nulos. Então, Jaeggli & Sapir (1989) levantaram a
hipótese de que sujeitos nulos seriam licenciados por um paradigma “uniforme”, que
apresente distinção morfológica ou em todas as seis pessoas ou em nenhuma delas.
Roberts (1993) acrescenta que, além de uma morfologia uniforme, um
paradigma verbal também licencia e identifica sujeitos nulos se for “funcionalmente
rico”. Um paradigma flexional mantém a riqueza funcional se tiver, no máximo, uma
desinência < > e um sincretismo: uma mesma forma para apenas duas pessoas
gramaticais. O paradigma do espanhol argentino (EA), apresentado na Tabela 1, é um
exemplo da riqueza funcional apontada por Roberts.
Sujeito nulo no português
1
O comportamento do PE em relação ao Parâmetro do Sujeito Nulo
O paradigma flexional do PE tem dois sincretismos, como foi mostrado na Tabela
1. Pelas considerações de Roberts (1993), esse paradigma não exibiria riqueza funcional
e, por isso, não deveria licenciar sujeitos nulos. Resultados de Duarte (1995), porém,
mostram que o PE se comporta como uma língua de sujeito nulo, exibindo preferência
pelo apagamento do pronome em todas as pessoas gramaticais:
Representação do
sujeito
NULO
Pessoa gramatical e
Ocorrências
número
PLENO
%
Ocorrências
TOTAL
%
Ocorrências
%
Primeira do singular
248
59%
173
41%
421
100%
Primeira do plural
86
61%
54
39%
140
100%
Segunda do singular
82
75%
28
25%
110
100%
Segunda do plural
19
68%
9
32%
28
100%
Terceira do singular
205
72%
80
28%
285
100%
Terceira do plural
98
74%
34
26%
132
100%
TOTAL GERAL
738
66%
378
34%
1116
100%
Tabela 2 – Expressão do sujeito pronominal segundo a pessoa e o número no PE
Duarte (1995) conclui, com seu estudo, que a riqueza funcional proposta por
Roberts (1993) ainda se mantém em paradigmas com até dois sincretismos. Assim, uma
língua não tem riqueza funcional (e não licencia nem identifica sujeitos nulos) caso
ultrapasse o limite de dois sincretismos ou caso haja alguma forma que sirva para mais
de duas pessoas gramaticais. Essa é a posição aceita neste trabalho, e uma comparação
com um estudo anterior sobre o PB (DUARTE 1993) ajuda a confirmar tal visão.
A mudança paramétrica em curso no PB
A mudança em progresso no PB, que está passando a se comportar, cada vez mais,
como um língua de sujeito pleno, pode ser observada no Gráfico 1, elaborado para um
trabalho de Duarte (1993) com dados de peças de teatro. Em 1845, 80% dos sujeitos não
eram expressos; em 1992, os dados revelam que havia apenas 28% de sujeitos não
expressos. A redução nas taxas de sujeitos nulos do gráfico, porém, não é uma
constante: são estatisticamente significativas apenas as reduções de 75% a 54% (entre
1918 e 1937) e de 50% a 33% (entre 1955 e 1975).
80%
77%
75%
54%
50%
33%
1845
1882
1918
1937
1955
1975
28%
1992
Gráfico 1 – Sujeito nulo através de sete períodos
A primeira grande redução na taxa de sujeitos nulos corresponde à mesma época
2
em que, nas peças analisadas, os pronomes tu e vós são abandonados e substituídos por
você e vocês. Com o uso generalizado desses pronomes, o paradigma, que tinha uma
riqueza formal, passou a ter dois sincretismos. Essa situação, segundo Duarte (1995),
ainda mantém uma riqueza funcional capaz de licenciar e identificar sujeitos nulos, o
que explica as taxas ainda altas de apagamento do sujeito até 1955.
O último quartel do século XX, representado pelas duas últimas barras do Gráfico
1, corresponde à época em que o pronome a gente passa a concorrer com nós (LOPES
2003). O surgimento desse novo pronome fez o paradigma flexional do PB ultrapassar o
limite de sincretismos estabelecido por Duarte (1995), como se pode ver na Tabela 1
(que também ilustra a variação na realização da desinência <-m>), e perder a riqueza
funcional. Sendo assim, tal variedade do português perdeu a capacidade de licenciar e
identificar sujeitos nulos e se aproximou das línguas de sujeito pleno.
Metodologia de análise do espanhol e hipóteses
Os dados foram coletados no Macrocorpus de la norma lingüística culta de las
principales ciudades del mundo hispánico (PADILLA, Samper, CABRERA, Hernández
& DÉNIZ, Troya 1995), de 12 entrevistas de cada uma das cidades analisadas (Madri,
Buenos Aires e San Juan) – para que a escassez de dados não comprometesse a análise
da segunda pessoa e das sentenças interrogativas, foi incluída a fala dos entrevistadores.
As ocorrências foram codificadas segundo variáveis lingüísticas e sociais e submetidas
ao pacote de programas VARBRUL, para a obtenção de freqüências e pesos relativos.
Nesta seção, serão apresentados os três grupos de fatores mais relevantes.
As condições de referência
A condição de referência é o grau de acessibilidade ao antecedente do pronome
em análise. O antecedente pronominal é a última ocorrência de um elemento que o
pronome em análise retoma. Os pronomes analisados (em negrito, nos exemplos) foram
codificados de acordo com cinco padrões sentenciaisi, como se vê na lista a seguir:
Padrão A: o pronome em análise está numa oração encaixada e seu antecedente, com a
mesma função de sujeito, na oração matriz correspondente
(1) (cv)i No puedo juzgarla [porque en realidad (cv)i no conozco]. (BA-01)
Padrão B: o antecedente está na oração imediatamente anterior à do pronome em
análise, mas são orações de períodos diferentes, e ambos têm a função de sujeito
(2) Eso actualmente no lo puedo, (cv)i no lo puedo señalar. (cv)i Creo que depende de
muchísimos factores. (MA-01)
Padrão C: o antecedente está na oração imediatamente anterior à do pronome sujeito
em análise (no mesmo período ou não), mas tem função sintática diferente de sujeito
(3) A mí mei tiemblan las piernas cada vez que (cv)i veo sangre. (MA-04)
Padrão D: o pronome em análise e seu antecedente têm a mesma função, de sujeito,
mas há uma ou mais orações intervenientes entre eles (em itálico, no exemplo)
(4) (cv)i Estudio tercero actualmente de ingeniero técnico de obras Públicas, como se
ha venido llamando, pero actualmente no sabemos cómo... cómo lo llamamos.
(cv)i Termino este año. (MA-01)
Padrão E: o antecedente tem função sintática diferente da do pronome em análise (ou
seja: diferente de sujeito) e há uma ou mais orações entre eles (em sublinhado, no
3
exemplo)
(5) Pero es como uma materia optativa, pero que a nosotros nosi sirve mucho porque
es la práctica real de la profesión en un centro de cómputos. Nosotrosi estamos
como un empleado que trabaja ocho horas... cuatro horas por día, ¿no? (BA-04)
Barbosa, Duarte & Kato (2001, 2005), em estudos sobre o PE e o PB, verificaram
que os primeiros padrões sentenciais favorecem o sujeito nulo, enquanto os últimos
favorecem o preenchimento do pronome. Isso indica que as condições de referência
devem ter uma atuação geral em relação à realização do sujeito, independentemente da
língua. Dessa forma, espera-se que as variedades do espanhol apresentem todas um
resultado gradual, sendo o padrão A o mais favorecedor.
A pessoa gramatical
A primeira pessoa do singular apresenta as maiores taxas de sujeitos plenos no
italiano (DURANTI & OCHS 1979), que é considerada um língua de sujeito nulo.
Segundo Fernández Soriano (1999), os pronomes de segunda pessoa indireta usted e
ustedes servem para marcar a atitude de respeito do falante, por isso tem altas
freqüências de preenchimento no espanhol. Espera-se, então, que no EE e no EA, que
exibem paradigmas formalmente e funcionalmente ricos, respectivamente, licenciando o
sujeito nulo (ver Tabela 1), a primeira pessoa do singular e a segunda indireta sejam as
mais desfavorecedoras do sujeito nulo; no espanhol porto-riquenho (EP), que não exibe
um paradigma rico (conforme a Tabela 1), esse comportamento não é esperado.
O tipo de desinência número-pessoal
O levantamento de todas as desinências número-pessoais das amostras analisadas
permitiu o agrupamento delas em três grupos: as desinências que são exclusivas para
apenas uma pessoa gramatical, as que se associam a duas pessoas gramaticais e o
morfema < >, que pode associar-se às três pessoas do singular. Segundo Fernández
Soriano (1999) e Luján (1999), a ambigüidade é uma das causas da expressão fonética
do sujeito. O controle deste grupo de fatores permite testar a influência da ambigüidade
flexional, presente nas desinências não exclusivas.
Resultados
A Tabela 3 mostra as freqüências e pesos relativos para cada padrão sentencial
(nas análises do EA e do EP, esse grupo de fatores foi o mais relevante; na rodada para
o EE, o VARBRUL selecionou o grupo como o segundo mais relevante). Os resultados
para as condições de referência mostraram o que se esperava encontrar: resultados
graduais de freqüências e pesos, com o padrão sentencial A favorecendo o sujeito nulo e
o E desfavorecendo-o. A semelhança com os resultados encontrados para o PE e o PB
sugerem que as condições de referência podem ter uma atuação universal nas línguas.
4
EE
EA
EP
Oco./tot. %
PR Oco./tot. %
PR Oco./tot. %
PR
A
142/162 88% 0,71 153/186 82% 0,67 108/124 87% 0,85
B
290/342 85% 0,63 298/373 80% 0,65 135/199 68% 0,59
C
94/119 79% 0,51 80/114 70% 0,50
54/90
60% 0,52
D
321/464 69% 0,39 242/437 55% 0,35 159/340 47% 0,34
E
90/151 60% 0,30 61/111 55% 0,32 47/103 46% 0,34
TOTAL 937/1238 76%
834/1221 68%
503/856 59%
(segundo selecionado) (primeiro selecionado) (primeiro selecionado)
Tabela 3 – Sujeito nulo de acordo com as condições de referência no espanhol
Os resultados para a pessoa gramatical (o grupo de fatores mais relevante na
análise de Madri) no EE também confirmam as hipóteses: a seção da direita da Tabela 4
mostra que a primeira pessoa do singular e as segundas indiretas são as que favorecem o
sujeito pleno. O tipo de desinência não foi considerado relevante. O cruzamento dos
dois grupos de fatores confirma isso: observando, na região central da tabela,
horizontalmente, apenas as linhas correspondentes às pessoas gramaticais que se
associam a mais de um tipo de desinência, percebe-se que a diferença entre os
percentuais das desinências exclusivas e os das ambíguas não chega a ser relevante.
DESINÊNCIAS ESCLUSIVAS DUAS < >
TOTAL
Oco./total %
PESSOA
1ª do singular
66%
58% 336/517 65%
–
1ª do plural
89%
90/101
89%
–
–
2ª direta singular
78%
113/144 78%
–
–
2ª indir. singular
67% 69%
80/116
69%
–
2ª indireta plural
67%
6/9
67%
–
–
3ª do singular
92% 87% 213/242 88%
–
3ª do plural
91%
99/109
91%
–
–
TOTAL
72%
89% 77% 937/1238 76%
Tabela 4 – Pessoa gramatical x tipo de desinência em Madri (EE)
PR
0,38
0,75
0,41
0,23
0,19
0,71
0,76
A pessoa gramatical, na análise do EA, é o segundo grupo de fatores mais
relevante. Observa-se que os menores pesos relativos são das segundas pessoas
indiretas, o que está de acordo com o que diz Fernández Soriano (1999) sobre o
espanhol. A primeira pessoa do singular, porém, não favorece nem desfavorece o sujeito
nulo, mostrando que a afirmação de Duranti & Ochs (1979) não se aplica no EA.
5
DESINÊNCIAS ESCLUSIVAS DUAS
TOTAL
< >
PESSOA
Oco./total %
PR
1ª do singular
64%
56%
330/527 63% 0,46
–
1ª do plural
62%
40/65
62% 0,40
–
–
2ª direta singular
78%
78/100
78% 0,44
–
–
2ª indir. singular
71%
57%
101/168 60% 0,35
–
2ª indireta plural
63%
12/19
63% 0,26
–
–
3ª do singular
88%
79%
208/258 81% 0,69
–
3ª do plural
77%
65/84
77% 0,63
–
–
Oco./total
393/594
153/196 288/431 834/1221 68%
%
72%
78%
67%
PR
0,56
0,54
0,40
Tabela 5 – Pessoa gramatical x tipo de desinência em Buenos Aires (EA)
O grupo de fatores tipo de desinência foi selecionado pelo VARBRUL em oitavo
lugar na análise do EA. Vê-se, na última linha da Tabela 5, que as desinências com
conteúdo fonético favorecem o sujeito pronominal nulo. O morfema < > desfavoreceo: a falta de conteúdo fonético na desinência verbal faz com que o pronome sujeito
tenha mais probabilidade de ser preenchido nessa comunidade.
O segundo grupo de fatores mais relevante na análise do EP é o tipo de
desinência. Os pesos relativos na parte de baixo da Tabela 6 mostram que as
desinências exclusivas favorecem o sujeito nulo. O morfema < > desfavorece-o.
DESINÊNCIAS ESCLUSIVAS DUAS
TOTAL
< >
PESSOA
Oco./total %
1ª do singular
63%
43%
242/415 58%
–
1ª do plural
60%
39/65
60%
–
–
2ª direta singular
45%
14/31
45%
–
–
2ª indir. singular
100%
55%
17/30
57%
–
2ª indireta plural
59%
10/17
59%
–
–
3ª do singular
29%
60%
77/140
55%
–
3ª do plural
66%
104/158 66%
–
–
Oco./total
255/419
122/200 126/237 503/856 59%
%
61%
61%
53%
PR
0,67
0,26
0,41
Tabela 6 – Pessoa gramatical x tipo de desinência em San Juan (EP)
PR
0,41
0,49
0,22
0,31
0,52
0,50
0,79
Os resultados para a pessoa gramatical, que foi o sexto grupo de fatores em ordem
de relevância no EP, mostram a segunda pessoa direta do singular como favorecedora
do sujeito nulo e a terceira do plural como desfavorecedora. O cruzamento entre os dois
grupos de fatores mostra três contextos em que o sujeito pleno é preferido. Isso
evidencia que o EP não se comporta como uma língua de sujeito nulo prototípica.
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7
i
Quatro padrões sentenciais foram propostos por Barbosa, Duarte & Kato (2001). Para ter uma análise
mais detalhada, para este trabalho o último padrão das autoras foi separado em dois. Trata-se dos padrões
D e E, da lista.
8
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